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1 A PERSPECTIVA HOLÍSTICO-ECOLÓGICA INTEGRANDO PRÁTICAS NATURAIS NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO. Caroline Marcos Ramos Machado 1 Resumo: Este artigo tem, através da apresentação de um estudo de caso, a finalidade de demonstrar o uso das práticas naturais em saúde de Geoterapia, Musicoterapia, Hidroterapia e Fitoterapia como instrumentos mediadores de cura, baseado nos princípios do cuidado holístico-ecológico. O objetivo da terapêutica foi atingido com o uso das práticas naturais e reflexões com a interagente acerca de sua vivência. Por meio da desintoxicação física e do despertar de aspectos emocionais, ela conseguiu aliviar sintomas físicos e através do autoconhecimento percebeu seu objetivo de vida, resgatou sua vontade de viver e auto-estima. A proposta do trabalho é sensibilizar os profissionais da área da saúde para que através da relação de interagência, se estabeleça uma nova abordagem de cura, levando-se em conta os aspectos metafísicos do ato de adoecer. Palavras - chave: Tratamento Naturológico, Práticas Naturais, Autoconhecimento. Introdução Este trabalho apresenta um estudo de caso onde a interagente 2 , através do tratamento naturológico 3 , buscou superar seu estado depressivo. Utilizou-se as práticas naturais de Geoterapia, Musicoterapia, Hidroterapia e Fitoterapia para potencializar seus efeitos, numa abordagem integral de tratamento, dentro da perspectiva holístico-ecológica. Conforme Kroeger (2003) a visão holístico-ecológica ultrapassa os aspectos fisiológicos do corpo humano para promover a saúde integral do indivíduo. Esse referencial afirma, que as vivências individuais e grupais costumam promover 1 Acadêmica do Curso de Naturologia Aplicada/UNISUL. Rua Prefeito Reinaldo Alves, s/n. 88130-000. Pedra Branca Palhoça/ SC. E-mail: [email protected] 2 Termo da Naturologia Aplicada utilizado para definir o indivíduo que interage em seu processo de cura. 3 Termo utilizado para definir um tratamento desenvolvido por um profissional da Naturologia Aplicada (naturólogo).

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    A PERSPECTIVA HOLSTICO-ECOLGICA INTEGRANDO PRTICAS NATURAIS NO TRATAMENTO DA DEPRESSO.

    Caroline Marcos Ramos Machado1

    Resumo: Este artigo tem, atravs da apresentao de um estudo de caso, a finalidade de demonstrar o uso das prticas naturais em sade de Geoterapia, Musicoterapia, Hidroterapia e Fitoterapia como instrumentos mediadores de cura, baseado nos princpios do cuidado holstico-ecolgico. O objetivo da teraputica foi atingido com o uso das prticas naturais e reflexes com a interagente acerca de sua vivncia. Por meio da desintoxicao fsica e do despertar de aspectos emocionais, ela conseguiu aliviar sintomas fsicos e atravs do autoconhecimento percebeu seu objetivo de vida, resgatou sua vontade de viver e auto-estima. A proposta do trabalho sensibilizar os profissionais da rea da sade para que atravs da relao de interagncia, se estabelea uma nova abordagem de cura, levando-se em conta os aspectos metafsicos do ato de adoecer.

    Palavras - chave: Tratamento Naturolgico, Prticas Naturais, Autoconhecimento.

    Introduo

    Este trabalho apresenta um estudo de caso onde a interagente2, atravs do tratamento naturolgico3, buscou superar seu estado depressivo. Utilizou-se as prticas naturais de Geoterapia, Musicoterapia, Hidroterapia e Fitoterapia para potencializar seus efeitos, numa abordagem integral de tratamento, dentro da perspectiva holstico-ecolgica.

    Conforme Kroeger (2003) a viso holstico-ecolgica ultrapassa os aspectos fisiolgicos do corpo humano para promover a sade integral do indivduo. Esse referencial afirma, que as vivncias individuais e grupais costumam promover

    1Acadmica do Curso de Naturologia Aplicada/UNISUL. Rua Prefeito Reinaldo Alves, s/n. 88130-000. Pedra Branca Palhoa/ SC. E-mail: [email protected]

    2Termo da Naturologia Aplicada utilizado para definir o indivduo que interage em seu processo de cura.

    3Termo utilizado para definir um tratamento desenvolvido por um profissional da Naturologia Aplicada (naturlogo).

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    no indivduo situaes de bem-estar que o tornam mais saudvel para a vida coletiva.

    A Naturologia est em concordncia com esta perspectiva holstico-ecolgica, pois tem por finalidade cuidar do ser humano como um todo, observando os aspectos fsicos, psicoemocionais e de sua vivncia.

