ARQUITECTURA

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portfólio

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PORTFOLIO DE ARQUITECTURA

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  • portflio

  • A produo de um portfolio sempre um trabalho delicado,

    onde necessrio ter objectividade para mostrar aquilo que

    existe de melhor entre os diversos trabalhos realizados, sendo

    fundamental, manter ao mesmo tempo uma coerncia entre o

    que est sendo mostrado. Este deve padecer de uma constante

    actualizao, pois tem a responsabilidade de demonstrar um

    percurso que vem sendo construdo.

  • nome: Claudio Bruno Moreira Oliveira

    nacionalidade: Portuguesa

    morada: Rua da Saudade 61, Alfena

    data de nascimento: 02.12.1982

    email: [email protected]

    tlm: 00 351 919164483

    habilitaes: Mestrado em Arquitectura

    ensino: Universidade Lusiada do Porto

  • I - COLABORAES - Experincia profissional

    01 - habitao unifamiliar |ponte de vagos | vagos | projecto de execuo | 2009

    02 - concurso pblico | centro de artes de gueda | gueda | 2010

    03 - 2 fase da ampliao da sociedade de ensino central vilameanense | vila me | projecto de execuo | 2010

    04 - remodelao de apartamento em esgueira | aveiro | estudo prvio - projecto de execuo | 2010

    05 - arranjo exterior do hotel veneza | aveiro | estudo prvio - projecto de execuo | 2010

    06 - habitao unifamiliar | porto | projecto de execuo | 2010

    07 - habitao unifamiliar | valongo | estudo prvio | 2010

    ESCR. tORRE dE PAPEL, ARqUitECtOS - EStgiO OA

    08 - habitao unifamiliar | s.pedro fins | estudo prvio - projecto de execuo | 2008

    09 - habitao unifamiliar | sta. maria de avioso | estudo prvio - projecto de execuo | 2008

    ESCR. LJL - ARqUitECtURA E EngEnhARiA

    01 - arquitectura e sustentabilidade | pigrafe da dissertao | 2008-2009

    02 - centro de apoio ao caminheiro | bragana | 2007-2008

    03 - armazm expositivo de arte comtenpornea | porto | 2006-2007

    04 - interveno urbana - habitao, escritorio, comercio | porto | 2005-2006

    05 - complexo habitacional | porto | 2004-2005

    06 - galeria de arte- habitao temporria de luigi benzoni | porto | 2003-2004

    II - ACAdMiCO - trabalhos finais

    III - dESign - Mobilirio01 - mobilirio personalizado | variadas peas

  • C

  • I - COLABORAES - Experincia profissional

    01 - habitao unifamiliar |ponte de vagos | vagos | projecto de execuo | 2009

    02 - concurso pblico | centro de artes de gueda | gueda | 2010

    03 - 2 fase da ampliao da sociedade de ensino central vilameanense | vila me | projecto de execuo | 2010

    04 - remodelao de apartamento em esgueira | aveiro | estudo prvio - projecto de execuo | 2010

    05 - arranjo exterior do hotel veneza | aveiro | estudo prvio - projecto de execuo | 2010

    06 - habitao unifamiliar | porto | projecto de execuo | 2010

    07 - habitao unifamiliar | valongo | estudo prvio | 2010

    ESCR. tORRE dE PAPEL, ARqUitECtOS - EStgiO OA

    08 - habitao unifamiliar | s.pedro fins | estudo prvio - projecto de execuo | 2008

    09 - habitao unifamiliar | sta. maria de avioso | estudo prvio - projecto de execuo | 2008

    ESCR. LJL - ARqUitECtURA E EngEnhARiA

  • A implantao resulta da orientao preferencial da habitao, sendo os quartos orientados a nascente e as zonas

    de estar orientadas preferencialmente a Sul, permitindo assim conciliar simultaneamente uma boa exposio solar e o desejo

    de privacidade relativamente via pblica, manifestado pelo dono de obra, com a abertura praticamente de todos os espaos

    para o interior do lote.

