APRESENTAÇÕES EM PÔSTER - Faculdade Unianchieta · VI Simpósio Regional de Enfermagem de...

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VI Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí APRESENTAÇÕES EM PÔSTER

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VI Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí

APRESENTAÇÕES EM PÔSTER

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ID 1 AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE ENSINO D A RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR PARA ESTUDANTES DO ENS INO MÉDIO Introdução: A parada cardiorrespiratória (PCR) é um problema mundial de saúde pública. No Brasil, estima-se que ocorram aproximadamente 200.000 PCRs ao ano e metade dos casos acontecem fora do ambiente hospitalar. Leigos com treinamento em Ressuscitação Cardio Pulmonar (RCP) podem realizar o primeiro atendimento ás vítimas de PCRs, aumentando a possibilidade de sobrevida. Os alunos do ensino médio podem ser uma população interessante para o treinamento de RCP, uma vez que os mesmos estão em um momento de consolidação de aprendizagem de diversos tipos de conhecimentos. Objetivo: Avaliar a efetividade de um programa de treinamento sobre Ressuscitação Cardio Pulmonar para alunos do médio. Método: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva, longitudinal. Foi desenvolvida em uma escola privada da cidade de Jundiaí, SP, com 16 alunos do ensino médio. O programa de treinamento seguiu as recomendações para o ensino da RCP a leigos publicada na Diretrizes da American Heart Association. O treinamento foi realizado na sala de aula, teve início com uma aula teórica com conceitos básicos sobre a PCR e a RCP. Esta atividade durou 25 minutos. Em seguida, foi realizada a simulação do atendimento à vítima de RCP. Na sequência, cada aluno fez a mesma simulação no manequim, sob supervisão da pesquisadora que ajudou os alunos e corrigiu as técnicas incorretas, encorajando-os a superar as dificuldades e alcançar os objetivos do treinamento. Esta etapa prática teve duração de uma hora. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de questionário, adaptado de estudo anterior publicado por Ribeiro et al., que autorizou a utilização do instrumento de pesquisa. O questionário foi aplicado antes e ao final do treinamento. Resultados: Em relação ao conhecimento dos alunos sobre a RCP, observa-se uma melhora em 15 itens dos 17. Os dados demonstram uma efetividade satisfatória na realização do treinamento de RCP aos alunos do ensino médio. Conclusão: O programa de treinamento sobre Ressuscitação Cardio Pulmonar para alunos do médio mostrou-se efetivo. Considerando a importância do tema, sugere-se a realização de novos estudos na área, a fim de estruturar uma possível incorporação do ensino de práticas relacionadas ao suporte básico de vida como matéria na grade curricular do ensino médio das escolas. Descritores: Ressuscitação Cardiopulmonar, promoção da saúde, doenças cardiovasculares, educação em enfermagem Autores: Silvia Maria Ribeiro Oyama, Cristiano José Mendes Filho, Maria Manoela Duarte Rodrigues, Laís Araújo Fernandes de Souza. Instituição de Fomento: CNPq/PIBIC.

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ID 2 PRECONCEITOS E ESTIGMAS EM SAÚDE MENTAL: VISÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM – RELATO DE EXPERIÊNCIA Introdução: O novo contexto da assistência mental baseado na reforma psiquiátrica, fechamento dos hospitais psiquiátricos e atendimento, tendo em vista a inclusão do usuário em sua família e na sociedade nos instigam a compreensão de como foram construídas as representações que se tem atualmente sobre o doente mental, como funcionam as atuais políticas públicas e de que maneira as faculdades tem incentivado a formação nessa especialidade. Método: Este relato de experiência tem como objetivo a modificação da concepção do aluno de Enfermagem em relação ao que se conhecia sobre a assistência em saúde mental antes de realizar o estágio curricular supervisionado nesta especialidade. O estágio é realizado em um Centro de Atenção Psicossocial 3 (CAPS 3) durante 10 dias onde os alunos do último ano da graduação de Enfermagem do Centro Universitário Padre Anchieta tem a oportunidade de acompanhar o cotidiano do serviço, incluindo oficinas terapêuticas, consultas de enfermagem, entre outras atividades do serviço e , através do suporte teórico metodológico construir um parecer crítico sobre o papel do enfermeiro em Saúde Mental no contexto da Saúde Pública e do Sistema Único de Saúde (SUS). Os Centros de Atenção Psicossocial têm sido um instrumento de reabilitação psicossocial para os usuários e um lugar de formação para estudantes. Resultados: Foram evidenciadas reflexões que a vivência de estágio proporciou constatando que havia uma expectativa no que tange ao processo de desinstitucionalização e as novas ferramentas de trabalho preconizadas pela Lei da Reforma Psiquiátrica e a posterior admiração das limitações e potencialidades do serviço como parte de um dispositivo importante na rede de atenção psicossocial. Conclusão: A experiência do estágio nos traz a reflexão sobre a situação atual do processo de reestruturação na Saúde Mental preconizada na atual legislação, a adequação das competências e habilidades do enfermeiro pós reforma psiquiátrica e a estigmatização da doença mental que gera o segregamento desses usuários perante a sociedade. Descritores: Serviços de Saúde Mental; Centro de Atenção Psicossocial; Ensino; Enfermagem Autores: Claudia Regina Ferreira, Lydiane Aline Pereira De Oliveira

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ID 3 ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE ESTRESSE ENTRE ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM. Introdução: No decorrer do nosso dia e durante a nossa vida, somos submetidos a perigos concretos e próprios da luta pela vida, levando o indivíduo a identificar uma ocorrência como algo desafiador ou não e que lhe exija uma nova adaptação. A enfermagem é uma das profissões estressantes que requer grande dedicação e empenho desde a formação acadêmica até o início da jornada de trabalho, no decorrer deste processo a insegurança e ansiedade podem desencadear agravos do estresse. A identificação e reconhecimento do estresse em acadêmicos de enfermagem para que haja o desenvolvimento frente aos estágios da grade curricular e garantindo melhor qualidade de vida para os futuros profissionais da saúde. Objetivo: Analisar a prevalência de estresse em acadêmicos de enfermagem de uma instituição privada. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, longitudinal. Foi realizada com 107 acadêmicos de enfermagem de uma faculdade privada, localizada no interior de São Paulo. A coleta de dados foi realizada em agosto de 2016, após aprovação do Comitê de Ética. Foi utilizado o instrumento modelo teórico de Lazarus e Folkman. Resultados: Observou-se no domínio 1, referente a realização das atividades práticas, predomínio do nível baixo 50(46,7%), seguido de nível médio 27(25,2%), nível alto 7(6,5%) e nível muito alto 23(21,4%). Esse dado é favorável, pois mesmo a formação da enfermagem prevendo atividades práticas que exigem habilidades e competências específicas dos alunos, esse cenário não estressa a grande maioria dos alunos. Trabalhar a prática em ambiente agradável, sem causar estresse ao aluno, pode proporcionar um melhor resultado no processo de ensino aprendizagem. No domínio 2, comunicação profissional, observou-se predomínio do nível baixo 50(46,7%), seguido de nível alto 26(24,2%), nível muito alto 25(23,3%) e nível médio 6(6%). Esse domínio engloba a comunicação com os demais profissionais, na qual não foi evidenciado como um fator estressante. Cabe ressaltar que a comunicação é uma habilidade que deve ser trabalhada no acadêmico, pois a prática profissional exigirá muitas estratégias para uma efetiva comunicação. Esse domínio também se apresentou de forma favorável. No domínio 3, gerenciamento de tempo, a predomínio do nível baixo 68(63,5%), seguido de nível médio 16(14,9%), nível alto 15(14,0%) e nível muito alto 8(7,4%). Fato que pode ser explicado pela constituição da amostra, onde houve predomínio de acadêmicos sem outra atividade regular, como o trabalho. No domínio 4, ambiente, predomínio do nível baixo 58(54,2%), seguido de nível médio 24(22,4%), nível muito alto 14(13,0%) e nível alto 11(10,2%). Esses dados podem ser explicados pela facilidade de acesso dos alunos a instituição de ensino, visto que existe estação de trem muito próxima da faculdade, o que facilita o acesso. Também se deve considerar que na região não há registro de altos índices de congestionamento e os alunos residem na região próxima da faculdade. No domínio 5, formação profissional, predomínio do nível baixo 40(37,3%), seguido de nível muito alto 36(33,6%), nível alto 24(22,4%) e nível médio 7(6,5%). Observa-se prevalência alta entre os níveis altos e muito altos. Fato que pode

