Arquitetura Romana

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Roma Cidade, Arquitetura, Arte e Cultura Universidade do Oeste de Santa Catarina UNOESC São Miguel do Oeste Arquitetura e Urbanismo História e Teoria da Arquitetura e da Cidade II Professora Tuize Rovere Hoff

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Aula de Teoria e História da Arquitetura e da Cidade

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Roma – Cidade, Arquitetura, Arte e Cultura

Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC

São Miguel do Oeste

Arquitetura e Urbanismo

História e Teoria da Arquitetura e da Cidade II

Professora Tuize Rovere Hoff

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As cidades etruscas sofreram grandestransformações por parte dosromanos, e acredita-se que apenas oscinturões de muros de contornosirregulares e alguns monumentosisolados permaneceram.

As muralhas eram de alvenaria depedras e algumas delas tinham portasmonumentais em arco de meio ponto.

Nas portas de Volterra, Marzia ePerusa podemos ver um precedentedo Arco do Triunfo romano.

As principais cidades etruscas foram:Volterra, Arezzo, Cortona, Chiusi, Perugia, Vetulonia, Tarquinia, Vulci, Cerveteri, Veio.

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Pórtico de Volterra

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A planificação dascidades utilizadapelos romanos, éatribuída porautores antigos aosetruscos, porém, aregularidade destetraçado não segueuma regrageométricacomparada aromana.

Ao redor das cidadesexistiam um grandenúmero de tumbassubterrâneas.

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Os etruscos usaram materiais frágeis em suas construções, reservando o uso de pedra e materiais mais resistentes para seus túmulos.

Isso se dava pois acreditavam que o mais importante seria a vida após a morte e para isso as construções mortuárias deveriam ser mais duráveis.

Nas construções comuns eram utilizados adobe, tijolos e madeira e o uso das pedras era reservado para os templos mortuários, fortificações e alicerces.

Como suporte, usavam colunas nos templos e pilares ou pilastras nos túmulos.

Foram criadores de uma ordem arquitetônica caracterizada por coluna de base simples, fuste liso e capitel, ordem que mais tarde se denominaria toscana.

Os etruscos empregaram ainda o arco de meio-ponto e a abóboda de berço. Também construíam abóbadas em tijolos de lado, fixos por pressão.

O uso abundante de cerâmica esmaltada na decoração acusam grande influência oriental.

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coluna etrusca ou toscana

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Através de Vitrúvio podemos conheceras características de um templo etrusco:

uma estrutura simples de madeira epedra sobre a qual fica uma ricadecoração em terracota.

Provavelmente as primeiras construçõesdo Capitólio romano tivessem estaaparência.

abobada em tijolos

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arco em tijolos

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A casa etrusca era um recinto retangular com cobertura de duas águas. Mais tarde foi acrescentado um pórtico.

O templo etrusco eleva-se sobre um pódio com entrada somente pela frente. Quase quadrado, tem metade do espaço ocupado pela cela (muitas vezes tripartida). As colunas do templo suportam a cobertura.

A sepultura evocava a princípio o modelo de uma casa etrusca, mas a mais comum é a escavada na rocha, geralmente por baixo do túmulo com falsa abóbada ou cúpula, ou ainda com cobertura plana. Por baixo desta estrutura poderia haver uma câmara ou mais, abrigando mortos de diferentes famílias.

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Algumas sepulturas eram ricamente decoradas com pinturas e relevos, e continham ainda estátuas fúnebres dos sepultados.

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maquete de templo etrusco

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As peças de arte apresentam características e temas religiosos ou mortuários. Eramestatuária, vasos, espelhos e caixas fúnebres.Havia também jóias e estátuas em ouro, prata e marfim. A cerâmica esmaltada ou não eramuito utilizada como decoração.

Chimera di Arezzo

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Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outrosterritórios.

Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram as Guerras Púnicas (século IIIa.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no MarMediterrâneo.

Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.

Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, aMacedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.

Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças.

O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário.

Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império.

As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capitaldo Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.

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A cidade romana surgiu como um pequeno posto militar e cresceu até dominartodo o mundo mediterrâneo. A urbe romana era fortificada e murada epercorrida por estradas como se fosse uma única cidade.