    O programa desenvolveu-se com base nesta premissa, sendo assumido o desenho da fachada Poente com poucas fenestraes,

    ganhando assim natural destaque o grande porto de garagem e o conjunto de fenestraes que incluem a porta de

    entrada

    Assim, quer a rea de quartos, quer a rea social da habitao surgem abertas predominantemente para o interior do lote,

    estando esta ltima ligada a uma zona exterior coberta de lazer alpendre - com orientao nascente/Sul, com acesso desde

    a sala comum e da zona de churrasqueira.

    01 habitao Unifamiliar: projecto de execuo

    colaborao escr. torre de papel - estgio OA | local - ponte de vagos, vagos | cliente - particular | ano - 2010

  • Conforme j indicado, o projecto desenvolveu-se tendo como princpios orientadores, a criao de espaos amplos e

    contnuos, a sua relao com o exterior e consequentemente, a melhor orientao solar para o conjunto a edificar.

    A habitao desenvolve-se em dois pisos, sendo o rs-do-cho maioritariamente destinado s reas sociais e de descanso e o 1

    Piso a reas de arrumos.

    O edifcio proposto definido volumetricamente por trs corpos, justapostos, assumindo um deles maior predominncia,

    devido ao seu desenvolvimento em altura (2 pisos), correspondendo a uma crcea de 8.00 metros. Funcionalmente, este volume

    corresponde zona de sala comum, hall de entrada, escritrio, cozinha, wc, arrumos e garagem.

    dos outros dois volumes, o localizado a norte/nascente corresponde funcionalmente zona privada, albergando 3

    quartos (1 deles generosa suite com zona de vestir e banho completo) e uma casa de banho comum. Foi preocupao essencial

    dotar a casa de armrios e zonas de arrumao generosas, da que, para alm dos armrios roupeiros nos quartos, tambm

    o corredor e zona de distribuio anexa a estes foram dotados de armrios. A iluminao dos espaos interiores ser zenital e

    conseguida atravs de generosos lanternins.

    J o que se situa a a Sul/nascente, alberga as funes de churrasqueira, com forno a lenha, zona tcnica com acesso

    directo desde o exterior.

    A linguagem formal pretendida, com amplas coberturas inclinadas, reforada atravs dos materiais de construo e do

    sistema construtivo utilizados, de que se falar adiante.

    A continuidade de espaos uma realidade, existindo uma propositada ligao entre o hall de entrada e a sala comum,

    apenas separadas por um biombo que alberga as escadas para o piso superior. Pode, com facilidade, unir-se a sala comum

    churrasqueira e alpendre anexo e o piso superior tem contacto directo com asala atravs do varandim com p direito duplo.

    no piso superior, para alm de zona ampla com ligao directa sala, existem 3 compartimentos complementares: 2

    arrumos e 1 wc.

    O acesso ao lote a partir da via pblica efectuado atravs de dois portes frontais, um de acesso pedonal com 1.6

    metros de largura e um outro para acesso de viaturas com 7.5 metros de largura.

  • A instalao de um equipamento com esta importncia constitui por si s um acontecimento capaz de transformar

    a vida cultural de uma cidade.

    A um centro de Artes pede-se antes de mais que se constitua como factor de dinamizao dos agentes culturais locais

    e potencie a apresentao de espectculos/exposies vindos de outras paragens, criando novos hbitos e novos pblicos.

    Pede-se tambm que se assuma como um marco na paisagem, que se ponha em bicos de ps, provocando os habitantes

    e turistas sua passagem e abrindo-se ao seu usufruto.

    Um edifcio destinado s artes tem naturalmente que se projectar numa atitude de vanguarda do ponto de vista

    arquitectnico e do equipamento. A sua implantao deve ser inequvoca para que se reafirme como nova centralidade, como

    plo catalisador.

    02 Concurso pblico: centro de artes de gueda

    colaborao escr. torre de papel - estgio OA | local - centro de artes, gueda | cliente - concurso | ano - 2010

  • O terreno disponvel, charneira entre a cota alta e baixa da cidade, com um corte profundo em termos topogrficos

    pela presena do caminho-de-ferro e uma envolvente algo descaracterizada paredes meias com o centro da cidade, obrigava a

    especiais cuidados na sua implantao.

