Apresentamos o Projeto Político Pedagógico de Colégio ... IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO...

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED / PR COL. EST. ARY JOÃO DRESCH - E.F.M.N. / Praça da Matriz, 143 / 87970-000 Nova Londrina – PR. Fone/Fax: (44) 3432 1178 / [email protected] 1 – APRESENTAÇÃO Apresentamos o Projeto Político Pedagógico de Colégio Estadual Ary João Dresch. Esse é um documento organizado a partir da efetiva participação das pessoas que fazem parte dessa comunidade escolar. Aqui, estão representadas as vozes dos nossos alunos, dos pais e de cada um dos funcionários que aqui trabalham. A contribuição da Márcia Tranin, Ezequias, Jair, Cristiane, Marilza, Adriana Neves, Erotildes, Amábile, Carlos, Alice, Maria Roseli, Lúcia, Giuliano, Elizabete, Irene, Jorge, Cilene, Solange, Roberto, Raimunda, Célia Soares, Jarmes, Valdenir, Nilce, Edes , Djaci, Shirlei, Elvira, José Aparecido, Luiz Carlos, Célia Santos, Adriana Santos, Heloise, Maria de Fátima, Elizabeth, Oscar, Salete, Terezinha, Ednéia, Lúcia, Fernanda, Josilene, Eliane, Aparecida, Simone, Poliana, Edílson, Marlene, Vera, Flavio, Lídia, Beatriz se juntaram aos anseios, reflexões, necessidades e contribuições de pais e alunos para formalizar esse documento. Não é apenas um documento e tampouco concluído. Muito ainda há por pensar, discutir elaborar e reelaborar. A organização do Projeto Político Pedagógico foi realizada com a comunidade escolar já que se entende que é de fundamental importância pensar coletivamente para agir coletivamente. Queremos salientar que embora seja uma necessidade estabelecida na LDBEN 9394/96 em seus artigos 12 e 13 é, antes de tudo, uma necessidade da comunidade escolar que quer trabalhar partindo de sua realidade, traçando um planejamento que represente suas reais necessidades e interesses. Esse Projeto Político Pedagógico nasceu de uma construção coletiva dentro da escola e atende os princípios apontados por VEIGA (1995) que são igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade, valorização do magistério. Igualdade no sentido de garantir não só o acesso, a permanência e o êxito mas sobretudo a qualidade pedagógica e política ou seja, qualidade para todos os alunos. Além disso, é preciso estabelecer os princípios da gestão democrática como meio de SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED / PR

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED / PRCOL. EST. ARY JOÃO DRESCH - E.F.M.N. / Praça da Matriz, 143 / 87970-000 Nova Londrina – PR.

Fone/Fax: (44) 3432 1178 / [email protected]

1 – APRESENTAÇÃO

Apresentamos o Projeto Político Pedagógico de Colégio Estadual Ary

João Dresch. Esse é um documento organizado a partir da efetiva participação

das pessoas que fazem parte dessa comunidade escolar. Aqui, estão

representadas as vozes dos nossos alunos, dos pais e de cada um dos

funcionários que aqui trabalham. A contribuição da Márcia Tranin, Ezequias,

Jair, Cristiane, Marilza, Adriana Neves, Erotildes, Amábile, Carlos, Alice, Maria

Roseli, Lúcia, Giuliano, Elizabete, Irene, Jorge, Cilene, Solange, Roberto,

Raimunda, Célia Soares, Jarmes, Valdenir, Nilce, Edes , Djaci, Shirlei, Elvira,

José Aparecido, Luiz Carlos, Célia Santos, Adriana Santos, Heloise, Maria de

Fátima, Elizabeth, Oscar, Salete, Terezinha, Ednéia, Lúcia, Fernanda, Josilene,

Eliane, Aparecida, Simone, Poliana, Edílson, Marlene, Vera, Flavio, Lídia, Beatriz

se juntaram aos anseios, reflexões, necessidades e contribuições de pais e

alunos para formalizar esse documento. Não é apenas um documento e

tampouco concluído. Muito ainda há por pensar, discutir elaborar e reelaborar.

A organização do Projeto Político Pedagógico foi realizada com a

comunidade escolar já que se entende que é de fundamental importância

pensar coletivamente para agir coletivamente.

Queremos salientar que embora seja uma necessidade

estabelecida na LDBEN 9394/96 em seus artigos 12 e 13 é, antes de tudo,

uma necessidade da comunidade escolar que quer trabalhar partindo de sua

realidade, traçando um planejamento que represente suas reais necessidades

e interesses.

Esse Projeto Político Pedagógico nasceu de uma construção

coletiva dentro da escola e atende os princípios apontados por VEIGA (1995)

que são igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade, valorização do

magistério. Igualdade no sentido de garantir não só o acesso, a permanência e

o êxito mas sobretudo a qualidade pedagógica e política ou seja, qualidade

para todos os alunos. Além disso, é preciso estabelecer os princípios da

gestão democrática como meio de

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED / PR

COL. EST. ARY JOÃO DRESCH - E.F.M.N. / Praça da Matriz, 143 / 87970-000 Nova Londrina – PR.Fone/Fax: (44) 3432 1178 / [email protected]

repensar a escola em seu processo de inclusão e possibilidade de participação

da comunidade escolar garantindo a transparência das decisões, e o

encaminhamento

pedagógico coletivo. O princípio da liberdade ligado à construção da autonomia

segundo VEIGA (1994) p. 19 ”a autonomia remete - nos para regras e

orientações criadas pelos próprios sujeitos da ação educativa, sem imposições

externas”, embora essa liberdade e autonomia precisam respeitar os limites da

lei. O princípio da valorização do magistério que é muito importante pois ele na

verdade vai garantir o encaminhamento do projeto político pedagógico já que a

maioria das ações está diretamente vinculada ao trabalho do professor em sala

de aula e desta forma a formação do professor deve estar sempre no foco do

próprio professor e da escola.

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2- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ENTIDADE MANTENEDORAGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE LOANDACódigo do NRE - 20

COLÉGIO ESTADUAL ARY JOÃO DRESCH – E.F.M.NCódigo do Estabelecimento - 00118PRAÇA DA MATRIZ, 143 – FONE FAX (0xx44) 3432 – 1178 CEP- 8797000- NOVA LONDRINA – PRCódigo do Estabelecimento - 1720E MAIL – Ary –[email protected]ância do Colégio até o NRE – 35 kmDADOS LEGAIS

Criação do Estabelecimento – Decreto 6182/62

Ato de autorização de Funcionamento do Colégio –Decreto nº

2480/80 doe 16/06/80

Ato de Reconhecimento do Estabelecimento - Resolução1970/82

DOE de 05/08/82

Autorização de funcionamento do Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental – Resolução 163/06 – DOE 10/02/06

Autorização de Funcionamento do Ensino Fundamental – (5ª a 8ª)

Resolução 337/06 – DOE 08/03/06

Reconhecimento do Ensino Médio – Resolução 1486/97 – DOE

30/04/97

Ato de aprovação do Regimento Escolar – Parecer 41/02 de

09/10/02

Alteração 01/04 Parecer 35/04

Alteração 01/05 – Parecer 08/05

Adendo 01/05 – Parecer 67/05 – 08/08/05

Adendo 02/05 - Parecer 01/06 –16/01/06

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2.2 - ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

O Colégio Estadual Ary João Dresch – Ensino Fundamental Médio

e Normal é uma instituição de ensino pública vinculada à Secretaria de Estado

da Educação e tem como órgão mantenedor o Governo do Estado do Paraná.

