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FOCO NA PESSOA 14 www.foconapessoa.org.br Jolivê R. Chaves, D. Min. Pequenos Porque Eu Acredito em Grupos

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    Joliv R. Chaves, D. Min.

    PequenosPorque Eu

    Acredito em

    Grupos

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    No primeiro verso da Bblia, o Deus bblico j em sua auto-revelao no Antigo Testamento se articula, age e se expressa em uma pluralidade de pessoas.9 Hasel explica que o termo hebraico uti-lizado para Deus no relato da criao (Elohim) um plural que denota a plenitude de pessoas no seio da divindade.10 Ou seja, Deus em sua prpria natureza vive em comunho, este o principal conceito usa-do para explicar a teologia de comunidade.11

    Essa ideia de pluralidade na Divindade re-forada pela deliberao intradivina: Faamos o homem nossa imagem, conforme nossa seme-lhana (Gn. 1:26). Da mesma forma, a interao e a comunho intradivinas aparecem no episdio da Torre de Babel: Vinde, desamos e confundamos ali a sua linguagem (Gn. 11:7).

    Assim, o ser humano, criado imagem de um Deus que vive em comunho intradivina, tambm traz em sua prpria natureza a necessidade de re-lacionar-se, necessidade esta denominada por Do-nahue e Robinson como DNA relacional e Gene comunitrio.12 Portanto, no de admirar que o prprio Deus expressa a importncia do relaciona-mento e da comunho para o ser humano ao dizer: No bom que o homem esteja s (Gn. 2:18). Elias Brasil explica: Era inteno de Deus que a comunho intradivina, desfrutada no seio da divin-dade, fosse compartilhada pelas criaturas como um aspecto importante da imagem de Deus13.

    Os pequenos grupos, no contexto adventista do stimo dia, so reunies de orao, estudo da Bblia e testemunho em casas de famlias, envolvendo em mdia entre cinco e quinze pes-soas. Os chamados PGs esto ligados a alguma congregao e funcionam como unidades integrantes da igreja-me. Embora a Igreja Adventista na Amrica do Sul tenha dado uma forte nfase nos PGs nos ltimos trinta anos, seu antecedente histrico remonta dcada de 1970, quando Mrio Velo-so, ento lder MV (Missionrios Voluntrios, agora Ministrio Jovem) da Diviso Sul Americana da IASD, lanou as reunies de koinonia que, em sua essncia, seguiam um formato similar ao dos PGs moder-

    nos.1 Alberto Timm cita as Escolas Sabatinas filiais, Unidades Evangelizadoras, Koinonias e o Projeto Pioneiro como precursores dos Pequenos Grupos.2

    Do ponto de vista prtico, os PGs tm se mostrado um instrumento valioso e til para a evangelizao, bem como para o cuidado dos membros em nosso territrio,3 mas poucos trabalhos foram publicados no meio adventista sul-americano objetivando mos-trar a sustentao dos mesmos como prtica bblica.4

    Na verdade, isso no algo fcil, pois no te-mos um modelo bblico explcito de Pequeno Grupo organizado e sistematizado como atualmente,5 mas bastante pertinente, pois, como disse William Beckham, um movimento cristo no pode se sus-tentar a no ser que se defina teologicamente6.

    Assim, acreditando que h princpios bblicos, tanto no AT como no NT aplicveis ao ministrio dos Pequenos Grupos,7 pretendemos fazer neste artigo um breve estudo de quatro destes princpios, com base nas concluses de biblistas e missilo-gos que j estudaram o tema.

    1. Comunidade bblica.A Bblia clara em falar da existncia de um

    nico Deus (Mar. 12:32; I Cor. 8:4, 6; I Tim. 2:5; Tia. 2:19), que se manifesta na forma de trs pessoas coeternas, Pai, Filho e Esprito Santo (Mat. 28:19). Como disse Geisler, h trs pessoas em uma natu-reza, em uma essncia.8

    PRINCPIOS DE CRESCIMENTO

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    H um elemento relacional na ordem criada, o que pode explicar, em nvel ontolgico, a necessidade huma-na de relacionamentos. Ao criar a Terra, Deus ordenou que ela produzisse vegetao, que, por sua vez, deveria se reproduzir. Aos animais, a ordem dada foi que se mul-tiplicassem, enquanto que ao ser humano foi dito que ele deveria trazer existncia outras criaturas e encher a Terra. Portanto, sendo criado como parte de um sis-tema relacional, o ser humano s pode ser plenamente satisfeito, em seus anelos mais profundos, em um am-biente em que pode desenvolver relacionamentos sau-dveis com Deus e com outras pessoas.14