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ser explicado pelas preocupações que os alunos têm nesse momento, em relação ao seu processo de aprendizagem. No domínio 6, atividade teórica, predomínio do nível baixo 60(56,0%), seguido de nível médio 24(22,4%), nível alto 14(13,0%) e nível muito alto 9(8,4%). Esse dado pode ser explicado pela forma em que o curso foi planejado e está sendo implementado. Esse domínio avalia as atividades teóricas e avaliações. O projeto pedagógico do curso permite ao aluno a construção de sua nota de forma constante e transversal, impactando de forma menos estressante par aos alunos. Conclusão: A implementação de ações de prevenção e controle do estresse pontuais podem ser planejadas para esse cenário, com a finalidade de melhorar a prevalências nos pontos identificados através desse estudo, visto que na maioria dos domínios não se observou uma prevalência alta de estresse percebido pelos alunos. Descritores: Enfermagem; Acadêmicos; estresse Autores: Patrícia da Silva Costa, Rodney Afonso de Lima, Bruno Vilas Boas Dias, Rita de Cássia de Aguirre Bernardes Dezena de Faria, Silvia Maria Ribeiro Oyama

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ID 4 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDAR DE PACIENTES PORTAD ORES DE DEFICIÊNCIA Introdução: Percebe-se que as instituições de ensino de enfermagem preparam seus alunos de forma insuficiente para o atendimento de pacientes com deficiências. Porém no ambiente de trabalho surgem diversas situações em que o enfermeiro precisa inteirar-se com os pacientes com deficiências. Para atender essa demanda, muitas vezes é necessário que o enfermeiro improvise situações para conseguir atende-lo. O ideal seria as instituições de ensino instrumentalizassem minimamente esses alunos para esse tipo de situação, também é necessário um aprimoramento dos conhecimentos do profissional. Objetivo: Analisar a experiência do enfermeiro docente com pacientes portadores de deficiência visual e auditiva em Universidade Privada. Método: Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva, quantitativa, transversal, realizada com 18 docentes Enfermeiros de um Centro Universitário localizado no interior de São Paulo. A coleta de dados foi realizada em agosto de 2016, após aprovação pelo Comitê de Ética em pesquisa. Resultado: A amostra foi constituída na sua maior parte por professores do sexo feminino 11 (61,1%), que atuam na área há pelo menos 6 anos. Entre esses professores, 15 (83,3%) já atenderam pacientes com deficiência auditiva, 12(60%) relataram que encontraram dificuldades para realizar o atendimento. A maior dificuldade relatada foi a comunicação 12 (60%). Esses professores 10 (25,64%) utilizaram como estratégia para a comunicação o auxílio do acompanhante. A capacitação foi referida como a melhor estratégia para melhorar esse déficit por 10 (38,46%), sendo que essa capacitação, na percepção dos enfermeiros docentes, deveria ser realizada durante a formação do aluno. Esses dados demonstram a necessidade de reflexão sobre a importância de instrumentalizar o aluno para o atendimento aos pacientes com deficiência. Uma estratégia que pode ser adotada é a inclusão de disciplinas que englobem a matéria libras na grade horária, ou até mesmo a disponibilização de cursos de extensão. A maior parte desses professores 14 (77,7%) relataram que já atenderam pacientes com deficiência visual, porém não o encontraram dificuldades no atendimento, pois tiveram como estratégia de comunicação descrever o ambiente, a identificação deles antes de entrar no espaço do paciente. Em relação à capacitação do profissional, os professores também referiram que a mesma deve ocorrer na formação acadêmica e em treinamentos durante o exercício profissional. Conclusão : No cenário apresentado, existe a necessidade de discussões sobre o tema, para uma possível inclusão desse assunto na formação do acadêmico de enfermagem. Descritores: Enfermagem, Necessidades Especiais, Cuidado Autores: Larissa Caroline Parazzi, Flávia Mesquita, Caroline Santana, Silvia Maria Ribeiro Oyama.

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ID 5 IMPLANTAÇÃO DE PROTOCOLO PARA MANOBRA DE HEIMLICH N O ATENDIMENTO DE LACTENTE: SUGESTÃO PARA UMA INSTITUÍ ÇÃO HOSPITALAR. Introdução: Educação Continuada é um Processo dinâmico de ensino e aprendizagem, ativo e permanente, destinado a atualizar e melhorar a capacitação de pessoas, ou grupos, face à evolução científico-tecnológica, às necessidades sociais e aos objetivos e metas institucionais. Assim, a educação continuada precisa ser considerada como parte de uma política global de qualificação dos trabalhadores de saúde, centrada nas necessidades de transformação da prática. Sabendo que uma das principais intercorrências ligadas à saúde do recém nascido é o engasgo, entende-se que há necessidade de criar um protocolo voltado à educação continuada que possa transcender o conhecimento dos profissionais de enfermagem para as pacientes, através de treinamento prático que visa capacitá-las a intervirem frente a uma necessidade real. Ademais, é importante não somente para equipe, mas também para as próprias famílias que podem, eventualmente, necessitar de aplicar a manobra em domicílio. Objetivos: Elaborar um protocolo sobre a manobra de heimlich em lactentes e propor treinamento e implantação no setor de Alojamento Conjunto de uma instituição Hospitalar no interior do estado de São Paulo. Método : Foram observadas durante o período de estágio curricular da graduação de Enfermagem em Alojamento Conjunto de uma Instituição Hospitalar no interior do estado de São Paulo, algumas demandas relacionadas ao cotidiano dos profissionais da unidade, que proporcionassem melhores condições na assistência por eles prestadas aos usuários. Perante as condições observadas foi sugerida à supervisão de enfermagem, uma abordagem voltada à educação continuada com a formulação de um protocolo com o seguinte tema: desengasgo - desobstrução de vias aéreas (Manobra de Heimlich) baseado em protocolos universais. Inicialmente houve o aceite da supervisão por ter sido considerado um protocolo completo e também uma necessidade na unidade. Resultados: O protocolo foi elaborado considerando alguns passos que são desde a identificação do engasgo até o posicionamento do lactente para a manobra propriamente dita e identificação de insucesso na técnica e que necessite de intervenção especializada. Entretanto, para sua implementação será submetido a apreciação para uma avaliação dialogada entre todos os envolvidos (enfermeiros, equipes de enfermagem, chefias e direção), para efetivação do protocolo. Com a consolidação dessa proposta o curso de graduação em enfermagem, por meio dos estágios curriculares supervisionados, estarão continuando o projeto na sua efetivação, ou seja, aplicação. Conclusões: Com o estágio supervisionado, foi possível identificar e propor uma sugestão para atender uma necessidade da população naquela abrangência da unidade. Protocolo para atender engasgamento de lactentes. O protocolo proposto foi elaborado e aceito. E tem um importante fator, poderá ser aplicado, continuado, pelos colegas de graduação que seguirem para a localidade.

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Descritores: Educação Continuada; Desobstrução de vias aéreas; Manobra de Heimlich; Lactente; Alojamento Conjunto. Autores: Leomar dos Santos, Ingrid Ferro de Mello, Rosane Jacques Santos, Tiago da Silva Morosi, Vanessa Miiller dos Santos Seleguim, Thaynara Golveia Teixeira, Tatiana Cristina Mina.

