Artigo científico pedagogo em outros contextos sociais... - trab. de estagio do 7 per.
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AUTARQUIA EDUCACIONAL DE AFOGADOS DA INGAZEIRA
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE AFOGADOS
DA INGAZEIRA
Pedagogo em outros contextos sociais: sua função nos espaços educativos
não formais
Olga Lima dos Santos
Afogados da Ingazeira – PE
AUTARQUIA EDUCACIONAL DE AFOGADOS DA INGAZEIRA
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE AFOGADOS
DA INGAZEIRA
Pedagogo em outros contextos sociais: sua função nos espaços educativos
não formais
Olga Lima dos Santos
Artigo apresentado a Faculdade de Formação de Professores
como exigência parcial para obtenção da nota da 2ª unidade da
disciplina Estágio supervisionado em Educação Profissional na
Área de Serviços e Apoio Escolar, sob orientação da
professora Juliana Carlinda.
Afogados da Ingazeira – PE
SUMÁRIO
Introdução 4
Resumo 5
Desenvolvimento 6
Conclusão 12
Referencias bibliográfica 14
Anexos 15
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1. INTRODUÇÃO
O aumento da demanda de educação devido a inclusão de setores sociais
antes excluídos dos sistemas educacionais, ou seja todas essas mudanças no
contexto social e educacional geraram a necessidade de se criar outros espaços
para se educar além da escola, já que esta sozinha não dá conta de atender as
demandas da sociedade.
A referida pesquisa teve como objetivo compreender a atuação dos
pedagogos em áreas de educação não formal. Especificamente o ASAVAP
(Associação de Saúde do Vale do Pajeú), com foco no funcionamento da
associação, rotina e atividades para com os idosos e suas necessidades buscamos
esta instituição como o local de Estágio Supervisionado por serem os idosos do
ASAVAP vítimas de abandono familiar e por serem tão afastados da sociedade, e
isso deu-se por meio do CREAS de Afogados da Ingazeira que é uma unidade
pública estatal de abrangência municipal integrante do sistema único de assistência
social – SUAS de proteção especial, é um espaço público sem fins lucrativos das
políticas sociais, destinado as famílias e indivíduos que se encontram em situação
de risco pessoal e social.
Para tal, foram utilizadas pesquisa de campo, entrevistas, questionários e
conversas informais com idosos do ASAVAP.
O estágio supervisionado é de suma importância para a articulação
teórica/pratica, permitindo um processo integrado e educativo na formação do
estagiário, possibilitando ainda vivenciar o acesso ao exercício profissional e as
relações de trabalho, o contato, a abordagem e a intervenção junto ao usuário dos
serviços
O pedagogo desenvolve também atividades administrativas e algumas
burocráticas, Ou seja, esse educador age motivando seus educandos, lidera
juntamente com os atores do processo, trabalha na gestão de pessoas. Por isso é o
pedagogo também quem vai mediar conflitos, promover a integração do grupo e
resolver questões burocráticas, como encaminhamento de documentos, elaboração
de relatórios, entre outros.
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RESUMO
Esta pesquisa busca compreender os vários espaços de Educação profissional em que o pedagogo atua como forma de capacitar o cidadão por meio da Educação não formal. Promovendo projetos de desenvolvimento pessoal e social que podem acontecer em diversos espaços: comunidades, empresas, penitenciárias, Organizações não governamentais, entre outros. Por meio Estas instituições promovem projetos educativos, por isso é fundamental a presença de um pedagogo. Esta pesquisa teve como objetivo compreender a atuação dos pedagogos no CREAS Municipal em áreas de educação não formal especificamente: na Associação de Saúde do Vale do Pajeú – ASAVAP, verificando quais as atividades desenvolvidas por estes profissionais nos espaços não formais nesta unidade e refletindo sobre a Pedagogia Social. Para tal, foram utilizadas pesquisa de campo, entrevistas, questionários e conversas informais com idosos do ASAVAP. Concluiu-se que o pedagogo desenvolve atividades administrativas e educativas, responsáveis pelo processo ensino aprendizagem dentro das instituições. A educação não formal mostra-se como uma alternativa de educar e por se tratar de processos educativos e abre mais um leque de atuação para pedagogos.
Palavras-chave: Educação não formal, CREAS, ASAVAP, atuação do pedagogo.
