APUSM - Agosto 2013 - Ano 46 No 07

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Periódico mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria SANTA MARIA| RS| BRASIL ANO 46 Nº 07 AGOSTO 2013 Adede y Castro escreve sobre textos de facebook Crônica Página 4 Medicina Preventiva para os associados Unimed Página 5 Luiz Gonzaga Isaia e a fundação da UFSM História Página 7 Painéis retratam olhares sobre Santa Maria Artes Plásticas Página 11 Cantando com o Coral da Apusm Página 6

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Periódico mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria

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Periódico mensal daAssociação dos Professores

Universitários de Santa Maria

SANTA MARIA| RS| BRASIL ANO 46 Nº 07 AGOSTO 2013

Adede y Castroescreve sobretextos de facebook

Crônica

Página 4

MedicinaPreventivapara os associados

Unimed

Página 5

Luiz Gonzaga Isaiae a fundaçãoda UFSM

História

Página 7

Painéis retratamolhares sobreSanta Maria

Artes Plásticas

Página 11

Cantando com oCoral da Apusm

Página 6

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02 APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria Agosto 2013

ASSOCIAÇÃO DOS

PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS

DE SANTA MARIA

Fundada em 14/11/1967

Av. Nossa Senhora

das Dores, 791

CEP: 97050-531 -

Santa Maria/RS

Fone/Fax:

(55)3223 1975 ou

(55) 32214856

www.apusm.com.br

E-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAPresidenteTania Moura da SilvaVice-PresidenteJesus Renato Galo Brunet1º Vice-PresidenteOny Lacerda da Siva1º SecretárioQuintino Corrêa de Oliveira2º SecretárioDarcila Dela Canal Castelan1º TesoureiroRenato Ilo Londero2º TesoureiroLuiz Antônio Rossi de Freitas

CONSELHO DE CURADORESTitulares

Ivan Henrique VeyWaldyr Pires da RosaEtevaldo Vargas Porto

Suplentes

Antônio Motta FloresAntônio Roberto BisognoSaul Eduardo Seiguer Milder

JORNAL DA APUSMInformativo mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria - Fundado em 30/03/1971.

Tiragem

3.000 exemplares

O Jornal da APUSM aceita a colabora-ção da Comunidade Universitária

Distribuição gratuítae dirigido aos associados

Supervisão Geral

Gaspar Miotto

Diagramação

Gilseone Rosa de Moraes

Revisão

Professora de Português e RedaçãoCelina Fleig Meyer

Jornalista Responsável

Ricardo RitzelMTB: 12773Fone: (55) 3221-4856 Ramal [email protected]

EDITORIAL

APUSM mais perto de vocêÉ com grande satisfação

que me dirijo aos nossos três mil associados para apresentar o novo projeto do jornal da APUSM que comunga uma apresenta-ção leve, moderna, concisa, sem prescindir da informa-ção técnica, nem da infor-mação de caráter geral de interesse dos senhores.

Destaco que essa con-cepção de publicação aten-de as expectativas de um número expressivo de as-sociados quer por e-mail, por telefone e muitos pessoalmente junto a nossa associação.

Cabe ressaltar que publicações, se-jam   elas   técnicas   ou   científicas,   que  

não estão contempladas no jornal, serão

disponibilizadas em nosso site www.apusm.com.br, que em breve, também, estará todo remodelado, atendendo o processo cres-cente de mutação e mo-dernização de mídias, da progressiva e irreversível utilização da internet.

Lembro a vocês, que tanto o nosso jornal como o nosso site estão abertos para utilização do “Espaço do Leitor” onde espera-mos receber suas opini-

ões, colaborações e críticas com temas pertinentes à associação, a classe e até mesmo assuntos gerais de interesse de todos nós brasileiros.

Com certeza, ainda temos muitos de-safios  durante   nossa   gestão,  mas   acre-

Novos associados

Albino de Moura Antunes - BANRISULAlexander Fiabane do Rego - BBCaroline Spohr - BBÉlisson Krug Oliveira - BBEstêvão da Silva Marinho - BBGisele Rodrigues Wagner - BBJuliano Scheid - BANRISULLeonor Cataldi Flores - BBLuciana Cezimbra Weis - UNIFRAMauro Renã Monari - CEFRita de Cássia Pistóia Mariani - BBRonaldo Pires Canabarro - CEFSamuel Volkweis Leite - BBSara Denise Ribeiro da Silva - BBTiago Tagliapietra - BBVania Marta Pradebon - CEF

Nos mês de agosto, a APUSM recebeu 31 novos associados,sendo a grande maioria da UFSM - Universidade Federal de Santa Maria.

Viviane Borelli - BBFernanda Aline de Moura - BBGiovani Felipe Jahn - BanrisulJaqueline Carvalho Quadrado - BBJosé Miguel Astegiano - BBMagali Moreira Link - BBMarcos Dias Fagundes - BBMaria da Graça Paz Schons - BBNicéia Spanholi Calgaroto - BBNilton Rosiski - CEFPatricia Cavalheiro dos Santos - BBRafael Concatto Beltrame - BBRicardo Hoher - BBRosana Wagner - BB Terezinha Noeli Portel Kruger - CEF

Espaço do leitor

Como sou um associado relativa-mente novo, gostaria de saber se o percentual do reajuste do valor do pla-no de saúde havia sido acordado com antecedência e quando. Solicito essas informações devido ao fato de ser um reajuste   bastante   alto,   acima   da   infla-ção. Eu diria, outrossim, que, de certa forma, foi um reajuste abusivo. O ter-mo pode parecer pesado, mas aumentar 20%   significa   muito.  Aguardo   algum  

contato sobre isso.Respeitosamente, Wiliam

Nota da Redação:

Prezado Professor Willian

Com referência ao reajuste do plano de saúde UNIMED/APUSM, informa-mos, que a primeira negociação aberta

pela Diretoria da Unimed Santa Ma-ria,   era  a  de  fixar  em  38%  o   reajuste  

anual. Após diversas reuniões com a apresentacão    de  justificativas    de  am-bos os lados, chegamos a um acordo de 20 % de reajuste, quando a UNI-MED encerrou as negociações.