    Pretendeu-se estabelecer com a cidade uma relao franca, aberta, chamar a populao ao novo edifcio.

    As linhas de fora do projecto foram as seguintes:

    - Recuperar a topografia do terreno original, outrora escavado para a construo da fbrica, seguindo as cotas de

    contacto com as vias envolventes;

    - Assumir a chamin da antiga fbrica como ponto de referncia, soltando-a completamente, como uma enorme escultura

    evocando o passado (o futuro?) industrial;

    - Criar um novo percurso entre cota alta e baixa, independente da via a Poente e que obrigue a passar por dentro do

    edifcio;

    - Abrir uma praa a Sul, em dilogo e exposta cidade e ao sol.

  • Procurou-se um edifcio de leitura muito simples e simultaneamente muito afirmativo do seu carcter e na sua presena.

    Foi alvo de especial ateno a relao volumtrica que se estabelece com a rea residencial existente a norte e com

    a empena (traseiras) das habitaes unifamiliares voltada ao terreno, que pela sua presena deveria dentro do possvel ser

    mitigada.

    Volumetricamente, o edifcio define-se como um plano inclinado que toma como suas as cotas existentes nas vias

    envolventes do lote, seguindo-as. A este plano contrape-se um segundo plano obliquo divergente em inclinao relativamente ao

    primeiro, e que corresponde ao volume do auditrio que naturalmente se destaca. na linha de interseco dos dois, um terceiro

    plano corta verticalmente o primeiro, para retomar a cota do actual parque de estacionamento, desenhando um plateau/praa

    aberta a Sul e cidade, onde se localiza a entrada e a cafetaria.

    Foram naturalmente seguidas as indicaes constantes nos termos de referncia do concurso no que toca a reas.

    Procurou-se funcionalidade e operacionalidade no desenho das diferentes reas que o centro de artes comporta.

  • Foram considerados ps direitos adequados s diversas funes do centro de artes. na rea expositiva foram consideradas

    salas com distintas alturas, sempre com p-direito mnimo de 4.20m.

    Pelas caractersticas dos espaos que compem o centro de artes a iluminao natural foi alvo de especial ateno. Os

    espaos expositivos recorrem quase em exclusivo a iluminao zenital. A rea educativa, direco e uma das salas expositivas

    sero iluminados por ptios que proporcionaro luz suave e reflectida, proporcionando tranquilidade para trabalhar/desenvolver

    actividades. O foyer e o bar/cafetaria abrem-se naturalmente a Sul e praa, estando previstas palas de sombreamento/proteco

    para os dias mais quentes e onde se poder fumar abrigado. Pela sua especificidade o auditrio encerrou-se por completo.

    Foi considerado sistema de ventilao cruzada natural em todo o centro, tirando partido dos ptios/lanternins, pela

    utilizao de lminas de ventilao nas caixilharias exteriores. garantiro a renovao de ar necessria boa qualidade interior.

    O exterior marcado por dois momentos. cota baixa no j referido plateau/praa aberta cidade, pontificam entrada,

    bar, esplanada, e entradas de servio. cota alta em plano ligeiramente inclinado e em contacto com a rea residencial prxima

    a cobertura do edifcio transforma-se num espao verde de usufruto pblico, onde os lanternins/ptios assumem protagonismo, e

    onde se prope um labirinto verde e onde poder vir a ser instalado um parque infantil.

    Os lanternins/ptios so elementos chave deste plano. Funcionam como blocos/esculturas num plano verde e inclinado,

    que, ao assumir uma cota constante no seu topo, reforam visualmente a inclinao do mesmo, criando um jogo de iluso.

  • A idealizao desta casa partiu fundamentalmente de uma profunda analise do terreno e respectivo territrio no

    qual esta ir inserir. trata-se sobretudo de adequar uma construo a um terreno de grandes dimenses, criando, assim, uma

    integrao/relao harmoniosa entre construo e paisagem.