Abstract
This research tries to understand the various areas of professional education in the teacher acts as a way of empowering the citizen through non-formal education. Promoting personal development and social projects that can happen in a variety of spaces: communities, businesses, non-governmental Organizations, prisons, among others. Through these institutions promote educational projects, so it is essential the presence of a pedagogue. This research aimed to understand the actions of educators on the CREAS Hall in non-formal education areas specifically: in Health Association of Vale do Pajeú-ASAVAP, noting that the activities developed by these professionals in the non-formal spaces on this unit and reflecting on Social pedagogy. To this end, we used field research, interviews, questionnaires and informal conversations with elders from ASAVAP. It was concluded that the administrative activities and develops educational teacher, responsible for teaching learning process within the institutions. The non-formal education shows itself as an alternative to educate and treat of educational processes and opens another range of activities for pedagogues.
Keywords: non-formal education, CREAS, ASAVAP, role of pedagogue.
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2. O Estágio Supervisionado
O estágio supervisionado é de suma importância para a articulação
teórica/pratica, permitindo um processo integrado e educativo na formação do
estagiário, possibilitando ainda vivenciar o acesso ao exercício profissional e as
relações de trabalho, o contato, a abordagem e a intervenção junto ao usuário dos
serviços, a troca de experiências com o profissional de serviço social e de outras
áreas. É um espaço que possibilita a integração do saber com o fazer, trazendo
assim em seu desfeche supervisão, revisão, experiência e um exame cuidadoso da
realidade. Portanto o estágio é um espaço de aprendizagem do fazer concreto do
serviço social dando oportunidade ao aluno estagiário de unir a teoria com a prática.
(PIMENTA,2001).
2.1Pedagogo em outros contextos sociais: sua função nos espaços educativos não formais e formais
A Pedagogia busca compreender as práticas educativas, e tais práticas estão
presentes em diversas instâncias, para desenvolver o trabalho em instituições
educativas não formais o profissional pedagogo necessita ter conhecimentos
técnicos e científicos, além de comprometimento e envolvimento com o trabalho a
ser desenvolvido. Ele é o profissional responsável pela motivação de seus
educandos, desenvolvimento pessoal, administração, assistência e promoção de
projetos e palestras de capacitação profissional. Este profissional nas empresas, ong
´s, ou seja, nos espaços educativos não formais é responsável na maioria das vezes
por disseminar o conhecimento. Ele é o responsável pela promoção de cursos,
palestras de capacitação profissional que contribuam com o aperfeiçoamento do
trabalho desenvolvido pelos profissionais, melhorando a qualidade dos serviços
prestados.
Sendo assim, é função do pedagogo promover a capacitação dos funcionários
ou comunidade atendida visando à melhoria na qualidade de vida, o progresso
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individual do cidadão aliado ao crescimento e necessidades da sociedade. Seja por
meio de treinamentos, ou eventos, reuniões, festas, feiras, exposições, excursões
etc. visando o desenvolvimento integral das pessoas, influenciando-as de maneira
positiva no processo educativo, objetivando a otimização da produtividade pessoal.
Portanto não se pode afirmar o trabalho pedagógico se reduz ao trabalho docente
nas escolas como muitos acreditam. Nesse sentido, a atuação do pedagogo não se
restringe a escola no espaço formal de educação, mas também em espaços não
formais de educação do sujeitos sociais. Libâneo (2002): ‘define a educação não
formal como aquela realizada em instituições educativas localizadas fora dos marcos
institucionais, mas que mesmo assim apresenta certo grau de sistematização e
estruturação’.
Entende-se que o pedagogo desenvolve também atividades administrativas e
algumas burocráticas, Ou seja, esse educador age motivando seus educandos,
lidera juntamente com os atores do processo, trabalha na gestão de pessoas. Por
isso é o pedagogo também quem vai mediar conflitos, promover a integração do
grupo e resolver questões burocráticas, como encaminhamento de documentos,
elaboração de relatórios, entre outros. Na escola o pedagogo também desenvolve
atividades burocráticas e administrativas, ele é o responsável por dirigir, coordenar a
equipe de professores e funcionários. (Holtz, 2006) As tarefas inerentes ao trabalho
do pedagogo, organizar, coordenar e estimular funcionários e colaboradores, tanto
no campo escolar /formal como nos espaços educativos não formais, tornando a
equipe mais coesa para que possam desenvolver uma gestão integrada, em que
todos possam participar e tomar decisões. (Libâneo, 2004).
