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Na moderna agricultura os defensivos agrícolas sao um dos componente~ que elevam o custo de produção das culturas. A aplicação destes produtos, constitui-se no fator ma~s importante, po~s além da eficiência própria destes compostos químicos é necessário que os mesmos sejam bem distribuídos no momento certo e na quantidade adequada sobre o alvo. Grande parte dos insucessos na utilização de defensivos agrícolas, sao devidos à má utilização dos equipamentos de aplicação. Atualmente o e quipamento largamente utilizado por-nossos agricultores, para distribuição de defensivos agrícolas são os pulverizadores. A mecânica de aplicação de defensivos, com pulverizadores apresenta limites bem definidos; o pulverizador, responsável pela distribuição do d~ fensivo e o alvo (superfície ou "localque o composto químico deve atingir para atuar). Os parametros ambientais (temperatura, ventos, umidade relativa do ar, umidade do solo, chuvas, etc.), o pulverizador (tipo, regulagem, veloci dade de aplicação) e a superfície a ser atingida (folhas, caules, solo, etc.) são os elementos que irão determinar, o comportamento mais adequado, para que o defensivo chegue até o seu alvo. O controle de uma praga, doença ou erva daninha, é feito pela depos~ çao do defensivo sobre a superfície-alvo. 1 Programa de transferência de tecnologia em trigo, CNPT/EMATER~RS, Passo Fundo, 23 a 24.08.83. 2 EngQ AgrQ, Pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa de Trigo. EMBRAPA, Caixa Postal 569, 99100 - Passo Fundo, as.

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Na moderna agricultura os defensivos agrícolas sao um dos componente~que elevam o custo de produção das culturas.

A aplicação destes produtos, constitui-se no fator ma~s importante,po~s além da eficiência própria destes compostos químicos é necessário queos mesmos sejam bem distribuídos no momento certo e na quantidade adequadasobre o alvo.

Grande parte dos insucessos na utilização de defensivos agrícolas,sao devidos à má utilização dos equipamentos de aplicação. Atualmente o equipamento largamente utilizado por-nossos agricultores, para distribuiçãode defensivos agrícolas são os pulverizadores.

A mecânica de aplicação de defensivos, com pulverizadores apresentalimites bem definidos; o pulverizador, responsável pela distribuição do d~fensivo e o alvo (superfície ou "local que o composto químico deve atingirpara atuar).

Os parametros ambientais (temperatura, ventos, umidade relativa do ar,umidade do solo, chuvas, etc.), o pulverizador (tipo, regulagem, velocidade de aplicação) e a superfície a ser atingida (folhas, caules, solo,etc.) são os elementos que irão determinar, o comportamento mais adequado,para que o defensivo chegue até o seu alvo.

O controle de uma praga, doença ou erva daninha, é feito pela depos~çao do defensivo sobre a superfície-alvo.

1 Programa de transferência de tecnologia em trigo, CNPT/EMATER~RS, PassoFundo, 23 a 24.08.83.

2 EngQ AgrQ, Pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa de Trigo. EMBRAPA,Caixa Postal 569, 99100 - Passo Fundo, as.

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Pulverização é um sistema de aplicação de defensivos (fungicidas~inseticidas ~ herbicidas ~ dissecantes hormonais ~ etc.) na forma -líquida, é umsistema antigo, com ele é possível aplicar praticamente todos os produtosquímicos que podem ser emulsionadosou formar suspensões em água. A distribuição e feita utilizando-se a força hidráulica gerada por uma bomba.

O tamanho das gotas depende da pressão e do tipo de bico. Pressão bai:-xa e bicos com orifícios grandes provocam a formação de gotas grandes e ouso de pressão alta com bicos com orifícios pequenos, proporcionam a formação de gotas pequenas. Os pulverizadores normalmente trabalham com pressoes que variam de 40 e 150 lblpo12 e o diâmetro médio volumétrico das gotas se encontram na faixa de 150 a 400 microns.

Para a aplicação de fungicidas, herbicidas e inseticidas o volume decalda empregado é de 150 a 600 Ilha.

Atualmente existem equipamentos de aplicação capazes de produzir gotas de tamanho regular, permitindo.a aplicação de volumes de calda baixos,de 5 a 20 Ilha (COA - Controlled Droplet Application).

A definição do alvo biológico é fundamental para a escolha do métodode aplicação, entretanto~ nem sempre é fácil esta determinação, o que conduz a aplicações ineficientes.

No controle de plantas daninhas, o alvo pode ser a folhagem das ervasou o solo. No controle de insetos praga~, o inseto é o próprio alvo ou acultura que o abriga~ da qual se alimenta a praga. Quanto às doenças, é necessário que o produto chegue até os órgãos da planta que irá proteger, c~brindo-os de modo a agir uniformemente. Assim para considerarmos uma aplicação "eficiente", esta deve colocar o produto químico de maneira uniforme, sobre toda a superfície, ficando a maior parte do defensivo utilizadoaderido ao alvo.

Após a definição do alvo biológico, isto é o ponto exato onde o composto químico deve ser colocado é que deve ser feita a escolha do equip~mento a ser utilizado na distribuição destes produtos.

~Na escolha do equipamento de pulverização, devem ser levados em con

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sideração diversos parâmetros tais como: espectro de gotas, diâmetro medio das gotas, faixa de deposição , densidade de gotas ,deriva e evaporação.

o processo de formação de gotas, dos bicos hidráulicos de púlveriz~ção, onde a diferença de pressão com que o líquido é jogado nomeio ambiente, faz com que sejam produzidas gotas de tamanhos diferentes e em diferentes quantidades. A classificação das gotas por classes de tamanho empercentagem de volume ou de número de gotas, recebe a denominação de fIespectro de gotas".