Concordamos que o índice é eleva-do, mas os Planos de Saúde Cole-tivos obedecem a um reajuste anual, porém sempre negociados, pois são regidospelas cláusulas contratuais.

Somente os Planos de Saúde Fami-liares (particulares) são regidos pelos índices  oficiais    de  inflação.

Informamos, outrossim, que para absorver parte do impacto desse rea-juste, esta Diretoria reduziu a taxa ad-

dito na expressão “a união faz a força” que tem uma aplicabilidade suprema, praticamente infalível quando concla-mada  por  profissionais  com  atitudes  de  

cooperação, colaboração, participação, integração, bem comum, entre outros.

Dessa forma o incremento das ativi-dades interligadas precisa ser incenti-vada com ideias, projetos, desejos e so-nhos, para que possamos ao aproximar mais os sócios, continuar crescendo em realizações na busca de objetivos comuns.

Muito tem que ser feito, mas com você associado aliado ao nosso traba-lho, dedicação e vontade de acertar, seremos mais fortes e com certeza te-remos nossos ideais de sucesso alcan-çados

Tania Moura da SilvaPresidente da Apusm.

ministrativa, que era de 5% a 30% do valor de cada mensalidade, e optamos por  um    valor  fixo  de  R$  5,00  por  asso-ciado / usu-ário para cobrir os gastos operacionais.

Professor William, a Diretoria da APUSM criou, a partir de maio/2013, um Grupo de Trabalho, para acompa-nhamento, mês a mês, dos gastos apre-sentados pela UNIMED Santa Maria, visando, dentro do possível, aprimorar a nossa relação de parceria de mais de 40 anos, e também para facilitar as ne-gociações dos próximos reajustes.

Sem mais, acreditamos ter respondi-do a sua solicitação.

Att. Tania Moura da Silva - Presidente

Reajuste do Plano de Saúde

Agenda APUSM04 de setembro - Intercâmbio

de Receitas com a professora Mar-lene Noskoski

13 de setembro - Sarau Campei-ro APUSM

16 de setembro - Curso: Receba bem seus amigos com Nedi Brenner

Acompanhe as notícias pela página da APUSM ou pelo facebook ou ainda para receber nossas notícias por e-mail mantenha o seu cadastro atualizado.

* Caso queira atualizá-lo ou mandar alguma sugestão man-de um e-mail para:

[email protected]

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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria 03Agosto 2013

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04 APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria Agosto 2013

Escritor deJoão Marcos Adede y Castro

Desde que surgiu o aparelho de tele-fone celular, com os torpedos, as pesso-as e principalmente os jovens passaram a se comunicar através de mensagens breves e cheias de erros de gramática, não só em razão do espaço físico, mas também para acelerar as vidas envolvi-das na conversa.

Depois surgiram as redes sociais e os MSN da vida, sem contar o e-mail (esse já quase fora de moda), sem esquecer o twitter, cujo texto não pode ultrapassar 140 caracteres, mesmo que se possam escrever milhares de mensagens, sem nenhum controle do conteúdo.

Temos que agora os escritores de facebook que se manifestam apenas e somente em pequenos textos, sem grandes preocupações com as normas de gramática. Não importa, o que im-porta é escreverem.

Muitas pessoas escrevem muitas li-nhas, defendem muitas ideias e nem se dão conta como produzem. E alguns produzem textos bem interessantes que se perdem na velocidade de novas mensagens e suplantam aquelas postas há minutos.

Eu tenho lançado muitos textos de duas páginas no facebook e sei que al-guns leem, porém estou consciente que a maioria só curte por simpatia.

A gente lança um texto e dez minu-tos depois tm quarenta novas postagens que enterram a sua manifestação. Ou

seja, mensagens no facebook têm vida brevísssima.

Eu não me importo, sei que o mundo de hoje é rápido mesmo. Se quarenta pessoas lerem meu texto no facebook já fico  feliz,  pois  já  ocorreu  dele  ser  com-partilhado sessenta vezes. Ora, se cada um que compartilha tem cem amigos, pode ser que cerca de seiscentas pesso-as podem ter lido. “Podem” quer dizer uma possibilidade, o que já é bom.

Não adianta brigar com as novida-des, temos mais é que nos unir a elas e tentar tirar o máximo de proveito.

Se o facebook mata meu texto em dez minutos, escrevo outro, e outro e outro. Um dia ele desiste, ou não. Eu não desisto, insisto.

Sou teimoso e burro.E assim vou vivendo enquanto der.

João Marcos Adede y Castro é promotor de Justiça aposen-tado, advogado, professor uni-versitário e membro da Acade-mia Santa-Mariense de Letras onde atualmente exerce o car-go de presidente.

A crônica Escritor de Face-book foi extraída da obra In-dignação Positiva, publicada em 2012 pelo autor. Adede y Castro assina ainda outros 17 livros, além de ser cronista do jornal A Razão há vários anos.

Qual é a função da pesquisadescritiva?

