Area Classificada 1

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Instalações elétricas nas indústrias de petróleo

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  • Instalaes eltricas nas indstrias de petrleo

  • IntroduoPresena de produtos inflamveis na indstria de petrleo:inerente sua atividade.

    A instalao eltrica nesses locais necessita ter tratamento especial:de forma a evitar exploses.

  • Classificao de reaDetermina:

    o tipo de substncia que pode estar presente no local;a probabilidade com que essa substncia pode ocorrer eo volume de risco.

  • Equipamento eltricoImplementar a seleo e aplicao dos equipamentos eltricos. Deve-se saber:que cuidados especiais devem ter os equipamentos eltricos e seus acessrios para que no se constituam em uma fonte de ignio.

  • Equipamento eltrico

  • Propriedades bsicas das substncias inflamveisMetodologia para a classificao de reas:pode ser encontrada nas normas tcnicas.

    Como as substncias inflamveis comportam-se ao serem liberadas para o meio externo:de crucial importncia para a primeira avaliao do grau de risco (classificao de reas).

  • Propriedades bsicas das substncias inflamveisPropriedades:

    ponto de fulgor;limites de inflamabilidade;densidade etemperatura de ignio.

  • Lquido combustvel Lquido que possua ponto de fulgor igual ou maior do que 37,8 C (100F).

    Lquido inflamvel

    Lquido que possua ponto de fulgor igual ou inferior a 37,8C (100 F).

  • Limites de inflamabilidadeMistura pobre:

    durante o processo de evaporao de um lquido inflamvel com a formao de uma mistura acima da superfcie livre do lquido, acontecem fases diferentes de concentrao, de modo que com baixa concentrao a mistura ainda no inflamvel.

  • Limites de inflamabilidadeLimite inferior de inflamabilidade:

    mnima concentrao na qual a mistura torna-se inflamvel; ponto inferior de inflamabilidade:temperatura a ela associada.

  • Limites de inflamabilidadeLimite superior de inflamabilidade:

    atinge-se um grau de concentrao em que a mistura possui uma alta percentagem de gases ou vapores, de modo que a quantidade de oxignio to baixa que uma eventual ignio no consegue se propagar pelo meio. ponto superior de inflamabilidade:temperatura a ela associada.mistura rica:acima dessa concentrao.

  • Limites de inflamabilidadeFaixa de inflamabilidade:

    faixa entre o limite inferior de inflamabilidade (LII) e o limite superior de inflamabilidade (LSI).

  • DensidadeSaber se o gs ou vapor inflamvel, quando liberado para o meio externo, dirige-se para baixo ou para cima:

    extrema importncia.

  • Temperatura de ignioAs substncias inflamveis podem iniciar um processo de combusto:

    se tiverem contato com alguma superfcie aquecida e a temperatura dessa superfcie for superior sua temperatura de ignio.

  • Classificao de uma reaBrasil:incio da indstria caracterizado pela importao de projetos americanos. Instalaes eltricas em atmosferas potencialmente explosivas:documentos: NEC-National Electrical Code;publicaes do API-American Petroleum Institute.Incio da dcada de 80:ABNT- Associao brasileira de normas tcnicas.

  • Classificao de uma reaMeno s duas linhas de atuao:

    americana e brasileira/internacional.

  • Classificao de uma reaClasse

    Diviso

    Grupo

  • Conceituao conforme prtica americana

  • Conceituao conforme prtica americana

  • Classes Classe I

    subdiviso em grupos feita tendo em vista a similaridade de propriedades das substncias com relao ao seu comportamento durante um processo de combusto.

  • Classes Classe IIsubdiviso em grupos leva em conta a propriedade que tem as poeiras combustveis de conduzirem ou no eletricidade.

    Classe IIIde menor risco:materiais inflamveis esto sob a forma de fibras mais pesadas, praticamente no havendo em suspenso no ar.

  • Conceito de diviso para a classe IGrau de risco (alto ou baixo).

    Extenso do grau de risco: volume desse risco.

  • Grau de riscoNveis Alto mistura inflamvel em condies normais de operao do equipamento de processo e alta probabilidade de presena de mistura inflamvel.baixosomente esperado haver mistura inflamvel externamente ao equipamento de processo se houver uma falha ou operao anormal desse equipamento e a probabilidade de presena de mistura inflamvel associada baixa.

