Aps 2011

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APS / LI Segue o projeto vinculado à disciplina Letras Interdisciplinar, realizado pela aluna Alessandra Cantero, sob orientação da Prof.ª Dr.ª Joana Ormundo. PRODUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS Dentro da proposta de produção de gêneros textuais do presente trabalho, escolheu-se alguns mais significativos para a temática deste projeto. Gêneros textuais (ou do discurso) Bakhtin, precursor da base teórica utilizada pelos estudiosos da temática, define gênero textual como um tipo relativamente estável de enunciado e aborda suas esferas de conteúdo, forma e estilo. Este enunciado refletiria as condições específicas e as finalidades das esferas da atividade humana que estão relacionadas com a utilização da língua. Essas esferas de atividades são múltiplas e cada uma delas nos remete a um ou mais gêneros textuais.Quanto mais uma esfera fica complexa, mais o gênero relacionado a ela torna-se complexo também. Para Bakhtin os gêneros textuais podem ser primários (mais espontâneos) e secundários (menos espontâneos, portanto, mais elaborados). Para a tessitura de alguns gêneros, as condições de produção são diferentes, assim como a finalidade, o uso da língua-alvo e os sujeitos envolvidos na atividade de negociação em prol da interação, como é o caso do romance, por exemplo, que não raramente, traz dentro de si, gêneros textuais, cujas características funcionais se aproximam bastante de uma interação face a face, como um bilhete, uma carta para um amigo ou um poema feito sem planejamento prévio. É o caso da peça teatral, das palestras, só para termos um exemplo de gêneros secundários de duas modalidades diferentes do uso da língua: escrita e fala. Entretanto, recorramos ao próprio Bakhtin para uma distinção mais minuciosa sobre este fato: Os gêneros primários, ao se tornarem componentes dos gêneros secundários, transformam-se dentro destes e adquirem uma característica particular: perdem sua relação imediata com a realidade existente e com a realidade dos enunciados alheios por exemplo, inseridas no romance, a réplica do diálogo cotidiano ou a carta, conservando sua forma e seu significado cotidiano apenas no plano do conteúdo do romance, só se integram à realidade existente através do romance considerando como um todo, ou seja, do romance concebido como fenômeno da vida literário-artística e não da vida cotidiana.(BAKHTIN, 1994, p. 281). É importante salientar que Bakhtin chamou de gêneros do discurso e não necessariamente gênero textual. Este seria mais uma materialização daquele, entretanto, o que é um romance senão a materialização de discursos diversos denominados de gênero discursivo por Bakhtin e

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APS / LI Segue o projeto vinculado à disciplina Letras Interdisciplinar, realizado pela aluna Alessandra

Cantero, sob orientação da Prof.ª Dr.ª Joana Ormundo.

PRODUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS

Dentro da proposta de produção de gêneros textuais do presente trabalho,

escolheu-se alguns mais significativos para a temática deste projeto.

Gêneros textuais (ou do discurso)

Bakhtin, precursor da base teórica utilizada pelos estudiosos da temática, define gênero textual

como um tipo relativamente estável de enunciado e aborda suas esferas de conteúdo, forma e

estilo. Este enunciado refletiria as condições específicas e as finalidades das esferas da

atividade humana que estão relacionadas com a utilização da língua. Essas esferas de

atividades são múltiplas e cada uma delas nos remete a um ou mais gêneros textuais.Quanto

mais uma esfera fica complexa, mais o gênero relacionado a ela torna-se complexo também.

Para Bakhtin os gêneros textuais podem ser primários (mais espontâneos) e secundários

(menos espontâneos, portanto, mais elaborados). Para a tessitura de alguns gêneros, as

condições de produção são diferentes, assim como a finalidade, o uso da língua-alvo e os

sujeitos envolvidos na atividade de negociação em prol da interação, como é o caso do

romance, por exemplo, que não raramente, traz dentro de si, gêneros textuais, cujas

características funcionais se aproximam bastante de uma interação face a face, como um

bilhete, uma carta para um amigo ou um poema feito sem planejamento prévio. É o caso da

peça teatral, das palestras, só para termos um exemplo de gêneros secundários de duas

modalidades diferentes do uso da língua: escrita e fala. Entretanto, recorramos ao próprio