Criado no ano de 1962, com o Decreto nº 6.182/62 com o nome

de “Escola Normal Colegial Romeu Barbosa de Souza”. Em 1966 sob o

Decreto nº 3547/66, foi criado o “Colégio Comercial Estadual de Nova

Londrina”, funcionando como extensão em vários municípios da região, tais

como: Itaúna do Sul, Diamante do Norte e Terra Rica. Em 1971, passou a

denominar-se “Colégio Estadual Ary João Dresch”. A história do colégio vai

passando, as denominações e decretos vão se alternando.

Finalmente, em 1983, feita a junção de várias escolas de 2º grau

junto com o 1º grau, passou a denominar-se “Colégio Estadual Ary João Dresch

– Ensino de 1º e 2º graus”.

Em 1990, com a municipalização do Ensino do ensino de 1ª a 4ª

série, este estabelecimento passou a atender apenas o 2º grau, embora

funcionando o 1º grau num sistema de parceria com a Prefeitura Municipal até

o ano de 1994.

A partir do ano de 1998, passou a denominar-se Colégio

Estadual Ary João Dresch – Ensino Médio.

O Nome Ary João Dresch é dado em homenagem à família

Dresch, pioneiros de Nova Londrina. O senhor Ary João Dresch é filho do

pioneiro Silvestre Dresch e como novalondrinense foi vereador e responsável

pela implantação da Escola de segundo grau no município. O patrono do

Colégio era um homem de muito conhecimento e visão de mundo, muito

preocupado com a formação escolar das pessoas que residiam em Nova

Londrina.

No ano letivo de 2007, o Colégio oferta o Ensino Médio, o Curso

de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental e a 5ª, 6ª e 8ª série do Ensino Fundamental.

O colégio está situado no centro da cidade na Praça da Matriz nº

143, tem uma área do terreno de 7.509 m2. A área construída é de 2.263,03 m2

em alvenaria, com uma (01) quadra polivalente.

Este Colégio é um orgulho para todos os novalondrinenses já que

ao longo de sua história, formou alunos no Curso de Magistério, Auxiliar e

Técnico em Contabilidade, Educação Geral e também o Curso Básico em

Agropecuária. Durante 06 anos manteve extensão do Estabelecimento nos

municípios de Diamante do Norte e Itaúna do Sul. Além disso, por mais de

trinta anos foi a única escola de ensino médio no município o que demonstra a

importância e a credibilidade deste Estabelecimento de Ensino que até os dias

atuais a comunidade escolar tem tido muito esforço e comprometimento para

garantir e implementar a qualidade do ensino.

2.3 - ESPAÇO FÍSICO

O Colégio Estadual Ary João Dresch – Ensino Médio tem espaço físico adequado para atendimento educacional.

O estabelecimento é composto por uma sala para o diretor, 2 salas para a secretaria, 01 sala para a Equipe Pedagógica e 01 sala para os professores. As salas de aula são em número de 10 e mais uma sala adaptada onde são atendidos os alunos de Estágio do Curso de Formação de Docentes e concomitantemente a sala de apoio. Além disso, temos uma biblioteca, um laboratório de Física, Química e Biologia e um Laboratório de Informática com 8 computadores. Conjuntos de banheiros atendem a parte administrativa, os laboratórios e as salas de aula em número suficiente e em locais apropriados.

Conta ainda com ampla área livre para que os alunos possam ficar nos intervalos tanto área coberta como livre. Para a prática de Educação Física, conta-se com uma quadra em condições de uso, porém sem cobertura o que dificulta muito a prática de Educação Física pelas condições climáticas, ou seja, e sol muito quente em praticamente todos os meses do ano.

Sentimos falta de um espaço apropriado para a hora atividade dos professores já que todos os trabalhos se concentram na sala dos professores e sala da Equipe Pedagógica o que, em muitas situações, acaba inviabilizando conversas mais reservadas com pais e alunos.

Está sendo pensado e adaptado também um espaço físico, um pequeno cômodo que antigamente era utilizado como depósito para atender as orientações de Estágio Supervisionado do Curso de Formação de Docentes.

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Quanto ao equipamento para uso pelos professores e alunos conta-se com retroprojetores, televisor e vídeo e aparelho de DVD, mimeógrafo, aparelho de som, equipamento de Laboratório de Ciências e material para a prática de Educação Física. Nossos aparelhos de TV são antigos e precisam ser substituídos poraparelhos mais modernos e maiores. O professor tem também à disposição o Laboratório de Informática com 08 computadores ligados à internet.

2.4- OFERTA DE CURSOS E TURMAS

O Colégio Estadual Ary João Dresch –Ensino Médio foi criado pelo Decreto nº 6182 publicado no Diário Oficial de 22/01/62 e

reconhecido através da Resolução1970 de 22/07/82 DOE de 05/08/82, oferece o Curso de Ensino Médio autorizado a funcionar através da Resolução 3060/93 DOE 18/06/93 e está funcionando em 2006 com 16 turmas sendo 10 no período matutino e 06 no período noturno.

Oferece ainda o Curso de Formação de Docentes para a Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental autorizado a funcionar através da Resolução 163/06 – DOE 10/02/06, no período vespertino com 02 turnos.

O Ensino Fundamental (séries finais) autorizado a funcionar pela Resolução 337/06 – DOE 08/03/06. Foi implantado no ano de 2006 para atender os alunos da Escola Estadual Novo Horizonte que foi extinta no final do ano de 2005. Entretanto continuou ser ofertado e em 2008 atende 01 turma de quinta série, 01 turma de sexta série, e uma oitava série no per vespertino.

O Colégio oferece atendimento em Sala de Apoio à Aprendizagem para alunos com dificuldade de aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática .

2.4.1 - 2008

ENSINO MÉDIO

SÉRIES 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

MATUTINO

04 turmas 03 turmas 02 turmas

NOTURNO

02 turmas 02 turmas 02 turmas

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES

SÉRIES 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE 4ª SÉRIEVESPERTINO 01 turma 01 turma 01 turma 01 turma

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIES 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 8ª SÉRIEVESPERTINO 01 turma 01 turma 01 turma

2.5 - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

2.5.1 – ALUNOS E PAIS

O corpo discente atendido pelo Colégio Estadual Ary João Dresch – Ensino Médio é oriundo da zona urbana e rural do município. É composto em grande maioria por alunos de idade entre 14 e 18/19 anos de idade. São alunos que buscam o Ensino Médio regular como forma de continuar os seus estudos e, no caso de Curso de Formação de docentes, buscam uma formação profissional que já possibilite o ingresso no mercado de trabalho. Alguns alunos são de famílias de boa renda econômica e formação educacional e cultural. Entretanto, temos alunos provenientes de uma estrutura sócio econômica cultural de bastante dificuldade, ou seja, famílias muito pobres economicamente, com comprometimentos sociais e educacionais.

Em relação às famílias, encontramos pais que são comerciantes, profissionais liberais, funcionários públicos, comerciários, bóias frias, empregadas domésticas, cabeleireiras, professores, donas de casa, aposentados, campeiros de fazendas, agricultores entre outros profissionais. Quanto à composição familiar, encontramos famílias compostas pelo casal e filhos, só pelo pai e filhos, somente pela mãe e filhos, alunos que são criados pelos avós, tios, outros parentes e conhecidos. Quanto ao nível sócio econômico, encontramos famílias com diferentes tipos de renda familiar e com diferenças culturais.

Os alunos do período diurno expressam ter muita vontade de trabalhar. O que mais querem é encontrar um “bom emprego”. A grande maioria pensa em fazer vestibular e cursar o Ensino Superior. No período noturno a maioria já trabalha no comércio, indústria, como empregadas domésticas, babás, em oficinas mecânicas e como bóias-frias.

No noturno, um percentual menor de alunos manifestam o desejo de continuar os estudos.

Porém, quase todos acreditam que o estudo é importante. Embora considerem que o estudo é importante e que é uma possibilidade de “melhorar as condições de suas vidas”, alguns ainda tem dificuldades para manter-se na escola. As maiores dificuldades apresentadas pelos alunos como impedimentos para estudar, estão relacionadas ao cansaço (exercem atividades de trabalho cansativas durante o dia), o que faz com que na escola, à noite, estejam desmotivados e sem ânimo para estudar.

Desta forma, a escola precisa organizar um Projeto

Político Pedagógico que tenha como preocupação o atendimento a esta diversidade de alunos e de situações.

O que se propõe então é que em 2008, se organize o planejamento considerando as condições levantadas nas discussões elaboradas durante a organização do Projeto Político Pedagógico.

2.5.2- PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

Temos um quadro de professores que está integrado há algum tempo no Colégio e estamos recebendo em 2008 professores novos. Todos os professores têm formação Superior e Pós – Graduação. Temos no nosso grupo de professores 35 efetivos e com contrato temporário. Essa situação favorece a construção de um trabalho coletivo pelo fato de garantir uma continuidade e seqüência no trabalho. Em relação aos funcionários administrativos, todos são efetivos. Estamos em fase de adaptação e reorganização dos trabalhos. Os funcionários são capacitados e estão atendendo as necessidades da escola. Os funcionários de serviços gerais são 04 efetivos e 05 com contrato temporário. São funcionários que há tempos atuam na escola e estão comprometidos com a organização da escola no sentido de possibilitar um ambiente organizado, limpo e acolhedor a todos.

2.5.3 - EQUIPE DE DIREÇÃO: PEDAGOGOS E DIRETORES

Atualmente, a diretora do Colégio é a professora Solange Terezinha Garcia Ravache e na Direção Auxiliar, o Professor Roberto Mitsuru Tsunokawa eleitos em eleição. Ambos com formação em Letras e com pós – graduação. Apresentaram um Plano de Trabalho, em que propõem os encaminhamentos para garantir um processo de gestão democrática. Os Pedagogos da escola, em numero de três, compõem a Equipe Pedagógica. São profissionais com formação em Pedagogia, Pós Graduação e concursados para a função.

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2.5.4 – PROFISSIONAIS DA ESCOLA

DIRETOR

Solange Terezinha Garcia Ravache

DIRETOR AUXILIAR

Roberto Mitsuru Tsunokawa

PROFESSOR PEDAGOGO

Elvira Maria Negrine Rodrigues Kühl

Shirlei Terezinha Roman Guedes

Márcia Henares Tranin

PROFESSOR DISCIPLINAS TÉCNICAS

Ezequias Salustiano de Melo

Jair São João

TÉCNICO ADMINISTRATIVO

SECRETÁRIA

Adriana Paula Neves da Silva

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

Eliane Maria Dias Kondo

Joselene de Souza Coutinho

Marilza Ruiz Cortez

Marlene Aparecida Machado

Mariza Gonçalves da Silva

MERENDEIRA

Erotildes Alves de Oliveira

Elizabete Alves Feitosa

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INSPETOR DE ALUNO

Carlos Adão de Oliveira

Jorge Luzzi

HIGIENE DO ESTABELECIMENTO

Alice Soares dos Santos

Elizabete Alves Feitosa

Irene Xavier da Silva

Jorge Luzzi

Rosa Peres Sanches

Amabile Olga Maranhão

PROFESSORESCélia SoaresCilene Maldaner Ayres CavalcantiClaudinéia Aparecida PilegiCristiane Maria R. dos AnjosDjaci Pereira LealEdes Leite CavalcantiEdílson Sebastião ZaniniEdnéia Fontana CavazinElizabeth MazzottiElvira Maria Negrine Rodrigues KühlEnis Moreno GasquesEveraldo MeneguetiFernanda Peres RamosGiuliano A. PassoniGleyde Ferreira BonoHeloise de Cássia Caíres WerlangJarmes Venâncio Ramos José Aparecido do NascimentoLindomar Luiz Medeiros MilkieczLucinéia Dias CamposLuiz Carlos LavratiMárcia Henares TraninMaria de Fátima FlorentinoMaria Roseli Bender F. Romanzini

Neusa Maria de OliveiraNilce Rodrigues Neves RosisnkiOscar Marreta dos SantosRaimunda da CostaRegina de Oliveira GuilhermeSalete Maldaner PeciniTereza Dziendzik da SilvaTerezinha Ferreira DornellesValdenir Dornelles

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3 – OBJETIVOS

Além dos objetivos previstos na LDBEN 9394/96 para a educação Básica, estabelecemos ainda os objetivos que, de acordo com nossos estudos e reflexões, apontam o caminho que nosso Colégio pretende seguir para desenvolver uma educação de qualidade.

3.1- OBJETIVO GERALTrabalhar com o conhecimento científico, articulando-o com a

formação humana tendo como foco a ética e a cidadania; instrumentalizar a participação política e social com comprometimento solidário e responsável.

