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    Estudo de caso: cargas desbalanceadas em um alimentador de

    distribuio de energia eltrica na subestao ICH da Coelce

    MOISS GOMES DE LIMA

    Graduado em Tecnologia em Mecatrnica Industrial pelo IFCE (2010). Tcnico de laboratrio/rea eltrica doIFPB, tendo atuado como operador de subestao e inspetor de redes de MT na Coelce e professor substituto no

    IFCE.

    Resumo

    Este trabalho analisa as caractersticas das cargas de um alimentador de distribuio de

    energia eltrica quanto as suas fases (monofsica, bifsica e/ou trifsica) e sua influncia na

    rede, assim como procura identificar o histrico das causas de sua distribuio uniforme ou

    no na mesma. Este estudo foi realizado em um alimentador da Coelce (Companhia

    Energtica do Cear), mais precisamente da subestao abaixadora/distribuidora na cidade

    de Ic de codificao ICH, cujo alimentador estudado corresponde ao ICH01I3.

    Palavras-chave Balanceamento de Cargas, Subestao, Sistemas Trifsicos.

    1. Redes Primrias de Distribuio

    O tipo de ligao adotada pela maioria das empresas em nosso pas o denominado de

    estrela aterrado, sendo que o transformador tem em seus terminais primrios bobinas ligadas

    em delta e o seu secundrio em estrela com o ponto neutro ligado a uma malha de hastes de

    cobre enterradas, evitando assim a utilizao de quatro condutores na distribuio daeletricidade, fazendo com que a Rede Primria seja composta por no mximo trs condutores.

    Para entender melhor esta configurao veja a Figura 1 que se segue:

    Figura 1 Esquema simplificado do tipo de ligao utilizada em um transformador de uma subestao

    abaixadora.

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    No mximo trs condutores por que este sistema primrio de distribuio pode ainda

    subdividir-se em trs tipos: Monofsico, Monofsico fase-fase ou Bifsico e Trifsico.

    2. Cargas desbalanceadas

    Segundo MCEACHERN (2004), o desequilbrio ou assimetria uma situaodecorrente da forma de utilizao do sistema eltrico, em que as tenses ou correntes

    apresentam amplitudes desiguais entre si.

    De acordo com o Mdulo 8 Qualidade da Energia Eltrica, dos Procedimentos de

    Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional PRODIST, o desequilbrio

    entre estas fases pode ser calculado percentualmente utilizando-se a expresso abaixo:

    631

    631100(%)

    +

    =FD

    Sendo que:

    ( ) 2222444

    cabcab

    cabcab

    VVV

    VVV

    ++

    ++=

    Este estudo foi direcionado ao alimentador ICH01I3 da subestao (S. E.) da Coelce

    na cidade de Ic de codificao ICH, onde foi feito um levantamento de suas cargas de acordo

    com as potncias dos transformadores dispostos ao longo do referido alimentador, tambm

    quantificando os mesmos segundo suas fases: trifsicos, bifsicos e monofsicos (MRT)

    demonstrados a seguir.

    3. Levantamento das cargas do alimentador ICH01I3

    Toda a rede Coelce est cadastrada em um sistema grfico onde do mesmo podem ser

    colhidas vrias informaes e caractersticas de seus componentes e equipamentos. Fez-se um

    levantamento de cargas do alimentador em estudo coletados do Sistema de Acompanhamento

    da Manuteno SAM onde se obteve o resultado exposto na Tabela 1.

    Fonte: Sistema corporativo da Coelce.

    Figura 2 Tela do SAM.

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    Tipo Potncia (KVA)

    Trifsico 1000Trifsico 225Trifsico 150Trifsico 112,5Trifsico 75Trifsico 45Trifsico 30Trifsico 15Trifsico 10

    407 49,45% 12757,5 78,04%

    Bifsico 15Bifsico 10Bifsico 5Bifsico 3

    234 28,43% 2166 13,25Monofsico 15Monofsico 10Monofsico 5Monofsico 3

    182 22,12% 1423 8,71%

    823 100% 16346,5 100,00%

    50018

    2556

    435470

    1006

    Total (KVA e %)

    1000225150

    562,5157524753900

    512

    2947

    282050

    2851620

    5

    Quantidade

    19162

    55130188

    21

    5

    TOTAL

    Transformadores do Alimentador ICH01I3

    TOTAL TRIFSICO

    TOTAL MONOFSICO

    TOTAL BIFSICO

    111

    Tabela 1 Detalhamento dos transformadores do Alimentador ICH01I3 (em jun./2010).