    O tratamento naturolgico inspirado por trs metas: (1) oferecer um tratamento que seja natural, (2) holstico4 e (3) que promova o bem estar. Tambm regido pela crena em uma energia vital ou fora vital - a cura no consiste em combater doenas, mas em ajudar a fora vital a realizar sua tarefa (BRATMAN, 1998). O bem estar basicamente um estado em que a energia vital floresce (ibdem).

    Segundo Kroeger (apud PATRICIO, 2003) existem contextos que podem tanto limitar quanto potencializar o processo de desenvolvimento do ser humano, na sua relao com o outro e com o mundo, na busca de sua felicidade e prazer de viver. Os contextos so: o ambiente, a famlia, as necessidades do ser humano e seus recursos.

    O ambiente compreendido como o contexto dos eventos e o espao fsico (nas dimenses macro e microssocial) onde o ser humano vive.

    a natureza fsica, energtica (natural ou j modificada pela cultura-ao), representada pela terra, sol, lua, ar e gua, pelos seres vegetais, minerais e animais [...] sendo assim, o homem tambm e a natureza e sua essncia. O ambiente o meio sociocultural e energtico-afetivo, espiritual e todo o que ele envolve (KROEGER apud PATRCIO, 2003. p.38).

    Portanto, esse macro contexto constitudo por microcontextos (famlia, escola, religio, etc.) que se encontram em constante dinamismo, influenciados mutuamente uns pelos outros, como tambm o contexto macro (KROEGER, 2003). Se o ambiente dispe ao indivduo possibilidades de crescimento, de criar e se desenvolver, ele contribuir positivamente para sua qualidade de vida (ibdem). Em

    4A viso holstica de uma realidade consiste em compreend-la pela conjuno harmoniosa de diferentes saberes que olham o mesmo objeto sob diferentes ngulos, integrando as diferentes abordagens, de maneira que mantenham a sinergia do objeto estudado e a ao do pesquisador sem perder de vista as interaes do ser humano com os demais ecossistemas (KROEGER apud PATRCIO, 2003. p.16).

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    contrapartida, um ambiente limitante e castrador, favorece o processo de adoecimento do ser humano (ibdem).

    A famlia definida como um conjunto interpessoal e cultural, formado por indivduos que interagem por diferentes motivos, tais como afetividade, reproduo, por necessidade de convvio coletivo ou por outras razes (KROEGER apud PATRICIO, 2003). Ela reage s influncias do ambiente em que est inserida, podendo ser tanto um recurso para o crescimento e desenvolvimento saudvel dos seus membros quanto uma limitao mediante a imposio de normas e tarefas que no faam parte do sistema de valores dos seus membros (KROEGER, 2003). Qualquer desequilbrio neste ambiente, no que se refere s suas necessidades e potencialidades, contribuir intimamente para o processo de adoecimento de seus membros, bem como de si mesma (ibdem).

    As necessidades do Ser Humano:

    So eventos essenciais vida e ao bem viver, incluindo o morrer; [...] tm carter dinmico no processo de viver; possuem dimenso fsica (natureza, transformada ou no), sociocultural, biolgica, espiritual, afetiva [...] Dentre essas necessidades, esto a felicidade e o prazer em diversas dimenses, desde as primitivas quelas culturais; o cuidado do corpo e do ambiente que se integram para a qualidade de vida do ser humano e do planeta (KROEGER apud PATRCIO, 2003. p.39).

    Ento, para que o ser humano consiga atender suas necessidades, ele busca recursos em si mesmo, no Cosmo e na relao com o outro.

    E os recursos do Ser Humano:

    So suas possibilidades concretas e em potencial [...] ele prprio, conscincia, liberdade, energia, criatividade, processos biolgicos, suas potencialidades, necessidades motivadoras, expectativas, seus valores, desejos e objetivos de vida, suas crenas e prticas. [...] Motivao para viver, para ser, para criar; para fazer; determinao para lutar por crenas, valores e direitos; conhecimentos; [...] trabalho; produo de bens de sobrevivncia e de transcendncia; capacidade para amar e compartilhar, de reproduzir-se; ser feliz, ter prazer; possibilidades de desenvolver reflexo crtica de seu processo de viver; [...] tica e esttica; receptividade para estmulos; solidariedade; participao poltica; viso ecolgica; cuidado individual e coletivo (ibdem).

    Diante do exposto, seguindo a linha de pensamento holstico-ecolgico, quando o ser humano tem dificuldades (limitaes) para satisfazer suas

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    necessidades de bem viver, que so manifestaes nos contextos citados anteriormente, ele adoece (KROEGER, 2003). Ele perde o desejo de buscar a felicidade e o prazer.

    Para esclarecimento do processo de adoecimento, a depresso manifestada pela interagente, pe-se como estado de doena/desequilbrio energtico, sendo elemento determinante deste estudo, acerca do processo de cura atravs do tratamento naturolgico. A partir de sua compreenso, como manifestao da ausncia do estado de felicidade humana e busca de prazer, focalizaram-se aes no uso das prticas naturais de Geoterapia, Musicoterapia, Hidroterapia e Fitoterapia.