    Para Migul Angel Cerna, no podemos refletir ple-namente a imagem de Deus se escolhermos viver iso-lados de nossos semelhantes. Ele afirma que o fato de o ser humano nascer em um seio familiar em que suas necessidades bsicas so supridas uma evidncia de que todo filho espiritual de Deus ao nascer necessita de um ambiente de apoio e proteo que pode ser encon-trado em um Pequeno Grupo relacional.15

    Isto nos remete concluso de Burrill de que um propsito da evangelizao restaurar a comunidade, e, neste caso, o pequeno grupo se torna um valioso aliado por proporcionar um ambiente favorvel para o cumpri-mento desse objetivo.16

    Portanto, pode-se afirmar que o PG, com sua nfa-se relacional, atua dentro do paradigma da criao e se fundamenta no princpio bblico da comunidade. Ao es-timular relacionamentos saudveis e proporcionar aos seus membros um ambiente de convivncia fraterna, marcado por companheirismo e solidariedade, o PG se torna um importante instrumento nos propsitos rela-cionais de Deus para os seres humanos.

    2. Compartilhamento da liderana, tambm chamado de descentralizao de tarefas,17 que se afigura como um imperativo para a liderana moderna.18

    Um exemplo bblico clssico deste princpio se perce-be no episdio da liderana de Moiss junto ao povo de Israel no deserto, em direo a Cana (xo. 18:13-20). O estilo de liderana centralizador que Moiss havia ado-tado estava sendo prejudicial para ele e para o povo. Ele liderava 603.550 homens, cerca de dois milhes de pes-soas, incluindo mulheres e crianas.19

    O texto diz que o povo estava em p diante de Moiss desde a manh at ao pr-do-sol. Quando Jetro, seu so-gro, lhe perguntou por que fazia tal coisa, Moiss se jus-tificou: porque o povo me vem a mim, para consultar a Deus (v. 15). A resposta do experiente ancio foi taxa-tiva: No bom o que fazes. Sem dvida, desfalecers, tanto tu, como este povo; pois isto pesado demais para ti; tu s no podes fazer (vs. 17 e 18).

    Como resultado, Moiss estava exausto, no tinha tempo para sua famlia e as pessoas no estavam viven-do uma experincia de comunidade umas com as outras

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    e com Deus. Ao contrrio, os problemas entre elas se avolumavam e Moiss passava o dia todo bus-cando solucionar seus conflitos. Situao similar ocorre quando o pastor emprega todo o seu tempo ministrando aos seus membros e tentando assu-mir a maior parte das atividades da igreja sozinho. Isto traz como resultado uma igreja dependente do pastor, problemas de toda ordem entre os mem-bros e frustrao ministerial.

    A soluo de Jetro era simples: Moiss deve-ria usar um mtodo mais eficiente de administrar a justia. Atravs de um sistema de descentraliza-o de autoridade, ele deveria delegar a homens escolhidos a funo judicial e de governo.20 Isto de-veria ir a tal nvel que ningum estivesse fora da cobertura julgadora de um lder de um grupo de dez pessoas.

    Ao que parece, Deus deu Sua aprovao su-gesto de Jetro, pois Moiss aceitou o plano (xo. 18:23). Para Cox, o novo plano de administrao descentralizada que Moiss adotou deve ter torna-do o prprio acesso a Deus mais fcil para o povo.21 A primeira base de justia no povo de Israel, eram os grupos pequenos de dez pessoas.22

    Outras passagens do Antigo Testamento tam-bm reforam a ideia de descentralizar tarefas e responsabilidades atravs da diviso do povo de Deus em grupos para cumprir diversas respon-sabilidades relacionadas ao servio. Ao exemplo disso, nas jornadas do povo de Deus em direo a Cana, havia uma organizao especfica das tribos ao redor do santurio, e para grupos especficos foram confiadas as responsabilidades de transpor-tar o santurio. Os coatitas eram responsveis pelo transporte da moblia (Nm. 4:1-20); os gersoni-tas, dos tecidos, cortinas e vus (Nm. 4:21-28) e os meraritas, das tbuas, varais, colunas e bases do tabernculo (Nm. 4:29-33)23.

    Os pastores modernos que, semelhana de Moiss, esto sobrecarregados com tantas respon-sabilidades e desafios, vero sua liderana poten-cializada e resultados muito mais eficazes em seu ministrio, adotando o plano de descentralizao de liderana apontado por Jetro. Os pequenos grupos liderados por homens e mulheres maduros na f e que tenham o dom do pastoreio cumprem esse papel de dividir com o pastor da igreja a carga da conduo do povo de Deus, pois, como disse Burrill O prop-sito dos pequenos grupos dar poder, dar o sacer-dcio; descentralizao significa dar o sacerdcio.24

    Os pequenos grupos modernos so uma estra-tgia de liderana, uma forma de governo em que o pastor divide responsabilidades de pastoreio com lderes de sua confiana. Isto fundamental, pois, assim como na experincia de Moiss, imposs-

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    vel a um pastor sozinho cuidar do seu rebanho de forma satisfat-ria, especialmente no contexto sul-americano.25 Da a importn-cia de se investir na formao de liderana qualificada para os Pe-quenos Grupos.

