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A primeira: há muito o que fazer para que o setor de bebidas finas continue seu crescimento e desenvolvi-mento no Brasil; os últimos anos ainda têm sido de consecutivamente colocar as melhores sementes em terreno fértil e adubado para só assim, a partir de um ótimo cultivo realizado pelos ótimos profissionais, com uso e difusão das melhores técnicas, possamos alcan-çar a matéria-prima ideal que poderá consolidar a área neste patamar que tanto buscamos: o da excelência, seja no mercado de vinhos, cerveja ou cachaça ou ain-da tantos outros produtos em que podemos despontar. A outra lição: é preciso cada vez mais escutar, com-partilhar e dar espaço para difundir o ótimo trabalho destes “lavradores especializados”, profissionais que servem realmente de alicerce nas áreas em que atu-am e que cultivam a primazia no mercado de bebidas finas brasileiro, tanto na produção quanto no serviço de atendimento em bares e restaurantes, e também no ensino, já que muitos são palestrantes, consul-tores e professores, ou seja, são disseminadores da cultura da qualidade.Em todas as nossas edições do ano, seja nos guias de bolso ou nas edições regulares (esta é a nossa quinta edição e agora já somos bimestrais!) procu-ramos sempre difundir as informações do produtor que aposta na qualidade, do profissional que difun-de a qualidade e dos empreendimentos de A&B que apostam nessa qualidade, fechando o que conside-ramos um círculo virtuoso para crescimento.Nesta última edição do ano, o desafio não poderia ser menor: entrevistamos profissionais com vasta expe-riência no mercado, que indicam não só tendências mas também caminhos cada vez mais importantes para profissionalização - passo importante, essen-cial e sem volta na questão qualidade - e desenvolvi-mento do setor.E, como sempre, também unimos a teoria à pratica. Não faltam aqui dicas especiais de drinques, indica-

Aspas para os profissionaisSim, finalizamos 2017 e o qual a melhor lição que tiramos deste ano? Na verdade, ao pé da letra, são duas lições...

ções detalhadas com verdadeiros “raio x” de fornece-dores e produtores de bebidas, reportagens exclusi-vas sobre eventos e premiações, e até inovações. A carta especial de drinques desta edição, por exemplo, será traduzida para e editada para uma publicação especial em fevereiro, a qual enviaremos para empre-endimentos listados entre os melhores do mundo (ba-res, pubs, hotéis e restaurantes) na área de A&B.Como é nossa última edição do ano, queremos agra-decer gentilmente a cada uma das empresas e profis-sionais que gentilmente nos concederam excelentes entrevistas, que nos honraram com aspas recheadas de dicas, análises e comentários que tanto contri-buem como um todo para o desenvolvimento do País. Sem suas opiniões, trabalhos e comentários, com cer-teza esse sonho de primazia no mercado de bebidas brasileiro não passaria do status de “stand by” para “on”, ou melhor, estaríamos bem distantes desse mo-delo que é possível e precisa sempre ser o norte em todas as pontas da área.Parabenizamos a todas as empresas pelo excelente trabalho que realizam, por cada uma das inovações, lançamentos e premiações recebidas, agradecemos a cada um dos nossos nossos parceiros por acredi-tarem e possibilitarem nosso trabalho jornalístico pioneiro, sempre em transformação, bem suado mas muito prazeroso, e enviamos aqui também um abraço a cada um, sem exceção, dos profissionais da área, seja no bar, brewpub, clube, restaurante, no hotel, no alambique, cervejeria, na vinícola, na destilaria, na frente das fileiras de futuros novos profissionais nas salas de aula, enfim a todos direta e indiretamente envolvidos com o setor de bebidas finas no Brasil. Te-mos a certeza de que tendo o trabalho de vocês como pilar no próximo ano, mais do que desenvolver um nicho, estaremos desenvolvendo um País!

Boas Festas a todos! Feliz 2018!

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de cristal para cachaça, per-sonalizadas.Esse é apenas um breve cur-rículo da Cachaça Compa-nheira 12 anos, cuja primeira edição com 200 garrafas – de um total estimado em apenas 1.160 – já está disponível no mercado.O blend provém realmente de um time de profissionais dos mais renomados e estudiosos no assunto:– Maurício Maia: chef de cozi-nha, degustador e especialis-ta em cachaças por mais de 20 anos, criador do site Ca-chacier, atual presidente da Cúpula da Cachaça, e profes-sor de cachaças no CTC em Itaverava, MG.– Leandro Batista: mixologista, sommelier de cachaças – um dos primeiros a realizar este trabalho com cachaças em ba-res e restaurantes, palestrante em cursos, workshops e con-sultorias sob o tema, com pas-sagens pelos restaurantes Mo-cotó e Barnabé em São Paulo, é hoje proprietário da boutique da cachaça.– Milton Lima: consultor e co-lecionador de cachaças, res-ponsável pelo site Cachaças.com, proprietário da cacha-çaria e Chalé Macaúva em Analândia, SP, possui vasta experiência setor.– Manoel Agostinho: criador

Que tal um destilado de alta qualidade, em edição limitada, numerada, comemorativa e que tem como base uma das bebidas nacionais mais premiadas nacional e internacionalmente, guardada por mais de 12 anos em barris especiais, similar aos melho-res uísques… Não aguça a vontade de degustar?Se não, que tal acrescentar mais alguns detalhes? O blend é assinado por 4 especialistas, a garrafa é fran-cesa serigrafada, com gargalo em cobre, tampa de vidro e cortiça, numeração em placas de cobre. Além disso é fornecido em kit com embalagem caixa de madeira com fundo de espelho e tampa de vidro, brasão decorativo em cobre e folheação em ouro 24 quilates, com 2 taças

12 anos envelhecendo,4 especialistas selecionando

do site Mundodacacha-ca.com, master blender, sommelier e consultor de cachaças, com cur-so de Análise Sensorial pela USC e Panel Lider pela Centro Studi As-sogiatori. Autor do livro Viagem ao Mundo da Cachaça, é atual secre-tário geral da Cúpula da Cachaça e presiden-te do Clube Carioca da Cachaça.Os especialistas se reu-niram na sede da Com-panheira para degustar e avaliar amostras de 37 barris de carvalho en-vasados com Cachaça Companheira envelhe-cida 12 anos. A partir desta pré-seleção, ape-nas 6 foram escolhidos para o blend final, dei-xando essa versão ainda mais limitada e especial em todos os sentidos.Produzida em Jandaia do Sul, no PR, desde 1994, a Companheira foi eleita em 2016 uma das três melhores ca-chaças do Brasil segun-do o Ranking Cúpula da Cachaça.

Mais informações: ht-tps://cachacacompa-nheira.com.br

Conta-Gotas

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“Todos novos movimentos têm gerado uma nova conscienti-zação a respeito da origem e qualidade dos produtos, o que também gera uma movimen-tação nos produtores para entregar o melhor resultado. A quem ainda não conhece o vi-nho nacional, tem preconceito ou até más experiências pas-sadas, vale a pena fazer uma nova avaliação”

Essência da

Fotos: Ric Pereira Photography (www.ricpereira.com)

MUDANÇA

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Palestrante, consultora e empresária, a sommelière Mikaela Paim faz parte de uma nova geração no seg-mento de A&B com foco cada vez mais destacado na qualidade em todas as pontas, do produto ao serviço oferecido aos clientes nos empreendimentos, geração que também tem valorizado mais o produto nacional, ajudando a romper a barreira da subvalorização do “made in Brazil” diante do importado. Muito carismá-tica e simpática, Mikaela tem uma longa trajetória no segmento por ter começado desde cedo sua vivência na área. Confira a seguir dicas da sommelière a res-peito da formação dos profissionais, sobre o mercado vinícola brasileiro e também de como melhor aprimo-rar a sua carta:

Carta Premium: Poderia comentar um pouco sobre sua his-tória, sua idade e formação profissional? Sommelière e Consultora Mikaela Paim: Meu pai trabalha na área de bares e restaurantes há mais de 30 anos e, sendo um ramo que exige muita presença e empenho, minha forma de estar próxima a ele era ir aos bares e restaurantes em que trabalhava. Eu adorava passar minha infância nos bastido-res desses estabelecimentos; adorava o cheiro, o barulho, a diversidade, as pessoas e o serviço. Era como uma extensão da minha casa. Eu cresci e continuei trabalhando nesse se-tor. Aos 13 anos já era assistente administrativa, recebia e atendia clientes e aos 17 anos já era sócia do restaurante que trabalhava. Formei-me em Administração de Empresas e via-jei mais de 20 países para estudar, participar de colheitas e vivências diversas. Nos últimos 10 anos estudei todas as bebi-das alcoólicas do mundo, cafés, chás, água, azeites, charuto e gastronomia. Eu me defino como uma generalista de bebidas e alimentos. Considero meu trabalho amplo e assertivo. Hoje com 28 anos, minha maior atuação é como consultora, pales-trante e produtora de eventos, sempre com foco em enfatizar as bebidas, cultura, gastronomia e entretenimento.

Carta Premium: Como essa experiência em ver de dentro para fora, do restaurante para o produtor, e de fora para den-tro, do produto a como ele pode contribuir para o restaurante, ajuda também na seleção dos melhores rótulos ou aqueles mais adequados a cada perfil de cliente?Sommelière e Consultora Mikaela Paim: Trabalho de for-ma personalizada. Entendo a necessidade de cada parceiro e cliente, e atribuo toda minha experiência a fim de elevar o potencial de vendas e gerar uma experiência diferenciada ao consumidor final.

Carta Premium: Como analisa o mercado de alimentação fora do lar na questão da profissionalização? Poderia fazer uma comparação com uma década atrás, que coincide com o mo-mento quando se formou?Sommelière e Consultora Mikaela Paim: Há 10 anos, quan-do completei minha formação como sommelière, a economia e demanda eram diversas. Percebo hoje uma enorme demanda e carência de informações de qualidade. Sinto a necessidade de atualizações no mercado, os profissionais precisam além de se formarem, (re)estudarem. Eu estudo todos os dias, di-versos assuntos para complementar meus conhecimentos e atender da maneira mais completa possível a quem busca meus serviços. Mas hoje há uma nova geração, engajada em realizar um trabalho de qualidade.

Carta Premium: Quem é ou precisa ser o sommelier atualmen-te? Quais características são essenciais a esse profissional?Mikaela Paim: Recebo muitas mensagens de apreciadores de

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Acontece

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vinhos querendo dicas de curso de sommelier. Mas acredito que muitos deles não sabem as demandas dessa profissão. Quando me formei, além do curso completo, era requisito 2 anos de experiência em res-taurante. Sommelier não é quem entende de vinhos, é quem trabalha com vinhos. Percebo que talvez não vejam a amplitude do setor. Mas para quem pretende viver desta profissão precisa estar ciente que os melho-res dias de trabalho são a noite, sem hora para termi-nar, finais de semana, feriados. Que será necessário abdicar de muitas horas livres em prol do estudo da ge-ografia, história, agronomia, terroir, uvas, processos de fabricação e diversos outros assuntos. Investirá tempo, dinheiro e energia que não retornará em salário, mas em outras riquezas como conhecimento, novos amigos e vivências impares.

Carta Premium: Também sob seu ponto de vista, quais as necessidades ou até virtudes para um bar ou restaurante saudável? O que um empreendedor nun-ca pode deixar de lado, principalmente na questão serviço, carta de bebidas e cardápio em geral?Mikaela Paim: Primeiramente a essência da empresa deve ser estabelecida e mantida. E sempre se atua-lizar e adaptar de acordo com o mercado. Porém in-dependente das tendências deve haver uma expertise para não se perder durante as modificações e altera-ções na casa.

Carta Premium: Há ainda um desconhecimento ou preconceito quanto ao vinho nacional em geral, que se reflete também no mercado de espumantes?Mikaela Paim: Os espumantes brasileiros já são reco-

nhecidos mundialmente por sua qualidade. Os vinhos nacionais já foram condecorados com mais de 3 mil prê-mios internacionais. Apesar de o vinho ser uma bebida milenar, cultural e em muitos países cotidiano, no Bra-sil, o vinho está sendo descoberto e apreciado há pou-cas decádas. Certamente ao longo dos próximos anos a demanda tende a modificar com mais vivências e conhe-cimentos do vinho.

Carta Premium: Nesses últimos dez anos que acompa-nhou o mercado, notou alguma mudança mesmo que pequena de postura em relação aos rótulos nacionais? O processo de “premiuminização” ou “gourmetização”, bem como o maior apreço ao artesanal e regional, inter-feriu positivamente?Mikaela Paim: Sem dúvida o cenário mudou. As vi-nícolas entenderam a importância de uma atualização tecnológica e de qualidade na produção, e nos últimos 10 anos houve uma evolução exponencial. Todos no-vos movimentos têm gerado uma nova conscientização a respeito da origem e qualidade dos produtos, o que também gera uma movimentação nos produtores para entregar o melhor resultado. A quem ainda não conhe-ce o vinho nacional, tem preconceito ou até más experi-ências passadas, vale a pena fazer uma nova avaliação aos produtos do nosso País.

Carta Premium: Falando em carta, temos notado uma renovação na apreciação de drinques e um crescimento do apreço à mixologia. Como vê essa área? É uma boa aposta?Mikaela Paim: Houve um crescimento qualitativo no Brasil na mixolgia e profissionais da area, o consumi-dor final está mais aberto a novas experiências e co-nhecimentos. O ano de 2017 foi muito simbólico para este setor, pois nunca houve tantas premiações de melhores bares do mundo, bartender e prêmios inter-nacionais. O brasileiro tende a cada vez mais buscar produtos e serviços de qualidade, e o ramo só tende a evoluir com isso.

Além de consultora, Mikaela Paim é sócio-proprietária dos restaurantes (matriz e filial) Osteria Generale (www.genera-le.com.br), que trazem no slogan “Desde 1980 com a tradi-ção em bem servir” justamente o apreço pelo atendimento e qualidade no serviço. A carta dos empreendimentos dedica nada menos que 2 páginas aos vinhos brasileiros, ajudan-do na escolha por trazerem diversas informações dos rótulos e produtores. Mikaela também é idealizadora do Enobrasil (visite a página no Facebook), evento singular que cria expe-riências sensoriais, culturais e enogastronômicas, a fim de evoluir a valorização dos produtos e produtores brasileiros. O evento ocorre sempre em agosto. Aos pubs, bistrôs, bares e restaurantes interessados, a sommelière Mikaela oferece consultoria para montagem de carta, treinamento de equipes e realização de eventos. Informações pelo e-mail [email protected], (11) 98586-0576, www.facebook.com/vi-dadesommeliere e Instagram: @vidadesommeliere .

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O II Concurso Ibero-americano de Vinos Espumosos y Efervescents, realizado em novembro em Mérida, na Espanha, consa-grou mais uma Grande Medalha de Ouro, três Medalhas de Ouro e duas de Prata para ótimas opções nacionais. O grande destaque realmente foi o Cave Geisse Espumante Extra Brut, da vinícola Geisse, com sua Medalha de Grande Ouro, um espumante de 30 meses de guarda, obtido através de um blend com seleção às cegas dos melhores vinhos base Char-donnay e Pinot Noir da safra. Complexo e cremoso, apresenta um bom equilíbrio en-tre acidez e açúcar. Com boa intensidade aromática, lembra frutas, flores brancas com toque de nozes, mel e brioche. Har-moniza muito bem com com frutos do mar e peixes em geral.Em tempo: a Vinícola Geisse abriu este se-mestre sendo premiada internacionalmen-te. Foi a única brasileira a figurar na lista da edição 2017 do San Francisco Interna-tional Wine Competition, dos EUA.Conheça os outros premiados e as viníco-las produtoras:

Medalhas de Ouro– Garibaldi Espumante Pinot Noir Brut, da Cooperativa Vinícola Garibaldi– Bellavista Desirée Espumante Brut Rosé, da Vinícola Galvão Bueno– Cave de Amadeu Espumante Brut Rosé, da Vinícola Geisse

Medalhas de Prata– Garibaldi Espumante Chardonnay Brut, da Cooperativa Vinícola Garibaldi– Garibaldi Vero Espumante Brut,da Coo-perativa Vinícola Garibaldi

Brasil no Top 100 mundialOrganizado anualmente pela Associação Mundial de Escritores e Jornalistas de Vi-nhos & Destilados, a edição 2017 do World Ranking of Wines & Spirits (Ranking Mun-dial de Vinhos & Destilados) traz rótulos brasileiros entre os 100 melhores do mun-do. A lista se baseia nos resultados de concursos realizados no mundo todo.O grande destaque em 2017 é a presen-ça de um brasileiro na quinta colocação mundial: o Casa Perini Moscatel, da Peri-ni. Este rótulo apresenta aromas de flores e de frutas como pêssego, e tem agradável textura devido às borbulhas e doçura que é balanceada com o frescor das uvas Mos-cato. Acompanha muito bem pratos como carne suína com geleia, vegetais carame-

lados e sobremesas.

Conheça a seguir os outros rótulos brasi-leiros que figuram entre os 100 melhores pontuados no mundo:

No Ranking 2017– 18a. colocação: Garibaldi Espumante Chardonnay Brut, da Cooperativa Viníco-la Garibaldi– 37a. colocação: Garibaldi Espumante Moscatel, da Cooperativa Vinícola Garibaldi– 46a. colocação: Marcus James Espuman-te Brut, da Cooperativa Vinícola Aurora– 48a. colocação: Garibaldi Espumante Prosecco Brut, da Cooperativa Vinícola Garibaldi– 68a. colocação: Ponto Nero Brut Rosé de Noir, da Domno do Brasil (Grupo Valduga)– 73a. colocação: Ponto Nero Brut, da Domno do Brasil (Grupo Valduga)– 89a. colocação: Aurora Espumante Mos-catel Branco

Grande Prova Vinhos do BrasilEm meio a 827 amostras de 125 viníco-las nacionais, no início de novembro foi divulgada a relação dos melhores rótulos de vinhos, espumantes e sucos de uva na-cionais eleitos na Grande Prova Vinhos do Brasil.Foram eleitos melhores em 31 categorias que incluíam diferentes estilos de espu-mantes, brancos, rosés e tintos. Três vi-nícolas se destacaram como as melhores em mais de uma categoria: Cave Geisse (três categorias), Casa Perini e Lidio Car-raro (ambas em duas categorias). Confira a seguir os vencedores em cada categoria:

ESPUMANTES– Melhor Espumante Brut Branco Cham-penoise: Cave Geisse Brut– Melhor Espumante Brut Branco Char-mat: Casa Galiotto Brut– Melhor Espumante Brut Rosé Champe-noise: Casa Valduga Arte Brut Rose– Melhor Espumante Brut Rosé Charmat (EMPATE): Dunamis Ar Brut Rosé e Cave Del Veneto Brut Rosé (Adega Chesini)– Melhor Espumante Extra-Brut, Nature Branco: Victoria Geisse Extra Brut 2017– Melhor Espumante Extra-Brut, Natu-re Rosé: Victoria Geisse Extra Brut Rosé 2016– Melhor Espumante Prosecco/Glera: X Decima Prosecco– Melhor Espumante Moscatel Branco: Giaretta Moscatel

– Melhor Espumante Demi-Sec Branco: Casa Perini ICE Demi-Sec– Melhor Espumante e Moscatel e Demi--Sec Rosé: Monte Paschoal Moscatel

BRANCOS– Melhor Branco Chardonnay: Pizzato Leg-no Chardonnay 2016– Melhor Branco Sauvignon Blanc: Dom Pedrito Obelisco Sauvignon Blanc 2016– Melhor Branco Gewurztraminer: RAR Collezione Gewurztraminer 2011– Melhor Branco Riesling: Aurora Varietal Riesling Itálico 2017habi82- Melhor Branco Moscato: Monte Paschoal Moscato Frisante, Basso– Melhor Branco de Outras Castas e Cor-tes: Miolo Quinta do Seival Alvarinho 2016

ROSÉ– Melhor Rosé: Cattacini La Sagrada Fa-milia 2017

TINTOS– Melhor Tinto Cabernet Sauvignon (EM-PATE): Angustifólia Cabernet Sauvignon 2012 e Panizzon Celebrando Gerações Ca-bernet Sauvignon 2015– Melhor Tinto Merlot (EMPATE): Monte Paschoal Dedicato Merlot 2013 e Barão de Petrópolis Reserva Merlot 2012– Melhor Tinto Tannat: Almejo Tannat 2012– Melhor Tinto Sangiovese: Cave Antiga Sangiovese 2012– Melhor Tinto Syrah: Vista da Serra Syrah 2015– Melhor Tinto Pinot Noir: Monte Paschoal Dedicato Pinot Noir 2014– Melhor Tinto Tempranillo: Lendas do Pampa Tempranillo 2015– Melhor Tinto Cabernet Franc: Barão de Petrópolis Reserva Cabernet Franc 2012– Melhor Tinto Marselan: Casa Perini Mar-selan 2014– Melhor Tinto de Outras Castas: Lidio Carraro Singular Teroldego 2010– Melhor Tinto Cortes: Lidio Carraro Quo-rum Grande Vindima 2008

DOCES E FORTIFICADOS– Melhor em Doces e Fortificados: Boscato Licoroso

SUCO DE UVA– Melhor Suco de Uva Integral Branco: Suco de Uva Integral Zanrosso– Melhor Suco de Uva Integral Tinto: Suco de Uva Integral Galiotto

ENTRE OS TOPS

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festas de fim de ano e verão borbulhamnovidades no mercado de espumantes

PONTUANDONOVIDADES:

Aos apreciadores do mundo vi-nícola e também empreendi-mentos de olhos nas novidades para enriquecer a carta e agu-çar o pedido dos clientes, além dos rótulos premiados, é sempre bom acompanhar os de excelên-cia que chegam ao mercado.Entre as novidades, aproveitan-do os momentos de comemora-ções da chegada de 2018, está o primeiro espumante tipo brut da linha da Família Fardo elaborado inteiramente na própria vinícola, em Quatro Barras, no Paraná: o Justina Fardo. “Nossos espuman-tes que compõem a Linha Alegria

(Moscatel e Brut) são todos elaborados nos Estados do Sul do Brasil. Esse era um grande sonho, fazer aqui, em nossa própria casa. Sinto-me satisfeito e tenho a certeza de que essa bebida vai harmonizar com muitos momentos felizes das pessoas”, come-mora Ambrósio Fardo, fundador da Vinícola Fardo.Preparado pelo método Champenoise, o novo ró-tulo homenageia a matriarca da família. “Quan-do soube dessa decisão, fiquei imensamente grata aos meus familiares. Quem saborear esse rótulo certamente sentirá, de alguma forma, esse amor expresso na elaboração da bebida”, emociona-se Justina Fardo. Para um dos filhos do casal, Manoel Fardo, que junto com os pais está à frente dos negócios, antes mesmo de iniciar o processo de envase, o rótulo já estava destinado a homenagear a co-

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fundadora da Vinícola. “Além de mãe amorosa, Justi-na é uma empreendedora por excelência e cuida com carinho e profissionalismo desta estrutura. Para mim é um privilégio poder rotular um espumante com seu nome”, diz.Com aroma cítrico, floral, o espumante Justina Far-do é indicado para ser servido durante uma recepção, acompanhado de pratos da cozinha oriental, frutos do mar, tábua de frios e mesmo para a refeição principal. O ideal é servi-lo a uma temperatura entre 6 e 8°C.A partir de janeiro o rótulo estará disponível para ven-da no site da empresa: http://familiafardo.com.br/ .A Família Fardo Vinícola atende diariamente em sua sede, das 9h às 17h. Mais informações: (41) 3672-1693 e (41) 3672-4488.

A nova ‘roupagem’da TerranovaSaindo do Sul e partindo para o Nordeste do País, também temos novidades. A linha de espumantes Terranova, elaborada pela premia-da vinícola Miolo em seu projeto no Vale do São Francisco, na BA, está destacando ainda mais a brasilida-de e a tropicalidade em seus rótulos. “A nova roupagem dos espumantes é um tributo às raízes profundas do Vale do São Francisco, uma forma de empoderar a alma brasileira, que torna a linha Terranova dife-rente e com a alegria do Nordeste, terroir de origem dos espumantes. É uma abordagem jovem e alegre em produtos ideais para celebrar a vida”, resume Adriano Miolo, supe-rintendente da marca.Descomplicados, os produtos Terranova são fáceis de beber e de harmonizar com variados pratos. “Os espumantes deixaram de ser consumidos apenas em ocasiões especiais e passaram a integrar o dia a dia: eles estão no happy hour, na praia e em um encontro informal com os amigos. O con-sumo do espumante por diversos públicos e classes sociais abre novas possibilidades de merca-dos”, comenta Adriano.Primeiro espumante brasileiro elaborado com a uva Grenache, o Terranova Brut Rosé é ideal como aperitivo e para acompanhar co-midas leves como saladas de fo-lhas, frutos do mar, peixes, mas-

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O casal Ambrósio e Justina Fardo

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ou aperitivo. É uma típica bebida de verão, pois tem baixa gradua-ção alcoólica (7,5%), paladar fácil e sutil leveza.Mais informações em: http://www.miolo.com.br

Para celebrar o verãoOutra ótima novidade vem da tam-bém premiada Vinícola Salton: o Lunae Drinks Clericot. Inspirado no tradicional coquetel com fru-tas e espumante, o drinque é leve e refrescante, com um delicado e convidativo tom rosé. “Nosso ob-jetivo é proporcionar momentos

sas e pizzas vegetarianas. Tem acentuados aromas de morango, framboesa e cereja. Já o Terrano-va Brut, que também traz aromas de frutas tropicais e de flores como rosas, margaridas e madressilva, harmoniza muito bem com car-paccios, ovas de peixes, frutos do mar, bolinhos de bacalhau e aca-rajé. Já para sobremesas, doces e frutas o Terranova Demi-Sec ajudará a destacar ainda mais os seus sabores. Esse último apre-seta leve sabor doce, tem aromas de mel equilibrados com notas de baunilha. Também compõe a li-nha o Terranova Moscatel, , que pode ser servido como sobremesa

de satisfação, descomplica-dos, e o Lunae Drinks Cleri-cot compõe o cenário típico do verão brasileiro: leve e versátil, e muito saboroso” explica Luciana Salton, dire-tora executiva da vinícola. “É ideal para celebrar o verão, na praia ou piscina, diversão entre amigos e familiares, ou simplesmente para relaxar. Vale servir com gelo e acres-centar frutas também” res-salta Luciana.Mais informações:www.salton.com.br .

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Sim, é para comemorar, ficar de olho e conhe-cer: foram nove medalhas recém-recebidas por vinícolas brasileiras no rigoroso concurso mundial Effervescents du Monde, considerado maior concurso só de espumantes do mundo, realizado em novembro na École Hôtelière du Lycée Le Castel em Dijon, na França.E o grande destaque foi a Medalha de Ouro re-cebida pela Vinícola Aurora, para um rótulo que custa menos de R$ 45 no mercado brasileiro: o Espumante Aurora Brut. Foi único vinho brasi-leiro a essa premiação na edição 2017 do con-curso e mais: alcançou a quarta colocação no TOP 10 dessa competição internacional, ficando abaixo apenas de 2 champagnes e 1 Crémant de Bourgogne, e superando outros 4 espumantes franceses, um italiano e um espanhol.

PrEMIADOS NA FrANÇAO Espumante Aurora Brut é uma ótima opção para diversos tipos de harmonização. Com aroma com predomínio de frutas cítricas e to-ques de frutas tropicais, é equili-brado e de ótimo volume de boca. Acompanha bem, por exemplo, antepastos com molhos untuosos, canapés, risotos de frutos do mar e peixes.

Confira a seguir a lista completa de premiados:

Medalha de Ouro– Aurora Brut, Vinícola Aurora

Medalhas de Prata– Miolo Almaden Brut Espumante Natural, Miolo– Ponto Nero Blanc de Blancs Es-pumante Natural Brut, Domno do Brasil (Grupo Valduga)– Aurora Moscatel Espumante, Aurora– Salton Prosecco Espumante Na-tural Brut, Salton– Garibaldi Prosecco Vinho Bran-co Espumante Natural Brut, Viní-cola Garibaldi– Peterlongo Presence Moscatel Espumante e Peterlongo Elegance Brut Metodo Champenoise, Peter-longo– Panizzon Prosecco Brut, Viníco-la Pannizon

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Anote aí: nos dias 7 e 14 de abril do ano que se apro-xima os ingleses irão se render definitivamente à qua-lidade do brazilian spirit. Manchester e Londres rece-berão respectivamente o Cachaça Festivals UK 2018.O objetivo dos organizadores é apresentar diversas marcas de cachaça do Brasil, com variados méto-dos de produção, clima, regiões, envelhecimento diversificado e abordagens de barris usando ma-deiras nativas da América do Sul. Esta será uma experiência de evento única e exclusiva com de-gustação, cocktails, exposição e comida típica.Como mesmo dizem os organizadores, dirigindo-se aos ingleses principal público alvo do festival: “You love rum, why not to try great cachaças?”. (Tradu-ção livre: (Se) você ama o rum, por que não provar grandes cachaças?De fato, o reconhecimento para a cachaça brasileira de qualidade vem ganhando o mundo, concorrendo lado a lado com os melhores destilados.No dia 7 de abril, o evento, intitulado “Manches-ter Cachaça Festival” terá como palco o Britannia

Sachas Hotel, em Manchester. Já no dia 14 de abril, o even-to, intitulado London Cacha-ça Festival, será realizado na Unit 5 Gallery, no East End, em Londres.Mais informações na página do Facebook do Cachaça Festivals (www.facebook.com/cachaca-festivals) e no site House of Ca-chaca (www.houseofcachaca.com/cachacafestivalsuk) Entre as ótimas e premia-das marcas nacionais que já confirmaram presença está a cachaça Maria João, que acaba de apresentar ao mercado de bebidas finas a sua versão premium. “Essa novidade da nossa linha fica descansando 1 ano em dornas de inox e posterior-mente 2 anos em ambura-na, enquanto que a nossa envelhecida fica 1 ano no inox e depois 1 ano em am-burana”, destaca Vanessa Ginjo dos Santos Oliveira, porta-voz da marca. “Desde 2011 estamos trabalhando e investindo no mercado da cachaça de alambique, buscando sempre a quali-dade em primeiro lugar”, complementa. Ela lembra que um dos dife-renciais da excelência do pro-duto da Maria João está nos cuidados em todos os deta-lhes: “Tudo é feito na nossa

2018 terá mais um evento especial no qual a cachaça brasileira será destaque na Europa

Na terra da rainha

propriedade desde o plantio da cana até o produto final. Tudo artesanal. Somente a fa-mília trabalha e é envolvida na produção da cachaça. Ao todo somos em 6 pessoas: as filhas Vanessa Oliveira e seu espo-so Rodrigo, Fernanda Santos e seu esposo Vinicius e meus país João e minha mãe Maria. Daí o nome da cachaça como uma homenagem aos meus pais”, comenta Vanessa.Além do lançamento, a ca-chaça premium, e também da versão envelhecida, a li-nha contempla também a Maria João Branca Pura. “A cada ano conseguimos cres-cer 30% em tamanho de la-voura e consequentemente em volume de litros de ca-chaça. Nosso alambique está localizado em Santa Rosa, no RS. Estamos passando por reforma no alambique a fim de atender um pedido da Prefeitura Municipal para que possamos realizar a par-tir de fevereiro de 2018 as visitas guiadas e nos incluir também no Roteiro Turístico das Missões”, finaliza.Informações completas sobre a Maria João no site da em-presa, www.cachacariama-riajoao.com.br, e também na página do Facebook: www.fa-cebook.com/pg/cachacaria-mariajoao .

Conta-Gotas

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Promovida pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), a 10a edição do Concurso do Espumante Brasileiro con-tou com um juri de peso em 2017, com mais de 50 re-conhecidos profissionais enólogos para degustação. Isso porque também foi a edição mais concorrida da história, com 308 amostras inscritas por 80 vinícolas. E o resul-tado que surpreende e ao mesmo tempo ratifica a nova posição vinícola brasileira: foram 97 vinhos premiados, todos com Medalha de Ouro!O Concurso classifica os vinhos com a melhor pontuação, respeitando o limite de 30%, seguindo normas internacio-nais da Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV) e da União Internacional de Enólogos (UIOE). Foram ava-liadas amostras de Espumante de Segunda Fermentação (Charmat/Tradicional) e de Espumante de Primeira Fer-mentação (Moscatel). E todos alcançaram pontuação de 88 a 91 pontos.As degustações aconteceram nos dias 18 e 19 de outubro,

na Câmara da Indústria e Comércio de Ga-ribaldi (CIC), integrando a programação da Fenachamp 2017. A divulgação dos resulta-dos e entrega das medalhas ocorreu em co-quetel realizado no final do mês no CTG Sen-tinela da Serra, no Parque da Fenachamp, em Garibaldi (RS).Participaram espumantes elaborados por vinícolas de sete estados brasileiros: Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janei-ro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, numa demonstração da diversidade da produção nacional. Os espumantes foram degustados às cegas, seguindo também as normas internacionais.“Depois de 10 anos com um crescimento quase exponencial em número de amos-tras, atingimos um recorde, superamos as 300 amostras, o que demonstra a importân-cia do espumante para o Brasil e nos coloca com responsabilidade para produzir sem-pre com mais qualidade, safra após safra”, destaca o enólogo e presidente da ABE, Edegar Scortegagna.Para ele, é preciso refletir e, cada vez mais, buscar qualidade. “O espumante brasileiro atingiu um alto nível, onde não podemos nos permitir cometer erros. Devemos man-ter o alto padrão de qualidade reconheci-do mundo afora. E para isso, precisamos buscar matéria-prima correta e modernizar nossas vinícolas, pois hoje podemos afir-mar, sem medo, que o espumante brasileiro está entre os melhores do mundo”, enfatiza.A seguir, a lista completa das vinícolas medalhistas de Ouro 2017 e seus rótulos chancelados:

Conheça os espumantes medalhistas de ouro na décima edição do Concurso doEspumante Brasileiro, rótulos que podem fazer a diferença no sucesso da carta deseu empreendimento

Check-List de premiados

ESPUMANTES

Gran Première

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Vinícola Abreu GarciaRótulo: Geo Abreu Garcia Espumante Brut 2015Premiação: Medalha de Ouro

Elaborado pelo método Champenoise, com vinifica-ção de uvas Vermentino, o Geo Abreu Garcia Espuman-te Brut apresenta coloração amarelo claro com tons es-verdeados. Possui aromas florais e frutados intensos, macios e persistentes. Seu nome é em homenagem ao geoglifo encontrado na viní-cola por arqueólogos. Lan-çado em 2017, foi o primeiro espumante brasileiro com a uva Vermentino. Fruto da criteriosa seleção do enólogo Jean Pierre Rosier, surgiu graças a um minucioso pro-jeto de pesquisa com a par-ticipação da Fapesc (Funda-ção de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). Pode ser servido perfeitamente tanto como aperitivo como acompanha-mento. Mais em www.abreu-garcia.com.br.

Outros premiados no con-curso: Abreu Garcia Es-pumante Brut Rosé 2016 (também Medalha de Ouro)

Basso Vinhos eEspumantesRótulo: Monte Paschoal De-dicato Espumante Champe-noise Brut 2012Premiação: Medalha de Ouro e Certificado de “Destaque na Categoria Espumante Brut Método Tradicional”

Esse rótulo apresenta uma seleção equilibrada de duas tradicionais variedades: Chardonnay e Pinot Noir. A fermentação acontece den-tro da própria garrafa se-guindo o Método Champe-noise. As notas frutadas de pêssegos e peras, a elegância floral e as notas de brioches acompanham até o final a amplitude e a generosidade na boca. Espumante seco, oferece “bom ataque” e mui-ta cremosidade durante a apreciação, além de ótima acidez, sendo refrescante e bem equilibrado. Entre as harmonizações sugeridas estão salada de camarões. Mais detalhes em www.mon-tepaschoal.com.br .Outros medalhistas (todos de ouro): Monte Paschoal Espumante Moscatel Rosé e Monte Paschoal Espumante Moscatel (Destaque na Cate-goria Espumante Moscatel)

Batalha Vinhos Rótulo: BatalhaEspumante BrutPremiação: Medalha de Ouro

Elaborado com uvas 100% Chardonnay, pelo proces-so natural de fermentação na própria garrafa (Cham-penoise), este espumante de cor amarela dourada apresenta aromas inten-sos que misturam fruta e mel, sabor macio e agra-dável. Recomenda-se ser-vir a uma temperatura en-tre 4º e 6º C. Após aberto conservar em um balde de gelo, para manter a temperatura. Na linha da empresa está também o Espumante Nature, tam-bém elaborado com uvas 100% Chardonnay e pelo método Champenoise e que tem recebido diversas premiações. Mais detalhes em www.vi-nhosbatalha.com.brIndicação: A Batalha está na região conhecida como Campanha Gaúcha, bem próxima do início da faixa tradicionalmente conside-rada ideal para a vitivini-cultura, entre os paralelos 30º e 50º.