    A construo tem como principal premissa a sua orientao/exposio solar, obtendo assim uma melhor distribuio

    formal e funcional. Esta premissa leva a que a sua composio seja de certa forma arrojada, adquirindo a configurao de V ,

    obtendo a melhor conjugao entre forma e funo. trata-se sobretudo de criar uma casa que se abra para o terreno, criando

    uma articulao entre espaos principais e secundrios, permitindo uma espcie de cenrio em toda a envolvente, sendo cada

    ponto um lugar de contemplao diferente, uma espcie de jogo de sensaes. dado o terreno ter uma orientao norte/sul,

    a casa foi pensada de modo a tirar o maior partido possvel da luz e aquecimento natural.

    08 habitao unifamiliar: casa V

    colaborao escr. LJL | local - s. pedro fins, maia | cliente - cerquinha construes lda | ano - 2008-2011

  • Outro aspecto em ter em considerao a proximidade da Siderurgia nacional da Maia (X) e sua visibilidade do terreno

    (Y). Perante esta proximidade, uma das preocupaes foi desviar ao mximo o olhar do utilizador da mesma, articulando a

    volumetria de modo a que o olhar fosse orientado para outras partes do terreno , casa, vizinhana e casarios, levando-o a no ter

    conscincia dessa proximidade.

    X

    Y

  • O desenho da casa tem por ponto de partida as respectivas premissas referidas anteriormente, bem como a separao

    programtica em dois corpos de formas relativamente distintas. So dois corpos autnomos que fazem diferenciar as reas sociais

    das privadas.

    Para aceder entrada da casa, o utilizador conduzido por um percurso que o encaminha para uma abertura no alado

    principal, que de seguida lhe revela um ptio interior descoberto, sendo este uma antecmara ao momento de entrada na casa

    A idealizao deste ptio surge na vontade de criar uma referencia a um elemento rural, ou seja, criar uma espcie de claustro que

    encontramos nos solares, tendo estes a funo de receber e distribuir o utilizador. Este ptio d a sensao ao utilizador de que j

    esta dentro da casa, embora ainda se encontra no exterior.

  • Unidades de habitaes desenvolvidas segundo premissas ditadas pelo promotor, na medida de melhor se destinarem

    a um pblico mais global, no sentido de se conseguir um panorama mais abrangente com o modelo a desenvolver.

    trata-se no fundo de duas fases distintas de construo, uma primeira ( esquerda) e uma segunda e actual ( direita)

    com acabamentos, tons e pormenores de alguma forma distintos da anterior. Aplica-se o mesmo modelo, mas altera-se os

    pormenores, para que se possa registar duas intenes, dois quereres distintos.

    09 habitao unifamiliar: casas germinadas

    colaborao escr. LJL | local - s. maria de avioso, maia | cliente - cerquinha construes lda | ano - 2006-2009

  • A

  • 01 - arquitectura e sustentabilidade | pigrafe da dissertao | 2008-2009

    02 - centro de apoio ao caminheiro | bragana | 2007-2008

    03 - armazm expositivo de arte comtenpornea | porto | 2006-2007

    04 - interveno urbana - habitao, escritorio, comercio | porto | 2005-2006

    05 - complexo habitacional | porto | 2004-2005

    06 - galeria de arte- habitao temporria de luigi benzoni | porto | 2003-2004

    II - ACAdMiCO - trabalhos finais

  • Arquitectura e Sustentabilidade: Epigrafe da dissertao

    A arquitectura uma arte em constante alterao e actualizao ao longo da histria podemos constatar, que ela

    foi mudando, quer a nvel conceptual, quer construtivo, chegando ao nosso tempo como arquitectura contempornea. Sendo

    este estado actual, um dos principais responsveis pela degradao ambiental e territorial a que todos presenciamos.

    Podemos constatar, actualmente, que a arquitectura est em mudana, muito se tem falado e escrito, at alguma

    legislao foi definida no intuito de regulamentar a construo, mas a principal medida a adoptar a da reaprendizagem,

    ou seja, recuperar princpios e mtodos antigos na composio arquitectnica, de modo que se inter-relacione com as

    tecnologias actuais, e assim, se consiga um menor impacto ambiental, menor consumo energtico e uma maior integrao

    com o meio ambiente.