Portanto, o pedagogo é o profissional que se preocupa com a formação
integral dos indivíduos e trabalha na promoção da aprendizagem para capacitar os
cidadãos e promover uma melhora na sua autoestima, o pedagogo é capacitado
para atuar nos mais diversos espaços contribuindo com a melhoria dos serviços
prestados e o desenvolvimento pessoal.
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2.1.2 Atendimentos no CREAS
Sobre o CREAS (centro de Referência Especializado em Assistência Social)
de Afogados da Ingazeira, situa-se na Rua Manoel Mariano, nº 74 no centro da
referida cidade, e está vinculado com a secretaria municipal de desenvolvimento
social. No atendimento do CREAS, são feitos atendimentos direto com o usuário,
tanto na unidade como em visitas domiciliares. O CREAS trabalha em parceria com
o conselho tutelar, CMDCA- (conselho municipal dos direitos da criança e da
adolescente), PETI- (programa de erradicação do trabalho infantil), Ministério
Público, Delegacia de Polícia Civil e militar.
O CREAS é uma unidade pública estatal de abrangência municipal integrante
do sistema único de assistência social – SUAS de proteção especial, é um espaço
público sem fins lucrativos das políticas sociais, destinado as famílias e indivíduos
que se encontram em situação de risco pessoal e social. O objetivo do CREAS é:
Reconstrução de vínculos familiares e comunitários; defesa de direitos,
fortalecimento das potencialidades e proteção a família e indivíduos na perspectiva
de potencializar sua capacidade de proteção às crianças e adolescentes das
situações de violação de direitos. As atividades executadas pela assistente social e
pela equipe são: Acolhida, visitas domiciliares, estudo de caso, plano de
atendimento individual, busca ativa, acompanhamento psicossocial e jurídico,
encaminhamento para serviços da rede de sistema de garantia de direitos. Público
alvo: crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, violência doméstica, situação
de trabalho infantil e mendicidade, Adolescentes em cumprimento de medidas sócio
educativas de liberdade assistida e de prestação de serviços à comunidade,
mulheres, idosos e pessoas com deficiência com direitos violados.
Portanto a atuação do pedagogo no CREAS é para dar suporte educacional,
pois a cada violência sofrida, a criança cria um bloqueio, dificultando a
aprendizagem. Os indivíduos vítimas de qualquer tipo de violência apresentam baixa
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autoestima, e dificuldades de aprendizagem, e de relacionamento tanto pessoal
como interpessoal. É um trabalho lindo e gratificante que exige muita paciência,
dedicação e trabalho em conjunto com diversos profissionais. É um trabalho muito
importante para com a sociedade e comunidade.
2.1.3 Espaços de Educação não formais
O aumento da demanda de educação devido a inclusão de setores sociais
antes excluídos dos sistemas educacionais; modificações no mundo do trabalho;
modificações na instituição familiar; crescente utilização dos meios de comunicação
de massa. Todas essas mudanças no contexto social e educacional geraram a
necessidade de se criar outros espaços para se educar além da escola, já que esta
sozinha não dá conta de atender as demandas da sociedade.
A ação educativa não se restringi só aos espaços escolares, ela acontece em
diversos âmbitos e de vários modos: nas organizações não governamentais, em
abrigos, em instituições de medidas socioeducativas, em empresas, nos hospitais,
em projetos sociais e em outros espaços que possuam fins educativos. Tal fato é
evidenciado na Constituição Federal promulgada em 1988, ainda vigente, quando
declara que a educação é um direito de todos e deve ser proporcionada com o apoio
da família e da sociedade, portanto educar não é uma responsabilidade só da
escola, Em outras palavras a educação não formal, não substituir a escola, mas é o
principal meio para a educação formal do cidadão.
A base da formação de educadores não é apenas a docência, mas engloba a
formação pedagógica como um todo. Essa formação é abrangente e extrapola o
âmbito escolar formal, envolvendo esferas mais amplas de educação não formal e
formal. Por isso, esse profissional precisa estar capacitado para atuar em meio aos
vários espaços educativos. Sendo assim, o pedagogo necessita de uma formação
que contemple diversas possibilidades, não somente a escola como única forma de
educação possível. Libâneo (2002).