Calza Júnior VinhosRótulo: Calza Espumante NaturePremiação: Medalha de Ouro

A Calza é uma vinícola fa-miliar que desde 2004 uti-lizando-se da esplêndida qualidade das uvas brancas produzidas em Monte Belo do Sul (maior produtor de uvas finas brancas per ca-pita do Brasil), produz es-pumantes na sua linha de rótulos finos. O enólogo An-toninho Calza é o idealizador e responsável pela empresa. Este espumante premiado vai muito bem com frutos do mar, e por apresentar notas de amêndoa e espe-ciarias pode acompanhar, por exemplo, talharim com frutos do mar ou um cevi-che de salmão. Na degusta-ção apresenta notas de fru-tas brancas, como damasco e maçã; e frutas tropicais, como abacaxi. Indicação: A vinícola, que também oferece vinhos per-sonaliados para os empreen-dimentos, recebe anualmente grande numero de turistas.

Mais informações: www.vinicolacalza.com.br .

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

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Casa GeraldoRótulo: Casa Geraldo Espu-mante Champenoise Memó-rias BrutPremiação: Medalha de Ouro

Especial para acompanhar massas com molhos for-tes e apimentados, pratos à base de frutos do mar como mariscos e crustáce-os, além de carnes de caça e sopas cremosas, o casa Geraldo Espumante Cham-penoise Memórias Brut é elaborado com a seleção das melhores castas Char-donnay (70%) e Pinot Noir (30%). Armazenado em cave subterrânea, seu pro-cesso de fermentação na própria garrafa dura três anos. De coloração amare-lo palha, límpido e brilhan-te, apresenta um bouquet elegante e intenso, com notas de frutas em calda, remetendo principalmente à maçã e pera. Tem acidez equilibrada, ótimo frescor e retrogosto persistente. Veja mais em www.casage-raldo.com.br .

Outro rótulo Medalha de Ouro: Casa Geraldo Espu-mante Brut.

Casa PeriniRótulo: Casa Perini Méto-do Tradicional Espumante BrutPremiação: Medalha de Ouro

Com complexidade de aro-mas e sabores, o Casa Pe-rini Método Tradicional Es-pumante Brut é elaborado com as variedades Char-donnay e Pinot Noir. Com reflexos dourados e brilhan-tes, perlage intenso, vigoro-so e boa formação de coroa de espuma, possui aromas florais que lembram mar-garidas, aromas cítricos e de nozes tostados. Acom-panha muito bem entradas com aperitivos e saladas, bem como peixes mais tem-perados, carnes brancas e carnes vermelhas. Leve, tem graduação alcoólica de 11,8%. Em 2016, na Gran-de Prova de Vinhos do Bra-sil, esse espumante também já havia faturado a medalha de ouro. Acesse: www.casa-perini.com.br e saiba mais.

Mais rótulos premiados: Casa Perini Nature, Casa Perini Espumante Brut e Casa Perini Espumante Brut Rosé.

Casa Valduga e Domno do BrasilRótulo: Casa Valduga Arte Espumante Brut Rosé 2015Premiação: Medalha de Ouro

Com composição harmô-nica de 60% da varieda-de Chardonnay e 40% de Pinot Noir e coloração em tons de rosa salmão, este espumante premiado apresenta perlage fina e persistente. Elegante e re-frescante, possui bouquet delicado com notas flo-rais e frutadas, lembran-do pêssego e amora. Em 2015 já havia faturado Ouro Duplo no Concur-so La Mujer Elige, da Ar-gentina. Harmoniza com pratos à base de peixes e carnes brancas, molhos leves e canapés variados. Mais em: www.casavaldu-ga.com.br .

Outros premiados Pon-to Nero Espumante Brut (Domno do Brasil, Grupo Valduga), Casa Valduga RSV Espumante Brut 25 meses 2015 e Casa Valduga Espumante 130 Brut.

Casa VenturiniRótulo: Vivere Espumante MoscatelPremiação: Medalha de Ouro

De produação limitada, este espumante apresenta aspecto límpido e brilhan-te, com bom perlage e bo-lhas pequenas, abundantes e persistentes. Sua cor é Amarelo claro esverdeado, e o destaque são as nuances com aromas de flores cítri-cas, frutas tropicais, pêsse-go e maçã verde. No paladar, apresenta-se equilibrado, com boa acidez, leve e fres-co, com boa persistência. Harmoniza principalmente com doces e sobremesas. A vinícola está localizada no interior de Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul, e desde 2009 está aberta a vi-sitações, recebendo aprecia-dores e especialistas de todo o mundo.

Informações detalhadas na página: http://www.casa-venturini.com.br .

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

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Cave AntigaRótulo: Cave Antiga Espu-mante MoscatelPremiação: Medalha de Ouro

Produzido na Serra Gaúcha, reconhecido por ser berço de excelentes vinícolas brasilei-ras, o Cave Antiga Espuman-te Moscatel é obtido a partir de uma rigorosa seleção das melhores uvas moscatéis. Com graduação alcoólica de 7,7% apresenta boa presen-ça de perlage, com bolhas pequenas, abundantes e per-sistentes e boa persistência da coroa na taça. A coloração é amarelo palha, de intensi-dade fraca a média. Remete a frutas brancas e leves toques florais. Na boca possui acidez e açúcar equilibrados e um excelente equilíbrio geral, de agradável persistência sutil de notas cítricas. Ideal para ser consumido em festas, coquetéis, sobremesas e ani-versários, acompanha mui-to bem sobremesas e doces em geral. Mais informações: www.caveantiga.com.br .

Chandon do BrasilRótulo: Chandon RicheDemi-SecPremiação: Medalha de Ouro

Elaborado a partir de um “assemblage” das variedades Riesling Itálico, Chardonnay e Pinot Noir, apresenta uma cor amarela dourada, uma espu-ma abundante com formação de um colarinho bem defini-do e borbulhas finas, nume-rosas. Os aromas lembram doce de laranja e frutas secas como uva passa, figo com to-ques de mel. No paladar, tem boa acidez, uma sensação de cremosidade oriunda da maciez conferida pelo vinho base e pelo licor. Acompanha as sobremesas, tortas e bo-los, sorvete de creme, patês e mousses, queijos de mofo azul, peixes servidos com mo-lhos mais ricos em manteiga e massas com molho branco. É também uma opção interes-sante para o aperitivo.

Outro rótulo premiado: Chandon Passion

X Décima (Cia Piagentini)Rótulo: X Decima Clássico Espumante Chardonnay Viogner 2012Premiação: Medalha de Ouro

Elaborado pelo método Cham-penoise tradicional, com uvas 50% Viogner e 50% Chardon-nay, apresenta perlage muito fino, abundante e de grande persistência. Sua cor é ama-relo-cobre, com reflexos ouro. Destaca-se o aroma de man-teiga, mel, levedura e especia-rias como o cravo, além do sa-bor cremoso e encorpado, com notas de baunilha e coco, com grande relação entre corpo e acidez. Esse espumante har-moniza bem com carnes bran-cas, peixes e frutos do mar. A marca Piagentini, no merca-do desde 1930, bem como a atual X Decima, fazem parte do Grupo Decima, que está em processo de renovação da marca e lançou neste ano a marca Dexma. Informações no site: www.dexma.com.br e também no www.facebook.com/DECIMAVINHOS .

Cooperativa Vinícola AuroraRótulo: Conde de Foucauld Espumante Demi-sec BrancoPremiação: Medalha de Ouro

O Conde de Foucauld Es-pumante Demi-sec Branco harmoniza com pratos com-patíveis com a sua estrutura e doçura, tais como filés de pescada com molhos doces, como maracujá, ou agridoces, massas com molhos branco ou à base de queijos, risoto de palmito e antepastos de mas-sa frita. De coloração amarelo--palha esverdeado, apresenta aromas de frutas cítricas. Seu paladar é bastante refrescan-te, graças ao bom equilíbrio entre doçura e acidez. É obtido através as variedades Riesling e Semillon e tem graduação al-coólica de 11% vol.

Outros premiados: Saint Germain Espumante Demi--Sec Branco, Aurora Char-donnay Procedências Brut Branco e Conde de Foucauld Espumante Brut Branco.

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

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Cooperativa VinícolaGaribaldiRótulo: GaribaldiEspumante Pinot Noir RoséPremiação: Medalha de Ouro

Produzido pelo método Charmat, o Garibaldi Es-pumante Pinot Noir Rosé apresenta aromas com no-tas de morango, amoras e um toque cítrico. Estrutu-rado e cremoso, tem acidez equilibrada e refrescante. Sua coloração é vermelho cereja claro com reflexos ro-sados, aspecto brilhante e ótima formação de perlage. Esse espumante acompa-nha bem massas, queijos, risotos, peixes crus, so-pas cremosas e canapés. A empresa conta ainda com uma linha de espumantes prêmio, a Garibaldi VG, de qualidade superior, na qual está, por exemplo, o Gari-baldi VG Brut Rosé, elabo-rado a partir da variedade Chardonnay e Pinot Noir. Mais informações: www.vi-nicolagaribaldi.com.br/ .Outro rótulo premiado: Ga-ribaldi Espumante Moscatel.

Cooperativa VinícolaSão JoãoRótulo: CastellamareEspumante Tradicional BrutPremiação: Medalha de Ouro

Elaborado com Uvas Char-donnay pelo Metodo Char-mat, o Castellamare Es-pumante Tradicional Brut apresenta coloração amarela com reflexos esverdeados. Seu aroma complexo lem-bra frutas cítricas, leveduras e pão tostado adocicado. No paladar inicialmente apre-senta uma refrescância pro-vocada pelo gás carbônico e a acidez do produto. No final é macio, suave e bastan-te equilibrado. Ótimo para acompanhar aperitivos leves, massas, pratos com Frutos do mar e orientais. Espu-mantes Castellamare (Brut & Moscatel). Os produtos da linha da empresa são produ-zidos na Cooperativa Vinícola São João, que fica em Far-roupilha, no RS. Informações completas em: www.espaco-castellamare.com.br .

Outro rótulo premiado: San Diego Espumante BrutCourmayeur do BrasilRótulo: CourmayeurEspumante Prosecco BrutPremiação: Medalha de Ouro

Elaborado 100% com uvas Prosecco, é um espumante brut leve, prático e convida-tivo. Apresenta fina perlage, coloração amarela esverdeada e em boca apresenta-se muito equilibrado. A Vinícola Cour-mayeur foi fundada em 1976 e impulsionada pelas caracte-rísticas peculiares de clima e solo da região iniciou nos anos 90 a elaboração de espuman-tes. O nome Courmayeur pro-vém de uma comuna italiana da região do Valle d’Aosta, na fronteira com o território fran-cês. A vinícola está localizada na cidade de Garibaldi, na Serra Gaúcha, o principal pólo vitivinícola do Brasil.Outros premiados: Tevere Espumante Moscatel e Cour-mayeur Espumante Demi--Sec. Informações: www.cour-mayeur.com.br .

CRS Brands (Cereser)Rótulo: MassimilianoEspumante BrutPremiação: Medalha de Ouro

Elaborado com as melhores uvas viníferas, o espumante Massimi-liano Brut Champenoise Brut re-vela um intenso aroma elegante-mente frutado. É elaborado pelo processo clássico de fermentação na própria garrafa (Champenoi-se) ou tradicional, originalmente adotado na região francesa de Champagne. Apresenta perla-ge fina e persistente. Pode ser degustado como aperitivo e no acompanhamento de pratos de grande cozinha. Já o Massimilia-no Brut Charmat revela grande sutileza aromática e um paladar perfeitamente equilibrado. Apre-senta leve tonalidade palha, com reflexos dourados e borbulhas fi-nas e intensas. Pode ser degusta-do durante as refeições e harmo-niza bem com peixes grelhados, saladas e frutos do mar. Outro premiado: GeorgesAubert Espumante Moscatel. Informações: http://crsbran-ds.com.br .

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

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Vinícola ArmandoPeterlongoRótulo: Privilege Espuman-te Brut Premiação: Medalha de Ouro

Pleno em boca, com final límpido e agradável, esse es-pumante possui borbulhas pequenas e numerosas que se movimentam com elegân-cia pela taça. Resultado da combinação das variedades nobres Chardonnay e Pinot Noir. O rigoroso processo de elaboração, a fineza de seus aromas e seu estilo puro e persistente permitem compa-rá-lo aos melhores champag-nes do mundo, chegando à mesa dos consumidores após 18 meses de autólise. Provém de vinhedos da Serra Gaú-cha e produzido pelo Método Tradicional (Champenoise). A Vinícola Pertelongo tem mais de 100 anos de história na elaboração de espumantes. A empresa detém o primei-ro e registro da produção de “champanhe” no País, em 1913. Moderna, há mais de 10 anos a vinícola conta com parceria com o winemaker francês Pascal Marty.Mais informações: http://www.peterlongo.com.br .

Vinícola ValmarinoRótulo: Valmarino Espu-mante Moscatel 2017Premiação: Medalha de Ouro

Elaborado a partir da seleção e corte dos mostos das uvas Moscato Branco, Moscato Giallo e Malvasia Bianca, esse espumante apresenta acentu-ado frutado, alta fineza, corpo leve, açúcar/acidez em equi-líbrio e paladar refrescante. Fornecido em garrafas de 750 ml, acompanha bem doces e sobremesas. É obtido através de fermentação única (proces-so Asti) e acumula diversas medalhas nacionais e interna-cionais desde 2002. Em 2017 a Vinícola Valmarino completou 20 anos de mercado, provinda de uma família de origem ita-liana e centenária, onde pela tradição e vocação Orval Sal-ton e filhos criaram a empresa. O nome homenageia os ante-passados oriundos de Cison de Valmarino, em Treviso, na Itália. Hoje, todas produções são limitadas, tendo como meta principal a elaboração, com qualidade, de vinhos e es-pumantes diferenciados, que possibilitam prazer e satisfa-ção a seus apreciadores. Mias informações: https://valmarino.com.br.

GuatambuRótulo: Guatambu Espu-mante Extra Brut 2016Premiação: Medalha de Ouro

Elaborado em Dom Pedrito, na região da Campanha, quase divisa com o Uruguai, esse ex-celente espumante é elaborado pelo Método Tradicional e leva a assinatura do enólogo uruguaio Alejandro Cardozo. As levedu-ras são sentidas no aroma, e na boca é intenso. É o produto ícone da Guatambu, com no mí-nimo 8 meses de garrafa. Elabo-rado com 100% de uvas Char-donnay colhidas manualmente, é cremoso, com amplo volume e grande frescor, onde as notas de frutas e leveduras estão em harmonia e equilíbrio. Entre as harmonizaçoes recomendadas estão soufflé de arroz, presunto e provolone, risoto de Grana Pa-dano, bolinho de arroz assado e risoto de Funghi. Desde 2013, a Guatambu está aberta a visitan-tes de todo o mundo. O prédio, de 3.000m², revela arquitetura no estilo espanhol com galeria de acervos da Estância, audi-tório, varejo, com mostruário e venda de toda linha de vinhos, bem como produtos artesanais típicos da região e cosméticos à base de uva.www.guatambuvinhos.com.br .

Maison Forestier (GranLegado)Rótulo: Forestier Espuman-te Blanc de Blancs BrutPremiação: Medalha de Ouro

O Espumante Forestier Blanc de Blancs Brut é elaborado com o méto-do tradicional com uvas Chardonnay e Riesling Itálico, cultivadas no ter-roir da vinícola. Passa por maturação em cave por 18 meses. Acompanha muito bem massas e pei-xes. A tradicional marca francesa Maison Forestier contribuiu para a eferves-cência da indústria de vi-nhos finos e espumantes brasileiros e fez sucesso nas décadas de 1980 e 1990 oferecendo produ-tos de qualidade a valores acessíveis, e também uma linguagem acessível ao consumidor. É também na Maison que são produzi-dos os vinhos e espuman-tes Gran Legado. A marca integra a vinícola Maison Forestier e garante a qua-lidade dos seus produtos através de premiações na-cionais e internacionais. Mais informações em www.granlegado.com.br.

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

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Dal Pizzol Vinhos FinosRótulo: Dal PizzolTraditionelle Espumante BrutPremiação: Medalha de Ouro

Amarelo, com reflexos dou-rados, límpido e brilhante, esse rótulo apresenta espuma abundante e persistente, be-líssimo perlage de finas e nu-merosas borbulhas. O aroma é complexo sobressaindo-se o tostado e a levedura, com toques lembram frutas como pêssego maduro, amêndoas e torradas. No paladar apre-senta ataque de acidez e logo após se nota uma sensação de harmonia. É um espuman-te de boa estrutura, equilíbrio e corpo, resultante do longo amadurecimento contato com as leveduras. Harmoniza-se perfeitamente com pratos mais elaborados e intensos de sabor. Foi elaborado com uma seleção de grandes vinhos das cepas Chardonnay, Pinot Noir (Blanc de Noir) responsável pelo cor-po, estrutura e persistência, e Sylvaner. Mais informações: http://www.dalpizzol.com.br

Don BonifácioRótulo: Quinta Don Bonifá-cio Espumante Brut RoséPremiação: Medalha de Ouro

Elaborados com uvas das variedades Pinot Noir, Sangiovese e Chardonnay, hamoniza muito bem com pratos leves, antepastos e peixes pouco condimenta-dos. Seus aromas são bem delicados e persistentes, em geral frutados, lem-bradno frutas vermelhas e banana. Ao paladar, é muito equilibrado, agra-dável e fresco. Premiado novamente em 2017, esse rótulo já havia conquista-do a Medalha de Ouro em 2015 no Concurso. Sua co-loração é rosada intensa devido ao tempo de contato do mosto com as cascas, e a graduação alcoólica é de 12%. Informações comple-tas, bem como o agenda-mento de visitas à vinícola que fica em Caxias do Sul estão em: www.quintadon-bonifacio.com.br .

Don Guerino Vinhos FinosRótulo: Don Guerino Malbec Espumante Brut RoséPremiação: Medalha de Ouro

Produzido a partir com va-riedade 100% Malbec e ori-ginário de vinhedos de Alto Feliz, na Serra Gaúcha, esse espumante é elabora-do pelo método Charmat. Apresenta cor cereja, com aromas a frutas verme-lhas, rosas e goiaba. Seu paladar é refrescante, com perlage fino e intenso, com espuma cremosa e per-sistente. Com graduação alcoólica de 11,5%, é for-necido em garrafas de 750 ml. Harmoniza muito bem com saladas, queijos leves, lagostas, salmão, lingua-do ou carnes brancas com molho suave. Mais infor-mações: www.donguerino.com.br .

Outro premiado: Don Gueri-no Cuvée Espumante Extra Brut e Don Guerino Lumen Espumante Brut Rosé.

DunamisRótulo: Dunamis ArEspumante Moscatel 2017Premiação: Medalha de Ouro

Elaborado 100% com Mos-cato Bianco, esse espu-mantes especial possui cor amarelo-palha com refle-xos esverdeados, bolhas finas e delicadas. Seu aro-ma e é equilibrado, unindo leveza e suavidade à notas de frutas cítricas. A acidez equilibrada, com agradável frescor e jovialidade, sa-bor de abacaxi e maçã ver-de. Para as festas de fim de ano, é uma ótima opção para harmonização com o tradicional Panetone, mas acompanhe bem também ganache de morango ou ainda uma refrescante sa-lada de dfrutas.

Informações: http://www.dunamisvinhos.com.br/Outros premiados: Dunamis Espumante Brut 2012.

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

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Miolo Wine GroupRótulo: Miolo CuvéeTradition Brut 2015Premiação: Medalha de Ouro

Elaborado pelo método tra-dicional Champenoise com as uvas Chardonnay e Pinot Noir, o Miolo Cuvée Tradi-tion Brut 2015 permane-ce 12 meses sobre borras, envelhecendo nas caves subterrâneas da vinícola. Excelente como aperitivo ou ocasiões comemorati-vas, acompanha saladas de folhas e tomate (desde que não contenham vinagre), carpaccios, ovas de peixes, frutos do mar, bolinhos de bacalhau e acarajé. A efer-vescência e acidez acom-panham também comidas gordurosas e com tendência à doçura. Com coroa ele-gante, perlage fina, delicada e constante, tem aromas de-licados de frutas tropicais, com destaque para abaca-xi e melão, com traços de hortelã, menta e toques de pão torrado. Apresenta alto frescor conferido pela sua acidez equilibrada, com boa persistência gustativa. Mais informações: https://loja.miolo.com.br

PizzatoRótulo: Pizzato Espumante Brut Rosé 2016;Premiação: Medalha de Ouro

Harmonizando muito bem com entradas, peixes e fru-tos do mar, carnes brancas e róseas, e também sobreme-sas com pouca doçura, o Pi-zzato Espumante Brut Rosé 2016 é elaborado pelo Méto-do Tradicional (champenoi-se). Rosado claro, de perlage fina, tem aromas de frutas vermelhas frescas (morango, framboesa, cereja), frutas cristalizadas e leve tosta de pão. Frutado na boca, seco, de ótima acidez, bom corpo, refrescante e cremoso. Dedi-cada à produção de uvas e elaboração de vinhos finos, está aberta às visitações. Oferece degustações orien-tadas diariamente, sem ne-cessidade de agendamento prévio, exceto para grupos acima de 10 pessoas. Àno a ano a vinícola vem acumu-lando diversas premiações.Mais informações: http://www.pizzato.net.

Outros premiados: Pizza-to Espumante Brut Branco 2015

Vinhos Dom Pedrito (Rigo Agropecuária)Rótulo: Dom Pedrito Espu-mante BrutPremiação: Medalha de Ouro

Espumante elaborado ex-clusivamente com uvas da variedade Chardonnay, pelo método Charmat, o Dom Pedrito Espumante Brut apresenta coloração amarelo-palha com toques esverdeados. Apresenta perlage persistente e bor-bulhas finas, com sabor intenso e nítido. No pró-ximo ano, a Dom Pedri-to comemora 10 anos do lançamento dos vinhos da marca no mercado. O nome é uma homenagem ao município onde está lo-calizado o vinhedo. A em-presa também cultiva ma-çãs e oliveiras. Em 2014, lançou o azeite de oliva extra virgem Olivo Bra-sil, 100% nacional, 100% puro e 100% saudável, um blend de Arbequina, Arbo-sana, Koroneiki e Picual. A acidez máxima é de 0,34%

Mais informações em: ht-tps://www.vinhosdompe-drito.com.br .

PanizzonRótulo: Panizzon Espuman-te MoscatelPremiação: Medalha de Ouro

O Espumante Moscatel, da Panizzon, é produzi-do por meio do processo Asti, a partir de uma úni-ca fermentação alcoólica em baixas temperaturas. De coloração límpida e com traços esverdeados, tem aroma intenso, com notas florais, frutadas e mel. Em boca macio e delicado, com doçura e frescor equilibrados. Acompanha muito bem sobremesas e tem gradu-ação alcoólica de 7,5%. Com sede em Flores da Cunha, RS, município maior produtor de vinhos do Brasil, a Panizzon, fundada em 1960 por Ri-cardo Panizzon e filhos, hoje se apresenta como uma das maiores empre-sas do país no setor de bebidas. Espumantes, vinhos finos, vinhos de mesa, vinagres, sucos e bebidas quentes estão na linha da empresa. Mais informações em http://www.panizzon.com.br .

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

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Vinícola San MicheleRótulo: San MicheleEspumante Brut 2015Premiação: Medalha de Ouro

O Espumante San Michele Brut é elaborado pelo método clássico (fermentação na pró-pria garrafa) a partir de vinho branco Chardonnay. Apre-senta coloração amarela com reflexos esverdeados, espuma abundante e persistente, be-líssimo perlage de finas bor-bulhas, complexidade e inten-sidade de aromas, equilíbrio e harmonia em sua acidez.Pode ser servido como aperi-tivo nas refeições principais e é ideal em qualquer come-moração. Acompanha muito bem ostras, sushi e sashimi. O antigo Castelo de San Mi-chele de Trento, Itália, foi o berço que deu início à história da Vinícola San Michele. Du-rante vários anos, um grupo de jovens, descendentes de italianos de origem trentina, da cidade de Rodeio, Santa Catarina, Brasil, estudou as práticas enológicas e se es-pecializou em vitivinicultura na Itália. E foi esse grupo o fundador da vinícola.Informações: www.facebook.com/vinicolasanmichele/

Vinícola AraucáriaRótulo: Poty LazzarottoEspumante Brut Premiação: Medalha de Ouro

Maduro e complexo, o Poty Lazzarotto Espumante Brut é versátil. Pode ser servi-do antes das refeições ou acompanhando entradas, saladas, quiches, pratos de sabor leve e delicado como peixes e frutos do mar, sen-do especialmente indicado para acompanhar aves de caça como perdizes. Elegan-te, esse espumante apre-senta notas de fruta em calda e confeitaria, combi-nadas com aromas de pão tostado, torrefação, aman-teigado, frutas cítricas e passas de abacaxi e laranja. Oferece paladar intenso, es-puma cremosa, com acidez refrescante e sabor persis-tente. A Vinícola Araucária está localizada no entorno da Serra do Mar, no para-lelo 25-Sul, a 950 metros de altitude em plena região metropolitana de Curiti-ba. Sendo fruto e desejo de inovação, associa espaço e tecnologia na elaboração de vinhos finos. Mais detalhes em: http://www.vinicolaa-raucaria.com.br .

Vinícola BelmontRótulo: Bel MontEspumante MoscatelPremiação: Medalha de Ouro

Elaborado com uvas da va-riedade Moscato, através de leveduras selecionadas, o produto é fermentado a bai-xas temperaturas, para que preserve os aromas primá-rios proporcionando frescor, sutileza e agradável sensa-ção de doçura ao paladar. Tem graduação alcoólica de 8%. Na linha da empre-sa também está disponível o Espumante Natural Brut Chardonnay, elaborado com uvas selecionadas das variedades Chardonnay e Pinot Noir através da segun-da fermentação pelo método charmat. Provoca sensação de refrescância com acidez equilibrada. Localizada na Linha Sertorina, na divi-sa entre Bento Gonçalves e Farroupilha, a Vinícola Bel-mont optou por implantar as Boas Práticas de Elabo-ração (BPE) e pela Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) Mais informações estão disponí-veis no site: http://www.vinhosbelmont.com.br/

Vinícola CampestreRótulo: ZanottoEspumante BrutPremiação: Medalhade Ouro

De cor brilhante, tonali-dade amarelo claro, abun-dante desprendimento de pequenas borbulhas, o Zanotto Espumante Brut também recebeu a Meda-lha de Prata em 2017 no Vinalies Internationales e uma Medalha no Interna-tional Wine Challenge, do Reino Unido. Oferece boa intensidade aromática de frescor, lembrando flores como margarida e rosas. Seu sabor é cremoso, possuindo uma combi-nação de frescor, delica-deza e riqueza. A gradua-ção alcoólica é de 11,5%. Fundada há meio sécu-lo, a Vinícola Campestre é uma empresa familiar empenhada em elaborar vinhos, sucos, coolers e espumantes de qualidade diferenciada. Outras in-formações no site http://www.pergola.com.br/ e na página do Facebook da empresa: https://www.facebook.com/pg/vinico-la.campestre

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

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Cave do Imperador (Socie-dade de Bebidas Serrana)Rótulo: Casa do Imperador Espumante MoscatelMedalha de Ouro

A Sociedade de Bebidas Serra-na iniciou suas atividades em 2004. No início a empresa pro-duzia vinhos que eram vendi-dos em tanques a granel, hoje a empresa recebe em torno de três milhões de quilos de uva, principalmente das variedades de mesa: Isabel, Bordô e Niá-gara; e as variedades viníferas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Carmenere, Tannat, Ancelotta e Chardonnay. Tem em linha em torno de 70 produtos, na linha de vinhos finos e espu-mantes com a marca Casa do Imperador e na linha de vinhos de mesa, sucos e cooler com as marcas Beltrame e Imperador. Atua na maioria dos Estados do Brasil, mas a sua maior atuação é nos mercados do Sul e do Centro do País. A viníco-la possui um belo restaurante que em determinadas épocas do ano realiza eventos gastrô-nomicos harmonizados com os vinhos produzidos. Mais infor-mações [email protected] http://www.bebidasserra-na.com.br/

Terrasul Vinhos FinosRótulo: Terrasul Espuman-te Brut RoséPremiação: Medalha de Ouro

Situada em uma das áreas de maior investimento no enoturismo, a Terrasul pro-duz grandes vinhos e espu-mantes com uvas da região de Pinheiro Machado. Um dos segredos da empresa é o trabalho de três enólogos que acompanham atentamente todo o processo, desde a co-lheita até a elaboração final dos produtos. O espumante premiado é um dos lança-mentos 2017 da vinícola. Outros rótulos apresenta-dos neste ano: Espumante Prosecco, Espumante Mos-catel Rosé e o Vinho Merlot Rosé. Para 2018 a empresa está preparando uma expan-são de sua linha com o Brut Champenoise. Outros des-taques são os investimentos em sua estrutura. O prédio antigo, situado em Flores da Cunha, está finalizando uma reforma, com objetivo de me-lhor receber os visitantes

Mais informações: https://www.facebook.com/Terra-sulVinhosFinos/

Vinícola De MariRótulo: De Mari Espumante BrutPremiação: Medalha de Ouro

Com uma estrutura antiga que está sendo adaptada para receber turistas, aos poucos, a De Mari mantém antigas pi-pas de vinhos formando corre-dores. O prédio histórico ainda tem a denominação de Vinhos Beija-Flor em sua fachada, vi-nícola da qual a De Mari fazia parte. A De Mari aposta em qualidade diferenciada e pro-dução limitada. O Espuman-te De Mari Brut é elaborado pelo Método Charmat, a partir do vinho base Chardonnay. Apresenta-se brilhante, de coloração amarela, com refle-xos esverdeados e borbulhas intensas. A Chardonnay é a casta vinífera branca de maior prestígio no mundo, cultivada em todas as regiões produto-ras, degustada por todos. Fácil de cultivar pode ser encontrada em praticamen-te todas as regiões produ-toras, é uma uva versátil, produz desde vinhos bran-cos secos, passando pelos espumantes.Informações: [email protected] – facebook.com/vinicolademari

Vinhos Monte RealeRótulo: SospiroloEspumante Prosecco NaturePremiação: Medalha de Ouro

O Espumante Sospirolo Nature é elaborado pelo Método Tradicional (mé-todo champenoise), com uvas da variedade Pro-secco provenientes de vinhedos próprios locali-zados na Serra Gaúcha. Elaborado em safras de alta qualidade os espu-mantes Sospirolo Nature apresentam perlage fino e persistente, além de um grande equilíbrio e delicadeza, provenientes da variedade Prosecco e complementado por um longo período de matura-ção em caves subterrâne-as. Com perlage de bor-bulhas finas, uniformes e persistentes, tem aro-ma intenso, fino e de boa complexidade aromática, com presença de frutas frescas e cítricas. Ofere-ce excelente delicadeza e cremosidade. Acompanha bem as entradas, peixes e frutos do mar. Mais in-formações: http://www.montereale.com.br .

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

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Vinícola CappellettiRótulo: Cappelletti Espu-mante Brut Rosé Premiação: Medalha de Ouro

O Espumante Brut Rosé Cappelletti tem delicada coloração rósea, perlage intensa, fina e persisten-te. Seu aroma é delicado, com notas de frutos ver-melhos, como morango e cereja. O paladar é cre-moso e refrescante, de sabor intenso, com final de boca agradável e retro-gosto longo. Acompanha aperitivos e a maioria dos pratos na refeição. Har-moniza muito bem com queijos leves, culinária japonesa, e saladas diver-sas. Também valoriza pra-tos preparados com car-nes grelhadas, massas e outros com molhos leves. A graduação alcoólica é de 12,5%. Com produção anual controlada de altís-sima qualidade, os vinhos da empresa se destacam junto ao cenário nacional, como um dos produtores dos melhores vinhos da Serra Gaúcha.

Mais informações: www.vi-nhoscappelletti.com.br .

Vinícola Casa MarquesPereiraRótulo: Casa Marques Pe-reira Espumante Extra Brut ChampenoisePremiação: Medalha de Ouro

O Espumante Casa Mar-ques Pereira Extra Brut é um vinho branco espuman-te natural, com teor alcoóli-co de 12% e envelhecimento por 9 meses. Elaborado com a uva Trebbiano Toscano seguindo o método clássico de fermentação na garrafa, apresenta notas sensoriais refrescantes, de um toque extra-seco, com aromas de pêssego, maçã, pão e leve-duras. É levemente aman-teigado. O seu requinte e so-fisticação é uma companhia ideal para todas as ocasiões e seu frescor e caráter fru-tado são muito versáteis na harmonização com saladas, aves, peixes e frutos do mar. Os vinhedos da empresa si-tuam-se na cidade de Monte Belo do Sul, localizada no Vale dos Vinhedos. O mu-nicípio é o maior produtor per capita de uvas da Amé-rica Latina. Informações: http://casamarquesperei-ra.com.br .

Vinícola Cave de PedraRótulo: Cave de Pedra Wi-nery Espumante Brut D.O.Premiação: Medalha de Ouro

Harmonizando com pei-xes e frutos do mar, mas-sas e risotos pouco con-dimentados, carnes mais leves, queijos de pouca maturação, o espuman-te Cave de Pedra Winery Brut D.O. possui colo-ração palha com alguns reflexos esverdeados, perlage fino, persisten-te, intenso e encantador. Aromas remetendo a fru-tas secas como damas-cos e passas, sutilmente harmonizados a elemen-tos cítricos e doces. Em boca um espumante muito cremoso, leve e marcante. É produzido a partir de uvas Char-donnay e tem graduação alcoólica de 12%. Em 2017 a Cave de Pedra completou 20 anos de fundação. Mais detalhes em http://www.cavede-pedra.com.br .Outro rótulo premiado: Cave de Pedra Winery Es-pumante Brut Tradicional.

Vinícola Dom HerminioRótulo: Pasini Espumante MoscatelPremiação: Medalha de Ouro

O moscatel Pasini da vi-nícola Dom Hermínio é um espumante doce e leve, elaborado com uvas das variedades Moscato, produzidas em vinhedos próprios. Entre as óti-mas e tradicionais opções de harmonização está o mousse de maracujá. A vinícola Dom Hermínio produz vinhos e espu-mantes de excelente qua-lidade, utilizando somente uvas de seus próprios vi-nhedos, em São Valentim do Sul. São 15 hectares de uvas viníferas e ame-ricanas. Hoje comercial-mente são produzidos os varietais Cabernet Sauvig-non, Merlot, Tannat, Mos-cato, e os vinhos de mesa tinto seco e tinto suave, e o premiado Espuman-te Moscatel Pasini. Com o acompanhamento de dois enólogos os vinhos contam com um” terroir” próprio e tipico do alto da Serra das Antas. Mais informações: http://www.domherminio.com.br .

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

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Vinícola FazendaSanta RitaRótulo: Villa AçorianaEspumante Nature Branco Premiação: Medalha de Ouro

Elaborado com 70% Char-donnay e 30% Pinot Noir, o Villa Açoriana Espumante Nature conta com abundan-te e delicado perlage.O ter-roir corresponde à região de Campos de Cima da Serra e Serra dos Muitos Capões, no RS. De cor palha claro e deli-cado de frutos secos e crista-lizados, harmoniza com fru-tos do mar, peixes grelhados, carnes brancas, risotos de queijos, sushi e massas com molho branco. O teor alcoóli-co é de 12,5%. A vinícola Fa-zenda Santa Rita está loca-lizada nos Campos de Cima da Serra, região com vocação natural para vinhos de qua-lidade. Aliando o melhor da tecnologia com o melhor da tradição, produz vinhos e espumantes de personalida-de marcante e inspirados na alma criativa e desbravadora da cultura açoriana, origem da família Lemos de Almeida, idealizadora do projeto.Mais informações: www.vinicolafazendasanta-rita.com.br .

Vinícola Franco ItalianoRótulo: Cuvee FI Excellence Reserve Extra Brut Premiação: Medalha de Ouro

Elaborado para os aman-tes do espumante Char-donnay e proveniente de uvas Chardonnay e Pinot Noir, o Cuvee FI Excel-lence Reserve Extra Brut passa por envelhecimento de 36 meses, em repou-so sobre as leveduras, em caves subterrâneas, o que confere característi-cas únicas a esta bebida. Visual amarelo dourado e com desprendimento de borbulhas finas, nu-merosas e persistentes, apresenta aroma elegan-te, com notas de amêndo-as, mel e frutas em cal-da, que combinam com toques de pão tostado. Oferece paladar elegante, excelente corpo com aci-dez refrescante e intenso toque amanteigado. Mais informações no site da em-presa: http://www.fran-coitaliano.com.br .

Outro rótulo premiado: Franco Italiano Espumante Moscatel .

Vinícola Galvão BuenoRótulo: Bueno CuvéePrestige Brut D.OPremiação: Medalha de Ouro

Elaborado pelo método tra-dicional francês Champe-noise, com as uvas Pinot Noir e Chardonnay, pro-venientes de Garibaldi, no RS, no Vale dos Vinhedos, origem dos melhores es-pumantes brasileiros, esse espumante passa por enve-lhecimento de mínimo de 18 meses sobre leveduras em caves subterrâneas e clima-tizadas. Apresenta uma ele-gância de corpo, com bom frescor de sua acidez, boa cremosidade e persistente, alta intensidade aromática, frutado e complexo, com notas de envelhecimento. Os principais descritores são frutas como abacaxi, maçã verde, pera e damas-co. Manteiga, pão tostado e avelã também fazem parte da grade olfativa. Combina e acompanha perfeitamente peixes e frutos do mar, além de queijos frescos, como o mineiro artesanal e o cot-tage. Mais informações no site: http://buenowines.com.br .