“Aos outros povos foi conferida uma parte especial de terra. Para os romanos oespaço da cidade coincide com o espaço do mundo” (Ovídio – poeta romano)

O prestígio romano retratado por Ovídio assim como por outros tantos poetasduraria por toda a história futura e viria a se somar ao prestígio religioso dasede do papado.

Roma permanecerá como centro do mundo (“todos os caminhos levam aRoma”), mesmo depois da Idade Média, quando se torna uma pobre aldeia e naEra Moderna, quando é uma cidade secundária.

Somente no tempo do império romano a realidade e o mito cultural (degrandiosidade) coincidem entre si.

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A natureza das cidades está ligada ao local onde se situam. No caso de Roma, ascaracterísticas originais não são proporcionais à importância de seudesenvolvimento.

O curso do rio Tibre diminui e se divide em dois ramos, deixando no meio umailha (Tiberina). Neste local, o rio podia ser atravessado mais facilmente. Osetruscos ocuparam a margem direita e tinham interesse em manter a passagemlivre para alcançar suas posses em Campânia.

Neste ponto de ocupação é formada uma feira e um mercado, quepermanecerão na cidade com o nome de Foro Boario e Foro Olitorio (dosbovinos e do azeite). Nas colinas ao redor surgem as primeiras aldeiasfortificadas, que dominam a passagem do rio.

O centro mais antigo surgiu no monte Palatino, que tinha encostas íngremes efacilmente defensáveis e oferece uma plataforma espaçosa para a formação deuma aldeia. Na época de Sérvio Túlio a cidade inclui as sete colinas e ficadividida em quatro regiões:

o Suburbana – Célioo Esquilina – Esquilino, Ópio e Císpioo Colina – Verminal e Quirinalo Palatina - Palatinoci

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O vale central entre as quatro regiões é drenado, formando a Cloaca Máxima edando origem a nova região central, o Foro Romano.

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cloaca máxima

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O monte Capitólio – que funciona como Acrópole - e o Aventino ficam fora dacidade. Esta Roma era provavelmente circundada por um muro e tinhasuperfície interna de mais ou menos 285 hectares, já sendo a maior cidade daItália continental.

Em 378 a.C. a cidade foi incendiada pelos gauleses, com exceção do Capitólio.Em seguida é reconstruída sem correção de seu traçado irregular. A novamuralha (atribuída a Sérvio Túlio) compreende o Aventino, o Capitólio e partedo Quirinal, ocupando agora uma área de 426 hectares, configurando Romacomo uma grande cidade.

Em 312 a.C. constrói-se o primeiro aqueduto para abastecer zonas maiselevadas e constroem-se os primeiros grandes edifícios:

o Circo Flamínio (221 a.C.)o Pórtico di Metello (149 a.C.)o Teatro di Pompeu (50 a.C.)

O Foro é embelezado e circundado por basílicas e em toda a cidade sãoconstruídos templos.

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Circo Flamínio

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pórtico di Metello

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Teatro di Pompeo

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No Império as construções se tornam cada vez mais grandiosas e entram emconflito com a organização anterior da cidade, ora para dar espaço a novosarranjos, ora para destruir o que já existia.

Julio César amplia o Foro Romano com a basílica Júlia e com a construção donovo Foro de César. Augusto por sua vez, constrói ao lado o Foro de Augusto euma série de edifícios no Campo de Marte (área antes reservada ao exército),além de edificar uma série de templos e organizar os aquedutos. A cidadedivide-se então em 14 regiões.

A construção pública é amplamente desenvolvida, e juntamente a construçãoprivada começa a se desenvolver. O pouco espaço concedido é aproveitado comcasas de muitos andares, as insulae destinadas a população mais pobre.

Por volta de 5 a.C. Roma tem meio milhão de habitantes.

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Sendo a água de fundamental importância para a cidade, foram construídosgrandes reservatórios nas proximidades, de onde partiam os aquedutos. Canaisao ar livre que levavam a água aos lugares mais distantes, vencendo os desníveispor meio de arcos e sifões.

Na cidade, para armazenamento de água, eram construídas cisternas e maistarde, para a eliminação das águas residuais foram construídas redes deesgotos.

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Os aquedutos eram formados porarcadas que se sobrepunhampara suportar na sua partesuperior, um canal por ondecorria a água.

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aquedutos

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Os sucessores de Augusto continuaram de maneira desordenada areorganização da cidade.