    A arquitectura para alm, de ser a arte da construo que trata simultaneamente os aspectos funcionais, construtivos

    e estticos dos edifcios e construes, tambm, uma actividade com vrios componentes, das quais a sustentabilidade tem

    que fazer parte, visto esta se preocupar com o processo de desenvolvimento, integrao e execuo de um edifcio.

    no se pretende com esta dissertao, oferecer solues ou receitas, mas sim um conjunto de ideias ou ingredientes

    diferentes, que permitam discutir de que forma que o edifcio pode dar respostas para as suas necessidades, sem nunca por

    em causa o desenho e linguagem arquitectnica e sem local de insero.

    01

    trabalho cientifico - mestrado | universidade lusada do porto | ano - 2008-2009

  • A aldeia de guadramil, longe de ter a importncia dinamismo do passado, hoje uma aldeia praticamente

    desertificada e perdida no territrio transmontano, situada num extenso vale, pertencente ao Parque natural de Montesinho.

    Esta tal como muitas outras, viviam antigamente num esprito comunitarista, que ao longo dos tempos foi auto-suficiente,

    capaz de oferecer bens e servios essenciais subsistncia da populao, mas, tudo isso se desvaneceu, acabou as principais

    actividades econmicas.

    Os edificios seleccionados para a interveno, encontram-se situados a norte da aldeia e desenvolvem-se em torno

    de um enfiamento principal de um acesso, que direciona o olhar para a praa da aldeia, lugar mais importante e de

    destaque.

    no fundo trata-se realmente de intervir com uma arquitectura rural, com caracteristicas grotescas, pesadas, que

    denotam bem a austeridade de trs-os-Montes.

    02 Centro de Apoio ao Caminheiro

    acadmico 5 ano | local - aldeia de guadramil, bragana | prof - arq. joo paulo delgado | ano - 2007-2008

  • Os edifcios encontram-se a norte desta, criando entre eles uma relao quase nula dado que cada um tem identidade

    prpria, sendo mais vincada a do moinho, o edifcio comunitrio.

    J quanto ao edifcio/runa a sua identidade passa, apenas, por arranques notrios de uma pr-existncia de pedra, que

    foi adulterada por uma interpretao de modelos locais, toscamente representado.

    A abordagem ao espao do moinho passa pela sua reconverso, numa micro central geradora de energia, aproveitan-

    do assim, a energia das gua, em benefcio da aldeia, mantendo a sua configurao existente, alterando apenas o rodzio e o

    sistema de moagem, por um novo sistema para converter a energia hdrica em elctrica.

  • Sobre o edifcio/runa, fica-se a saber que a pequena parcela de terreno se encontra em cota para o edifcio, surgindo

    assim, uma das principais ideias do projecto, que deixar a runa o mais intacta possvel, ou seja, limpar todo aquele edifcio

    que toscamente foi construdo, deixando as largas paredes de pedra de xisto, expostas e libertas. Outro dos conceitos passa pela

    reverso da situao existente, de deixar o vazio obtido pelalimpeza da runa por construir, e construir no vazio ao seu lado, o da

    pequena parcela, o que agora cheio passa a vazio e vice-versa, no construir na runa, mas construir com a runa.

    deixa-se, assim, a runa com a sua historicidade intacta, criando, um novo cenrio, uma nova vizinhana, a de um edifcio

    novo. Este edifcio que agora ocupa o terreno no nada mais, do que a mesma rea e permetro da runa, rodada sobre um

    vrtice desta, formando assim um jogo de rebatimentos. todo edifcio respeita a runa, mas, mais do que isso, respeita o que era

    existente.

  • Esquema conceptual de adquao da forma ao espao fisico de guadramil. Processo evolutivo, das vrias fazes de

    desenvolvimento, procurando a soluo mais slida, de forma a melhor responder s necessidades locais.

    Criao de um espao de acolhimento para aventureiros de montanha, dado que, guadramil uma das adeias, que

    fazem parte da rota dos caminhos pedestres do Parque natural de Montesinho.