Artigo

Qual é a função da pesquisa des-critiva? Sob esta frase interrogativa se discorre acerca dos fundamentos de uma modalidade de indagação tristemente desabonada pela pesqui-sa militante. O autor do texto acre-dita, sem reservas, que esse estilo de investigação se compatibiliza me-lhor com a área das ciências sociais e humanas. Os motivos e os proces-sos são apresentados, com maior de-talhe, no corpo do artigo em pauta, no site: www.apusm.com.br

Prof. Dr. Eduardo J. Z. Ayala – [email protected]

Associado da APUSM

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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria 05Agosto 2013

Medicina Preventiva:

res de 20 anos, que têm o plano da Unimed.

A importância de realizarmos um inquérito de saúde, através do Ques-tionário da Avaliação das Condições de Saúde, está no conhecimento do perfil   de   cada  usuário,   suas   reais   ne-cessidades e as formas mais apropria-das para se atingir bons resultados em saúde.

Com o nosso acompanhamento, você terá um cuidado mais adequado e contínuo, resultando, além de todos os outros ganhos em saúde, numa uti-lização mais racional do seu plano.

A Unimedquer conhecer você !!A Unimed Santa Maria conta com

o Serviço de Medicina Preven-tiva, que tem como principal

objetivo melhorar a qualidade de vida de seus usuários, através de vários programas elaborados para os mais diversos  perfis  de  saúde.

Através do Questionário de Ava-liação das Condições de Saúde, con-seguimos conhecer o seu estado de saúde e seus hábitos de vida e, assim, atuar de forma proativa com ações focadas na melhora da sua qualidade de vida. O  questionário  preenchido  ficará  ar-

mazenados, restritamente, num banco de dados clínicos e serão analisados por uma equipe técnica da Medicina Preventiva  que  direcionarão  os  perfis  

traçados   para   programas   específicos  

como o Gerenciamento de Condições Crônicas – Atenção Domiciliar e o Te-lemonitoramento de Crônicos de acor-do com a severidade de cada caso.

Esse questionário, que tem valida-ção   científica   reconhecida,   pode   ser  

aplicado de forma manual ou via te-lefônica  por  um  profissional  de  Enfer-magem treinado para essa atividade. Por telefone, é necessário que você atualize seu número, junto à Apusm onde, também, se encontra o questio-nário impresso.

O questionário está disponível para todos os associados da Apusm, maio-

Fluxo do Gerenciamento em Saúde

Programação de ações de Medicina Preventiva para

os usuários da APUSM

Local: Salão Cultural da APUSMHorário: 18h

Isso poderá determinar um custo mais favorável,  com  reais  benefícios  finan-ceiros ao usuário.

A Unimed pretende estabelecer uma parceria com todos os associados

da APUSM, necessitando da sua colaboração no sentido de que nos dis-ponibilize o questionário da Avaliação das Condições de Saúde, devidamente preenchido, para que possamos cum-prir os nossos objetivos.

Nesse contexto, é possível instituir um novo conceito de Unimed Cuidado-ra, tornando cada vez mais a Unimed um plano de saúde e não de doença.

Atualmente,  o  perfil  alimentar  e  o  estilo de vida da população brasileira está associado ao aumento de doen-ças crônicas como câncer, problemas cardíacos, obesidade e diabetes.

Adotar bons hábitos alimentares a perdas aliados a prática de atividade física colaboram para diminuição de agravos de saúde.

Lembre-se que uma alimentação inadequada acarreta perdas que se somam ao longo do tempo e serão cobradas em algum momento!

Palestra sobre Alimentação Saudável:Dia: 25 de setembro de 2013Hora: 18hLocal: Salão Cultural APUSMParticipação gratuita

20 NOVEMBRO/13: Palestra sobre o Tema: Diabetes Mellittus

23 OUTUBRO/13: Palestra sobre o Tema: Hipertensão Arterial

25 SETEMBRO/13: Palestra sobre o Tema: Alimentação Saudável

Alimentação Saudável Alimentação Saudável

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06 APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria Agosto 2013

Luiz Gonzaga Isaia: “Tudo que fiz foi por ideal e convicção” Estes Pioneiros e suas Histórias

O professor Luiz Gonzaga Isaia re-cebeu a reportagem do Jornal da APUSM com gentilezas em seu

apartamento no 8º andar da Galeria do Comércio. Porém, logo depois das sauda-ções iniciais, colocou uma condição para a realização da entrevista:

-“Não me incensem, não quero elogios. Realmente eu não me sinto bem nesta condição,   já  que   tudo  que  fiz  pelo  Ensi-no Superior de Santa Maria foi por ideal e convicção”, enfatizou o professor.

Condição aceita, Isaia retira a mão que pousava sobre o gravador e inicia uma jornada de quase duas horas pela histó-ria do Ensino Superior de Santa Maria. Com detalhes, ele relembra personagens, situações e diálogos dos últimos 70 anos que, de uma maneira ou outra, levaram a fundação da primeira universidade públi-ca brasileira longe das grandes capitais: a UFSM. E está é também uma parte da his-tória de sua própria vida.

O fundador e a padroeira“A Faculdade de Farmácia é o embrião

da UFSM, e ela surgiu porque tínhamos médicos em Santa Maria, mas não tínha-mos técnicos farmacêuticos para mani-pularem as receitas que eles passavam para seus pacientes. Porém, chegou um momento, na primeira metade da década de 1940, que a faculdade santa-mariense esteve por fechar. O fundador, Francisco Mariano da Rocha havia se retirado por motivos de saúde, a escola tinha poucos alunos e ainda uma dívida expressiva que preocupava seus dirigentes. Foi então que o José Mariano da Rocha Filho (sobrinho de  Francisco)  resolveu  assumir  o  desafio.