Em 64 d.C. a cidade é incendiada, e então o imperador Nero tem a chance detransformá-la mais radicalmente, organizando a reconstrução dos bairros commétodos racionais, mesmo não podendo mudar as linhas do organicismo jáformado.Nero constrói ainda a Domus Aurea - uma magnífica construção para suaresidência – que ocupa um vasto terreno entre o Palatino e o Esquilino.

“... foi medida a estrutura dos bairros, deu-se largura as ruas, limitou-se a alturados edifícios, abriram-se praças, adicionaram-se pórticos para proteção dasfachadas das insulae. Nero prometeu a construção destes pórticos a suas custase entregar as áreas limpas aos donos. (...) Para carregar os entulhos destinava-seos pântanos ostienses; (...) os edifícios em determinadas partes deveriam serconstruídos sem madeirame, com pedra galbina ou albana, que é refratária aofogo; estabeleceu vigilância para que a água, interceptada abusivamente pelosparticulares, corresse com maior abundância e em locais mais públicos; osedifícios não deveriam ter paredes comuns, mas cada um deveria ter seusmuros. Estas providências trouxeram mais beleza (...) entretando (...) a amplidãoaberta e não defendida pela sombra (das casas e ruas estreitas) fervia por uminsuportável calor” (Tácito)ci

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No traçado urbanístico foi usado sempre que possível o traçado hipodâmico,que consiste em ruas retas que se cruzam ortogonalmente.

Destas ruas, as duas principais (uma em direção Norte-Sul: cardo maximus; eoutra em direção Leste-Oeste: decamanus maximus) cruzam-se no foro romano.

Neste centro estão os edifícios mais importantes da cidade, sendo que as ruasrestantes correm paralelas a estes eixos.

Em geral se tornaram ruas amplas, com pórticos, estátuas e monumentos, e quedesembocam em praças. Por vezes são ladeadas por edifícios de moradias(insulae) que chegam a 5 andares e mais de 30 metros de altura (limitada a 25mdepois da reforma de Nero).

Entre estas ruas urbanizadas, existiam ruelas estreitas com casas pobres.

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Os imperadores Flávios continuaram a renovação iniciada por Nero. Vespasianomanda destruir a Domus Aurea e na zona quase plana, onde existia o lagoartificial, mandou construir o grande anfiteatro da cidade, o Coliseu.

Quando o império romano atinge seu apogeu, a cidade lança seudesenvolvimento ao máximo, com uma organização física que parece coerente edefinitiva. Nos grandes edifícios feitos com a contribuição dos melhores artistas,são respeitados o equilíbrio entre as estruturas arquitetônicas e osacabamentos esculpidos ou pintados.

Outros imperadores continuaram a contribuir para o desenvolvimento dacidade, com monumentos comemorativos e construções públicas.

Depois de Constantino, que transfere a capital romana para Bizâncio, não sãofeitas obras públicas na cidade.

Os últimos imperadores publicam editos para conseguir manter a conservaçãodos monumentos existentes.

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Talvez a contribuição mais importante de Roma tenha sido nas áreas dearquitetura e engenharia.

Os romanos não só desenvolveram o arco, a abóboda e o domo, como foram ospioneiros no uso do concreto.

As características gerais da arquitetura romana são:

• busca do útil imediato, senso de realismo;• grandeza material, realçando a idéia de força;• energia e sentimento;• predomínio do caráter sobre a beleza;• originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas.

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A arquitetura romana assenta-se em duas raízes fundamentais – as culturasetrusca e grega. Ainda assim, ao longo do milênio, são absorvidos múltiploselementos dos povos conquistados, incorporando na sua cultura um gigantescoesforço unificador.

Os princípios de utilidade, racionalidade e ordem presidem todas asconstruções romanas, de tal forma que o tratado escrito por Vitruvius, arquitetoe teórico romano, foi fonte de inspiração para arquitetos de todos os tempos.

Podemos falar em três etapas da arquitetura romana, assim como de suahistória política:

o Fase da Monarquia: herança etruscao Fase da República: influência gregao Império: arquitetura romana em seu auge

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Os arquitetos romanos costumavamusar uma extensa gama de materiaisde construção, de acordo com aregião em que se encontravam,aproveitando o que havia em cadaprovíncia.

