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Secretaria Executiva de Assistência Social Assessoria Técnica Itinerante

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Secretaria Executiva de Assistência

Social

Assessoria Técnica Itinerante

Tema: Metodologias de Trabalho com Famílias

Metodologias de Trabalho com Famílias

Expositoras: Brígida Taffarel e Raquel Uchoa

TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NO SUAS

PERSPECTIVA DA ATIVIDADE DA TARDE:

PRIMEIRO MOMENTO: Histórico conceitual

- Família do SUAS compreendida em um determinado tempo histórico e

campo conceitual.

SEGUNDO MOMENTO: Teórico Metodológico

- Aspectos metodológicos do trabalho social com família inscritos na

PNAS que sustenta o processo de intervenção compreendido a partir

da realidade na qual se estabelece

TERCEIRO MOMENTO: Questionamentos / Debate

FAMÍLIAS

Famílias trazem em si e fazem a

história

Qual arranjo familiar você se identifica?

- Família extensa (onde várias gerações convivem)

- Família Nuclear com filhos (composta por mãe, pai e filho(s))

- Família Nucelar sem filhos (homem, mulher)

- Família monoparental (só a presença da mãe ou do pai com os

filhos)

- Família homoafetiva (Casais homoafetivos com ou sem filhos)

A Política Pública de Assistência Social e a oferta de proteção social às famílias

Vivência de tensões entre diferentes concepções de família

Qual perspectiva temos no trabalho com famílias?

Assistência social como direito universal de

cidadania

Assistência social concebida como ajuda pública ou acesso ao direito

pela lógica do risco

Perspectiva emancipatória Perspectiva disciplinadora

Incorporação da família na política social

Afinal: Que política é essa e a quem se destina?

1. Política Pública de proteção social que se estabelece numa dada realidade social

Aldaíza Sposati: Ampliação de um padrão básico de civilidade que

afiança respostas dignas a determinadas necessidades sociais

Ou seja:

Garantir aos indivíduos as condições básicas para sua humanização, porque, não nascemos homens, nos constituímos humanos , como refere Dirce Koga, nas relações que estabelecemos em nossos territórios de vivência (família, comunidade,educação, saúde, cultura, trabalho, organizações sociais).

O QUE PRECISAMOS PARA ATINGIR ESSA

HUMANIZAÇÃO??

Bebida é água!Comida é pasto!Você tem sede de que?Você tem fome de que?...

A gente não quer só comidaA gente quer comida

Diversão e arte

A gente não quer só comidaA gente quer saída

Para qualquer parte...

A gente não quer só comidaA gente quer bebida

Diversão, balé

A gente não quer só comidaA gente quer a vida

Como a vida quer...

Bebida é água!Comida é pasto!Você tem sede de que?Você tem fome de que?...

A gente não quer só comerA gente quer comer

E quer fazer amor

A gente não quer só comerA gente quer prazer

Prá aliviar a dor...

A gente não querSó dinheiro

A gente quer dinheiro

E felicidade

A gente não querSó dinheiroA gente quer inteiro

E não pela metade...

Comida - Titãs

Compositor: Arnaldo

Antunes/Sérgio Brito/Marcelo

Fromer

Falamos, portanto de relações de desvantagens sociais firmadas em um modelo societário que colocam alguns

poucos indivíduos em situação privilegiado de acessos e outros muitos em situação de VULNERABILIDADE e

RISCO no enfrentamento as questões geradas por essas desvantagens que chamamos de QUESTÕES SOCIAIS!!

Por isso Aldaíza afirma que a Assistência Social é uma “Política pública de forte calibre humano”

Proteção Social entendida como ação preventiva e restaurativa

frente as situações de VULNERABILIDADE OU RISCO

Vulnerabilidade se expressa nas dimensões:

MATERIAL (objetiva/concreta) RELACIONAL (subjetiva / sociabilidade)

POBREZA E FALTA DE ACESSOS

expressa no território

= Comprometido: alimentação,

moradia, vestuário

FRAGILIDADE VÍNCULOS

expressa nas relações

Sposati: O que dá identidade, o que especifica a política de assistência social são as SEGURANÇAS que ela objetiva

afiançar!

= Isolamento, discriminação, racismo,

machismo, violência relacional

ACOLHIDA AUTONOMIA

AUXÍLIO RENDA

CONVÍVIO

Seguranças Socioassistenciais

Portanto:

O Trabalho social com famílias deve ter como finalidade: afiançar as seguranças socioassistenciais, é para esse horizonte que todas as ações devem convergir (diagnóstico ao acompanhamento e encaminhamento).