    Com este estudo pretende-se abrir caminhos para outros estudos que abordem a integralidade do Ser e o uso das prticas naturais como instrumentos para recuperao e manuteno do estado de equilbrio deste Ser. Aqui, recomenda-se a ampliao da dimenso investigada para o individual do caso da interagente no seu estado de depresso. Assim, instiga-se o leitor a abrir-se para esta nova abordagem de sade fundamentada em infinitas possibilidades.

    Material e Mtodos

    A interagente T.A., do sexo feminino, 40 anos e casada procurou o Centro de Prticas Naturais (CPN) da UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina. Trouxe como queixa principal depresso, com sintomas de tristeza, angstia, falta de vontade (no conseguia levantar da cama, trancou a faculdade, no trabalhava nem realizava atividades de lazer) e ansiedade. Como queixa associada trouxe sono inadequado, com dificuldade de iniciar o sono e acordando muito durante a noite. Segundo Bontempo (1998) a depresso associada a alteraes psicoafetivas, existenciais e energticas. Resulta de conflitos e experincias negativas introjetadas que no foram resolvidas (ibdem). Conforme relatado pela interagente h um passado de traumas na infncia com o pai abusivo, autoritrio e violento e a rejeio que a me teve quando estava grvida dela.

    Os sintomas de depresso foram diagnosticados em dezembro de 1994 quando morava na Itlia, onde teve uma crise em seu casamento ao descobrir que o

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    marido utilizava drogas, sentiu a diferena cultural, climtica e tambm a distncia dos parentes e amigos. Conforme Dornbrand et al. (1990) o estado depressivo relacionado a sentimentos de culpa, medo e as exigncias excessivas para consigo mesmo que acabam por refletir nas relaes interpessoais.

    Hoje vive com o filho de 15 anos e o marido, porm no tem mais relacionamento afetivo com ele, diz sentir-se mais empregada que esposa e ter seus aspectos femininos e sua auto-estima como mulher, retrados.

    Tem dificuldade de perceber suas emoes ficando sempre no mbito da razo. Prefere guardar o que sente a impor-se, aspecto emocional este, relacionado ao hipotireoidismo que acarreta sintomas de cansao, cabelos e unhas fracas e queda do metabolismo, manifestados pela interagente. Segundo Leloup (1998) o pescoo o elo de ligao entre a cabea e o corao, palavras presas na garganta impedem que o corao se torne inteligente, manifestando verdadeiramente o prprio desejo, libertando-se do desejo do pai, da me e da sociedade. Disfunes endcrinas muitas vezes apresentam-se na forma de depresso, que pode ser simulada por estas condies ou constituir problema independente que ter de ser tratado ao mesmo tempo (DORNBRAND et al., 1990).

    De acordo com Dornbrand et al. (1990) a ansiedade, a desmotivao, alteraes psicossomticas variadas como enxaqueca, consumo excessivo de excitantes (caf com leite trs vezes ao dia) e insnia, sintomas manifestados pela interagente, so caractersticas relacionadas depresso.

    A interagente tambm relatou apresentar ciclo menstrual irregular, com fluxo amarronzado, com presena de cogulos, tenso pr-menstrual (TPM) e falta de ar. J fez tratamento com uso de medicamentos antidepressivos (fluoxetina e frontal) h um ano, porm parou por liberao mdica, buscando assim tratamentos naturais.

    Deste modo, a teraputica proposta com uso das prticas naturais, numa perspectiva holstico-ecolgica, teve como objetivo geral auxiliar a interagente a aumentar sua vitalidade e fora interior. Os objetivos especficos foram promover desintoxicao fsica e emocional, despertar aspectos emocionais da interagente, favorecendo o autoconhecimento para superao de traumas e fomentar reflexes acerca de mudar sua postura diante da vida.

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    Procedimentos realizados

    Anterior aplicao das medidas teraputicas procede-se coleta de dados pela anlise do padro bioenergtico5 atravs da leitura dos chackras (centros energticos provedores de energia vital, segundo a filosofia hindusta) e fisiognomonia6 sem argila, para compreenso integral do quadro da interagente e estabelecimento de uma teraputica adequada.

    A leitura dos chackras executada com o pndulo7 de madeira. Em todos os atendimentos foram feitas duas medies antes da prtica, com a interagente em decbito dorsal, uma aps a aferio de sinais vitais e na seqncia foi realizado um breve relaxamento por induo verbal, sendo feita outra medio. A mdia dessas duas medies condiciona o padro bioenergtico que a interagente manifesta naquele momento. Aps a prtica fez-se outra medio pendular para verificar alteraes nesse padro e um possvel equilbrio desses centros.