Em Roma, antes de Augustopredominavam as paredes de tijolose adobe. Após Augusto utilizou-seamplamente o mármore.

A parede romana mais típica é a deconcreto, ou seja, argamassa compedras irregulares, revestidaposteriormente com mármore oucantaria (pedra aparelhada). Muitasdestas paredes continuam de pégraças ao seu sólido núcleo.

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Quanto as ordens romanas, foram mantidas as ordens gregas, com algumasvariações.

o dórico é substituído pelo toscano, de origem etrusca, com fuste liso;o jônico se mantémo coríntio se torna mais ornamentado, com volutas e muitas vezes figuras, comocabeças de ninfas, sátiros ou animais.o surge a ordem compósita, que é a junção do jônico e do coríntio, com asvolutas e as folhas de acanto.

Muitas vezes são encontradas colunas com capitéis compósitos resultantes dacombinação do capitel toscano com as folhas de acanto do coríntio.

Estas ordens eram usadas independentemente, mas com freqüência sesobrepunham, mantendo o princípio básico da ordenação: do mais forte aomais fraco (toscano, jônico, coríntio e compósito).

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o toscanoo jônicoo coríntioo compósita

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Arco de Tito

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Outro elemento fundamental da arquitetura romana é o arco, que poderia estarisolado ou metido na parede funcionando como arco de descarga, para cargasdas estruturas.

Os arcos de descarga estão entre as maiores contribuições da arquiteturaromana para a construção em geral.

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O concreto: os romanos foram osprimeiros a utilizarem o concreto emsuas estruturas. Era uma mistura deareia vulcânica, calcário e outromaterial (que poderia ser pedras ouaté mesmo ladrilhos quebrados). O usodo concreto permitia que fossemconstruídas grandes estruturas comocúpulas sem sustentação direta e altosedifícios. Porém o concreto romanonão era reforçado como o moderno,não podendo sustentar cargas diretas.A invenção do concreto pelos romanosrevolucionou a forma de fazerarquitetura!

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A fundação do Coliseu consiste deum anel com 12m de profundidade,construído com concreto ciclópico.Similarmente, o Pantheon seassenta sobre um anel de concretocom 4,5m de profundidade e 7m delargura.

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Os três principais tipos de revestimentos (formas) para concreto foram opusincertum, um revestimento irregular de pequenos paralelepípedos, opusreticulatum, pedras quadradas assentadas diagonalmente e opus testaceum,revestimento de tijolos.

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Na construção de abóbadas, que se tornaram dominantes na arquiteturaromana, concreto era claramente usado de acordo com sua própria natureza,um material plástico que podia ser moldado até que desenvolvesse resistênciasuficiente para se manter de pé sozinho.

Uma vez que as paredes de alvenaria alcançavam a altura necessária,escoramentos de madeira para a construção das cúpulas eram erigidas.A escassez de madeira em grande parte do Império Romano demandavaeconomia na preparação das fôrmas, sendo o reaproveitamento de fôrmas eescoramento prática comum.

Pisos alternados de edifícios eram freqüentemente suportados por cúpulas deconcreto enquanto os pisos entre eles eram construídos em madeira.

Foi a técnica de se construir com concreto que constituiu a base para a ordemespacial encontrada na arquitetura romana.

A expressão máxima do desenvolvimento da cúpula durante o Império Romanoé encontrada do Pantheon de Roma, construído entre 118 e 128. Sua cúpula de43m de diâmetro apoia-se num cilindro composto por um núcleo concretopozolânico revestido com tijolos e mármore com 6m de espessura nas nervuras.

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A expressão máxima do desenvolvimento da cúpuladurante o Império Romano é encontrada do Pantheon(Panteão) de Roma, construído entre 118 e 128. Suacúpula de 43m de diâmetro apoia-se num cilindrocomposto por um núcleo concreto pozolânico revestidocom tijolos e mármore com 6m de espessura nasnervuras.

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O Pantheon está para a Roma antiga como o Parthenon está para a Grécia antiga.Ele é o ponto alto da arquitetura e engenharia romanas e resume a diferençaentre as maneiras gregas e romanas de construir.Acredita-se que o Pantheon tenha sido projetado pelo próprio imperador Adrianoe trata-se de um gigantesco templo com cúpula construído no coração da cidade.