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ID 6 CAPACITAÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE PARA REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE JUNDIAÍ/SP: RELATO DE EXPERIÊNCIA Introdução: Educação continuada precisa ser considerada como parte de uma política global de qualificação dos trabalhadores de saúde, centrada nas necessidades de transformação da prática. Objetivo: Promover capacitação de toda equipe, inclusive professores e alunos estagiários em uma unidade básica de saúde da cidade de Jundiaí para atender casos de parada cardiorrespiratória. Método: Durante o período de estágio o aluno, com longa experiência e cursos na área de urgência e emergência, por meio de entrevista não-diretiva fez um levantamento durante o estágio supervisionado das principais demandas da equipe de saúde em relação a assistência ao paciente na unidade. E o que se destacou foi à necessidade de treinamento para atendimento de paciente em situação de parada cardiorrespiratória. A entrevista não-diretiva é originária de uma técnica psicoterapêutica, centrada no cliente e desenvolvida por Carl Rogers. É utilizada para obter informações baseadas no discurso livre do entrevistado. É uma maneira de receber informações do entrevistado da maneira que ele desejar, manifestar em seus atos o significado que têm no contexto em que ele se realiza por meio de um tema geral em estudo, levando o entrevistado a um processo de reflexão. A capacitação foi baseada em protocolos universais de reanimação, vídeo pertinente ao tema e boneco protótipo reciclável elaborado pelo aluno responsável pelo treinamento. A equipe foi divida em grupos para direcionar o treinamento entre leigos e profissionais com abordagens diferentes. Receberam conteúdo teórico e depois a prática. Resultados: foram capacitados dezessete agentes comunitários de saúde, seis assistentes de serviços administrativos, quatro enfermeiros e oito técnicos de enfermagem permanentes da unidade. Quanto ao público rotativo, ou seja, das faculdades foram capacitados: oito estagiários e dois professores das áreas de enfermagem e nutrição. Conclusão: Por meio também da entrevista não-diretiva os profissionais foram abordados e relataram que houve atendimento completo de suas dúvidas e que a prática elucidou e os deixou muito próximo da atitude que deverão tomar em algum caso real. Houve também solicitação para que se torne parte da educação permanente da unidade por parte de parceria com a faculdade. Descritores: assistência ao paciente; capacitação profissional; atenção primária à saúde. Autores: Leomar dos Santos, Luciano Basseto, Bruno Vilas Boas Dias, Marina Motta Cavalcanti, Ingrid Ferro de Mello, Tiago da Silva Morosi, Vanessa Miiller dos Santos Seleguim, Sílvia Maria Ribeiro Oyama.

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ID 7 O TRABALHO DO ENFERMEIRO EM SAÚDE MENTAL: CONTRADIÇ ÕES E DESAFIOS NO CONTEXTO DA REFORMA PSIQUIÁTRICA EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DE SÃO PAULO Introdução: Este estudo aborda a análise do papel do enfermeiro a partir de novas atitudes e propostas de trabalho nos preceitos da Reforma Psiquiátrica, apontando desafios e contradições que são apresentados atualmente no processo de enfermagem em saúde mental dentro dos CAPS da cidade de Jundiaí, São Paulo. A Reforma Psiquiátrica infere um novo instrumento ainda pouco visível na prática da enfermagem, para tanto, discutiremos o papel do enfermeiro no campo da saúde mental, atrelando-a frente a proposta da reformulação do modelo assistencial, pós Reforma, realizando assim uma reflexão crítica. A Política Nacional de Saúde Mental está pautada no fortalecimento de uma rede de serviços substitutivos, composta em especial pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); estes se configuram como serviços comunitários, regionalizados e ambulatoriais, em que assumem o papel de articulação da rede de saúde constituindo um campo interdisciplinar de saberes e práticas com o atendimento aos usuários baseado em um projeto terapêutico singular e individualizado pautando-se na reinserção social desses usuários, promovendo a inserção em espaços comunitários através de ações que visem diminuir o impacto do estigma que os pacientes da saúde mental acabam sofrendo perante a sociedade. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo discutir o papel do enfermeiro no campo da saúde mental, após Reforma Psiquiátrica, na cidade de Jundiaí-SP. Método: Foi elaborado um questionário englobando questões sobre o papel e a ferramenta de trabalho utilizado no contexto da saúde mental aplicados aos enfermeiros que atuam em CAPS na cidade de Jundiaí. Resultados: Foram evidenciadas limitações do serviço enquanto dispositivo na rede de atenção psicossocial indicando que a formação e capacitação do enfermeiro nessa especialidade são deficientes, tendo o mesmo, conhecimento de alguns aspectos da reforma, porém de modo insuficiente vivendo ainda com o estigma relacionado ao doente mental o que dificulta o desenvolver da assistência adequada. Conclusões: Entendemos a capacidade de análise, como ferramenta para a construção de sujeitos de mudança e apoio na busca da consolidação do novo modelo assistencial. Descritores: Saúde mental, Enfermagem psiquiátrica, Psiquiatria. Autores: Claudia Cristiane Drezza Berro, Claudia Regina Ferreira, Vitor Nosow

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ID 8 AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE DEPENDÊNCIA A NICOTINA EM UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE

Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde o tabagismo é um dos principais problemas de saúde pública evitável no mundo causando doenças como câncer de boca, câncer de pulmão, Acidente Vascular Encefálico e levando a muitas complicações e a morte. Estima-se que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas, entre as quais 200 milhões de mulheres, sejam fumantes. Objetivo: Avaliar o nível de dependência à nicotina em estudantes universitários fumantes da área da saúde. Método: Participaram da pesquisa 7 universitários fumantes regulares do curso de fisioterapia, do primeiro ao oitavo semestre de 2016, que responderam a um questionário semi estruturado, com questões quantitativas a respeito de questões sócio demográficas e também foi aplicado o questionário de tolerância Fargerström (QTF) modificado como instrumento de coleta de dados sobre o nível de dependência a nicótica, aos alunos fumantes do curso de fisioterapia do Centro Universitário Padre Anchieta (UNIANCHIETA), na cidade de Jundiaí. Resultados: O estudo contou com a participação de 7 alunos do curso de fisioterapia fumantes e responderam os questionários. Em relação ao nível de dependência a nicotina foi de nível baixo (85,71%) e médio com (14,28%), a predominância foi do sexo feminino (57,14%), e em semestre mais elevado 7° semestre (57,14%), que o nível de dependência a nicotina em estudantes do Centro Universitário Padre Anchieta do curso de fisioterapia, foi de baixo a médio, tendo a prevalência no sexo feminino que fumam menos do que 10 cigarros por dia , sendo assim mostrou-se que não teve influência do nível social baixo quanto ao nível de dependência à nicotina. Conclusão: Esta pesquisa mostra que a temática do tabagismo deve ser adotada nesta instituição, contribuindo assim para a melhora da qualidade de vida dos graduandos e da sociedade, adotando hábitos saudáveis, e como futuros fisioterapeutas melhorando a sua relação e orientação com seus pacientes tabagistas. Descritores: Nicotina, tabagismo, universitários. Autores: Francielly Bernardes Pereira, Graziele Cristina Sarto, Adriana Nastaro Cinelli