3.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estimular a participação nas atividades cívicas e sociais levando os alunos ao encontro da realidade refletindo sobre a mesma;

Construir uma educação democrática promovendo a

participação da comunidade escolar;

Garantir acesso permanência e êxito do aluno na escola através do desenvolvimento de metodologias de ensino que contemplem a interdisciplinaridade e a contextualização e estimulem a necessidade do conhecimento;

Promover a formação integral – científica e humana - dos

alunos possibilitando – lhes integrar-se ao meio social de forma participativa com espírito de liderança.

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4 – MARCO SITUACIONAL

Segundo GANDIN (1986, p.20) ato situacional é situar-se na visão do todo necessário para entender e transformar o específico, ou seja, tomar conhecimento da realidade existente, suas contradições anseios e necessidades para conceituar e projetar a realidade desejada.

Ao se pensar em educação no momento histórico atual, é preciso considerar a educação escolar conforme SAVIANI (1992) como “prática social produzida historicamente no processo de produção e reprodução material da vida humana”. Sendo assim, as relações que se estabelecem no interior das escolas nascem também de um processo histórico de relações sociais que em determinados momentos podem parecer antagônicas, contraditórias que muitas vezes mantém uma ordem estabelecida garantindo muitas vezes situações de privilégios e interesses de classes dominantes. Ao se discutir o Projeto Político Pedagógico, pretende-se expor essas contradições e entraves buscando a superação e implantação de novas relações e estruturas no interior da escola que garantam princípios básicos de democracia no acesso, na permanência e no êxito; qualidade no processo de ensino aprendizagem, nas relações interpessoais possibilitando a cada aluno a conquista de espaço próprio na vida social, econômica e pessoal.

Para situar o momento histórico atual do Colégio Estadual Ary João Dresch, é preciso retomar o processo histórico que o constituiu e o constitui no momento. É necessário buscar no entremeio das relações pedagógicas e sociais de um histórico de mais de 40 anos de serviços educacionais a nossa própria identidade. Além disso, há que se conhecer o processo de construção do Ensino Médio no Brasil e a definição histórica de sua identidade educativa, das lutas que se estabeleceram para superar a dualidade educacional deste ensino que busca estruturar-se de forma a garantir aos

alunos aqueles princípios propostos nos artigos 35 e 36 da LDBEN 9394/96.Vivemos em um país que historicamente apresenta contradições

no campo educacional. Contradições quanto ao discurso e a prática, quanto às concepções teóricas que se apresentam, quanto à elaboração de leis educacionais e quanto à forma que a educação é entendida e planejada em cada um dos estados.

O coletivo do Colégio Estadual Ary João Dresch, sentindo-se parte desse processo histórico, durante o ano de 2005, participou de um processo organizado e sistematizado de estudos buscando definir a partir de discussões, indagações, entrevistas, pesquisas e estudos teóricos procurando definir qual a sua identidade, qual é a verdadeira função social desse Colégio, a quem ele atende, para quem de fato está estruturado, que alunos atende, que alunos os professores pensam ter em sala de aula, de que forma podemos trabalhar para garantir uma escola de qualidade essas e muitas outras indagações foram alvo de inúmeras reuniões durante o ano e, a partir delas, selecionamos algumas questões que consideramos de extrema importância para após

análise, definir a forma de organização e estruturação do Colégio para anos seguintes.

Tomando o pensamento de GANDIM (1994) partilhamos da idéia de que não basta só saber onde estamos, mas principalmente, onde queremos chegar, ou seja, é importante ter a clareza de onde se está, mas necessariamente saber onde se quer chegar para estabelecer as metas e a forma de alcançá-las.

É esta uma das funções do Projeto Político Pedagógico, ou seja, buscar um rumo, uma direção e isso deve ser feito com ações intencionais, “com sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente” (VEIGA, 1995, p. 13).

Durante este processo de reflexão coletiva, levantamos muitos questionamentos em relação à escola, ao aluno ao trabalho do professor, as condições de trabalho. Os professores entendem que se deve ter uma escola com princípios democráticos de acesso e permanência e êxito do aluno. Ao falar, os professores expressam querer um aluno crítico, participativo e atuante que tenha interesse pelo estudo, curiosidade e disponibilidade para aprender mais. Em relação ao seu próprio trabalho, o professor comenta a falta de condições para maior uso das tecnologias, o salário nem sempre adequado, a necessidade de material de apoio. Enfim, inúmeros são os questionamentos, as dúvidas, as angústias, os conflitos que o professor e porque não dizer, os alunos, vivem no contexto da escola e da sala de aula. O que fazer então?

Em primeiro lugar, é necessário estruturar algumas questões muito importantes como definir quem somos, que escola e sociedade temos e que homem queremos formar.

Para isso, é preciso definir exatamente o que pensamos.

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5. MARCO CONCEITUAL

5.1 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO, ESCOLA, ENSINO APRENDIZAGEM, AVALIAÇÃO

Segundo GANDIN (1986, p.20) “ato conceitual é quando, em face da realidade descrita e analisada, que concepções de educação, escola, gestão, currículo, ensino, aprendizagem e avaliação se fazem necessários para atingir o que pretendemos” é quando nos situamos diante da nossa análise, entendemos as contradições existentes e conseguimos definir onde queremos chegar e de que forma faremos essa caminhada.

Para responder as indagações sobre a identidade, a função social desse Colégio, a que alunos atende, para quem de fato está estruturado, que alunos os professores pensam ter em sala de aula, de que forma podemos trabalhar para garantir uma escola de qualidade, realizamos reuniões de estudo e de sistematização que levaram ao entendimento que passamos a relatar.

Começamos pensando como é a sociedade em que vivemos, onde a escola está inserida e de onde vem os nossos alunos. Chegamos à conclusão de que é uma sociedade com problemas, distorções e contradições. Nossos alunos convivem com problemas sociais políticos e econômicos. Muitos de nossos alunos já trabalham e contribuem com o orçamento familiar. Participam de grupos religiosos, grupos de dança, música, times de futebol, de trabalho entre outros e, portando estão integrados à vida da comunidade aprendendo e convivendo.

Fazendo parte da comunidade em que vivem, os alunos estão desenvolvendo conhecimentos que são fundamentais para eles.

Desta forma, como aponta SAVIANI (1992 p. 19) “dizer que a

educação é um fenômeno próprio dos seres humanos significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é, ela própria, um processo de trabalho”. Sendo assim é preciso, enquanto escola, compreender como mostra o autor, que o surgimento da educação escolar e do saber que se produz e transmite nela, resulta de um processo de relações complexas que acontecem na vida social. Existe um embate e uma contradição a cerca de definir que processo educacional se quer construir no interior de nossa escola. O que sabemos enquanto escola é que queremos uma educação que possibilite o conhecimento que possa contribuir na formação de pessoas críticas, atuantes, participativas que saibam relacionar-se de forma ética, que possam aplicar o conhecimento escolar em situações cotidianas.