Diz-se que o espectro de gotas e homogêneo quando todas gotas sao aproximadamente do mesmo tamanho.

Em um pulverização deve-se buscar a homogeneidade das gotas, pois umespectro de gotas heterogêneo, fará com que hajam gotas grandes, que ao ~tingirem o alvo, escorrerão, perdendo-se com isto produto, por outro Iado, gotas pequenas, sofrerão o arraste pelo vento perdendo-se p<;>r derivae finalmente apenas uma parte da pulverização irá atingir as suas finalidades.

A pulverização é geralmente caracterizada por um numero representando o diâmetro médio, podendo ser estudado como diâmetro médio volumétricoe diâmetro médio numérico~

Quanto ao diâmetro médio as gotas classificam-se em aerosol (15 m~crons), nuvem (30 microns), névoa (100 microns), garoa (200 microns) e'chuva leve (500 microns).

Gotas de 15 a 30 microns de diâmetro sao próprias para a aplicação deinseticidas, gotas com diâmetro próximo a 100 microns são próprias paradistribuição de fungicidas, enquanto que gotas de 100 a 200 microns saopróprias para herbicidas.

Na Tabela 1 é possível verificara importância do,tamanho médio ,degotas na distância de deriva, com um vento de 5 km/h.

O ta:nanho médio de gotas irá determinar a densidade de gotas, sobreuma superfície, proporcionando uma maior ou menor cobertura do alvo (Tabelas2e 3).

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Microns Classificação

500 Chuva leve200 Garoa100. Névoa30 Nuvem15 "Aerosol"

Dist. da deriva

2 metros5 metros

15 metros150 metros610 metros

Tabela 2. Densidade teórica de gotas, com um volume de pulverização de 5Ilha

Diâmetro de gotas(l1icrons)

Densidade de gotasGotas/cm2

20

60100140 -180

220

11.920440

953515

7

Tabela 3. Densidade teórica de gotas (gotas/cm2) em diferentes volumes depulverização aplicados

Diâmetro de gotas Volume de pulverização aplicado (Ilha)(Microns) 5 50 100

100 95 950 1.900150 28 283 566200 12 120 240

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A distribuição quantitativa de defensivos, em percentagem, ao longoda faixa de deposição é de grande importância. Para que haja uma distribuição uniforme em toda a faixa; é necessário que diversos fatores sejamconsiderados como: deriva, tipo de bico, altura de aplicação, pressão, p~sição da barra de pulverização em relação ao alvo, volume de calda utilizado e distância entre bicos.

A melhor distribuição de defensivo; e aquela que atinge toda a faixade deposição, de maneira uniforme, sem que existam áreas com excesso oufalta de produto químico aplicado.

As substâncias ativas dos produtos químicos, aplicados na forma líqui:-da, sao formulados para venda e distribuição diluídos em líquidos, emulsi:-ficantes ou como substâncias -sólidas. Estas são diluídas em agua ou em o~troslíquidos antes da sua aplicação formando soluções, emulsões-oususpe~soes.

No controle de pragas atualmente, tem se dado uma grande importânciaas aplicações em baixo volume e em casos extremos ao ultra ultrabaixo volume (UUBV) onde o produto químico é aplicado sem diluir.

Tabela 4. - Classificação internacional das pulverizações segundo o volumeaplicado por hectare

UUBV (Ultra ultrabaixo volume)UBV (Ultrabaixo volume)BV (Baixo volume)VM (Volume médio)AV (Alto volume)Fonte: ASAE (1974).

< 0,50,5 - 5

5 50

50 - 150

> 150

IlhaIlhaIlhaIlhal/ha

A velocidade de queda livre de uma gota é função do peso e do ra10da gota. A diminuição do diâmetro da gota aumenta a resistência do ar,pois a gota diminui também de peso~ com isto a velocidade terminal da gota e também reduzida (Tabela 5).

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Diâmetro (Microns)Velocidade terminal

(em/segundo) .

Por outro lado, os ventos e as correntes ascendentes de ar tendem acarregar as gotas para longe do alvo. Esta deriva é maior com a diminuiçãodo tamanho das gotas. No momento da aplicação as gotas se separam no ar,devido ã diferença de diâmetro, sendo que as maiores irão cair próximas aoponto onde foram aplicadas e as menores longe deste ponto (Tabela 6).

Arraste na queda comvento de 5 K.P.H.

(metros)Tempo para

atingir o solo

5

33

100200500

5.400120

15

5.62.1

1 hora1.5 minutos

11 segundos4 segundos2 segundos

A superfície de uma gota e relativamente grande se comparada ao seuvolume.

A superfície da esfera é dada por4Superfície 4nR2 e o volume = 3 nR3 ,

resultando ~ = 1V RCom isto verificamos a diminuição do diâmetro da gota, faz com que a

taxa de evaporação aumente. Aumentos na temperatura ambiente e a diminuição da umidade relativa faz com que a vida da gota seja reduzida (Tabela 7).

Condições atmosféricas 20C?C .80 % UR 300C 50 % UR

Diâmetro (Microns) 200 100 50 200 100 50 ~'

Vida em segundos 200 50 12.5 56 14 3.5Fonte: ICI

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Uma gota de agua de 100 microns caindo de uma aItura de 5 m, a uma temperatura de 20C?C e 75 % de umidade relativa do ar, perde 87,5 % do seu volume inicial, ao atingir seu alvo.

Daí a importância do emprego de formulações especiais, contendo óleosminerais emulsificáveis, nas aplicações de ultrabaixo volume, pois com isto o índice de evaporaçâo da calda pulverizada é reduzida, aumentando a vida da gota.

Cobertura é a quantidade da superfície visada que é atingida pela pu!verização, expressa em percentagem de área coberta. A importância da cobertura depende das características do alvo e do produto utilizado.