    Foram realizadas sete sesses com a prtica de Geoterapia, incluindo duas avaliaes de fisiognomonia, na primeira e na stima sesso.

    Destas, cinco sesses compreenderam o uso da modalidade de Cataplasma Crvico-Sacral. Aplicou-se argila verde 100% a partir da stima vrtebra cervical at a regio sacral, alargada at o incio da escpula, em temperatura de 27 C por 45 minutos. Atuando sobre o meridiano da Bexiga e meridiano Vaso Governador da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), promove circulao do Qi (energia vital na MTC) nestes meridianos, desbloqueando estagnaes (MACIOCIA, 1996). O meridiano da Bexiga de natureza Yang, relacionado neste caso, ao rgo rim e a vscera bexiga, a emoo que afeta esse meridiano o medo (ibdem). De acordo com Bontempo (1998) o meridiano Vaso Governador tambm de natureza Yang e est estreitamente relacionado com as funes de regulao do

    5Termo utilizado para designar o estado de manifestao e a qualidade da energia vital do interagente.

    6A Fisiognomonia a tcnica de se avaliar as condies de sade de uma pessoa pela observao de sinais e formas da face, serve como possvel diagnstico das reaes ao tratamento em nvel fsico e energtico (BONTEMPO, 1994. p. 214).

    7O pndulo o principal instrumento radiestsico, utilizado para transmitir informaes do inconsciente para o consciente. Constitui de um peso suspenso por um fio, porm de importncia a forma, o material, a simetria, a longitude do fio. Os melhores so os neutros como os de madeira (RODRIGUES, 2002. p. 52).

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    sistema nervoso. A funo dos pontos presentes nestes meridianos na regio das costas fornecer uma regulao de reaes fsicas, pois equilibra o sistema nervoso e emocionais, a partir do momento que opera sobre emoes de medo e preocupaes excessivas (MACIOCIA, 1996).

    Os princpios energticos da MTC foram trabalhados pelo fato de serem complementares perspectiva holstico-ecolgica, pois favorece o equilbrio energtico, a conexo do deprimido com ele mesmo, no reconhecimento das causas que predispuseram a desarmonia, o modo de viver e enfrentar os fatos do seu cotidiano (KROEGER, 2003).

    Ao aplicar a argila na rea paravertebral, regio crvico-sacral, d-se um estmulo sobre todo Sistema Nervoso Autnomo (SNA), os impulsos aferentes chegam ao corno posterior da medula espinhal e realizam sinapses com as clulas do corno anterior e emergem como impulsos motores, que seguem at os gnglios simpticos do SNA (CASSAR, 2001). Os impulsos motores continuam ao longo das fibras ps-ganglionares e terminam no tecido-alvo, especificamente nos msculos involuntrios do rgo ou glndula visceral (ibdem). Um dos benefcios da geoterapia estimular essas estruturas viscerais por meio desse trajeto reflexo. O objetivo foi promover a desintoxicao do organismo, agindo diretamente sobre a pele na sua excreo, limpando resduos, enriquecendo sua capilao de oxignio, facilitando o fluxo dos fluidos naturais e proporcionando uma carga eltrica de tima qualidade.

    Foram desenvolvidos dois atendimentos com a modalidade de Cataplasma Abdominal. Aplicou-se argila verde 100% na regio abdominal, em temperatura de 27 C, com durao de 40 minutos. De acordo com Maciocia (1996) abrange a regio do meridiano Vaso Conceptor que de natureza Yin e atua junto ao Vaso Governador na chamada pequena circulao de energia, desempenha um papel regulador na funo da grande circulao de energia (ibdem). onde se depositam os excessos energticos da grande circulao ou, ao contrrio, daqui partem os reforos nos estados de carncia de energia (BONTEMPO, 1998). Visa o equilbrio energtico, restabelecendo o equilbrio das funes orgnicas (MACIOCIA, 1996).

    Esta modalidade favorece a funo digestiva, desintoxica fgado e estmago, pois restaura o equilbrio trmico devido dissipao do excesso de calor acumulado na regio abdominal. Conforme Hurbult (1970) devido a capacidade da

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    terra em reter energia proveniente da luz solar em seus cristais de quartzo, que possuem propriedade piezoeltrica. Quando esta carga eltrica presente na argila entra em contato com a camada crnea da pele facilita a passagem de elementos minerais e eltrons no organismo (ibdem). Atua tambm no metabolismo celular do ncleo da clula, modificando e/ou aumentando a absoro de algum elemento pelo metabolismo (ibdem). Isso ocorre pelas freqncias eltricas que modificam o metabolismo corporal (ibdem).