    Moiss certamente teve mui-to trabalho para treinar e manter motivado o seu enorme grupo de lderes,26 mas, a qualidade de vida de Moiss e do povo mudou radicalmente, mostrando que o desenvolvimento de liderana fator determinante para uma ad-ministrao eficaz.27

    Portanto, os Pequenos Gru-pos, com o sistema de descen-tralizao de tarefas, cumprem o princpio bblico do comparti-lhamento da liderana e se torna uma ferramenta efetiva para o cuidado dos membros e o canal para as estratgias missionrias e evangelizadoras da igreja.28

    3. Uso das casas como ambien-te de adorao e servio (Ato. 12:12; 16:15, 40; Rom. 16:5; I Cor. 16:19; Col. 4:15 e Filemon 2).

    Na Igreja Adventista do S-timo Dia, as casas so usadas como ambiente para o funcio-namento dos Pequenos Grupos, Classes Bblicas e outras ativi-dades espirituais, mas esse uso no tem a mesma configurao moderna das chamadas Igrejas nos Lares.29

    Embora estudiosos defendam razes diferentes por que a igre-ja crist primitiva fazia uso das casas como local de adorao, existe uma uniformidade entre eles quanto aos benefcios de tal prtica.

    Paroschi defende que os cris-tos apostlicos continuaram reu-nindo-se no templo e nas sinagogas durante a maior parte do primeiro sculo. Porm, havia uma prtica exclusiva f crist, a Santa Ceia, que os forava a se reunirem nos lares e, assim, diz ele, surgiram as igrejas-do-lar, mais como uma op-

    o para as atividades distintamen-te crists do que como alternativa crist s sinagogas judaicas ou aos templos pagos.30

    Por quatro ou cinco dcadas aps a ascenso de Jesus, os cristos continuaram frequen-tando as sinagogas mutuamen-te com os judeus. Isso durou at que, aps a destruio do templo, no ano 70, os fariseus sobreviven-tes, na tentativa de reestruturar o judasmo e reergu-lo das cinzas, tomaram medidas radicais con-tra os cristos, que levou os dois movimentos, judeus e cristos, seguirem caminhos distintos. Foi a partir dessa poca que as igre-jas-do-lar se estabeleceram de-finitivamente como os nicos lo-cais de reunio e culto cristos.31

    Outra razo pela qual a igreja primitiva se reuniu nos lares foi a perseguio religiosa impos-ta pelos imperadores romanos. Durante o governo de Nero32, imperador romano de 54-68 d.C., foi estabelecido um decreto proibindo os cristos de cons-trurem igrejas e locais pbli-cos de reunio. Os imperadores Domiciano (81-96 d.C.) e Traja-no (98-117 d.C.) mantiveram o decreto e empreenderam duras perseguies aos cristos.33

    Chama a ateno o grande crescimento vivido pela igreja du-rante esse perodo de perseguio e reunies nos lares. Simson cita uma carta de Diogneto escrita no final do sculo II, na qual ele diz: o nmero de cristos aumenta diariamente. Cita ainda a infor-mao de Orgenes registrada na metade do terceiro sculo: As massas esto aceitando a f. Menciona tambm uma estimati-va feita pelo historiador Ramsay MacMullen segundo a qual, em cada gerao, 500.000 pessoas se tornaram crists e, at o ano 312, os cristos representavam de 5 a 8% da populao do Im-prio Romano.34 Estima-se que no terceiro sculo, somente no

    imprio romano, viviam cerca de seis milhes de cristos.35 Paros-chi afirma:

    No perodo de maior cres-cimento da igreja, perodo esse que se estendeu at o incio do quarto sculo, as igrejas-do--lar, com no mximo algumas dezenas de membros, foram o instrumento mais eficiente para manter a igreja unida, fervorosa e dinmica naquele que, talvez, tenha sido o pero-do mais difcil de sua histria.36

    Em outros perodos da histria, essa mesma combinao de intole-rncia para com a f crist por par-te das autoridades e a necessidade de reunir-se nos lares resultou em surpreendente crescimento.