O seu primeiro dia na direção da facul-dade de Farmácia foi 25 de março de 1945 e seu primeiro ato na direção foi convidar Dom Antonio Reis, conhecido como o “Bis-po da Medianeira” por seu trabalho de de-voção à santa, para entronizar em seu gabi-nete um quadro da padroeira da cidade. Ele costuma dizer que “O gestor era ele, mas a

reitora era ela”, ao apontar para santa.E mesmo depois de criada a UFSM, Ma-

riano manteve este quadro de Nossa Senho-ra da Medianeira em sua sala de trabalho até seu último dia de reitorado, em 1973.

Foi com está fé que ele começou a cons-

O amigo Mariano

A articulação política da fundação O professor e a UniversidadeFederal de Santa Maria, hoje

“Conheci o doutor Mariano quando meu  pai  ficou  doente.  Ele  era  o  seu  mé-dico e começou a visitar nossa casa para acompanhar o paciente. No mínimo, duas vezes por semanas. Era um jovem médi-co, extrovertido, contava histórias e logo eu me encantei com sua personalidade. Bem depois, quando o Salvador (Isaia) resolveu construir a Galeria do Comér-cio, ele se associou a nós no empreendi-mento e começamos a nos encontrarmos

Luiz Gonzaga Isaia também salienta a participação do Tarso Dutra na criação da UFSM. Conforme o professor, Tarso mantinha um estreito contato com o Ma-riano, sabia de sua luta, como também das entidades católicas santa-marienses que aspiravam ao ensino superior na cidade. O professor considera como de-cisiva a atuação de Tarso no front polí-tico da criação da universidade santa-mariense.

“Nos últimos meses de presidência,

“Uma iniciativa que eu acho que a universidade deve ter hoje é colocar o nome do professor Mariano na en-trada do campus. Nós aprovamos em Conselho que a Cidade Universitária seria chamada de Professor José Ma-riano da Rocha Filho. E isto não está muito divulgado e eu acredito deva ser feito.

Concomitantemente, eu acredito que,

mais. Aliado a isto, nós dois vínhamos participando de campanhas pró-ensino su-perior em Santa Maria: eu pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas, e ele pela Faculdade de Farmácia.

Pode-se dizer que as pessoas aqui na ci-dade, as quais eu me incluo, não entendiam o Mariano porque ele via além, muito além. Parecia-lhes utópico os seus sonhos. Elas somente entenderam depois. Com a UFSM na sua frente. Mas para fazer alguma coisa

Jucelino Kubistechk manifestou a sua vontade de criar a Universidade Federal de Goiás e tomou as iniciativas cabíveis neste sentido. Foi então que o deputa-do Tarso Dutra tomou conhecimento do projeto, se uniu ao senador Daniel Krie-ger e, fazendo as coisas o mais reserva-damente possível, conseguiram colocar uma emenda que criava junto a Univer-sidade Federal de Santa Maria.

As visões do Mariano haviam se con-cretizado”

sim, devemos também fazer uma home-nagem ao Tarso Dutra.

Depois de atuar politicamente na cria-ção da UFSM, ele também, quando foi ministro da Educação, trazer para Santa Maria a Faculdade Interamericana, que influenciou  positivamente  na   implanta-ção e crescimento do Ensino Superior por aqui. O Tarso trabalhou, e muito, pela universidade.

“Um sonho do Marianinho”. Con-forme as recordações do professor, assim  toda  Santa  Maria  definia  a  ideia  

de criação de uma universidade no in-terior gaúcho ainda na primeira meta-de do século XX. Uma utopia nutrida por um médico jovem e idealista.

Porém, em 1948, uma iniciativa de Mariano da Rocha começa a mudar as perspectivas de outras pessoas e, segundo Isaia, até a dele própria. O sonho estava ao alcance, há uma pos-sibilidade de se concretizar. E o pri-meiro passo foi dado com a fundação da Aspes – Associação Santamariense Pró-Ensino Superior.

“Em 1948, o futuro reitor da UFSM convidou Dorvalino Tonin, Willy Schwark, Vitor Schuch, Anto-nio Abelin e eu (que já atuávamos na Campanha pró-criação da Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas) para se unir com a Campanha Pró- Faculdade de Farmácia.

Em um primeiro momento, Maria-no nos pediu a elaboração de um esta-tuto para criação de uma entidade que apoiasse permanentemente a implanta-ção de ensino superior em Santa Maria. Na   primeira   reunião   oficial,   foi  

aprovado que o estatuto teria um Con-selho, e que este seria integrado pe-las maiores autoridades da cidade: o comandante da Guarnição, o diretor do Foro, o prefeito, o presidente da Câmara de Vereadores, o bispo, en-fim,  todos  que  pudessem  colaborar  na  

incorporação da Faculdade de Farmá-cia à UFGRS e na criação de novos cursos na cidade. Ele vinha pleiteando isto há tempos e, até então, não havia conseguido nada.

Em 4 de março de 1948, o estatuto foi   aprovado  e,  no  final  de  uma   reu-nião histórica, Mariano da Rocha foi aclamado o primeiro presidente da Aspes, assumiu a sua direção e daí em diante ele teve mais forças para plei-tear a suas ideias.

Tanto que esse pedido das autoridades santa-marienses chegou ao governador Walter Jobim que, em poucos meses, apresentou a Lei nº 414, de dezembro de 1948, incorporando a Faculdade de Farmácia de Santa Maria a Universida-de Federal do Rio Grande do Sul.