Vinícola GeisseRótulo: Cave Geisse Espu-mante Blanc de Blanc Brut 2014Premiação: Medalha de Ouro

O Cave Geisse Espumante Blanc de Blanc Brut 2014 é elaborado a partir de 100% do melhor Chardonnay. Per-manece trinta meses em con-tato com as leveduras, muito equilibrado e com uma boa cremosidade. Apresenta um aroma misto de flores brancas e frutas cítricas. Harmoniza-ções: peixes grelhados, frutos do mar, risoto de aspargos ou combinado com raspas de li-mão; frutas frescas e saladas caem perfeitamente; ceviche de camarão e peixe branco podem ser um ótimo acompanhamen-to. Informações: http://www.cavegeisse.com.brOutros rótulos premiados: Cave Amadeu Espumante Brut Rosé, Cave Geisse Espu-mante Nature 2015, Victoria Geisse Espumante Extra Brut Vintage 2016, Victoria Geisse Espumante Extra Brut Vin-tage Reserva 2015, Victoria Geisse Espumante Extra Brut Vintage Gran Reserva 2014 e Cave Geisse Espumante Blanc de Noir Brut 2014.

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

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Vinícola Panceri Rótulo: Panceri Espumante Demi-Sec RoséPremiação: Medalha de Ouro

Recém-lançado pela viní-cola, o Panceri Rosé Demi--sec já conquistou seu pri-meiro Ouro no X Concurso do Espumante Fino Brasi-leiro, realizado entre 18 e 20 de Outubro em Garibal-di, RS. Com 12,8% de teor alcoólico, é fornecido em garrafas de 750 ml. Funda-da em 1990, a Panceri foi a primeira vinícola catari-nense a exportar, venden-do seus produtos para Pra-ga, na República Tcheca e para a Carolina do Norte, nos EUA, no ano de 2005. A região onde a Vinícola Panceri está localizada é privilegiada, garantido frio e insolação na medida cer-ta para os vinhedos produ-zirem a expressão máxima dessa terra. Está a uma altitude de aproximada-mente mil metros acima do nível do mar, em encostas de solo arejado, com cor-rentes de ar permanentes. Mais informações: http://www.panceri.com.br .Vinícola Pedrucci

Rótulo: Casa Pedrucci Es-pumante Millèsime Brut 2012 Premiação: Medalha de Ouro

Elaborado através do mé-todo tradicional com uma maturação mínima de 36 meses em garrafa, o Casa Pedrucci Espuman-te Millèsime Brut somen-te é produzido em safras especiais onde ocorre a excelência na qualidade da matéria-prima. Seu assemblage é feito dos vi-nhos base das variedades Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico. Sua produção é de apenas 2.800 garrafas. De colo-ração amarelo dourado intenso, límpido e atra-ente, apresenta perlage fino, elegante e persisten-te com bela formação de colarinho. No olfato aro-mas maduros, comple-xos e que aumentam de intensidade após alguns instantes. Aromas de fru-tas maduras, geléia de frutas brancas (ameixa, pêssego) algo de tostado e muita fineza. Mais in-formações: http://www.casapedrucci.com.br .Vinícola Salton

Rótulo: Séries By Salton Es-pumante Brut Rosé Premiação: Medalha de Ouro

Com visual rosa cereja, olfa-tivo de morangos e cerejas, com nuances cítricas, o Es-pumante Brut Rosé Séries By Salton é leve, cremoso e com acidez refrescante. Harmonização: carpaccio, costelinha suína assada, frango recheado, espetinho de camarão, salada verde com atum e queijos semidu-ros. É obtido das variedades Ugni Blanc, Glera e Merlot, tendo potencial de guarda de 3 anos. Enoturismo: a Vinícola Salton, motivada pelo interesse crescente no mundo do vinho, mantém qualificado atendimento ao público e oferece programas customizados de visitação. Coordenados por profissio-nais das áreas de Enologia e Turismo, os passeios fazem com que os turistas conhe-çam as instalações de uma forma única. Mais informa-ções no site: https://www.salton.com.br

Outro premiado: Vinícola Salton Salton Espumante Demi-SecVinícola Salvador

Rótulo: Salvattore Espu-mante Moscatel Premiação: Medalha de Ouro

O Salvattore Moscatel é elaborado pelo processo Asti. Seu frescor marcan-te e sua doçura frutal lhe dão destaque, evidencian-do a qualidade do produto brasileiro. A linha Salvat-tore, é uma homenagem à origem da família Salvador oriunda da Itália e por isso representa a linha Reserva de vinhos e espumantes. De perlage fino, delicado e intenso, apresenta inten-sos e finos com notas que lembram flores brancas, pêssego e maçã verde. Em boca é refrescante quando servido a temperatura cor-reta, de doçura frutal agra-dável e equilibrada. Seu sabor permanece por longo tempo, evidenciando a qua-lidade superior do produto. Ideal servir como sobreme-sa, acompanha frutas fres-cas como morangos e kiwi, sorvetes, mousses, tortas, gelatinas e suflês. Mais in-formações: http://www.vi-nicolasalvador.com.br .Outro premiado: Salvattore Espumante Brut Branco

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

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Vinícola ZanellaRótulo: Villa de VinhasEspumante BrutPremiação: Medalha de Ouro

Elaborado a partir de castas 70% Chardonnay e 30% Pi-not Noir, o Villa de Vinhas Espumante Brut tem grau alcoólico de 12%. Harmoniza muito bem com pratos à base de carnes brancas, peixes e crustáceos com molhos e tem-peros de média intensidade, saladas de folhas com quei-jos brancos. Também oferece bom ataque de acidez com no-tas de leveduras, sendo equi-librado, com boa persistência, final agradável e sutil. É fru-tado com notas cítricas como maçã verde e laranja, e no as-pecto visual remete ao amare-lo palha esverdeado, límpido, com perlage fina e persisten-te. A Vinícola Zanella é uma empresa familiar que tem por objetivo a elaboração de vi-nhos finos e espumantes dife-renciados e originais. Os pro-dutos são desenvolvidos sob o conceito de “terroir” da região de Antônio Prado, local de transição entre a tradição da Serra Gaúcha e o novo mun-do dos Vinhos de Altitude. Mais informações: https://vinicolazanella.com.br

Vitivinícola Santa MariaRótulo: Rio Sol Espumante Brut Branco Premium Premiação: Medalha de Ouro

Elaborado através das cas-tas Arinto, Viognier e Touri-ga Nacional, o Rio Sol Brut Branco Premium oferece boa mousse, crocante, alguma untuosidade e com volume de boca. Com graduação al-coólica de 12,5%, é complexo, rico em notas florais, frutos secos, biscoito, cereal tosta-do e geleia de frutos brancos. Cristalino, com bolha fina e persistente, e de abundante coroa, é indicado como ape-ritivo. A Rio Sol está localiza-da no Vale do São Francisco, na cidade de Lagoa Grande, em Pernambuco. A vinícola produz vinhos e espumantes cujos rótulos vêm, cada vez mais, conquistando prêmios nacionais e internacionais. A empresa pertence a Global Wines, com sede na região do Dão, em Portugal, produto-ra de vinhos reconhecida no mercado mundial pelo dina-mismo e inovação, com gran-de diversidade de rótulos premiados entre os melhores da Europa. Mais informa-ções: http://www.vinhosrio-sol.com.br

Premiados no Concurso Nacional de Espumantes

Entre os melhores do mundo!Recém-divulgada, a 10ª edição do Challenge Internacional Euposia, que consagra exclusi-vamente borbulhas elaboradas pelo método tradicional, com a segunda fermentação do vinho dentro da própria garrafa, inclui brasi-leiros entre os premiados. São dois espuman-tes da vinícola Miolo, eleitos respectivamente o Melhor Espumante das Américas e o Melhor Espumante Rosé das Américas: o Miolo Cuveé Tradition Brut e o Miolo Cuvée Tradition Brut Rosé, ambos elaborados nas vinícolas do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha.“É uma conquista expressiva não apenas para a Miolo, mas para o mercado e para a imagem do espumante brasileiro no exterior. Temos re-alizado um trabalho consistente em mercados internacionais, promovendo, comunicando e divulgando os nossos espumantes, que cada vez mais têm chamado a atenção por sua al-tíssima qualidade”, comemora Adriano Miolo, superintendente do grupo.Foram dois dias de degustações de 150 amos-tras concorrentes de onze países diferentes. O Júri Internacional foi liderado por Riccardo Cotarella (presidente da Association of Oenolo-gist-AssoEnologi).Mais sobre a Miolo em https://www.facebook.com/grupomiolo/ .

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A carta de apresentação não pode-ria ser melhor: mal foi oficializado ao mercado e o lançamento da Gouveia Brasil, em meio a concorrência de 1.200 rótulos, faturou a Medalha de Ouro no concorrido Spirits Selection 2017. Também foi Medalha de Ouro no Concurso de Degustações às Ce-gas da Expocachaça 2017.Batizado com o nome de Porto do Vianna, e tão suave quanto a sofisti-cada Gouveia Brasil Extra Premium, homenageia justamente o Porto do Vianna, localidade entre Turvolân-dia e São Gonçalo do Sapucaí, região sul de Minas Gerais, onde se estabe-leceu a família Gouveia, por volta do ano de 1900. Ali seria construída, na primeira década do século passado, uma ponte sobre o Rio Sapucaí que trouxe mão de obra alemã. E foram os Gouveia, avós de Roberto Brasil, que

apresentaram a cachaça aos traba-lhadores. A ponte é estampada com design retrô na Porto do Vianna.Envelhecida por três anos em barris de carvalho americano, essa cachaça apresenta notas de frutas secas, mel, amêndoas e amadeiramento no ponto certo. Na boca, o adocicado do carvalho americano, que se ressalta no início, dá lugar a uma leve picância no final. Seu blend de barris foi lapidado por um dos maiores master blenders do Brasil, o “mago” Armando Del Bianco.Aos profissionais de bar e restauran-

EXCELÊNCIA?te, essa cachaça é de fácil harmoni-zação: combina muito bem com tor-resmo, isca de peixe, jamon, paella, bacalhau e até mesmo com um bom churrasco. Por sua leveza, ela pode ser consumi-da pura, na forma de shots, gelada ou sem gelo, e fica perfeita na elaboração dos mais variados drinques e coque-téis, como caipirinhas de frutas ou substituindo os mais variados desti-lados em receitas clássicas.Mais informações no site: https://www.gouveiabrasil.com/

Conta-Gotas

Por que apostar em

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São Paulo, novembro de 2017, apresentação do WH 48 na capital paulista: não foi só mais um convite para o lançamento de uma gim premium nacional, com bastante brasilida-de, foi também o quarto que pudemos acom-panhar de perto no ano, ratificando uma tendência de excelentes produtos nesse mer-cado para atender à crescente apreciação e demanda que tomou conta novamente dessa bebida de grande sucesso na década de 1980

e que novamente tem espaço de destaque na coquelea-ria nacional e mundial.Conhecido desde o século 16, com a primeira receita de destaque na Holanda e Países Baixos no século 17, e que de tamanho sucesso no consumo mundial no sé-culo 18 ganhou a fama de “ruína das mães”, a bebida por aqui havia perdido espaço para a vodca nos anos de 1990 e 2000. É um destilado à base de cereais que, posteriormente, passa por um processo de infusão com zimbro e outras especiarias.

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Na verdade, cada marca se desta-ca justamente por uma combinação única de ingredientes, dos quais as bagas de zimbro são obrigatórias por lei. E o mesmo pudemos acompanhar nos lançamentos feitos pelas empre-sas brasileiras, incluindo no gim WH 48, que é produzido pela Weber Haus. “Estamos apostando no gim devido ao seu diferencial. O WH 48 vem com uma ‘pegada’ que valoriza a matéria--prima regional. Foram pelo menos dois anos para o desenvolvimento do produto, especialmente em função da garrafa feita à mão e dos ensaios de amostragem”, comenta Evandro We-ber, diretor da Weber Haus.Evandro pontua justamente esta aposta em um produto genuinamente brasileiro com infusão única no mun-do: “O diferencial está na mistura dos botânicos, que envolve erva-mate, gengibre do Lote 48 e folha de cana fresca. O novo produto pode ser en-contrado em duas versões: London Dry Gin WH 48 (Lote Especial Ambu-rana) e Dry Gin WH 48 Orgânico”. O London Dry Gin WH 48 Orgânico (40%), destilado de zimbro, se dife-rencia pelo toque da Amburana e especiarias que remetem à madeira. A árvore brasileira oferece aroma e sabor sutilmente adocicado e fruta-do, além de ser responsável pelo tom dourado do gim, formando uma be-bida aromática única. Já o Dry Gin WH 48 Orgânico (44%), destilado em alambique de cobre artesanal han-dmade, tem o aroma fresco propor-cionado pelas folhas da cana e sabor levemente amargo causado pela erva--mate gaúcha e com toque picante do gengibre.A Weber Haus é uma das maiores produtoras de cachaça, muitas das quais premiadas internacionalmente, cuja excelência de produção que foi replicada na produção do gim. “Nos-sas cachaças são reconhecidas nos mercados nacional e internacional devido à nossa preocupação com a excelência. A Weber Haus já acumula

105 premiações conquistadas ao lon-go de anos de estrada, experiência de cinco gerações e uma tradição trazi-da dos antepassados alemães. Com o gim estamos desbravando um mer-cado novo, com produtos inovadores. No entanto, pode demorar um pouco para que os degustadores percebam a inovação da empresa neste novo segmento. Além do mercado nacio-nal, pretendemos iniciar as vendas na Turquia e na Itália já agora em dezembro”, explica o diretor.No evento, a responsável pelos drin-ques foi a barwoman Mônica Silvei-ra, que teve uma ótima impressão pela novidade: “Achei o gim da Weber Haus harmonioso, suave e ao mesmo tempo intenso. Está bem equilibrado e aromático. Todos os coquetéis (GT com dry gim, GT com gim descansa-do em Amburana, White Lady e Ne-groni) fizeram igualmente sucesso no evento de lançamento”. Mesmo com pouco tempo de merca-do, o produto já conquistou espaço na carta de casas como a G&T Bar, Via Ciasca, Empório Marques, Car-men La Loca, The Pitchers, Rota do Acarajé, Casa Orgânica e Aranda As-sador e Tapas.

Informações detalhadas estão na pá-gina da empresa específica da bebida no Facebook: https://www.facebook.com/ginwh48/ , e também no site da Weber Haus: www.weberhaus.com.br (Crédito das fotos da Weber Haus: Jefferson Bernardes/Agência Preview)

Novidade muito bemrecepcionadaPouco tempo antes do lançamen-to do WH 48 também estivemos in loco para a apresentação do gim Minna Marie, que é produzido pela microdestilaria boutique Hof, outra renomada empresa no segmento de cachaças finas. “Vimos já estudando e pesquisando a respeito de gim há dois anos. Compilamos bastante ma-

terial e visitamos algumas destilarias alemãs, país no qual o gim vem tendo uma enorme crescimento e no qual já há mais de 40 fabricantes, dentro os quais um dos melhores gins em nível mundial, o Monkey 47. Decidi-mos pela sua fabricação em virtude da observação do rápido crescimento da bebida nos últimos anos, o que de-veria ocorrer também no Brasil, con-siderando ainda a ótima apreciação do drinque Gin&Tonic (gim tônica), excepcionalmente refrescante para um país tropical como o nosso. Além disso, nossas instalações são perfei-tamente adequadas a sua produção”, comenta Martin Braunholz, fundador da Microdestilaria Hof.Martin ressalta todo o trabalho que tiveram para chegar a um gim de ex-

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celência: “Começamos o desenvolvimento pela formulação, inicialmente com 12 botânicos, que permitiria obter uma bebida bem equilibrada. Após a destilação de duas versões, registramos inúmeras opiniões de especialistas e que nos le-varam a uma correção de uma das versões e a adição na composição de mais 3 botânicos, o que permitiu definir a receita final de nosso gim. A formulação final foi obtida com a assessoria do especialista e mixologista Waldemar Stocco e com o aval de inúmeros bardenders, especialistas e consumidores exigentes”.Ele também pontua alguns diferenciais da bebi-da, como o fato do gim, não apenas os brasilei-ros, ter seus perfis de sabor pouco conhecidos, mencionados e identificados por especialistas no Brasil. “Além da classificação dos tipos, como o London Dry, o Plymouth, Genever, Old Tom, etc., os diversos perfis de sabores podem ser identi-ficados como junípero, cítrico, temperado ou pi-cante, herbáceo, floral e frutado”, explica. (Veja no final dessa reportagem dicas sobre perfis de sabor do gim)Martin lembra que a combinação dos mais di-versos botânicos é muito grande, o que permite aos fabricantes enormes possibilidades de obter suas próprias características. “O fundamental é

alcançar um equilíbrio entre os botânicos utilizados, ser agradável no olfato e no paladar e agradar aos diversos gostos dos consumidores. Cada um vai ter sua própria opinião e preferência. Nosso gim pretende alcançar um padrão elevado, pois utiliza ingredientes selecionados e de alta qualidade de fornecedores de primeira linha, o mais puro álcool potável de origem agrícola, além da cuidadosa destilação em alambique de cobre. A utilização da pura e cristalina água da Serra da Mantiqueira também é um diferencial enorme não só no gim, mas em toda a nossa linha de produtos. Comparando com outros gins nacio-nais, nosso gim Minna Marie pretende se posicionar como um tradicional London Dry Gin mais competitivo e uma alternativa aos renomados importados. Também temos a versão Oak Aged, a primeira entre os gins nacionais. Trata-se da mesma formulação que a versão cristal, mas descansada por algumas semanas em barris de carvalho francês o que confere à bebida uma leve coloração, mas exalta as notas de especiarias”, detalha.Atento às tendências, o fundador da Hof lembra ainda que a novidade acompanha o crescimento da demanda no País por drinques elaborados e produtos que tem um “q” de brasilidade. “A crise que abate o Brasil já há alguns

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Iluminados: da esquerda para a à direita, os produtores dos gins Virga (Felipe Januzzi), WH 48 (Evandro Weber), Minna Marie (Martin Braunholz) e Jungle (Augusto Simões Lopes).

A escola de coquetelaria ProDrinks (Zeca Meirelles, professor e diretor, na foto) fez um evento para apresentar os novos gins nacionais aos alunos

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anos tem comprometido um maior crescimento neste setor. O consumos de produtos industriais e de quali-dade questionável ainda é o carro--chefe nos destilados, mas produtos artesanais e de maior qualidade vem atraindo um maior número de consu-midores. O gim ainda é uma bebida nova por aqui, apesar de ser um ‘re-vival’ das décadas de 70 e 80, quando um G&T era disponível em qualquer festa, evento e bar de um bom hotel. Também a coquetelaria vem receben-do um valor cada vez maior no Brasil. Neste movimento o gim tem uma pa-pel fundamental. A vantagem do na-cional é a sua brasilidade em maior ou menor escala, advinda dos botâni-cos nacionais utilizados”, analisa.O Minna Marie já está presente em casas como o G&T Bar, tradicional e especializado bar em gim e coque-téis de gim, no Grainne’s Irish Pub, e no Rød, bar e restaurante do hotel Radisson Red, além da loja Fino da Cana, na Miami Store, Empório Sta. Therezinha e algumas unidades dos Hotéis Mercure da rede Accor.Mais informações na página da Hof no Facebook: https://www.facebook.com/hofmicrodestilaria/

Outras ótimas opçõesNo início do ano também noticiamos outra ótima novidade, o Virga, gim artesanal, feito em pequenos lotes e o único no mundo a levar doses de ca-chaça de alambique em sua compo-sição (reportagem completa no portal www.revistacartapremium.com.br). Veja a seguir mais detalhes do Virga e de outros ótimos gins nacionais, mui-tos inclusive que tivemos a oportuni-dade de degustar em um evento na ProDrinks, uma das principais esco-

las com cursos de sommelier e mixologia na capital paulista:

- Virga: diferenciando-se na questão sabor e aromas em rela-ção aos estilos mais tradicionais que usam o álcool neutro, o gim Virga se encaixa na atual tendência gastronômica que tem valorizado as tradições e culturas locais. Além das doses de cachaça, na receita é utilizado o zimbro, sementes de coentro e um ingrediente diferenciadíssimo, o pacová, uma semente da Mata Atlântica, da família da Renealmia, mesma do gen-gibre, que é realmente uma ‘bomba de sabor’. Ao mastigar a semente, você sente um mentolado, um gosto que remete às especiarias como cardamomo, gengibre e cravo e doce que re-mete à baunilha. Informações:www.virga.com.br .- Jungle: de alma mineira e mesmo recentemente lançado, e já com uma medalha no dificílimo concurso de destilados Spirits Selection, esse gim combina botânicos altamente selecionados às águas cristalinas de nascentes intocadas, nos tradicionais alambiques de cobre da região. Produzido em pequenos lo-tes, cada garrafa é engarrafada e numerada pelas mãos de seus criadores. Entre a especiarias presentes na composião

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estão o anis-estrelado, a canela, a pimenta rosa, o manjericação e o Kummel. O Jungle é produzido na cidade de Camanducaia, MG, no alambique da cachaça Quinta das Casta-nheiras, que também conta com uma linha de produtos premiados. Mais informações: www.junglegin.com.br- Vitória Régia: orgânico e outra novidade apre-sentada em 2017, esse gim teve seu método de produção desenvolvido por Erwin Weimann, masterblender da famosa Cachaça Yaguara. Destaque na infusão para casca de limão--taiti e pimenta-da-Jamaica. A base alcoólica usada no Vitória Régia vem do interior de São Paulo. Utiliza um álcool produzido a partir da cana de açúcar orgânica com tecnologia avan-çada de destilação, que elimina todos os com-ponentes indesejáveis. Esse processo deixa o álcool o mais neutro e puro possível, pronto para receber a infusão dos botânicos. O resul-tado é uma bebida equilibrada, perfumada na medida certa e com bastante drinkability. Ide-al para drinques clássicos. Mais informações na página da empresa no Facebook: https://www.facebook.com/vitoriaregiagin/

- Amázzoni: feito no interior do Rio de Janeiro, na Fazenda Cachoeira, situada próxima ao rio Paraíba, cerca de 130 km da capital fluminense, esse dry gim leva 11 botânicos, sendo sete da Amazônia e um deles secreto. Estão presentes na receita cacau, castanha--do-pará, maxixe, cipó-cravo, rainha do lago, louro, coentro, mexerica e aroeira (pimenta-rosa). A garrafa do Amázzoni é feita artesanalmente com vidro reci-clado e lembra as de farmácia do século XVIII. Foi outra ótima novidade apresentada em 2017. Entre seus criadores o bartender argentino Tato Giovan-noni. Mais informações na página http://www.ama-zzonigin.com e no Facebook: ttps://www.facebook.com/pg/amazzonigin .- Arapuru: premium London Dry Gin brasileiro lança-do em meados de 2016, o Arapuru também traz botâ-nicos que revelam, através do sabor e do perfume, as riquezas do Brasil. Traz na receita caju, coentro, imbi-riba, puxuri, pacová, bergamota, limão cravo, aroeira, angélica, louro e hibisco, todos desidratados e esma-gados manualmente. A fruta caju tem papel de des-

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PERFIS DE SABOR – GIM(Fonte: Think Gin Club)

Junípero/Zimbro: nítido e autêntico com junípero (zimbro), equilibrado com notas cítricas e herbáceas. Este é um estilo de gim tradicional, perfeito para gim tônica, sendo também muito versátil. Perfeito em Gimlet e Martini. G&T Decorar: Lemon Zest.Cítrico: fresco e úmido com sabores de citrinos derivados de óleos cítricos essenciais. Esses gins muitas vezes têm uma nota mais picante com notas terrosas. Perfeito em Negroni. G&T Decorar: Lime & Grapefruit.Temperado/Picante: quente, picante e terroso, muitas vezes conferido por botânicos temperados tradicionais, como co-entro, cássia ou cardamomo, no entanto, uma série de gins modernos usam botânicos menos comuns, incluindo pimenta preta ou gengibre. Perfeito em: Martini e Negroni. G & T Deco-rar: laranja.Herbáceo: ssertivo e distintivo, muitas vezes com botânicos in-comuns oferecendo sabores únicos. Muitas gomas herbáceas têm uma afinidade natural com o pepino; tente uma fatia como enfeite em vez de lima ou limão. Perfeito em Bramble. G & T Decorar: pepino.Floral: sutilmente perfumado com zimbro e delicadamente equilibrado com cítricos e especiarias. Uma ótima introdução para os novos bebedores de gim. Perfeito em White Lady e Mar-tini. G & T Decorar: morango.Frutado: doce e cheio de frutas que fica ao lado do zimbro. Esses gins fazem um fantástico G & T, mas podem igualmente manter o seu próprio sabor quando servido limpo ou com ou-tros ingredientes, como ginger ale, limonada ou limão amargo, dependendo da fruta dominante. Perfeito em Collins e Gin Fizz. G & T Decorar: bagas.

taque na composição. Para chegar ao resultado final, inúmeras degustações foram realizadas na Inglaterra e deze-nas de testes foram feitos o Brasil, em conjunto com os estudantes do Ins-tituto Mauá de Tecnologia. Segue os métodos mais tradicionias de destila-

ção dos melhores gins mun-diais gim, com metodologia aprendida com Rob Dorset, um dos maiores destiladores de gim do mundo. Mais de-talhes em: http://arapuru.com.br

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Profissional com ampla experiência na área, jurado do Concurso Nacional Rabo de Galo e da terceira edição da Cúpula da Cachaça, o barman Paulo Cesar Corghis já trabalhou em empreendimentos de referência como Em-pório Sagarana - no qual recentemente ajudou na monta-gem da nova carta de drinque -, Camden House, Noname Boteco, Fishermans Table e Finnegans Pub. Confira a seguir um otimo bate-papo com o profissional, que espe-lha e comenta o novo momento da coqueteleria brasileira visto por dentro, sob o olhar intrínseco do profissional.

Carta Premium: Poderia comentar um pouco sobre sua formação como profissional de bar e na área de gastro-nomia?Paulo Cesar Corghis: sou publicitário de forma-ção, atuei 10 anos na área e naturalmente migrei para o bar. Comecei a atuar na área de A&B no histórico Finnegan’s Pub em 2005 como free-lancer por convite de uma grande amiga, a Zilda Connors. Comecei como salão, passei pelo caixa, reservas e bar, onde devo meu início da minha carreira ao meu grande mestre João Consanni que está até hoje no Finnegans. Aprendi a fazer os clássicos e sempre procurei aperfeiçoá-los, como é o caso do Maria Sanguinária (variação do Bloody Mary com cachaça) que fiz milhares de vezes no Finnegans, no Noname Boteco no Camden House e no Empório Sagarana da Vila Madalena. No meu último projeto, no Empório Sagarana, que é um local pequeno, não fui apenas um bartender, mas também um mixo-logista, pois produzo bebidas através de infusões, xaropes e misturas como é o caso do meu Bombeiri-nho, uma receita original onde revisito este clássico de boteco. Carta Premium: Acompanhou boas mudanças nes-tes últimos anos?Paulo Cesar Corghis: Percebi que nos últimos tempos o público tem mudado. Hoje já tenho o que chamo de “Cultura de Balcão”, na qual cada vez mais vejo clientes interessados em não somente beber os cocktails com cachaça, mas também a curiosidade sobre como é feito, a origem dela, a madeira empregada para armazenamento e enve-lhecimento, etc. É um público interessado na mi-xologia, onde posso falar tanto sobre um gim bra-

“Há uma geração que conseguiu elevar o nível da coquetelariabrasileira hoje a um padrão internacional onde somos reconhecidos mundialmente. O barman tem de estudar todos os dias da sua existência, pois semprevai ter uma bebida nova, uma técnica nova, uma tendência”

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sileiro no qual tem como álcool base a cachaça de alambique (é o caso do gim Virga, por exemplo) quanto so-bre drinques como Caju Amigo, no qual fizemos a compota de caju e a releitura dele com cachaça enve-lhecida em Amburana. A mixologia é uma área muito instigante onde você não pode ficar parado. Intui-ção, conhecimento técnico e cons-tante estudo são ingredientes que não podem faltar no meu bar. Na minha profissão tenho a oportuni-dade de trabalhar com diversos tipos de bares e de público. O meu legado profissional sempre será dar a minha

humilde contribuição por cada lugar que passo, deixando minha marca, aprendendo e ensinando. Essa troca é primordial no mundo das barras e é o que me move.

Carta Premium: Como vê a sua pro-fissão hoje? Paulo Cesar Corghis: Feita por pro-fissionais que a amam demais, pois ainda não somos regulamentados pelo governo e o salário-base de um barman está em torno de apenas R$ 1.200. Mas há uma geração que cha-mo de “Geração de Ouro” que con-seguiu elevar o nível da coquetelaria

brasileira a um padrão internacional onde somos reconhecidos mundial-mente e muitos nomes de referência no mundo da coquetelaria internacio-nal estão aportando por aqui, como Fraser Campbell, Luca Cinalli, Alex Katrena, o francês Remy Savage, Si-mone Caporalle, Desmond Payne, entre muitos outros. Tenho muito orgulho de estar no meio e aprender e crescer com Marcio Silva, Laercio Zulu, Adriana Pino, Spencer Amere-no, Kenedy Nascimento, Marcelo Ser-rano, Ale D’Agostino, Fábio La Pietra, Talita Simões, Sylas Rocha, Heitor Marin, Felipe Leite, Francis Ribeiro,

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Blackberry Cachaça Frozen

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João Vieira Junior, Renan Tarantino, Alex Camargo, enfim, eu poderia ficar horas citando nomes como do pessoal do Rio (Jessica Sanchez, Tai Barbin, Jonny Paez), de Belo Horizonte, como o Felipe Ceccotti, do Brasil todo, mui-ta gente muito boa no que faz com amor desta profissão e que luta para que cheguemos cada vez mais ao sta-tus que atingimos neste momento e que comparo aos chefs de cozinha brasileiros quando consagrados hà 10 ou 15 anos.

Carta Premium: Nessa profissão que é tão importante, mas que ainda cami-nha para um melhor reconhecimento, como obter sucesso na carreira? Paulo Cesar Corghis: Tendo perse-verança e muito estudo. O barman tem de estudar todos os dias da sua existência, pois sempre vai ter uma bebida nova, uma técnica nova, uma tendência. Também é preciso ter um network com profissionais do ramo para sempre estar se atualizando, com o pessoal da indústria que nos fornece treinamento contínuo, e tam-bém com especialistas em destilados como o Cesar Adames, por exemplo, uma ótima fonte de informações, além de donos de escolas de coquetelaria, profissionais da área jornalística da área, como o Marco de La Roche do Mixology News, produtores como os de cachaça, etc. Recentemente, fui no alambique do Wilson Barros, da Ca-chaça Wiba!, e tive uma aula sobre co-bre e o Carbamato de Etila e como a quantidade interfere na exportação. É preciso treinar muito atrás do balcão de um bar e se possível estar ao lado destes grandes “nomes” da coquetela-ria para aprender com eles. E também não desanimar nunca e persistir, lu-tar, focar que seu trabalho vai refletir

atrás do principal meio de mensuração: o cliente. E que isto não acontece de uma hora para outra, 3 a 6 meses. Isto acontece de-pois de anos de trabalho onde o cliente através do boca a boca vai comentando do nosso trabalho. O cliente aparecer porque alguém falou do meu Rabo de Galo ou do meu Bombeirinho é muito gra-tificante. Não gostaria de usar a palavra “sucesso”, mas reconheci-mento de um trabalho árduo. Esta é minha principal preocupação.

Carta Premium: Por que bares, pubs, bistrôs e restaurantes de-vem apostar e investir em profissionais com formação nessa área? Paulo Cesar Corghis: Bebida dá muito lucro para um bar. Se você colocar na ponta do lápis, os coquetéis dão muito lucro. Quando nós profissionais criamos um cocktail, fazemos a ficha técnica e calculamos o CMV (custo médio de venda). E a partir deste CMV colocamos sobre ele o Mark Up (margem que casa coloca sobre o CMV). A coquetelaria nunca esteve tanto em alta no mundo e no Brasil. E os donos dos estabelecimentos têm que entender que o barman é um profissional que estuda, que vai atrás de cursos, que

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viaja para fora do Brasil para repre-sentar o País, que se profissionaliza através de cursos internacionais, que gasta horas e muito dinheiro com li-vros que na sua maioria são em in-glês, pois nossa biblioteca em relação a coquetelaria ainda é pequena em relação ao mundo. O dono do esta-belecimento deveria saber que este profissional atrás do balcão é um ma-temático quando tem que saber as proporções de um coquetel (um Dry Martini clássico, por exemplo, 6 x 1; um Side Car, 4 x 2 x 1, e assim vai), um físico-químico quando tem que entender de diluição, gelo, harmoni-zação, espuma para coquetel, tempe-ratura, etc., um historiador por saber o cronograma e a história do coque-tel, um geógrafo quando falamos das regiões produtoras de vinho, whisky, cachaça, etc., um psicólogo, enfim... São profissionais que investiram mui-to na carreira e estão atrás do balcão agregando valores ao restaurante, bar, bistrô, que estão alinhados com o que tem de mais inovador na coque-telaria internacional. Um profissional bem treinado, estudado e com o perfil de profissional de A&B. Inclusive falo deste perfil falo nos meus artigos so-

bre hospitalidade no site do Mixology News (http://www.mixologynews.com.br/author/paulocesarcor-ghis/). Assim, com certeza vai conseguir elevar o nível da casa, porque alguém que está ali por acaso e que não considera a profissão um trabalho e sim um “bico” tende a não ter este perfil de hospitali-dade e amor ao cliente e à coquetelaria, e acaba afugentando o cliente com o tempo. Afeta muitos os bares quando há um contratação errada de um “barman” que está ali só para paquerar as menini-nhas. O cliente sempre será o foco para um profis-sional gabaritado.

Carta Premium: Recentemente você renovou a car-ta de drinques do Sagarana. Poderia comentar obje-tivos e o que buscou nas novas opções? Paulo Cesar Corghis: Sempre gostei de desafios. O Camden House foi um deles pois consegui quebrar um paradigma brasileiro que pub é um lugar de co-quetéis ruins, cerveja, bandas e balada. No Camden House eu consegui vender muitos cocktails e até hoje a carta de drinques de lá tem as minhas cria-ções. Quando eu estava terminando a consultoria para o Parmegiana Factory, dando o treinamento final para a unidade do Shopping Eldorado - a carta de coquetéis de lá também está assinada por mim -, recebo uma ligação do Andrey Levi, ex-gerente meu do Fisherman Table/Noname Boteco e hoje sócio do Alexandre D’Agostino no projeto Apothek, me pe-dindo se eu poderia fazer um extra de urgência dali há duas horas em um lançamento e uma carta de

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cachaças. Falei que sim e fui correndo para o local, que era o Empório Sagarana. Fiz algumas releituras dos clássicos como Cachaça Sour, uma versão do Dry Martini que se chama Cana Seca a quem atribuo a ideia original ao Jean Ponce, pois existia uma carta engavetada e nun-ca executada. O convite para o novo desafio Sa-garana veio com uma condição: aprender sobre cachaça e me aprofundar no assunto. Alex Mes-quita, embaixador global da cachaca Leblon, me disse na ocasião que havia passado por vários bares em Nova York e Miami e todos os bares mais conceituados já possuiam cocktail com ca-chaça na sua carta. Agora é a vez da cachaça na coquetelaria mundial. E nesse momento abra-cei alguns coquetéis deixados pelo Jean Ponce e comecei a deixar minha marca registrada, seja pela técnica empregada no Cachaça Sour, seja pela mixologia empregada na releitura que faço do Bombeirinho, ou ainda na criação em con-junto com o Paulo Leite quando infusionamos formiga saúva na cachaça para fazer o Bombei-rinho. Fui testando clássicos com cachaça, re-visitando clássicos de boteco brasileiro, fazendo criações e não deixando de lado nossa clássica Caipirinha que é sempre associada a boa ca-chaça, seja por brasileiros ou inúmeros estran-geiros que se encantam com a experiência de degustar esse produto genuinamente nacional.

Carta Premium: Quando atuou no Sagarana, a cachaça era o destilado de destaque e com o qual a equipe mais gostava de trabalhar?Paulo Cesar Corghis: Sim, a cachaça é o desta-que no Empório Sagarana. Trabalhávamos so-mente com cachaça como destilado e também o Gim Virga, pois sua base é cachaça de alam-bique. Mas temos também procura por cerve-jas artesanais brasileiras na qual trabalhamos também.