Lagartas, que têm por hábito o movimento contínuo sobre a superfíciedas folhas, são alvos de fácil acesso, pois mesmo que a cobertura seja irregular é possível o contato do produto com a praga. Por outro lado pragasou doenças que possuem pouca ou nenhuma mobilidade, necessitam de cobertura uniforme. Com relação ao produto, aqueles de ação de contato necessitammelhor cobertura do que os compostos de ação sistêmica, neste último casoo produto é_absorvido pela planta, V1a parte aérea e daí transloca para osdiversos órgãos da planta, de onde irá atingir as pragas e doenças.

Penetração e a capacidade de um defensivo agrícola de atravessar as camadas externas da folhagem para atingir o interior da planta.

No caso de herbicida de pós-emergência há necessidade de uma boa pen~tração, p01S além das dificuldades normais, é necessário que a pulverizaçãoultrapasse o obstáculo constituído pela própria cultura, para atingir asplantas daninhas. Neste caso é interessante a utilização de bicos com âng~10 de pulverização maior e de baixa vazão (11003).

Os bicos hidráulicos utilizados em pulverização sao as peças mais importantes de um pulverizador, pois são os responsáveis pela distribuição uniforme dos defensivos, bem como pela formação de gotas de tamanho compativel com a finalidade a que se destina.

Os bicos de pulverização funcionam pelo princípio da pressao hidráulica, onde o líquido, é forçado através de um orifício, sob pressao, adquirindo velocidade e energia, para desintegrar-se em pequenas gotas ao sofrero impacto com o ar.

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são quatro os principais tipos de bico usados em pulverização:a) bico leque;b) bico cênico vazio;c) bico cênico cheio;d) bico de impacto.Bico leque: Neste bico o·líquido é expelido através de um rasgo trans

versal de formato elíptico, formando um jato em forma de leque, com supe~fície plana, causando a desintegração das gotas e distribuindo-as em banda.

Os bicos leque são recomendados nas aplicações sobre superfícies planas, próprias para aplicação de herbicidas, onde o alvo é a superfície dosolo, (Figura 1).

A distribuição da pulverização e mais concentrada no centro do leque,diminuindo nas extremidades.(Figura 2) •

.ICorpo Porca deajuste

Este tipo de distribuição faz com que a altura de aplicação, seja umfator de grande importância, pois dela depende a uniformização da aplicação ..

° ângulo dos bicos, irá determinar a altura de aplicação, pois paraque esta seja uniforme, é necessário que as gotas de pulverização se cruzem antes de atingirem o alvo, compensando a diferença de concentraçã~ queo leque apresenta.

No mercado são encontrados bicos do tipo leque com diferentes ângulosde aspersao, 650, 80~ 1100 e 1509. Este ângulo é o formado pelas extremidades laterais do leque, tendo como vértice a ponta do.bico.

Como normalmente recomenda-se uma distância de 0,5 m entre os bicos,para os bicos do tipo leque, a altura de aplicação será de 0,53 a 0,58mpa

~ ra a série 65, 0,43 a 0,48 m para a série 80 e 0,50 m para a série 110.

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I/I \\\/000 OOO~

/

0 O O O 00 00 O O~

O O O 00000

O O 0000000O O

I 0000000000\

O O O O O O O O 0\O O O O O O O 00

'O O O O O O O O O~

J%%WI7%fTHIfI'~WiW~

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I-S0em-l~I)800~.:L

I-S0em-j

~.

SOem

Além do ângulo de aspersao estes bicos diferenciam-se dentro de umamesma série, pelas diferentes vazões que apresentam.

Bico léque série 8002, indica que este bico tem um ângulo de aspersao de 80Q e uma vazão de 0,2 galões USA/minuto (refere-se à pressão 2,8kg/cm2 ou 40 Hbras/po12.).

A pressão.máxima recomendada pelos fabricantes é de 4,22 kg/cm2 (60libras/po12), para evitar o desgaste prematuro destes bicos. A vida médiadestes bicos é de 50 a 100 horas.

Para evitar o desgaste excessivo destes bicos, recomenda-se nao usarpó em suspensao, nem ultrapassar a pressão máxima recomendada.

Para emulsões o filtro comumente utilizado é o de peneiras de 100

mesh, enquanto que para suspensões o de 50 mesh.Os bicos do tipo leque possuem dois tipos de deposição:a) bicos leque de deposição descontínua; são os bicos mais utiliza

dos, podendo ser empregados na aplicação de herbicidas sobre o solo ou empós-emergência sobre as plantas daninhas. Tem como característica o formato elíptico do rasgo transversal (Figura 4).

b) bicos leque de deposição contínua (Even Flat Spray Pattern): saoutilizados em pequena escala, em aplicações em faixa, pois apresenta umaconcentração uniforme em toda a largura da faixa de deposição. Tem comocaracterística o formato retangular do orifício. Os bicos Sõo identificados

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pela letra "E", que vem escrita após osnumer"Os de identificação (a003E)

(Figura 5).

Cuidados que devem ser observados para a utilização correta de bicosdo tipo leque.

1. Altura de condução da barraA altura de aplicação depende de três fatores principais; o an

guIo de pulverização dos bicos, distância entre bicos e do alvo a ser atingido (Tabela 8).

Para que haja uma boa cobertura recomenda·-se que a distância entrebicos seja de 0,5 a 0,6 m o que proporciona um leque bem distribuído sobre o alvo. o'

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dist.

N

" ,\ A1\ , \, , , ,I "

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- BDISTRIBUICAO NO PERFIL-

Figura 6. Perfil de distribuição da pulverização em diferentes alturas de aplicaçãoFonte: JACTO (1977)

NIVEL ANIVEL B

NIVEL C

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::.:.:: .:...... - .