E foi este passo, o de criar a Aspes, o primeiro movimento concreto para fundação da UFSM”.

que todos acham inviável, é preciso ima-ginar antes. Ele era assim.

Imagine que ainda no tempo de dire-tor da Farmácia, em um discurso de for-matura, quando ninguém cogitava outra faculdade, quanto mais uma universida-de, o Mariano chegou a dizer: - “Só os cegos não veem a futura universidade de Santa Maria”.

Nós éramos todos cegos”...(exclamou o Isaia já soltando uma boa risada).

truir a universidade. Tanto que muito tem-po depois ele me confessou que naquele dia, de sua posse na Farmácia, já pensava em criar uma universidade em Santa Ma-ria, só que estaria ligada a UFRGS ou se-ria particular, com mensalidades pagas”.

Luiz Gonzaga Isaia e a universidade hoje: “Uma iniciativa que eu acho que a universida-

de deve ter hoje é colocar o nome do professor Mariano na entrada do campus”

Em 1967, o reitor

apresenta a ma-

quete da Cidade

Universitária. Na

foto, da direita

para esquerda,

o Embaixador do

Brasil na ALALC,

João Batista

Pinheiro, o

professor Manoel

Luzardo de Al-

meida, o secre-

tario da Fazenda

do Estado e o

professor Luiz

Gonzaga Isaia

O primeiro passo de um sonho

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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria 07Agosto 2013

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08 APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria Agosto 2013

Uma família chamada Coral da APUSM

Curso de arte têxtil teve grande procura

Escrever sobre canto coral é abor-dar uma das mais antigas ativi-dades da humanidade. Tanto que

não há registro que permita estimar na história, em que momento exato um grupo de pessoas começou a fazer mú-sica com suas vozes. E, juntas, com harmonia e ritmo entre eles. O   certo   é   que   o   coral   vem   se   sofis-

ticando com o decorrer dos tempos e chega ao século XXI muito maior que simplesmente uma abordagem cultural, como também em uma atividade de multiconhecimentos, envolvendo a so-ciologia, a musicoterapia, psicologia, a antropologia e a fonoaudiologia, entre outras  ciências  afins.  

Quem explica a receita de um bom grupo é o regente do Coral da APUSM, Nei Beck. “No canto coral, é importan-te o grupo ser como uma família. Tem que ter entrosamento, sincronismo, ser unido. Além disso, deve ter os ingre-dientes essenciais, que são a musicali-

Foto 8B

Lápis, régua, borracha, 30 centímetros de tecido, agulha, linha e muita criati-vidade. Estes foram os materiais traba-lhados no I Workshop de Arte Têxtil: Janela de Catedral que movimentou a sede da APUSM entre os dias 21 e 23 de agosto.

E movimentou literalmente, já que houve uma grande procura nas três tur-mas de 10 alunos previstas. Tanta que, em poucos dias, as inscrições estavam completas e, até mesmo, uma lista de espera foi estabelecida.

Para não deixar ninguém de fora, a organização decidiu, então, aumentar as vagas e todas as interessadas tiveram suas  aulas  de  Janela  de  Catedral  confir-madas.

Ao todo, foram 44 alunas que assisti-ram, no Salão Olho D’Agua da APUSM, os ensinamentos da professora Marlene Noskoski e ainda levaram para casa uma cartilha explicativa.

dade, a técnica e a emoção”, enfatizou enquanto a entrevista era interrompida por uma calorosa recepção ao ensaio feita pelos integrantes do grupo que co-meçavam a chegar.

“E sem percentagens maiores ou me-nores entre todos esses quesitos. Como o nosso coral”, concluiu orgulhoso Nei Beck.

E o regente sabe o que fala. O Coral da APUSM está vivendo um momento diferenciado; vem de ótimas apresenta-ções, como as do Festival de Inverno da UFSM, em Vale Vêneto, e também está se preparando muito para os próximos shows que serão em Erexim (14 de se-tembro), Mato Leitão (28 de setembro) e Santa Maria (30 de outubro).

Beck não esconde que, estar no grande e mais tradicional palco santa-mariense, é um diferencial importante para todos. “A apresentação no palco do Theatro Treze de Maio é o nosso grande momento do ano. É a nossa

principal apresentação e iremos levar muita emoção para quem for”, ressal-tou o regente.

Quem for vai encontrar um repertó-rio eclético, com música de todos os tipos e gostos, começando pela sacra, barroca, depois, internacional e brasi-leira, chegando às canções gaúchas e nordestinas.

Nei Beck destaca que, na escolha dos temas, todos os 28 integrantes do grupo fazem  sugestões  até  que  a  lista  final  das  

músicas que serão interpretadas esteja pronta,  definida  e  impressa.  “Todos  dão  

o seu pitaco”, garante.Questionado sobre qual é a principal

característica do Coral da APUSM, o regente não hesita em responder. “Te-nho bastante experiência nessa área e digo com segurança: este é um grupo especial, com muita técnica e musi-calidade. E tem também uma energia diferente, boa e com muita amizade e emoção.  Enfim,  somos  uma  família”.

Prêmio paradocentes da UFSM

Os professores Enio Marchesan e Enio Giotto, ambos da UFSM, receberam o prêmio “O Futuro da Terra” na Expointer 2013. Criado em 1997, o troféu é entregue pelo Jornal do Comércio em parceria com a Fundação de Amparo a Pes-quisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).

O professor da Faculdade de Agronomia da UFSM e doutor em Fitotécnica pela Esaq\USP, Enio Marchesan, foi um dos vencedores na categoria de Cadeias de Produ-ção Agrícola com o projeto “Cadeia de Produção de Arroz”.