Carta Premium: Há cada vez mais um núme-ro interessante de cachaças registradas e com produtos premiados e de excelente qualidade no mercado. Como fazem a seleção dos fornecedo-

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res, quais quesitos avaliam?Paulo Cesar Corghis: Quando pro-curo um bom fornecedor uso como critérios a distribuição e pronta en-trega, qualidade das cachaças (técni-ca de produção e corte), histórico do alambique, cuidados com assepsia, a preocupação da produção ser pró-pria, controle, tradição, região pro-dutora, equilíbrio no paladar, acidez, etc. Uma das formas de se organizar como critério é utilizar de uma clas-sificação em Cachaças Novas (sem passar em madeiras) e passadas (armazenadas ou envelhecidas) em madeira. Os tipos de cachaça (pu-ras ou novas, as clássicas passadas em madeira: Amendoim, Jequitibá Rosa, Amburana, Bálsamo, Carvalho, as não-convencionais como Jaquei-ra, Jequitibá Vermelho, Frejó, etc.) são um princípio para se usar como critério na seleção de fornecedores e consequentemente para ter uma boa carta. Os alambiques também in-fluenciam, como a bem feita cachaça Princesa Isabel em Linhares, no ES, ou mesmo a Leblon, de Patos de Mi-nas, MG, que apesar de uma grande produção, mantém o caráter de ca-chaça de alambique. Mas já temos cachaças feitas em coluna que neste ano entraram para a lista de selecio-nadas na primeira fase da Cúpula da Cachaça. Um destaque de fornecedor e produtor excelente é a impressio-nante cachaça Século XVIII, produzi-da pela oitava geração de Tiradentes, pelo competente Nando Chaves, lá em Coronel Xavier Chaves, MG que é uma cachaça nova e é armazenada em pedra. Há quem diz em terroir e estes se dividem no terroir de Paraty, Salinas, etc., mas mais importante também como critério é o história, a

cultura, a técnica, e os costumes en-volvidos na criação da cachaça, das peculiaridades de cada lugar: seja o primoroso envelhecimento em Bálsa-mo de Salinas, a tradição saborosa mineira, a herança histórica de Para-ty, a influência européia nas Cacha-ças do Sul... Enfim, estes são apenas alguns exemplos; cada região tem seu diferencial, e é neles que devemos ob-servar primeiro como item de critério de seleção de fornecedores. Iso não esquecendo de uma boa distribuição onde bons produtores ainda “pati-nam” neste quesito, o que também pode influenciar em uma futura ex-portação da cachaça que tem sido destaque no mundo em 2017. Uma das grandes experiências que tive foi ter ido na Expocachaça de Belo Hori-zonte este ano, onde conheci produ-tos novos, os fornecedores, conversei com eles, soube de aperfeiçoamentos de produção, pude estar com profis-sionais da coquetelaria como o Mes-tre Derivan e o Zeca Meirelles da ProDrinks ou ainda o Mauricio Maia, presidente da Cúpula da Cachaça, além de, principalmente, beber, e be-ber muito! Com todo este princípio de experiência no universo da cachaça este ano tive a oportunidade de ser um dos jurados do Primeiro Campe-onato Brasileiro do Rabo de Galo, or-ganizado pelo Mestre Derivan, e agora ser um dos 40 especialistas que par-ticipou da escolha das melhores ca-chaças 2018 da Cúpula da Cachaça.

Carta Premium: A cachaça é mesmo um destilado que os bartenders têm realmente que aproveitar melhor e tem muito espaço para crescer?Paulo Cesar Corghis: Acredito que a cachaça é o futuro. Em 2016 o que

mais cresceu em consumo no mundo foi o rum e em segundo lugar mes-cal e tequila. No Brasil foi o gim e em segundo lugar o whiskey Bourbon. A cachaça está crescendo muito no mundo através de um trabalho mui-to interessante das grandes marcas industriais que estão “abrindo por-tas para o produto”. Uma cachaça de alambique que está fazendo um tra-balho muito bom nos EUA é a Leblon, que pertence ao grupo Bacardi. Em abril do ano que vem vai acontecer o Primeiro Festival da Cachaça em Lon-dres e fui honrosamente convidado junto com o Marcio Silva e a Jessica Sanchez a criar cocktails para eles. A cachaça é muito versátil e sendo bem empregada traz notas e contexto para o cocktail de forma impar. Um exem-plo é o Maria Sanguinária feita com a cachaça passada em carvalho do Zé do Caixão que harmonizou muito bem e deu notas impares a esta relei-tura do Blood Mary. Tivemos há pou-co tempo o concurso do melhor Rabo de Galo onde ganhou o nosso querido Rafael Welbert do Esquina Mocotó e despertou em muitos profissionais da área o interesse pela cachaça. Profis-sionais de tarimba como Jean Ponce, do Guarita, Felipe Leite, do Jiquitaia, o próprio Rafael Welbert e muitos outros incríveis estão trabalhando com cachaça e valorizando nosso genuíno produto. Estou falando em alta coquetelaria, em um nível a ser reconhecido em qualquer lugar do mundo, como um coquetel que gosto muito feito pelo Heitor Marin, chama-do Latino, que é feito por cachaça Le-blon Merlet; ou destaque para o ino-coclástico coquetel feito pelo Arnaldo, no Boca de Ouro, o Macunaima. A receita está no link

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fissional Adriana Pino. Recomen-do também a cachaça Caboclinha, que tem notas de anis e deixa a caipirinha espetacular. A cachaça Wiba!, do Wilson Barros, também é excelente. E destaque para a cachaça Alpha de Amburana que fica perfeita com a versão do Caju Amigo. Vale citar também o traba-lho da Weber Haus: muito bosa as cachaças como a de Amburana e também para Severina do Popote, armazenada em Bálsamo, com um picância impar. Queria também lembrar da excelente Yaguara or-gânica e a Porto do Viana recém--lançada pela Gouveia Brasil. E não poderia esquecer da Leblon que apesar de ter uma distribuição em nível industrial ainda se man-tém como uma excelente cachaça de alambique. No Rio de Janeiro, no Bazzar Restaurante, tomei uma versão de Manhattan com cachaça Werneck Ouro e est espetacular. E poderia ficar muito tempo falan-do de outras excelentes cachaças como a Sapucaia, Tiziu, vários es-tilos... fiquei impressionado com a qualidade que estamos atingindo e isto ficou evidente na última Ex-pocachaça 2017 em Belo Horizon-te, MG.

Carta Premium: Estamos às portas do verão, época em que bares, restau-rantes e bistrôs renovam sua carta de olho em conquistar novos clientes. Que tipo de drinques não esquecer de colocar no cardápio? Qual a sua dica para harmonização?Paulo Cesar Corghis: Recomendo uma versão que fizemos do Moscow

Mule e usamos cachaça Caraçuípe chamando-o de Mula de Alagoas. E em homenagem ao Marcelo Serrano que pôs pela primeira vez a espuma no Moscow Mule colocamos uma es-puma de Jambu, cuja receita agora é da barwoman Adriana. Recomendo também um Silva Collins com cacha-ça envelhecida em Amburana Fazen-da Quinta, limão e club soda feito excepcionalmente pelo barman Rafa-el Ferraz no Restaurante Bazzar em Ipanema. Um belo Cachaça Sour feito com cachaça com notas de carvalho onde faço com Princesa Isabel Ouro, limão tahiti, açúcar e clara de ovo cai muito bem neste verão pela leveza e notas cítricas e amadeiradas. A nos-sa e sempre presente caipirinha com limão galego de preferência e pouco açúcar para que possamos sentir as notas da cachaça. E também reco-mendo a versão do Bombeirinho (mi-nha receita artesanal) que vendemos no Sagarana onde faço um infusão de ervas e especiarias na cachaça bran-ca com xarope de frutas vermelhas. A versão Fizz deste Bombeirinho ficou bem instigante.

Carta Premium: Poderia nos indicar três drinques de sua autoria, de pre-ferência com cachaça? Paulo Cesar Corghis:

Primeiro: Blackberry Cachaça Fro-zen.Ingredientes:- 1 parte de Cachaça Princesa Isabel Ouro- ½ parte de limão Siciliano- ½ parte de Luxardo- 2 bailarinas (1/5 parte) de geléia de

w w w . m i x o l o g y n e w s . c o m .br/07/2017/destaque/macunaima--drinque-classico-do-boca-ouro/. Mas ainda vendemos muita caipirinha nos bares brasileiros, o que não é ruim, ao contrário, temos que investir no que é nosso, estudar mais as 36 madeiras certificadas para envelhecer cachaça, as técnicas empregadas, a história da cachaça, pensar no que é nosso com carinho e acabar com o estigma que a cachaça tem. Temos cachaças espeta-culares que deixa muito destilado im-portado “no chinelo”.

Carta Premium: Poderia citar al-guns rótulos de cachaça que conhe-ceu nos últimos anos e que vem se destacando?Paulo Cesar Corghis: Gosto mui-to do trabalho que a cachaça Prin-cesa Isabel tem feito. A Princesa Isabel Sete cores (passada em Jaqueira), a Corrupião (blend de Bálsamo e Jaqueira) e a Princesa Isabel Ouro (esta deu notas ama-deiradas muito boas ao Cachaça Sour) são espetaculares. Gosto muito da Século XVIII do Nan-do Chaves e a acho espetacular. Sobre cachaça branca... uma das que chamou atenção foi a Ser-ra Limpa, que passa em madeira Frejó e harmoniza muito bom na versão do Dry Martini. Outra que admiro muito é a Caraçuípe, uma das preferidas da Isadora Forna-ri em que fizemos um versão do Moscow Mule, a mesma que cha-mamos de Mula do Alagoas e fina-lizada com a espuma de Jambu, receita dada de presente pela mi-nha querida e extremamente pro-

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Cassis St. Dalfourd- 3 ml de Aceto BalsâmicoPreparo: bater todos os ingredientes com gelo (3 a 4 pedras de gelo) para se fazer um frozen. Coloque num copo coupê ou martini e finalize com um pouco de pimenta preta moída. Deco-re com uma groselha ou não tendo, com uma amora.

Segundo coquetel:Amy WineHouse- 30 ml de Pimms N01- 10 ml 1000 Montes 3AOB- 10 ml Licor Strega- 15 ml Grapefruit Cordial- 15 ml limão siciliano- 10 ml de xarope de gengibre- 3 folhas de hortelã- 4 lances de angustura- Club soda ou água com gásPreparo: coloque todos os ingredien-tes no Mixing Glass e mexa por 10 se-gundos. Peneire em um copo de cobre para se tomar Mint Julep. Gelo brita-do no copo. Finalize com os lances de Angustura e o club soda. Decore com um twist de grapefruit e um folhas de hortelã.

Terceiro cocktail: “Please KIll Me”. Gosto muito de um coquetel que criei para um guest que fiz com o Rafael Mariachi, mixologista da Pernod-Ri-card e que chamo de “Please, Kill Me” que remete à biografia não-autoriza-da do punk rock londrino — quando trabalhava no Camden House.Ingredientes:- 1 Parte de Gin Beefeater- ½ Parte de Limão Siciliano- ¼ Chambord Liquour

Foto

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- ¼ Aperol- ¼ Manzanilla Guita- 3 gotas de Bitter Peychaud’s.Preparo: Coloque todos os ingre-dientes no Mixing Glass (menos o Peychaud’s), mexa tudo por 10 se-gundos, peneire em um copo old fashioned com gelo e coloque as gotas do Bitter Peychaud’s. Decore com um twist de limão siciliano.

Carta Premium: Como apreciador de bebida finas, poderia nos indi-car rótulos de outras bebidas que conheceu e indicaria (cerveja, gins, etc.)?Paulo Cesar Corghis: Gosto espe-cialmente de Jerez. Apesar de não ser da região de Jerez, gosto muito do Manzanilla Guita. Sempre uma boa e não obvia pedida num balcão de bar. Se preferir um clássico, in-dico o Dry Martini feito com Martin Miller’s Gin. O que não pode faltar na estante de bar é um bom gin, o meu predileto não se encontra fácil por aqui, pois é específico de Lon-dres: Old Bakery Gin. Se for pra falar de Brasil, penso em várias cachaças espetaculares. Uma de exemplo? A Sapucaia XO vale cada gole. E se for pra tomar litros, lembro logo da cer-veja belga Old Gueuse. Já na priva-cidade do meu lar, como sommelier que também sou, não abro mão de um bom Rioja Alta.

Carta Premium: Você presta con-sultoria ou realiza treinamentos in loco?

Paulo Cesar Corghis: Como meu grande prazer é sempre trocar in-formações sobre coquetelaria e be-bidas, foi através da consultoria que encontrei um bom caminho pra conversar com diversos tipos de barras e público. No Parmegiana Factory (Shopping Eldorado, Shop-ping Granja Viana e Shopping San-to André e futuramente uma unida-de em Miami), por exemplo, minha consultoria consistiu na criação da carta de coquetéis adequando a um estudo do perfil da casa e público, treinamento de toda equipe do bar (produção de insumos, técnica de coquetelaria, história dos clássicos, caracteristicas das bebidas, treina-mento de vendas para as equipes de bar e salão). Nas minhas consul-torias, o tema “hospitalidade” não pode ficar de fora; este aliás é um dos temas que escrevo como arti-culista no site Mixology News. Por um bom tempo também fiz carta de coquetéis para harmonizar com jan-tares temáticos nas residências das pessoas.

Carta Premium: Comentários finaisPaulo Cesar Corghis: Estamos vi-vendo o que chamo da “Era de Ouro” da coquetelaria brasileira onde grandes amigos barmen estão destacando mundialmente. Esta-mos nos alinhando com os grandes profissionais do mundo e sendo re-conhecidos. Destaco os premiados Frank Bar, Guilhotina e SubAstor nos 50 Melhores bares do Mundo e

o Guilhotina no Tales of Co-cktail em New Orleans. Há trabalhos surpreendentes com cachaça, e destaco o Ji-quitaia. A cachaça é o hit do momento no mundo e cada vez mais estrangeiros têm se interessado e procurado a cachaça. Cabe a nós partici-pantes desta geração de Ouro não deixar morrer este lega-do e que a nova geração ou daqui uns 10 anos se tenha o triplo ou quádruplo de pro-fissionais fazendo coquetela-ria de excelência e represen-tando o Brasil nos maiores campeonatos internacionais. Fico orgulhoso de fazer par-te deste período contribuin-do mesmo que em pequena parcela e conviver com estes grandes amigos que me dão orgulho de estar vivendo este momento. Viva a coquetelaria brasileira! E espero que se-jamos reconhecidos pelo go-verno e pelos donos de bares pelo trabalho e profissionais que hoje somos, estudando permanentemente, elevando o nome dos bares e nos pro-jetando no mundo. E viva a cachaça, nosso produto ge-nuinamente brasileiro!Contatos sobre trabalhos de consultoria, palestras e trei-namentos: [email protected] e pelo fone (11) 98107-7028

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Obra de referência e cabeceira dos profissionais de bar, livro condecora o bom momento da bedida brasileira com

excelentes dicas para o dia o dia

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o torna a cara do Brasil. “Eu sabia que o material tinha de tudo para dar certo, mas com certeza o resultado superou e muito minhas expectativas. Os produto-res mais exigentes me abordaram para elogiar e adquirir o livro que foi até para o exterior”, comemora Kelly .O livro reúne dicas inéditas e as mais comentadas do blog da autora, o www.caipirinhaprendada.com.br . Vale men-cionar que todas as dicas foram prepara-das e registradas por ela mesma, tudo de maneira simples e com o próprio celular (iPhone 6S).“Adoro falar das experiências que faço preparando caipirinhas com diversas frutas junto ao limão, explorando o que temos de melhor em cachaças, além da famosa branquinha, é claro”, revela a au-tora. “Todas as dicas foram preparadas por mim, aos finais de semana, em meu refúgio na Serra da Cantareira (Mairipo-rã, SP), recebendo os amigos e compar-tilhando experiências dos mais diversos sabores acrescentados à nossa tradicio-nal caipirinha”, complementa.A ex-jornalista do segmento de beleza, Kelly Costa sempre, foi apreciadora da Caipirinha, registrava tudo e quando mostrava para os amigos e todos falavam: Por que você não monta um blog? “Esta pergunta ficou martelando em meu pen-samento e, então, comecei rabiscar sobre um possível projeto. A ideia foi ganhan-do força, vida on line e, o que começou como hobby ganhou forma e agora tem as dicas mais comentadas e algumas iné-ditas registradas neste livro. Apaixonei--me pela repercussão das redes sociais e mais ideias foram surgindo até que me empolguei para realmente fazer um livro. Então, o que começou como hobby, to-mou força e saiu do mundo on line para o impresso. Agora, estou ainda mais ani-mada e já pensando no próximo”, explica

Sim, não vamos mentir, pode ser que ao ler essa reportagem, a primeira edição já tenha se esgo-tado! Mesmo assim, se você é um apaixonado profissional de bar, gosta de se aprimorar cons-tantemente e ampliar e aguçar ainda mais a sua criatividade e trazer diferenciais para a carta de onde trabalha, uma das excelentes novidades de 2017 precisa passar pela suas mãos: o livro “Cai-pirinha: 60 Dicas Testadas e Aprovadas”.Lançado no final do primeiro semestre do ano, a obra é mais que um compilado de receitas e dicas, ela traz esclarecimento a respeito das principais polêmicas em torno da caipirinha, abordando de maneira leve um pouco de história, tipos de ca-chaças, madeiras para envelhecimento do desti-lado, etc. Claro, dicas e mais dicas práticas não faltam, além das receitas, todas preservando a base da tradicional caipirinha (limão, cachaça e açúcar), mas explorando bem os aditivos permiti-dos em legislação. De autoria da jornalista e “caipichef” Kelly Costa, que tem realizado diversas palestras e treinamen-tos a respeito do tema, é edição bilingue com pu-blicação pela editora Gralha Azul, incluindo uma riqueza imensa de frutas e sabores, sob harmoni-zação dos mais diversos tipos de cachaças, o que

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a autora.Considerando que em Legislação a Caipirinha tem que ter Limão, Cachaça, Açúcar - Decreto Nº 6.871, de 4 de junho de 2009 -, todas as receitas contêm estes in-gredientes e os demais ficam por conta da permissão de aditivos e água. Kelly até brinca e diz que é empolgada por estes aditivos e que as criações das caipirinhas não têm limites: “Nas dicas, uso pimenta, folha de laranjeira, clara de ovo, café e todas as frutas que vejo pela frente. Eu digo sempre o seguinte: se dá para fazer suco ou doce, dá para fazer caipirinha”, brinca a autora.

Onde comprar?A obra pode ser aquirida na pági-na do Facebook do Blog Caipiri-nha Prendada, ou ainda nos sites Amburana (www.amburana.com.br) e No Mercado Livre. Outras informações: [email protected] [email protected]

Receitas selecionadasSelecionamos duas ótimas recei-tas da Kelly, receitas presentes no site: http://www.caipirinhapren-dada.com.br:

Caipirinha de CaquiIngredientes• 2 limões rosa• 50 ml de cachaça• 2 colheres (sobremesa) de açú-car• 1/2 caqui ou o quanto desejar• gelo a gostoPreparo: Coloque a metade do ca-qui com casca mesmo e amasse

com o açúcar. Depois acrescente o limão descascado e sem semen-tes. Amasse também. Mexa bem para misturar os ingredientes e distribuir o sabor. Coloque o gelo e acrescente a cachaça.

Caipitinha compimenta rosaIngredientes• 1 limão Tahiti• 2 colheres (sopa) de açúcar re-finado• 50 ml de cachaça prata• Pimenta rosa a gosto• gelo a gostoPreparo: comece preparando o li-mão. Descasque-o deixando um

pouco da casca, corte-o em 5 par-tes e tire o miolo. Coloque o limão com a polpa para cima, os grãos de pimenta rosa e acrescente o açúcar. Amasse bem para soltar o caldo do limão e o sabor da pimen-ta rosa. Coloque o gelo e acrescen-te a cachaça. Decore a borda com a lâmina de limão e é só saborear.

A SEGUIR: O BRASIL,SEUS DRINQUES EBEBIDAS ESPECIAISDe Norte a Sul do Brasil, entrevista-mos empresas e profissionais de bar e trouxemos uma seleção mais do que especial de receitas que vão re-forçar a carta do seu bar, além de in-formações das bebidas produtoras.

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BossaNovaPor Daniel Bernardes (Bartender

Formiga, de Porto Alegre)

Ingredientes:• 50 ml Cachaça Arcanjo Ouro

• 25 ml de suco de limão• Cubos de gelo

• Uma colher pequena de açúcar• 5 ml de Angustura bitter

Preparo: na coqueteleira, misture o suco de limão, os cubos de gelo e o açúcar. Adicionar a cachaçaÁgua de Arcanjo e agite vigorosamente por 25 segundos. Em uma taça de espumante ou de Martini, despeje

o drinque e acrescente os 5 ml de bitter para dar um toque. Sirva imediatamente. Decore com uma rodela de laranja e ou limão.

Ingredientes: • 50 ml de cachaça Água de Arcanjo Prata• 30 ml de suco de maracujá• 10 ml de Vermute tinto• 5 ml de xarope de açúcar• Páprica doce na borda

Dry ArcanjoPor Chef Marcos Livi (Veríssimo Bar)

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Receitas Especiais

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Com toque em suave ao paladar, a Água de Ar-canjo é obtida através de um processo de desti-lação fracionada e, no caso da Ouro, passa pos-teriormente por um envelhecimento em barris de carvalho. Na sua fermentação são usadas leve-duras da própria cana, o que torna o processo mais demorado, porém mais exclusivo. Entre as premiações recebidas pela empresa estão ainda a Medalha de Bronze na Expocachaça 2016, na categoria Ouro Carvalho, com o rótulo Água de Arcanjo Gold (Ouro), Medalhas de Prata e Bron-ze na Expocachaça 2017 respectivamente para os rótulos Gold e Silver, e uma importante me-dalha internacional, a Medalha de Prata no San Francisco World Spirits Competition 2017 para a versão Gold, e a Medalha de Bronze no mesmo concurso para a versão Silver.“Não vendemos um produto, mas sim um concei-to e qualidade. Entendemos que a marca deva, além da experiência, proporcionar desejo e isto é caro e leva tempo. Por isso focamos em desenvol-ver um produto e conteúdo onde a nossa marca seja lembrada e relacionada ao máximo com Sa-bor e Conceito”, destaca Patricia Neres, diretora de Marketing e Relacionamento da empresa.A Água de arcanjo já está presente em diversos empreendimentos por todo o Brasil, como Bar Veríssimo, Quintana e Empório Snta Terezinha (SP); Galetos Salts e Academia da Cachaça (RJ); Restaurante Pirata, Borbulhas, Garfo e Bonba-cha, Casa Vecchia, El Cordeiro, Hotel Milenium, Hotel Serra Azul, Café Srta Margô, Café da Re-denção, Restaurantes e Churrascaria Komka, Restaurante Árabe Al Nur, e Wine Bar Vinum (RS); e Hotel Rochele (PR). Atualmente exporta para China e está em negociação para abertura no Mercado Europeu.“Em 2017 lançamos as versões 50 ml da Ouro e da Prata, bem como kits presentes para melhor divulgação e focando em um público ainda pouco apreciador. Entendemos que seja uma forma de propagar a marca com a proposta de lembrança e ou presente a um ótimo custo-benefício para o consumidor”, finaliza Patrícia.As bebidas estão disponíveis para venda por e--commerce no site www.aguadearcanjo.com.br. Mais informações pelo fone: (51) 99830-8881 e e-mail: [email protected] .

Sobre a Água de Arcanjo

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Ingredientes:• 60 ml Sebastiana Castanheira,• 8 gomos de limão siciliano,• 4 folhas médias de Manjericão,• 25 ml de xarope de açúcar 1/1,• Uma pitada de flor de sal/sal

Preparo: coquetel feito na co-queteleira e servido sem coar. Enfeitar com um ramo de man-jericão ou de orégano fresco.

Sobre a SebastianaCastanheiraProduzida pelo Alambique San-ta Rufina, a Sebastiana Casta-nheira é envelhecida entre dois e três anos em barris novos da madeira. Em 2017, a cachaça recebeu prêmios internacionais em Londres, Nova York e San Francisco e no Brasil na Expo-cachaça em 2017, entre outros. Neste ano, entre os lançamen-tos da linha está a Sebastiana Carvalho Blend, composta por

70% de Sebastiana Cristal e 30% de um blend de carvalhos em barris de até 4 anos de uso. “É uma bebida que valoriza o sabor da cachaça não enve-lhecida com um toque de carvalho novo, com cus-to mais baixo e que visa atender uma necessidade expressada por nossos clientes e amigos” comenta Carlos Alberto de Barros Mattos, sócio proprietá-rio. “Em 2018, lançaremos duas bebidas na cate-goria Super Premium, em edições limitadas, com poucas garrafas numeradas. Excelente para quem curte bebidas mais elaboradas, com notas e sabo-res muito complexos”, complementa.Entre os diferenciais da estão a adoção diária de práticas que visam 110% a qualidade e técnicas de envelhecimento únicas e exclusivas que foram implementadas após aprendizado em alambiques visitados de Norte a Sul do País, e também obti-das em cursos e experiências na Escócia, em Lon-dres e no Kentucy (EUA), cursos na Esalq (USP), Unesp, Cana Brasil, etc.Apesar de o alambique não dispor de uma estru-tura para turismo, o Santa Rufina recebe visitas agendadas, em grupos, na qual realiza degus-tações guiadas, testes cegos, oferece almoço ou churrasco, e na qual todos conhecem o processo de produção e a importância de se consumir pro-dutos registrados e de qualidade.“Atualmente, os produtos já fazem parte da carta de empreendimentos como Cão Véio, Sal, Empório Santa Therezinha de Campinas e Ribeirão Preto, Abraccio (Eataly SP), Doppo Lavoro, Attimo, Hotel Grand Mercure Ibirapuera, Grand Mercure Brasi-lia, Grand Mercure Rio de Janeiro, Rede Accor de Hotéis, entre outros locais”, finaliza Mattos.

Onde encontrar: a linha da Sebastiana pode ser encontrada em distribuidores como Mancini e Za-nella (SP), Paralelo 25 (Curitiba e região), Museu da Gula (Ribeirão Preto e região), ou ainda em lo-jas online como Cachaçaria Nacional, Loja Museu da Gula, Espirito da Cachaça, Imigrantes Bebidas e Amburana. No exterior está disponível no LCBO, do Canadá.Mais informações: (16) 99760-2386, [email protected] e www.cachacasebastia-na.com.br .

CarioquinhaPor Carlos AB Mattos

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Ingredientes:• 40 ml de Cachaça Gouveia Brasil• 20 ml de licor de Peach• 80 ml de suco de laranja • 15 ml de grenadine

Preparo: em um copo longo, coloque quatro pedras de gelo, em seguida a cachaça Gouveia Brasil, o licor, o suco, misture bem, decore com uma fatia de laranja e hortelã. Finalize com grenadine.

Sex BrasilPor Barman Mestre Derivan Ferreira de Souza (professor da Escola Prodrinks)

“Somos a primeira empresa no Bra-sil a lançar uma Cachaça com grife, tratando todos os nossos produtos como itens de luxo para paladares sofisticados e que buscam consu-mir sempre o melhor. Nossos pro-dutos e nossa estratégia seguem o pensamento da Coco Channel: ‘a maioria das pessoas pensam que o oposto de luxo é a pobreza, não, o oposto de luxo é a vulgaridade’, pontua Celso Lemos, diretor de Marketing e Vendas.Na linha da empresa, destaque para a versão Extra Premium ganhadora da medalha Gold Medal no Spirits Selections, em Bruxelas, Bélgica, em 2016. Ela provém de um blend formado por cachaças envelhecidas em 3 madeiras: tonéis de Ambura-na (10 anos), dornas de Jequitibá Rosa (5 anos) e tonéis de Carvalho (5 anos). Foi criada especialmente pelo Master Blender Armando Del Bianco, uma das maiores autorida-des em destilados de cana no País. Dourada, densa e aveludada, res-salta no olfato os aromas de frutas, madeiras e flores com toques de baunilha, amêndoas e nozes.

Sobre a Gouveia BrasilNesse ano a empresa lançou Porto do Vianna, que já nasceu premiada: fa-turou a Medalha de Ouro no Spirits Selections 2017 e também a Medalha de Ouro na Expocachaça 2017. “É uma cachaça premium e artesanal, que também leva a assinatura do Armando Del Bianco. Premium, por ser envelhecida por 3 anos em barris de Carvalho Americano, é produzida com muita serenidade, habilidade e, sobretudo, respeito à sua fermen-tação natural e envelhecimento sem pressa”, finaliza Celso.A linha da Gouveia Brasil está pre-sente em estabelecimentos de alto pa-drão, como Fasano, Bistrô Bagatelle, TreBicchieri, Sky Hall, Dalva & Dito, Açougue Central, Rubaiyat, Varan-da Grill, A Bela Sintra, Rancho Por-tuguês, Due Cuocchi, Gero, Aranda, Salinas, Quay D’orsay, Esquina do Mocotó, Mocotó, Balaio, Hotel Inter-continental, All Seasons e Lamar.Aos interessados, os produtos podem ser adquiridos na loja online da em-presa no site: www.gouveiabrasilstore.com, ou em empórios como Casa Santa Luzia, Mercearia Varanda, Eataly, Em-porium São Paulo, Empório Frei Cane-

ca, ou ainda através de distribuidores: Solution, Amburana, Savana, Ca-chaçaria Nacional, Cachaça Express, Quinta do Marquês e Quinta km 57.

Mais informações: (11) 3459-4664 e [email protected]

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Ingredientes:• 1 maracajá médio.• 20 g de açúcar.• 2 morangos• 50 ml de cachaça Serra das Almas Prata.Decoração a critério do bartender.

CaipidrinkMaracujá e morangoSugestão enviada pela empresa

Primeira do Brasil com certificação orgânica, recebida em 2002, a Serra das Almas tem acumulado diversas premiações.“Iniciamos a produção de cachaça em 1998, bem como produção de frutas orgânicas e parceria com agricultores familiares nos arredores da fazenda. Somos uma pequena empresa que em 2003 ganhou o prêmio de melhor projeto ambiental da Bahia devido à pesquisa em fruticultura orgânica. Em 2004 recebemos o prêmio de Me-lhor Projeto Social da Bahia devido a parcerias com os agricultores vizi-nhos. Em 2011 nossa cachaça bran-ca foi eleita melhor do Brasil pela re-vista VIP, 12 pontos sobre o 2º lugar enquanto que a diferença entre o 2º e o 5º lugar foi de apenas 4 pontos. Recentemente, fomos fomos eleitos “A Melhor Cachaça para Caipirinha”, em Londres. Em 2008 ficamos em 2º lu-gar no concurso de caipirinha na Ale-manha, concorrendo com 27 marcas. Também tivemos três primeiros luga-res em concursos de encontros nacio-nais de motociclistas, neste caso con-curso de envelhecidas”, conta Marcos Vacaro, proprietário e diretor.Presente em reconhecidos restauran-tes como Mocotó e Framboi, a Serra

das Almas tem sua sede na cidade de Rio de Contas, em uma das regiões mais bonitas da Chapada Diamantina. “Estamos sempre abertos para visitação. Também temos área de lazer e uma pequena pousada onde recebemos visitantes do Brasil todo”, detalha o diretor.Os produtos da linha da empresa estão disponíveis em lojas onli-ne como Cacharia Amburana, Distribuidora Alvorada e Solution Comercial.Mais informações e pedidos: (77) 3475-2476, (77) 98145-6887, [email protected] e www.cachacaorganica.com.br

Sobre a Serra das Almas

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CaipidrinkMaracujá e morango

Ingredientes:• 50 ml cachaça Reserva 51 Singular;• 20 ml bitter italiano;• 2 dash de angostura bitter;• 10 ml de licor maraschino.

Preparo: coloque os ingredientes no copo e mexa. Decore o copo baixo com uma fatia de pepino e sirva.

“Say MyName”Por bartender Marcelo Serrano

Envelhecida em umburana e carva-lho, a Reserva 51 Singular faz parte da linha de cachaças premium da empresa. Entre as premiações re-cebidas em 2017 destaque para o Prêmio Golden Star of the Superior Taste Award do International Tas-te & Quality Institute, da Bélgica (ITQi 2017): 3 estrelas para a Re-serva 51 Carvalho Americano; 2 es-trelas para a Reserva Rara ( 100% envelhecida em barris de Carvalho Americano e finalizada em barris de vinho), Reserva Singular e também para a Reserva Única (envelhecida em barris de Carvalho Americano e finalizada em barris de uísque).A linha Reserva 51 é fruto de sete anos de pesquisa intensa. O resul-tado é uma cachaça rica em sabor. “Em São Paulo, por exemplo, estamos presentes no Banana Café, Veríssimo Bar, Café de La Musique e no Sutton. Somos a maior marca brasileira glo-bal e a principal brasileira entre os destilados mais vendidos no planeta (de acordo com o ranking da revista The Millonaires Club 2017). E nes-te ano atingimos a autossuficiência, com o controle pleno da qualidade

Sobre a Reserva 51 Singularda cachaça, ao atingir 100% de processamento de cana planta-da e colhida pela própria empre-sa, na região da Pirassununga (SP). Também reposicionamos a linha Reserva 51, relançamos sabor de 51 Ice Tangerina e o

sabor de Fruit Mix de 51 Ice, que é a novidade para este ve-rão de 2018”, destaca o porta--voz de impresa da empresa.

Mais informações: www.reserva51.com.br

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Ingredientes:• 120 ml de Caipirinha Brunholi• 40 ml de licor de laranja• 20 ml de suco de Cranberry• 1 fatia de laranja para decorar

Preparo: encha uma coqueteleira com gelo, despeje todos os ingredientes e agite. Coe a mistura com a própria coqueteleira e sirva. O gelo não dever ser ser-vido no copo. Use a fatia de laranja para decorar.

CosmopolitanPor enviada pela empresa

Elaborada com a combinação perfeita de cachaça, limão, açú-car e gelo, a Caipirinha Pronta Brunholi é resultado não só da aposta em uma linha de cachaças de alta qualidade, mas também da busca incessante por inova-ção e excelência. “É o resultado de um verdadeiro licor de cacha-ça com limão que passou a ser produzido primeiramente. Desse licor de cachaça fomos aperfeiço-ando até chegar na fórmula ide-al, depois de muitas adaptações e testes”, conta Paulo Brunholi, CEO. “No que se refere ao merca-do nacional há ainda certa uma resistência na questão dos pro-dutos prontos, devido ao fato de a maioria anteriormente existen-te e difundida no mercado ter um sabor muito artificial. Queremos romper essa má impressão com esse produto que desenvolve-mos, que apesar de pronto para

Sobre a Capirinha Pronta Brunholio consumo, remete intei-ramente na qualidade e no paladar a um produto fresco, elaborado com os melhores ingredientes. É fácil fazer um teste, colocando nosso produ-to lado lado com a mes-ma montagem para um recém-preparado, todos ficam na dúvida qual é o pronto e o feito naquele momento tamanha é a similaridade. É um pro-duto 100% natural, o mais próximo, possível do real”, esclarece.Apresentado em garrafas de 750 ml com design especial, e 20,5% de teor alcoólico, está disponível em diversos pontos de venda do Estado. A lista atualizada está dis-ponível no site www.caipiri-nhabrunholi.com.br.

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Ingredientes:• 1 dose de suco de abacaxi natural• 1 dose de cachaça Heats Brazil Clássica• ½ dose de açúcar branco• 2 colheres de chá de açúcar de cor verde• Gelo à vontade

Baruí GreenPor Patrícia Belegante

Leve, com aromas da cana de açúcar, armazenada por 1 ano em reservatório de aço inoxidá-vel, a Heats Brasil Clássica está entre as 250 cachaças recém--indicadas entre as melhores do Brasil segundo a primeira fase do Ranking Cúpula da Cachaça. Outros dois rótulos da empresa, a Heats Brasil Jequitibá e Heats Brasil Carvalho também estão nessa lista.Nesse ano a Heats Brasil foi medalhista de Ouro em um dos mais disputados concursos in-ternacionais, o Spirits Selection 2017, edição global do Con-cours Mondial de Bruxelles, da Bélgica. Vale ainda destacar a Medalha de Prata na Categoria Branca Pura no Concurso de Degustação às Cegas da Expo-cachaça 2017.“Entre os nosssos diferenciais está o plantio orgânico do cana-vial, ser indústria sustentável,

Sobre a Cachaça ClássicaHeats Brazil

e ter uma cachaça tripla-mente filtrada para reti-rada de contaminantes e metais pesados. Para 2018 estaremos lançando a edi-ção Premium, com garrafa personalizada em caixa de madeira, exclusiva e nume-rada”, destaca o diretor Vil-mar Lima de Souza.A sede da empresa está aberta a visitações, com degustação de cachaças e drinques, de segunda a sex-ta feira das 08:00 às 18:00 horas e nos sábados das 08:00 às 12:00 horas. Mais informações: (49) 3197-1122 - [email protected] e http://heatsbrazil.com/.

A linha de produtos pode ser adquirida na loja virtual da empresa, no link https://comprarcachaca.com.br .

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Ingredientes:• 40 ml de cachaça Ibituruna Prata• 20 ml de suco de caju• 20 ml de suco de limão • 30 ml de xarope de açúcar

Preparo: bater tudo na coquetelaria e passar para um copo “in the rock” com 3 pedras de gelo. Decorar com duas lâminas de caju e uma de limão.