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LequeL----,_·S'-·> kf---»

e- _---reg cs- _--c-e - ---~.-;a,--....---

Ângulo tia ranhura

/em relação à barra

± 99-.--- :--.'.-r:.--= .-.-..--@-_. _ M----- -

Figura 10. Defeito na distribuição da pulverização devido a orientação dobico tipo leque fora da linha

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4. Ângulo dos bicosEm uma ap licação com bicos do tipo leque, o ângulo dos bi cos usados na

barra deve ser o mesmo para todos, para evitar uma má cobertura da áreapulverizada. A presença de bicos com ângulo diferentes proporcionam uma di~tribuição desuniforme (Figura 12).

Tabela 12. Defeito na distribuição da pulverização devido à utilização debicos do tipo leque com ângulos 'diferentes

5. Pressão de pulverizaçãoA pressão ótima para bicos do tipo leque está entre 37 a 52 lib/pol2

(2,63 a 3,69 kg/cm2). Nesta faixa de pressão se obtém um leque de pulverizaçao perfeito. O leque apresenta a sua secçao plana bem estreita, reduzindo a superfície de ataque dos ventos. Pressão inferior a 30 lib/pol2 (2,11

kg/cm2) faz com que o ângulo do leque de pulverização seja menor e pressãosuper10r a 75 lib/pol2 (5,27 kg/ha) aumenta a quantidade de gotas pequenasformando nebulização, aumentando a deriva com diminuição da distribuiçãotransversal (Figura 13).

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Redução do ânguIo do lequedistribuiçãoinsuficiente

Pressãoótima

Gotas finasT deriva

.•.desgaste

6. Entupimento de bicosRecomenda-se a utilização de filtros nos bicos, bem como no preparo

da calda usar água limpa, pois o entupimento de bicos causa uma má distribuição da pulverização (Figura 14).

Figura 14. Bico do tipo leque com defeito na distribuição da pulverizaçãopor entupimento

Para desentupir bicos, deve-se retirar o bico avariádo da barra, e pr~ceder o desentupimento utilizando água limpa. Nunca proceder o desentuplmento na barra, não utilizar ferramentas de ponta para retirar as 1mpur~zas que obstruem o orifício do bico.

7. Entupimento dos filtrosOs filtros devem ser apropriados para o tipo de produto utilizado na

pulverização. Recomenda-se filtros n9 50 para produtospó-molhável en9 100

para compostos formulados como concentrado emulsionado ou líquido.Filtros entupidos ou sujos, fazem com que o bico apresente uma má dis

tribuição, pois irá operar a uma pressao menor que os demais bicos. Paradesentupir ou limpar o filtro, deve-se retirar o filtro e proceder a sualavagem em água limpa.

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Tabela 8. Influência da distância entre bicos e do ângulo de pulverizaçãode bicos do tipo leque" sobre a altura de intersecção dos:jatos~em uma barra de pulverização

Distância entrebicos

Ângulo de pulverização dos bicos80Q 60Q

20

3040506070

80

90

100.

11,9217,8823,8429,7932,7541,7147,6753,6359,59

17,3225,9834,6443,3051,9660,6269,2877 ,94

86,60

A altura dos bicos será aquela que proporcione o trespasse dos jatosem 1eque~ para que a superfície tratada, receba uma quantidade uniforme deprôduto, evitando-se o acúmu10 de produto em faixas (Figura 6).

Deve-se levar em consideraçâo a distância entre o alvo e a extremidade dos bicos, portanto em aplicações sobre o solo, a altura a ser considérada é a distância da superfície até os bicos, enquanto que nas aplicaçõesde pós-emergentes, é a distância da copa das plantas aos bicos (Figuras 7 e8) •

2. Posição dos bicos na barraOs bicos do tipo leque devem ser colocados de tal forma que as ranhu

ras dos bicos estejam posicionadas com um pequeno ângulo em relação à barra (± 90), orientados no mesmo sentido, para evitar que os leques se choquem ao cruzarem, causando turbulência e gotejamento. Conforme pode-se verificar na Figura 9.

Um defeito comum em aplicações com bicos do tipo leque, e o posicionamento inadequado dos bicos, causando uma má distribuiçáo dos produtosquímicos (Figura 10).

3. Barra de pulverizaçãoO comprimento" da barra deve ser relativo à topografia do ~erreno. Em

áreas de topografia mais acidentada recomenda-se a utilização de barras ma1Scurtas do que em áreas planas, para que o deslocamento da barra não sofrainclinações, que venham prejudicar a perfeita cobertura da área pulverizada(Figura 11).

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s. Vazão dos bicosEm uma barra de pulverização devem ser utilizados bicos de mesma. va

zao, para evitar uma·mádistribuiCãona faixa de pulverização. Para umaboa distribuição da pulverização utilizar bicos, que apresentem vazões semelhantes, sendo que a vazão individual não deve ultrapassar a 5 % do valor médio obtido para todos os bicos. Os bicos hidráulicos de pulverização,sofrem um desgaste natural pelo uso, daí a importância da verificação davazão dos bicos regularmente.

Características dos bicos do tipo leque, disponíveis no mercado nacional são descritos na Tabela 9.

PressãoReferência recomendada

(lb/po12)

Ãngulodos

bicos

Vazão(mIl

mino )Produtoquímico

Albuz Jacto APG 110 Jsérie APG 110 APG 110 O

APG 110 R- APG 110 V

TEEJETSérie 110

TEEJETSérie SO

APG 95 J

APG 95 OAPG 95 RAPG 95 V

11001

11002

11003

11004

S001

S002

S003

S004

605

S55

1.210

1.710

Herbicida

ConcentradoEmulsionado

SuspensãoLíquida(Flowable)

ConcentradoEmulsionável

SuspensãoLíquida

9. Distância entre bicosNa utilização de bicos do tipo leque, recomenda-se que os bicos este

jam distanciados um do outro de 0,5 a 0,6 m. Para proporcionar uma boa ~

690

1.040 Herbi1.400 cida1. 750

375

750 Herbi1.125 cida1.500

375

750 Herbi1.125 cida1.500 .

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bertura. Distâncias entre bicos menores~ obrigam a uma diminuição da pre~são, devido ã menor vazao requerida em cada bico, com a conseqüe~te redução na qualidade da pulverização (gastos muito grandes) (Tabela 10).