Bakhtin para uma distinção mais minuciosa sobre este fato:

Os gêneros primários, ao se tornarem componentes dos gêneros secundários, transformam-se

dentro destes e adquirem uma característica particular: perdem sua relação imediata com a

realidade existente e com a realidade dos enunciados alheios por exemplo, inseridas no

romance, a réplica do diálogo cotidiano ou a carta, conservando sua forma e seu significado

cotidiano apenas no plano do conteúdo do romance, só se integram à realidade existente

através do romance considerando como um todo, ou seja, do romance concebido como

fenômeno da vida literário-artística e não da vida cotidiana.(BAKHTIN, 1994, p. 281).

É importante salientar que Bakhtin chamou de gêneros do discurso e não necessariamente

gênero textual. Este seria mais uma materialização daquele, entretanto, o que é um romance

senão a materialização de discursos diversos denominados de gênero discursivo por Bakhtin e

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pelos seguidores da Análise de Discurso (AD) e de gênero textual pelos mais afeiçoados pela

Lingüística de Texto (LT).

(Fonte: http://www.webartigos.com/artigos/trabalhando-tirinhas-na-sala-de-aula/16983/)

Proposta de produção

Gênero Textual Entrevista:

Segundo Duarte (2010, p. 1) “A entrevista é essencialmente oral e requer uma postura

adequada tanto por parte de quem elabora quanto por parte de quem responde”.

(Fonte: http://meuartigo.brasilescola.com/portugues/os-matizes-genero-entrevista-contexto-

producao.htm)

ENADE, o olhar do aluno.

Entrevista com a aluna do 6º semestre do curso de letras do Campus Vergueiro, Isabel Emy

Sakamoto, que participou do processo de avaliação do ENADE 2011:

Blog: Olá, Isabel. Como foi a preparação dos alunos, a nível institucional,

para Exame Nacional de Desempenho de Estudantes? Houve algum recurso

especial?

Isabel: A gente teve aula de formação geral e específica, que foi dada para

todos os alunos e não apenas para os que iríamos fazer a prova. Teve um

material institucional muito bom, chamado tomo, feito de perguntas e

respostas, estas últimas, fundamentadas com embasamento teórico da própria

disciplina. Eram tomos de literatura, linguística, letramento, etc... e todos muito

bons! Tivemos orientação de como responder às questões. Fizemos um

pequeno simulado antes. E, no dia da prova, as coordenadoras acompanharam

a gente até o local e esperaram a gente terminar... A prof.ª Solange levou até

um lanchinho... (risos)

Blog: Você fez alguma preparação pessoal? Leu algo a mais...?

Isabel: Eu fiz a prova com o conhecimento que eu tive no curso, a bagagem

que ele me deu. Essa foi a minha preparação pessoal...

Blog: Isabel, o que você achou do nível de dificuldade da prova, foi fácil?

Isabel: Não foi fácil! Exigiu muito conhecimento de Literatura! Eu não li a obra

completa do Guimarães Rosa, não conheço toda a crítica do Alfredo Bosi, nem

do Massaud Moisés. Tudo isso caiu no Enade...

Blog: E as perspectivas textuais? Caiu linguística, Análise do discurso, como

você acha que se saiu?

Isabel: (Risos) Caiu sim! Mas essa parte foi mais tranqüila!

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Blog: Isabel! Você acredita no ENADE?

Isabel: Acho a prova muito geral também naquilo que ela deveria ter de

específico. Deve ser por causa dos outros cursos... Mas eu percebi que os

alunos não levam a sério, por isso, não dá pra confiar muito. A Unip preparou e

motivou os alunos a fazerem a prova, mostrou a importância da prova pra

gente mesmo... Os alunos da Unip levaram a sério.

Proposta de produção

Gênero Textual Resumo:

O resumo é a apresentação concisa e seletiva do texto, destacando-se os elementos mais

importantes, as principais idéias do autor da obra. Um resumo analítico deve conter as

principais informações apresentadas no texto, dispensando a leitura da obra completa.