    Com as informaes obtidas acima ainda no se pode afirmar que haja um

    desequilbrio neste alimentador ou que ainda existam tenses e correntes de diferentesamplitudes, pois o que se tem at o momento so apenas as cargas deste alimentador, e no a

    sua disposio no sistema ou ainda a interao destas cargas com a fonte.

    Na sada de cada alimentador da S. E. tem-se um rel, de marca Areva, que alm de

    proteger a rede, l os nveis de tenso e corrente do ICH01I3.

    Figura 3 RelAreva MiCOM P142, com detalhe para a leitura de corrente instantnea.

    Estes so lidos instantaneamente no prprio rel. No entanto o mesmo est

    configurado para no armazenar estas informaes. Como dito, sua principal funo

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    proteger a rede de sobrecorrentes e sobretenses, dentre outras mais. Pode-se notar ainda na

    Figura 3 que no momento da fotografia o alimentador ICH01I3 apresentava como carga em

    suas fases A, B e C, respectivamente 122A, 104A e 127A, apresentando uma corrente de

    neutro de 5A, decorrente exatamente desta diferena de cargas entre as fases. Isto influncia

    diretamente nas protees referente ao neutro deste rel.

    Por meio de um medidor SAGA300, tambm instalado na sada deste alimentador,

    que as informaes so colhidas e enviadas para anlise.

    Figura 4 Medidor eletrnico SAGA3000 da ESB

    Valores de tenso e corrente, dentre outros, so gravados a cada dez minutos e

    armazenados depois enviados atravs de uma interface de comunicao, onde estes dados

    podem ser colhidos atravs de um portal de intranet. A interface utilizada ogateway CD109que possui modem incorporado e l at quatro medidores eletrnicos via internet e envia via

    celular GPRS os dados lidos.

    Figura 5 Interface de comunicao instalada na SE ICH.

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    Fonte: Sistema corporativo Coelce.

    Figura 6 Portal para onde os dados colhidos so enviados

    Fez-se um levantamento da variao da corrente do mesmo no perodo de um ms,

    efetuando medies a cada dez minutos (durante trinta dias). Isto foi resumido atravs de uma

    mdia em um grfico que representa apenas um dia (no seria interessante representar

    graficamente cada dia do ms), chegando-se ao grfico exposto abaixo para um perodo de

    tempo referente ao ms de maro de 2010:

    CORRENTE (A)

    65

    75

    85

    95

    105

    115

    125

    135

    145

    155

    00:00:00

    00:40:00

    01:20:00

    02:00:00

    02:40:00

    03:20:00

    04:00:00

    04:40:00

    05:20:00

    06:00:00

    06:40:00

    07:20:00

    08:00:00

    08:40:00

    09:20:00

    10:00:00

    10:40:00

    11:20:00

    12:00:00

    12:40:00

    13:20:00

    14:00:00

    14:40:00

    15:20:00

    16:00:00

    16:40:00

    17:20:00

    18:00:00

    18:40:00

    19:20:00

    20:00:00

    20:40:00

    21:20:00

    22:00:00

    22:40:00

    23:20:00

    V Asem

    V Bsem

    V Csem

    V Afsm

    V Bfsm

    V Cfsm

    A A sem

    A B sem

    A C sem

    A A fsm

    A B fsm

    A C fsm

    FP Asem

    FP Bsem

    FP Csem

    FP Afsm

    FP Bfsm

    FP Cfsm

    P Asem

    P Bsem

    P Csem

    P Afsm

    P Bfsm

    P Cfsm

    Dem sem

    Dem fsm

    Grfico 01 Variao de corrente ao longo do Alimentador ICH01I3 no ms de maro de 2010 (Resumo de todo

    o consumo do ms em um dia).