Litros Distância entre bicos (m)por 0,20 0,30 ·0,40 0,50 0~60

hectare Vazão de um bico ou mêdia dos bicos em 50 m de percurso em ml

400 400 600 800 1.000 1.200300 300 450 600 750 900250 250 375 500 625 750200 200 300 400 500 600

.120 120. 180 240 300 360

Bico cônico vazio: Nestes bicos, o líquido corra lateralmente atraves de um disco difusor, com dois canais periféricos, passandopqr um or1·fício circular situado no disco em alta velocidade, onde as gotas são quebr~das rapidamente pelo impacto com o ar, formando um filme em forma de cone,apresentando a parte central do cone vazio (Figura 15).

A distribuição da pulverização é uniforme, com uma pequena concentraçao nas extremidades do cone. Neste caso a altura de aplicação é menos 1mportante que nos bicos do tipo leque.

Este tipo de bico é usado em geral, na aplicação de inseticidas, fungicidas, acaricidas e adubos foliares, pois o espectro do tamanho médio degotas situa-se em torno de 100 microns, tamanho ideal, para penetração entre a folhagem de uma cultura.

No mercado existem dois tipos de bicos de cone vazio que são os bicosda série D (Disco tipo Teejet) e X (Conejet).

·Série D - os bicos da série D sao identificados pelo número do disco,onde este número indica o tamanho do orifício, exemplo:

D2 = orifício com 0~79 mm (2/64 de polegada)O difusor ou caracol tem grande influência no tamanho (diâmetro) de

gotas produzidas.Por exemplo o caracol n9 13, produz gotas pequenas ,enquan.1;o que o n9

25, produz gotas grandes e menos sujeitas à deriva. (Figura 16).

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-.J L

Orifício centralCâmara lateral

.....-- .....--~ ..--

.-- -

I n

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corpo

. ~o®~disco n~ ~ parafuso fixador

copo ~~'.h__ filtro

~ ~ porto filtro .

BICO CÔNICO- "D1SC TYPE TEEJET li - SÉRIE O

Figura 16. Componentes de um bico de pulverização do tipo cênico - sérieD

o ângulo de aspersao é de 70~ aproximadamente. A pressaomáxima recomendada para estes bicos é de 10,55 kg/cm2 (150 lb/po12).

A duração destes bicos é de 150 a 180 horas. No mercado sao encontrados bicos da série D2 até D12, os mais utilizados sao os D2, D3 e D~.Quanto ao difusor são encontrados os nQs 13, 23, 25 e 45, sendo mais utilizados os nQs 13, 23 e 25.

Na utilização de bicos da série D, recomenda-se filtros com pene1rasnQ 100 (100 "mesh").. Estes bicos são próprios para aplicação de produtoslíquidos ou-pós em suspensão (Tabela 11).

Série X - os bicos da série X, são identificados por um numero, queindica a vazão em galões (USA) por minuto a uma pressão de 2,81 kg/cm2 (40lb/po12 ).

Nestes bicos o difusor e parte integrande do disco.

Figura 17. Componentes de um bico de pulverização do tipo cênico - Série XO ângulo de aspersão é de 809 aproximadamente. A pressão máxima reco

mendada para estes bicos é de 21,09 kg/cm2 (300 lb/po12). ~

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Tabela 11. Principais características dos bicos tipo cone Teejet série D.. . .' . . . . . . . .........

Pressão 'dolíquido Vazão Velocidade do trator (km/ha)Bico Difusor (ml/ 3 4 5 6.(kg/cm2) .(lb/po12) •.min.) . . Volumedeaplicaçao (Ilha)

Distância entre bicos 0,50 mD2 13 4,2 60 375 150 115 90 75

5,6 80 415 165 125 100 857~0 100 450 180 135 110 90

10,5 150 525 210 160 125 105

Distância entre bicos 0,,25mD2 13 4,2 60 375 300 230 180 150

5,6 80 415 330 250 200 1707,0 100 450 360 270 220 180

10,5 150 525 420 320 250 210

Distância entre bi~os 0,50 mD2 23 4,2 60 490 195 145 120 100

5,6 80 525 210 160 125 1057,0 100 600 240 180 145 120

10,5 150 715 285 215 170 145

Distância entre bicos 0,25 mD2 23 4,2 60 490 390 290 240 200

5,6 80 525 420 320 250 2107,0 100 600 480 360 290 240

10,5 150 715 570 430 340 290

Distância entre bicos 0,50 mD3 23 4,2 60 525 210 160 125 105

5,6 80 600 240 180 145 1207,0 100 675 270 205 160 135

10,5 150 790 315 235 190 160

Distância entre bicos 0,50 mD3 25 4,2 60 715 285 215 170 145

5,6 80 825 330 250 200 1657,0 100 940 375 280 225 190

10,5 150 1.090 435 325 260 220

O'

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A duração destes bicos é de 50 a 80 horas de uso. No mercado sao encontrados bicos da-série Xl até X26. Os mais utilizados sâo X2~ X3 e X~.Quanto aos filtros recomenda-se o n9 100~ para aplicações de líquidos comos bicus X3 e X~~ para aplicações com os bicos Xl e X2 é recomendado ousode filtro n9 200 (200 "mesh").,.