Já o professor Enio Giotto, da área de Geoprocessamento, venceu na categoria Tecnologia Rural com o projeto “CR Campeiro – Ferra-menta Auxiliar na Agricultura de Precisão”, que trata de desenvol-vimento de softwares para gestão agropecuária em computadores, ce-lulares, tablets e smartphones.

Durante a cerimônia, o governa-dor do Estado, Tarso Genro, ressal-tou a “nobreza do trabalho e a in-teligência dos pesquisadores que se tornam desenvolvimento, agregam valor e geram riquezas e costuma ser uma atividade esquecida”. Para Tarso, a premiação repõe a impor-tância dos cientistas ao reconhecer sua produção por meio de O Futuro da Terra.

A entrega do troféu aconteceu, em Esteio, no dia 26 de agosto na Casa do Jornal do Comércio, du-rante a 36ª Expointer.

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44 alunas que assistiram, no Salão Olho D’Agua da APUSM, os ensinamentos da profes-sora Marlene Noskoski

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10 APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria Agosto 2013

Período de aluno-aprendiz écomputado para aposentadoria

Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM) ingressou

com ação judicial em desfavor da ins-tituição contestando a anulação de sua aposentadoria. Representado pelo es-critório Bicharra Advogados Associa-dos, parceiro de Wagner Advogados Associados, o aposentado assegurou o direito de continuar recebendo seus pro-ventos embasados no tempo de serviço antes computado.

Sua aposentadoria foi anulada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou ilegal a contagem do período em que foi aluno-aprendiz para o cálculo de tempo de serviço. O paga-mento dos proventos foi cessado, mas o   professor   não   foi   notificado   sobre   a  

necessidade de retornar ao trabalho. Consequentemente,  ficou  sem  receber  o  

valor relativo à aposentadoria e sem a remuneração que perceberia caso tives-se voltado à ativa.

A remuneração paga pela União ao aluno-aprendiz, mesmo que indireta (fardamento, alimentação, material es-colar,  etc),  é  levada  em  conta  para  fins  

de cômputo do tempo de aluno-aprendiz como tempo de serviço. Dessa forma, a Juíza Federal da 3ª Vara da Seção Judi-ciária  do  Amazonas  confirmou  a  decisão  

liminar que havia reconhecido o período computado na aposentadoria do profes-sor, mantendo os proventos da mesma forma que concedidos quando da apo-sentação. Os valores que deixaram de ser depositados ao docente deverão ser pagos, corrigidos monetariamente.

Fonte: Wagner Advogados Associa-dos e Gomes e Bicharra Advogados As-sociados

Jurídico

Orientação jurídica aos associados

O advogado e sócio do es-

critório Wagner Advogados Associa-dos, Flávio Ramos realiza todas as quintas-feiras pela manhã, das 10h ao meio-dia, orientações jurídicas aos associados da Associação dos Profes-sores Universitários de Santa Maria (APUSM).

Ramos é especializado nos assuntos relacionados a questões funcionais do servidor público como: carreira, vín-

culos do professor ao serviço público, entre outros. O es-critório atua nesta área há cerca de 30 anos.

Neste ano o escritório também está atendendo aos professores associados que possuem vínculos com instituições particulares. Assuntos relativos ao re-gime geral da previdência- INSS destes associados podem ser esclarecidos pelos advogados. Para isso, basta que o asso-ciado utilize este serviço nas quintas-feiras.

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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria 11Agosto 2013

Artes Plásticas:

Uma exposição de olhares sobre SMOs artistas - vinte

maneiras de olhar para uma mesma cidade:

EneriMarília ChartuneDjalmira de Freitas RosaLiane MarquesOlimar de OliveiraBeth SouzaMaristela NascimentoEneida CondeTerezinha MorMarise Gehm (Escultura)Juan AmorettiAngelina MoraesLeda MarzzariRoger PéreyronMarilene NunesGlória RomeroCarmen DenardinClarissa Fabrício.Professora MarleneAndré Marc

São vinte artistas, vinte visões, vinte obras e também vinte olhares diferentes sobre a ci-

dade que foram transformados em painéis. Cada um com sua técnica, cada um com sua textura e sua ins-piração. Porém, todos construindo, através da imaginação do autor, o detalhe que transforma um lugar qualquer em uma terra especial: o lugar onde você vive.

São cenas urbanas, expressões do sentimento religioso, dicas da formação étnica, ícones da forma-ção cultural, assim como também a alegria colorida do carnaval. Re-tratos de uma cidade eternizados pelas artes plásticas através da sen-sibilidade de vinte integrantes da Associação de Artistas Plásticos de Santa Maria.

Essa é a síntese da exposição “Olhar sobre Santa Maria” que aconteceu no Salão Cultural da APUSM entre os dias 20 e 27 de agosto. A iniciativa da mostra foi da Comissão Social desta Associa-ção. “Este é o primeiro evento cul-tural da nova gestão da Associação de Professores Universitários de Santa Maria. E é o primeiro de uma série de muitos. Esta casa pode, e deve, emanar cultura”, ressaltou a presidente, Tania Moura da Silva,

durante a abertura do evento.Segundo a presidente da Asso-

ciação de Artistas Plásticos, Marisa Sarturi, a ideia surgiu de uma soli-citação da Prefeitura Municipal em comemorar o aniversário da cidade com uma exposição que tivesse a cidade de Santa Maria como foco e fosse produzida por artistas santa-marienses, ou ligados diretamente à cidade por alguma outra razão, seja  ela  profissional  ou  afetiva.