“Nordestina”Por bartender Kascão Oliveira

Nossos diferenciais: produção artesanal, tradição familiar, produção limitada e prezar pela qualidade. Por volta de 1928, vindo de Cataguazes (MG), Norberto Luiz de Almei-da Filho comprou a extensão de terra hoje conhecida como Fazenda Itatinga. Lá, a pro-dução de cachaça se iniciou com o engenho movido à força animal (tocado por bois) por volta de 1938. Depois, pas-sou-se a usar a roda d’água, presente no local até os dias de hoje, Posteriormente, nos anos 1980, o engenho passou a ser movido a eletricidade. Em 1946 a cachaça passou a ser rotulada como “Cachaça Tinga”. Nessa época, os rótu-los ainda eram colados com grude de goma de mandioca, e as garrafas eram vedadas com rolhas de cortiça. Em 1956, foi oficializada, na Junta Comer-cial, a “Indústria de Aguar-

Sobre a Cachaça Ibiturunadente Tinga”. Nessa data, Nilo Luiz de Almeida, filho de Norberto, passa a traba-lhar com o pai. Foi Nilo que, buscando no-vos horizontes para o negócio, introduziu ideias para a construção de uma marca, regularizando as documentações junto ao governo e criando rótulos. Em meados de 1978, muda-se o nome da empresa para “Indústria de Aguardente Itatinga”, e Ex-pedito Ferreira assume a administração do alambique, mantendo toda a tradição da produção aprendida com seu pai, Nilo. Em 2004, Expedito convida seu filho Tu-lio Almeida para dar continuidade à tra-dição familiar e Tulio registra as marcas Tinga e Ibituruna no INPI. A produção de cachaça permanece artesanal assim como era desde o início, apenas se adequan-do às normas exigidas pelo Ministério da Agricultura brasileiro. Além de receber vários prêmios, em 2016 recebeu Moção de Congratulações da Câmara de Verea-dores de Governador Valadares, Minas Gerais, e também o troféu “Arte Opinião” como Empresário do Ano. Assim, ainda hoje a Cachaça Ibituruna é produzida de forma artesanal, sendo o Alambique da

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Fazenda Itatinga um verdadeiro mu-seu a céu aberto. O nome da cachaça Ibituruna, foi em homenagem ao Pico do Ibituruna localizado na cidade de Governador Valadares, MG”, detalha Túlio Valério Fagundes de Almeida, presidente. Indicada na receita, a Ibituruna Pra-ta é excelente para batidas diversas. “Depois de armazenada em uma ma-deira tipicamente brasileira, a Peroba do Campo Amarelo, feita em forma de Parol há mais de meio século atrás, o que deixa a cachaça incolor porém ao mesmo tempo oxigena e deixa ela mais macia com aromas leves de cana e mais adocicada. Por isso ela é campeã na carta dos bares da cidade ou até inter-nacionais para o preparo de drinques”. A versão Ibituruna Ouro, armazena-da em carvalho, que conquistou no ano passado a Medalha de Ouro Du-

plo na San Francisco World Spirits Competition, também recebeu a Me-dalha de Prata em 2017 na 15ª edição do Concurso Mundial de Bruxelas Edição Brasil.A sede da empresa está aberta às visitações. “Inclusive temos um mu-seu com uma rara máquina de café de 1955 vinda de São Paulo, com a marca chamada Macchina São Paulo e vários outros maquinários antigos que fizeram parte da nossa história. Temos uma nova roda d’água restau-rada, que antes movia o engenho de cana e atualmente está funcionando com 3,4 metros de altura. Também alugamos nosso espaço para eventos. Pode entrar em contato com Edmar Almeida (21) 98104-9352 ou na sede (33) 3215-3215. A estrutura antiga e simples faz com que as pessoas fa-çam uma viagem ao passado e mui-tas fotos são sempre tiradas. Se eu cobrasse por foto acho que nao pre-cisaria vender cachaça (risos). A nos-sa estrutura é para quem quer coisas simples e da roça”, finaliza Túlio.Os produtos podem ser adquiridos na Cachaçaria Nacional, Espetados Bar ou na Distribuidora Savana. Inter-nacionalmente, fazem parte das dis-tribuidoras Seaman’s Beverage and Logistics, Belleville Business Center e Belleville New Jersey.

Mais informações no site: www.cacha-caibituruna.com.br ou pleo telefone (33) 3215-3215www.savanacachacas.com.brTel.: (31) 3297-3177www.cachacarainacional.com.brTel.: (31) 3567-7101www.seamansimports.com973.424-0600www.proof66.com

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Ingredientes:• 60 ml de cachaça Santa TerezinhaSassafráz• 5 ml de cachaça macerada comcafé robusta• 1 unidade de clara de ovo• 10 ml xarope de baunilha• 30 ml suco limão siciliano• 3 gotas angostura aromático bitter.

Santa SourProfissional: criado por Rafael Welbert, Esquina Mocotó

Sobre a Cachaça Santa TerezinhaA Santa Terezinha, que tem origem em 1943 na região do Vale do Canaã, interior do Estado do Espírito Santo, foi fundada pelos amigos Antonio Menegatti e Rodolpho Torezani. A produção é artesanal, feita com cana selecio-nada, sem queima no corte, destilada em alambique de cobre, aquecido com fogo à lenha. É esta característica que garante um sabor suave, aroma macio sem amargor

Ingredientes:• 50 ml cachaça Santa Terezinha Sassafráz• 70 ml suco de tomate• 20 ml suco limão Tahiti• algumas gotas de Tabasco• algumas gotas de molho inglês• salpicar com Lemon pepper• sal a gosto• cravos da Índia a gosto

Preparo: Amassar os cravos junto com os con-dimentos, acrescentar os ingredientes e mistura. Servir com dupla coagem em copo com crosta de lemon pepper, decore com bandas de limão tahiti

Tereza SangrentaProfissional: criado pelo mixologista e barman Rodrigo Farias

e com acidez equilibrada. Atualmente o alambique é di-rigido por Connoisseur Adwalter Menegatti, cachaceiro e conhecedor com 40 anos de experiência no setor. Mais informações sobre a Santa Terezinha podem ser obtidas pelo e-mail [email protected], pelo telefone (27) 3325-3175 e no site www.cachacasantaterezinha.com.br .

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Ingredientes:• 60 a 70 ml de Cachaça Coboclinha Donzela• 1/2 de limão Taiti• 14 de lima da Pérsia • 1/4 de limão siciliano• 2 colheres de açúcar• 5 a 6 cubos de gelo

Preparo: Corte os limãos, tirando um pouco das extremidades, separe as metades do taiti e os quartos dos outros dois, retire a parte do meio (miolo branco) e corte todas em fatias tipo meia rodelas. Coloque todas no copo médio, adicione o açúcar e macere para retirar os sucos. Adicione gelo e em seguida a cachça. Mexa bem com a colher de bar ou bailarina para espahar o açúcar. Acrescente mais gelo para completar e sirva (veja no vídeo abaixo)

“Me dá um chero”Por Rafael Lemos, Mandacaru Cachaçaria

A Caboclinha Donzela é uma cachaça branca, descansada 6 meses em inox, com 42% de teor alcoólico, baixa aci-dez, aroma frutado e sabor marcante de cana. Também está disponível na linha da empresa a Caboclinha Senho-ra, envelhecida por 3 anos em barris de Carvalho Europeu.“O nome Caboclinha é uma maneira ca-rinhosa de se referir à mulher cabocla. As formas e cores do rótulo fazem alu-são a arquitetura dos casarões minei-ros, tem o objetivo de nos remeter aos tempos coloniais e passar uma imagem de tradição”, conta André Ricardo Perei-ra, CEO.A Caboclinha é produzida na cidade

Sobre a Caboclinha Donzela

de Toledo, MG, a apenas 140 km da cidade de São Paulo. A destilaria onde é produzida é um empreendimento novo com equipamentos de úl-tima geração, totalmente planejado para produ-zir cachaça de qualidade. “Nossa sede é aberta à visitação, que inclui ida a todas as áreas de produção, explicação técnica sobre o processo de produção e degustação no final”.Os produtos, que estão disponíveis em estabele-cimentos como Mandacaru Cachaçaria, Empó-rio Sagarana, Bar Valadares, Rota do Acarajé e Raiz Bar, podem ser adquiridos pelos e-commer-ces Espírito da Cachaça, Cachaçaria Nacional, Cachaçaria Original e Savana Cachaças.Mais informações: (11) 97473-4109 e no Face-book https://www.facebook.com/alambiqueca-boclinha/

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Link do vídeo: www.facebook.com/mandacarucachacaria/videos/495459827510456/

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Ingredientes:• ½ limão Tahiti• ½ pinha pequena e madura• 1 e ½ colher sobremesa de açúcar• 80 ml de cachaça tradicional Ibirubá

Preparo: descasque o limão, deixando um pouco da casca, tire o miolo branco e termine de cortar o limão em gomos. Coloque o limão com a polpa para cima no copo. Acrescente a pinha com semente mesmo; acrescente o açúcar; macere bem, mas sem amassar a casca, apenas a polpa do limão; co-loque gelo e acrescente a cachaça. Finalize decorando a borda com uma lâmina de limão.

Caipirinha com PinhaPor: Kelly Costa, especialista em caipirinha e blogueira. Autora do livro “Caipirinha Prendada”

“Este drinque foi elaborado com a cachaça Ibirubá tradicional, com 40% de teor alcoólico, que apresenta um buquê aromático equilibrado, composto por aro-mas frutado e doce. Destaca-se pelas sensações de aveludado, alcoólico e levemente apimenta-do. Para o drinque, escolhemos a pinha por ser uma fruta regional do Mato Grosso e encontrar-se em abundância na fazenda onde é produzida nossa cachaça. Ela também é conhecida por fruta--do-conde ou ata, tem um sabor adocicado e é rica em vitaminas”, comenta Elen Griebler, farma-cêutica e responsável técnica da empresa.Fazem parte da linha a marca Santiago do Norte e a Caminhos de Santiago do Norte, esta última lançada em 2017, que está dis-ponível nas versões amburana, carvalho francês, jequitibá e bál-samo. Já a Ibirubá é apresentada nas versões tradicional e blend de jequitibá com carvalho. Para 2018 a empresa está desenvol-vendo uma linha de licores e be-bidas mistas de cachaça.

Sobre a Cachaça Ibirubá e aCachaçaria Victoria

A história da empresa remonta ao século XIX. Giovanni Nicolodi, natural da Itália, chegou ao Brasil com sua família em 1878. No ano de 1903 a família migrou para Ibirubá (RS), ad-quiriu novas terras e iniciou atividades como a produção da cachaça. Fabricavam para o consumo próprio e muitas vezes distribuíam para os amigos. Por gerações a fabricação de cachaça conti-nuou como uma tradição na família Nicolodi, passando de pai para filho. “Atualmente, nos-sa cachaça é produzida no Distrito de San-tiago do Norte, situado no Município de Pa-ranatinga em Mato Grosso, onde um arrojado projeto de urbanismo dá inicio a uma nova cidade no coração mato-grossense. Com tradi-ção de mais de um século na produção artesa-nal, fomos buscar a excelência na fabricação, onde os cuidados com a seleção de canas e do canavial próprio, bem como de todas as fases de produção, são conduzidos por profissionais engajados no projeto de oferecer uma bebida do mais alto nível de qualidade.Nossa cachaça tradicional, pura e branca, é armazenada para envelhecimento, em tonéis de Carvalho Francês, Jequitibá Rosa, Bálsa-mo e Amburana”, pontua Elen. Presente em empreendimentos como Uru-guayo Parrilla Restaurante (Cuiabá), Restau-rante Garimpo (Embu das Artes) e Empório Copo d´água (São Paulo), os produtos da em-

presa podem ser adquiridos online no site: www.cachacariavictoria.com.br .A sede está aberta a visitações, mediante agendamentos. “Fica em uma fazenda no Distrito de Santiago do Norte, Mato Grosso. Está situada a 200 km da reser-va do Xingu”, finaliza a entrevistada.Mais informações: (11) 2227-2797, [email protected] e www.cachacariavictoria.com.br .

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Ingredientes:• 10 folhas de manjericão• 2 bailarinas de açúcar• 2 limões galegos (ou Tahiti) espremidos na hora• 1 dose de Licorelle Werneck• 2 doses de Cachaça Werneck Premium Ouro• Gelo

Preparo: na coqueteleira, macerar o manjericão com o açúcar. Adicionar o suco dos limões, o Licorelle , a Cachaça Werneck Premium Ouro e o gelo. Agitar bem. Coar no copo alto. Decorar a gosto.

Drinque do SítioPor: sugestão enviada pela empresa

Envelhecida por no mínimo 2 anos em barris de carvalho francês, é uma cachaça premiada internacio-nalmente. Em 2017 ganhou uma Medalha de Ouro no Miami Rum XP e outra também de Ouro no Con-cours Mondial de Bruxelles Edição Brasil. “ Já o nosso Licorelle é um licor fino de laranja, totalmente natural e produzido à base da Ca-chaça Werneck Tradicional. Todos os nossos produtos são Certifica-dos como Orgânicos pela ABIO”, comenta Eli S. F. Werneck, sócio--administrador.Entre as novidades da empresa apresentadas neste ano está a Wer-neck Reserva Especial, que recebeu uma Medalha de Prata e uma de Ouro nas duas edições do Spirits Selection by Concours Mondial de Bruxelles. “Trata-se de uma cacha-ça incomum, com armazenamento sequencial no jequitibá e depois no carvalho francês. Foi também em 2017 que, depois de vários anos de práticas orgânicas, recebemos

Sobre a WerneckPremium Ouro

nossa Certificação Orgânica para todos os nossos produ-tos. Somos uma empresa pe-quena focada em qualidade e objetivando atingir público al-tamente exigente.”, explica Eli.A destilaria recebe visitas em grupos de no máximo 30 pes-soas, sempre com agendamen-to prévio. “Temos profissionais para atendimento em inglês e espanhol, e recebe estrangei-ros sem problemas. Nossa es-trutura é simples e agradável”, finaliza o entrevistado.Os produtos podem ser facil-mente encontrados em distri-buidoras como Solution, Am-burana e Arte da Cachaça, Savana, Cachaçaria Nacional, Drink It, Tonél & Pinga e em breve na Cachaçaria Brasilei-ra. Mais informações: (24) 99298-9900, [email protected], e http://www.cacha-cawerneck.com.br/

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Ingredientes:• 50 ml de cachaça Santo Grau Solera Cinco Botas• 20 ml de clara de ovo• 30 ml de suco de limão Taiti• 2 colheres de chá de melado de cana• Gelo

Preparo: Bata vigorosamente em coqueteleira o melado de cana, a clara de ovo, a cachaça e o limão. Adicione gelo e bata de novo. Sirva numa taça coupe. Decoração: twist limão Taiti

Cachaça SourPor: bartender Frajola, drinque presente no Bar Original

Pertencente à linha de Cachaças Raras de Engenho, a Santo Grau Solera Cin-co Botas é uma cachaça de alambique envelhecida por meio do tradicional sistema único de Solera. Fruto de dife-rentes origens, a bebida é envelhecida nos barris (ou “botas”, em espanhol) que por anos armazenaram o tradicio-nal vinho de Jerez Oloroso da Osborne. A primeira solera tinha 5 tonéis e bati-zou a cachaça: Cinco Botas. Esta rara cachaça, historicamente amadeirada, apresenta aroma único e notas de tor-rado em seu sabor. Em 2017 foi classi-ficada entre as 250 melhores cachaças pelo Ranking da Cúpula da Cachaça.“Reforçando o compromisso com a pro-dução totalmente artesanal das cacha-ças Santo Grau, a variedade produzida na Fazenda Barra Grande, em Itirapuã, desde 1860, mantém a tradição e uti-liza como parte do seu processo uma roda d’água movimentada pelo riacho Itambé, que há mais de 150 anos faz o engenho funcionar. A fermentação 100% natural é feita com fubá de mi-lho, produzido no mesmo engenho desde sua construção. A cachaça, que passa por tonéis de carvalho e jequiti-bá antes de ser engarrafada, apresenta aroma suavemente amadeirado e um sabor aveludado e macio. O processo de envelhecimento dinâmico e único da região de Jerez ainda é raro no Brasil. O engenho de Itirapuã é um dos úni-cos a aplicar o método na produção de

Sobre a Santo Grau Solera Cinco Botascachaças. Com barris empilhados em linha, líquidos antigos e novos se mis-turam para garantir sempre a mesma qualidade. Tudo isso acontece sob os cuidados rigorosos da família Figuei-redo Cristófani, a frente do engenho há quatro gerações”, comenta Maurí-lio Crostófani, produtor das cachaças Santo Grau Itirapuã, Santo Grau Sole-ra Pedro Ximenes e Santo Grau Solera Cinco Botas. A marca Santo Grua faz parte do Grupo Natique.

Aos interessados, os produtos podem ser encontrnados em distribuidores como a Imigrantes Bebidas (www.imi-grantesbebidas.com.br), Cachaçaria Nacional (www.cachacarianacional.com.br), Cachaça Express (www.ca-chacaexpress.com.br) e Distribuidora Brasil Excellance.Mais informações no site: http://santograu.com.br/br/ e na página no Facebook: https://www.facebook.com/CachacaSantoGrau

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Ingredientes:• 50 ml de Dom Bré Clássica (jequitibá)• 20 ml de xarope de mel com cravo e canela • 20 ml de limão • 30 ml de clara de ovo• 3 Gotas de Drink & Shot Coffee Bitter• 3 Gotas de Angostura

Preparo: em uma coqueteleira com gelo coloque todos os ingredientes, menos os bitters. Bata, em seguida faça um dry shaker, e coe para um copo longo com gelo, finalize com 1 ramo de hortelã, 1 pau de canela e as gotas de bitter.

Dom SourPor: Henrique Passos, bartender do Grupo Churrasqueira, proprietário das empresas Drink & Shot (consultoria de bares ) e Atelier Drinks (realização de eventos especiais)

“O coquetel remete ao clima do interior de Minas, com o tradicional ‘remédio’ mel e limão, dando aquele toque especial das especiarias mais mineiras, o cravo e a canela. Outro diferencial é a escolha da Dom Bré Clássica, uma cachaça que passou por tonéis de jequitibá, uma ma-deira tradicionalmente nacional e que dá a suavidade para o coquetel, finalizando com os aromas de café de Minas Gerais”, destaca Henrique Passos, bartender que elaborou o drinque.Geraldo Magela, diretor do Alambi-que Guarani, enfatiza a aposta da empresa na qualidade: “o Alambique Guarani foi projetado e concebido para produzir cachaça em quantida-des pequenas, de forma sustentável, preservando as tradições seculares de fabricação da cachaça mineira de qualidade, não abrindo mão do que existe de mais moderno e eficiente em boas práticas de fabricação e segu-rança dos alimentos, resultando em um produto sem igual. No Alambique Guarani o que faz a diferença na bebi-da é o carinho com que é produzida. O esmero no controle de todas as fases da produção coloca nossa cachaça en-tre os melhores destilados do mundo. A Dom Bré é uma bebida fantástica, resultado da seleção das melhores ca-chaças dos melhores tonéis da destila-ria, dando origem a um produto único, suave e sem comparação”.

Sobre a Dom Bré Clássica (Jequitibá)Para 2018 ele indica novidades a cami-nho, como a Dom Bré Extra Premium, uma cachaça envelhecida por no mí-nimo três anos em tonéis de carvalho. “Em 2018 participaremos do evento Cachaça Festivals UK que acontece na Inglaterra, no mês de abril”.O alambique é aberto à visitação e está localizado em Guarani, uma pe-quena e acolhedora cidade do interior de Minas Gerais. Durante a visita é possível conhecer todo o processo de fabricação, desde a colheita da cana até o envelhecimento e engarrafa-

mento da cachaça. A marcação das visitas é realizada através do email: [email protected] .

Mais informações: Facebook www.facebook.com/cachaca-DomBre, Instagram @cachaca-DomBre e no site www.alam-biqueguarani.com.br, que está disponível nas versões inglês e português; ou ainda pelo fone (32) 99942-1062, departamento comercial.

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Ingredientes:• 50 ml de Guaaja Armazenada• 10 unidades de seriguela• 1 pimenta Murici• Raspas de Cumaru (Tonka)

Preparo: masserar bem a seriguela e a pimenta Murici na coqueteleira. Acrecentar a Guaaja Tiquira, as raspas de Tonka , gelo e chacoalhar . Se necessário adicionar açúcar a gosto. Coar e servir.

Madame Guaaja

Ingredientes:• 45 ml de aguardente Guaaja

Tiquira• 15 ml de xarope de açúcar

• 7,5 ml de purê de amora• 7,5 ml de sumo de maracujá

Preparo: bater todos os ingre-dientes com gelo, coagem fina

para copo baixo com gelo novo. Finalizar com ramo de hortelã

SaudadePor: barwoman Jessica Sanchez

Ingredientes:• 45 ml de aguardente Guaaja Tiquira• 15 ml de Cynar (aperitivo de alcachofra)• 15 ml de Campari

Preparo: mexer tudo com gelo. Coa-gem simples para copo baixo com gelo novo. Finalizar com zest de Pomelo e folha de sálvia

Old Is Cool

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Medalhista no Concurso de Degusta-ção às Cegas da Expocachaça 2017, a Guaaja Tiquira está presente na carta de empreendimentos refinados, como Fasano, Emiliano, Caesar Park, She-raton Barra, Yoo2 Rio, Praia Ipane-ma Hotel, Íbis São Luís, Minas Tênis Clube, Academia da Cachaça Leblon, Vizinho Gastrobar, Nambu Restau-rante, Must Bar do Tivoli Mofarrej Hotel, entre outros.Destilado obtido a partir do mosto fer-

Sobre a Guaaja Tiquiramentado da mandioca, com grau al-coólico de 40%, a tiquira é um símbolo do ‘Made in Brazil’ tipo exportação.“Obtida da melhor mandioca, se-lecionada e cultivada cuidadosa-mente, fermentada e destilada com muito talento e carinho, utilizando alambiques de cobre como nas me-lhores destilarias, possui delicados aromas de flores brancas e é ma-ravilhosa em boca se apresentando macia porém decisiva, harmônica

Ingredientes:• 45 ml de aguardente Guaaja Tiquira

• 15 ml de suco de grapefruit• 7,5 ml de xarope de gengibre

• Gelo

Preparo: bater todos os ingredientes com gelo. Coagem simples para copo baixo com gelo maciço. Finalizar com spray e zest fino de Taiti e 2 mirtilos

Guaaja GingerPor: barwoman Jessica Sanchez

Ingredientes:• 45 ml de aguardente Guaaja Tiquira• 15 ml de clara de ovo pasteurizada• 15 ml de xarope de abacaxi• 15 ml de suco de limão Taiti

Preparo: bater todos os ingredientes em coqueteleira, juntamente com casca de limão, para eliminar o cheiro deovo. Acrescentar gelo e bater novamente. Coagem simplespara taça coupé pré-resfriada. Finalizar com perfume decasca de limão, gotas de angostura e fatia de limão desidratado.

Guaaja Piña SourPor: barwoman Jessica Sanchez

e estruturada. Com uma altíssima elegância e uma persistência longa, porém agradável. É ótima para ape-ritivo antes das refeições ou como digestivo”, comenta Raphael Zanon sommelier do restaurante Satyri-com do Rio de Janeiro.

Mais informações e loja online no site www.guaajatiquira.com , pelo fone (21) 99966-7786 ou pelo e-mail [email protected] .

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Ingredientes:• 10 jabuticabas• 1 colher de sobremesa de açúcar• 2 doses de WIBA! Amburana• 1 ramo de manjericão para decoração

Preparo: coloque na coqueteleira a jabuticaba, o açúcar e mace-re. Acrescente a cachaça WIBA! e o gelo. Bata vigorosamente a coqueteleira. Deposite em um copo baixo e acrescente o ramo de manjericão para decorar.

Chica ChicaBoomPor: barman Thor Geckler

Este drinque traz o toque doce da polpa com o azedinho da casca, tornando-o instigante; é brasileiríssimo e apropria-do para a festas de final de ano pela su-avidade, já que tem sabor delicado. Re-frescante, é perfeito para se beber em volta da piscina ou nas férias na praia. “A WIBA! Amburana, a tradicional ca-chaça armazenada em tonéis de Cere-jeira - como é popularmente conhecida -, tem presença marcante de madeira e floral, e gosto levemente adocicado lembrando notas de melaço, decorren-te da própria madeira devido ao seu armazenamento no tonel. Costuma agradar os apreciadores da clássica cachaça. É atestada pelo certificado de análise da ESALQ-USP e entrou na carta de cachaças da Cachaçaria Ma-caúva 2017 assinada pelo especialista Milton Lima”, comenta Wilson Roberto de Barros, diretor comercial. “Entre o que nos diferencia no mercado está o modelo inovador de consumo que a marca trouxe, chamado de ‘Caipirinha na Boca’, uma forma descontraída e desconstruída de tomar o drinque mais brasileiro de todos: a caipirinha. A ideia foi levar os ingredientes e tem-peros para fora do copo, colocando os pedaços da fruta na boca acompanha-do de sal ou açúcar, mastigando até sentir o sumo da combinação, para em seguida dar um pequeno gole na cachaça”, destaca Wilson.A empresa, que faz parte da lista das 250 mais apreciadas do Brasil segun-

Sobre a Cachaça Wiba! e o drinquedo primeira fase do novo Ranking da Cúpula da Cachaça, está prestes a anunciar novidades em sua linha: deve lançar uma cachaça premium envelhecida 3 anos no Carvalho Ame-ricano. “Para 2018, teremos também mais um lançamento que promete aquecer ainda mais o mercado de be-bidas de luxo”, antecipa o diretor.Presente em empreendimentos como Churrascaria Barbacoa, Pizzaria Ve-ridiana, Modi Gastronomia, Filial, Giovannetti e Esquina do Fuad, a Wiba! pode ser adquirida diretamente nos canais de venda da empresa: (11) 5041-1591 ou [email protected] e www.cachacawiba.com.br.

As entregas são realizadas para todo o Brasil.O alambique da Wiba! está aberto aos visitantes, de segunda à sábado, das 7h às 16h. “Além de conhecer a fábri-ca e degustar os nossos produtos, é possível fazer um tour pelo sítio Ouro Fino, propriedade onde o alambique foi construído. Prepare a máquina fotográfica pois a paisagem rural vai te encantar. Recebemos visitantes in-ternacionais com agendamento pré-vio. Para agendar sua visita, contate: [email protected] ou (11) 5041-1591 (15) 99603-5945. O alam-bique fica em Torre de Pedra, a 170 km da capital paulista”, finaliza.

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Ingredientes:• 50 ml de cachaça Mazuma Minienira armazenada em Amburana• 100 ml de leite de coco natural• 1 colher de sopa de goiabada cascão de colher• 1 xícara de gelo picado• Coco ralado, goiabada e cana-de-açúcar; para enfeitar

Preparo: bata todos os ingredientes, com exceção da cachaça, em um liquidificador até homogeneizar. Em seguida, adicione a cachaça Mazuma Mineira armazenada em Amburana e bata por 5 segundos. Servir em um copo highball (ou copo de coquetel de 200 ml) decorado com goiabada, coco ralado e um gomo de cana-de-açúcar descascado.

Ambagaí

“De aroma adocicado e de bastante personalidade, a Mazuma Mineira har-moniza muito bem com queijos ma-turados, de sabor intenso. No verão, a sugestão é servi-la em copo baixo com poucas pedras de gelo, tal qual um bom uísque”, comenta Raisa Zarin, porta-voz da empresa.A Mazuma Mineira é uma cachaça ar-tesanal, feita em alambique de cobre com todo o cuidado do proprietário, um ex-aposentado apaixonado pelo aroma doce e complexo dessa bebi-da genuinamente brasilera. A sede da empresa está situada no vilarejo de Bichinho (Vitoriano Veloso), em MG. A propriedade foi desenhada a fim de ex-por aos visitantes todo o processo pro-dutivo, desde o canavial próprio até a adega onde ficam os barris de diversas madeiras. A empresa, que recebe visitantes em sua sede, está preparando novidades para o ppróximo ano: “Em 2018, lan-çaremos um novo blend decachaças armazenadas em Carvalho Francês e Carvalho Americano. Em relação às visitas, fazemor tour guiado, no qual expomos aos visitantes todo o proces-so produtivo: desde a área do plantio da cana, até a adega onde ficam ar-mazenados nossos barris e tonéis de

Sobre a a Mazumadiversas madeiras. Nossa estrutura visa agradar todos os sentidos dos visitantes. Os horários de visitação podem ser encontrados em nosso site”, finaliza.Na página da empresa na web, no endereçohttps://www.mazuma.com.br, há uma loja onli-ne que permite a aquisição dos produtos.

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Ingredientes:• 50 ml de café forte (frio)• 30 ml de melaço de café (200 ml de café forte, 50 g de mel, 50 g de açú-car demerara)• 2 bagas de cardamomo• 1 pitada de cravo em pó• 1 pitada de gram masala (rende 200 ml)• 50 ml de cachaça Companheira Extra Premium• Grãos de café para decorar

Preparo: bata tudo em uma coqueteleira com gelo, coe e sirva. Decore com grãos de café torrado.

Sabores da terra

A empresa tem uma coleção de prê-mios:• Medalha de Ouro no Concurso de Degustação as Cegas da Expocacha-ça 2013;• Eleita entre as 12 melhores cachaças envelhecidas do Brasil no ranking da revista VIP – edição de julho de 2013.• 7º lugar no I Ranking da Cúpula da Cachaça, realizado em 2014.• Medalha de Ouro no Concurso de De-gustação as Cegas da Expochaça 2014;• Eleita a Cachaçaria do Ano em 2014 por ter obtido a maior nota (9,5) e o maior número de medalhas nos qua-tro concursos promovidos pela Expo-cachaça;• Medalha de Prata no Concurso Mundial de Bruxelas 2014 (Spirits Selection 2014), • 5º lugar conquistado entre 15 cacha-ças eleitas no Ranking VIP da Cachaça. • 3º lugar no II Ranking da Cúpula da Cachaça em 2016• Medalha de ouro no Concurso de Degustação as Cegas da Expocacha-ça 2016• Medalha de ouro no Concurso Mun-dial de Bruxelas 2016 (Spirits Sellec-tion 2016), • Medalha Gran Ouro conquistada no Concurso Mundial de Bruxelas 2016.Encontrada nos principais distribui-

Sobre a Cachaça Companheiradores de cachaças especiais do setor como Cachaçaria Nacional, Adega Brasil, Século Adega e Solution Coml, a Companheira seu destacou em 2017 apresentando três novidades:• a Cachaça Companheira armaze-nada em tonel de Castanheira: uma cachaça leve, de coloração amarelo--palha, com notas suaves de frutas frescas e levemente adocicada.• o Licor de Cachaça: feito com ca-chaça armazenada em tonel de Im-burana e bagas de zimbro seco. Uma bebida harmônica devido a união das notas doces da Imburana com o fres-cor do zimbro.• a Cachaça Companheira Seleção de Barris - 12 Anos: um blend de barris de Carvalho europeu com 12 anos de envelhecimento, assinada pelos espe-cialistas Maurício Maia, Leandro Ba-tista, Milton Lima e Manoel Agostinho. O produto é fornecido em francesa se-rigrafada, gargalo em cobre, tampa de vidro e cortiça, numeração em placas de cobre. A embalagem é uma caixa de madeira com fundo de espelho e tampa de vidro, brasão decorativo em cobre e folheação em ouro.Mais informações: (44) 98803-0456, [email protected] e www.cachacacompanhei-ra.com.br

Por: Queila Turchetto (nutricionista, especialista em fisiologia e mestre em engenharia ambiental. Professora do curso de Gastronomia Unicesumar desde de 2008. Possui ênfase em alimentos e bebidas e em assessoria e consultoria em bares e restaurantes)

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Ingredientes:• 70 ml de Saliníssima• ½ Limão Taiti• ½ Limão Siciliano• ½ Limão Cravo• 3 colheres de rapadura cortada• Gelo

Caipirinha de Três Limões

Sobre a Cachaça SaliníssimaProduto da Natique, também responsável pelas consagradas Santo Grau e Espí-rito de Minas, a cachaça artesanal premium Saliníssima é produzida na Fazenda Matrona, que tem como principal atividade, desde 1955, a elaboração de cacha-ças e rapaduras. O processo de envelhecimento, em barris de bálsamo, confere um sabor amadeirado e macio, a cor amarelada e o corpo vigoroso refletem o cuidado com o cultivo e as práticas originais de produção das cachaças artesa-nais mineiras.

Informações: www.salinissima.com.br

Preparo: adicione em um copo de caipirinha todos os limões cortados em fatias, a rapadura e macere. Acrescente o gelo, a cachaça e mexa bem.

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Ingredientes:• 100 ml de Cachaça Companheira armaze-nada em tonel de Imburana• 20 ml de Licor Companheira de Banana• 30 g de banana nanica• 20 g de açúcar• 20 ml de suco de limão

Caipirinha de Banana

Ingredientes:• 60 ml de Da Chica Pimenta• 1 colher rasa de açúcar• 1 pimenta para decoração• 80 ml de base da Maracangalha (bater no liquificador: 1 abacaxi descasca-do, 200 g de gengibre, 10 g de pimenta rosa e 1 maracujá)

Maracangalha

Sobre a Da ChicaA cachaça orgânica Da Chica tem como base a Ca-chaça Weber Haus, um dos mais premiados alam-biques do País e com extensa linha de produtos. A Da Chica usa como ingredientes ervas, frutas e ra-ízes cuidadosamente selecionadas e reservados em

tanques de inox em infusão com cachaça. OUtras versões disponíveis: abacaxi, butiá, café, damasco, mel, hortelã e pimenta.

Informações: www.dachica.com.br

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Preparo: cortar as bananas em rode-las. Macerar com o açúcar e o limão. Colocar gelo, a cachaça e o licor de banana. Decorar com banana.Informações:www.cachacacompanheira.com.br

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Ingredientes:• 50 ml de cachaça Gouveia Brasil• 60 ml de café quente• 20 ml de Kaly Caramelo (concentrado com extrato de marmelo com o sabor do caramelo)• 3 pedaços de chocolate• 1 colher de chá de açúcar• Chantilly• Raspas de limão

Drinque Gouveia BrasilProfissional: “Mestre” Derivan Ferreira de Souza (especialistas em coque-telaria, autor de 5 livros sobre o tema, ex-diretor da Associação Brasileira de Barmen (ABB) e da Associação Internacional de Barmen (IBA) como vice presidente para América do Sul)

Ingredientes:• 50 ml de St. Germain

• 4 gotas de bitter de laranja• Completar com espumante Martini Extra Brut

Preparo: servido em taça específica de Spritz. A receita é feita direta-mente na taça e mexida com uma bailarina. Decore com uma meia

lua fina de grapefruit.

Spritz UnusualPor: mixologista Alex Mesquita

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Voilá

Drink CaiobáPor: Roselayne Uai (RôUai, idealizadora do projeto “Circuito Charmoso da Cachaça”)

História do drinque: Caiobá é a praia do litoral paranaense considerada a “Namorada do Paraná”, mas também é uma referência a uma tribo guarani da região de Guaratuba, no PR, praia a 5 km de S.de Matinhos. Em tupi significa “cai = macaco; ubá/ba = fruto”, assim “fruto de macaco”.Ingredientes:

• gredientes- 65 ml de cachaça Bassi Prata - 50 g doce em pasta artesanal de ubá-peva com hortelã- 3 lâminas de limão Taiti - Gelo - Finalização agua com gás e garnish de fatia fina de limão e uma folha de hortelã.

Preparo do doce: • 400 g de uba-peva (polpa fresca)• 100 ml de agua filtrada • 150 g de açúcar cristal • 10 folhas de hortelã fresca

Preparo: triturar tudo ao liquidificador até virar uma pasta. Peneirar e levar ao fogo por 20 minutos, sempre mexendo. Deixar esfriar e servir.

Preparo do drinque: na coqueteleira levar todos os ingre-dientes menos aguá. Bater bem fazer dupla coagem e servir no copo baixo com laminas de limão e gelo. Finalizar com pouco de agua com gás. Decorar livremente como queira.

Nota: os frutos uba-peva são sucosos, acidulados, e têm gosto de abacaxi. Os frutos podem ser consumidos in natura ou na forma de sucos, geleias e sorve-tes. As flores têm bom potencial apícola e a planta precisa ser cultivada para ser salva da extinção.

Medalha de Ouro no Mundial de Bruxelas Edição Brasil e Medalha de Prata na Expocachaça 2017 com a Cachaça Bassi Prata, o Engenho Cachaça Bassi produz cachaças de ótima qualidade, seguindo as tradições herdadas de seu fundador, mas com o espirito inovador e visionário. “A cachaça vem ganhando cada vez mais espaço entre os chefes de gastronomia devido a sua grande versatilidade, não encontramos em nenhum outro tipo de destilado variações de madeiras para envelhecimento, isso só ocorre com a cachaça, dessa forma os chefes conseguem explorar uma variação muito grande em aromas e sabores tornando assim a ca-chaça uma grande parceira na gastronomia. E também por ser um produto tipi-camente brasileiro”, destaca Evandro Silva Eto, administrador.Mais informações: [email protected], telefone (43)3531-1435 e no site www.cachacabassi.com.br .