(Fonte: http://prismatica.wordpress.com/2007/11/14/metodologia-cientifica-em-design-resumo-vs-

resenha/)

Julgou-se oportuno elaborar o resumo da entrevista acima, dando

prosseguimento ao tema abordado e unidade quanto ao todo.

A aluna Isabel Emy Sakamoto (6º semestre do curso de letras do Campus

Vergueiro) realizou a Exame Nacional de Desempenho de Estudantes ou

ENADE), avaliando positivamente a preparação institucional de sua

universidade, demonstrou confiança quanto a grade curricular de seu curso e

considerou a fragilidade dos resultados da prova do ENADE enquanto critério

de avaliação do ensino superior no Brasil, pois percebeu pouco

comprometimento por parte de estudantes de outras instituições. Sentiu-se feliz

pela confiança que a Universidade Paulista depositou em seus alunos,

manifestada, sobretudo pelo apreço, respeito e cuidado da Coordenação Local

e Geral do Curso de Licenciatura em Língua Portuguesa e Inglesa.

Proposta de produção

Gênero Textual Tira cômica:

A temática atrelada ao humor é uma das principais características do gênero tira cômica. Mas

há outras: trata-se de um texto curto (dada a restrição do formato retangular, que é fixo),

construído em um ou mais quadrinhos, com presença de personagens fixos ou não, que cria

uma narrativa com desfecho inesperado no final.

Para Ramos (2007), o gênero usa estratégias textuais semelhantes a uma piada para provocar

efeito de humor. Essa ligação é tão forte que a tira cômica se torna um híbrido de piada e

quadrinhos. Por isso, muitos a rotulam como sendo efetivamente uma piada.

(Fonte: http://www.livrariacultura.com.br/imagem/capitulo/2698445.pdf)

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Imagens - Fonte: http://www.sempretops.com/diversao/tirinhas-da-mafalda/

Texto: Alessandra Cantero

Considerando a ementa da disciplina Letras interdisciplinar, que contempla a

inserção e o diálogo com a literatura, sobretudo por meio do livro ABC da

Literatura, de Ezra Pound, julgou-se oportuna a produção textual do gênero

poesia, de modo a abranger mais amplamente a dimensão da

interdisciplinaridade dentro deste projeto.

Proposta de produção

Gênero textual Poesia

A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem

humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer

dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar

comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a

poesia, a obra poema, o poeta o artífice."[1]

O sentido da mensagem poética também pode ser

importante, ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia

compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de

esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete

verdadeiramente ao poeta.[2]

1. ALMEIDA (sXVI) apud MUHANA, 2006. 2. ARISTÓTELES. Poética, IX-50.

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E nens!

(Alessandra Cantero)

E nada de

Verba

E muito de

Verbo

Enadificações

E nem

Pense em enes

E nade de nada

e

o

que

avalia

...podia

fazer sua parte...

em parte

somos

em tudo

SUBVIVENTES.

Proposta de produção

Gênero textual Resenha Crítica

É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando

os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião,

também denominado de recensão crítica.

(Fonte: http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php)

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O texto, produzido com o fim único de complementar a produção de gêneros do

presente projeto, apresenta em sua constituição, nítida herança

concretista: Clara atitude de recusa desde o título; o conectivo “e” apresenta a

conjunção “nem” substantivada semanticamente para a noção de nada, vazio e

nulidade. Em clara referência ao exame de avaliação do Ensino Médio.

Pluralizada, remete, implicitamente, a outro exame. Recusando a todos.

Também, forte recusa na organização espacial do texto com diversos vácuos

remetendo e insinuando uma estrutura desestruturada e composta por rombos

e vazios. Recusa institucional manifestada na anti-estrutura do poema.

Escolhas lexicais como nada, nem, enadificar, a expressão “muito de verbo”,

que redunda ironicamente em nada, reiteram a recusa do poema.

Segue referência ao movimento concretista na organização visu-espacial para

construção semântica do poema. As cores, elemento extra verbal, ligam

oticamente as palavras entre si, além de adicionarem sentidos próprios ligados

à sua significação social (azul para elementos da educação, verde para

financeiro, preto para vazio, vermelho para crime). Reconhece-se ainda a

influência concretista no critério de escolha para as relações lexicais.