    Em seis sesses de Geoterapia desenvolveu-se prtica de Musicoterapia. Foi aplicada tcnica de audio de material discogrfico de sons meldicos, onde a interagente foi incitada a prestar ateno s msicas, a fim de comentar as sensaes e emoes percebidas (FREGTMAN, 1999). Foram utilizados msicas com sons de instrumentos musicais meldicos de corda (violo, piano, etc), sopro (flautas, gaita, etc), eletrnicos (teclado p. ex.) (VON BARANOW, 1999). Os elementos sonoros musicais promovem reaes sensoriais e efeitos psquicos como o desencadear de descargas emocionais em graus variveis, dependendo do indivduo, levando-o a se expressar perante os sons e msicas apresentados, podendo alterar o seu comportamento e o modo de interao com o mundo que o cerca (ibdem). O estmulo da msica favorece a percepo emocional da interagente dos eventos traumticos do passado, reintegrando-os a partir de uma nova interao com o momento presente.

    Encerrados os atendimentos com Geoterapia e Musicoterapia, foram desenvolvidas nove sesses com as prticas de Hidroterapia e Fitoterapia. Incluindo trs avaliaes de fisiognomonia na dcima, dcima sexta e dcima nona sesso.

    Foi aplicada, em duas sesses, a modalidade de Compressa Cfalo-Caudal Fria-Dupla por 45 minutos, em temperatura de 12 C e 10 C, respectivamente. Aplicou-se o pano frio desde o pescoo at a extremidade da espinha dorsal, alargada at o incio da escpula (DALLA VIA, 1997). Cobriu-se com outro pano seco mais largo e um cobertor de l (ibdem). Os efeitos esperados foram estimular a circulao sangunea, o que favorece a melhora de todas as funes do organismo, auxiliando no processo de desintoxicao fsica, a reatividade do corpo na auto defesa, aumentando a imunidade e tem efeito calmante do sistema nervoso (ibdem).

    Nesta segunda sesso, utilizou-se na modalidade o ch de Alfazema (Lavandula angustifolia) em temperatura de 10 C. O ch foi preparado pelo mtodo

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    de decoco8 das sementes da planta, na dosagem de oito colheres de sopa da planta seca para quatro litros de gua. Segundo Schultz et al. (2002) sua ao teraputica calmante e relaxante, tnico dos nervos, indutora do sono e estimulante do crebro nas situaes de conflitos.

    Foram aplicadas trs sesses com a modalidade de Compressa Cfalo-Caudal Fria-Dupla com troca de panos a cada 20 minutos, em um tempo total de aplicao de 45 minutos, com uso do ch de Alfazema em temperatura de 15 C, 13 C e 13 C respectivamente. A troca de panos foi efetuada para estender o estmulo do frio e suas reaes (DALLA VIA, 1997). O frio tnico do sistema nervoso, promove aumento do tnus muscular, do vigor e proporciona sensao de bem-estar (ibdem).

    Ao aplicar a compressa na rea paravertebral, regio cfalo-caudal, deu-se um estmulo sobre todo SNA, com o mesmo mecanismo de ao ao estmulo reflexo da modalidade de Cataplasma Crvico-Sacral da Geoterapia, beneficiando o funcionamento dos rgos, atravs do SNA, na eliminao de toxinas. A compressa foi alargada para continuar atuando sobre o meridiano da Bexiga e meridiano Vaso Governador, de acordo com os princpios da MTC.

    Realizaram-se duas sesses com a modalidade de Pacho Parcial Peitoral Frio-Duplo por 45 minutos, acrescido de sal marinho integral, com temperatura de 10 C e 13 C, respectivamente. Estendeu-se sobre a cama um cobertor de l, sobre este um lenol seco e em cima o lenol molhado em gua fria (DALLA VIA, 1997). Deitou-se a interagente envolvendo a regio do pescoo at a cintura nos trs invlucros sucessivos (ibdem). O pacho parcial foi aplicado com intuito de preparar o organismo da interagente para aplicao da modalidade de Pacho Completo que foi executada nos prximos atendimentos, pois o mesmo implica em dar um estmulo frio em uma rea do corpo muito extensa. As reaes deste Pacho Parcial Peitoral Frio-Duplo e o uso do sal marinho integral so as mesmas do Pacho Completo Frio-Duplo, expostas na seqncia.

    Fizeram-se duas aplicaes da modalidade de Pacho Completo Frio-Duplo por 45 minutos, acrescido de sal marinho integral com temperatura de 13 C e 15 C respectivamente. Realizou-se o mesmo procedimento de envoltrio, envolvendo o corpo todo. O frio inicial provoca um maior fluxo sanguneo, a reao normal do

    8Consiste na fervura da erva por uns 5 a 15 minutos.Tampa e deixa descansar de 5 a 15 minutos, o ch coado e servido.

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    organismo para manter equilbrio trmico (DALLA VIA, 1997). O calor produzido fica impregnado no terceiro envoltrio (cobertor de l) (ibdem). Exerce-se assim uma ao benfica sobre toda parte tratada (ibdem). O objetivo principal acalmar o sistema nervoso, mobilizar toxinas, expeli-las pela pele e aumentar a circulao sem esforar o corao (ibdem).