Sobre a Cachaça Bassi

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Ingredientes:• 1 copo cheio de gelo• 1/2 copo com licor de jabuticabaTerra Forte• 1/2 copo com suco de maracujá• 1 dose de cachaça Terra forte

Cachaçaria Terra FortePor: Cachaçaria Terra Forte

Sobre a Terra ForteEmpresa familiar, de pequeno porte, que iniciou suas atividades em 2000 e está se-diada na Fazenda Terra Forte, no município de Presidente Juscelino, MG, a Cachaçaria Terra Forte oferece, além de cachaças en-velhecidas em diferentes tipos de madeira, toda uma linha de licores que se destaca por privilegiar os sabores do Cerrado. Todas as versões são elaborados com a utilização de matéria-prima selecionada e sem aditivos químicos. Aos interessados, os produtos da Terra Forte são distribuídos pelo seu parcei-ro comercial Adega da Pinga.Informações pelo telefone (31) 3337- 2974 ou pelo e-mail [email protected]. Site: www.adegadapinga.com.br .

Mais informações:www.cachacaterraforte.com.br

Preparo: No copo cheio de gelo, colocar meio copo de licor de jabuticaba Terra Forte. Depois, bem devagar, coloque o meio copo de suco de maracujá e não misture. Eles vão ficar bifásicos. Depois coloque a dose de ca-chaça Terra Forte, também não misture, pois esta se dissipará lentamente.

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Ingredientes:• 120 ml de Vodka Kadov• 30 ml de Curaçao White• 30 ml de suco de lima natural• 25 ml de licor de romã• 25 ml de licor de amêndoa• 1 fatia de abacaxi cortado emoito pedaços• 5 cubos de gelo

Only 4UPor: chef e barman Richard Robertt

Sobre a KadovProduto premium, é elaborada com 100% de cereais, seguindo o padrão de qualida-de das melhores marcas europeias. A linha conta com vodka tradicional e as sabori-zadas Cranberry e Vanilla. A vodca Kadov pertence a linha da CRS Brands, fundada pela família Cereser em 1926. A empresa se diferencia por atuar em todo território nacional com um portfólio inovador e di-versificado de bebidas, incluindo vinhos

de mesa e vinhos finos, vermouths, conhaque, aguardente de cana, vo-dka, e especialmente a Sidra Ce-reser, até hoje marca líder da ca-tegoria no país. A CRS Brands é pioneira na produção de sidras no Brasil e também a primeira a elabo-rar a versão Premium da categoria, a Cidre Cereser. Portfólio completo em: http://crsbrands.com.br

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Ingredientes:• 50 ml de Cachaça Melicana Tradicional• 50 ml de água de coco• 1 limão siciliano cortado em cubos• 1 galho de alecrim• Gelo e açúcar a gosto

Drinque com AlecrimPor: Lélida Cardoso

Sobre a Cachaça MelicanaArmazenada em tonéis de castanheira que lhe confere uma coloração levemente amarelada e a maciez do envelhecimento, preservando o sabor da autêntica ca-chaça de cana. A Melicana também produz um excelente destilado de mel.Informações: www.cachacariamelicana.com.br

Ingredientes:• 1 dose de suco de limão;• ½ dose de vodka;• ¼ dose de licor creme decuraçau Dom Tápparo;• 1 lata de soda limonada;• Gelo.

Preparo: bater em uma coqueteleira o suco de limão, vodca e o licor de curaçau Dom Tapparo. Ponha tudo em um copo longo e complete o copo com soda. Pode ser decorado com laranja ou cereja. Sobre a produtora do licor: premiado com seus diversos rótulos de cachaça, como a Cabaré, o Engenho Dom Tápparo tem uma linha de licores em 20 diferentes sabores e composições. Mais informações: www.domtapparo.com.br

Lagoa Azul

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Sobre a Cachaça Melicana

Coronel NegroniPor: enviada pelo Alambique Santa Rufina

Lagoa Azul

Ingredientes:• 2 partes de cachaça SebastianaCarvalho Single Barrel- 1 parte de Aperol- 1 parte de Vermuth- Gelo a gosto- Twist de Laranja para decorar

Sobre a Sebastiana CarvalhoSingle Barrel: produzida pelo Alambique Sanata Rufina, tem envelhecimento em barris de Carvalho Americano de primeiro uso ocorre por pelo menos três anos. Tem aroma suave e adocicado, com camadas elegantes de caramelo e baunilha. No paladar, notas de frutas secas, coco e madeira dão a esta cachaça a maciez aveludada. Mais informações:www.cachacasebastiana.com.br

Ingredientes:• 30 ml de Spiral Cachaça• 30 ml de aperitivo Aperol• 10 ml de mel• 30 ml de chá verde sem açúcar• 5 ml de suco de limão siciliano

AmarelinhoPreparo: encha taça Cocktail com gelo cubo e reserve. Em uma coqueteleira, adicione gelo cubo, todos os ingredientes e bata. Retire a o gelo da taça, sirva o coque-tel com coagem fina e decore com physalis na borda da taça.

Sobre a Spiral DrinkmakerFabricada pela Destom, foi desenvolvida especialmente para preparação de drin-ques. Com personalidade, mas leve, a Spiral não se sobrepõe ao sabor das frutas. É ideal para o público jovem, principalmente o feminino.Informações: http://drinkmaker.com.br

Por: Laércio Zulu

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Ingredientes:• 1 dose de Cachaça Santuário de Minas• 1/2 dose de mel• 1/2 dose de suco de limão siciliano• 1 pedaço de gengibre fresco• 2 doses de cerveja lager ou pale ale

Santa CervaPor: Engenho Buriti

Sobre a CachaçaSantuário de MinasProduzida pelo Engenho Buriti, é armazenada em tonéis de carvalho e excelente para ser degustada gelada. Informações: www.engenhoburiti.com.br

Preparo: em uma coqueteleira, dissol-va o mel na cachaça. Adicione o gengi-bre e macere junto à mistura. Adicione o suco de limão, bastante gelo e bata na coqueteleira por 20 segundos. Sirva em um copo com gelo novo, usando um coador para filtrar os pedaços do gengibre. Complete o copo com a cer-veja, misture levemente e decore com um gomo de limão na borda do copo.

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Santa CervaPor: Engenho Buriti Ingredientes:

• 50 ml de cachaça branca Prosa Mineira• 1 rodela de abacaxi cortada em cubos• 2 colheres (chá) de açúcar• 4 colheres (chá) de xarope de gengibre• Gelo

Preparo: macere levemente o abacaxi cortado em cubos, com o açúcar, em um copo típico de uísque. Adicione as quatro colheres de xarope de gengibre. Coloque o gelo e despeje a cachaça em movimento circular. Sirva com canudo. Para fazer o xarope de gengibre: corte de 10 a 12 rodelas de gengibre, coloque quatro colheres (chá) de açúcar dentro de um copo. Lacre e deixe o caldo do açúcar escorrer por 20 minutos. Está pronto o seu xarope.

Coquetel de abacaxicom gengibrePor: Prosa Mineira

Sobre a CachaçaProsa MineiraA linha é composta pela Cachaça Tradicional (ar-mazenada em tonéis de inox por 1 ano), Cachaça Clássica (envelhecida em tonéis de Jequitibá Rosa por 1 ano), Cachaça Ouro (envelhecida em toneis de Amburana por 2 anos), Cachaça Carvalho (envelhe-cida em tonéis de Carvalho por 4 anos), Cachaça Tiúba de Minas (blend de três madeiras: Carvalho, Jequitibá e Amburana, por 1 ano).Informações: www.cachacaprosamineira.com.br

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Ingredientes:• 80 ml de cachaça Santo Mário Ouro• 2 colheres de açúcar mascavo• 5 a 8 jabuticabas médias• Gelo

Preparo: coloque as jabuticabas no copo, adicione o açúcar mascavo e macere. Adicione o gelo e em segui-da a dose de cachaça. Com auxílio de uma colher, mexa bem.

Caipirinha de JabuticabaPor: chef Bia Goll

Sobre a Cachaça Santo Mário OuroApós destilada, essa versão passa por dois anos em barril de carvalho, o que lhe concede suavida e um toque de baunilha que combina muito bem com a jabuticaba e o açúcar mascavo.Tem notas tostadas de caramelo e um leve toque de bau-nilha, que agrada aos mais exigentes paladares, principal-mente quando servida gelada. Também está disponível a versão Santo Mario Prata, armazenada em tonéis de amen-doim, madeira nobre brasileira que não interfere na cor da

Link do Video: www.youtube.com/watch?v=w5GF9o4oWWo

bebida. É leve, com sabor suave e acidez equilibrada. Localizado em Catanduva, no interior do Estado de São Paulo, o Engenho Santo Mário foi fundado em 1983 como fruto de um antigo sonho de Mário Seghese, filho de imi-grantes italianos. De tradição artesanal e familiar, é reco-nhecido em todo o Brasil pela qualidade de sua cachaça, de sabor superior e consagrado por seus clientes.Mais informações: http://www.santomario.com.br

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Ingredientes:• 3 bombons Sonho de Valsa• 1 lata de leite condensado• 300 ml de Cachaça Poço da Pedra• 1 latinha de guaraná

Batida Sonho de ValsaPreparo: bata tudo no liquidificador, dei-xando os chocolates por último pra ficar a parte crocante por cima. Sirva gelado.Por: Cachaça Poço da Pwedra

Sobre a Poço da PedraProduzida na fazenda Barriguda, em Caculé, BA, é uma cachaça de qualida-de, seguindo os mais rigorosos critérios estabelecidos. De fabricação artesanal, como sempre foi feita desde o Brasil colonial, os ingredientes para a produ-ção do fermento, inicio do processo, são

produzidos na própria fazenda, assim como os canaviais que oferecem cana madura com elevador teor de açúcar e um brix superior. A colheita é manual, sem queima, no ponto certo e o trans-porte ate a moenda é feita como anti-gamente, em carros de boi. Retira-se a

palha, a qual serve de alimento para o gado e depois de limpa extrai--se o caldo, a garapa. Depois de pronta a cachaça é armazenada para curar e descansar em barris de Jequitibá Rosa ou Bálsamo ou Dornas de Inox. Mais informações: http://www.grupovaldirsarai-va.com.br e https://www.facebook.com/pg/cachacapocodapedra

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Ingredientes:• 1 dose e meia (75 ml) de cachaça• ½ colher (sopa) de açúcar• 2 fatias de abacaxi• 6 jabuticabas• ½ kiwi• Gelo picado

Preparo: em uma coqueteleira, macere as jabuticabas, o aba-

Caipirinha de jabuticaba, kiwi e abacaxiPor: Antônio Mesquita (do Pé de Manga, SP)

caxi e o kiwi com açúcar, acrescente a cachaça e, em seguida, o gelo picado. Com uma colher de sopa misture tudo, em movimentos circu-lares, por 5 segundos. Sirva imediatamente.

Receita no site da Poço de Pedra: http://www.cachaca-pocodapedra.com.br

Ingredientes:• 50 ml de Cachaça• 30 ml de xarope de jaca com pimenta• 2 pedaços de jaca mole• Pedaços de laranja kinkan• Pimenta rosa moída• Gelo

Preparo: adicione todos os ingredientes com exceção da pimenta rosa e gelo. Macerar e me-xer. Adicionar o gelo e a pimenta rosa por cima. Dica: Substitua a laranjinha kinkan por qual-quer outra espécie de laranja.

Receita no site da Poço de Pedra: http://www.cachacapocodapedra.com.br

Jaca na VeiaPor: Felipe Leite, bar Riviera (SP) (fonte: http://www.mapadacachaca.com.br/receitas/jaca-na-veia--por-felipe-leite/)

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Ingredientes:• 50 ml de Cachaça Prata• 5 folhas de hortelã• 4 gomos de limão Taiti• 1 lance de mel• 10 ml de licor de Laranja• 1 bailarina de wasabi• Gelo

Wasabi BrasilPor: Claudemir Ferreira (fonte: http://www.mapadacachaca.com.br/receitas/wasabi-brasil/)

Preparo: numa coqueteleira, macerar o limão com o hortelã e a cachaça. Adicionar todos os outros ingredientes e bater bem a coqueteleira. Adicionar novo gelo a um copo. Coar o conteúdo da coqueteleira ao colocar no copo com gelo. Guarnição: um gomo de limão taiti e um rami-nho de hortelã.

Receita no site da Poço de Pedra: http://www.cachacapocodapedra.com.br

Ingredientes:• 25 ml de Cachaça Poço daPedra Prata• 25 ml de suco de limão• 50 ml de Curaçau Blue• 1 lata de soda limonada• 4 pedras de gelo

Preparo: em uma coqueteleira, co-loque a cachaça, o suco de limão, o curaçau e o gelo. Misture bem. Em uma taça de sua preferência, colo-que mais algumas pedras de gelo e adicione a mistura. Depois complete o copo com a soda limonada. Decore como preferir.

Receita no site da Poço de Pedra: http://www.cachacapocodapedra.com.br

Poço AzulPor: Cachaça Poço de Pedra

Ingredientes:• 50 ml De Mercedes Prata• 150 ml De Água Tônica• 2 Fatias De Limão• Gelo

Mercedes TônicaPor: Cachaça Mercedes

Modo de Preparo: É só misturar.

Informações:www.cachacamercedes.com.br

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Ingredientes:• 50 ml de Cachaça• 40 ml de suco de morango• 30 ml de leite de coco

Preparo: encha meio copo com gelo picado, adicione o suco de morango e a cachaça. Coloque o leite de coco sobre o gelo e decore com 1 morango e 2 cerejas na borda do copo

Havana SunriseReceita no site: www.alambiquedacachaca.com.br

Ingredientes:• 50 ml de Mercedes Prata• 150 ml de suco de tomate• suco de meio limão• pitada de sal• pitada de molho de pimenta e mo-lho inglês a gosto• Gelo

Modo de Preparo: misturar todos os ingredientes em uma coquete-leira e servir com um talo de salsa para decorar.Informações: www.cachacamercedes.com.br

Blood MaryPor: Cachaça Mercedes

Receita também na página do Face-book da Cachaça Nascente do Velho Chico: Mais informações: https://www.facebook.com/pg/cachacanas-centedovelhochico

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Havana SunriseIngredientes:• 1/3 de cachaça- 2/3 de suco de tangerina- 1 colher e ½ de leite condensadoPreparo: bater no liqüidificador e servir com gelo.

Suor de Virgem

Sobre a Nascente do Velho ChicoFundado em 2006, o alambique oferece diversos rótulos, garrafas e uma cachaça produzida arte-sanalmente, seguindo os mais rigorosos padrões, que fizeram da cachaça mineira símbolo nacional. Produzida em Piunhi, MG, seu nome surgiu devido

Ingredientes:• Casca de laranja • Gelo • 10 ml de xarope de açúcar • 2 a 4 gotas de Angostura Bitter • 50 ml de Magnífica Envelhecida

Moda Antiga(drinque inspirado no tradicional “Old Fashioned”) Por: Cachaça Magnífica

à sua localização, onde nasce o Rio São Francisco, próximo ao Portal da Serra da Canastra.

Mais informações: www.facebook.com/pg/cachacanascente-dovelhochico/

Preparo: num copo com o gelo, misturar bem a cacha-ça com o xarope de açúcar e a angostura, mexendo por alguns minutos. Torcer uma lasca de casca de laranja na boca do copo, passando depois a casca na borda, antes de jogá-la ao líquido. Se o bartender tiver destre-za, pode tentar queimar o óleo da laranja quando espre-mer a casca, para dar um aroma caramelizado.

Receita no site: http://cachacamagnifica.com.br

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Ingredientes:• 1 colher (de café) de gengibre fresco ralado • Suco de 1 laranja seleta ou pêra, açúcar e gelo a gosto. • 1 dose de Magnífica Tradicional.

Caipirinha MagníficaPor: Cachaça Magnífica

Sobre a Magnífica TradicionalDescansada no mínimo por dois anos em tonéis e Ipê, madeira típica do Brasil, é levemente amarelada, intensa, e apresenta um agradável aroma de frutas tropicais. Ide-

Ingredientes:• 10 a 15 folhas de manjericão

• 10 ml suco de limão (de preferência o galego) • 10 ml xarope de açúcar

• 50 ml dose de Magnífica Envelhecida • 2 lâminas de gengibre

• Gelo Preparo: macere as lâminas de gengibre em uma coqueteleira,

em seguida adicione os outros ingredientes e bata com vigor. Servir com umas folhas de manjericão na decoração.

MorrinhoPor: Cachaça Magnífica

Sobre a MagníficaEnvelhecida

Essa versão passa por no mínimo dois anos em barris de carvalho de 200 litros. Dourada, perfumada e de sabor suave,

pode ser degustada pura ou com gelo, como aperitivo ou digestivo. Em drinques ou na gastronomia em geral, combina com chocolate, especiarias e frutas vermelhas. Veja mais em:

http://cachacamagnifica.com.br .

al como base para o preparo de drinques com frutas cítricas, em especial a ‘Caipirinha’.Informações: http://cachacamagni-fica.com.br

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Ingredientes:• Casca de limão • Gelo • 25 ml de Liquor de Whisky – Drambuie • 50 ml de Magnífica Reserva Soleira

Preparo: num copo com o gelo, misturar a cachaça com o Drambuie. Torcer uma lasca de casca de limão na boca do copo, para dar um aroma de limão, passando depois a casca na borda do copo, antes de jogá-la ao líquido.

Sex on the BeachPor: Cachaça Mercedes

Sobre a Cachaça MercedesProduzida em Orizona, Goiás, a Cachaça Mercedes não apresenta aditivos químicos, utilizando um processo de fermentação natural, resultando numa cachaça pura, saborosa como deve ser uma verdadeira cachaça artesanal. As Cachaças Merccedes Ouro e Reserva Especial são envelhecidas em barris de Pau-Brasil por no mínimo dois anos, incorporando o aroma e sabor da madeira. Já a Prata fica por dois anos em tanques de inox, com controle de evaporação e aeração. Informações: www.cachacamercedes.com.br

Ingredientes:• Casca de limão • Gelo • 25 ml de Liquor de Whisky – Drambuie • 50 ml de Magnífica Reserva Soleira

Preparo: num copo com o gelo, misturar a cachaça com o Drambuie. Torcer uma lasca de casca de limão na boca do copo, para dar um aroma de limão, passando depois a casca na borda do copo, antes de jogá-la ao líquido.

Chaminé(“Chaminé” é uma tradução fonética de “Shinny Nail” uma versãotropicalizada do tradicional “Rusty Nail”)Por: Cachaça Magnífica

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Ingredientes:Para o xarope de gengibre: • 1/2 litro de água • 1 kg de açúcar refinado • 250 g de gengibre natural ralado

Para o drinque: • 50 ml de Cachaça Prata Vale das Águas Quentes• 15 ml de licor de melancia • 5 pedaços de melancia • 10 ml de suco de limão-siciliano • 15 ml de xarope de gengibre

Preparo do xarope:Aqueça a água e acrescente açúcar refinado, misture bem com um mixer até que todo o açúcar fique diluído. Acrescente o gengibre e reserve por 24 horas, após, filtre o xarope e reserve.

Nega RosaPor: CVAQ

Ingredientes:• 30 ml de Cachaça Ouro Vale das Águas Quentes• 30 ml de licor Creme de Banana Vale das ´Guas Quentes• 50 ml de suco de maracujá

Banana TontonPor: CVAQ

Sobre a Vale das Águas QuentesA linha da empresa é bem diversificada, vom licores como de jabuticaba, banana, pequi, jenipapo e até creme de leite com banana. Na linha de cachaças estão disponíveis as versões Barril 12, Ouro, Prata e a Sênior. A sede da empresa, sempre aberta às visitas e como Selo TripAdvisor 2016, possibilita uma verdadeira viagem ao passado do Brasil dos engenhos. Informações: www.cvaq.com.br (esta e outras receitas estão no site da empresa)

Para o drinqueMacere os pedaços de melancia com o suco de limão-siciliano e o xarope de gengibre em uma coqueteleira. Acrescente os outros ngredientes e bata junto com os cubos de gelo. Coe e coloque em um copo longo com gelo novo.

Para a guarnição, coloque uma fatia fina de melancia dentro do copo e 1 talo de capim santo quebrado.

Mais informações: www.cvaq.com.br

• 50 ml de leite condensado• 50 ml de creme de leite- 8 cubos de gelo

Preparo: junte todos os ingredientes em uma coque-teleira e agite. Sirva em um copo longo para drinques.

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Ingredientes:• 1 dose de Cachaça Dom Roque Branca;• 15 ml de xarope grenadine;• 5 gotas de vermute francês seco (noilly prat)• 1 cereja

Dry CachaçaPor: Cachaça Dom Roque

Sobre a Dom RoqueA Dom Roque possui diferente tipos de cachaças para os diferentes tipos de paladares que existe. Utiliza somente o coração da destila-ção da cachaça para qualquer produto de linha, desde as cachaças artesanais e mais doce até a envelhecida durante 11 anos com um sabor amadeirado.Este ano a empresa lançou a Honey Honey, a primeira cachaça sabo-rizada da marca, que agora faz parte de uma linha chamada Honey Flavours, que leva outros sabores de fruta para a cachaça.Mais informações: www.domroque.com

Ingredientes:• 500 ml de Sapucaia Florida Cristal• 8 morangos fatiados• 2 tangerinas sem pele e sem caroço em cubos• 1 laranja sem pele e sem caroço (cortadas em cubos)• 1 fatia de abacaxi cortado em cubos.• 350 ml de refrigerante sabor laranja

Preparo: em jarra de 2 litros coloque gelo (o quanto baste), os ingredientes pela ordem, em seguida com uma colher comprida , misture bem, decore com um espiral de casca de laranja.Mais informações: http://www.cachacasapucaia.com.br (receita no site da empresa)

Link do video: www.youtube.com/watch?v=22uTiQK3nkY

Pinda PonchePor: Mestre Derivan

Preparo: use um mix-glass (copo alto de vidro, próprio para misturar coquetéis com a ajuda de uma bailarina). Adicione em seqüência gelo picado, cachaça, noilly prat e grenadine. Mexa com a bailarina misturando delicada-mente. Despeje a mistura em um copo próprio para dry martini previamente gelado e finalize com a cereja.

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Ingredientes:• 50 ml de Sapucaia Florida Ouro• 15 ml de suco de limão Siciliano• 20 ml de red curaçau• Sal e pimenta do reino moída• 1 dedo de moça

Preparo: Coloque em um pires o sal e a pimenta do reino moída, misture, passe a borda da taça Martini no limão em seguida, descanse na mistura do sal e a pimenta, forman-do um anel na borda. Em uma coqueteleira coloque gelo, em seguida a Sapucaia, o suco de limão e o licor. Bata bem sirva na taça Martini com a borda de pimenta e sal. Decore com uma pimenta dedo de moça.

Sapucaia Caliente

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Ingredientes:• 40 ml de Sapucaia Florida Cristal• 20 ml de suco de limão• 20 ml de Kaly maçã verde• Completar com citrus

Preparo: em uma coqueteleira coloque gelo, em seguida a Sapucaia o suco e o Kaly de maçã verde, bata bem, sirva

MantiqueiraBaladaPor: Mestre Derivan

em um copo long drink com gelo. Complete com o citrus, misture bem. Decore com maçã verde e cerejas.

Mais informações: www.cachacasapucaia.com.br (receita no site da empresa)

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Por: Mestre Derivan

Link do vídeo: www.youtube.com/watch?v=Leg7aGgp3Js

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Ingredientes:• 50 ml de cachaça Imigrante• 50 g de laranja (fruta fresca) ou 30 ml do suco• 10 ml de suco de limão• 3 folhas de hortelã• Energético azul para completar

Preparo: corte uma fatia grossa de laranja pêra, tire a casca e sementes e coloque em um copo alto. Macere para extrair o suco da fruta. Adi-cione o suco do limão espremido. E as folhas de hortelã. Não macere a hortelã, apenas bata nela para liberar o sabor e aroma. Adicione a cacha-

Brisa RibeiraPor: bartender Deivid Alves

ça e gelo. Mexa bem. Por últi-mo adicione o energético Blue Wish gelado até completar.Informações sobre a Cacha-ça Imigrante: http://www.cachacaimigrante.com.br (receita obtida no site)

Preparo: Bata um pouco de fruta-do--conde com açúcar e deixe em uma panela até reduzir ao ponto de caramelo.. Em um copo, misture a fruta-do-conde caramelizada com gotas de essência de canela, suco de blueberry e limão desi-dratado. Acrescente gelo até completar o copo. Acrescente as duas doses de Salinas Cristalina ou Mix. Mexa bem com uma bailarina e decore com pedacinhos de fruta-do-conde inteiras.Mais informações sobre a linha de Ca-chaças Salinas em: www.cachacasalinas.com.br .

Receita obtida no Instagram da empresa:www.instagram.com/cachacasalinas/

Biriba

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Ingredientes:• 50 ml de Cachaça Imigrante• 30 ml de suco de maracujá• 15 ml de suco de limão• 1 colher de açúcar

Maracujá SourPor: Bartender Eduardo Furlan

Sobre a Cachaça ImigranteA Cachaça Imigrante nasce da dedi-cação das famílias Nesi e Sorato, em homenagem aos colonizadores por região. Nas versões Ouro e Prata, a Cachaça Imigrante busca atender aos paladares mais diversificados e

Ingredientes:• 60 ml de Cachaça Imigrante• 30 ml de suco de limão• 30 ml de suco de laranja• 25 ml de xarope de maracujá

Preparo do xarope de maracujá: 1 porção de polpa de maracujá com 2

Paixão CítricaPor: Bartender Deivid Alves

Preparo: adicionar todos os ingre-dientes com gelo na coqueteleira, bater vigorosamente. Coagem dupla.

exigentes.É destilada em alambique de cobre e posteriormente levada ao armazenamento em barris de carvalho ou mesmo em dornas de aço inox, onde mantém as características iniciais.Mais informações em: www.cachacaimigran-te.com.br (receita obtida no site)

porções de açúcar. Ferver até virar uma cal-da. Reservar e deixar esfriar.Preparo do drinque: em uma coqueteleira adi-cionar os ingredientes com gelo e bater. Servir em um copo baixo com gelo, de preferência coado.

Informações: www.cachacaimigrante.com.br (receita obtida no site)

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Ingredientes:• 6 gemas de ovo• 1 xícara de chá de açúcar• 4 xícaras de chá de leite morno• 1/2 colher de café de sal• 1 xícara de chá de creme de leite sem soro• 1 dose de Salinas Cristalina• 1 colher de café de essência de baunilha

EggnogPreparo: peneire as 6 gemas e coloque o açúcar. Bata até virar uma gemada de cor clara. Acrescente o sal e o leite morno, misture tudo até ficar homogêneo. Leve a mistura em banho-maria e mexa até que comece a ficar cremoso. Tire do banho-maria e misture a Cachaça e o sal. Leve à geladeira para esfriar completamente. Depois de frio adicio-ne o creme de leite e misture devagar até que fique tudo homogêneo. Volte a mistura à geladeira para servir gelado. Caso queira quente, após o creme de leite, voltar ao banho-maria para aquecer. Para servir pode colocar chantilly e polvilhar noz-moscada a gosto.

(mistura de ovos, leite, creme de leite gelado, açúcar, noz-moscada e alguma bebida alcoólica quente)

Sobre a Salinas CristalinaCom graduação alcoólica de 40%, é descansada 1 ano em dornas de aço inox. Possui sabor e aroma característicos da cana. Transparente, límpida e brilhante, apresenta aroma leve e macio, com acidez equilibrada. Harmo-nização: aperitivos, ostras, saladas, canapés e frutos do mar.

Mais informações sobre a linha de Cachaças Salinas em: http://www.cachacasalinas.com.br .

Receita obtida no Instagram da empresa:www.instagram.com/cachacasalinas/

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Ingredientes:• Carambola: 1 unidade picada;• Morango: 4 unidades picadas;• Cachaça Salinas Mix: Uma dose bem generosa;• Limão: 3 fatias finas;• Hortelã: 1 ramo (somente folhas picadas);• Açúcar: 3 colheres (sobremesa);• Gelo a gosto;

Preparo: em um copo baixo, próprio para caipirinha, junte as frutas e o açúcar e amasse ligeiramente. Adicione as folhas de hortelã e amasse de novo. Coloque a Cachaça Salinas Mix, o gelo e mexa. Sirva imediatamente.

Sobre a Salinas MixEvolução da cachaça com sabor refrescante e estimulante, é uma cachaça especialmente desenvolvida para o preparo de drinques. Tem graduação alcoólica de 40% e é perfeita para ser misturada com frutas, energéticos, refrigerantes e outras inúmeras possibilidades. A produção da Salinas Mix, assim como os demais produtos do Grupo Salinas, acontece em alambiques de cobre, próprio da produção artesanal. A cachaça feita neste processo é capaz de resultar em uma bebida mais suave e com um bouquet mais agradável. Mul-tidestilada, processo que torna a bebida mais pura a cada destilação, a Salinas Mix tem a impressão que é uma bebida mais leve que outras cachaças. Mais informações: www.cachacasalinas.com.br

Caipirinha deMorango e Carambola

Ingredientes:• Um pedacinho de gengibre fresco;• Duas doses de Cachaça Salinas Cristalina;• Duas doses de Chá Verde;• Xarope de erva-doce;• Meia dose de suco de limão;• Uma rodela de limão para enfeitar.

CopacabanaPor: Cachaça Salinas

Preparo: combine todos os ingredientes (menos a rodela de limão) e bata em uma coqueteleira.Despeje em uma taça e decore com o limão.Mais informações sobre a linha de Cachaças Salinas em: http://www.cachacasalinas.com.br .Receita obtida no Instagram da empresa: https://www.insta-gram.com/cachacasalinas/

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Ingredientes:• 40 ml cachaça Salinas Mix;• 20 ml suco de limão;• 8 folhas de hortelã;• 2 colher de chá de açúcar;• Club soda ou Sprite para completar.

Preparo: em um copo alto, acrescente açúcar e folhas de hortelã e macere levemente. Adicione gelo, limão, Cachaça Salinas Mix e complete com Club Soda, Sprite ou água gaseificada. Decore com um ramo de hortelã. Sempre que possível use Club Soda. Por ser em geral mais carbonatada que a água gaseificada, ela amplia a sensação de frescor do coquetel. Sobre o açúcar, normalmente a colher medida é a de bar, ou bailarina. O volume é menor que o de uma colher de sopa rasa, mas maior que uma rasa de chá.

Mojito de Cachaça

Sobre a Cachaça SalinasHá três gerações, a Família Medrado prepara, com todo cui-dado, uma cachaça de alambique diferenciada. Na cidade de Salinas, Norte de Minas Gerais, a família se reunia para fazer uma cachaça cuja fama trazia admiradores de toda a região em busca de uma dose. Essa tradição atravessou o tempo e, em 1986, ganhou o nome de Cachaça Salinas. A

empresa possui um das mais moderna fábricas de cachaças artesanais do Brasil, na qual todo o processo atesta a quali-dade do produto. Cada lote fabricado passa por um rigoroso padrão de qualidade que preza pela pureza e pelo sabor. Informações completas em: http://www.cachacasalinas.com.br (receita obtida no site da empresa)

Ingredientes:• Cachaça Intisica Prata• 5 morangos • 1 kiwi• Açúcar 2 colheres • Gelo

Intisica Very SexyPor: Cachaça Xanadu

Sobre a Cachaça Intisica“Intisicar” quer dizer provocar, chamar a atenção das pessoas. Este termo faz parte do vocabulário de moradores, de descendência açoriana, do litoral catarinense. Faz parte da linha da Xanadu, que possui uma das

Preparo: utilizando uma coque-teleira, junte as frutas, açúcar e ma-cere levemente adicione bastante gelo e a Cachaça Intisica Prata. Agite bem e sirva.

mais modernas e amplas estruturas para a produção de cachaça artesanal de alambique, com bebidas envelhecendo por seis, oito e dez anos. Com sede própria na cidade de Blumenau, SC, o nome “Xanadu” remete à cidade perdida onde tudo é leite e mel, perfeita, o novo Éden. Mais informações: www.xanadu.com.br .(Receita no site da empresa)

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Ingredientes:• 50 ml de Cachaça Mazzaropi (ou mais se quiser mais forte)• 1 mexerica inteira sem sementes• 6 folhas de manjericão fresco• 2 colheres de sopa de açúcar• Gelo

Preparo: corte os gomos da tangerina em cubos, acrescente o manjericão, duas

Caipirinhade MexiricaPor: Cachaça Mazzaropi

Sobre a Cachaça MazzaropiA produção da Cachaça Mazzaropi começou de forma despretensiosa, caseira, e apenas para consumo dos hóspedes e amigos do Hotel Fazenda Mazzaropi, em Taubaté(SP). Graças a ótima aceitação dos hóspedes que queriam presentear amigos e paren-tes ou levar a cachaça para casa, a fabricação tomou maiores proporções e a bebida, nas versões descansada e envelhecida, passou a ser comercia-lizada. O segredo do sucesso está na produção feita artesanalmente, com o cuidado e o tempo necessários para se obter um produto de qualidade, cuidado que começa com a seleção da cana e se estende à colheita e à fer-mentação, feita sem adição de subs-tâncias químicas.Mais informações: http://www.cachaca-mazzaropi.com.br(Receita disponível no site da empresa)

colheres de açúcar e amasse bem. Coloque o gelo e comple-te o copo com cachaça enve-lhecida. Decore os copos com folhas de manjericão, cubos de gelo e sirva em doses.

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• 45 ml de Cachaça Caranguejo Gold• 15 ml de Creme de Cassis• 1/2 limão cortado em pedaços• 8 a 12 amoras maduras• 2 colheres rasas de açúcar

Paixão de EngenhoPor: Cachaça Caranguejo

Sobre a Caranguejo GoldEssa versão da Caranguejo passa por envelhecimento em barris de carvalho americando, deixando suave e com sabor levemente amadeirado. Informações completas e mais receitas no site: www.ebbmacaiba.com.br

Preparo: em uma coqueteleira, macere o limão e as amoras com o açúcar, adicione gelo a Cachaça Caranguejo Gold e o creme de cassis. Decore com uma rodela de limão e uma amora atravessados em um palito.

Ingredientes:• Cachaça Caranguejo Cristal• Licor de Menta • Gelo

Preparo: Coloque gelo um pouco mais da metada do copo, acrescente a Cachaça Caranguejo de Alambi-que Cristal, e complete com Licor de Menta. Não precisa mexer.Mais informações e receitas na pági-na do Facebook da empresa: www.facebook.com/cachacacaranguejo/

KriptonitaPor: Bartender Eduardo Furlan

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Ingredientes:• 2 doses de Fogo da Cana • 1 dose de licor de banana • 1 rodela de banana • 1 colher de chá de açúcar • Gelo picado

Preparo: misturar tudos os ingredientes numa coquete-leira e enfeitar o copo com rodelas de banana.Mais informações sobre a Fogo da Cana na página do Facebook: https://www.facebook.com/pg/fogodacana

Banana BrasilPor: Cachaça Fogo da Cana

Ingredientes:• 2/10 de Cachaça Fogo da Cana • 4/10 de pêssego • 4/10 de calda de pêssego

Menina MoçaPor: Cachaça Fogo da Cana

Sobre a Fogo da CanaLocalizada no município de Braço do Trombudo, região do interior de Santa Catarina, a Destilaria REX, produtora da Fogo da Cana, nasceu com o objetivo de desenvolver uma cachaça artesanal de alambique que satisfaça os mais requintados e exigentes paladares. Suas instala-ções são equipadas com o que há de melhor para garantir um processo

Preparo: bater no liquidificador e servir com gelo.

artesanal e com controle de quali-dade rigoroso. Os barris de carvalho utilizados no envelhecimento con-tam com uma tecnologia inovadora e realçam ainda mais aquele sabor característico de um produto artesa-nal, de uma boa cachaça envelheci-da. Mais informações: no site www.fogodacana.com.br (essa e outras receitas estão no site)

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Ingredientes:• 2 xícaras de frutas picadas• 1 xícara de Cachaça Barreiras• 1 lata de leite condensado• 2 xícaras de gelo picado

Caipifruta

Sobre a Cachaça BarreirasA Fazenda Barreiras, inicialmen-te conhecida na região do Vale do Jequitinhonha como a sede de uma mineradora, também se transformou, cinco anos atrás, em um campo para produção da mais antiga e consumida bebida brasileira: a cachaça, conver-tendo cana de açúcar em um destila-do profissionalizado e qualificado. A Cachaça Barreiras, um produto 100% natural e artesanal, é proveniente da

Preparo: bata todos os ingredientes no liquidificador e decore com peda-ço de fruta na borda do copo.

pequena cidade de Senador Modestino Gonçalves, a 90 km de Diamantina. As mãos do mestre cachaceiro seguem à risca o processo artesanal que teve início há mais de 300 anos na região e tem conquistado e agradado os mais finos paladares. Informações comple-tas em: http://www.cachacabarreiras.com . Receita obtida no facebook da empresa: www.facebook.com/pg/Ca-chacaBarreiras/

Ingredientes:• 60 ml de cachaça Germana Tradi-cional• 50 ml de água de coco natural• 5 pedaços de abacaxis maduros• 1 colher (de bar) de mel silvestre• 10 ml de suco de limão siciliano

Preparo: bata todos os pedaços de abacaxi com o suco de limão sicilia-no em uma coqueteleira, acrescente os outros ingredientes e mexa até que se dissolva todo o mel. Bata com cubos de gelo e faça coagem fina em um copo longo com gelo novo e crus-tado com mel e coco queimado.