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2.1.4 Lar do idoso ASAVAP – Espaço de educação não formal vinculada ao
CREAS
A referida pesquisa teve como objetivo compreender a atuação dos
pedagogos em áreas de educação não formal. Especificamente o ASAVAP
(Associação de Saúde do Vale do Pajeú), com foco no funcionamento da
associação, rotina e atividades para com os idosos e suas necessidades. O
ASAVAP possui presidente; vice-presidente; coordenador; secretária, enfermeiro; 5
técnicos de enfermagem; 11 auxiliares em serviço gerais está incluso o pessoal da
cozinha; o atendimento médico é feito pelo profissional voluntário; não existe um
atendimento regular específico para os idosos que vivem no ASAVAP; o número de
idosos atendidos são 30; a casa provisória foi ‘doada’, até o término da construção
da sede do ASAVAP; funcionários não são remu- nerados, são gratificados; o
número de doação é pequeno; os idosos recebem cinco refeições ao dia, sendo
servido ás 4:30 o jantar; o cardápio é feito pelos funcionários.
A sede oficial do ASAVAP ainda permanece em construção, mas o mesmo
encontra-se em local provisório no bairro Borges, sua infraestrutura é ampla, mais
porem possui espaço limitado, falta móveis e cadeiras para melhor acomodação dos
idosos, as atividades que são frequentemente vivenciadas com os mesmos são
dinâmicas de grupo - visando a interação e relação pessoal e interpessoal, com
características motoras objetivando o movimento.
Com base na demanda dos idosos, ou seja, nas necessidades que estavam
precisando; foram executadas: atividades de observação e atividades de
intervenção, planejadas e executadas visando o bem estar dos idosos, buscando
proporcionar interação, autoestima, movimentos corporais, exercícios para uma
melhora da atividade cerebral e sanguínea. Para BORN:
A autoestima é a confiança que temos em nós mesmos e que faz com que possamos sentir que somos úteis e temos valor para nós e para os outros. As enfermidades e o envelhecimento podem fazer com que a autoestima diminua. Além disso, as pessoas idosas que necessitam de cuidados podem ver diminuídas suas possibilidades de se decidir e de organizar sua vida por si mesmas, o que afeta seus sentimentos de valor pessoal. (BORN,Tomiko, 2008, p. 82, grifo nosso).
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O instrumento utilizado na pesquisa foram conversas formais com os
profissionais do CREAS; questionário feito oralmente com os vice presidente do
ASAVAP (campo estágio) composto de questões abertas e fechadas, a fim de
analisar como é o trabalho em espaços não escolares, principalmente com idosos,
suas dificuldades, qual a característica da população atendida, entre outras
indagações, conversar informais com os idosos do ASAVAP, observações no campo
estágio e registro a punho das atividades observadas.
As atividades de observação: primeiro foi discutido com os profissionais do
CREAS quais atividades que poderiam ser vivenciadas com os idosos do ASAVAP;
o segundo momento foi observado no campo estágio com foco no ponto de vista dos
idosos em relação ao local, e foi constatado que muitos não entendem porque estão
ali, eles não tem noção de que foram abandonados, até mandam recados: ‘mande a
fulano vir me pegar, porque ela não vem mais por aqui?’ Alguns reagem de
maneira apática em relação ao local por estarem com saudades dos parentes e
familiares e privacidade perdida. A relação entre profissionais e idosos é mais
técnica e quanto ao afeto parece tímido passando ao despercebido, a relação entre
os idosos é ‘heterogênea’ pois alguns se dão muito bem, outros parece não se falar,
uns ficam mais isolados por conta das suas enfermidades e problemas de saúde,
isso ficou bastante evidente em meio as atividades realizadas. Mas o atendimento
do ASAVAP está de acordo com as necessidades dos idosos.
As atividades de intervenção: foram realizadas uma série de atividades
diversificadas, como forma de atender as necessidades dos idosos: pintura sobre
tela; recorte e colagem; bingo, contação de história com fantoches; atividades físicas
para relaxamento, alongamento e para auxiliar na circulação sanguínea; a última,
espaço beleza, nesta foi feito cortes de cabelos, trabalhos de manicure e
hidratação na pele com cremes corporais, com objetivo de promover a auto estima,
e o cuidado pessoal em relação a higiene e bem estar. Após o espaço da beleza, foi
feito um mural para socialização das atividades feitas, neste ficou exposto os
trabalhos produzidos pelos idosos, e encerramento com lanche. Também coloca o
CONSELHO Federal de Psicologia:
Cuidar na meia idade e na velhice é uma tarefa normativa que, se por um lado pode acarretar ônus de natureza física, social, e psicológica, por outro pode trazer ganhos afetivos e sociais. Numa perspectiva de interdependência, cuidar é um processo de dar e receber, um caminho de mão dupla. Implica responsabilidade, palavra que remete à ideia de
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responder pelo outro. Implica respeito, que significa olhar para o outro, ou seja, de conhecê-lo e levar em conta as suas características e os seus desejos. (Conselho Federal de Psicologia, p. 105).