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ID 9 ANÁLISE DE CONHECIMENTO DOS IDOSOS SOBRE OS FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES. Introdução: O processo de envelhecimento é natural e progressivo e o resultado é um declínio na capacidade funcional dos idosos, surgindo, então, doenças degenerativas e entre elas, as doenças cardiovasculares. Dados demográficos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que a população de pessoas com mais de 60 anos será de 2 bilhões em 2050. Segundo o IBGE, o Brasil, no ano de 2025, será o sexto país no mundo com 32 milhões de pessoas idosas. Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento de uma população idosa sobre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Método: Pesquisa analítica descritiva que contou com 30 idosos do Centro de Referência do Idoso de Jundiaí (CRIJU), de ambos os sexos e acima de 60 anos. Os sujeitos foram submetidos a um questionário elaborado pelos pesquisadores, contendo 10 questões objetivas de múltiplas escolhas, onde foram colhidos os dados referentes ao conhecimento sobre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares. O questionário foi respondido pelos sujeitos sem a intervenção dos pesquisadores. O local para a coleta de dados foi a sala de atividades do CRIJU, que fica no complexo Argos, na cidade de Jundiaí. Resultados: De acordo com os dados demográficos, o estudo contou com a participação de 30 idosos do Centro de Referência do Idoso de Jundiaí (CRIJU), sendo 6 homens (20%) e 24 mulheres (80%); Dos participantes, apenas 2 (7%) tinham idade mínima (60 anos), segundo o Estatuto do Idoso, para serem considerados idosos, enquanto os outros 28 participantes (93%) ultrapassavam essa faixa de idade. O Estudo mostrou que 8 (27%) participantes cursaram apenas até o ensino básico, enquanto que 7 (23%) estudaram até o ensino fundamental, para ensino médio os números do ensino básico se repetem sendo 8 (27%) participantes com o ensino médio completo, já o numero de participantes com ensino superior completo foi de 7(23%) participantes. Conclusão: No presente estudo foi encontrada uma predominância do sexo feminino com idade igual ou superior a 65 anos e escolaridade entre ensino básico e ensino médio, os resultados obtidos pelas respostas ao questionário foram satisfatórios, pois atingiu uma maioria significativa de respostas corretas o que demonstra um bom conhecimento dos idosos sobre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares, afirmando assim que o idoso tem maior conhecimento sobre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares provavelmente por já ter sido exposto a grande quantidade de campanhas e orientações a respeito. Descritores: Doenças cardiovasculares, Idoso, Fatores de risco. Autores: Igor Furtado da Silva Borges, Adriana Nastaro Cinelli

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ID 10 A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO FRENTE AO PROTOCOLO DE SEPSE

Introdução: Sepse é uma complicação que pode ocorrer nos pacientes com infecções graves, caracterizada por um intenso estado inflamatório em todo organismo, sendo um risco de óbito de pacientes críticos, por ser a principal causa de morte nas UTI. Com o intuito de otimizar o atendimento a esta situação, em 2002 foi desenvolvida a campanha Surviving Sepsis Campaign no sentido de implementar, à beira-leito, um protocolo baseado nas melhores evidências científicas disponíveis. Objetivo identificar a importância do enfermeiro no diagnóstico precoce da sepse. Método de busca de coleta de informações deu-se na bibliografia, buscando-se artigos científicos de estudos descritivos sobre sepse, com enfoque nas atribuições do enfermeiro frente a essa patologia e na aplicação do protocolo de sepse. Foram consultadas as bases de dados online, Portal do Ministério da Saúde e conselhos de enfermagem, além do Acervo Bibliográfico da Universidade Anchieta. As palavras-chave utilizadas foram: Enfermeiro e Sepse. Resultado foi encontrado 39 artigos, dos quais 29 foram descartados por não cumprirem os critérios de inclusão propostos. Os trabalhos apontam que os atributos mais relevantes que se empregam de modo geral para enfermeiro frente ao protocolo de sepse são a identificação do critério de SIRS (Síndrome da resposta imunológica sistêmica), o saber da aplicação dos algoritmos da sepse e aplicação do protocolo clinico da sepse, sendo o profissional enfermeiro o responsável pela execução da sequência de atendimento nas 6 primeiras horas a partir do diagnóstico da patologia. Conclusão percebeu-se que o conhecimento consolidado e protocolos implantados têm trazido melhorias nas condições de saúde da população assistida, uma vez que melhoram a qualidade de vida e a sobrevida dos doentes, causando um impacto direto na diminuição do tempo de serviços de média e alta complexidade. A triagem é um aspecto fundamental neste processo e sua realização pelo profissional enfermeiro viabiliza um atendimento rápido e efetivo. Descritores: Enfermagem, Sepse, Triagem. Autores: Kênia Alaíde do Nascimento Duarte, Daniela Barra Nova Barbosa, Simone Cristina Godoy Vidal, Vitor Nosow.

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ID 11 PROPOSTA DE UM MANUAL DE HIGIENE DA PELE DE PORTADO RES DE EPIDERMÓLISE BOLHOSA. Introdução: A epidermólise bolhosa é uma dermatose hereditária de caráter genético, caracterizado pela fragilidade epitelial, no qual surgem bolhas na pele e mucosa após traumas mínimos, calor ou espontaneamente, podendo surgir ao nascer ou durante os primeiros anos de vida, por ainda ser uma doença incurável, o tratamento está direcionado em amenizar os sintomas, prevenir infecções e proteger a pele contra novos traumas. A higienização pessoal contribui diretamente para o conforto, a segurança e o bem estar do paciente, envolvendo atividades como banho, higiene oral e higiene íntima. A padronização de atendimento relacionada à assistência de enfermagem pode proporcionar aos serviços de saúde resultados positivos, incluindo a qualificação do procedimento prestado, redução de riscos e o aumento da satisfação dos usuários. Objetivo: Elaborar manual de higiene da pele de portadores de epidermólise bolhosa para a equipe de enfermagem. Método: Trata-se de um estudo de pesquisa ação. O estudo foi realizado em três etapas: Primeira etapa compreendeu a revisão da literatura sobre o tema. A revisão foi realizada através da Biblioteca Virtual em Saúde, sendo utilizado o material disponível nos últimos 10 anos, publicados na íntegra e na língua portuguesa, sendo utilizado as palavras chaves epidermólise bolhosa, pele e higiene. A segunda etapa compreendeu a separação das principais informações e elaboração de material fotográfico para ilustração do manual. As fotografias foram tiradas de pessoas portadores da patologia, após consentimento para participação da pesquisa e consentimento para o uso da imagem. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faccamp. A terceira etapa compreendeu na elaboração do manual. Resultado: O manual foi estruturado com a abordagem da higiene oral, banho, avaliação das bolhas, curativos e troca de fraldas. O manual contem 20 páginas, estruturados em tópicos, com a descrição das técnicas e com imagens e fotografias reais que ilustram cada prática, facilitando a compreensão da temática. O Manual de higiene da pele de portadores de epidermólise bolhosa pode ser uma ferramenta para prestação de um atendimento padronizado e qualificado, promovendo ao profissional de enfermagem maior segurança e conhecimento. A baixa prevalência desse tipo de cuidados nos serviços de saúde pode ser uma das explicações para o despreparo dos profissionais para realizarem esse tipo de atendimento, sendo assim a implantação de um manual com as técnicas para o cuidado aos pacientes com epidermólise bolhosa facilita a execução dos cuidados de enfermagem além de permitir a identificação de problemas para posterior resolução. Conclusão: O manual pode ser efetivo na implementação dos cuidados de enfermagem. Descritores: Epidermólise Bolhosa; Pele; higiene. Autores: Silvia Maria Ribeiro Oyama; Tatiana Cristina Mina; Thaynara Golveia Teixeira; Vanessa Muller dos Santos Seleguim, Bruno Vilas Boas Dias.