    Segundo Eder (2003) com a aplicao de sal marinho o tecido se livra de toxinas e melhora o equilbrio da presso osmtica das clulas. Acrescenta-se sal marinho, na proporo de duas colheres de sopa de sal a cada dois litros de gua, objetivando potencializar a prtica nos efeitos de purificar, tonificar e remineralizar (ibdem).

    Foi utilizada infuso9 dos talos de Cavalinha (Equisetum arvense) na dosagem de seis colheres de sopa da planta seca em seis litros de gua nas referidas temperaturas de 13 C e 15 C. Conforme Teske e Trentini (1997) a cavalinha estimula o metabolismo cutneo, tnico da pele e melhora o funcionamento dos rins. Beneficiando a ao desintoxicante da modalidade na eliminao de toxinas pela pele e urina.

    Ao final de oito atendimentos, aplicou-se a modalidade de Banho Frio de ps por 3 a 5 minutos, em temperatura de 15 C, 10 C, 13 C, 16 C, 15 C, 15 C, 15 C e 17 C, respectivamente. Conforme Dalla Via (1997) atua na insnia e no cansao fsico e mental, fortalece os vasos sanguneos e linfticos. A gua fria estimula os centros nervosos, visa tonificar, melhorar a disposio e o estado de nimo (ibdem). Devido ao do frio local que ocasiona vasoconstrio, diminuindo a circulao local, reduzindo a migrao de leuccitos e metabolismo dos tecidos, analgesia e sedao, aumento do tnus muscular, do vigor e sensao de bem-estar (ibdem). Promove sensao de frescor pelo aumento da circulao (ibdem).

    Em sete aplicaes do Banho Frio de ps foi utilizada infuso das folhas de Alecrim (Rosmarinus officinalis), na dosagem de dezoito colheres de sopa da planta seca para nove litros de gua nas respectivas temperaturas de 10 C, 13 C, 16 C, 15 C, 15 C, 15 C e 17 C. Segundo Silva Junior (2003) tem ao tnica, estimulante no cansao fsico, mental e antidepressiva. O objetivo melhorar o estado de nimo, a disposio e acalmar sistema nervoso.

    Indicou-se uso de cpsulas de Hiprico (Hypericum perfuratum) extrato

    9Despeja-se gua fervente sobre a erva e tampa.Descanse por 10 a 15 minutos, ca-se e serve.

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    seco (0,3 % de hipericina) de 300 mg, duas vezes ao dia, pela manh e tarde (SILVA JUNIOR, 2003). Tomar durante trs a seis semanas. Sua ao teraputica calmante e antidepressiva (ibdem). Prope melhorar o estado de nimo, a qualidade do sono e o aumento da disposio (SCHULTZ et all, 2003).

    Foi continuada a prtica de Musicoterapia com a tcnica de audio de material discogrfico de sons rtmicos em sete sesses Hidroterapia e Fitoterapia. O ritmo aparece em todas as manifestaes e atividades dos seres que habitam o planeta, sejam eles inanimados ou animados, o ritmo est presente em cada coisa, pois nada inerte. De acordo com Von Baranow (1999) o ritmo provoca uma reao fisiolgica que tem relao direta com a percepo auditiva deste elemento sonoro, a resposta se elabora atravs do movimento como mximo expoente. Em muitos indivduos, essa resposta surge espontaneamente, se sincroniza com os pulsos rtmicos do corpo e da msica, com a propostas de manter-se o equilbrio fsico e energtico.

    Resultados e Discusso

    Na primeira sesso de interagncia os sintomas de depresso relatados pela interagente manifestavam-se diariamente. Com a primeira avaliao de fisiognomonia (conforme anexo A p. 18), observou-se a regio de fgado e vescula biliar apresentando sinais de vermelhido, edema e sulcos profundos, de acordo com Bontempo (1994), provavelmente relacionados ao uso de medicamentos. Segundo o autor, o sinal de cianose na regio de metabolismo e hormnios sexuais est possivelmente associado ao hipotireoidismo. Na regio de desgaste fsico, condio geral do metabolismo e sade energtica observou-se sinais de sulcos profundos, possivelmente relacionados ao sono inadequado e a falta de vitalidade. Os sinais de cianose e edema verificados na rea de rins e bexiga, segundo Maciocia (1996) so provavelmente associados s emoes de medo e traumas. A interagente manifestava padro bioenergtico de bloqueio de todos os chackras, possivelmente relacionado ao desequilbrio fsico e energtico que estava instalado. Tambm apresentava dificuldade de perceber seus aspectos emocionais, racionalizando suas percepes. Conforme Gerber (2002) desequilbrios emocionais

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    podem prejudicar o fluxo de energia vital atravs dos chackras, o que pode causar desequilbrios hormonais e doenas fsicas.