    Comparando-se o resultado desta mdia com a medio de corrente de apenas um dia,com coletas feitas a cada dez minutos em um intervalo de vinte e quatro horas pode-se

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    concluir que o Grfico 01 de fato resume bem a vida deste alimentador quanto as suas

    correntes quando comparado com o Grfico 02.

    Corrente (A)

    70

    80

    90

    100

    110

    120

    130

    140

    150

    160

    00:00

    :00

    01:10

    :00

    02:20

    :00

    03:30

    :00

    04:40

    :00

    05:50

    :00

    07:00

    :00

    08:10

    :00

    09:20

    :00

    10:30

    :00

    11:40

    :00

    12:50

    :00

    14:00

    :00

    15:10

    :00

    16:20

    :00

    17:30

    :00

    18:40

    :00

    19:50

    :00

    21:00

    :00

    22:10

    :00

    23:20

    :00

    em 01/03/2010

    Fase A Fase B Fase C

    Grfico o2 Variao de corrente ao longo do Alimentador ICH01I3 no primeiro dia do ms de maro de 2010.

    Note que tanto no Grfico 01 quanto no Grfico 02 as fases A e C possuem um

    carregamento que em grande parte do dia encontram-se no mesmo nvel, no entanto a fase B

    apresenta uma notria diferena em relao s demais fases. Pode-se chegar concluso de

    que h uma situao decorrente da forma de utilizao do sistema eltrico, em que as tenses

    ou correntes apresentam amplitudes desiguais entre si como afirma MCEACHERN (2004).

    Identificando-se o desequilbrio foi analisado qual a situao decorrente da forma

    de utilizao do sistema eltrico que causa este desequilbrio. Passando-se anlise do

    comportamento da variao da potncia das cargas deste alimentador, tambm no mesmo

    perodo, obteve-se o resultado exposto no Grfico 03.

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    Potncia (W)

    550000

    650000

    750000

    850000

    950000

    1050000

    1150000

    1250000

    00:00:00

    01:10:00

    02:20:00

    03:30:00

    04:40:00

    05:50:00

    07:00:00

    08:10:00

    09:20:00

    10:30:00

    11:40:00

    12:50:00

    14:00:00

    15:10:00

    16:20:00

    17:30:00

    18:40:00

    19:50:00

    21:00:00

    22:10:00

    23:20:00

    em 01/03/2010

    Fase A Fase B Fase C

    Grfico 03 Variao da potncia no Alimentador ICH01I3 no primeiro dia do ms de maro de 2010.O que antes no estava claro em relao s fases A e C no grfico das correntes,

    analisando-se agora a potncia nas mesmas ao longo do dia, foi possvel notar que a fase A

    est levemente mais carregada que a fase C, e a fase B consideravelmente menos que a C.

    4. Possveis causas de desbalanceamento no ICH01I3

    Segundo FIGUEIREDO (2009) a principal causa de desbalanceamentos a

    distribuio no uniforme de cargas monofsicas. Outras causas so, por exemplo, contatos e

    conexes oxidados, transformadores com impedncias desiguais entre fases, dentre outras.

    De acordo com o levantamento elaborado com a base de dados do SAM, mais da

    metade dos transformadores existentes neste alimentador so monofsicos fase-fase

    (bifsicos) e MRT, onde os bifsicos superam os MRT. Na Coelce existe um programa

    denominado Programa Anual de Inspeo PAI, onde responsveis por alimentadores ou

    trechos de alimentadores, inspecionam os mesmos regularmente por determinadas vezes ao

    ano, em busca de defeitos, mas tambm de informaes, uma delas em que fase esto

    ligados os ramais MRT.

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    Em inspeo amostral que se realizou em campo no alimentador ICH01I3 verificou-se

    que praticamente todos os ramais MRT derivam da fase A. Isso se deve pelo fato dela ser a

    fase mais fcil de ser interligada com relao fase B, no entanto esta explicao no se

    aplica fase C. O que explica a interligao fase A em detrimento da C o fato do Padro

    de Estrutura PE-035 Rede Primria de Distribuio Area Rural Monofilar da Coelce

    apresentar uma rede MRT derivando de uma rede trifsica exatamente da fase A. Os

    eletricistas em campo, com inteno de seguir o padro a risca, sempre interligaram as novas

    ramificaes monofsicas na fase A, de acordo com a figura a seguir:

    Fonte: Padro de Estrutura 035, Coelce.