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ID 12 FICHA DE ATENDIMENTO DE COLETA DE CITOPATOLÓGICO Introdução: A colpocitologia oncótica cervical ou papanicolau, como é comumente chamada, é um exame ginecológico capaz de detectar alterações celulares no colo do útero e também pode ser considerado um exame de caráter preventivo. O câncer do colo do útero é o segundo mais frequente na população feminina, somente ficando atrás do câncer de mama. O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode ser realizado em diversos postos de saúde, desde que disponham de profissionais capacitados para coleta. A padronização de atendimento relacionada à assistência de enfermagem pode proporcionar aos serviços de saúde resultados positivos, incluindo a qualificação do procedimento prestado, redução de riscos e o aumento da satisfação dos usuários. Objetivo: Desenvolver uma ficha de atendimento de coleta de citopatológico para arquivo em prontuário a fim de padronizar o atendimento durante o exame em uma Unidade Básica de Saúde. Método: Trata-se de um estudo de pesquisa ação. O estudo foi realizado em três etapas: Primeira etapa compreendeu a revisão da literatura sobre o tema. A revisão foi realizada através da Biblioteca Virtual em Saúde, sendo utilizado o material disponível nos últimos 10 anos, publicados na íntegra e na língua portuguesa, sendo utilizadas as palavras chaves: Teste de Papanicolau, Enfermeiros e Assistência. A segunda etapa compreendeu a separação das principais informações para a elaboração da ficha de atendimento de coleta de citopatológico. A terceira etapa compreendeu na elaboração da ficha de atendimento de coleta de citopatológico. Resultado: A ficha de atendimento de coleta de citopatológico foi elaborada e testada pelos alunos, sendo que a mesma deverá permanecer no prontuário das pacientes, tendo a finalidade de facilitar e agilizar a visualização dos dados do exame de papanicolau, bem como dados pessoais da paciente, a data da última coleta, informações obstétricas, queixas relatadas, aspecto do corrimento encontrado e escore de risco para cervicite. Além de padronizar o atendimento, oferece uma maior qualidade no serviço prestado, não necessitando de muito tempo para seu preenchimento, já que a ficha dispõe de um checklist completo. Sua implementação é de baixo custo, pois disponibilizaremos o modelo da ficha, sendo necessário somente xerox para sua utilização. Os tópicos inclusos na ficha são de grande relevância no momento do atendimento, pois abrangem toda a consulta de enfermagem, facilitando o arquivo em prontuário e minimizando perdas de informações. A ficha de atendimento de coleta de citopatológico pode ser uma ferramenta para prestação de um atendimento padronizado e qualificado, promovendo ao enfermeiro maior segurança e conhecimento. A baixa prevalência desse tipo de cuidados nos serviços de saúde pode ser uma das explicações para o despreparo dos profissionais para realizarem esse tipo de atendimento, sendo assim a implantação da ficha de atendimento de coleta de citopatológico facilita a coleta do exame e permite a identificação de problemas para posterior resolução. Conclusão: A ficha de atendimento de coleta de citopatológico pode ser efetiva na implementação dos cuidados de enfermagem.

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Descritores: Teste de Papanicolau; Enfermeiros; Assistência. Autores: Silvia Maria Ribeiro Oyama; Marina Motta Cavalcante; Tatiana Cristina Mina; Thaynara Golveia Teixeira; Tiago da Silva Morosi; Vanessa Muller dos Santos Seleguim.

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ID 13 ASSÉDIO MORAL: VIOLÊNCIA INCORPORADA NO DIA A DIA D A ENFERNAGEM Introdução: O assédio moral é visto como o uso intencional de poder contra pessoa ou um grupo que pode resultar em malefício para o desenvolvimento físico, mental, espiritual e moral deste. Sendo assim uma das formas de violência, caracterizada por comportamento antiético, entendido como uma reação do sujeito a uma ameaça potencial, segundo sua própria interpretação1. Objetivo: Promover uma reflexão teórica sobre o assédio moral nas atividades diárias desenvolvidas pelo Enfermeiro bem como impulsionar a discussão desta temática contribuindo para um avanço no conhecimento e enfrentamento das incertezas. Método: Estudo retrospectivo descritivo, cuja trajetória metodológica a ser percorrida apoia-se nas leituras exploratória e seletiva do material de pesquisa. O levantamento bibliográfico foi realizado em março de 2014, a partir da Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando-se a produção científica existente em periódicos indexados nos bancos de dados da LILACS, MEDLINE. Inicialmente foram encontrados 39 artigos publicados a partir de 2003 até os dias atuais. Excluídos artigos publicados em idiomas diversos do português, inglês ou espanhol, selecionados finalmente 23 artigos, colocados em ordem cronológica. Por se tratar de uma revisão bibliográfica levou-se em consideração durante o processo de estruturação do trabalho de iniciação científica uma síntese aberta do texto. Resultado: A violência laboral foi uma questão menosprezada durante muito tempo, porém, nos últimos anos, tem sido uma preocupação prioritária, tanto em países industrializados, como em desenvolvimento. A OMS define violência como o uso de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra sí próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade, que resulte ou possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação. A violência laboral nas últimas décadas passou a ser um objeto de estudo significativo pelas consequências na saúde dos trabalhadores, gerando altos custos na saúde, de absenteísmo e redução na produtividade. Nesse clima de ameaça permanente, em que modelos de gestão colocam cada vez mais as pessoas em situação de rivalidade, chefias aproveitam para aumentar a produtividade e apressar a substituição daqueles que julgam menos preparados. No setor saúde, a violência tornou-se significativa pelas lesões físicas, psíquicas e morais que acarreta. O expressivo número de trabalhadores do setor de saúde que são atingidos pela violência em diversos países chamou a atenção da Organização Internacional do Trabalho e de outras instituições que estabeleceram diretrizes para combater o medo, a humilhação, as agressões e os homicídios. Conclusão: Assédio moral é um tema que vem ganhando espaço nas discussões da sociedade brasileira, graças a denúncias relatadas pelas vítimas. Ambientes de trabalho são locais favoráveis para a ocorrência do assédio moral. Nesta perspectiva, torna-se muito importante a definição e caracterização precisa do que seja o assédio moral. Isso para evitar a banalização do fenômeno ou a vitimização excessiva, o que prejudicaria a causa que se quer defender.

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Descritores: Enfermagem, Assédio moral e Violência no trabalho. Autores: Daniela M. Ramalho; Débora C.O. Virgílio; Fabiana Dias.

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ID 14 PROJETO CORAÇÃO DA FAMÍLIA: AVALIAÇÃO DO ESCORE DE RISCO DE FRAMINGHAM Introdução: O Projeto Coração da Família iniciou suas atividades em 2009 e desenvolve nas cidades de Jundiaí-SP e região um programa de pesquisa e prevenção às doenças cardiovasculares. As ações de pesquisa e extensão do projeto já envolveram centenas de universitários, docentes e profissionais das áreas de Enfermagem, Educação Física, Medicina, Nutrição e Pedagogia. Objetivo: O objetivo geral do estudo foi avaliar se a implantação de uma intervenção multidisciplinar para educação em saúde cardiovascular em escola pública, entre crianças 6 a 10 anos de idade, pode contribuir para a diminuição do risco cardiovascular dos pais e mães. Método: Trata-se de estudo longitudinal, prospectivo, realizado em duas escolas públicas de ensino fundamental da cidade de Campo Limpo Paulista-SP, com projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Padre Anchieta. O acompanhamento do grupo controle (GC) utilizou uma abordagem preventiva tradicional por meio de folhetos informativos, com orientações para cuidados com a saúde e diminuição do risco cardiovascular. No grupo intervenção (GI), além dos folhetos, as crianças foram submetidas a uma intervenção multidisciplinar sobre educação em saúde cardiovascular, visando incorporar conceitos para prevenção de doenças cardiovasculares. A coleta de dados foi realizada no início e ao final da pesquisa, Fevereiro e Dezembro 2012, com medida da pressão arterial, dosagem sérica do colesterol total e frações, triglicérides e glicemia, e posterior cálculo do Escore de Risco de Framingham (ERF). Resultados: Foram sujeitos do estudo 418 pais, sendo 216 no GC e 202 no GI. No GC 147(68,1%) eram mulheres e no GI as mães totalizaram 129(63,9%) adultos, não havendo diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,3656). A análise dos dados evidenciou que no GC a média do ERF no início do estudo foi 3.7 (±4.9) e ao final da pesquisa foi 4,1 (±5,7), sendo a diferença estatisticamente significante (p=0,0011), no GI a média do ERF no início do estudo foi 5,0 (±6,3) e ao final foi 4,9 (±6,2), não sendo estatisticamente significante a diferença (p=0,2269). Estudo semelhante realizado na Alemanha também evidenciou a redução dos fatores de risco cardiovascular após um programa educativo desenvolvido junto às crianças e seus pais, contudo, o método adotado na Alemanha envolveu diretamente os pais, e na presente pesquisa a intervenção foi só com as crianças. Estudo anterior do Projeto Coração da Família, realizado em escolas privadas, obteve diminuição do ERF melhor que o observado na presente pesquisa em escolas públicas. Conclusão: Sendo assim, pode-se inferir que o programa de intervenção multidisciplinar para saúde cardiovascular pode contribuir para reduzir o ERF entre os pais nas escolas públicas. Ao final da pesquisa observou-se como estatisticamente significante a piora do ERF no grupo controle, desta forma, sugerem-se outros estudos para avaliar a eficácia do método na população específica. Descritores: Doenças Cardiovasculares; Educação em Saúde; Prevenção de Doenças.