    Durante os atendimentos de Geoterapia e Musicoterapia a interagente comeou a lembrar-se de eventos do passado, principalmente dos perodos traumticos da infncia e da poca que viveu na Itlia, teve manifestao de choro e sensao de tristeza. Estas so amostras possivelmente relacionadas com a desintoxicao emocional pelo contato com as emoes reprimidas e reintegrao desses contedos em sua essncia. O objetivo inicial foi auxiliar a interagente a diminuir os sentimentos de culpa e exigncias consigo mesma (DORNBRAND et al., 1990).

    A partir da quinta sesso iniciou-se um processo de desintoxicao fsica, apresentando maior freqncia para urinar, nos dias de atendimento indo ao banheiro de hora em hora. Apresentou melhora na evacuao, as fezes comearam a ficar amolecidas e sudorese intensa durante a noite, fato que no ocorria. Sentiu as calas mais afrouxadas, fator possivelmente relacionado com a eliminao de toxinas promovida pela prtica. Conforme Hurbult (1970) a argila promove um estmulo eltrico, com a penetrao de ons pela pele, atravs dos vasos sanguneos, fornecendo uma carga eltrica de boa qualidade, beneficiando a atividade dos rgos no sentido de eliminar toxinas. As principais vias de excreo do corpo humano so os sistemas urinrio, digestivo e a pele, responsveis pela eliminao de resduos txicos ao organismo (GUYTON e HALL, 1998).

    Na stima sesso comeou a manifestar padro bioenergtico equilibrado, com estado de sobreatividade baixa de todos os chackras, provavelmente associado s melhoras referidas pela interagente, tendo maior percepo de seus sentimentos, emoes, suas necessidades de vida e tambm da importncia de mudar sua viso acerca dos eventos passados de sua vida, sempre reforado nas conversas com a estagiria. Referiu melhora na qualidade do sono, levantando-se menos durante a noite e acordando mais disposta, voltou a ouvir msica em casa, sente que a auto-estima est elevando-se, refez seu currculum vitae, manifestando vontade de conseguir um trabalho. Segundo Gerber (2002) os chackras tem capacidade de afetar nosso comportamento e disposio de nimo atravs das influncias hormonais sobre a atividade cerebral.

    Na oitava sesso relatou que o ciclo menstrual estava amenizado, os sintomas de TPM como a ansiedade, irritao, dor de cabea e taquicardia no se

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    manifestaram, no havendo necessidade de tomar analgsicos, referiu at economia financeira, no comprando tanto remdio. O fluxo apresentava-se fludo e com colorao avermelhada.

    Com o segundo atendimento de Hidroterapia e Fitoterapia (dcima primeira sesso) a interagente relatou que a disposio estava aumentando cada dia mais, voltou a sair de casa e arrumar-se, fazendo as unhas, pintando o cabelo, sentindo-se mais bonita, observando at melhora em sua fisionomia. De acordo com Dalla Via (1997) o estmulo trmico da gua fria provoca uma reao ativa do organismo, aumentando imediatamente o fluxo de sangue e de calor. O estmulo consiste em fluir sangue fresco e quente regio aquecendo-a com efeito mais duradouro (ibdem). O aumento de fluxo de sangue circulante influi favoravelmente sobre o corao, os pulmes, o fgado, os rins e o sistema parassimptico (ibdem). A partir do momento que o organismo encontra o equilbrio homeosttico para desempenhar suas funes, o individuo tem melhores condies de executar suas atividades com disposio e prazer (GUYTON e HALL, 1998).

    Nesta mesma sesso referiu melhoras no dilogo em casa com o marido e o filho, expressando suas opinies sem preocupar-se de ser contrariada. Est focada em si mesma, deixando de lado preocupaes com os outros. Relatou que o fato de ainda no ter se separado do marido foi um acordo entre eles em prol do filho, porm percebe que o filho est crescendo e o relacionamento entre o casal apenas de amizade. Tem receio de ser julgada por seus pais e sogros, se optar pela separao. De acordo com Dornbrand et al. (1990) medida que a interagente comea a dar sinais de melhora, o foco de ateno passou a ser seu meio interpessoal, identificando fatores precipitantes vigentes e restaurando os relacionamentos prejudicados pelo estado depressivo.

    A partir da dcima segunda sesso relatou sentir-se aliviada e calma depois de entrar em contato com suas lembranas traumticas, refletindo sobre elas e a importncia em manter essa nova percepo mesmo com o encerrar dos atendimentos. Na dcima sexta sesso passou a ter lembranas de momentos agradveis, maior percepo de si mesma, referindo capacidade de aceitar-se como . Conforme Von Baranow (1998) o estmulo da msica capaz de afetar diferentes reas da psique do indivduo, desencadeando reaes e percepes somente experimentadas atravs dela, modificando a maneira do ser interagir com o mundo.