    Em 1982, quando os comu-nistas assumiram o governo da Etipia e comearam uma perse-guio aos cristos, os menonitas eram cerca de 5.000 fiis nacio-nais nativos. Suas propriedades foram confiscadas e, no mais podendo reunir-se publicamen-te, a igreja tornou-se subterr-nea. Reuniam-se nos lares, sem poder sequer cantar em voz alta para no serem denunciados s autoridades. Dez anos depois, em 1992, o comunismo foi destitudo e os lderes menonitas ficaram surpresos quando descobriram que a igreja havia crescido de 5.000 para 50.000 membros no perodo.37

    Algo similar aconteceu com o adventismo na China. Em 1949, os ltimos missionrios ameri-canos haviam deixado a China e vieram os anos de silncio, per-odo em que o trabalho oficial da Igreja deixou de existir no pas. Em anos recentes, descobriu-se que os membros no apenas ha-viam sobrevivido, mas multiplica-do e, durante a dcada de 1980, a Igreja Adventista passou de al-

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    guns milhares para 70.000 membros. Nas reunies informais dos lares, eles encontraram fora e en-corajamento atravs do estudo da Bblia, orao e testemunho.38

    Uma pergunta que surge diante do crescimento da igreja dos lares durante o perodo de persegui-o : O que causou o crescimento foi a reunio nos lares ou a perseguio? Ou foi a combinao des-ses fatores? difcil determinar a resposta exata, mas creio que isso no to importante. O que im-porta o fato de que as reunies de adorao nos lares tm sido uma prtica bblica com benefcios evidentes.

    Constantino, que governou Roma de 306 a 337 d.C., se converteu ao cristianismo em 312 e, no ano seguinte, anulou o decreto de Nero. Ele transformou o cristianismo na religio oficial do imprio e devolveu aos cristos a liberdade de culto pblico. Ele mesmo patrocinou a construo de grandes catedrais.39

    Muitos autores entendem que, a partir desse momento, com a formalizao do servio religioso nas catedrais, a separao entre o clero e o laicato e o desaparecimento das reunies nos lares, houve o enfraquecimento da vida espiritual e missionria dos membros.40 Porm, salutar a compreenso de Beckham ao afirmar: No foi a catedral que afetou a igreja; foi o que a proposta da catedral provocou para o contexto do grupo pequeno na igreja.41

    Outros estudiosos do assunto acreditam que a igreja primitiva se reunia nos lares no apenas pelo impedimento de construir locais pblicos de ado-rao, mas como uma opo vivel para o cuidado dos membros e o cumprimento da misso.42 Em-bora essa afirmao no seja totalmente segura, fato que tanto Jesus43 como os apstolos44 utiliza-ram em grande medida os lares das pessoas como local de adorao e servios espirituais.

    Portanto, evidencia-se que as reunies nos la-res propiciam um ambiente fraterno, de cuidado mtuo, estudo da Bblia, orao e testemunhos que continua sendo essencial para o fortalecimento e crescimento da igreja de Deus.

    A igreja crist no perodo apostlico, bem como em outros perodos da histria, um exem-plo de que podemos usar as casas para reunies de cunho espiritual e missionrio, seja em tem-pos de liberdade ou perseguio. Sendo assim, os Pequenos Grupos, estruturados no princpio do uso das casas como ambiente de adorao e culto prestam um servio de extremo valor para a f e misso crist.

    Paroschi conclui: Conquanto, por definio, os pequenos grupos de hoje e as igrejas-do-lar no sejam a mesma coisa, os vrios pontos em comum entre ambos certamente autorizam o uso de um como modelo para o outro.45

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    4. Discipulado (Mat. 28:16-29).46Jesus veio ao mundo com o

    objetivo de buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19:10). Com a meta de conquistar o mundo para Deus, do ponto de vista hu-mano, a maior parte do Seu tem-po deveria ser dedicada s multi-des, afinal, Seu ministrio teria durao de apenas trs anos e meio. Porm, contrariando l-gica humana, embora estivesse preocupado com as multides, a maior parte do tempo de Cristo foi dedicado a um grupo de doze homens a quem Ele chamou de discpulos. Designou doze para estarem com Ele e para envi-los a pregar (Mar. 3:14). Sua preocu-pao no era tanto as multides, mas os homens a quem as multi-des seguiriam aps a Sua parti-da. Jesus seguiu o padro divino de reunir poucos para transfor-mar muitas vidas.47

    Jesus sabia que para provo-car impacto profundo e formar discpulos no basta uma relao superficial ou no estilo ataca-do. Humberto Moura explica que no de se surpreender que Ele juntasse Seus discpulos regular-mente em uma casa para ensinar

    (Mar. 3:20; 7:17; 9:28, 33 e 10:10), pregar, curar (Mar. 2:1-12) e co-mer com eles (Mar. 3:20; 14:12-21 e Ato. 1:4).48 Afinal, um homem chamado mathetes quando se vincula a outra pessoa a fim de adquirir seu conhecimento prti-co e terico.49

    Alberto Timm denomina o processo da formao discipular de Jesus com os doze de crculo apostlico, classificando 5 eta-pas: mantinham comunho com Cristo, socializavam-se uns com os outros, eram ensinados pelo Mestre, eram treinados para a misso e participavam dos es-foros evangelsticos.50 Colleman chama o processo de o plano mestre de evangelismo51 de Je-sus, no qual Ele se props ensinar, treinar e enviar os Seus discpulos.