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Autores: Cristiano José Mendes Pinto, Silvia Maria Ribeiro Oyama, Maria Manoela Duarte Rodrigues, Taciana Davanço, Bruno Caramelli, Luciana Savoy Fornari

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ID 15 PROJETO CORAÇÃO DA FAMÍLIA: AVALIAÇÃO DOS FATORES D E RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES Introdução: As doenças cardiovasculares continuam sendo a maior causa de mortes no mundo e programas de prevenção dos fatores de risco (FR) em idades mais jovens são necessários para amenizar o problema e promover o envelhecimento saudável. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar se a implantação de uma intervenção multidisciplinar para educação em saúde cardiovascular em escola pública, entre crianças 6 a 10 anos de idade, pode contribuir para a diminuição do risco cardiovascular dos pais e mães. Método: Trata-se de estudo longitudinal, prospectivo, realizado em duas escolas públicas de ensino fundamental da cidade de Campo Limpo Paulista-SP, com projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Padre Anchieta. O acompanhamento do grupo controle (GC) utilizou abordagem preventiva tradicional por meio de folhetos informativos, com orientações para cuidados com a saúde e diminuição do risco cardiovascular. No grupo intervenção (GI), além dos folhetos, as crianças foram submetidas a uma intervenção educativa visando incorporar conceitos para prevenção de doenças cardiovasculares, promovendo a alimentação saudável e atividade física. A coleta de dados foi realizada no início e ao final da pesquisa - Fevereiro e Dezembro 2012, pelos pesquisadores e voluntários capacitados. Resultados: Foram sujeitos 418 pais e mães, 216 no GC e 202 no GI. A análise dos dados para comparação da média dos valores dos FR, no início e ao final do estudo, evidenciou que o GC apresentou melhora estatisticamente significante somente na glicemia: 85.6/83.8mg/dl (p=0,0027), e os FR com piora estatisticamente significante foram: índice de massa corporal (IMC) de 27.4/27.5kg/m2 (p=0,0119), triglicérides 120.0/137.4mg/dl (p=0.0026) e HDL-colesterol 52.0/46.9mg/dl (p<0.0001). O GI apresentou melhora estatisticamente significante nos seguintes FR: pressão arterial sistólica 122.4/118.4mmHg (p<0.0001), pressão arterial diastólica 84.6/80.1mmHg (p<0.0001) e glicose 85.8/80.3mg/dl (p<0.0001), tiveram piora estatisticamente significante LDL-colesterol 115.0/122.1mg/dl e o HDL-colesterol 52.6/46.4mg/dl (p<0.0001). A pressão arterial se destacou como um dos FR mais sensíveis ao programa preventivo, corroborando os achados de semelhante estudo alemão. A multifatoriedade e complexidade para prevenção das doenças cardiovasculares destacam-se nas análises envolvendo dislipidemias, o que pode ser relacionado ao fato de frequentemente exigirem o tratamento medicamentoso. Estudo que avaliou um programa de prevenção com 3114 sujeitos na Holanda, durante cinco anos, não observou melhora significativa no grupo intervenção em relação ao grupo controle na adequada ingestão alimentar e na prática de atividades físicas. Conclusão: Os resultados deste estudo evidenciaram que o programa foi eficaz para reduzir alguns FR do grupo intervenção: pressão arterial e glicemia, contudo, outros estudos são necessários para avaliar adequações ao programa que possibilitem controlar os demais FR cardiovasculares. Descritores: Doença Cardiovascular; Educação em Saúde; Fatores de Risco.

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Autores: Cristiano José Mendes Pinto, Silvia Maria Ribeiro Oyama, Maria Manoela Duarte Rodrigues, Taciana Davanço, Bruno Caramelli, Luciana Savoy Fornari

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ID 16 A DEPRESSÃO COMO FATOR COMPLICADOR DO TRATAMENTO HEMODIALÍTICO EM ADULTOS COM INSUFICIÊNCIA RENAL CR ÔNICA. Introdução: Dentre as doenças crônicas de maior impacto sobre a população mundial,encontra-se a Doença Renal Crônica (DRC) que constitui a fase mais avançada da doença renal e caracteriza -se por perda progressiva, irreversível e multifatorial da função renal .O tratamento de escolha para a DRC consiste na Terapia Renal Substitutiva (TRS) , que engloba a hemodiálise, diálise peritoneal e o transplante renal. Os pacientes em TRS ,estão sujeitos a alterações negativas em sua qualidade de vida e ao desenvolvimento de transtornos de humor ,com maior prevalência de quadros depressivos, já que a DRC impõe mudanças drásticas na vida de seus portadores. Objetivo: Obter conhecimentos a cerca de fatores que favorecem o desenvolvimento da síndrome depressiva em portadores de IRC no tratamento hemodialítico. Método: Estudo do tipo revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa, realizado através de busca em artigos de periódicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde, no portal SCIELO e nas bases de dados LILACS e Medline. O recorte temporal para a seleção foi de 2010-2015. Resultados: As condições impostas pela DRC e pelo próprio tratamento dialítico, resultam em um série de alterações orgânicas ,além de altas taxas de hospitalização, e mortalidade aumentada. No processo de adaptação a essa nova condição, o portador de DRC necessita de atenção e cuidados, pois quando comparados a população em geral, desenvolvem maior prevalência a transtornos de humor. A síndrome depressiva frequentemente acompanha patologias clinicas crônicas e geralmente se encontra vinculada a perdas. No caso de pacientes com DRC, as perdas são a função dos rins, a sensação de bem-estar, o papel na família e no trabalho, habilidades físicas e cognitivas. A depressão pode comprometer a aderência à terapêutica e modular a sua situação imunológica e nutricional, tanto pelos sintomas da depressão em si como pelos sintomas associados, como perda da concentração, perda da motivação, distúrbios do sono, fadiga, humor depressivo e dificuldade de compreender informações. Em situações mais extremas a depressão pode levar ao suicídio. As taxas de suicídios entre os portadores de DRC podem ser de 10 a 400 vezes maior que a população em geral, e isso é preocupante pois os pacientes renais dispõem de meios letais mais acessíveis, dentre eles: o sangramento pelas fístulas; a ingestão excessiva de potássio; o abuso de líquidos; alimentos proibidos na diálise; ou até mesmo o não comparecimento às sessões de diálise. Conclusão: As limitações impostas pelo tratamento dialítico bem como a adaptação a essa nova rotina, podem desencadear quadros depressivos nos pacientes, o que irá contribuir de modo negativo a adesão ao tratamento bem como as respostas físicas e biológicas à DRC. Dessa maneira, o cuidar do paciente com DRC em tratamento dialítico, deve alcançar não só o aspecto biológico, mas também as experiências de vida que a doença crônica traz ao seu portador, avaliando a maneira como eles vivenciam os sintomas e o problema relacionados à doença e seu tratamento, enfatizando e adequando o suporte social, psicológico e físico desse grupo específico a fim de auxiliar na melhora desses pacientes, proporcionando um cuidado que vai além das máquinas de diálise.

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Descritores: Insuficiência Renal Crônica, Depressão, Hemodiálise. Autores: Graciane de Jesus Lima, Rita de Cássia de Aguirre Bernardes Dezena.