São elas que operam, nas famílias, as condições de superação das vulnerabilidades e riscos!

São elas que orientam as ações que deverão estar contidas nas metodologias de trabalho com as famílias

A EVOLUÇÃO DA FAMÍLIA – Joel Birman*https://www.youtube.com/watch?v=74uaghhoxns

NA EVOLUÇÃO DA FAMÍLIA MUDAM:

Seus Problemas

Os Personagens que compõem esse ambiente família

1. Família pré moderna (XVI ao XVII)

2. Família Moderna (XVIII a 1960)

3. Família contemporânea (1960 até hoje)

CONCEPÇÃO DE FAMÍLIA

CONCEPÇÃO DE FAMÍLIA

1. Família pré moderna (XVI ao XVII)

- Família Extensa (várias gerações da mesma família convivendo)- Relações de poder e gênero:

Homem/Pai: Detém poder absoluto Mulher/Mãe: Reprodutora (Lugar desprivilegiado/submisso) Crianças: eram iguais aos adultos

CONCEPÇÃO DE FAMÍLIA

1. Família pré moderna (XVI ao XVII)

- Patriarcado (não há diferença público/privado)

FAMÍLIA ESTADO RELIGIÃO

Soberania do PAI Soberania do REI Soberania de DEUS

2. Família Moderna (XVIII a 1960)

-Surge como resultante da revolução = igualdade, liberdadee fraternidade- Se instala, idealmente, a igualdade de direitos- Diferença sexual é aceita

MAS...

As diferenças anatômicas, biológicas geram funções, papeissociais e políticas diferenciadas.-Mulheres são fadadas a MATERNIDADE-Mulheres são naturalmente AFETUOSAS-Homens são seres de RACIONALIDADE

CONCEPÇÃO DE FAMÍLIA

2. Família Moderna (XVIII a 1960)

- Mulher avança de reprodutora = mãe

- Mulher tem novo poder: GESTAR o espaço privado (família)- Homem assume o papel de GESTOR o público (Estado)

IDEAL DA FAMÍLIA NUCLEAR

Mulher é mediadora da relação filhos ESCOLA SAÚDE-Idoso: improdutivo = condenado a morte social

CONCEPÇÃO DE FAMÍLIA

3. Família Contemporânea (a partir de 1960/1970)

- REORGANIZAÇÃO DA FAMÍLIA!

- Marcada pela mudança de papel da MULHER que buscaoutras identidades que não só a da MÃE, não só gestora doPRIVADO!-Mulher saí para a disputa do espaço público

Dissolução da eternidade do casamento Dissolução da família NUCLEAR Dissolução de papeis sexuais

CONCEPÇÃO DE FAMÍLIA

Famílias e Representações Sociais

Pesquisa: Representações sociais da família e violência (Normélia Maria Freire Diniz; Maria de Fátima de Souza Santos; Regina Lúcia Mendonça Lopes)http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-11692007000600020&script=sci_arttext&tlng=pt

Entrevistaram famílias com ocorrência de violência doméstica: resultados:

MULHER: • Homem, em geral, é naturalmente violento, porém, é figura de autoridade necessária à preservação da família;• Ser mulher está associada à ideia de maternidade;• Vinculam a concepção de mulher e de mãe que unifica a representação mãe-mulher•Apesar de vivência negativa do casamento, as entrevistadas afirmaram preferir conviver com a violência a permanecerem sozinhas

Famílias e Representações Sociais

Pesquisa: Representações sociais da família e violência (Normélia Maria Freire Diniz; Maria de Fátima de Souza Santos; Regina Lúcia Mendonça Lopes)http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-11692007000600020&script=sci_arttext&tlng=pt

Entrevistaram famílias com ocorrência de violência doméstica: resultados:

HOMEM: • violência masculina representava a manifestação de ameaça da perda de poder sobre a mulher.

PROFISSIONAIS:• O poder econômico e o gostar de apanhar justificaram a permanência ao lado deseus companheiros- Consideram a mulher vítima de violência como alguém que não tem vontade deacabar com o próprio sofrimento.