“Com as chuvas de maio, nosso evento foi transferido para agosto, Mês da Cultura. E é uma honra para todos nós da associação dos artistas apresentarmos a exposição “Olhar Sobre Santa Maria” aqui no Salão da APUSM, que é um dos es-paços mais privilegiados de nossa cidade para uma mostra artística”, enfatizou a representante dos artis-tas plásticos.

Marisa ainda comentou que de-pois da sede da APUSM, a expo-sição vai, via Secretaria de Turis-mo, para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e, depois, as obras serão destinadas, pela Pre-feitura, aos mais diversos espaços públicos municipais.

A vernissage da mostra teve o patrocínio de Chonoko, Mahogany e Buffet Nedi Brenner.

Os integrantes da Lista Sêxtupla para escolha do reitor da UFSM em 1985: Ricardo Rossato, Arlindo R. Mayer, Gilberto Aquino Benetti, Nei Pippi, Romeu Riegel e Olindo Toaldo.

A lista foi elaborada pelo Conselho Supe-rior da UFSM, que acatou o resultado da con-sulta à comunidade universitária, colocando Gilberto Aquino Benetti em primeiro lugar. Na época, o Ministério da Educação exigia lista com seis nomes.

Benetti foi o quinto reitor da UFSM, no perío-do de 23 de dezembro de 1985 a 22 de dezembro de 1989. Foi o primeiro reitor da UFSM eleito diretamente pela comunidade universitária.

Benetti era natural de Santa Maria. Nasceu em 7 de março de 1943. Era engenheiro civil, forma-do pela primeira turma de Engenharia Civil, em 1966, na antiga Faculdade Politécnica da UFSM. Faleceu precocemente em 2008 em Brasília, onde era representante da UFSM junto ao MEC.

Foto na História

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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria Agosto 201312

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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria 13Agosto 2013

Departamento de Xadrez:

Em busca da melhor jogada...Depois de ser inaugurado, em

junho passado, com um tor-neio que reuniu cerca de 35

enxadristas, já está em atividade o De-partamento de Xadrez da APUSM, na sede da Avenida Dores. Atualmente, três associados estão em treinamento, no esporte das 64 casas do tabuleiro, com o responsável pelo setor designa-do pela nova gestão da associação.

E o novo departamento também anuncia mais um torneio em parce-ria com o Santa Maria Xadrez Clu-be (SMXC), que será realizado no primeiro final de semana de outubro, com tempo de 21 minutos para cada jogador e emparceiramento com swiss perfect. Ou seja, depois da rodada ini-cial que é definida por sorteio, cada enxadrista enfrenta o oponente com o mesmo número de pontos no torneio.

A competição premiará, com tro-féus e medalhas, os melhores nas categorias Geral, Sub 18, Sub 15 e Sub 12.

Outra iniciativa do recém-inaugu-rado departamento é promover aulas do esporte da mente para associados e dependentes com professores do SMXC. Os interessados devem entrar em contato com a associação e, tão logo a primeira turma esteja formada, começam as aulas.

Departamento de Xadrez Apusm

- Local: Salão Olho D’agua – Sede da APUSM, Avenida Dores, 791- Horário (provisório): todas as terças-feiras, das 9h30 às 11h- Contato e informações: [email protected]

O início de atividades do novo departamento da APUSM foi marcado pela realização da III Etapa do Circuito Citadino de Xadrez

Foto Reprodução FIDE

Foto Imprensa APUSM

E por que jogar xadrez? O Xadrez é o segundo esporte mais

praticado no mundo, abaixo apenas do futebol. É um grande impulsionador da imaginação, que também contribui para o desenvolvimento da memória, da ca-pacidade de concentração e da velocida-de de raciocínio. Foi constatado que o Xadrez desempenha um importante pa-pel socializante, por ensinar a lidar com a derrota e com a vitória, mostrando que a derrota não é sinônimo de fracasso nem vitória é sinônimo de sucesso.

O Xadrez é capaz de mostrar as con-sequências de atitudes displicentes, que

não tenham sido previamente calculadas e, por conseguinte, estimula o hábito de refletir  antes  de  agir,  além  de  ensinar  a  

arcar com as responsabilidades dos pró-prios atos.

O Xadrez é uma arte de grande beleza e apresenta imensa riqueza de possibili-dades. Hoje, é um esporte que pode ser jogado não presencialmente, através de redes de computadores como a Internet, estando o adversário em qualquer lugar do planeta, e por isso o que mais cresce em adeptos, sendo já considerado o es-porte do novo milênio.

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APUSM- Associação dos Professores Universitários de Santa Maria Agosto 201314

Aquecimento global é uma farsa, ressalta pesquisador alemão

Uso do Facebook piora o estado de humor das pessoas, diz estudoUm experimento que monitorou o es-

tado de espírito de 82 pessoas durante duas semanas sugere que o uso do Fa-cebook está correlacionado à tristeza e à ansiedade.

Ethan Kross, psicólogo da Universida-de de Michigan (EUA), pediu aos volun-tários que relatassem seu humor a cada cinco horas por meio de mensagens de texto e dissessem o que estavam fazendo. Cada vez que as pessoas acessavam o site da rede social, a probabilidade de come-çarem a se sentir mal aumentava.

Segundo os cientistas, a correlação estatística entre o uso de Facebook e o declínio do bem estar afetivo é forte: há menos de 2% de probabilidade de que o resultado do estudo tenha sido coin-cidência.

Kross ainda não oferece uma expli-cação sobre por que o uso da rede so-cial tem uma associação tão forte com o baixo astral. Uma das suspeitas é de que o Facebook favoreça o usuário a fazer comparações que o aborrecem.