Sendo assim, devemos especificar que conhecimento deve-se trabalhar na escola, que abordagens e que recortes deste conhecimento devem ser privilegiados para que se garanta a especificidade da educação escolar. SAVIANI (1992) diz que não é qualquer conhecimento, mas um conhecimento que possa cada vez mais estabelecer a diferenciação entre a doxa (saber do senso comum, saber espontâneo), a sofia ( saber resultante de uma longa experiência) e a episteme (conhecimento metódico, sistematizado – ciência). Ainda segundo o mesmo autor, “não se trata, pois, de qualquer tipo de saber (...) a escola diz respeito ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado...” Neste caso, deve-se garantir a todos os alunos, partindo de suas especificidades e necessidades um projeto educativo que possa instrumentalizá-los na construção do saber científico e tecnológico que possibilite sua participação e atuação na realidade onde vivem. Portanto, não é um simples processo educativo, mas a escola deve oferecer o melhor processo, considerando a realidade e o contexto histórico-social e econômico na qual está inserida.

Para tanto, há que se entender a que escola estamos nos referindo. Falamos do Colégio Estadual Ary João Dresch – Ensino Médio que diante do contexto histórico social no qual está inserido, se propõe a estruturar um Projeto Pedagógico que tenha como base pedagógica à democratização do ensino. Um Colégio que em 2005 se propôs a enfrentar o desafio de organizar e colocar em funcionamento o Curso de Formação de Docentes para a Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental superando a visão fragmentada do ensino profissionalizante e garantindo uma formação integrada superando a fragmentação da educação profissional ofertada anteriormente, e que em 2008 propõe-se a atender o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª.

Essa é a escola que temos, uma escola que tem como meta que todos os alunos que a ela recorrem sejam atendidos garantindo o acesso, a permanência e o êxito.

Para ter sucesso nessa tarefa é necessário considerar o processo de ensino aprendizagem e avaliação que se propõe seja desenvolvido na escola. A princípio, estabelecer o entendimento que se tem da tarefa específica de ensinar. Conforme FREIRE (1996 p.22) “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou construção” então o processo de ensino aprendizagem de uma escola democrática precisa considerar, antes de tudo, a pessoa que aprende, como ela aprende, que condições favorecem o desenvolvimento dessa aprendizagem e ainda considerando o pensamento de FREIRE (opus cit p.23) de que “ensinar inexiste

sem aprender e vice-versa”, estabelecemos como princípios de ensino aprendizagem para nossa escola:

confrontar o fracasso escolar tendo como idéia central que ele é um “problema do professor” (DEMO, 2002, p.26 ) e que para dar conta das situações de fracasso que encontramos precisamos de

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qualificação para o professor para que ele possa atuar com mais convicção e clareza no cotidiano da sala de aula contribuindo para a formação do aluno não só o aluno que tem compreensão imediata mas, principalmente aquele que não consegue acompanhar o processo pedagógico como está estruturado;

ensinar de forma clara, fazendo recortes dos conteúdos de forma que possibilite a compreensão teórico - prática;

ensinar de forma contextualizada e interdisciplinar;

organizar oportunidades de aprendizagem que extrapolem os limites da sala de aula como grupos de estudo, atendimento individualizado do aluno na hora atividade do professor;

desenvolver um ambiente investigativo na sala de aula que promova situações desafiadoras que levem o aluno a produção do conhecimento;

AVALIAÇÃO

A avaliação que se projeta dentro de uma escola democrática está relacionada ao entendimento de que “o único sentido da avaliação é cuidar da aprendizagem” (DEMO, 2004, p. 5). Partindo dessa perspectiva, as discussões organizadas a partir das leituras realizadas e da teleconferência organizada pela SEED, os professores estão propondo uma avaliação que garanta o direito do aluno aprender sendo desta forma voltada para um processo pedagógico que possibilite e contribua com a construção do

conhecimento do aluno. Um processo pedagógico que estimule a pesquisa, o fazer do aluno onde ele seja sujeito da aprendizagem. Para isso, as aulas não podem mais centrar-se na memorização, na cópia, na realização de exercícios mecanicamente. As aulas devem promover o pensar, o refletir, o fazer num processo dialético de ação - reflexão –ação. A avaliação também terá o enfoque de construção do conhecimento e as dificuldades quanto à aprendizagem serão trabalhadas pelo professor com propostas criativas e motivadoras que desafiem os alunos a aprender.

Se, mesmo com um trabalho organizado e motivador acontecerem problemas de aprendizagem e de “notas” abaixo da média, será proposta a recuperação de estudos.

Em relação à recuperação de estudos a escola propõe-se a realizar a recuperação periódica paralela conforme a LDBEN 9394/96 de 24/12/96 entendendo

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que o professor deverá retomar os conteúdos sempre que considerar necessário e após as avaliações escritas ou atividades realizadas em aula. Essa retomada de conteúdos deverá ser realizada com outra abordagem, material pedagógico diferenciado possibilitando ao aluno que ainda não conseguiu elaborar o conhecimento outra oportunidade de aprendizagem. Além da recuperação paralela que estará trabalhando com os conteúdos, ao final de cada bimestre os professores trabalharão com os alunos a recuperação das notas. Essa recuperação será organizada pelo professor no horário normal das aulas e todos os alunos participarão. Além disso, os alunos serão estimulados e orientados para formar grupos de estudo em horário de contra – turno. A escola se compromete em ceder o espaço e acompanhar os alunos nos momentos de estudo com suporte institucional e pedagógico e o professor também poderá orientar os alunos em suas dificuldades durante a hora atividade.

Defendemos com isso a idéia de que todos podem ter uma oportunidade de ampliar o conhecimento e melhorar as notas que são na verdade exigência legal para aprovação dos alunos.

O Regimento Escolar aprovado para este estabelecimento de ensino, em seu capítulo III, nos artigos 54 a 64 que tratam da avaliação da aprendizagem escolar, e dos capítulos 65 a 69 que tratam da recuperação de estudos e os capítulos 70 a 72 que tratam da promoção dos alunos alterado pelo adendos 01/02, 01/04, 01/05 estabelecem e regulamentam a forma de avaliação escolar de acordo com as resoluções e instruções legais.

5.2 - PRINCÍPIOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

Gestão democrática e necessidade de garantir a sua implantação no interior de nossas escolas é um assunto muito discutido nos dias atuais. Muito discutido, mas não totalmente compreendido pela

comunidade escolar. Sendo assim a compreensão do que é um processo de Gestão Democrática e os princípios fundamentais que garantem a sua implantação foi assunto de debates durante a discussão que precedeu a organização desse Projeto Político Pedagógico. A implantação da gestão democrática consta na LDBEN 9394/96 no seu artigo 14 quando aponta que “Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática...” Embora não podemos pensar que a gestão democrática possa resolver todos os problemas da escola precisamos entender que ela é uma exigência da própria sociedade já que se entende que um processo de gestão democrática é um dos possíveis caminhos para a democratização da escola.