    Figura 2 Derivao unilateral com chave fusvel de uma rede trifsica.

    Estas informaes, que se colheu no meio laboral de construo de redes e se

    comparou com a situao das cargas levantadas no alimentador e com o montante de

    transformadores MRT na rede (8,71% e 22,12% respectivamente), pode-se levar concluso

    de que a causa dessa ligeira queda da fase C com relao fase A exatamente esta

    distribuio no uniforme destas cargas monofsicas (MRT).J quanto diferena considervel entre a fase B e as demais, estando esta menos

    carregada que aquelas, pode-se chegar a concluso de que o causador desta assimetria a

    forma de utilizao do sistema eltrico quanto aos transformadores fase-fase que somam mais

    de um quarto do total de transformadores desta rede (13,25% da carga instalada do

    alimentador). Visto que estes equipamentos so interligados sempre nas fases A e C, a fase B

    consequentemente sofrer um afundamento como se pode observar nos grficos acima.

    Pode-se fortalecer ainda mais esta afirmao ao se comparar as curvas de carga do

    alimentador ICH01I3, que um alimentador predominantemente rural, ou seja, sua grande

    extenso atende principalmente a Zona Rural de Ic, com o alimentador ICH01I4, que um

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    alimentador tipicamente urbano, onde atende praticamente a totalidade da Zona Urbana da

    cidade de Ic, em sua grande maioria com transformadores trifsicos. Vejamos o grfico:

    Grfico 04 Variao da corrente no Alimentador ICH01I4 em um dia qualquer.

    possvel notar que, em comparao com o grfico do ICH01I3, as cargas do

    ICH01I4 so relativamente balanceadas. Isso se deve pelo fato de nele no haver tanta

    distribuio no uniforme de cargas monofsicas como no seu vizinho.

    5. Concluso

    Exposto inicialmente a distribuio de cargas em um alimentador de distribuio de

    energia eltrica, tipicamente rural, explicado os tipos de sistemas que compem este

    alimentador (quanto s fases: monofsico, fase-fase e trifsico), chegou-se a concluso de que

    h um desbalanceamento na distribuio das cargas deste, com causas decorrentes de supostasformas de ampliao/extenso deste sistema, baseado em leituras colhidas no mesmo quanto a

    suas correntes e potncia ativa.

    6. Solues Propostas

    Com base nos dados colhidos e analisados se proposto algumas atitudes para que a

    situao atual no continue a se agravar e permanea como est. Consiste em, em um primeiro

    momento, interligar todas as obras novas de Mdia Tenso do tipo MRT na fase B deste

    alimentador at que um melhor equilbrio seja alcanado. A Coelce dispe de meios para queisso possa ser posto em prtica.

    Corrente (A)

    45

    55

    65

    75

    85

    95

    105

    00:00:00

    00:40:00

    01:20:00

    02:00:00

    02:40:00

    03:20:00

    04:00:00

    04:40:00

    05:20:00

    06:00:00

    06:40:00

    07:20:00

    08:00:00

    08:40:00

    09:20:00

    10:00:00

    10:40:00

    11:20:00

    12:00:00

    12:40:00

    13:20:00

    14:00:00

    14:40:00

    15:20:00

    16:00:00

    16:40:00

    17:20:00

    18:00:00

    18:40:00

    19:20:00

    20:00:00

    20:40:00

    21:20:00

    22:00:00

    22:40:00

    23:20:00

    00:00:00

    Fase A Fase B Fase C

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    Sempre que uma nova obra projetada, liberada, programada, construda e interligada,

    todas estas etapas so executadas munidas de documentao para as mesmas. Nesta

    documentao temos a informao de qual alimentador est sendo acrescido de uma nova

    ramificao. Para que o eletricista executor desta obra possa interlig-la na fase correta basta

    apenas indic-la na documentao que acompanha a interligao desta obra, podendo

    inclusive ser feito uma breve capacitao do mesmo para que este seja um multiplicador desta

    filosofia e tambm saber por que est fazendo daquela maneira.