    Aps exemplificar pela pr-pria metodologia como se for-ma um discpulo, Jesus deixou a grande comisso evanglica re-gistrada nos quatro evangelhos (Mat. 28:18-20; Mar. 16:15 e 16; Luc. 24:45-48; Jo 20:20-21).52

    Bruno explica que, dos qua-tro verbos que aparecem na grande comisso, poreuthentes (indo), babtizontes (batizando),

    didaskontes (ensinando) e ma-theteusate (fazer discpulos), os trs primeiros esto no particpio e, portanto, esto subordinados ao ltimo, que aparece no impe-rativo aoristo grego. Isto signifi-ca que fazer discpulos o foco e nico imperativo na comisso evanglica, o centro da misso.53

    Ora, j que a grande comis-so constitui a razo para a exis-tncia da igreja54 e o imperativo da comisso o discipulado, a metodologia discipular de Jesus deve ser o nosso modelo. Jesus mostrou que o Pequeno Grupo fundamental para a formao de discpulos.

    Para Cox, o objetivo primrio do ministrio de um pequeno gru-po fazer discpulos cristos55 por ser o ambiente propcio para a transmisso de conhecimento terico/prtico, alm de fornecer o apoio e a convivncia, que so essenciais no processo de disci-pulado.

    Portanto, tendo em sua es-sncia a vocao para a forma-o de discpulos, os Pequenos Grupos esto estruturados sobre esse importante princpio bblico que a razo de ser da igreja.

    ConclusoEmbora no encontremos no Novo Testamento uma clusula normativa que determine a pr-

    tica dos Pequenos Grupos,56 ou no haja evidncias de que as igrejas-do-lar no tempo apostlico tenham se originado como resultado de uma ordem ou recomendao divina,57 tanto Jesus, como os apstolos, praticaram uma experincia de grupo similar ao que a igreja pratica hoje.

    Diante das evidncias apresentadas, pode-se afirmar que o PG, com sua nfase relacional, atua dentro do paradigma da criao e se fundamenta no princpio bblico da comunidade. Alm disso, com o seu sistema de descentralizao de tarefas, o PG cumpre o princpio bblico do com-partilhamento da liderana e se torna uma ferramenta efetiva para o cuidado dos membros e evangelizao.

    Evidencia-se tambm que os PGs, estruturados no princpio do uso das casas como ambiente de adorao e culto, prestam um servio de extremo valor para a f e misso crists.

    A prpria histria se encarrega de mostrar a importncia dos Pequenos Grupos no cumpri-mento do plano de Deus, no decurso do tempo, seja em poca de perseguio ou de liberdade.

    Conclui-se, que as reunies de Pequenos Grupos nos lares, conforme tem sido a prtica da Igreja Adventista do Stimo Dia, no so apenas circunstanciais ou algo incidental. Elas esto ancoradas nos princpios bblicos e, portanto, no assim diz o Senhor.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS1 Ver tese doutoral de Jos Umberto Moura. Pequenos Grupos: Uma Fundamentao Bblica, Teolgica e Histrica Desde

    Uma Perspectiva da Igreja Adventista Do Stimo Dia No Brasil. Artur Nogueira, SP: SALT/UNASP, 2009, p. 135.2 TIMM, Alberto R. Ministrio. Janeiro/fevereiro de 2009, pp. 25 e 26.3 CHAVES, Joliv R. Revista do Ancio, jul-set 2009, pp. 23-25.4 Entre as publicaes que abordam o tema esto: Tese doutoral de Jos Umberto Moura, Pequenos Grupos: Uma Fundamen-

    tao Bblica, Teolgica e Histrica Desde Uma Perspectiva da Igreja Adventista Do Stimo Dia No Brasil. (Artur Nogueira, SP: SALT/UNASP, 2009); Milton Torres, Pequenos Grupos, Grandes Solues (Cachoeira, BA: Centro de Pesquisa de literatura Bblica, SALT- IAENE, 2007) e Joliv R. Chaves e Alberto R. Timm, Pequenos Grupos - Aprofundando a Caminhada (Tatu, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011). Uma obra no adventista internacionalmente respeitada sobre o tema a de Gareth Weldon Icenogle, Biblical Foundations for Small Group Ministry An Integrational Approach (Downers Grove, Illinois: Inter Varsity Press, 1994). Outra obra no adventista e j traduzida que merece ateno sobre o tema a de Bill Donahue e Russ Robinson, Edificando uma Igreja de Pequenos Grupos (So Paulo: Editora Vida, 2003), pp. 31-48.