Um trabalho da psicóloga Hui-Tzu Grace Chou, da Universidade do Vale de Utah, já havia observado essa tendência

Há 350 milhões de anos o planeta Terra enfrentava mudanças cli-máticas semelhantes às vividas

atualmente, disse hoje (23) o pesquisa-dor alemão Ulrich Glasmacher, da Uni-versidade de Heidelberg. “[Mudanças climáticas] não são fenômenos novos na história. No passado, há 350 milhões de anos tivemos os mesmos problemas de hoje. Estamos no mesmo ponto daquela época”, explicou durante palestra na 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Segundo o pesquisador, a tempera-tura do planeta não está aumentando se comparada com a de outros períodos, mas oscilando. “As temperaturas estão flutuando  –  sobem  e  descem  –  neste  mo-mento que vivemos. Mas estamos muito influenciados   pela  mídia   e   diretamente  

pensamos em efeito estufa [como causa de aumento]”.

Glasmacher explica que o efeito estu-fa é agravado por poluição humana, mas um fenômeno antigo da própria nature-za do universo. A energia irradiada pelo Sol  é  modificada  ao  chegar  à  atmosfera.  

As novas moléculas reagem se transfor-mando em gás carbônico, metano e dió-xido de nitrogênio – os principais gases que causam o efeito estufa.

“O gás metano tem os efeitos mais ca-tastróficos,  mas  sobrevive  menos  tempo  

na atmosfera. O gás carbônico sobrevi-ve mais, por esse motivo é que ouvimos falar mais a respeito dele. Ou tro pro-cesso importante e bem conhecido é que parte dessas partículas é desviada pelas nuvens [antes de chegar à superfície da Terra]”, explica.

Naquele período, segundo o pesqui-sador, dinossauros e vulcões foram res-ponsáveis pela alta concentração de ga-ses na atmosfera. “Existe uma teoria de que os dinossauros produziam gás me-tano com sua alimentação e a emissão era em níveis tão altos quanto acontece

no ano passado. O problema foi descrito num estudo intitulado “’Eles são mais felizes e têm vidas melhores que a mi-nha’: O impacto do uso do Facebook na percepção sobre a vida alheia.”

O trabalho de Kross reproduziu resul-

hoje. Os vulcões, mesmo fora de ativi-dade, liberam volumes enormes de gás carbônico. No entanto, os dinossauros não foram extintos do nosso planeta por causa dos gases, mas devido a queda de um enorme meteo-rito na Terra”.

De acordo com Glas-macher, há 100 mi-lhões de anos havia um clima completa-mente diferente na Terra. A hipótese do pesquisador é que o planeta era coberto por neve, “um bolo de gelo, com clima muito frio”.

“Há 60 mi-lhões de anos, o Brasil, ain-da unido com parte da África, também estava coberto por uma camada de gelo. As florestas  substituíram  

o gelo e originaram depósitos de carvão. Há jazidas de carvão nos dois países com a mesma idade”.

Glasmacher aponta que fós-seis e sedimentos rochosos mostram como era o clima no planeta há milhões de anos e que, em geral, períodos muito quentes são precedidos por época muito frias.“A   África   Oriental   era   uma   floresta  

úmida e se transformou em savana. Nes-se período o homem aprendeu a se adap-tar e criar instrumentos. O ser humano aprendeu que se bater na noz, ela vai se abrir. Em pouco tempo foi possível rea-gir a mudanças do ambiente”.

tados vistos em outros experimentos de psicologia, mas foi o primeiro a elimi-nar a possibilidade de as alterações de humor estarem associadas a fatores ex-ternos não controlados.

Segundo Kross, existia a suspeita de

que a associação entre tristeza/ansieda-de e o Facebook tivesse uma correlação inversa, e que na verdade as pessoas es-tivessem acessando o site porque estava tristes, não o contrário.

Outra hipótese alternativa era a de que era a natureza das interações sociais que as pessoas estavam tendo --não o Facebook-- seria a origem do estado de humor ruim.

Esses dois fatores, porém, foram eli-minados da pesquisa, que também mo-nitorou pessoas que não estavam usando o Facebook. Uma possibilidade é que o uso do site esteja reduzindo a taxa de atividades físicas das pessoas, algo que também está associado ao mau humor, um fator que não foi considerado na nova pesquisa.

Kross, porém, defende sua conclusão. “Em vez de melhorar o bem estar, como fazem de modo intenso as interações frequentes   por   redes   sociais   ‘offline’,  

essa descoberta demonstra que interagir com o Facebook prevê a possibilidade de um resultado oposto para adultos jo-vens --isso piora o bem estar.”

Fonte: Plos One Magazine

Nos anos 900 a 1000, segundo o pesquisador, os vikin-gs navegavam a parte norte do Oceano Atlântico e por toda Groenlândia – ainda sem cobertura de gelo. “Parece que eles gostavam disso. Os vikings achavam muito bom o período quente e produ-ziam vinho em locais que hoje são con-

Segundo os cientistas, a correlação estatística entre o uso de Facebook e o declínio do bem estar

afetivo é forte com porcentagem pequena de erro ou coincidência. Foto Reprodução Telegraph UK

gelados”.“ P r e c i s a -

mos pensar tam-bém que até agora

somos os únicos no uni-verso. Não sabemos e nem te-

mos ferramentas para saber se exis-tem vidas como a nossa em outros planetas. Mas, mesmo sem o homem, a vida na Terra vai continuar em qual-quer circunstância. Falar em cenário fatal para o planeta é mentiroso, só serve para gerar medo”, conclui.

Fonte AgB

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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria 15Agosto 2013

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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria16 Agosto 2013