Para que aconteça a gestão democrática devemos ter clareza que ela só poderá efetivar-se em um espaço coletivo concomitante com um Projeto Político Pedagógico que tenha sido construído com a efetiva participação de todos que trabalham na escola, um espaço que possibilite a formação e desenvolvimento do

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Conselho Escolar como instância deliberativa e consultiva da administração escolar onde todos os segmentos da escola estejam representados; um espaço escolar que esteja organizado e planejado para garantir aprendizagem aos alunos com horário que atenda as necessidades dos alunos, com situações representativas de ensino aprendizagem que possibilitem a implementação do conhecimento dos alunos; com um conselho de classe atuante que tenha claro os seus objetivos ou seja, que se reúna para discutir os possíveis encaminhamentos pedagógicos para o trabalho do professor na construção de uma aprendizagem mais significativa para os alunos; de um espaço escolar que estimule e possibilite a formação de um Grêmio Estudantil que seja uma instância de discussão e elaboração de propostas efetivas por parte dos alunos, onde os alunos possam participar do processo decisório da escola através dos representantes de turma; um espaço escolar onde os professores sintam segurança ao definirem sua proposta de trabalho pois existe unicidade, parcerias, trabalho e responsabilidade coletiva; um espaço de relações éticas e de respeito mútuo, de acolhimento, de inclusão, por todos os envolvidos; um espaço que possibilite a formação continuada dos professores como forma de crescimento e melhoria do trabalho pedagógico em sala de aula; um espaço escolar onde a educação possa efetivar-se com a participação da família; um espaço escolar que possibilite a participação dos alunos em atividades de pesquisa, culturais, artísticas, conforme o Projeto Político Pedagógico. Para que a escola cumpra sua função social que é possibilitar ao aluno o acesso ao conhecimento sistematizado, é necessário que se tenha claro o papel de cada segmento da comunidade escolar. Sendo assim pais, professores, alunos, equipe pedagógica e administrativa e direção devem estar engajados em um trabalho coletivo que possibilite a organização do ensino-aprendizagem de forma a garantir um processo de gestão pedagógica e administrativa promovendo a participação dos pais na escola em forma de

parceria com professores e direção no sentido de contribuir para a permanência dos alunos na escola com sucesso. Além disso, para que a escola funcione de forma satisfatória é preciso que as instâncias pedagógicas e administrativas mantenham um relacionamento de diálogo e coerência. O administrativo não está acima do pedagógico e nem o pedagógico está em disputa com o administrativo. Desta forma, entendemos que as decisões que envolvem processos administrativos e pedagógicos devem ser tomadas em conjunto respeitando-se a legislação vigente. Para garantir uma unidade de trabalho e pensamento a Secretária da escola participa de todas as reuniões pedagógicas e conselhos de classe e nos momentos e discussão coletiva sobre o encaminhamento da escola, todos os funcionários sejam administrativos ou serviços gerais, participam juntos para contribuírem com suas idéias.

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5.3 - TRABALHO COLETIVO

Em nosso Colégio há muito tempo já se discute o trabalho coletivo como forma de organização do processo pedagógico e administrativo da escola. O trabalho coletivo no entender dos profissionais desse estabelecimento de ensino, possibilita um novo olhar e um novo comportamento por parte dos membros que compõem a escola por desenvolver um processo de responsabilidade mútua já que o sucesso ou o fracasso das ações e relações é de todos. Essa visão coletiva de responsabilidades tem contribuído para a formação de um coletivo forte, que tem como objetivo fundamental promover um ensino de qualidade fundamentado na concepção democrática de educação.

5.4 - AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

As instâncias colegiadas contribuem no processo de gestão democrática no sentido de possibilitar a participação da comunidade interna e externa da escola. No caso deste Colégio trabalhamos em parceria com algumas instâncias colegiadas que possibilitam a organização da gestão escolar no sentido de construir uma escola democrática. A seguir apresentamos as instâncias colegiadas descrevendo sua função no processo de gestão da escola:

ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

Tem como meta contribuir na administração da escola sendo auxiliar da

Direção especificamente no que se refere a organização da escola quanto à estrutura física. A APMF tem organização regimento próprio e calendário de reuniões estipuladas no regulamento.

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar trabalha em conjunto com a Direção no sentido de pensar a organização escolar e os projetos da escola. Contribui na validação das propostas pedagógicas e institucionais da escola. Reúnem –se de acordo com as necessidades da escola a partir da convocação da Direção.

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GRÊMIO ESTUDANTIL

Existe no Colégio o grêmio Estudantil Professor Herculano Volpato Araújo, com estatuto próprio. A equipe do Colégio contribui no sentido de fornecer subsídio aos alunos quando os mesmos necessitam. O entendimento do Colégio em relação ao grêmio é que os alunos devem ser apenas orientados e não direcionados para garantir a construção da autonomia dos mesmos e que possam posicionar-se diante das situações que surgem.A participação do Grêmio na escola é no processo de formação de líderes que atuarão junto à direção no sentido de contribuir na tomada de decisões ou organização de estratégias e eventos junto à escola.

REPRESENTANTES DE TURMA

Os representantes de turma são alunos escolhidos em suas turmas pelos colegas para participar de reuniões junto à direção, ao corpo docente e pais com objetivo de ser elo de ligação entre a escola e turma. Os representantes de turma recebem orientações da Equipe Pedagógica durante o ano letivo no sentido dos mesmos terem condições para atuar com ética, comprometimento e discernimento em suas turmas. Cabe a eles trazer até a direção ou Equipe Pedagógica as situações que não forem possíveis de serem resolvidas em sala de aula em relação aos colegas e ou problemas administrativos e pedagógicos.

PROFESSOR COORDENADOR DE TURMA

Cada turma da escola tem o seu professor coordenador e o mesmo tem a incumbência de junto à turma eleger o aluno representante e estar sempre atento a questões pedagógicas e administrativas que ocorrerem no sentido de

orientar a turma sempre que necessário. O professor também terá voz sobre questões específicas da turma nas reuniões pedagógicas e no Conselho de Classe.

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5.5 - O CURRÍCULO

Em nosso Colégio, participamos efetivamente da construção das Propostas Curriculares, estudando e refletindo sobre a identidade do Ensino Médio, concepções de Currículo, concepções de cada disciplina e seus conteúdos estruturantes, todo esse trabalho foi pautado nas Diretrizes Curriculares. Esse trabalho é bastante interessante no sentido de possibilitar ao professor conhecimento teórico sobre o tema bem como compreender o currículo em uma perspectiva mais dinâmica, pois conforme SACRISTAN (2000 p.14) “...não devemos esquecer que o currículo não é uma realidade abstrata à margem do sistema educativo em que se desenvolve e para o qual se planeja”.

A partir dos estudos realizados está sendo construída uma visão menos utópica e fechada do Currículo. Esse entendimento levou o Colégio a pensar em seu Currículo levando em consideração a realidade dos alunos tendo o professor como autor pois ele tem possibilidade de estar vivenciando a relação teórico - prática dos conteúdos e estabelecendo as reais necessidades e a organização do mesmo.