    5 Ver o artigo de Wilson Paroschi Os Pequenos Grupos e a Hermenutica: Evidncias Bblicas e Histricas em Perspectiva publicado no livro editado por Elias Brasil de Souza, Teologia e Metodologia da Misso (Cachoeira, BA: Centro de Pesquisa de literatura Bblica, SALT- IAENE, 2011), p. 368. Humberto Moura, em seu artigo no publicado: Os Pequenos Grupos e a Hermenutica: Evidncias Bblicas e Histricas em Perspectiva Uma Anlise afirma na pgina 52: Evidentemente no se poderia esperar que os pequenos grupos estivessem prontos no texto bblico, como um modelo organizado e sistematizado como se tem agora. Mas eles esto l, indicados como princpios distribudos pelas sagradas pginas da Bblia.

    6 BECKHAM, Wiliam. A Segunda Reforma. Curitiba, PR: Ministrio Igreja em Clulas, 2007, p. 16.7 Vrios autores e pesquisadores tm escrito sobre os princpios bblicos para o ministrio dos PGs. Veja Jos Umberto Mou-

    ra, Pequenos Grupos: Uma Fundamentao Bblica , Teolgica e Histrica desde uma Perspectiva da Igreja Adventista do Stimo Dia no Brasil. Tese de Doutorado em Teologia Pastoral, (SALT-UNASP, 2009); Elias Brasil de Souza, Jos Umberto Moura, Roberto Pereyra e Alberto R. Timm em seus artigos publicados no livro organizado por Joliv Chaves e Alberto R. Timm, Pequenos Grupos - Aprofundando a Caminhada (Tatu, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011); Gareth Weldon Iceno-gle, Biblical Foundations for Small Group Ministry An Integrational Approach (Downers Grove, Illinois: Inter Varsity Press, 1994); Bill Donahue e Russ Robinson, Edificando uma Igreja de Pequenos Grupos (So Paulo: Editora Vida, 2003), pp. 31-48.

    8 GEISLER, Norman. Enciclopdia de Apologtica. So Paulo: Editora Vida, 2003, p. 836.9 Ver artigo escrito por Elias Brasil de Souza no livro organizado por Milton Torres, Pequenos Grupos, Grandes Solues

    (Cachoeira, BA: Centro de Pesquisa de literatura Bblica, SALT- IAENE, 2007), p. 16.10 HASEL, Gerhard. The Meaning of let usin Gen. 1:26. Andrews University Seminary Studies, n. 13, 1975, pp. 58-66. 11 BECKHAM, William A. A Segunda Reforma. Curitiba, PR: Ministrio Igreja em Clulas, 2007, p. 16.12 Veja DONAHUE, Bill e ROBINSON, Russ. Edificando uma Igreja de Pequenos Grupos. So Paulo: Editora Vida, 2003, p. 35.13 TORRES, Milton. Pequenos Grupos, Grandes Solues. Cachoeira, BA: Centro de Pesquisa de literatura Bblica, SALT-

    IAENE, 2007, p. 17.14 Ver artigo de Elias Brasil de Souza no livro organizado por Joliv Chaves e Alberto R. Timm, Pequenos Grupos - Aprofun-

    dando a Caminhada (Tatu, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), pp. 7-17.15 CERNA, Miguel Angel. El Poder de los Grupos Pequeos en la Iglesia. Newbury Park, CA: Publicaciones El Camino, 1991, p. 20.16 Veja BURRILL, Russell. Como Reavivar a Igreja do Sculo 21- O Poder Transformador dos Pequenos Grupos. Tatu, SP:

    Casa Publicadora Brasileira, 2005, pp. 93-102.17 Ver TORRES, Milton. Pequenos Grupos, Grandes Solues. Cachoeira, BA: Centro de Pesquisa de literatura Bblica, SALT-

    IAENE, 2007, p. 18

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    18 Ver o artigo Gesto descentralizada requisito para sucesso dos negcios na Era do Conhecimento, disponvel em http://www.amcham.com.br/regionais/amcham-sao-paulo/noticias/2011/gestao-descentralizada-e-requisito-para-sucesso-dos--negocios-na-era-do-conhecimento/?searchterm=None.