Portanto, o resultado atendeu as expectativas, observou-se satisfação e
alegria nos idosos que participaram das atividades e também nos que não
participaram, vimos brilho nos olhares que antes estavam embaçados.
3. CONCLUSÃO
As tarefas inerentes ao trabalho do pedagogo, organizar, coordenar e
estimular funcionários e colaboradores, tanto no campo escolar /formal como nos
espaços educativos não formais, tornam a equipe mais coesa para que possam
desenvolver uma gestão integrada, em que todos possam participar e tomar
decisões. O pedagogo é o profissional que se preocupa com a formação integral dos
indivíduos e trabalha na promoção da aprendizagem para capacitar os cidadãos e
promover uma melhora na sua autoestima, é capacitado para atuar nos mais
diversos espaços contribuindo com a melhoria dos serviços prestados e o
desenvolvimento pessoal. Sua atuação no CREAS é para dar suporte educacional,
pois a cada violência sofrida, a criança cria um bloqueio, dificultando aprendizagem.
Os indivíduos vítimas de qualquer tipo de violência apresentam baixa autoestima, e
dificuldades de aprendizagem, e de relacionamento tanto pessoal como
interpessoal. É um trabalho em conjunto com diversos profissionais sendo de
fundamental importância para com a sociedade e comunidade. A base da formação
de educadores não é apenas à docência, mas engloba a formação pedagógica
como um todo. Essa formação é abrangente e extrapola o âmbito escolar formal,
envolvendo esferas mais amplas de educação não formal e formal. O pedagogo
pode atuar em meio aos vários espaços educativos estando capacitado para tal
serviço.
A atuação do pedagogo não se dá somente na escola (educação formal)
como única forma de educação possível, mas também nos diversos espaços não
formais, Como no ASAVAP por exemplo, que nesta pesquisa foi campo de estágio,
local escolhido para o Estágio supervisionado que teve o objetivo de investigar a
vida diária dos idosos focando nas suas necessidades suprimidas, as atividades de
intervenção: foram diversificadas como forma de atender as necessidades dos
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idosos, foram executadas: atividades de observação e atividades de intervenção,
planejadas e executadas visando o bem estar dos idosos, buscando proporcionar
interação, movimentos corporais, exercícios para uma melhora da atividade cerebral
e sanguínea. Portanto, o resultado foi positivo tanto para entender as atuações do
pedagogo frente aos diversos espaços educativos como para entender a vida dos
idosos do ASAVAP e nossas expectativas se confirmaram ao ver o empenho dos
idosos tanto no interesse como na execução das atividades.
O resultado do trabalho feito no ASAVAP atenderam as nossas expectativas,
observou-se satisfação e alegria nos idosos que participaram das atividades e
também mesmo nos que não participaram, vimos brilho nos olhares que antes
estavam embaçados. Os idosos estavam mais alegres, e mais motivados
emocionalmente e fisicamente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORN, Tomiko org. Cuidar Melhor e Evitar a Violência: manual do cuidador da pessoa idosa. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2008. 330 p.; 30 cm.
CERONI, M. R. O perfil do pedagogo para atuação em espaços não-escolares. In: Congresso Internacional de Pedagogia Social, São Paulo: Universidade de São Paulo. Ano 1, mar. 2006.Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000092006000100040&script=sci_arttext>.
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CREAS RECURSOS humanos. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS Departamento de Proteção Social Especial. In: MDS.Gov.br, Brasília, DF. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-frequentes/assistencia-social/pse-protecao-social-especial/creas-centro-de-referencia-especializado-de-assistencia-social/creas-profissionais.
HOLTZ, M. L. M. Lições de Pedagogia Empresarial. Sorocaba/SP: MH Assessoria Empresarial, 2006.
GOHN, M. da G. Educação não-formal na pedagogia social. In: Congresso Internacional de Pedagogia Social, 2006, São Paulo. Anais eletrônicos... Universidade de São Paulo, 2006b, p. 1-8. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?id=MSC0000000092006000100034&script=sciarttext>. Acesso em 09 de jul. 2013.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 5 ed., 2004.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê? 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
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PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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