ARRANJOS FAMILIARES

ARRANJOS FAMILIARES

1. “O novo cenário tem remetido à discussão: o que éfamília, uma vez que as três dimensões clássicas desua definição (sexualidade, procriação e convivência)já não têm o mesmo grau de imbricamento que seacreditava outrora”.

2. PNAS: “Um conjunto de pessoas que se achamunidas por laços consanguíneos, afetivos e, ou, desolidariedade”.

CONCEPÇÃO DE FAMÍLIA E IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PNAS/2004):

TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS

3. A família, independentemente dos formatos ou modelos

que assume, é mediadora das relações entre os sujeitos e a

coletividade (público e privado), bem como geradora demodalidades comunitárias de vida.

4. Pressuposto de que para a família prevenir, proteger,promover e incluir seus membros é necessário, em primeirolugar, garantir condições de sustentabilidade. Nesse sentido,a formulação da política de Assistência Social é pautada nasnecessidades das famílias, seus membros e dos indivíduos.

CONCEPÇÃO DE FAMÍLIA E IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PNAS/2004):

TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS

TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS

Ponto de partida: matricialidade sociofamiliar

“...centralidade da família como núcleo social fundamental paraa efetividade de todas as ações e serviços da política deassistência social”

“...antídoto à fragmentação dos atendimentos, como sujeito à proteção de uma rede de serviços de suporte à família”.

“...Para realizar o trabalho social com as famílias é necessário focar todos os seus membros e TODAS suas demandas”

“uma estratégia efetiva contra a setorialização, segmentação e fragmentação dos atendimentos, levando em consideração a

família em sua totalidade (?)”*

*Fundamentos ético-políticos e rumos teórico-metodológicos para fortalecer o Trabalho Social com Famílias na Política Nacional de Assistência Social

O QUE É TOTALIDADE MESMO??

TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS

T O T A L I D A D E

1. Concepções idealista vê de forma abstrata, intemporal e, portanto, inerte – na qual as partes ocupam uma posição fixa num todo inalterável,

“Eu penso e minhas ideias movem a realidade”

Ou

2. Conceito materialista de totalidade é dinâmico, refletindo as transformações historicamente mutáveis da realidade.

- TOTALIDADE = É UMA CADEIA DE COMPLEXASDETERMINAÇÕES

- Temos que entender portanto:

O que é o INDIVÍDUO (UMA COMPLEXIDADE)

Quem são as FAMÍLIAS (OUTRA COMPLEXIDADEPARA ALÉM DA SOMA DOS INDIVIDUOS QUE ACOMPÕEM)

Onde Elas vivem (COM VÁRIAS COMPLEXIDADES)

Que pertence a uma CIDADE, um PAÍS...

QUE SE

ARTICULCAM

DE FORMA

SISTÊMICA

TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS

“As questões implicadas no TSF não são

apenas de natureza técnica e organizacional,

mas estão estreitamente relacionadas às

formas como a sociedade brasileira concebe a

família e o seu papel na proteção social.”

Desafio(s):

Consolidar aAssistência Social comopolítica públicagarantidora de direitosaprimorando suasofertas de forma atorná-la maiscondizente com arealidade e demandasda população brasileira

Quem é a população brasileira?

Como entender isto?

Seguranças socioassitenciais

renda

Acolhida/ convívio e convivência

gênero identidade

Raça/etnia classe

Autonomia individual e

familiar

Rumo....

Refletir sobre as bases para a

organização eoperacionalização do SUASenquanto SISTEMA, naperspectiva deinstitucionalização daAssistência Social como direitode cidadania, que se efetivaatravés de seguranças sociaistendo como fim a ampliaçãodas capacidades fundamentaispara a constituição de sujeitospolíticos.

Significado do modelo de proteção social não contributivo

• Existência de um modelo – importância do Sistema;

• Incidência sobre a questão social ;

• Proteção social no sentido de afiançar seguranças:

• sobrevivência: de rendimento; de autonomia;

• de acolhida;

• convívio: de vivência familiar; (PNAS)

“A segurança é umaexigência antropológica detodo individuo, mas suasatisfação não pode serresolvida exclusivamenteno âmbito individual. Étambém uma necessidadeda sociedade que seassegure em determinadamedida a ordem social e segaranta a ordem segura detodos os seus membros”(VILLA LOBOS, 2000)