Desestruturação das palavras para a formação de outras e reestruturação

apenas sonora das primeiras (exemplo: versos 6, 7 e 8 – enem, pcns e enade,

respectivamente).

A segunda parte do poema lineariza-se para explicitar a atitude de recusa e

crítica (expressa, sobretudo na cor vermelha), usando recurso de oposição

semântica que entrevê a distância e diferença do eu lírico em relação ao objeto

motivo do poema. O texto intenciona dar voz à crítica social dos sistemas

governamentais de educação, embora, num primeiro momento, o eu lírico

represente os profissionais da educação, sua postura ideológica pode ser

facilmente estendida a todos os cidadãos preocupados com o sistema de

educação do país. É uma denúncia social, situando-se na linha transgressora

da arte e, sobretudo, da poesia concreta, neste caso específico.

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RELATÓRIO ACADÊMICO CIENTÍFICO

UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC

CURSO DE LETRAS – LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA E

INGLESA

RELATÓRIO DE TRABALHO DA DISCIPLINA LETRAS INTERDISCIPLINAR:

Pluralidade Cultural no Ensino Superior dentro do blog interdisciplinar

“ENSINAR E APRENDER COM GÊNEROS / ENADE”

Apoio virtual conteudístico para alunos universitários que prestam ENADE.

Desenvolvido sob orientação da Prof. Drª. Joana Ormundo

Campus Vergueiro – 4º. Semestre

São Paulo

Novembro/2011

Alessandra Cantero

RA:A53ABH-5

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Os Parâmentros Curriculares Nacionais, elaborados pelo Governo

Federal, são orientações sócio-pedagógigas para o Ensino Fundamental e

Médio. (BRASIL, 2007). Todas as licenciaturas, portanto, precisam contemplar

tal referência no sentido de preparar e conscientizar o aluno, possível futuro

educador, para o trabalho póstumo com tais temáticas. As escolas públicas e

privadas de Ensino Fundamental e Médio deparam-se, cada dia mais

intensamente, com a pluralidade em todos os âmbitos desta: cultural, racial,

étnica e socioeconômica. Sobretudo em um país, que, como o Brasil, tem forte

hibridismo étnico e racial em sua formação histórica. Para Gonçalves (2004):

A temática da pluralidade cultural diz respeito ao conhecimento e à valorização

das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que

convivem no território nacional, às desigualdades socioeconômicas e a crítica

às relações discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade

brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de conhecer o Brasil como um

país complexo, multifacetado e, algumas vezes, paradoxal. (GONÇALVES,

2004, p. 72)

Dessa forma, a temática da pluralidade cultural precisa estar

presente, enquanto referência essencial durante o preparo das técnicas para a

educação e o projeto escolar. Um ensino pouco contextualizado, desinformado

e excludente não atingirá seus fins educacionais.

Apresento neste relatório o blog “ENSINAR E APRENDER COM

GÊNEROS / ENADE”, desenvolvido sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Joana

Ormundo, Coordenadora Geral do Curso de Letras da Universidade Paulista,

inserido dentro do já existente projeto virtual da mesma. O Blog intencionou ser

um material interdisciplinar e multissemiótico de apoio aos alunos destinados a

prestar o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, mais conhecido

como ENADE.

O blog não aborda diretamente a questão da pluralidade cultural,

(embora a ilustre amplamente em seu conteúdo) mas teve esta como base

semiótica para a sua criação e desenvolvimento, visto que, destina-se aos

alunos do curso de licenciatura em Letras da Universidade Paulista no Brasil

inteiro. O registro linguístico utilizado no blog é o da norma culta da Língua, e