Reconhecemos a necessidade de retomada constante dos estudos acerta do currículo e dificuldade de alguns professores de, com propriedade, versar sobre a proposta curricular de sua disciplina.

Neste sentido, existe uma organização proposta, uma retomada do estudo e novas reflexões, que possibilitarão as correções necessárias das propostas curriculares.

6. MARCO OPERACIONAL

Segundo GANDIN (1986, p. 20) o ato operacional deve prever as decisões coletivas de operacionalização do Projeto Político Pedagógico estabelecendo como será redimensionado a organização do trabalho pedagógico a partir das discussões realizadas no coletivo da escola. Esse é o

momento de projetar o futuro de traças as metas de apontar os caminhos que precisam ser seguidos. Desta forma, retomar os passos precedentes possibilita ter a clareza das decisões já tomadas e de que forma se poderá seguir adiante. Após as discussões efetivadas durante o ano de 2005 elaboramos um documento prévio onde especificamos a escola que queremos para o aluno que nela está matriculado. Na semana pedagógica de 2008, rediscutimos todos os itens elaborados no ano anterior e a partir do estudo de FREIRE (1996) Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à Prática Docente, formalizamos o nosso pensar estabelecendo:

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QUE ESCOLA QUEREMOS ?

Uma escola que atenda anseios dos alunos, pais, professores e sociedade; que promova a cidadania, o respeito mútuo, a solidariedade, a inclusão;

Professores leitores, historiadores, pesquisador de informações, verdadeiros cientistas;

Uma escola aberta à comunidade que estabeleça parcerias com a mesma no sentido de troca de saberes e informações, encaminhamento de alunos ao mundo de trabalho;

Uma escola que possa formar o aluno crítico, participativo, receptivo a informações onde o aluno se aproprie do conhecimento historicamente acumulado pela sociedade com possibilidade de desenvolver “visão de mundo” mais ampla e autonomia para pensar e agir na sociedade em que vive;

No sentido de organizar as ações pensadas para o Colégio, esquematizamos uma divisão tomando como referência as pessoas que estão responsáveis por colocar em prática aquilo que foi planejado. É preciso ter clareza que todos estão envolvidos no sucesso das ações embora uns mais diretamente que os outros dependendo da ação. As ações estão representadas nos seguintes grupos temáticos: qualidade de ensino, trabalho do professor, organização pedagógica, formação cidadã e relação família-escola. A seguir as ações elencadas pela escola:

QUALIDADE DE ENSINO

No intuito de contribuir com a qualidade de ensino, estímulo ao desenvolvimento pedagógico, possibilitando maiores subsídios a construção do conhecimento e favorecendo o desenvolvimento do trabalho de forma interdisciplinar, será estimulado o desenvolvimento de projetos nas diversas áreas do conhecimento ligados a disciplinas específicas e também projetos desenvolvidos por professores em horários alternativos. Já temos funcionando o projeto Xadrez, nos sábados à tarde;

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Será desenvolvido um projeto que promova a participação dos alunos no Vestibular, com informações práticas sobre os cursos superiores e os caminhos para chegar à eles;Encaminhamento de estagiários para inserção no mercado profissional conforme solicitação das empresas da cidade através de convênios com CIEE e outros;

Estímulo à participação no ENEM, realizando conversas propiciando a leitura de reportagens sobre a importância deste exame bem como os benefícios e a contribuição do exame para a vida estudantil do aluno. Em relação ao ENEM, os professores trabalharão com as questões do exame durante as aulas em forma de compreensão para estimular os alunos a participarem do processo;

Estímulo à participação nos eventos da SEED – COMCIÊNCIA, FERA, JOCOPS. Durante o ano letivo, serão desenvolvidas reuniões preparatórias para organizar os eventos com a participação dos professores responsáveis e alunos. A escola oferecerá condições para a participação nos eventos;

Será realizado um trabalho junto aos alunos através dos professores e da Equipe Pedagógica para organizar a participação nas Olimpíadas de Química, Física e Matemática com objetivo de estimular a participação dos alunos e aprimorar a aprendizagem;

TRABALHO DO PROFESSOR

Em relação aos problemas de aprendizagem e de falta de interesse dos alunos, os professores propõem – se a: ensinar de forma clara, fazendo recortes dos conteúdos de forma que possibilite a compreensão teórico-prática;

Ensinar de forma contextualizada e interdisciplinar, levando em consideração as necessidades e interesse dos alunos e o currículo pensado para o Colégio;

Organizar oportunidades de aprendizagem que extrapolem os limites da sala de aula como grupos de estudo, atendimento individualizado ao aluno na hora atividade do professor;

Desenvolver projetos que despertem o interesse dos alunos para integrá-los na escola : xadrez, dança, teatro, esportes;

Trabalhar avaliação levando em consideração os objetivos elaborados, repensando a prática pedagógica sempre que necessário e retomando os conteúdos que não tiverem sido compreendidos pelos alunos;

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QUANTO À ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Em relação a necessidade de organização pedagógica, conhecimento dos alunos e sua realidade, acompanhamento dos encaminhamentos planejados para os alunos e professores, foram pensadas as seguintes propostas:

Para que se possa ter um histórico do aluno, a equipe Pedagógica elaborará uma ficha de cada um dos alunos onde constarão informações diversas da vida escolar do mesmo e questões importantes sobre o desempenho escolar dos alunos levantadas no dia a dia e nos conselhos de classe. Essas fichas serão referência para conversas com alunos, pais e professores e constituirão importante instrumento para conhecimento do aluno;

Promover as reuniões pedagógicas para discussão de problemas relacionados com a prática pedagógica do professor, para estudo de textos que contemplem assuntos gerais do contexto escolar, de acordo com as necessidades levantadas pela Equipe Pedagógica ou professores. As reuniões serão realizadas bimestralmente de acordo com o calendário escolar, durante a hora atividade do professor, e em outras oportunidades quando necessário;

Acompanhamento e assessoramento dos professores em suas dificuldades durante o horário da hora-atividade através de estudos de textos diversos sobre educação e ou dos conteúdos da disciplina;

Acompanhamento e análise do desempenho dos alunos junto aos mesmos e em conjunto com os professores, durante as aulas, após as avaliações e nos conselhos de classe para encaminhamento, seja ao grupo de estudos ou orientações aos mesmos quanto a melhor forma de estudar e organizar o tempo de estudo;

Formação de grupo de estudos onde os alunos serão estimulados e orientados para formar grupos de estudo em horário de contra – turno. A escola se compromete em ceder o espaço e acompanhar os alunos nos momentos de estudo com suporte institucional e pedagógico. A experiência já está sendo desenvolvida há vários anos e sempre foi muito positiva garantindo um avanço na aprendizagem os alunos envolvidos;