    19 WHITE, Ellen G. Patriarcas e Profetas. Tatu, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1990, p. 286.20 Ver Dorneles Vanderlei, editor da verso em portugus, Comentrio Bblico Adventista do Stimo Dia, Vol. 1 (Tatu, SP:

    Casa Publicadora Brasileira, 2011), p. 633.21 Ver COX, David. Pense em Grande, Pense em Grupos Pequenos. Almargem do Bispo, Portugal: Publicadora Atlntico, S.A.,

    2000, p. 13.22 KORNFIELD, David e ARAJO, Gedimar de. Implantando Grupos Familiares. So Paulo: Editora SEPAL, 2000, p. 35.23 Veja o artigo de Elias Brasil de Souza: Fundamentos bblicos e teolgicos do ministrio de pequenos grupos. Milton Torres,

    organizador, Pequenos Grupos, Grandes Solues (Cachoeira, BA: Centro de Pesquisa de literatura Bblica, SALT- IAENE, 2007), p.18.

    24 BURRILL, Russell C. Recovering an Adventist Approach to The Life e Mission of Local Church. Fallbrook, Califrnia: Hart Books, 1998, p. 99.

    25 Segundo informao fornecida pela Secretaria da Diviso Sul-Americana da IASD, cada pastor distrital nesse territrio cuida em mdia de 8,2 congregaes e 732 membros. Dados do primeiro trimestre de 2013.

    26 Johnson diz que Moiss necessitou de aproximadamente 60.000 lderes de 10; 12.000 lderes de 50; 6.000 lderes de 100 e 600 lderes de 1.000, perfazendo um total de 78.600 lderes. JOHNSON, Kurt W. Pequenos Grupos para o tempo do Fim. Tatu, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000, p. 77.

    27 Veja EARLEY, Dave. Transformando Membros em Lderes. Curitiba, PR: Ministrio Igrejas em Clulas, 2009, p. 7.28 Veja: WHITE, Ellen G. Testemunhos para a Igreja. v. 7, pp. 21 e 22.29 A expresso moderna Igreja nos Lares se refere ao funcionamento de uma igreja em sentido pleno nos lares, com batis-

    mos, casamentos, santa ceia, etc. No apenas referncia a um pequeno grupo ligado a uma igreja, mas prpria igreja. Veja mais detalhes em SIMSON, Wolfgang. Casas que Transformam o Mundo. Curitiba PR: Editora Evanglica Esperana, 2001, pp.108-110.

    30 Veja mais detalhes no artigo de Wilson Paroschi publicado no livro editado por Elias Brasil de Souza, Teologia e Metodologia da Misso (Cachoeira, BA: Centro de Pesquisa de literatura Bblica, SALT- IAENE, 2011), pp. 356-362.

    31 Idem, p. 361.32 Veja a lista dos imperadores romanos da poca de Cristo, dos apstolos e os maiores perseguidores do cristianismo at

    Constantino: 1. Csar Augusto 17 /1/ 27 A.C. at 19/8/14 D.C. quando Jesus nasceu;2. Tibrio Csar: 19/8/14 a 16/3/37 quando Jesus morreu;3. Calgola: 18/3/37 a 24/1/41;4. Cludio: 24/1 a 41/10/54;5. Nero: 10/54 a 11/6/68 proibiu o culto pblico (64), matou Pedro (64 a 67) e Paulo (67);6. Galba: 8/6/68 a 15/1/69;7. Oto: 15/1/69 a 16/4/69;8. Vitlio: 17/4/69 a 22/12/69;9. Vespasiano: 20/12/69 a 24/6/79 destruiu o templo atravs do filho - Tito (70);10. Tito: 24/6/79 a 13/9/81;11. Domiciano: 14/9/81 a 18/9/96 exilou Joo em Patmus;12. Nerva: 18/9/96 a 27/1/98;13. Trajano: 28/1/98 a 7/8/117 confirmou o decreto de Nero;14. Constantino: 307 a 22/5/337 converteu-se ao cristianismo (312).

    33 Veja SHAFF, Philip. History of the Christian Church. Grand Rapids: Eerdman Pub. Co., 1959, Vol. 1, p. 379-384.34 SIMSON, Wolfgang. Casas que transformam o mundo. Curitiba, PR: Editora Evanglica Esperana, 2001, p. 63. 35 BECKHAM, William A. A Segunda Reforma. Curitiba, PR: Ministrio Igreja em Clulas, 2007, p. 57.36 SOUZA, Elias Brasil de. (Editor) Teologia e Metodologia da Misso. Cachoeira, BA: Centro de Pesquisa de literatura Bblica,

    SALT- IAENE, 2011, p. 369.37 BECKHAM, William A. A Segunda Reforma. Curitiba, PR: Ministrio Igreja em Clulas, 2007, p. 4138 JOHNSON, Kurt W. Pequenos Grupos para o tempo do Fim. Tatu, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000, pp. 56,57.39 SHAFF, Philip. History of the Christian Church. Grand Rapids: Eerdman Pub. Co., 1959, Vol. 2, p. 71.