CapoeiraPor: Cachaça Germana

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Catarina SambaPor: Cachaça Catarina

Sobre a Cachaça CatarinaA cachaça é produzida em alambiques de cobre, fabricada artesanalmente, sem quaisquer tipo de aditivos. A empresa já recebeu diversas me-dalhas e premiações em concursos nacionais,

Ingredientes• 1 colher de açúcar• 1 colher de café de suco de limão• 120 ml de Coca-Cola• 50 ml de cachaça Catarina Prata

internacionais e análises laboratoriais. Mais infor-mações no site: http://www.cachacacatarina.com.br/ e também na página da empresa no Facebook: https://www.facebook.com/cachacacatarina1/ .

Catarina ZumbiPor: Cachaça Catarina

Nota: esta é uma bebida extremamente encorpadaIngredientes• 1 parte de Cachaça Catarina Prata• 1 parte de Cachaça Catarina Ouro• 1 parte de licor de Damasco• 1 parte de suco de abacaxi• 1 parte de suco de mamão• 1/2 parte de absinto (pelo menos com 75%)

Preparo: bata tudo em uma coqueteleira com gelo, menos o absinto, despeje tudo no copo e complete com ele.

Catiri

Preparo: encha um copo com gelo e adicione a ca-chaça, o suco de limão e o açucar. A Coca-Cola vai no final para não perder o gás.

Nota: versão brasileira da famosa Cuba Libre, que se adaptou muito bem abaixo da linha do Equador

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Ingredientes:• 40 ml Cachaça Batista Prata• 30 ml licor de cassis• 30 ml suco de abacaxi• 10 ml suco de limão• 1 colher (café) açúcar

Casca D’antaPor: Cachaça Batista

Sobre a Cachaça BatistaA Cachaça Batista é originária de Sacramento, cidade situada no extremo sul do Triângulo Mineiro, no Parque Nacional da Canastra onde se situa, tam-bém, a região da nascente do Rio São Francisco. É uma das da cachaças mais premiadas no País. Possui duas linhas de produtos: a cachaça Batista Prata que é descansada em tanques de aço inox, e a Batista Ouro, que é um blend fruto de cachaças armazenadas em barris de carvalho e tonéis de jequitibá. Informações completas na página: www.cachacabatista.com.br

Preparo: bater ou misturar bem (com pedras de gelo) e coar para uma taça coquetel. Depois de servir, despejar 5 ml de xarope de romã sobre o coquetel (sem mexer). Taça coquetel (sem gelo).

Ingredientes:• 50 ml Cachaça Batista Prata• 15 ml suco de limão• 1 colher (chá) açúcar• fatias de gengibre• refrigerante Citrus

Serra da CanastraPor: Cachaça Batista

Preparo: macerar o gengibre com o açúcar e o suco de limão, colocar gelo e completar com refrigerante citrus. Copo Longo.Mais informações sobre a Batista e ou-tras recetas no Facebook: www.facebook.com/CachacaBatista/

Ingredientes:• 50 ml Cachaça Batista Prata• 15 ml suco de limão• 1 colher (chá) açúcar• folhas de hortelã

Gruta dos PalharesPor: Cachaça Batista

Preparo: macerar a hortelã com açúcar e o suco de limão, colocar gelo e os ou-tros ingredientes, mexer bem e decorar com ramo de hortelã. Copo longo.Mais informações sobre a Batista e ou-tras recetas no Facebook: https://www.facebook.com/CachacaBatista/

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Ingredientes:• 100 ml de Cachaça Escorrega Gold• 50 ml de mel• 300 ml de chá mate• 1 limão Tahiti• ½ maço de hortelã• Gelo (a gosto)• Rodelas de limão para decorar

Drink de Chá MatePor: Engenho Caraçuipe

Sobre a Escorrega GoldA Escorrega Gold é uma cachaça envelhecida em barris de Jequitibá Vermelho. Possui um sabor levemente amadeirado. As Cachaças Caraçuípe e Escorrega são uma homenagem à memória da Família Coutinho, que resgatam a tradição e experiência familiar que transcendeu gerações e coloca Alago-as entre os melhores produtores de cachaça de alambique do País. Mais informações em: www.engenhocaracuipe.com.br

Preparo: lave bem as folhas de hortelã e reserve. Adicione em uma jarra a Cachaça Escorrega Gold, o chá mate, o mel e o suco do limão. Com ajuda de uma colher long drink misture bem os ingredientes ou até o mel incorporar--se a bebida. Acrescente as folhas de hortelã, picadas grosseiramente com as mãos, o gelo e as rodelas de limão. Misture mais um pouco e sirva.

Ingredientes:• 30 ml de cachaça Princesa Isabel Jaqueira• 40 ml de Cachaça Princesa Isabel blend de carvalhos e amburana• 15 ml de licor de jabuticaba com especiarias• 15 ml de vermute tinto• 4 dashes de tintura de café robusta

Capixaba Cocktail(releitura do Rabo de Galo)Por: Rafael Welbert, bartender do Esquina Mocotó, em São Paulo(Receita vencedora do Concurso Nacional Rabo de Galo)

Preparo: em um mixing glass com cubos de gelo, mexa todos os os in-gredientes bem e coe para uma taça coupé previamente gelada. Sirva com um grão de café colado na base da taça e flambado. Sirva como porta--copo uma folha de café robusta.Informações: www.cachacaprincesai-sabel.com.br/

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Ingredientes: • 60 ml de cachaça• 40 ml de vermute Rosso

Modo de preparo: em um mix glass coloque gelo em seguida os ingredientes, misture bem, sirva em uma taça martini gelada, finalize com uma casca de limão.

Rabo de Galo TradicionalPor: Mestre Derivan (receita no site: http://cachacie.com.br . O Cac-chaciê é o primeiro e mais completo APP sobre o mundo da Cachaça e conta com um portal completo com notícias da área e receitas)

Um pouco de história sobre o Rabo de GaloNa década de 1950, São Paulo fez uma programação especial para a co-memoração do seu quarto centenário (1554 a 1954) e eram muito comuns na época ver as figuras do prefeito da cidade, o Sr. Janio Quadros e o Go-vernador do Estado Lucas Nogueira Garcez, em sucessivas reuniões no Parque do Ibirapuera, em obras acele-radas para as grandes comemorações festivas. Com uma visão futurista o engenheiro Lucas Nogueira Garcez, queria transformar São Paulo, em uma grande locomotiva do Brasil, não só nas indústrias, mas também culturalmente.Foi dada a oportunidade a muitas empresas para estabelecer, especial-mente em São Paulo, atraídos por grandes cargas de inserções e bene-fícios.Juntamente com essas empresas, veio um produtor de bebida italia-na, que queria produzir e comercia-lizar vários produtos, olhando para a grande colônia italiana que vivem em São Paulo.Esta empresa iniciou uma pesquisa para saber, o que as pessoas bebiam e como bebiam. A resposta foi rápida:

“bebem cachaça”. A maneira mais co-mum era colocar cachaça em peque-nos copos e antes de beber, oferecer um gole para o Santo, e algumas ora-ções, pedindo proteção e até mesmo murmurar sabe-se lá o que. Aqui, os balcões eram sempre molhados, em suas bases em razão deste ritual. Ao final do dia, o odor de cachaça era muito forte. A ideia foi então associar a popular bebida brasileira ao seu produto principal, o vermute Rosso.Ele tomou cuidado para entender como o brasileiro toma a sua cacha-ça, e apenas seguiu o ritual. Coube a fábrica de vidros chamada Multi-vidro, localizado no bairro de Belém, a criação de um opo diferenciado seguindo as especificações dos ita-lianos, para o serviço de sua bebida junto com a cachaça.Este copo tinha marcas destacadas indicando as dosagens para o vermu-te e outra para a cachaça.A etapa seguinte era dar um nome a esta mistura. A sugestão inicial foi chamá-lo de Cocktail, termo muito usado na Europa e América. O nome “Cocktail” foi prontamente rejeitado. O nome devia estar em português,

então foi feita a tradução: “Rabo de Galo”.Decano da coquetelaria brasileira e o principal responsável pela inter-nacionalização da caipi-rinha, Mestre Derivan é bartender do bar Número, em São Paulo, SP, mem-bro da Cúpula da Cacha-ça e da IBA (International Bartenders Association), já tendo ocupado a Vice--Presidente da América do Sul da Entidade; e a diretoria da Associação Brasileira de Bartender. Mestre Derivan é um dos idealizadores do Projeto Rabo de Galo, que busca levar o drinque a ser o se-gundo coquetel brasileiro e o segundo à base de ca-chaça na lista da IBA.

(Informações obtidas no link: http://cachacie.com.br/rabo-de-galo-o-drink--que-vai-ganhar-o-mun-do/)

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Ingredientes: • 50 ml de cachaça Vecchio Albano• 3 limões galegos• 5 folhas de siciliano• 10 folhas hortelã• 1 pimentinha aji• 1 colher de sopa do açúcar

Capirinha de LimãoCom Folha de SicilianoPor: Cris Pisone (receita no link: www.crispisoni.com.br/brinde/caipi-rinha-de-limao-com-folha-de-siciliano/)

Preparo: macerar as folhas. Colocar 1 co-lher de açúcar, o suco do limão. Junte gelo, a cachaça e misturar bem para servir.

Sobre a Vecchio AlbanoEm 2017, a Vecchio Albano, ver-sões Envelhecida e Extra Premium, foi eleita pelos apreciadores um das

250 melhores cachaças do Brasil, entrando para a segunda fase do ranking da Cúpula da Cachaça. Mais informações sobre a empresa na página do Facebook: www.facebook.com/vecchioalbano

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Ainda que o consumo não avance tão significativamente ainda o quanto pode-ria, o mercado de cachaças finas continua como a grande aposta para o próxi-mo ano e uma excelente saída para os empreendimentos.No início do mês, o Eataly, megaempório e espaço de alta gastronomia na capital paulista, promoveu uma interessante oficina de pratos e drinques para o verão, na qual a grande estrela do evento foi a bebida de alma brasileira: a cachaça.Fruto de parceria entre o Chef Gabriel Spaziani, ex-Unique e Chef do Auá Gas-tronomia, e os especialistas em cachaça Isadora Fornari e Maurício Maia, o curso ofereceu aula e degustação de quatro drinques para harmonizar com entrada, prato principal e sobremesa, executados com ingredientes frescos e de fácil preparo.Para os coquetéis, os especialistas trouxeram um mix de cachaças artesanais especialmente selecionadas e com misturas refrescantes. Os drinques combi-nam tanto com os pratos do Chef Spaziani quanto com as festas de fim de ano e o verão, como, por exemplo o Free Spirit, que leva as cachaças Espírito de Minas e Santo Grau Solera PX misturadas com limão, gengibre e hortelã.

Em 2018, elas, as cachaçasJá, a criação do cardápio, se ins-pirou na tropicalidade brasileira e levou em consideração a ideia de um jantar completo, com alimen-tos facilmente encontrados nos destinos de férias de verão como litoral ou campo. “A ideia é trazer uma nova roupagem para ingre-dientes fáceis de preparar, leves e saborosos, além de criar pratos e coquetéis perfeitos para comparti-lhar e impressionar em qualquer ocasião”, explica Isadora Fornari, uma das idealizadoras da oficina.A lista completa com outras oficinas já programadas para o início do pró-ximo ano pode ser conferida no link: https://foodpass.com.br/eataly .

Um universo depossibilidadesO evento do Eataly é um bom exem-plo do crescimento do nosso desti-lado de alma brasileira, a cachaça, que cada vez mais ganha espaço na coquetelaria nacional e mundial e também na alta gastronomia.“O mercado de bebidas premium, de maior qualidade e maior valor, como um todo apresenta cresci-mento, com destaque para as ca-chaças. Em números, o segmento de cachaça artesanal vem sendo cada vez mais reconhecido pelo consumidor. Apesar do nicho de cachaças de mais alto valor (seg-mentos de preço ‘standard’, ‘pre-mium’ e ‘super premium’, segun-do nomenclatura reconhecida no mercado internacional) não ser bem auditado, é possível notar um crescimento de mais de 100% entre os anos de 2006 e 2016. No

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mesmo período, nota-se queda de aproximadamente 23% no merca-do de cachaças de baixo valor (seg-mentos ‘low price’). A quantidade de caixas de 9 litros vendidas em 2006 era de cerca de 95 milhões ao ano; dez anos depois, registrou-se cerca de 74 milhões de caixas ao ano. Na minha previsão, em dez anos, em termos de faturamento, a cachaça artesanal vai representar quatro ve-zes o que representa hoje”, pontua Luis Henrique Munhoz, presidente da Natique Osborne, grupo respon-sável pelas marcas Santo Grau, que foram as “estrelas” da oficina reali-zada no Eataly.Com um portfólio que também con-templa brandies, vodcas e steinha-eger, as cachaças finas já represen-tam mais de 50% do faturamento da companhia. “É um nicho significativo

sim, é o segmento que mais cresce na empresa. A previsão de crescimento é fechar o ano acima de 20%”, comenta Luis Henrique.Atualmente a empresa tem três mar-cas consagradas de cachaça em sua linha: Santo Grau, Espírito de Minas e Saliníssima, todas artesanais com origens em selecionados engenhos do Brasil. São produtos de três Estados e cinco regiões diferentes, respeitan-do as características e peculiaridades de cada origem. “Nós oferecemos ca-chaça artesanal premium de todos os segmentos com variedade de tipos de envelhecimento, madeiras, faixa de preço, etc. Somos a única empresa brasileira que oferece cachaça pre-mium para todos os gostos e bolsos, em uma única compra, nosso cliente consegue criar uma carta completa e diversificada de cachaças”.

Ele explica que a cacha-ça premium já não é mais uma aposta diferenciada, mas sim um item obriga-tório em cartas atuais: “O crescimento das cachaças artesanais reflete a busca do próprio consumidor por uma bebida autêntica e de qualidade, sem contar o fato de ser um produto nacional e muito versátil. A cachaça é um destilado que pode ser apreciado em doses como aperitivo ou em inúmeros coquetéis. Temos descoberto a cachaça em drinques das mais variadas combinações, substituindo outros desti-lados em clássicos como o Negroni ou presente em re-leituras do popular Rabo de Galo, além das tradicionais caipirinhas, que são cada vez mais elaboradas e ga-nham força na coquetelaria brasileira. De acordo com pesquisa da agência Lloren-te & Cuenca, a cachaça está entre os 4 destilados mais desejados entre o público A e B, no Rio de Janeiro e em São Paulo sendo a categoria de preferência de 14% dos consumidores”. Em 2017, em termos gerais, a Natique registrou mais de 10% de crescimento, com destaque para a cachaça que cresceu mais de 20%, acima da média do mercado. “Além de todas as nossas cachaças serem produ-zidas por métodos totalmente artesanais, temos uma visão única de qualidade e opções para todos os segmentos (dife-rentes madeiras, tempos de en-velhecimento, diversos níveis de preços). Oferecemos variedade, qualidade, marcas fortes e di-

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Luis HenriqueMunhoz, presidente da Natique Osborne

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versidade de cachaças premium. Somos a única empresa que da a oportunidade para pequenos produtores de diferentes regiões do Brasil de terem seus produ-tos nos melhores estabelecimentos, em grandes varejistas, lojas especializadas, empórios e principais e-commerces. Para 2018, esperamos continuar o ritmo de crescimento e trazer inovações tanto dentro das categorias que já trabalha-mos quanto explorar novas categorias”, analisa o entrevistado.Luis Henrique finaliza lembrando o quanto o produto também pode crescer em termos de exportações: “A cachaça não é conhecida fora do País. Temos um obstáculo neste processo pois a caipirinha foi muito difundida fora do Brasil, mas o pú-blico não identifica o produto com que ela é feita. Na nossa visão, o de-safio é criar o conhecimento da ca-tegoria desde o princípio, algo que já aconteceu no Brasil há 20 anos e agora é que começamos a ver os re-sultados. Internacionalmente, tere-mos que ‘educar’ o consumidor para entender todas a diversidade da ca-chaça premium, explicando desde cada característica até as maneiras de consumo”.

Raio X da linhaRecentemente, três cachaças da linha da Natique foram anunciadas entre 50 melhores do País selecionadas para a fase final do III Ranking Cúpula da Ca-chaça. São elas: Santo Grau Itirapuã, Santo Grau Solera Cinco Botas, e San-to Grau Solera Pedro Ximenes (PX). Mas a linha como um todo coleciona medalhas recebidas no ano:- Santo Grau Solera Pedro Ximenes: Medalha de Prata no Concurso Mun-dial de Bruxelas Edição Brasil;- Santo Grau Coronel Xavier Chaves: Medalha de prata Concurso Mundial de Bruxelas Edição Brasil;- Santo Grau Séc XVIII: Medalha de pra-

ta na edição Spirits Selection by Con-cours Mondial de Bruxelles, no Chile;

Conheça a seguir um pouco mais de cada um dos produtos da linha da Natique- Santo Grau Solera Cinco Botas (pro-duzida no Engenho Itirapuã, SP): é uma cachaça de alambique envelhe-cida por meio do tradicional sistema único de Solera. Fruto de diferentes origens, a bebida é envelhecida nos barris (ou “botas”, em espanhol) que por anos armazenaram o tradicional vinho de Jerez Oloroso da Osborne. A primeira solera tinha 5 tonéis e bati-zou a cachaça: Cinco Botas. Esta rara cachaça, historicamente amadeirada, apresenta aroma único e notas de torrado em seu sabor. - Santo Grau Solera Pedro Ximenes (Engenho Itirapuã, SP): é uma ca-chaça de alambique envelhecida por meio do tradicional sistema único de Solera. Com o envelhecimento feito nos mesmos barris utilizados na pro-dução do mais antigo vinho de Jerez, o Pedro Ximenes da Osborne, o resul-tado é de uma bebida naturalmente

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adoçada, ou seja, sem adição de açúcar, pela essência do vinho e característi-cas da uva. - Santo Grau Coronel Xavier Chaves (Engenho Coronel Xavier Chaves, MG): resultado de um terroir privilegiado, essa cachaça não passa por madeira, mas descansa por pelo menos seis meses em tanques de pedra parafinados e sub-terrâneos, construídos há 250 anos e tombados pelo Patrimônio Histórico Na-cional. Seu aroma intenso remete aos canaviais de antigamente e seu sabor, que começa vigoroso, torna-se quase doce e preenche toda a boca. Perfeita para ser degustada pura, fica deliciosa em caipirinhas de frutas cítricas.- Santo Grau Paraty (Engenho Parary, no RJ): é produzida da mesma forma há cinco gerações. A cana é moída pela força da roda da água, mantendo a tradição desde quando as primeiras gotas da bebida foram engarrafadas. A fermenta-ção é natural e lenta, até que seja atingido o ponto ideal. Alambiques de cobre aquecidos por fogo direto fazem a destilação. O resultado é incomparável; uma cachaça cheirosa e de sabor intenso, com características típicas desta região praiana.- Saliníssima (de Salinas, MG): produzida na Fazenda Matrona, região de Sali-nas, MG, que tem como principal atividade, desde 1955, a produção de cacha-ças e rapaduras, a Saliníssima reúne características de uma genuína cachaça artesanal de alto padrão. O processo de envelhecimento, em barris de bálsamo, confere à bebida um sabor amadeirado e macio. A cor amarelada e o corpo vigoroso refletem o cuidado em cultivar as práticas originais de produção das cachaças artesanais mineiras. - Espírito de Minas (de São Tiago, MG): criada na pequena cidade de São Tiago, em Minas Gerais, essa cachaça nasceu carregando em cada gota um pouco de história e cultura. Inspirada, do nome à essência, pelo orgu-

lho mineiro, a marca colecio-na importância histórica para o mundo da cachaça: foi uma das primeiras a desbravar o mercado de destilados e se po-sicionar ao lado de outros ti-pos de bebidas já tradicionais no Brasil. Tudo começou com um velho moinho de pedra movido a água, que triturava o milho dia após dia, e criava o fubá, que ia para as dornas de madeira e se misturava com a garapa. Hoje, com dornas de inox e novas tecnologias, o processo é mais moderno, mas não menos artesanal. O toque final fica por conta do envelhecimento por dois anos em barris de carvalho respon-sável pelo sabor diferencia-do da Espírito de Minas, que agrada os paladares dos mais exigentes apreciadores. Nas-cida na arte, a marca se ins-pira em novas experiências, e para comemorar uma história cultural de sucesso, traz sua versão ouro, denominada Co-leção Espírito de Minas Artis-tas Brasileiros, que conta com releituras do rótulo original assinadas por cinco grandes artistas brasileiros: Aldemir Martins, Cláudio Tozzi, Eli-fas Andreato, Ivald Granato e Newton Mesquita. Na Espírito de Minas versão ouro o toque final é o que a diferencia, a ca-chaça é envelhecida por mais tempo, ganhando um sabor suave e marcante.

Informações completas sobre as linhas estão nos sites www.santograu.com.br, http://es-piritodeminas.com.br, http://salinissima.com.br e http://na-tique.com.br

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O Eataly, megaempório e espaço gastronômico na capital paulista, tem apostado em eventos com cachaças finas

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VISTA POr TráS DO bALCãO

Chefe de bar do Bar Número, na capital paulista, há mais de 8 anos, bartender e mixologista formado pelo Senac, com curso de espe-cialização no Hostes School /Isti-tuto Ernesto Maggia-Sresa –Italia e I.B.A –International Bartenders Assocition, Derivan Ferreira de Souza é uma das referências nacio-nais em coquetelaria e lembra que a Cachaça não deixou de ser uma bebida popular e seu consumo con-tinua crescendo. “O que aconteceu nos últimos anos foi a descoberta pelo público de maior poder aqui-sitivo frequentador de bares e res-taurante, que levou ao aumento do consumo de cachaças especiais e a diminuição do preconceito contra a bebida. Temos uma gama muito grande de boas cachaças premium, feitas com muito esmero e com qualidades tão boas ou maior que muitos destilados vindos do exte-rior”, comenta.O profissional, que tem 8 livros es-

critos sobre o tema de Bar, Bebidas e Serviço, é também atualmente professor da Academia de Barten-ders (ABS–SP) e da Prodrinks Esco-la de Bartender, membro da Cúpula da Cachaça e da Confraria Paulis-ta da Cachaça. Como dica para os profissionais na hora de selecionar as bebidas e trabalhar com elas, Derivan, ou Mestre Derivan, como é conhecido, recomenda que na mon-tagem da carta se comece com as envelhecidas em carvalho. “Depois é possível se surpreender com as madeiras brasileiras, então selecio-nar por regiões produtoras. É im-portante sempre usar cachaças que tenham registro e que haja referên-cia do produtor. Além disso, é mui-to importante o bartender trabalhar sempre em parceria com o chef de Cozinha, para poder proporcionar aos clientes experiências únicas em combinações a quatro mãos”. Derivan exemplifica indicando um dos produtos da linha da Natique,

a Espírito de Minas. “Dentro des-te mundo maravilhoso da cachaças, sempre temos as nossas preferências. É uma cachaça fácil de ser encontra-da e muito usada por bartenders há muitos anos. Me identifico muito pe-las suas características e equilibro na acidez, nos aromas, na sua presença marcante de boca e sua versatilida-de no momento de misturá-la em co-cktails”.Mestre Derivan finaliza nos conce-dendo uma ótima receita de drinque, de grande sucesso do Bar Numero, o Bora Bora, feito com a Espírito de Minas:

Ingredientes:- 40 ml de Cachaça Espirito de Minas - 30 ml de shrub de amoras - 15 ml de suco de tangerina- 20 ml de St. Remy Preparo: coloque gelo na coqueteleira e adicione todos os ingredientes jun-tos. Bata bem e decore com moran-gos, mirtilos e cerejas.

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A arte de trabalhar com cachaça na visão de experientes profissionais

Rogério Wellington de Souza, oFrajola, coordenador de bar do SubAstor

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Rogério Wellington de Souza, mais conhecido por Frajola, coordena-dor de bar do SubAstor, na capi-tal paulista, concorda também que uns 10 anos para cá os bartenders vêm executando um trabalho para formação dos apreciadores criando receitas que levam cachaça em sua composição e apostando em marcas que fazem o destilado em suas mais variadas versões com competência e cuidado. “A qualidade dos insumos usados nos coquetéis impacta dire-tamente na qualidade da bebida e da experiência do cliente. Não ape-nas no paladar e aroma, mas no dia seguinte. Destilados produzidos com pouco controle ou cuidado tendem a ter qualidade inferior e provocar uma bela ressaca no dia seguinte”, lem-bra o profssional.

Na escolha dos dos produtos tanto para a carta de um estabelecimen-to como no dia a dia profissional ele lembra que é de fundamental saber a procedência de cada produto, qual alambique, como é cultivada, colhida a cana, como é feita a destilação e o envelhecimento. “Todos esses fatores

são decisivos para um produto final de qualidade e geram um álcool de qualidade, sem impurezas”.Frajola também exemplifica as ca-racterítica de um bom rótulo com um produto da linha da Natique: “Gosto muito da Santo Grau Pe-dro Ximenes. Ela tem uma doçura natural que casa muito bem com as notas amadeiradas do barril de carvalho, que antes de enve-lhecer a cachaça foi usado para o envelhecimento de vinho de Je-rez Pedro Ximenes. Essa cachaça vai muito bem para a releitura de clássicos como Old Fashioned, por exemplo”.

E falando em drinques, ele também nos indica uma ótima receita, o Mo-cotó Sour:

Ingredientes:- 50 ml de cachaça- 30 ml de suco de limão cravo- 20 ml de clara de ovo- 3 colheres de rapadura raspada. Preparo: “Junto tudo na coqueteleira, com gelo, bato para resfiar e depois é só passar na peneira. É bem refres-

cante e balanceia o cítrico do limão com o dulçor da rapadu-ra”.Rogerio finaliza indicando uma tendência que tem observado e trazendo também uma dica importante aos profissionais de bar: “Os clássicos têm cres-cido bastante entre as solicita-ções dos clientes. O consumi-dor vem procurando entender melhor o que está bebendo e se tornando cada vez mais exi-gente, buscam harmonizações e complexidade. Sempre tem novidades e tendências que di-tam outros caminhos, então es-tar sempre reciclando é essen-cial para uma boa execução da coquetelaria. Tive bastante sorte por ter tido a chance de trabalhar com profissionais de respeito como o meu próprio tio (Pereira), o Márcio Silva e Fabio La Pietra, entre outros, isso engrandeceu muito minha bagagem. E claro, a prática do dia a dia é a melhor escola, é quem lapida as habilidades e talentos”.

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Mestre Derivan, chefe de bar do Bar Número, na capital paulista.

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Guilherme T. DeRosso, chef edocente doCentro Europeu

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Como diria Jorge Ben, moramos em “um país tropical”, e o verão, praias lotadas, sol a pino e alta temporada de férias, com bares, restaurantes e hotéis lotados trazem novamente a atenção a uma bebida de preferência nacio-nal, possivelmente a mais pedida nos empreendimentos e estratégica para se refrescar nessa época: a cerveja. Mas quais cervejas apostar para melhor atender aos clientes?Adentrando a este universo cervejeiro, valeria hoje atua-lizarmos os versos da música do Skank, no trecho “Oh! Comandante, capitão, tio, brother, camarada, chefia, ami-gão...” com um “Chef, sommelier... desce mais uma roda-da”. Isto porque o mercado de cervejas no Brasil mudou muito nos últimos anos, acompanhando uma mudança de perfil consumidores, que não querem apenas ser servidos, querem opções e procuram do outro lado profissionais de bar que possam atendê-los. E esse é ponto de partida para incrementar uma carta na área, não esquecer das tendên-cias ficando sintonizado com este setor, e ter a certeza de que cada vez mais se fala e se conhece um pouco de cer-veja no Brasil.“O mercado nacional de cervejas de cinco anos para cá quadruplicou de tamanho na quantidade e diversidade de cervejarias. Felizmente, isso promoveu também um au-mento de qualidade nas cervejas que estamos bebendo. Antigamente, se você quisesse tomar uma ótima cerveja, só o conseguia importando. Hoje a gente já encontra exce-lentes exemplares no mercado nacional. Estamos melho-ram muito na questão qualidade e o mercado vai chegar

Às portas do verão e com o final de ano e o aumento da ocupação em bares, ho-téis e restaurantes, cresce também a atenção à carta de cervejas. Professores de cursos de beer sommeliers analisam o mercado e trazem ótimas dicas

Elas, as cervejas, por eles:

OS SOMMErLIErSE DOCENTES

em um ponto de saturação muito em breve, onde essa espécie de bolha qe existe hoje, com grande número de cervejarias, vai es-tourar, e só ficarão realmente as melhores”, analisa Matheus Aredes, docente da Bräu Akademie, uma das instituições de ensino com cursos tanto para quem produz ou quer produzir cervejas mas também para futu-ros sommeliers na área, com unidades em São Paulo, São José do Rio Preto, Sorocaba, Campinas, Teresina, Goiânia, Uberlândia, entre outros locais.Guilherme T. De Rosso, chef e docente do Centro Europeu, outra insituição com cur-sos na área, concorda com o ponto de vista. “A cada dia aparecem novas cervejarias no cenário nacional. Muitas têm um foco quase que estritamente regional (assim como nos EUA). Se contabilizar a cidade de Curitiba, onde temos a maior proporção de microcer-vejarias por habitante, temos algumas com maior destaque nacional e até internacional. Cada uma tem sua própria característica e essa escolha fica por parte do empreendi-mento, beer sommelier ou proprietário fazer a escolha baseado no público que pretende atingir, o cardápio de comidas que possui e algumas outras variáveis”.

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In Praesentia

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cada vez mais opções no mercado. Com a facilidade de informação que temos com a Internet, clientes vêm mais informados — ou até mal informados — que o profissional da equipe. Nosso trabalho, como profissionais da área, é orientar para o certo e para isso precisamos estar bem preparados com bases teóricas e práticas. Em muitos pa-íses a cerveja artesanal já é parte do menu fixo de muitos restaurantes renomados de alta gastronomia renomados”.

Sob o ponto de vista do barApesar da demanda latente deste tipo de profissional, Matheus e Guilherme concordam que ele ainda não é tão requisitado quanto deveria. “Isso pelo fato da pouca informação sobre cervejas artesanais, um pouco de des-confiança no segmento e um público ainda em formação, mas isso está mudando rapidamente. Vejo muito traba-lho sendo bem feito, mas ainda há muito para conquis-tar, é preciso uma busca por aperfeiçoamento constante e muito cuidado, como formadores de opinião, para não disseminar informações errôneas”, explica Guilherme.Matheus, que se formou como mestre cervejeiro mestre malteador na Alemanha, e também trabalhou em micro-

Vantagens de ter umprofissional especializadoMatheus lembra que no Brail algu-mas tendências e demandas têm realmente saltado à mesa e uma delas é a necessidade de ter um pro-fissional formado que possa real-mente melhor atender aos clientes. “Hoje, é preciso dispor de um beer sommelier na sua equipe para dar um ótimo serviço, explicar melhor, sugerir melhor uma cerveja, indicar o melhor rótulo para o cliente de-gustar. Estamos aumentando muito o número de conhecedores. O clien-te que pede uma cerveja especial já conhece um pouco, então é preciso ter na equipe um profissional com conhecimentos mais aprofundados do que o próprio cliente, para assim poder indicar melhor e dessa forma atender melhor o próprio apreciador, sugerindo ótimas harmonizações, por exemplo. Outra característica importante atual é que o sommelier saberá trabalhar melhor o chope, que é uma cerveja viva, que estraga mais facilmente, razão pelo qual se não for bem gerido o estabelecimen-to perde dinheiro. Trabalhar com a cerveja em garrafa é bem mais fácil, é só abrir a garrafa e servir. No caso do chope tudo precisa ser bem feito: armazenamento, engate do cilindro de CO2, é preciso fazer tudo certo para que a cerveja fique bem carbo-natada, para que não azede - coisa que pode acontecer muito rápido, em apenas duas semana”, comenta.Por isso, para Guilherme, essa área vem crescendo exponencialmente, já que foca tanto um melhor serviço para o cliente quanto um melhor rendimen-to para o empreendimento, com redu-ção de perdas. “É uma área que vem crescendo exponencialmente, e com

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cervejarias artesanais lá fora e no Brasil, menciona ainda o reflexo na remuneração. “O profissional beer sommelier precisa ser bem melhor valorizado pelos bares e restaun-tes. Não são todos os estabelecimentos que incluem esses profissionais. Ele ainda é visto como um garçom com um conhecimento um pouco mais valorizado”.Guilherme lembra do problema que a má orientação pode gerar: “É bom lembrar, que cada vez mais pessoas têm acesso a informações sobre cervejas artesanais. É muito importante checar se as informações estão corretas, pois muitos formadores de opinião podem passar informações errôneas, sem mesmo saberem. Gosto é gosto, então caso alguém aprecie de alguma combinação inusitada ou cer-vejas de uma forma não tão ideal, não se deve reprimir. E por última, é preciso abrir a sua cabeça para novas experiências, sabores e aromas, pois isso tudo vai fazer a diferença para que você sempre tenha a melhor degusta-ção e harmonização possível, sempre”.

O ponto de vista do profissionalSe por um lado os empreendimentos de A&B precisam se atualizar e dispor de um profissional especialista na

área, como é o caso do sommelier de vinhos, por outro cabe ao profissional ajudar o estabelecimento a se man-ter antenado às novidades e a tudo aquilo que um novo cliente poderá demandar ou pedir à mesa. Como docentes da área tanto Gui-lherme quanto Matheus procuram mostrar aos alunos a necessidade do constante aprimoramento e acompa-nhamento de tendências. “Quando a pessoa se forma como beer som-melier ela ainda tem muito, muito o que aprender. O que estudou não é suficiente. Os cursos são apenas um ‘start’, um começo bem orienta-do para essa pessoa começar a car-reira. Afinar o paladar e melhorar o seu sensorial requer muita prática. Desenvolver-se como beer sommelier requer mita prática e muita experi-ência. A primeira coisa é saber que não poderá parar de estudar nunca, não é porque se formou que já enten-de de tudo. O curso é apenas um co-meço. O sommelier de cervejas preci-sa estar muito antenado a tudo que acontece no mercado, principalmen-te no mercado brasileiro, onde há re-almente muitas mudanças e rápidas. Quem ficar desatualizado ficará sem assunto, não conseguirá fazer uma boa apresentação de uma cerveja à frente do cliente”, enfatiza Matheus. “É a questão do aperfeiçoamento constante. Muita coisa nova aparece todo dia e se você não ficar antenado e atento ao que está no mercado você fica pra trás”, concorda Gulherme.

Onde estamos e para onde vamos?Um exemplo prático do trabalho do sommelier é a indicação das oportu-nidades com as mudanças de estação, como é o caso agora do verão. E os

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professores trazem as dicas.“O ideal é apostar nas cervejas mais refrescantes, como as Witbier, que são cervejas de entrada, ótimas para a esta-ção. A Witbier harmoniza muito bem com saladas, tempe-ros condimentados, frango, molhos de ervas e molhos leves. Outras cervejas bem indicadas, são as sours, as catharinas sours, mais leves, mais adocidadas por terem frutas e pouco álcool, cerca de 4%. Apesar de ainda não terem constituí-do um estilo, o que precisaria de mais tempo, as catharinas sours são uma cerveja meio que originalmente brasileiras, uma sour com frutas locais. Apesar da acidez, são cervejas

bem refrescantes e caem muito bem na harmo-nização de sobremesas com frutas. Temos sour com frutas vermelhas que vão muito bem com sobremesas que sigam a mesma linha, que te-nham creme brulée por exemplo. Valem ainda destacar as Session IPAs, com cerca de 4% de álcool. Apesar de as IPAs serem um pouco mais complicadas na questão harmonização, essas versões são cervejas que você poderia usar para acompanhar pratos mais intensos, como carnes de preparo leve, sem molhos tão intensos. Vão muio bem também com sobremesas com traços de limão, como tortas mousse de limão”, pontua o docente da Bräu Akademie.“O verão realmente combina muito com cervejas refrescantes, Sour Beers, Witbier, Session IPA, IPAs, APAS, uma German Pils ou Bohemian Pil-sen de qualidade e muito mais. São cervejas fá-ceis de harmonizar e que combinam muito bem com a estação. A harmonização é muito pessoal, mas uma dica genérica e importante é combi-nar intensidades entre comida e bebida, ou seja, uma comida com sabores complexos é ideal harmonizar com uma bebida de qualidades se-melhantes, para uma não se sobrepor a outra”, complemente o professor do Centro Europeu.

E que tal uma lista de opções?Independente da estação, tanto Matheus como Guilherme indicaram cervejarias que vem se des-tacando no mercado e ótimas novidades que co-nheceram em 2017 e que são boas dicas para ter na carta.