Organização e funcionamento da bibliotecaA organização da biblioteca e seu funcionamento regular são um dos

importantes marcos na organização escolar para contribuir com a aprendizagem do aluno. Como não existe a possibilidade de um bibliotecário que atenda permanentemente na escola

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ficou definido que um dos auxiliares administrativos estará atendendo 20 horas na biblioteca.A biblioteca possibilitará um espaço para pesquisa e para o empréstimo de livros;

Organização e funcionamento dos laboratóriosAo estimular os professores para o uso do laboratório de Física, Química, Biologia e Ciências, pretende-se criar condições para um ensino destas disciplinas que possa colocar em prática as concepções teóricas estudadas em sala de aula. Os professores organizarão projetos para realizar as aulas práticas;

Realização de Conselhos de classe que realmente sejam um espaço de discussão e encaminhamento pedagógico dos alunos individualmente, das turmas e do Colégio como um todo. Segundo VEIGA (1994) o Conselho de Classe é uma instância avaliativa que através dos documentos e informações elencadas pelos participantes tem condições de pensar o fazer da escola para analisar o processo ensino – aprendizagem e as condições em que acontece para que o professor possa retomar o processo sempre que necessário;

FORMAÇÃO CIDADÃ

Organizar um calendário para a participação em eventos sejam eles datas comemorativas, eventos organizados pela SEED ou município para estabelecer prioridades e definir quais desses eventos fazem parte do PPP e estão dentro das prioridades estabelecidas em consenso com a comunidade escolar. Nestas datas serão organizadas atividades e estudos e realizadas solenidades com a participação da comunidade escolar onde serão cantados os hinos nacional, municipal, estadual. Dentre as atividades propostas já conhecidas, estabelecemos as seguintes para o ano de 2008:

Aniversário do município, Independência do Brasil, Semana do Meio ambiente, Semana do Folclore, Semana cultural, Dia do estudante, Semana da consciência negra.

Promover e possibilitar a participação dos alunos em atividades que desenvolvam o espírito de solidariedade e companheirismo como vacinação, recolhimento de roupas e alimentos para as pessoas carentes, visitas a pessoas doentes entre outras atividades;

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RELAÇÃO FAMÍLIA – ESCOLA

No intuito de promover a participação dos pais na vida escolar dos filhos levando-os ao conhecimento da realidade escolar, estabelecemos as seguintes propostas:

Levantamento dos anseios dos pais sobre a escola, sobre as práticas pedagógicas da escola para conhecimento da realidade e futuro encaminhamento dos problemas e ou necessidades;

Reuniões com pais para troca de informações, encaminhamento coletivo de soluções para a questão da indisciplina escolar, das faltas dos alunos, dos problemas de ensino-aprendizagem. As reuniões serão realizadas por turma ou grupo de alunos, de forma que se discuta especificamente situações específicas e necessárias;

Realização de contrato pedagógico com os pais estabelecendo acordos sobre o encaminhamento de questões como indisciplina dos alunos, formatura, participação em jogos e eventos;

Reuniões com pais bimestralmente para entrega de boletins de acordo com o calendário escolar já aprovado pela SEED. As reuniões serão realizadas em horários que possam atender as possibilidades dos pais;

Reunião para a formação de pais com discussão de temas pontuais de acordo com as necessidades apresentadas pelos alunos e pais: Temas como: educação de filhos - limites, sexualidade, acompanhamento dos filhos na escola entre outros; ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS

CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário escolar é o documento oficial que organiza os dias letivos e não letivos para alunos e professores. É elaborado no final de cada período letivo seguindo as orientações da SEED/NRE. No calendário escolar constam as reuniões pedagógicas, conselhos de classe, capacitações, férias, recessos e período de aula. O calendário será seguido rigorosamente, pois somente desta forma serão garantidos os 200 dias letivos para os alunos. A organização dos horários ainda é realizada de acordo com as possibilidades de trabalho do professor visto que ainda há muitos professores que trabalham em 2, 3 ou até 4 escolas diferentes. Procura-se organizar um horário tomando cuidado com a

distribuição das aulas de forma que os alunos não sejam prejudicados.

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ESPAÇOS EDUCATIVOS

No colégio, dispomos de muitos espaços educativos que são utilizados pelos alunos para realização de aulas ou desenvolvimento de projetos.

-Laboratório de Física, Química, Biologia e Ciências – Espaço educativo que é utilizado para as aulas práticas de química, Física e Biologia e para o desenvolvimento de pesquisas, experiências e projetos. Os professores elaborarão um calendário para uso do laboratório;

-Laboratório de Informática – O laboratório de Informática é um espaço destinado para uso dos professores e alunos em pesquisas como ferramenta para subsidiar os conteúdos a serem estudados. O professor para utilizar o laboratório precisa elaborar sua aula, selecionar os sites para pesquisa, organizar os alunos distribuindo as tarefas a serem executadas. O laboratório somente poderá ser utilizado com acompanhamento do professor;

-Biblioteca – O espaço educativo da Biblioteca é utilizado pelos alunos para pesquisas e leitura e empréstimos de livros. Este espaço foi repensado e reorganizado para oferecer melhores condições para atendimento aos alunos.

Quadra de esportes – A quadra é utilizada pelos professores de Educação Física e também nos finais de semana pelos alunos e comunidade. Para utilizar a quadra nos finais de semana, os alunos devem durante a semana procurar a secretaria da escola para agendar os horários e pegar a chave da quadra;

Pátio coberto – Este espaço educativo que é o refeitório da escola é também utilizado pelos professores e alunos durante a semana para estudo, realização de trabalhos, palestras e nos finais de semana é utilizado pelos professores do Projeto de xadrez.

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7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Como o Projeto Político Pedagógico não é um documento acabado entende-se que deve ser constantemente avaliado e realimentado. Para isso, propõe-se que aconteçam reuniões e assembléias semestralmente para analisar e avaliar o que está sendo desenvolvido apontando os aspectos positivos e negativos e os encaminhamentos necessários. Essas assembléias também poderão apontar as distorções e ou falhas apresentadas no relato deste documento.

Além das assembléias semestrais estão propostas ainda as seguintes formas de acompanhamento e avaliação:

DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE Será realizado um processo de auto – avaliação através de conversas com cada professor e funcionário semestralmente, pela equipe pedagógica e direção. Essa avaliação será registrada e documentada em documentos próprios e nos painéis disponíveis no estabelecimento de ensino.

DAS ATIVIDADES EXTRA CURRICULARESApós cada atividade, será realizada uma reunião com os envolvidos para levantar os aspectos positivos e negativos do processo para possíveis acertos.

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REFERÊNCIAS

DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar para que o aluno aprenda. Porto

Alegre, Mediação, 2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis, RJ: Vozes,1994.

GANDIN, Danilo. Temas para um projeto político pedagógico. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico Crítico: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1992.

VEIGA, Ilma Passos A. (org) Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas, SP: Paipirus, 1995.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Março/2008