Os bicos da série X são recomendados exclusivamente para aplicação delíquidos.

são conhecidos como bicos de baixo volume~ p01S em condições normaisde uso, sua vazao situa-se abaixo de 40 l/ha. Como produzem gotas muitopequenas (50 a 70 microns), as pulverizações sofrem grande influênciados ventos, bem como da temperatura e umidade relativa dor ar (Tabela 12).

1. Espaçamento entre bicosComo estes bicos são de baixa vazao, é necessário um número gran

de de bicos~ para conseguir-se uma boa cobertura (200 a 300 l/ha) utilizando-seuma pressão pouco elevada (± 100 Ib/poI2) proporcionando um espectro de gotas adequado para cobertura foliar (50 a 100 microns) sem comprometer o ~quipamento de pulverização.

Para se -utilizar um-número maior de bicos; é necessário que o espaçamento entre bicos, seja reduzido. Recomenda-se para melhor cobertura queo espaçamento entre bicos seja de 0,25 a 0,30 m, para que a variação nadistribuição do produto devido às diferenças de altura de trabalho da barra, fique reduzida ao mínimo permitindo aplicações com volumes de 200 a300 l/ha e um excelente desempenho utilizando baixas pressões (75 a 150Ib/po12) .

2. Comprimento da barraComo os bicos do tipo cone sao geralmente utilizados para aplicações

de fungicidas e inseticidas, sobre culturas já estabelecidas, recomenda-se utilizar barras compridas, 9,0 a 12,0 m de comprimento. Diminuindo a ~rea de trânsito do equipamento na lavoura, bem como reduzindo o amassamento da cultura pelas rodas do trator.

A utilização de barras maiores, permitem ainda aumentar ahorária do pulverizador significativamente.

o cuidado que deve ser tomado nestes casos; é de que a vazão da barra em operação não exceda a 80 % da capacidade da bomba, proporcionando um

O'retorno de 20 %, o que mantém a calda sob uma boa agitação. O ideal é de

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-Taõela 12. Principais características dos bicos tipo cone Teejet Série X

Pressão do líquido Vazão velocidade' de trabalho (lan/ha)Bico (mIl. 3 4 5 6(kg/ cm2) ..(lb/po12) •min.:). ...Volume.aplicadol/ha. . . . . . .

Distância entre bicos 0,25 m2,8 40 65 50 40 30 254,2 60 75 60 45 35 30

Xl 5,3 75 80 . 65 50 40 356,3 90 90 70 55 45 408,4 . 120 100 80 60 50 45

Distância entre bicos 0,50 m2,.8 40 65 25 20 15 144,2 60 75 30 22 18 15

Xl 5,3 75 80 32 25 io 186,3 90 90 35 28 22 208,4 120 100 40 30 25 22

Distância entre bicos 0,25 m2,8 40 125 100 75 60 504,2 60 150 120 90 70 60

X2 5,3 75 165 130 100 80 656~3 90 175. 140 105 8.5 708,4 120 200 160 120 95 80

Distância entre bicos 0,50 m2,.8 40 125 50 38 30 254~2 60 150 60 45 35 30

X2 -5~3 75 165 65 50 40 326,3 90 175 70 52 42 358,4 120 200 80 60 48 40

Distância entre bicos 0,25 m2,8 40 190 150 115 90 754~2 60 225 180 135 110 90

X3 5,3 75 245 195 145 120 1006,3 90 270 215 160 130 1108,4 120 300 240 180 145 120

Distância entre bicos 0,50 m2,8 40 190 75 58 45 384,2 60 225 90 68 55 45

X3 5,3 75 245 98 72 .60 506,3 90 270 108 80 65 558,4 120 300 120 90 72 60

Distância entre bicos 0,25 m2,8 40 200 200 150 120 1004,2 60 300 240 180 145 120

X4 5,3 75 330 265 200 160 1306,3 90 365 290 220 175 1458,4 120 415 330 250 200 165

Distância entre bicos 0,50 m2,8 40 200 100 75 60 504,2 60 300 120 90 72 60

X4 5,3 75 330 130 100 80 656,3 90 365 145 110 88 fY72,.

.·8,4 120 415 165 125 100 82Fonte: Matuo (1980)

24

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3. posicionamento dos bicos na barraComo na aplicação de fungicidas e inseticidas, o alvo é a planta, é ne

cessãrio utilizar-se alguns artifícios que aumentem a possibilidade da g~ta atingir o alvo, sem atingir o solo, onde não é necessária.

Para isto recomenda-se que os bicos, estejam direcionados para trasna barra, formando um ângulo de 450 em relação à barra do pulverizador.Com isto consegue-se uma distribuição perfeita do produto químico aplicado, mesmo em situações em que os bicos estejam próximos à superfície de d~posição, devido a oscilações da barra, neste caso o sistema é pouco afetado pelas variações de altura.

A aplicação com os bicos posicionados 459 para trás, possibilita uma aplicação uniforme em toda a planta, cobrindo~a completamente com o produto químico. A penetração da pulverização é maior, pois neste caso as gotas percorrem uma distância maior em relação ao solo, aumentando significativamente a possibilidade das gotas atingirem o alvo.

Com o posicionamento dos bicos a 459, melhora-se também a deposiçãodas gotas, que é realizada por impacto e sedimentação, o que nao ocorrecom os bicos voltados para baixo, onde a deposição se dá principalmentepelo impacto das gotas nas superfícies.

Há pouca perda de produto no solo devido ao pequeno impactodas gotas no solp.

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IMPORTANTEEm aplicações de inseticidas, em que as pragas tem como hábito perma

necerem no solo (lagarta do trigo), é necessário que os bicos fiquem direcíoriãabs para baixo, pois neste caso -há interesse que o solo seja atingi:.do.