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O Pantheon é uma estrutura impressionante pela forma de construção fenomenale que faz brilhante uso do concreto, mas que comparada com a arquitetura grega,não poderia ser descrita como “bela”. Enquanto o Parthenon grego eraconsiderado requintado formalmente, o Pantheon era considerado “bruto” poissua arquitetura era muito mais prática e funcional que a grega.

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A arquitetura romanarefletia a postura sólidados romanos perante avida. Sendo assim, oPantheon, construído em128 d.C., é um vastoedifício, de arquiteturaarrojada, com uma cúpulade 43,2m de diâmetro – amais arrojada até 1436,quando Brunelleschiergue a Catedral deFlorença.

Graças a plasticidade doconcreto, os romanostornaram-se mestres nasconstruções plásticas,com movimento, livre eem grande escala.

Interior do Panthenon – pintado por Panini

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Marcus Vitruvius Polio, nascido no final do século I a.C., foi o arquiteto eengenheiro romano que escreveu o tratado De architectura na metade doséculo I d.C. A obra trata não só da experiência de Vitrúvio, mas do estilo daarquitetura grega anterior a romana. São 10 livros divididos entre planejamentode cidades, materiais de construção, construção de templos e hidráulica.De architectura é o único tratado da antiguidade clássica que chegou aos diasde hoje, e o primeiro a ser escrito desta forma.

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Como afirma Vitruvio em seu tratado, a arquitetura romana clássica estabeleciauma relação de reciprocidade com o universo. O edifício se assemelharia aocosmos e sua construção à criação deste universo: o universo serve comomodelo original para o edifício, e este por sua vez, representa o universo,portanto, o edifício adquire sua excelência ao enviar-nos a origem do mundo.

Um dos maiores exemplos é o Pantheon, que traz um caráter cósmico dofirmamento em sua cúpula redonda: o espaço circular, centralizado no eixovertical, definido sob a grande abertura em zênite (óculo) em sua cúpuladomina o espaço. Este eixo vertical unifica o sagrado (superior) e o homem(inferior). Este é um exemplo de como o homem se vê e a confiança quedeposita em si mesmo, colocando-se no centro do microcosmos criado em suaarquitetura.

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Embora construíssem vários templos grandiosos, os romanos eram melhores naconstrução de suas cidades, que no Império eram grandes e populosas.

A maior parte dos cidadãos vivia nas insulae, que até o grande incêndio de 64d.C. (quando, acredita-se, Nero tocou sua lira assistindo a cidade queimar),eram construídas de materiais baratos como madeira e tijolos de barro, feitaspor construtores nem sempre idôneos (mortes por incêndios e desabamentoseram bastante comuns).

A partir de 64 a.C., quandopassaram a ser construídas empedras e concreto, as insulaepassaram a ser modelo parablocos de apartamentos urbanosem todo o mundo.

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Inicialmente as insulae tinham forma quadrada ou rectangular, com váriosandares, paredes interiores em madeira e más condições de higiene onde viviamos mais pobres. Encontraram-se insulae em Pompeia, Mérida e Conímbriga.Situavam-se em ruas estreitas e o risco de incêndio era grande. Segundo Juvenal,escritor romano satírico, até os ratos fugiam das insulae.

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As famílias de comerciantes e profissionais tendiam a viver em casas agrupadas aoredor de dois pátios, com uma saída disfarçada para a rua, muitas vezes colcadaentre as lojas. Assim, seus interiores seriam relativamente sossegados, poisestariam afastados do barulho, embora Júlio César em suas cartas afirme queRoma era muito barulhenta a noite e que muitas vezes não conseguia dormir.

As domus eram casas particulares das pessoas um pouco mais abastadas. A partirdo séc. II, a. C., depois da conquista da Grécia, a casa romana começa a ficar maiore mais confortável. Contavam com um ou dois pavimentos e uma ou duas janelasirregularmente distribuídas, pequenas e a uma altura considerável, com o únicofim de permitir a iluminação e o arejamento. A escassez de aberturas impedia aentrada do calor, do frio e dos imensos ruídos da rua e fechava a casa àcuriosidade dos vizinhos. Era cômoda, ampla, ricamente decorada e ajardinada.

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Com as domus os Romanos viam grandes benefícios em utilizar uma arquiteturasolar passiva. Influenciados pelos gregos, utilizaram as capacidades do Sol parailuminar e aquecer os compartimentos, poupando as reservas de madeira, quemuitas vezes escasseavam.