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ID 17 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: ATENDIMENTO PELO SAMU - INFORMAÇÕES PASSADAS PELO SOLICITANTE Introdução: Fatores preditores de sobrevida na parada cardiorrespiratória (PCR) em ambiente extra-hospitalar consideram prioritariamente o tempo até o início das manobras básicas e a desfibrilação precoce. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a PCR permanece como um problema mundial de saúde pública e apesar de avanços nos últimos anos relacionados à prevenção e tratamento, muitas são as vidas perdidas anualmente no Brasil. O atendimento comumente é realizado estrategicamente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mediante solicitação efetuada por contato telefônico. O SAMU conta com 114 serviços de atendimento móvel de urgência no Brasil, estando em atividade em 926 municípios brasileiros, atingindo cerca de 92,7milhões de pessoas. Objetivos: Identificar o número de solicitações para atendimento às vítimas de PCR ao SAMU num município do interior paulista no período de outubro de 2012 a março de 2013; descrever as informações passadas pelos solicitantes ao SAMU, registradas na ocasião em que a vítima sofreu PCR. Método: Pesquisa quantitativa, documental, retrospectiva, obtida por meio de levantamento de dados registrados e tabulados estatisticamente no Banco de Dados do SAMU. Não foi necessário envio ao comitê de ética por envolver dados públicos. Resultados: Foram registradas 88 chamadas pelo SAMU para atendimento por PCR; em 54 (61,2%) constam solicitações com dados suficientes para a suspeita de PCR por ocasião da solicitação, enquanto 34 (38,8%) foram consideradas informações insuficientes, ou seja, pouco claras para a evidência desse evento. Conclusão: O atendimento pela equipe do SAMU é fundamental, porém a educação para o reconhecimento dos sinais de gravidade e de uma possível PCR, para o acesso e comunicação ao serviço de emergência e para a técnica de realização de manobras básicas de reanimação são essenciais. As informações transmitidas via telefone quando claras viabilizam e agilizam condições para a formulação de um prognóstico e a sobrevida. Aprimorar o atendimento telefônico com esclarecimentos à população é um aspecto relevante, dentre as inúmeras etapas no processo efetuado pelo SAMU na PCR. Descritores: Resgate. Serviço Móvel de Atendimento de Urgência. Parada cardiorrespiratória. Informações. Autores: Bruno Vilas Boas Dias, Admilson Soares de Paula, Leomar dos Santos, Ingrid Ferro de Mello

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ID 18 AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE PREVENÇÃO DO ZIKA V IRUS Introdução: Recentemente, as viroses reemergentes e o surgimento de novas espécies virais em nosso País têm se tornado preocupante, principalmente quando se refere aos casos de Zika Vírus (ZIKV) em gestantes e sua possível associação a quadros de microcefalia grave em recém-nascidos, descritos nos últimos meses e que ocorreram especialmente a partir de 2015 no Estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Algumas evidências sugerem até mesmo que a transmissão vertical do ZIKV possa ocorrer mais provavelmente por via transplacentária ou durante a viremia materna. O aumento dos casos de microcefalia alguns meses após a introdução da infecção do (ZIKV) no Brasil levantou questões sobre o possível papel desta infecção na gênese da microcefalia congênita. E a partir daí, as principais agências de saúde, do Brasil e do mundo, respectivamente Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), emitiram um alerta epidemiológico relacionando a infecção por ZIKV e o possível desenvolvimento de má formação congênita e síndromes neurológicas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo Analisar o conhecimentos de pacientes e seus familiares sobre a prevenção do ZIKV. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, longitudinal, realizado com pacientes e seus familiares atendidos no Pronto Socorro Infantil e Pronto Socorro de Ginecologia e Obstetrícia de um hospital universitário (HU) localizado no interior do Estado de São Paulo. Fizeram parte da amostra (formada por meio de conveniência) 50 indivíduos. A coleta de dados foi realizada em agosto de 2016. O projeto faz parte de um projeto macro intitulado: “Infecção vertical pelo Vírus Zika e suas repercussões na área materno infantil”, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Jundiaí, n° parecer 1446577. O instrumento de coleta de dados foi elaborado pelos próprios pesquisadores, contendo oito questões que avaliam o conhecimento da pessoa em relação a transmissão do ZIKV. Resultados: Fizeram parte da amostra, 50 indivíduos, sendo que houve o predomínio de 40 (80%) indivíduos do sexo feminino. Em relação a escolaridade, houve predomínio de indivíduos com o Ensino Médio completo 23 (46%), seguido de Fundamental Completo 4 (8%), Superior Completo 3 (6%), Superior Incompleto 3 (6%), Fundamental Incompleto 2 (4%), Médio Incompleto 2 (4%) e 13 (26%) não responderam. Nenhum dos entrevistados já tiveram Dengue, Zika ou Chikungunya. Em relação ao conhecimento dos entrevistados referente aos sintomas do ZIKV, observa-se prevalência do sintoma “dor de cabeça”, seguido das respostas “manchas na pele”, “cansaço”, “vômitos”, “dores na articulação”, “vermelhidão nos olhos”, “febre baixa”, “tosse”, “dor de garganta” e “inchaço no corpo”. Em relação ao conhecimento dos entrevistados referente a forma de transmissão, houve predomínio da resposta “picada do mosquito Aedes aegypti” 43 (83%). Em relação as atitudes de prevenção, 32 (64%) evitam a água parada, 14 (28%) utilizam repelentes, 6 (12%) evitam a proliferação do mosquito. A maior parte dos indivíduos, 37 (74%) acreditam que existe tratamento para o ZIKV. Referente ao conhecimento sobre forma de diagnóstico da doença, 17 (34%) referiram o exame laboratorial como a principal forma e 24 (48%) procurariam o médico. Ao serem questionados

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sobre o problema de gestantes terem a doença, 37 (74%) referiram a microcefalia como principal complicação, 7 (14%) relataram que a doença afeta o bebê, 2 (4%) referiram a má formação. No Brasil, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE), em parceria com a população, são responsáveis por promover o controle mecânico e químico do vetor, cujas ações são centradas em detectar, destruir ou destinar adequadamente reservatórios naturais ou artificias de água que possam servir de depósito para os ovos do Aedes. Outra estratégia complementar preconizada pelo MS é a promoção de ações educativas, para garantir a sustentabilidade da eliminação dos criadouros pelos proprietários dos imóveis, na tentativa de romper a cadeia de transmissão das doenças. Conclusão: Observa-se que informações sobre formas de transmissão, prevenção e principais sintomas causados pela febre ZIKV têm chegado à população, porém, ainda há confusão de sintomas que envolvem outras viroses, assim como com seus meios de transmissão, negligenciando-se a transmissão vertical e sexual do ZIKV. Torna-se urgente ações educativas que enfatizem não apenas o combate ao vetor, mas também os cuidados necessários com a mulher no período da gestação. Sugere-se estudos mais aprofundados sobre as melhores estratégias a serem adotadas para alcançar estes objetivos. Descritores: Doenças transmissíveis, Atenção Primária, Zika Vírus Autores: Silvia Maria Ribeiro Oyama; Maria Manoela Duarte Rodrigues; Ranulfa Veloso dos S. Seixas; Erickson Caique Nonato; Romário Augusto de Godoi Lima; Mariana Duarte de Oliveira; Jéssika Destri; Saulo Duarte Passos.