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pequenas variações para o registro estritamente acadêmico. As cores, em

tonalidades de azul, favorecem a reflexão e o apaziguamento. O blog

apresenta poucas informações extras. Foi eliminada, por exemplo, a

visualização dos seguidores para focar mais no conteúdo e evitar elementos

adicionais que podem desviar a atenção do aluno. Apresenta estrutura simples

do Blogspot. Seguindo padrões semióticos de dados. Informações: lado central

e direito, coincidindo semanticamente a informação principal e nova. O foco do

blog é real e absolutamente o conteúdo a ser estudado. Poucos elementos

iconográficos, uma pequena caderneta de anotação, referência universal ao

estudo e pesquisa. Na ala esquerda, ícone do bacharelado e breve lembrete

informativo relacionado à reabertura do Curso de Bacharelado (de interesse

dos estudantes). O índice de postagem foi organizado de acordo com a área

científica e por nome, de maneira a agilizar o acesso do aluno. Procurou-se, na

elaboração deste blog, neutralidade absoluta no que diz respeito a questões

regionais, raciais, juízo de valores, etc. Oferecendo, tanto quanto possível,

apenas o conteúdo e, em algumas ocasiões, breve orientação do professor a

respeito deste.

Tal projeto tornou-se possível devido ao empenho e colaboração ativa

dos demais professores do Curso de letras expandidos por diversos Campus

da Universidade Paulista de todo o Brasil. Consistiu em uma modalidade virtual

de apoio conteudístico aos alunos, paralelo a um grupo criado pela Prof.ª Dr.ª

Ligia Menna na rede social Facebook, por meio da qual, a interação aluno x

professor, ocorreu de maneira ativa e dinâmica.

Meritou-se o blog em centralizar e viabilizar o acesso a todas as

informações, referências e documentos (disponibilizados online no mesmo),

para o acesso simples e imediato dos alunos.

Para a realização de tal projeto criou-se três contas online, a saber,

um endereço de correio eletrônico gmail, destinado apenas à manutenção do

projeto, uma conta blogspot (o blog em si) e uma conta slide share para a

disponibilizacâo de documentos online. Esta última funcionou como um banco

de dados, dinamizando o pronto acesso às informações.

Apresenta ainda o blog, em sua configuração específica para o

projeto:

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· uma aba adicional destinada à postagem incorporada de diversos vídeos

relacionados às temáticas abordadas pelo ENADE 2011.

· duas abas com incorporação dos blogs do campus Vergueiro e Brasília

respectivamente, ambos, criados dentro do mesmo projeto “Ensinar e Aprender

com Gêneros” sob orientação da Prof.ª Dr.ª Joana Ormundo.

· uma aba posterior com a produção de gêneros textuais, de acordo com a

proposta do projeto: Entrevista com aluna que realizou o exame Enade, resumo

da entrevista, tira cômica, gênero textual poesia, resenha e análise crítica da

poesia, resenha crítica do PCN Pluralidade Cultural inserida neste relatório.

A elaboração do blog exigiu largo conhecimento de Gêneros para a

sua distribuição, criação e organização. Conhecimentos semióticos e

observação atenta dos padrões técnicos de ensino seguidos pela Universidade

Paulista, que apresenta universalidade e eficácia na transmissão de

conhecimento devido a modelos sérios de ensino e bases profundamente

fundamentadas e frequentemente atualizadas de acordo com as exigências do

Ministério da Educação (MEC). A parceria com o Projeto da Coordenadora

Prof.ª Drª Joana Ormundo possibilitou aproximação e eficaz conhecimento do

modus operandi de uma Universidade pluricultural, presente no Brasil inteiro e

que serve de modelo para o PCN pluralidade cultural, tanto em sua

modalidade Acadêmica Universitária, como, enquanto Colégio e Curso pré-

vestibular Objetivo. Tem-se aqui, sem dúvida, uma receita de sucesso dentro

do PCN pluralidade cultural, considerando as dimensões do país e a expansão

ininterrupta com progressivas melhoras acadêmicas (comprovadas pelo próprio

ENADE) da Universidade Paulista.

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Referências:

Secretaria de Educação Básica SEB – 2007. Ministério da Educação. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/index.php?option=content&task=view&id=265&Itemid=255

Acesso em 24 novembro de 2011

GONÇALVES, L. R. D. A Questão do Negro e Políticas Publicas de Educação

Multicultural: Avanços e Limitações. 2004.132f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pós-

graduação em Políticas Publicas e Gestão da Educação, Universidade Federal de

Uberlândia, Uberlândia. 2004.

Endereço do blog: http://multigenerosunipbrasil.blogspot.com/