Já antes Sócrates notara e escrevera: "Nas casas voltadas para sul, no Inverno, osol penetra no pórtico". Seguindo esta idéia, os Romanos cobriram as aberturas asul com vidro e mica para manter o calor do sol de Inverno.

Os eixos centrais da cidade (cardo-maximus e decamanus-maximus) eramdispostos de maneira a melhor aproveitar a insolação.

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Nas domus, os Romanos praticavam uma arquitetura inteligente, potenciando osfatores da Natureza.

As casas fechavam-se para os arruamentos, por questões de privacidade e ruído, eas poucas janelas que existiam voltavam-se para Sul.

Os compartimentos e os corredores desenvolviam-se em torno de dois pátios:o um interior, o Atrium, que continha um espelho de água, o Impluvium,iluminado e ventilado pelo Compluvium;o e outro exterior, que continha o jardim - o Peristylium.

Em ambos os pátios, as águas pluviais eram recolhidas pelas coberturas edirecionadas para o lago do Atrium, a cisterna e os jardins e fontes.

A disposição dos espaços leva a crer que as casas possuíam duas utilizaçõesdistintas ao longo do ano. O Inverno era vivido no pátio interior, com o Solpenetrando pelo Compluvium, e o Verão aproveitando a sombra fresca da galeriado Peristylium.

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Em um dos esquemas utilizados o sol de inverno e de verão é dosado por janelas esombreamentos devidamente dimensionados.A fachada, era revestida com uma trepadeira de folha caduca, para regularsazonalmente a radiação no edifício.O jardim possuía abundante vegetação, impedindo grandes amplitudes térmicas, eum pequeno lago com repuxo para nos dias quentes proporcionar a refrigeraçãopor evaporação necessária para o conforto.

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As casas construídas nos climas mais rígidos, no norte de Itália e Europa central,eram dotadas de um sistema de aquecimento com ar quente a circular debaixo dopiso e nas paredes, como também acontecia nos edifícios que albergavam astermas.

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Apodyterium - Espécie de vestiário dos balneários.Apotheca - Adega geralmente existente nas uillae rusticae.Atrium - Do vestíbulo ia-se para o Atrium, compartimento retangular que era ocentro do corpo anterior da domus; tornou-se o núcleo social, sendo aí que odominus recebia, pela manhã, os seus clientes. Podia ser decorado com estátuasde mármore ou retratos dos antepassados, em cera.Balnea - Banhos privados, que existiam em algumas casas mais abastadas.Bubilia - Estábulos dos bois, nas uillae rusticae.Casae - Cabanas onde deverão ter vivido os primitivos habitantes itálicos, deforma circular, com um teto cônico, coberto com canas e palha; tinham no alto doteto uma abertura retangular, através da qual saía o fumo, entrava a luz e serecolhia a água da chuva.Cenaculum - Sala de jantarCella - DespensaConclaue - Quarto, compartimento fechado com uma chave. Todos os outros têmcortinas no lugar das portas.Compluvium - Complúvio. Abertura no teto do átrio que fornecia a luz e ar àdomus.Cubicula - Quartos de dormir, de reduzidas dimensões. Havia quartos de Inverno ede Verão. Como todos os outros compartimentos, eram vedados por cortinas.Culina - Cozinha. Dependência mal cuidada e de modestas dimensões, semchaminé

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Domus - Casa particular das pessoas mais abastadas; este tipo de habitaçãoencontra-se documentado, sobretudo, na cidade de Óstia, junto a foz do rio Tibre.A partir do séc. II, a. C., depois da conquista da Grécia, a casa romana começa aficar maior e mais confortável. Com um único pavimento térreo; uma ou duasjanelas (ou sem elas) irregularmente distribuídas, pequenas e a uma alturaconsiderável, com o único fim de permitir a iluminação e o arejamento. A escassezde aberturas impedia a entrada do calor, do frio e dos imensos ruídos da rua efechava a casa à curiosidade dos vizinhos. Era cômoda, ampla, ricamente decoradae ajardinada.Equilia - Estábulos dos cavalos, nas uillae rusticaeEuripus - Canal central dos jardinsExedra - Sala de recepção e de repouso para o senhor da casa, coberta, combancosFauces - Pequeno corredor que dava acesso ao peristiloFenestra - Janela. Buraco ou postigo feito numa parede.Furnus - FornoGalinarium - Galinheiro, nas uillae rusticaeHorrea - Celeiros, nas uillae rusticaeHortus - Jardim no peristilo ou horta nas traseiras da casaIanitor - PorteiroIannua (ou Ostium) - Porta principal que dava diretamente para a rua. Era,freqüentemente enquadrada por dois pilares.