  • A proposta para o armazm de arte os pores de Serralves, est enquadrada na malha urbana das Antas, mais

    concretamente na regio de Campanh. Sendo conhecido a existncia de um plano de pormenor para o local, da autoria

    do Arq. Manuel salgado, vem sobretudo de alguma forma, fortalecer esta tentativa de requalificao de uma zona, que

    permanece esquecida da cidade do Porto.

    Este plano, veio sem dvida, tentar iniciar um agrafar de uma malha de cidade aleatria, sem qualquer lgica

    estruturante, sem uma hierarquia. tenta no fundo ser um catalisador urbano, na medida que introduz novas funes que

    permitem o consumo espacial/comercial de quem habita na rea oriental da cidade, sem ter de recorrer a outros locais

    espalhados pela cidade.

    no fundo, a proposta do armazm passa pela aplicao dessa premissa, possibilitando um cerzir mais consolidado

    e coeso da malha urbana.

    03 Armazm Expositivo de Arte Contempornea

    acadmico 4 ano | local - mercado abastecedor, porto | prof - arq. cristina guedes | ano - 2006-2007

  • O armazm de arte, desenvolve-se sobre uma base morfolgica, assente nos princpios da fragmentao da massa vo-

    lumtrica, assumindo um carcter tectnico, formando os mais variados espaos e relaes com o local e a cidade. Este busca a

    integrao urbana, tentando-se cerzir com os edificios vizinhos, nomeadamente o antigo matadouro de Campanh.

  • A entrada feita atravs de um sentido de atraco, em que o utilizador atrado constantemente por espaos abertos

    que se vo desvendando maneira que se vai penetrando no edificio.

    O espao interior, desenvolve-se segundo premissas de um espao protesiano, ou seja, o armazm formado por

    sucessivos layer onde o corpo principal o armazm, sendo todos os outros apendicites que se integram para que possa existir

    outras actividades. O armazm funciona como um molde, e tudo o resto so prteses que se vo encaixando umas nas as

    outras.

  • r/ch

    1piso

    2piso

    n

  • Esquema funcional dos espaos climatizados de armazenagem de obras de arte, encaixe de subestruturas na estrutura

    principal do armazm. Estas estruturas secundrias permitem a compartimentao e mutao dos espaos do armazm, bem como

    tambm servem para espaos de exposies temporrias.

  • quase como completar o vazio de um puzzle, a organizao do programa foi elaborada ordenadamente, de forma

    a que os volumes projectados, imitam a sua presena e sejam identificados pelo seu carcter publico de uma forma simples

    e ao mesmo tempo sofisticada, nao ferindo a beleza do espao, que se debrua sobre as aguas do Rio douro, junto foz.

    Atravs desta interveno, a inteno passa por estabelecer uma relao positiva para com o lugar, formalizando

    importantes ncleos de vida pblica, revitalizando os espaos e actividades vizinhas.

    A proposta revelou sobretudo, contribuir para uma vivncia com qualidade de todo o espao, reforando a

    continuidade e a valorizao qualitativa da mancha urbana existente e dos terrenos envolventes, buscando o equilbrio entre

    as partes, nomeadamente a existente e a projectada.

    04 interveno Urbana: habitao, escrittios e comercio

    acadmico 3 ano | local - lordelo do ouro, porto | prof - doutor arq. alberto estima| ano - 2005-2006

  • Com vontade de no interferir nem ferir a beleza que o local d a conhecer aos nossos olhos, tenta-se percorrer o espao,

    de uma forma natural e sem qualquer choque visual. Para fazer arquitectura no se mata um stio, para ter impacto uma obra,

    completa-se a vida que este possuiu respondendo aos problemas e embeleza-se, respondendo s necessidade.

    RiO dOURO

  • quis-se no interferir bruscamente no local, procurar a simplicidade das linhas, um jogo de caminhos, com objectivos a

    atingir, descobertas de lugares...