Bicos de cone cheio: Estes bicos são muito semelhantes, aos de conevazio, somente possuem um difusor onde a água é forçada pelas laterais formando um redemoinho, passando através de um orifício no centro do diftisor,ficando este logo acima do orifício do disco, formando um jato em forma decone. Devido ao orifício central, localizado no difusor, o cone formado étotalmente cheio de-líquido.

A distribuição da pulverização é semelhante à encontrada nos bicos dotipo leque onde a concentração no centro do cone e maior do que nas extremidades.(Figura 19).

O ãngulo de aspersão é de 80Q aproximadamente. A pressao máxima recomendada para estes bicos é de 10,55 kg/cm2 (150 lb/po12).

A duração destes bicos é de 150 a 180 horas. Este tipo de bico éindicado para aplicações de fungicidas, inseticidas e adubos foliares, em jatodirigido, em nosso meio este tipo de bico é muito pouco usado.

Bicos de impacto ou de deflexão (FLOOD): ~estes bicos o líquido e expelido através de um orifício, formando um jato maciço, que ao chocar-secom uma superfície inclinada irá formar um leque, com superfície plana, semelhante ao formado pelos bicos do tipo leque ,(Figura 20).

Devido ao tipo de construção deste bico, eles trabalham na horizontal.Estes bicos são de alta vazão e trabalham com baixa pressao. Formam gotasgrandes (> 200 microns) por isso o efeito de deriva é mínimo, sendoindicados para aplicações em jato dirigido de entrelinhas (Tabelas 13 e 14).

Tendo conhecimento do alvo a ser atingido, do tipo de bico a ser utilizado, do espaçamento correto entre bicos e da vazão necessária para umaboa aplicação de defensivos, iniciam-se as operações de calibração do equipamento. Na calipração, os equipamentos sao colocados em condições de efetuar o trabalho segundo as necessidades.

O controle eficiente de plantas daninhas, pragas e doenças-~ependedascondições operacionais dos equipamentos.

Para que o trabalho destes equipamentos seja o mais perfeito possíve~deve se conhecer certos fatores ~ eles relaciotados, além do conhecimento

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-.J L

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Principais características dos bicos de impactotico)

.Pressão do líquido.(kg/cm2) .(1b/po12)

Vazão.(ml/min.)

0,40,71,00,40,71,00,40,71,0

0,40~7

. : .1,0

560680500735900990

1.3501.6301.4302.0002.475

Tabela 14. Principais características dos bicos de impacto - Série K (me.tal)

. . . . . . . .

Bico Pressão do líquido Vazão(kg/cm2) .(lb!po12) (ml/min.)

0,7 10K 50 1,4 20 265

2,1 30 3002,8 40 375'0,7 10 280

K 75 1,4 20 4152,1 30 4902,8 40 5650,7 10 375

K 1 1,4 20 5252,1 30 6402,8 40 7000,7 10 565

K 1,5 1,4 20 7902, 1 30 9752,8 40 1.1250,7 10 700

K 2 1,4 20 1.0502,1 30 1.3152,8 40 1.5000,7 10 940

K 2,5 1,4 20 1.3152,1 30 1.6152,8 40 1.8750,7 10 1. 125

K 3 1,4 20 1.5752,1 30 1.9502,8 40 2.250

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~

~*~~ "li'1'11\---, ,'"./lI':

--- B" 11",1CO /11\1'I' 11Corpo "1,',,, ", , .,', .," • I~

sobre a cultura e a praga ou doença a ser combatida, que sao:a) Velocidade de deslocamentoA velocidade de deslocamento em pulverizações tratorizadas é de 4 a 6

km/h (1,11 m/s a 1,67 m/s), o que permite uma boa cobertura da área.Em termos prátic?s 4,5 e 6 km/h, equivalem.a um gasto de 45 " 36' e 30"

respectivamente, para.que sejam percorridos 50 m no terreno.Para manter a velocidad~ uniforme, utiliza-se o artifício de fixar as

rotações do motor em 1.200 rpm, o que nos dará normalmente em torno de 540rpm na tomada de força do trator, selecionando-se uma marcha adequada quenos dê um deslocamento na faixa dos 4 a 6 km/h.

Para verificar-se a velocidade real de deslocamento do equipamento,deve-se montar no trator o pulverizador, estando este cheio de água, faze~do com que percorra funcionando 50 metros na lavoura~ tendo-se o cuidado demedir o tempo gasto neste percurso.

O tempo medido servirá para os cálculos de vazao do equipamento ondeV = d x 3,6

t

V = velocidade em km/horad = distância percorrida no terrenot = tempo gasto para percorrer o terrenob) Largura da barra e número de bicosA largura da barra é muito importante, pois esta nos dará acárea co

berta, com a pulverização no percurso de 50 metros.O número de bicos na barra servirá para o cálculo de vazao individual

que cada bico deverá apresentar. No crso da vazão individual não são admi

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tidos bicos com vazao que difiram ± 5 % da média de vazao dos demais bícos.Estes bicos devem ser substituídos por outros.

c) Volume de aplicaçãoO volume de aplicação recomendado para uma boa cobertura de modo ge

ral~ com herbicidas~ inseticidas e fungicidas, situa-se em torno de 200 a300 l/ha~ não devendo ser inferior a 200 Ilha. No caso de inseticidas admite-se reduções neste volume, entretanto isto irá depender da praga, do tipo de cultura e do produto utilizado.

d) VazãoUma vez ~scolhida e conhecida a velocidade de deslocamento, a largura

da barra~ o numero de bicos e o volume de aplicação, pode-se calcular a vazao, através da fórmula

Q VxLxv= 600 x n'onde Q = vazao de cada bico em litros por minuto

V volume a ser aplicado· por hectareL = largura da barrav = velocidade de aplicação em km/horan - numero de bicos na barra

.Outra maneira de determinar a vazao da pulverização é utilizar a Tabe

Para facilitar G trabalho com pulverizadores o Centro Nacional de Pesquisa de Trigo, elaborou um esquema de análise de defeitos, que permite apartir do defeito constatado chegar-se às prováveis causas e sugestões para sua correção (Tabela 16).