    No entanto isto apenas impediria que a situao se agravasse, e no teria muita

    relevncia tendo em vista a eletrificao rural no Cear, e principalmente no Ic, estarem j

    muito avanadas. Ou seja, as obras a serem interligadas seriam mnimas.

    Ficou claro na seo 4 que alm das redes MRT, as redes fase-fase (bifsicas) so asprincipais causadoras do afundamento da fase B. Para que a situao seja revertida se faz

    necessrio um aprofundado estudo do alimentador, identificando as maiores redes bifsicas e

    MRT no mesmo e providenciar a transio das fases mais carregadas para a menos carregada.

    Isto foi feito parcialmente neste trabalho, fato que permitiu a identificao da fase B como

    menos carregada com relao s demais. De fato isto no impossvel de ser feito, no entanto

    um pouco demorado, mas compensador. Como dito anteriormente, a Coelce dispe de um

    Plano Anual de Inspeo (PAI) onde facilmente estes dados podem ser colhidos e analisadosde semelhante forma como neste trabalho. A transio das fases pode ainda ser feita com a

    utilizao de turmas de linha viva, por ser uma tarefa simples e rpida de ser executada, sem

    que haja afetao de clientes.

    A metodologia que se utilizou neste trabalho simples e pode facilmente ser aplicada

    a qual quer alimentador de uma subestao distribuidora de energia eltrica. Indo mais alm,

    pode ser aplicada no somente s redes primrias como tambm s redes secundrias de

    distribuio de energia eltrica, guardadas as devidas propores.7. Bibliografia

    MAMEDE FILHO, JOO Instalaes Eltricas Industriais. 6 ed. Rio de Janeiro, LTC Editora S.A. 2002.

    MARTINO, G. Eletricidade Industrial. Edio no informada, So Paulo, Hemus Editora Ltda. 1995.

    NISKIER, JULIO; MACINTYRE, A.J. Instalaes Eltricas. Edio no informada, Rio de Janeiro, Editora

    Guanabara Koogan S.A. 1985.

    MONTICELLI e GARCIA. Introduo a Sistemas de Energia Eltrica. Editora Kluwer, 1999.

    MCEACHERN, A. Sag Immunity Tests: Some Common Mistakes and How To Avoid Them . Itajub/MG,

    2004.

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    AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA.Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no

    Sistema Eltrico Nacional: Mdulo 8 Qualidade da Energia Eltrica. 2007.

    SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES, COMERCIAL LTDA. Como medir as componentes

    simtricas de um sistema eltrico trifsico. Campinas SP. Ano no informado.

    COMPANHIA ENERGTICA DO CEAR. Padro de estrutura PE035 reviso R00: Rede Primria de

    Distribuio Area Rural Monofilar. 2008

    FIGUEIREDO, R. L. Sistema de Controle para Balanceamento de Cargas no Secundrio do Transformador.

    2009. Monografia (Graduao em Engenharia de Controle e Automao) Universidade Federal de Ouro Preto,

    Escola de Minas, Ouro Preto MG.

    FEITOSA, A. F. Sistema Monofilar com Retorno por Terra. 2006. Relatrio de Estgio (Obteno do ttulode Tecnlogo em CST em Sistemas Eltricos de Energia) Instituto Luterano de Ensino Superior, Porto Velho

    RO.

    8. Anexos

    ANEXO A Fotos da Subestao ICH

    Figura A.1 Chegada da LT de 69KV da CHESF, com para-raio, TC, chave seccionadora e disjuntor de altatenso.

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    Figura A.2 Barramento de 69KV e transformadores de fora de 5MVA cada.

    Figura A.3 Detalhe do transformador 02T2.

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    Figura A.4 Barramento de 13,8kV com banco de capacitor, disjuntor de mdia tenso (ao fundo) e sada dealimentadores com seus religadores.

    Figura A.5 Sada do alimentador ICH01I3 com seu religador 21I3, que foi objeto deste estudo.

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    Figura A.6 Interior da sala de comando da S.E. ICH e o autor deste estudo.