  • no mbito do problema proposto, para a concepo de habitaes permanentes e temporrias, os princpios

    formuladores da proposta, baseiam-se sensivelmente no remate do quarteiro. Estando este ladeado de vrias altimetrias, a

    proposta passa por fazer a transio dessas variadas escalas urbanas, arranjando um elo de ligao entre elas, originando

    diversos pontos de relao e continuidade.

    Para alm desta preocupao, outra de enorme importncia e que contribuiu para a gestualidade das volumetrias a

    propor para o local, foi a tentativa de criar a continuidade da Alameda, dado que, esta remata-se contra o lote e contra os

    edifcios laterais, ficando de certa forma desamparada de qualquer ligao e relao com a envolvente, criando assim um fio

    condutor, um princpio e fim.

    Com esta continuidade, tenta-se criar um ritmo visual, dado pelas disposies volumtricas dos edifcios a propor,

    relacionando-os com o espao envolvente.

    05 Complexo habitacional

    acadmico 2 ano | local - alameda das antas, porto | prof - arq. rui castro| ano - 2004-2005

  • Entre as volumetrias, cria-se espaos vazios (afastamentos), originando maior e melhor vivncia espacial com o espao

    pblico.

    Ao nvel rasteiro, no existe qualquer tipo de habitao, pois se isso acontecesse, ia entrar em conflito com os graus de

    utilizao e privacidade, j por no falar em segurana, bem como em conflito com a vivncia do espao interior do quarteiro.

    Assim permite-se que este espao seja transitvel, que o utilizador possa deambular por ele de uma forma livre, sua livre

    vontade, ganhando assim um carcter mais humano.

  • Piso tipo

    piso 2 piso 1

  • A proposta de galeria de Arte a implantar no terreno, tenta fazer a ligao entre o passado e o presente. A zona

    onde se localiza o terreno, fica situada entre quintas, onde a agricultura, a vinha e a gua era uma predominncia. Assim

    sendo, o projecto foi concebido segundo um conceito, que se baseia em criar uma obra arquitectnica que no seja apenas

    um mero objecto, mas sim, que seja um recinto, onde as pessoas possam passear e conviver. Este, foi projectado segundo o

    aproveitamento dos alinhamentos das construes envolventes, tendo estes regulado a orientao volumtrica e altimetrica.

    O edifcio pelo seu caracter formal tenta transmitir uma certa calma serenidade, sendo este quase todo ortogonal,

    jogando apenas com as sensaes dos percursos. Este novo jogo de volumetrias, no fundo, tenta aproveitar as sensaes

    caractersticas do lugar, pois este, est inserido nos chamados caminhos do romntico, sendo estes caminhos transmissores

    de fragrncias nostlgicas e muito prprias do local, do casto historicista do local.

    06 galeria de Arte: habitao temporria de Luigi Benzoni

    acadmico 1 ano | local - caminhos do romntico, porto | prof - arq. joo queiros| ano - 2003-2004

  • A entrada marcada por uma grande pala que demarca todo o percurso at mesma, esta pala, adquire carcter

    volumtrico quando se associa volumtrica da galeria, formando um corpo semi-fechado.

    A organizao da galeria est dividida em dois andares, o primeiro andar alberga a galeria, uma pequena recepo, um

    W.C. pblico e um bar e, o r/c contm a oficina e a habitao temporria de Luigi Benzoni para quando se desloca ao Porto.

  • D

  • III - dESign - Mobilirio01 - mobilirio personalizado | variadas peas

  • camiseiro - wenge e pau rosa

  • aparador - wenge e pau ferro

  • vitrine - wenge e pau ferro

  • cozinha - wenge e pau ferro

  • wc1 - wenge e zebrano

  • wc2 - wenge e pau ferro

  • wc3 - wenge e pau santo

  • wc4 - wenge e pau rosa

  • wc5 - wenge e pau ferro

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  • chaveiro - wenge e zebrano

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  • PORtO 2011

    A maioria das pessoas cometem o erro de pensar que design

    a aparncia. As pessoas pensam que esse verniz - que aos

    designers entregue esta caixa e dito: deixe bonito! isso no

    o que achamos que seja design. no s o que aparece e sente.

    design como funciona.

    by Steve Jobs - CEO da Apple