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Litrospor

.hectare400380360340320'300280260250

24022.0

200180160.140

. . 120

Distância entre bicos de: (em metros)0,20 O~30 0,40 0,50 0,60

Vazao.de.umbico.ou·media dos bicos em 50 metros de percurso

400 ml380 rol360 ml340 ml320 ml300 ml280 ml260 rol250 ml240 ml220 ml200 ml180 rol160 rol140 ml120. ml ...

600 ml570 ml540 ml510 ml480 ml450 ml420 ml390 ml375 ml360 ml330 ml300 ml270 ml240 ml210 ml

.. 180. rill

800 ml760 I1i1

720 ml

680 ml640 ml600 ml560 ml520 ml500 ml480 ml440 ml400 ml360 ml320 ml280 ml240 ml

1.000 ml950 ml900 ml850 ml800 ml750 ml700 ml650 ml625 ml600 ml550 ml500 ml450 ml400 ml350 ml

.300 ml

1.200 ml1.140 ml1.080ml1.020 ml

960 ml900 ml840 ml780 ml750 ml720 ml660 ml600 ml540 ml480 ml420 ml360 ml

Fonte: CNPTComo interpretar a tabela: Exemplo1. O pulverizador possui os bicos distantes um do outro de 0,50 m.2. No percurso de 50 metros obteve-se um recolhimento médio de 550 ml de

líquido por bico.3. Na coluna 0,50 m, consulta-se a vazão 550 (média dos bicos) e segue-se

essa linha horizontal até a última coluna da esquerda onde nos mostrao n9 220 que representa o volume gasto pelo pulverizador em litros porhectare.

Nota: Coletar sempre o volume de água correspondente à vazão média de umbico no percurso de 50 m ou tempo equivalente.Não tem nenhuma importância o n9 de bicos da barra ou a velocidadedo trator.Uma vez calibrado o pulverizador, manter constante a velocidade dedeslocamento da máquina e a pressão.

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Tabela 16. Esquema de análise de defeitos

Falta de pressaoNão sai líquido nosbicos; não tem reto!.no para o depósito.

Registro de entrada fechad~. Obviamente o registro de entrada fechado, hão permitirá ofluxo de líquido para a Bomba.

Entrada falsa de ar pelos co~dutos de admissão (saída do tanque até a bomba) em grandequantidade.

Obstrução total dos condutosde admissão.

Filtro totalmente obstruidocom impurezas.

Verificar: as conexões de mangueiras; mangueiras furadase vedação do filtro (anel de vedação).

Verificar: mangueiras dobradas ou obstruidas.NB. é comum no ato de reabastecimento, por um descuido qual

quer, caírem no interior do tanque impurezas de qual~. "c d d .quer espeC1e. onservar sempre o coa or e are1a na

boca do tanque".

O filtro deve ser limpo duas ou mais vezes ao dia, de pr~ferencia toda vez que for reabastecer a máquina.

Verificar:1. en~rada falsa de ar em grande escala;2. vazamento excessivo;3. válvulas grimpadas4. embolo ou gaxetas sem açao (não succiona, nem comprime).

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continuaçãoDefeitos

Insuficiência de pre!sao

Observe na saída dosbicos; o jato não temforça para abrir o c~ne ou leque de pulv~rização.Manômetro nao indicaa pressao desejada.

Registro de entrada 1/2 fechado.Filtro sujo. (parcialmente)condutos parcialmente obstr~ídos.

Entrada falsa de ar pelos condutos de admissão.

O fluxo de líquido não tem volume necess~rlo para a Pressão desejada (considerando a vazão dos bicos).Verificar' condutos de admissão: elemento estranho na linha.

Verificar pequena entrada de ar: conexões de mangueiras,mangueiras furadas, vedação da tampa do filtro (anel de vedação) •

Verificar se o regulador de pressão é específico para ouso da Pressão desejada.Verificar assentamento correto da pastilha e sede.

A rotação que uma máquina deve trabalhar normalmente é de540 rpm na tomada de força (PTO ou TDF)PTO = power take-offTDF = tomada de forçaObserve no tratômetro a relação de RPM motor/TDF (PTO)

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continuaçãoDefeitos

Pressão oscilanteObservar a oscilaçãono ponteiro do manômetroe na saída dos

Pressão IntermitenteNa saída dos bicos,o líquido sairá empulsações.Apresentará também umruído metálico na Bom

As correias estando frouxas, patinarão no momento em. quea bomba estiver carregada, ocasionando a queda de pressão.

Mangueiras furadas poderão ocasionar a oscilação.Anel de vedação do filtro, permitindo a entrada de ar.Verificar se não há formação de Vértice (redemoinho) nasaída do tanque (ocasionado por pouca água no tanque).

O ar comprimido dentro da Câmara, ao expandir devolve à li:.nha o líquido acumulado em parte na câmara. Portanto se acâmara estiver tomada inteiramente pelo líquido, não havera espaço para comprimir o ar, inutilizando assim a funçãoda mesma. (Drene-o).

Grimpando qualquer das válvulas (admissão ou escape), vai-se eliminar uma fase da bomba (admitindo-se que hajam duasou mais fases). A câmar a é dimens ionada apenas par a compe.!:sar o Ponto Morto da bomba, e não a falha de uma fase da

Quanto ao ruído metálico na Bomba é ocasionado pela faltade pressão interna na fase do ponto morto.A pressão interna na Bomba é mantida pela Câmara de Compe.!:sação, quando em funcionamento.

Câmara de compensação cheiad'água.

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