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ID 19 CHUVEIRO PORTÁTIL PARA HIGIENIZAÇÃO HUMANA: UMA NOV A OPÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Introdução: Os propósitos do banho incluem limpeza da pele, estimulação da circulação, melhora da autoimagem, redução dos odores corporais, promoção da amplitude do movimento, alívio do desconforto e relaxamento muscular. Foi pensando nisso, que o enfermeiro, professor de estágio curricular supervisionado de um centro universitário optou por mobilizar os alunos e desenvolver algo que pudesse substituir o banho considerado tradicional e que também trouxesse mais benefícios aos pacientes e também ao meio ambiente e instituição hospitalar. Objetivos: Comparar o gasto de tempo e consumo de água no banho com garrafa e balde com bacia em boneco no laboratório de práticas de um centro universitário do interior de São Paulo. Método: Relato de experiência com uma pesquisa experimental em boneco de laboratório. O professor, desenvolveu a garrafa para banho, o dispositivo desenvolvido foi inscrito no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) com patente número: B. R. 20.2015.005418-7 e denominação de “chuveiro portátil para higienização humana”. O banho com garrafa foi comparado ao tradicional por 16 alunos. Foram avaliadas duas variáveis relacionadas ao banho no leito, como o tempo e a quantidade de água utilizada. Resultados: Com relação ao tempo mensurado em minutos do banho com a garrafa, variou de 15 a 27 minutos (21 ± 4) e com o balde e a bacia variou entre 30 a 41 minutos (35 ± 3,5). No tocante a quantidade de água mensurada em mililitros utilizada no banho para o balde e bacia, foram necessários de 15 a 22 litros (18 ± 2,5), enquanto que para a garrafa foi utilizado no banho entre 1,5 a 4 litros (3 ± 0,8). Não houve prejuízo em relação à qualidade do banho. Ao identificar que a garrafa conseguiu, mesmo sendo estudo experimental, reduzir o tempo do banho e economia de água em relação aos métodos tradicionais, pode-se afirmar que há uma contribuição relevante para paciente e meio ambiente e ainda por otimizar a hora do funcionário. Quando transferimos os números encontrados em nosso experimento para um patamar maior, relacionando os dados a um hospital com 80 leitos de pacientes acamados, por exemplo, a economia de água seria de aproximadamente 1.200 litros de água, se considerarmos um banho por dia. Conclusões: É importante que mais variáveis sejam testadas como temperatura do paciente, consumo de energia para aquecimento da água, valor da hora otimizada do trabalhador com a garrafa sendo implementada, entre outros. São variáveis, assim como as já apresentadas nesse estudo de forma experimental, que devem ser implementadas em realidades de preferência hospitalares, com pacientes usando a garrafa. Descritores: Banho, Dispositivo, Enfermagem Autores: Jose Paulo Muniz Junior, Bruno Vilas Boas Dias, Andre S. Oliveira.

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ID 20 ASSISTÊNCIA AO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS E TECIDOS NOS SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO Introdução: Um único potencial doador pode beneficiar mais de 10 pacientes, através da doação e transplante de vários órgãos e tecidos. O processo de captação de órgãos e tecidos para doação pode iniciar-se nos atendimentos de emergência, portanto, estes serviços precisam ser estruturados para identificar um paciente evoluindo com morte encefálica e que pode ser um potencial doador de órgãos e tecidos. Neste contexto destacam-se o enfermeiro e o médico, o primeiro deve conhecer as alterações fisiológicas relacionadas à morte encefálica, e junto à equipe médica deverá conduzir o manuseio adequado do potencial doador e os trâmites burocráticos ligados ao processo de doação. Objetivo: O objetivo deste estudo foi discutir a assistência da equipe multiprofissional ao potencial doador de órgãos e tecidos nos serviços de emergência. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão de literatura, com pesquisa realizada em duas bases de dados - a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e a Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Os critérios para inclusão dos estudos nesta pesquisa foram artigos científicos publicados na língua portuguesa, no período 2006 e 2016. A pesquisa nas bases de dados foi realizada com o cruzamento das palavras “doador e emergência”. A primeira pesquisa foi realizada na LILACS, foram encontradas 25 publicações e 05 estudos foram selecionadas. A segunda pesquisa foi realizada na BDENF e foram encontrados 05 artigos, contudo, somente 01 foi selecionado, pois os outros 04 já haviam sido selecionados na primeira pesquisa. Após a análise do resumo que definiu a seleção das 06 publicações, foi realizada a leitura dos artigos científicos selecionados, para a análise criteriosa do material bibliográfico e desenvolvimento do estudo. Resultados: A análise dos seis estudos selecionados na pesquisa evidencia que este tema pode ser considerado um grande problema no Brasil. As poucas publicações sobre a assistência da equipe multiprofissional ao potencial doador de órgãos e tecidos nos serviços de emergência demonstram que é necessário mais investimento nessa área. O enfermeiro destaca-se como um profissional de suma importância neste contexto, e o conhecimento sobre doação de órgãos e tecidos não se limita ao processo de doação, mas sim ao processo como um todo, desde a precoce identificação do potencial doador, a fisiopatologia da morte encefálica, os cuidados intensivos ao potencial doador, a legislação relacionada e a abordagem à família. Sendo assim, as unidades de emergência, pronto atendimento e serviços semelhantes são peça chave no processo para aumentar a captação de órgãos e tecidos para doação. Conclusão: Constatou-se escassez de publicações sobre o tema, algo preocupante considerando a grande fila de pacientes precisando de órgãos e tecidos para melhorar sua qualidade de vida ou sobreviver. É necessário aumentar a produção científica nacional e melhorar a assistência da equipe multiprofissional ao potencial doador de órgãos e tecidos nos serviços de emergência.

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Descritores: Doadores de Tecidos; Obtenção de Tecidos e Órgãos; Seleção do Doador. Autores: Ana Paula Cyrino, Priscila de Cristo Birschmer, Cristiano José Mendes Pinto.

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ID 21 ATIVIDADE LÚDICA PARA CRANÇAS NO COMBATEAO AEDES AEGYPTI: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Introdução: O combate e a prevenção do surgimento de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Febre Zika e Chinkungunya são fatores imprescindíveis para a Saúde do brasileiro. Até agosto de 2016 foram registrados 1.426.005 casos prováveis de Dengue no país, 102.638 casos confirmados de febre de Chikungunya e 101.851 casos comprovados de febre pelo vírus Zika. O Ministério da Saúde compreende que a criança em período pré-escolar e escolar é fundamental para se trabalhar saúde na perspectiva de sua promoção, desenvolvendo ações para a prevenção de doenças e para o fortalecimento dos fatores de proteção. Em todo o Brasil, desde fevereiro, uma “Mobilização Nacional da Educação pelo Combate ao Aedes Aegypti” se propõe a levar ações de conscientização e engajamento para 60 milhões de estudantes e educadores objetivo: Informar e conscientizar crianças sobre as formas de combate aos criadouros do mosquito. Método: Este trabalho é o relato de experiência de um grupo de estudantes do curso de Enfermagem do UniAnchieta, localizado em Jundiaí, São Paulo, durante estágio supervisionado no módulo Saúde do Escolar, no mês de agosto de 2016, nas dependências de um hospital universitário (HU). A intervenção fez parte do projeto de pesquisa “Infecção Vertical pelo vírus ZIKA e suas repercussões na área materno-infantil (Parecer do CEP nº 1.073.598) e envolveu crianças atendidas no Pronto Socorro Infantil do HU, por meio de atividades lúdicas (pintura, atividades educativas, distribuição de panfletos e exposição de amostras do ciclo biológico do mosquito). Resultados: As crianças se mostraram participativas e interessadas na intervenção. As diversas de opções de atividades estimularam e contemplaram as várias faixas etárias de crianças atendidas pelo HU. Conclusão: Percebeu-se que as crianças em idade escolar (5-10 anos) estavam bem informadas sobre os meios de combate ao mosquito e já desempenham papel importante na rotina da família, principalmente no que diz respeito ao fomento de mudanças de comportamento para tal, como evitar água parada dentro nos quintais. Outro ponto importante observado é o aproveitamento de oportunidades para ações de Educação em Saúde, com atividades simples e de baixo custo, mas de crucial importância para ambas as partes envolvidas (educando e educador) entendendo, assim, o que diz Paulo Freire: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Descritores: Educação em Saúde, Promoção da Saúde, Enfermagem Pediátrica, Jogos e Brinquedos Autores: XAVIER, Bárbara Q; OLIVEIRA, Robson A; SANTOS Vanderley D dos; PAULA, Adriana de; SOUZA, Thiago D; RODRIGUES, Maria M.D; OYAMA, Silvia MR; PASSOS, Saulo D.