Matheus destaca as opções nacionais:• da Sunset Brew: uma Imperial Stout com coco• da Lohn Bier: uma Catharina Sour com Jaboti-caba• da Armada Cervejeira: uma Catharina Sour com Butiá• da Dogma: a Felix Culpa (uma Gose com mirtilo)• da Cervejaria El Coco: a Da Norte (uma hop la-ger).

“A Cervejaria Lohn Bier é a que tem apostado na maior quantidade de catharina sours com uma excelente qualidade. Outras também se destacam

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nessa área: Tupiniquim, Bodebrown, Bierbaum, Dogma, todas são cerve-jarias que viraram objeto de desejo”, acrescenta or porta-voz da Bräu Aka-demie.

Já Guilherme dá quatro opções na-cionais e 1 importada:• da Bodebrown: a Hair of the Bode• da Way Beer: Sou Feia Mas To Na Moda• Cervejaria Blumenau: uma Catha-rina Sour• da Dogma: a Rizoma• da norte-americana Brooklyn: The Discreet Charm of the Framboise

“Também posso mencionar a Way Beer, que já começou trabalho de exportação de rótulos para os EUA. Outra pioneira e sempre inovadora, é a Bodebrown, que vem ditando moda entre os apreciadores e possui rótu-los de qualidade com muitos prêmios nacionais e internacionais. Fora de Curitiba temos muitas outras, a Tu-piniquim, Seasons e Perro Libre, do Rio Grande do Sul estão ganhando grande destaque nacional, a Júpiter, a Dogma, a Colorado, Wals em Minas Gerais e muitas outras”, lista o porta--voz do Centro Europeu.

Sobre os cursosTanto o Centro Europeu quanto a Bräu Akademie já estão com cursos programados para o início de 2018.Na Bräu Akademie, o destaque do curso fica por conta da ênfase práti-ca no Curso de Sommelier. “Muito se fala do curso da Doemens, por isso vamos fazer um comparativo. Um dos principais diferencias da Bräu Aka-demie, em relação a Doemens, é tra-tar bastante das escolas cervejeiras. Acreditamos que é fundamental para os alunos esse conhecimento para

que possam melhor compreender os estilos. Outro diferencial do nosso curso são os dois dias voltados ex-clusivamente às harmonizações, isto porque o curso da Doemens também trata superficialmente. No Brasil, as pessoas que procuram o curso estão buscando entender um pouco sobre tudo. Por isso, também falamos de serviço, de mercado, onde o futuro profissional vai atuar, seja em um bar ou em uma cervejaria; falamos de serviço de como servir uma mesa, ar-mazenar adequadamente chope, etc. temperatura de serviço, copo, e temos muito práticas. São cerca de 100 cer-vejas degustadas, focamos mesmo na prática. Além disso, nossos professo-res estão entre os melhores profissio-nais do segmento. Na avaliação que passamos sempre ao final de cada turma, os alunos avaliaram o corpo de docentes com nota 9,5 em média. Focamos muito assim na qualidade de ensino, nos professores, na teoria também mas bastante na prática” fi-naliza. A Brau AKademie também presta consultoria para bares e restauran-te, mas principalmente para cerve-jarias, na escolha de equipamentos. Informações completas sobre os cur-sos e consultoria estão disponíveis pelo email [email protected] e no site http://www.brauakademie.com.br .No Centro Europeu, a harmonização também tem destaque especial. “Na área de gastronomia, sou formado pelo curso de Chef de Cuisine e Res-taurateur do Centro Europeu, me for-mei pelo ICIF na Itália em 2012 no curso de Master de Culinária Italia-na, estagiei em 2 restaurantes italia-nos por 4 meses, ambos com uma es-trela Michelin. Já na area cervejeira, além de ler muito sobre o assunto,

fiz o curso de cervejeiro de panela na Bodebrown em 2013 como ho-bby, me interessei pelo assunto e fui atrás de mais informação. Em 2015, me formei no curso de Beer Sommelier da UP com Daniel Wolf e fiz um curso de Master de Es-tilos e Avaliação de Cervejas pelo Siebel Institute em Chicago, nos EUA, antes de começar o projeto do curso do Centro Europeu. Nos-so principal diferencial é foco na harmonização e receitas com cer-vejas. Abordamos todos os pilares que um bom sommelier precisa ter para entrar no mercado de traba-lho: ingredientes, escolas cerve-jeiras, estilos e análise sensorial. Mas como minha principal for-mação é com base na cozinha e o Centro Europeu tem um curso de chef muito forte no mercado, esse foco é essencial. Com a quantida-de de cursos que vem aparecendo, muitos profissionais esquecem que a harmonização não é tão fácil assim, pois existem muitas variá-veis além de dizer o que combina com o que, e tendo uma boa for-mação em ambas áreas consigo trabalhar bem e ajudar os alu-nos a ter um horizonte mais cla-ro quando trabalhamos com har-monização de cervejas e comida, sejam queijos, doces, embutidos ou pratos mais elaborados. Com isso, conseguimos juntar a teoria com o que acontece na prática da harmonização nos restaurantes e assim transformar a experiência mais real e fácil de ser absorvida”, conclui o docente.

Mais informações sobre os cursos do Centro Europeu, datas e novas turmas no site http://centroeuro-peu.com.br .

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em Paris, na França, e no Rio de Janeiro. A quinta edi-ção do evento ocorreu em meados de outubro.“Os eventos são os divisores de água entre uma ten-dência e outra, são neles que podemos acompanhar diversos lançamentos. Além disso, concentram uma in-finidade de cervejarias e rótulos. São importantes para o consumidor assíduo, que visa a degustar e conhecer o produto que está provando, permitindo em um mes-mo local e dia experimentar várias opções em menor quantidade, descobrir o que agrada mais, conhecer no-vos produtos ou conseguir apreciar aquela cerveja que

Publicitária, apaixonada por cervejas especiais e co-fundadora do Ladies Bier, blog especializado na área, Juliana Almeida esteve presente na edi-ção 2017 do Mondial de La Bière - Rio, conside-rado um dos principais e maiores eventos cerve-jeiros mundiais, no qual, além de tendências, são destaques os lançamentos diferenciados do setor, muitos já com vistas ao verão.O Mondial de La Bière é um festival que nasceu originalmente no Canadá, em Montreal, e há al-guns anos mantém excelentes edições regionais

Juliana Almeida, do Ladies Bier, traz um olhar de dentro do Mondial de La Bière, analisando sob o ponto de vista de quem mais precisa serconquistado pelas cervejarias: o apreciador de rótulos especiais

Vistos pelo paladar

Acontece

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Acontece

é tão difícil chegar no bar, e que está ali nas torneiras muitas vezes por um preço bem mais acessível. Também é momento de juntar os amigos e se divertir em um dia diferente. Eu aprecio muito o formato de eventos cervejeiros por conseguir abranger vários públicos consumidores, desde os iniciantes ou aqueles que querem beber grandes quantidades de uma mesma cerveja da qual é fã, aos curiosos que querem ex-perimentar tudo, os que preferem de chope a garrafas, etc. É um modelo maravilhoso de agregar informação, diversão, além de reunir pessoas com interesses e gostos em comum”, destaca Juliana. A paixão cervejeira foi um dos motivos que levou Juliana a compartilhar conhecimento e criar o blog Ladies Bier. “Tudo começou quando minha sócia, Ayme Businhani, com quem eu costumava sair pra beber com frequência, me convidou para colaborar com um perfil do Instagram que ela havia criado para falar de uma paixão que temos em comum: cer-vejas! Nós postávamos sobre os rótulos degustados e que gostávamos. No início falávamos sobre nossas impressões de cada cerveja. Depois começamos a postar quadrinhos e tirinhas relacionados a cerveja. Começamos a obter uma resposta muito positiva dos seguidores, muita gente gostava do que falávamos. Então criamos um padrão de postagens, fazendo avaliações pessoais sobre nossas impressões das cervejas, expandimos a página para o Facebook. Criamos o blog para colocar conteúdos como os eventos que partici-pamos, presentes cervejeiros, filmes sobre cerveja, crônicas e até mesmo looks das meninas cervejeiras nos eventos. E ainda tem muito mais: queremos expandir o blog em nossa incansável busca por experiências”, conta.Ela lembra que a intenção é caçar e promover experiências. “Visamos mostrar para quem nos lê e nos segue como apro-veitar uma viagem, qual o melhor bar da cidade onde tomar

‘banho de chope’ e como rodar a região dos Pinhei-ros (SP) em uma hora e só beber cervejas excelentes. Porém temos uma equipe de parceiros, sommelieres e professores, que acompanham nossa jornada e tra-balham conosco em parceria no desenvolvimento de diversos serviços, como cursos, degustações guiadas, jantares, workshops, tours, etc.”

Raio X do mercadoJuliana é um bom exemplo, visto pelo lado de den-tro, do que ocorreu com o mercado cervejeiro dos úl-timos anos, quando “qualidade e diversidade” que se espalharam pelo segmento formaram uma geração de apreciadores sempre pronta a receber de braços aberto as novidades, mas com postura crítica afia-da quanto aos produtos. “Lembro que eu descobri o maravilhoso mundo das cervejas especiais por acaso em 2011, quando um colega de trabalho me mos-trou uma cerveja que ele fazia. Fiquei curiosa, fui conhecer a Cervejaria Nacional, e em seguida o EAP (Empório Alto dos Pinheiros). Depois da primeira vez que fui ao EAP, eu e uma grande amiga passamos a frequentar o bar religiosamente toda terça-feira, e às vezes às quintas também (risos). Desde aquela épocas as coisas mudaram muito. Antes, os rótulos

Juliana Almeida, do Ladies Bier

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mais marcantes oferecidos pela casa eram Fullers, La Trappe, Duchese de Bourgogne, Old Speckeled Hen, Weihestephaner, Paulaner, Guinness, Trapis-tes Rochefort, ou seja, muita coisa importada. As escolas inglesa, alemã e belga em evidência. Hoje vejo ascensão e desenvolvimento da escola america-na como uma grande vantagem ao mercado cerve-jeiro de modo geral, principalmente por permitir a inclusão de novos aromas e sabores numa receita. Observo também as novas tecnologias e as diversas pesquisas no ramo cervejeiro, para incrementar as receitas com novos lúpulos, pesquisas por levedu-ras especiais, ingredientes diferenciados, adição de frutas e até mesmo o uso de processos outrora não muito explorados, como o dry hopping como o gran-de diferencial do mercado hoje”.Ela pontua que a infinidade de sabores provenientes deste desenvolvimento está atraindo mais apreciado-res. “O mercado está mudando, o consumidor de cer-vejas está mudando, pessoas que não bebiam cerveja anos atrás passaram a experimentar as diversas varia-ções da bebida, novas oportunidades estão surgindo para profissionais da área, e acredito que seja apenas o começo! 2017, por exemplo, foi o ano das tendências no mercado cervejeiro. As infinitas variações de NE IPA, a utilização das leveduras Brett e as suas cerve-jas com lactose foram as mais marcantes... Os frozen tops...Teve tanta novidade este ano que fica até difícil mensurar tudo”.

Com tantas opções, como fica o apreciador?Ávida por informação e degustação nesse mercado, Juliana traz as dicas de como escolhe suas opções e de como o pon-to de venda (bar, pub, restaurante, etc) pode melhor explo-rar a diversidade em sua carta: “Muitas vezes, antes de ir a um determinado lugar, já procuro me informar sobre a carta de bebidas. Também gosto muito de vinhos, vez ou outra experimento drinques diferentes... Não me incomoda que, especialmente no âmbito de cervejas, a carta não seja extensa, desde que haja variedade de estilo e qualidade na seleção de produtos. Uma carta muito pequena e sem mui-ta diversificação não é atrativa para o público consumidor de bebidas artesanais e isso pode fazer com que este con-sumidor prefira um outro estabelecimento”.Além disso, como muitos apreciadores, ela também destaca o lado “menos resistente” e “mais curioso” do consumidor: “Eu estou em uma fase de aceitação. Sempre fui defensora dos estilos mais clássicos e muito bem produzidos. Uma IPA inglesa sempre conquistou meu coração. No entanto, comecei a explorar os novos sabores e aromas e hoje eu gosto de experimentar. Gosto de novidade, aprecio o amar-gor, porém gosto do sabor de fruta. Gosto de variar, então não tem muita regra. Só não gosto de sour, estou tentando aprender a apreciar, mas não tenho evoluído muito neste estilo (risos)”.

Análise do Mondial 2017A respeito do evento no Rio, a publicitária e blogueira elo-gia a organização. “Não houve filas na entrada do evento. Os estandes muito bem planejados, dando visibilidade às

Acontece

A Cervejaria 3Cariocas foi uma das premiadas no Mondial de la Bière - Brasil 2017

A Yellow Cloud foi um dos destaques da Oceânica no Mondial

de La Bière

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Já a Double Detox da Three Monkeys, também colaborati-va com a 2cabeças, foi um dos lançamentos apresentados no evento. Com teor alcoólico de 8% e IBU 70, é uma New En-gland Double IPA, com carga de lúpulos amplificada: Citra, Galaxy, Mosaic, Simcoe e Co-lumbus. Bem aromática e de excelente drinkability, integra--se a outras da linha da em-presa: a Detox Your Mind, uma New England IPA não filtrada mas muito frutada, com 6,5% de teor alcoólico e 60 IBU, e Galaxy Detox, que destaca bas-tante os aromas de maracujá e pêssego e também possui 6,5% de teor alcoólico e 60 IBU.Cervejaria cigana que produz em parceria com a Antuérpia, na ci-dade de Juiz de Fora, MG, a Oce-ânica tem seus rótulos em pontos de venda especiais na capital flu-minense e em Niterói. A Lemon Cake, citada por Juliana, também é um lançamento 2017 da empre-sa. Ela remete de verdade à tor-ta de limão, como o próprio nome diz. É uma Golden Ale com limão e baunilha suave, com teor alcoólico de 7,5% e 19 IBU.No Mondial, a Ocêanica fez o pré-lançamento da Velvet Rain-bow, uma Milk Shake IPA com baunilha, maçã, suco de abacaxi e grande quantidade de lúpulos. Possui um corpo médio e car-bonatação alta que favorecem a perceção do aroma. Ambas fa-zem parte da série Experience, voltada às experimentais, que inclui também as elogiadas Deep Red (uma english barley wine com ABV de 10,5% e IBU de 60) e a Yellow Cloud, uma APA que teve lotes especiais em 2017, o primeiro com levederuas London Ale II, o segundo com Dry En-glish, e terceiro com Conan.

marcas, muito bem montados e bo-nitos. Banheiros limpos na área ex-terna, sem filas. Nas cervejarias mais cobiçadas as filas andavam rapida-mente, não houve demora no atendi-mento. E o mais importante de todo evento: você sair de lá com vontade de voltar no próximo ano! Entretan-to, precisam no geral aprimorar o for-mato de recargas dos cartões. Hou-ve muita fila e lentidão no processo. Além disso, o aplicativo para consul-tar o saldo falhou muito. Não dava para ver o saldo. Apenas os gastos”, destaca.E o mais importante, ou instigante, claro, deixamos como le gran finale, as indicaçoes das cervejas que con-quistaram a apreciadora: “Eu estou apaixonada perdidamente, pela #WTF da 03 Cariocas em parceria com a 02 Cabeças. Em segundo lugar, a Dou-ble Detox da Three Monkeys, a Lemon Cake da Oceânica. Foram tantas... a Milk Way IPA da Three Monkeys foi maravilhosa também. A sensação de ambas pra mim foi a variedade no sa-bor, no corpo da cerveja, no uso da melancia. Meu deus uma cerveja com melancia, inventaram a perfeição!”, finaliza.

Em detalhesA #WTF (Watermelon Tangerine Fruit) da 3Cariocas é uma “fruit IPA”, na ver-dade uma double Ipa com melancia e tangerina. Produzida em colaboração com a 2cabeças, tem teor alcoólico de 8,2% e 85 IBU. Destaca bastante o sabor e aroma de melancia, com, com o toque cítrico da melancia em segun-do plano. O blog Ladies Biers classi-ficou como a melhor cerveja do even-to. A cervejaria 3Cariocas foi um dos destaques do Mondial com Medalha de Ouro para o seu rótulo Quebra--Cabeça I, uma Imperial Stout com morango, baunilha, nibs de Cacau e lactose, com 12% de teor alcoólico (veja lista dos premiados nas páginas a seguir).

Abbinare

*Ladies Bier:https://ladiesbier.wordpress.com/https://www.facebook.com/ladies-bier/https://www.instagram.com/ladies-bier/

Contatos com a “ladie” Juliana: [email protected] e [email protected]

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Considerado um dos principais e maio-res eventos cervejeiros mundiais, no qual, além de tendências, são desta-ques os lançamentos diferenciados do setor, muitos já com vistas ao verão, o Mondial de La Bière é um festival que nasceu originalmente no Canadá, em Montreal, e há alguns anos mantém excelentes edições regionais em Paris, na França, e no Rio de Janeiro. Paralelamente ao festival, ocorre o Con-curso MBeer Contest Brazil, com um seleto time nacional e internacional de jurados. No MBeer Contest, diferente-mente de outros concursos, a avaliação não segue nenhum guia de estilo. As bebidas são avaliadas por sua qualida-de. E nesse foram 384 amostras con-correntes, resultando em 12 medalhas de Ouro e duas de Platina.Conheça a seguir a lista completa de vencedores medalhistas da edição 2017 do MBeer Contest Brazil do Mon-dial de La Bière Rio

Medalhistas de Platina– Colorado Guanabara Wood Aged, da Cervejaria Colorado: é a mesma que Ithaca Oak Aged, versão exportação. Feita com malte, lúpulo e rapadura queimada, tem elevada longevidade e evolução de sabores com o tempo. Har-moniza com carnes de caça, queijos duros bem maturados, presunto cru e sobremesas caramelizadas, como crè-me brûlée e pudim de leite.– Noi Passione, da Cervejaria Noi: uma quadrupel envelhecida em barril de co-nhaque, colaborativa com a Cervejaria Tupiniquim. Apresenta 13% de teor al-coólico. A Noi foi a cervejaria mais pre-miada no evento.

Medalhistas de Ouro– Tranquilona, da Gaspar Family Brew: essa schwarzbier com coco queima-do, é escura, com baixos amargor (26 IBUs) e teor alcoólicos (4,8%). Apre-senta notas de malte torrado, aroma de café, e tem um final seco. As notas

frutadas do coco queimado ajudam a cerveja a remeter a sobremesas, como o “Prestígio”.– Quebra-Cabeça I, da Cervejaria 3Ca-riocas: imperial stout com morango, cacau, lactose e baunilha, tem teor al-coólico de 12%. O IBU é de 50.– Cerveja 1848, da Antuérpia: essa vienna lager foi produzida a partir de uma parceria entre as cerveja-rias Antuérpia (MG) e Motim (RJ). Apresenta teor alcoólico de 5,4% e IBUs de 24. traz aromas tostados com notas de pão e caramelo. Traz a complexidade do malte carame-lizado, notas de dulçor e lúpulo, e seu final levemente seco. Ela har-moniza com comida alemã, feijoada e carne ensopada.– Catharina Sour Bergamota, da Lohn Bier: com apenas 3,4% de álcool, essa cerveja é muito refrescante e combina bem com com saladas, frutos do mar, massas em geral e carnes preparadas com óleo. Tem também apenas 5 IBU. Possui corpo médio, lúpulos em níveis imperceptíveis e formação de espuma média. Por ser extremamente frisan-te, pode substituir outras bebidas em uma celebração.– #1Ano, da Farra Bier: essa speacilty wood-aged smoked oatmeal stout foi produzida especialmente para come-morar o primeiro ano de existência da cervejaria. A base da receita é o tradi-cional rótulo da empresa Black Jack que foi faturada por três meses com chips de carvalho americano embebi-dos em conhaque francês. Tem amar-gor médio da torra do malte, corpo mé-dio e final com aquecimento alcoólico. O teor alcoólico é de 7.6%.– Bárbara, da Noi: a Carta Premium foi uma das primeiras a destacar esse ex-cepcional rótulo da cervejaria. Veja de-talhes em reportagem no Portal www.revistacartapremium.com.br .– Hair of the Bode, american bar-leywine da Bodebrown: cerveja de guarda, do tipo Barley Wine, inspi-rada na cervejaria norte americana

As Premiadas noMondial de La Biére Rio 2017

Hair of the Dog. Traz a receita receita foi elaborada pelo cervejeiro e funda-dor da Hair of the Dog, Alan Sprints, e produzida de forma colaborativa com Bodebrown. A cerveja tem po-tencial de guarda para os Suburba-napróximos 20 anos.– Lado B, da Suburbana: essa berliner weisse com adição de seriguela tem acidez bem leve. A combinação é por demais interessantes, com um dulçor residual muito agradável. Apenas 4,4% de teor alcoólico.– Cioccolato Barile, também da Noi: essa imperial stout, envelhecida por 7 meses em barricas de carvalho fran-cês, possui adição de nibs de cacau, lúpulos ingleses e um mix de maltes especiais, dando ao rótulo o aroma e o sabor de chocolate. Apresenta toques de baunilha, frutas, sementes secas e amadeirado de carvalho.– Reserva do Proprietário da Backer: uma old ale extremamente complexa devido à maturação de 15 meses em barris de carvalho de primeiro uso. Acompanha perfeitamente carnes sa-borosas e marcantes como as de An-gus, Cordeiro, Faisão, Perdiz, entre ou-tras. Teor alcoólico de 10,5%.– Sour Ale, da Roter: de corpo médio--baixo, coloração escura, boa forma-ção de espuma e com aroma que re-mete aos morangos usados em sua maturação, no paladar apresenta também os caramelos da sua boa base maltada, porém com final seco e bre-ve. Refrescante, tem teor alcoolico de 7,5% e IBU de 9.– Carvoeira, da Lohn Bier: essa impe-rial stout, com teor alcoólico de 9,5%, provém de uma parceria inédita en-tre a Lohn Bier e Random/Drei Ad-ler. Traz a combinação entre lúpulo inglês, grãos brasileiros e sabores exóticos. Densa, é complexa, com no-tas amadeiradas e aroma de bauni-lha. Também está disponível em uma versão wood aged. Acompanha muito bem sobremesas à base de chocolate, banana, ou até crème brûlée.

Gran Première

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UMA LISTA MAIS QUE

Como as novidades são muitas e incessantes, separamos a seguir alguns dasprincipais lançamentos cervejeiros e destaques, muitos dos quais tivemos aoportunidade de degustar em eventos exclusivos para a imprensa

Especial

No ritmo dasComemoraçõesNatural da cidade de São Gonça-lo do Rio Abaixo (região central de MG), a cervejaria Prussia Bier co-memorou em novembro três anos de existência e aproveitou a data para lançar novos rótulos assi-nados pela sommelier de cervejas Fabiana Arreguy. A ideia é trazer harmonizações diferenciadas que valorizem a cultura e gastronomia mineiras com foco em princípios como “pense global, beba local”. “O convite para assinar as harmo-nizações dos rótulos demonstra o quanto a cervejaria está antenada com a demanda do mercado por cervejas que ofereçam experiências

de sabor. E combinar cada uma de suas cervejas somente com co-midas mineiras é mais um passo inovador, algo que nenhuma cerve-jaria do Estado havia feito ainda”, comenta Fabiana. Outra novidade comemorativa é o lançamento de um projeto para produção de cer-vejas colaborativas com cervejarias parceiras. O objetivo é que dure um ano e sejam produzidas pelo menos seis cervejas em conjunto com ou-tras empresas. O principal objetivo é criar sinergia com outras cerve-jarias e trocar conhecimento, bus-cando o estado da arte nas cervejas que serão elaboradas. Segundo os sócios e idealizadores do projeto, se-rão produzidas cervejas extremas, com complexidade de execução e

complexidade sensorial e a conver-sa com as cervejarias parceiras já está bem adiantada.A cervejaria atende diretamente de-mandas do Vale do Aço, Médio Pi-racicaba e grande BH, além de 100 pontos de venda terceirizados espa-lhados por Minas Gerais e Rio de Janeiro. Hoje, a Prussia tem capa-cidade de produção de 28 mil litros por mês e produz seis diferentes ró-tulos: Pilsen, Bohemian, Weiss, En-glish India Pale Ale, Pale Ale (ESB) e Irish Red Ale. As cervejas são vendi-das em garrafas e barris de 30 e 50 litros. “Estamos investindo também em growler stations fora do eixo de Belo Horizonte, ou seja, a Prussia é a primeira cervejaria que está le-vando esse conceito do growler para cidades como Contagem e Itabira, por exemplo. O mercado cervejeiro no Brasil é novo ainda, está ama-durecendo e existe uma revolução cervejeira acontecendo. Com isso, o próprio mercado vai filtrar quem fica ou sai e vai selecionar quem estiver fazendo um trabalho legal, honesto, de qualidade. Isso é o que buscamos e prezamos”, declara Railton Vidal, sócio da cervejaria.Mais informações: http://www.prussiabier.com.br .

Conta-Gotas

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Acompanhamos também a ampliação do portfó-lio da Meara Importadora, uma das referências na área, fundada em 2006 e com sede em Campinas, no interior paulista. A importadora trouxe rótulos especiais da Brasserie Lupulus, da Castle Brewery (Bierkasteel) Van Honsebrouck e também da Bras-serie de L’Abbadye du Val-Dieu:- Lupulus Hibernatus: uma Belgian Dark Strong Ale, com 9% de teor alcoólico, que harmoniza bem demais com queijos como provolone bem curado, queijos azuis, carne de caça e presunto cru, além de sobremesas à base de chocolate. - Lupulus Hopera: essa Belgian Pale Ale, com teor alcoólico de 6%, é ótima opção para comida mexica-

na, culinária indiana e saladas mais agres como rúcula.- Lupulus Tripel Blond: uma Belgian Tri-pel, com 8,5 de álcool, que acompanha muito bem peixes fritos como merluza e tilápia, ou ainda quiejos como Brie e Gruyère.- St. Louis Gueze Fond Tradition: única cerveja no estilo produzida em Flanders Ocidental, é uma mistura de gueuzes ve-lhas e ovens, com refermentação na gar-rafa, não adocicada e não filtrada. haroi-zação com frutos do mar acompanhados por vinagrete, pratos com aspargos, queijos como cheddar maturado e grana padano, e sobremesas de frutas secas como morango, manga e maçãs verdes.- Val-Dieu Blond: essa Belgian Pale Ale é excelente para acompanhar queijos de leite de cabra, como Chevrin belga ou Cablanc holandês, parmesão e Em-mental. Acompanha muito bem o cheese burger, por exemplo. O teor alcoólico é de 6%.- Val-Dieu Brune: com graduação alco-ólica de 8%, essa cerveja Abbey Dubbel é ótima companhia para queijos fortes, sobremesas à base de chocolate, pudim de abóbora com ameixa ou ainda um os-sobuco com toque de conhaque.- Val-Dieu Grand Cru: uma quadruppel com 10,5% de teor alcoólico, é uma cer-veja forte e completa, para harmonziar com provolone, gorgonzola e Rochefort, além de comidas bem temperadas e api-mentadas, ou ainda brwonie com frutas secas como ameixas.- Val-Dieu Triple: de 9% de teor alcoóli-co, essa tripel de abadia vai muito bem com queijos azuis e comidas bem tem-peradas, como da culinária asiática e indiana. Acompanha ainda panna cota e cheesecake com caldas de frutas ama-relas e cítricas.Mais informações no site da Meara: http://www.meara.com.br e na página do Facebbok da empresa https://www.facebook.com/meara.importadora/

Boa gama de importadas

Conta-Gotas

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66 vezescolaborativa?Mais de 60 cervejeiros tiraram um dia para se reunirem na fábrica da Cerveja Blumenau no início do ano, à época do Festival de Blu-menau, para juntos idealizarem um nova cerveja. O resultado é um novo rótulo, chamado de Con-fraria 66, que em versão limitada chegou ao mercado no final de novembro. Essa Double Red Ale tem graduação alcoólica de 8,1% e IBU (índice de amargor) de 70. Mais informações: www.cerveja-blumenau.com.br

E fez-se a...

GenesisA Cervejaria Dogma apresentou agora em dezembro a Dogma Gênesis, uma Double IPA com 8,9% de teor alcoólico, em latas de Lata 473 ml. Mais informações: https://www.facebook.com/cervejariadogma/ e ht-tps://loja.cervejariadogma.com.br/ .

Conta-Gotas

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Rodeada pela Serra do Espinhaço, a pequena cidade de Santana dos Montes, a 130 quilôme-tros de Belo Horizonte, MG, fica na junção do Cerrado com a Mata Atlântica e possui diversos córregos, cachoeiras, corredeiras e matas fe-chadas que compõem um cenário de natureza exuberante e tranquila beleza em plena Estrada Real. Inserida nesse cenário idílico, está a Fazen-da Guarará, responsável pela produção de leite, vinho, grãos, e também cerveja artesanal. A fá-brica da Cervejaria Loba, que recebeu este nome em homenagem aos lobos guará da região, está instalada em uma área de cinco mil metros qua-

drados dentro da fazenda que inclui todos os tanques para produção, almoxarifado, expe-dição, e também um bar e loja de souvenirs. A Loba possui hoje 18 rótulos de cerveja e entre eles está a premiada Strong Scotch Ale, com notas de malte torrado e defumado e 9% de teor alcoólico, medalhista no Con-curso Brasileiro das Cervejas, em Blumenau em 2017 e na Copa Cervezas de América, em 2016, no Chile. Os lançamentos da marca são a session IPA Delatora, em alusão ao momento político vivido pelo país, e a qua-drupel Cabulosa. Aos sábados e domingos, a cervejaria abre suas portas para visitação a partir das 11h para que os turistas possam conhecer mais sobre o processo de fabrica-ção de uma cerveja artesanal e também de-gustar os diferentes estilos oferecidos. A English Barleywine da Loba ganhou em 2017 a Medalha de Bronze da Copa Cerve-zas de América 2017, realizada na cidade de Santiago (Chile). A cerveja possui um sabor maltoso, forte, intenso, complexo, com vá-rias camadas de notas que remetem a pão e biscoito até as que lembram nozes, torra-da escura, caramelo escuro, toffee ou me-lado. Seu caráter forte e maltado dominan-te pode sobrepor os sabores dos alimentos que o acompanham, exigindo sua harmo-nização com alimentos mais potentes como feijoadas, ostras, rabadas, queijos duros e até tortas de limão. Indicada também para acompanhar uma dose de bebida destilada ou um bom charuto.Serviço: Cervejaria LobaFazenda Guarará – zona rural de Santana dos Montes, MG. Telefones para agendamen-to das visitas: (31) 3814-0858/9 9558-5878/(31)3726-1207 - www.cervejarialoba.com.br

“Bierturismo”

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Em evento que con-tou com a presença de nossa reportagem, a Van Been se lançou oficialmente ao mer-cado. O comando é do empreendedor Dante Casarotti, um cerve-jeiro apaixonado que fez do seu hobby um negócio. O slogan traz bem os diferenciais da empresa: “A cerveja holandesa, de infllu-ência belga, nascida no Brasil”.Os rótulos são rechea-dos de história e muito bem ilustrados, reme-tendo ao passado mas sempre com toque de inovação. A cervejaria cigana, que leva o sobrenome da família da mãe de

Dante, de origem holandesa, pro-duz na Carranca, na cidade de Ava-ré, interior de São Paulo. De inicio, a produção será de 5.000 litros por bimestre e previsão para alcançar a margem de 6.000 litros/mês. “De início, nossa intenção é atender o Estado de São Paulo, principalmen-te a capital paulista, Jundiaí, Cam-pinas, Guarulhos, na região do ABC Paulista e Osasco. Mas como o mer-cado está em expansão, crescendo a cada ano uma média de dois dí-gitos, acredito que já seja possível em 2018 outros Estados receberem a qualidade das cervejas”, destaca Casarotti.Um dos diferenciais da empresa é o alto drinkability. “É a característica que mais queremos valer em nosss cervejas, que poderão atender tanto quem já é apreciador quanto aque-les que estão adrentando ao merca-do”, explica o empreendedor.Dois rótulos já estão disponíveis na linha da empresa, amos fornecidos em versões em latas de 473 ml:- Pieter De Zeeman: no estilo Belgian IP, com teor alcoólico de 7,3%, 65 IBU, traz consigo uma receita com amargor equilibrado, e um blend de aromas herbal, floral e levemen-te tropical. Contém levedura belga trapista. No que tange à história, seu rótulo se inspira no marinheiro Modiokerto, que recebe um convite para trabalhar no Brasil. O mari-nheiro, em suas longas viagens para Calcutá, abastecia seu estoque com cervejas. Vai muito bem com ham-búrgueres e queijos azuis e gouda.- Happy Blond: um Belgian Blond Ale, com teor alcoólico de 6,1% e IBU 18. A ilustração da lata, além de destacar o personagem Happy Blond - um holandês que esteve no Brasil com seus amigos com intuito de abrir uma cerveja-

ria, mas acabou voltando para sua terra e ficando com as lem-branças daqui - traz ainda uma carta escrita pelo personagem. Apresenta sutis notas de cara-melo, corpo médio e levemente condimentada. Contém lúpulos ingleses, alemães e um intru-so de Down Under. Harmoniza bem, por exemplo, com saladas, embutidos e carnes suínas gre-lhadas, peixe grelhado, etc.Informações no site: www.vanbe-en.com.br

Carta de Apresentação

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A Lund Cervejaria apresentou no início do mês um novo lote sazonal da Cream Ale Lund MidSommar, para atender às solicitações e demanda do públi-co cervejeiro que procura por rótulos refrescantes e equilibrados para a estação. Com teor alcoólico de 4,7% e 19,6 IBU, destaca-se dos demais rótu-los deste estilo já produzidos por outras cervejarias pela sua especial combinação de malte de cevada, trigo, maltado e não maltado, e flocos de aveia, so-mada ao Dry Hopping dos lúpulos Cascade e Ama-rillo, garantindo uma receita leve, refrescante e no-tável cremosidade.E uma cerveja não filtrada extremamente saborosa, de cor amarelo acobreado, naturalmente turva, com boa formação e persistência do creme e aroma de frutas cítricas amarelas. A sensação na boca é de corpo leve, com carbonatação alta, amargor media-no e retro gosto com percepção gostosa do Maracujá. O lançamento está nos principais pontos de venda da Cervejaria Lund em São Paulo (Capital, Interior, Vale e Litoral), Brasília, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Espírito Santo e Rio em Janeiro. Para outras localidades, o produto está disponível através de vendas online no próprio site da cerveja-ria: www.cervejarialund.com.br

Que em 2018não faltem lançamentoscomo estes:Com diversas premiações nos últimos anos, a catarinense Bierbaum não esqueceu de apre-sentar diversas novidades em dezembro- New England IPA: uma cerveja potente em amargor e aroma, um prato cheio para os amantes do lúpulo! Nada menos que 100 IBU e teor alcoólico de 5,8%- Doppelbock Defumada: potente e aromá-tica, de sabor complexo, essa novidade tem 9,4% de teor alcoólico.- Bière de Garde: com notas de ameixa e pi-mena da Jamaica, refermetada em garrafa, a novidade tem teor alcoólico de 7,9%.Mais informações: www.bierbaum.com.br

Sazonalidade para o verão

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Em dezembro, a Hop Flyers apresentou a a

Flying Melon uma Wit-bier com Melão, com teor

alcoólico de 5,1% ABV e 8 IBU. Ela tem ain-

da adição de raspas de casca de laranja e leva

sementes de coentro na receita. Por conhecermos de perto outro rótulo da empresa (nós da Carta

Premium degustamos a ótima Hop Flyers Free

Fly, uma American Ipa, com 6,3% e 67 IBU, pre-

miada com Medalha de Prata na Copa Cervezas de América, que segun-

do nosso paladar fez jus a premiação), temos

certeza que o novo rótulo deverá conquistar uma legião de apreciadores!

O ano foi de grandes lançamentos para a Schornstein. A Imperial IPA e a Soul marcaram a estreia no mercado de latas. Ainda em 2017, a marca catarinense traz mais uma integrante da sua tradicional linha de garrafas: a APA. É o sétimo estilo comercializado no formato tradicional. Criada pelos cervejeiros da casa, seguindo as caracte-rísticas já reconhecidas dos rótulos da catarinense: personalidade e equilíbrio sensorial. O teor alcoólico é de 5% e o índice de amargor é de 35 IBUs. A utilização de lúpulos americanos cítricos trazem uma forte influência no aroma da cerveja. Como sugestão de harmoniza-ção estão hambúrgueres e queijos como grana padano, parmesão e peccorino. Informações completas no site: www.schornstein.com.br.

2017 de novidades

Melãovoador?

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www.revistacartapremium.com.brRua Antonio, Vera Cruz, 40802555-010 - São Paulo SP

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Jornalista ResponsávelEderson G. Benedicto

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Primeira publicação especialmente fo-cada o setor de bebidas premium, espe-ciais, finas e artesanais. Com tiragem de 10 mil exemplares, chega diretamente aos principais bares, bistrôs, restauran-tes, hotéis e demais empreendimentos de A&B de alto padrão do País, tendo como leitores profissionais de decisão nesses empreendimentos, entre eles proprietários, gerentes, chefias de A&B, maîtres, sommeliers, bartenders, baris-tas, mixologistas e demais profissionais.

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