  • FOCO NA PESSOA 23www.foconapessoa.org.br

    40 Veja JOHNSON, Kurt W. Pequenos Grupos para o tempo do Fim. Tatu, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000, pp. 33-35.41 BECKHAM, William A. A Segunda Reforma. Curitiba, PR: Ministrio Igreja em Clulas, 2007, p. 57.42 Veja HADAWAY, C. Kirk; WRIGHT, Stuart A. e DUBOSE, Francis M. Home Cell Grpup and House Churches. Nashville, TN:

    Broadman Press, 1987, p. 67.43 Veja Jesus ministrando em casas: Mt 8:14; 9:10; 9:38; 26:6; Lc 10:38; 19:9 e Jo 12:3. Jesus ensinando aos discpulos como

    proceder ao evangelizarem nas casas: Mt 10:12-14; Lc 10:5 e 7.44 Todos os textos a seguir mostram as casas sendo usadas como estrutura de apoio para a expanso da evangelizao e

    cuidado dos membros na igreja primitiva: At 2:2 e 42; 8:3; 9:11; 10:22 e 30; 12:12; 16:15, 32 e 40; 18:7; Rm 16:5; I Co 16:19; Cl 4:15; Fl 2 e 2 Jo 10.

    45 SOUZA, Elias Brasil de. (Editor) Teologia e Metodologia da Misso. Cachoeira, BA: Centro de Pesquisa de literatura Bblica, SALT- IAENE, 2011, p. 369.

    46 Elias Brasil de Souza menciona a teologia relacional, a teologia sapiencial e a teologia missional como princpios sobre os quais os pequenos grupos apoiam. Veja: Joliv Chaves e Alberto R. Timm, organizadores, Pequenos Grupos - Aprofundando a Caminhada (Tatu, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), pp. 11-16. Jos Humberto Moura aborda o conceito de sacrifcio e a reunio em torno do Messias como aspectos relevantes da base teolgica dos pequenos grupos, leia Jos Umberto Moura, Pequenos Grupos: Uma Fundamentao Bblica , Teolgica e Histrica desde uma Perspectiva da Igreja Adventista do Stimo Dia no Brasil. Tese de Doutorado em Teologia Pastoral, (SALT-UNASP, 2009).

    47 Leia DONAHUE, Bill e ROBINSON, Russ. Edificando uma Igreja de Pequenos Grupos. So Paulo: Editora Vida, 2003, p. 39.48 CHAVES, Joliv e TIMM Alberto R. (Org.) Pequenos Grupos - Aprofundando a Caminhada. Tatu, SP: Casa Publicadora

    Brasileira, 2011, p. 35.49 COENEN, Lothar e BROWN, Colin. Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento. So Paulo: Vida Nova, 2000, p. 581.50 TIMM, Alberto R. Comunho e Misso. Revista do Ancio, julho-setembro de 2009, p. 10.51 COLEMAN, Robert E. O Plano Mestre de Evangelismo. So Paulo: Mundo Cristo, 1987. 52 Bosch afirma que Mateus quem mais utiliza a expresso fazer discpulos. Ele faz uso dela 73 vezes contra 46 de Marcos

    e 37 de Lucas. Ver BOSCH, David J. Transforming Mission. New York: Orbis Book, 1993, p. 73.53 Veja artigo de Bruno Alberto Raso publicado na obra editada por Elias Brasil de Souza, Teologia e Metodologia da Misso

    (Cachoeira, BA: Centro de Pesquisa de literatura Bblica, SALT- IAENE, 2011), p. 466.54 BURRILL, Russell. Discpulos Modernos. Tatu, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2006, p. 22.55 COX, David. Pense em Grande, Pense em Grupos Pequenos. Almargem do Bispo, Portugal: Publicadora Atlntico, S.A., 2000, p. 97.56 Ver artigo de Jos Humberto Moura e Roberto Pereyra Pequenos Grupos no Novo testamento, no livro organizado por

    Joliv Chaves e Alberto R. Timm, Pequenos Grupos - Aprofundando a Caminhada (Tatu, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), p. 35.

    57 Ver artigo de Wilson Paroschi Os Pequenos Grupos e a Hermenutica: Evidncias Bblicas e Histricas em Perspectiva, no livro editado por Elias Brasil de Souza, Teologia e Metodologia da Misso (Cachoeira, BA: Centro de Pesquisa de literatura Bblica, SALT- IAENE, 2011), p. 335.

    O pastor Joliv Chaves est no ministrio h vinte e trs anos. J serviu a igreja como distrital e diretor de departamento em nvel de campo, unio e na DSA. Nos ltimos quatro anos foi diretor e professor do SALT/IAENE. Mestre e doutor em Teologia Pastoral pelo UNASP, atualmente est iniciando um PhD em Misso, na Andrews University.

    JOLIV CHAVES