  • Grau de riscoDiviso 1locais com alta probabilidade de presena de mistura inflamvel.

    Diviso 2locais com baixa probabilidade de presena de mistura inflamvel.

  • rea de diviso 1Os gases ou vapores inflamveis podem existir:

    continuamente, intermitentemente, ou periodicamente, em condies normais de operao do equipamento de processo;freqentemente, devido a vazamentos provocados por reparos de manuteno freqentes equando o defeito em um equipamento provoca o aparecimento de uma mistura explosiva e uma fonte de ignio de origem eltrica.

  • rea de diviso 2Os gases e vapores inflamveis podem existir:

    somente em caso de quebra acidental ou operao anormal do equipamento de processo;em reas adjacentes s de diviso 1 eem locais onde exista um sistema de ventilao forada.

  • Conceito de zonaEstabelecidos trs nveis de grau de risco

    zona 0:local onde a ocorrncia de mistura inflamvel contnua ou existe por longos perodos.zona 1:local onde a ocorrncia de mistura inflamvel provvel de acontecer em condies normais de operao do equipamento de processo.zona 2:local onde a ocorrncia de mistura inflamvel pouco provvel de acontecer e, se acontecer, por curtos perodos, estando associada operao anormal do equipamento de processo.

  • Conceito de zona

  • Extenso das reas classificadas (volumes de risco)Determinao da rea classificada:representa o volume de risco que o equipamento de processo, que contm o produto inflamvel, apresenta para o meio externo. Volume de risco denominado (de acordo com a filosofia utilizada):zona 0; zona 1; zona 2; diviso 1 ediviso 2.

  • Extenso das reas classificadas (volumes de risco)Deve-se estabelecer critrios para a determinao do volume de risco.Fonte de risco de magnitude relativa:diferenas que o porte e o tipo do equipamento de processo apresentam para a determinao do volume de risco.Condies de ventilao:um dos fatores mais importantes a ser considerado.

  • As figuras de classificao de reasDuas abordagens completamente diferentes:adotada pela normalizao americana:aplica figuras padronizadas, j levando em conta os diversos aspectos que influenciam na determinao desses volumes. adotada pela normalizao brasileira e internacional:no utiliza figuras padronizadas, deixando a cargo do usurio a escolha do melhor critrio para a determinao da extenso das reas classificadas.

  • Metodologia americanaConsidera velocidades de vento, tipos de indstria, definindo, ento, figuras aplicveis a:

    refinarias de petrleo;unidades de transporte e armazenamento de produtos de petrleo;unidades de produo de petrleo eindstrias qumicas.

  • Figuras aplicveis a refinarias de petrleoRefinarias de petrleo:

    fontes de risco de magnitude relativa alta.

  • reas de transporte e armazenamento de petrleoFiguras aplicveis.Diferena nas dimenses da rea classificada. Fontes de risco de um mesmo tipo, ou seja: tanques de armazenamento;bombas;tubulaes e seus acessrios;compressores;esferas de GLP;separadores de gua e leo;vasos de presso einstalaes de carregamento e descarregamento de navios e de caminhes.

  • reas de transporte e armazenamento de petrleoSe no interior do prdio houver uma tubulao com vlvulas, acessrios roscados, flanges ou similares:as distncias so modificadas para menos.

  • A mudana dos americanosAmericanos adotam a filosofia de classificao de reas com base nos conceitos das normas internacionais (iec):conceitos de zona 0, zona 1 e zona 2 como aceitveis para a classificao de reas, praticada nos EUA.

  • A mudana dos americanosA metodologia utilizada para a determinao da extenso das reas classificadas permanece a mesma:

    o API continua aplicando figuras padronizadas.

  • A mudana dos americanosPrincipal modificaointroduo do conceito de zona 0, zona 1 e zona 2, numa forma genrica; zona 1:corresponde diviso 1.zona 2: corresponde diviso 2. zona 0:partes internas dos equipamentos de processo, em que pode ocorrer mistura inflamvel.

  • Tipos de proteo Variam em funo das tcnicas construtivas que so incorporadas ao equipamento.

    A prova de exploso;Invlucro pressurizado;Imerso (leo, areia e resina);Segurana aumentada;Segurana intrnseca;No acendvel