As revoluções sociais de nosso tempo

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AULA PROFESSOR MARCUS VINICIUS SPOLLE

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As revoluções sociais de nosso tempo

GIDDENS, Anthony. Para além da direita e da esquerda. São Paulo:

Editora UNESP,1997.

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• Vivemos um mundo de incerteza artificial criada pelo risco do desenvolvimento fomentado pela sociedade pós iluminista;

• Os riscos de grande consequência são de origem social: aquecimento global, desgaste da camada de ozônio, rompimento da economia global, super população, ou tecno epidemias(poluição: ar, agua ou alimentos)

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• Estas incertezas nos fazem lutar por um futuro indefinido (só podemos dizer até aqui tudo bem)

• Poderia se recuar nas perspectivas iluministas, mas os mundos sociais e materiais organizados de maneira reflexiva nos impede de abandonar o engajamento reflexivo.

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Modernização simples e reflexiva• O mundo da incerteza artificial é resultado da

ordem industrial;• A globalização se dá a partir do momento que

penetra no tecido da experiência cotidiana, sendo um conjunto complexos de mudanças com resultados mistos e complexos. Globalização é a ideia de uma comunidade mundial que não se produz;

• No nível cultural a globalização tende a produzir diásporas culturais, as comunidades tornam-se desvinculadas do lugar e tb dos limites da nação

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• A globalização não tende a homogeneidade cultural, ela leva a insistência na diversidade, busca das tradições perdidas, identidade cultural, porém vazias do contexto local.

• Cada vez mais temos de decidir não só quem somos, e como agimos, mas como parecemos para o mundo exterior.

• O Dexencaixe produz o processo de destradicionalização intensificada. Primeira geração completamente pós-tradicional.

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Consequências estruturais

• O processo de expansão do capitalismo continua a alimentar os processos glabalizadores.

• Os efeitos combinados de globalização e reflexidade social alteram o caráter de estratificação;

• Assim, o crescimento da reflexividade social produz uma discriminação que afetam principalmente dos desprivilegiados: privação material, além da desqualificação

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O advento da política da vida• Ideia de emancipação (liberdade): à tradição, ao

poder arbitrário, restrições da pobreza ou da restrição material. Política emancipatória é a política da oportunidade de vida, ligada a autonomia da ação.

• + a Destradicionalização e o desaparecimento da natureza;

• Política da vida é a política da identidade e da escolha; Novos campos da ação

• Reações e engajamento em relação ao mundo em que a tradição deixou de ser tradicional e a natureza não é mais natural

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Mudança social e o papel da confiança ativa

• Ordem social destradicionalizadora é aquela que a pop. Torna-se mais reflexiva, a questão da existência de incerteza é uma questão de confiança ativa (nos outros e nas instituições)

• Confiança ativa implica em uma sociedade com pessoas inteligentes e uma concepção de política gerativa, ligada aos interesses da política da vida:

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1. Promover condição sob as quais os resultados desejados possam ser alcançados (sem que venha “de cima”);

2. A confiança ativa possa ser estabelecida e mantida (governo e agências correspondentes);

3. Conceder autonomia; desenvolver autonomia em vários contextos;

4. Gerar recursos que ampliem a autonomia

5. A descentralização do poder político

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Incerteza artificial e ambiente de risco global

• Quatro contextos de riscos:1. Impacto do desenvolvimento social

moderno sobre os ecossistemas mundiais;

2. Desenvolvimento da pobreza em larga escala;

3. A existência disseminada de armas de destruição em massa (sem controle

4. Repressão em grande escala dos direitos democráticos

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Polarização da economia

Ameaças ecológicas

Negação dos direitos democráticos

Ameaças de guerra em escala mundial

(Capitalismo)(Industrialismo)

(Vigilância)

(Meios de violência)

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Economia de pós-escassez

Natureza humanizada

Democracia dialógica

Poder negociado

(Capitalismo)(Industrialismo)

(Vigilância)(Meios de violência)