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    Relatou na dcima oitava sesso, que tomando duas cpsulas de Hiprico ao dia sentia a boca seca e sonolncia, optando por tomar somente uma cpsula no final da tarde, no apresentando estas manifestaes e sentindo-se tranqila, disposta e animada. De acordo com Schultz et al. (2002) uma dose nica mnima de 300 mg de extrato seco da planta, pode ser considerada uma dose razovel, baseada nos princpios empricos da fitoterapia, apresentando resultados teraputicos positivos.

    Encerrados os atendimentos, com todas as referidas prticas naturais, foi observado na avaliao de fisiognomonia, amenizao dos sinais de edema, sulcos profundos e vermelhido na regio de fgado e vescula biliar. Tambm diminuio dos sinais de sulcos profundos na regio correspondente condio geral do metabolismo e sade energtica. Assim como, o equilbrio de chackras, mantendo-se todos em estado de sobreatividade baixa, indicativo de padro bioenergtico adequado. Estas avaliaes demonstram possvel relao com a desintoxicao fsica, a percepo emocional e o autoconhecimento manifestado pela interagente durante o tratamento naturolgico As reflexes e conversas foram fundamentais em todo esse processo colocando a interagente em contato com as percepes que deveriam ser alteradas nos contextos de ambiente, famlia, suas necessidades de vida e seus recursos para enfrentar o dia-dia, superando seus sintomas e proporcionando-se o bem-viver.

    Consideraes Finais

    A interagente apresentava queixa de depresso, com sintomas de tristeza, falta de vontade de realizar atividades, sono inadequado, ciclo menstrual irregular, ansiedade, dores de cabea e fazia uso indiscriminado de remdios para aliviar estes sintomas. Relatou um passado de eventos traumticos, o que lhe ocasionava sentimentos de medo, culpa e dificuldade de perceber e expressar suas emoes.

    Durante o tratamento houve alvio dos sintomas fsicos, a partir da desintoxicao fsica. Relatou melhora da disposio, amenizao dos sintomas da TPM no ciclo menstrual e elevou sua auto-estima. Atravs das reflexes acerca de sua vivncia, proporcionadas pela interagncia com a estagiria, comeou a

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    expressar suas emoes e perceber a importncia de reintegrar os fatos traumticos do passado numa conscincia de valorizao da vida, onde o autoconhecimento favoreceu infinitas possibilidades de mudana. As anlises das condies energticas da interagente, atravs da fisiognomonia e da leitura do padro bioenergtico, a partir dos chackras, foram utilizadas como base de exame de sade e comprovao do processo de cura.

    Esse artigo apresenta uma nova forma de tratamento para os quadros de depresso, favorvel a um enfoque ativo, estimulador e focalizado na dinmica das relaes do indivduo. A partir da conscientizao de que, o equilbrio nos contextos de ambiente, famlia, reconhecimento das necessidades de vida e recursos do ser humano, associado harmonia da energia vital so fatores condicionantes da boa sade. Consolidando o domnio das prticas naturais em sade com abordagem na totalidade do Ser.

    Agradecimentos

    minha interagente pela disposio, pela confiana depositada em mim e no trabalho por mim realizado. minha professora orientadora e amiga Marina Vogler Hermgenes, pelo apoio, carinho e amizade. coordenao e a todos os professores do Curso de Naturologia Aplicada pelo suporte oferecido para realizao deste estudo.

    Referncias:

    BONTEMPO, M. Manual da Medicina Integral. 3 ed. So Paulo: Best Seller, 1998. 574 p.

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    CASSAR, M-P. Manual de massagem teraputica: um guia completo de massoterapia para o estudante e para o terapeuta. 1 ed. So Paulo Manole, 2001. 231 p.

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    GERBER, R. Medicina Vibracional: uma medicina para o futuro. 7a ed. So Paulo: Pensamento Cultrix, 2002. 463 p.

    GUYTON, A. C. e HALL, J. E. Fisiologia humana e mecanismos das doenas. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 639 p.

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    VON BARANOW, A. L. Musicoterapia: uma viso geral. Rio de Janeiro: Enelivros, 1999. 73 p.

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    Anexo A - Mapa de Fisiognomonia utilizado como referncia para exame de sade, obtido em Bontempo (1994).

    A numerao se refere as seguintes reas:

    rea 1- Rins e bexiga rea 7 - Intestino grosso rea 2 - Fgado e vescula biliar rea 8 - Microcirculao corporal rea 3 - Desgaste orgnico generalizado rea 9 - Corao e sistema cardiovascular rea 4 - Glndulas supra-renais rea 10 - Pulmo rea 5 - Metabolismo e hormnios sexuais rea 11 - rgos sexuais e SNA rea 6 - Funo gstrica rea 12 - Condio geral do metabolismo e

    sade energtica