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Impluvium - Implúvio. Orifício, no chão do átrio, onde se armazenam as águas dachuva recolhidas no complúvio.Insula - Edifícios de aluguer, de forma quadrada ou retangular, com vários andares,paredes interiores em madeira e más condições de higiene onde viviam os maispobres; encontraram-se insulae em Pompeia, Mérida e Conímbriga. Situavam-seem ruas estreitas e o risco de incêndio, grande. Geralmente, a Insula pertencia aum único proprietário que a tentava alugar ao maior número possível de famílias.Segundo Juvenal, escritor romano satírico, até os ratos fugiam das insulae.Lararium - Pequeno altar consagrado aos deuses protetores da família, no átrio.Lares - Deuses do larLatrina - Quarto de banhoOecus - Salão.Ostiarius - PorteiroPenates - Deuses protetores das provisões domésticas e da casaPenus - DespensaPeristilo - Segundo núcleo da domus. Pátio com colunas com um jardim comestátuas de deuses e heróis, repuxos , pequenos lagos com peixes, flores earbustos. A ele se chegava por um estreito corredor (fauces) ou pelo Tablinum.Pistrinum - Padaria, moinhoPorticus - Átrio cuja abóbada é sustentada por colunas ou pilares.Posticum - Porta traseira da casa

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Stabulum - CurralStibadium - Leito semicircular em volta da mesaTabernae - Lojas que se situavam no andar térreo das insulaeTablinum - Compartimento reservado ao dono da casa e sala de recepção, arquivoe bibliotecaTriclinium - Sala reservada às refeições, com três leitos dispostos à volta de umamesa; em cada leito cabiam três pessoas. Os Romanos, que antes comiamsentados, passam, por influência grega, a tomar as suas refeições reclinados. Adecoração era luxuosa e, por vezes, exagerada. Existiam mecanismos no teto quederramavam sobre os convivas flores e perfumes.Vestibulum - Compartimento de entrada , pequeno, com mosaicos ou pinturasmurais, por vezes com inscrições; duas delas são célebres: na de um cão feroz, emposição de ataque, lê-se "caue canem"; noutra estava escrito "gnôthi sautón"(conhece-te a ti mesmo)Villa rústica - Casa de campo, destinada aos criados que, sob a vigilância de umuilicus (escravo de confiança), se dedicavam aos trabalhos agrícolas. Erguia-se àvolta de uma espaçosa cozinha.Villa urbana - Casa de campo, destinada aos senhores, quando estes lá sedeslocavam. Situava-se em lugar pitoresco e arejado. Eram cômodas e opulentas.

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A casa romana tinha múltiplas plantas e foi evoluindo arquitetonicamente aolongo dos séculos, em função da região onde era construída, se era urbana ou seera rural e naturalmente e, naturalmente, das posses do dono.

As casas dos grandes proprietários e imperadores eram bastante diferentes dasoutras. Eram um pitoresco arranjo de pavilhões, com bibliotecas, banhos egazebos que estendiam-se por quilômetros de jardins. A cada desvio destes jardinsencontrava-se uma surpresa visual, nunca a arquitetura paisagística havia sido tãosofisticada. Eram as chamadas Villas.

As grandes Villas eram ornadas com obras de arte e mosaicos encomendados aartistas de oficinas longínquas. Estas Villas eram propriedades rurais que poderiamser dependentes do trabalho familiar (pequenas fazendas) ou do trabalho escravo(grandes propriedades).

As Villas urbanas eram mansões luxuosas, que destinavam-se somente ao deleitedos proprietários.

Já as Villas rusticae eram semelhantes as urbanas, porém, com espaço para ocultivo agropecuário.

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As Villas possuíam complexos para os escravos, onde estes estavam sob vigilânciade um uilicus (escravo de confiança), e se dedicavam aos trabalhos agrícolas.

As divisões mais importantes desta habitação eram a culina (cozinha), os balnea(balneários), a apotheca (adega), os bubilia (estábulos de bois), os equilia(estábulos de cavalos), o galinarium (galinheiro) e os horrea (celeiros).

Villa rusticae

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A Villa fascinou os arquitetos eformou a base de projetosigualmente ambiciosos como oGetty Center, em Los Angeles,projetado por Richard Meyer noespírito do imperador Adriano(junto com Trajano, dois dosmaiores imperadoresarquitetos).

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Além da arquitetura residencial, o império romano destacou-se também por suaarquitetura pública.

Os romanos construíram termas, teatros, monumentos, basílicas, arcos do triunfo,etc.

Entre os monumentos estão a coluna de Trajano erigida em 112 a.C. e que tem35m de altura e celebra as vitórias de Trajano nas guerras.Uma escada espiral levava pelo interior da coluna a um mirante, que hoje éocupado pela estátua de São Pedro. Por fora, um friso contínuo acompanhando asescadas contava os episódios de sua campanha.

O mais importante porém está em sua base, as letras utilizadas para as inscriçõessão a base da tipografia moderna. As letras que utilizamos atualmente são umcomposto do texto de Trajano.

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Outros grandes monumentos construídos pelos romanos serviram de base paramuitos outros monumentos desde o renascimento.

O arco triunfal construído para comemorar o décimo aniversário de Séptimo (Arcode Sétimo Severo) que ergue-se em Roma, serviu de inspiração para o Arco deMármore em Londres e o Arco do Triunfo, em Paris.

Arco de Septímio

Arco de Mármore

Arco do Triunfo

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Além de terem construído cisternas e esgotos, os romanos construíram as obrasmagníficas dos aquedutos e dos banhos termais.

Podemos observar ainda os estádios como o Coliseu com capacidade para 60 milespectadores e as pistas de atletismo, como o Circo Máximo.

Os banhos, eram estruturas enormes e impressionantes. De escala hercúlea, eramacabados com mármores em profusão e cheios de estátuas, fontes e jardins.

As termas eram ambientes de prestação de serviços a ambos os sexos, emseparado; com banhos em atmosfera aquecida (à romana) e banhos frios empiscinas.

O edifício principal das Termas de Carcala mede 225m por 115m e erguia-se entreas paredes de um grande complexo de lazer que incluía estádio, ginásio, bibliotecae salões de palestras. O edifício permitia o banho simultâneo de 1.600 pessoas.Nunca se construiu nada parecido, embora a Pennsylvania Station em Nova York(já demolida) tenha sido projetada em meados do século XX pelos arquitetosMcKim, Meade e White como uma homenagem a estas termas.

Os banhos de Diocleciano foram ainda maiores que as Termas de Carcala.

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ana Termas de Carcala

Pennsylvania Station

Termas de Diocleciano

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Além dos banhos, circos e estádios, os principais locais de encontro romanos eramo forum e a basílica.

A basílica era o local público coberto de encontro onde funcionavam o tribunal, ocomércio e as principais reuniões.

Seu projeto baseava-se nos banhos imperiais e a mais grandiosa foi a deConstantino, concluída em 12 d.C.

A basílica de Constantino compreendia duas naves laterais, e uma nave principalcobertas com teto em concreto abobadado. A nave principal tinha 80m decomprimento, 25m de largura e 35m de altura, ou seja, grande como uma catedral.

A basílica romana foi transformada nas primeiras igrejas cristãs. Constantino foi oimperador que converteu o império romano ao cristianismo em 313 d.C.

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• Argan, Giulio Carlo. Arte Moderna: do iluminismo aos movimentoscontemporâneos. São Paulo, Companhia das Letras, 2008.• Benevolo, Leonardo. A história da cidade. São Paulo, Perspectiva, 1983.• Brandão, Carlos Antônio. A formação do homem moderno vista através daarquitetura. Belo Horizonte, Humanitas, 2006.• Gibbon, Edward. Declínio e queda do império romano. São Paulo, Companhiadas Letras, 2005.• Glancey, Jonathan. A história da arquitetura. São Paulo, Edições Loyola, 2001.• Lotz, Wolfgan. Arquitetura na Itália. São Paulo, Cosac e Naify, 1998.

Sites:

http://www.cimento.org/site/concreto.htm