“A referencia jurídica moderna sobre sujeitos titulares de

direitos indica uma grande novidade: fruto de conquistacivilizatória. Os direitos modernos são subjetivos, ou seja,são direitos do sujeito, o qual para ser titular precisa,como condição imprescindível à sua fruição, ser capaz deagir”(grifo nosso) (Walquiria Rego e Alessandro Pinzani,Vozes do Bolsa Família, 2013, p. 76)

Sobre Sistemas

• “A concretização de um modelo de proteção social sofreforte influencia da territorialidade, pois ele só se instala, eopera, a partir de forças vivas e de ações com sujeitos reais.Ele não flui de fórmulas matemáticas, ou laboratóriais, masde um conjunto de relações e de forças em movimento”

Decisões Políticas x Políticas Públicas

Demandas Novas

Resultam do surgimento de novos atores políticos ou de novos problemas.

• Novos atores são aqueles que já existiam antes mas não eram organizados; quando passam a se organizar para pressionar o sistema político, aparecem como novos atores políticos ([1]).

• Novos problemas - problemas que ou não existiam efetivamente antes -como a AIDS, por exemplo - ou que existiam apenas como "estados de coisas”, pois não chegavam a pressionar o sistema e se apresentar como problemas políticos a exigirem solução.

• Um exemplo é a questão ambiental.

Demandas: recorrentes e reprimidas:

Recorrentes: são aquelas que expressam problemas não resolvidos ou mal resolvidos, e que estão sempre voltando a aparecer no debate político e na agenda governamental (ex: reforma agrária, questão habitacional)

Reprimidas: são aquelas constituídas por "estados de coisas" ou por não-decisões,

A não decisão não se refere à ausência de decisão sobre uma questão que foi incluída na agenda política. Isso seria, mais propriamente resultado do emperramento do processo decisório.

O processo de formação de políticas

Elementos das decisões políticas

1) Apoios

• Específicos

• Genéricos

2) Demandas

Novas

Recorrentes

Reprimidas.

Desafios:

•Alargamento da condição de cidadania;

• Geração de processos horizontais entre os sujeitos construtores da política pública de AS;

•A conexão das atenções prestadas pela AS (complementariedade entre serviços e completude da rede);

O papel da gestão para efetivar a proteção social às famílias

• Vigilância Socioassistencial ;

• Monitoramento e Avaliação ;

• Capacitação ;

• Pactuação de fluxos e protocolos;

• Articulação da rede sociassistencial e demais políticas ;

• Articulação com o Sistema de Justiça e órgãos de defesa

Alto escalão: Secretários de Estado e Coordenadores de

Áreas

Médio escalão: Diretores de serviços e coordenadores

de projetos específicos

Burocracia do nível da rua: funcionários que atendem ao público diretamente (médicos, professores, policiais etc.)

O Fenômeno da Burocracia das Ruas no Brasil

Para a maioria dos cidadãos, suarelação com o Estado ocorreatravés desses agentes de Estado:o professor, o agente de saúde, omédico, a enfermeira, o técnico deenfermagem, o policial militar, etc.Esses servidores, em suasatividades, provêm serviçospúblicos, discriminam que tem ounão acesso a serviços e estipulamsanções aos cidadãos.

INSTRUMENTALIDADE NO TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIA

ASPECTOS CONSTITUINTES DA AÇÃO

1. CONSTATAR O REAL CONCRETO – AVALIAR ASITUAÇÃO EM SUA TOTALIDADE;

2. COMPREENDER, EXPLICAR CIENTIFICAMENTE /TECNICAMENTE AS DETERMINAÇÕES, TOMAR UMAPOSIÇÃO PERANTE A SITUAÇÃO DIAGNÓSTICADA;

3. PROPOR - POSSIBILIDADESSUPERADORAS/EMANCIPATÓRIAS CONSIDERANDOA CONDIÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA DOSUJEITO.

Passos que constituemo Método de trabalhocom famílias

Saviani (2009, p. 20)

NÃO BASTA

“OLHAR/CONSTATAR” AS

SITUAÇÕES

PRECISAMOS ANALISAR,

APROFUNDAR,

ULTRAPASSAR O

PERCEPTÍVEL, IR ALÉM DA

APARÊNCIA PRA

ALACANÇAR SUA

ESSÊNCIA

Passos que constituemo Método de trabalhocom famílias

Assim, nos distancia das formas tradicionais do atendimento às famílias:

- Que tendem a focarem-se na responsabilidade individual das famílias em dar respostas as necessidades e dificuldades no exercício da proteção social;

- Aquelas que buscam solucionar problemas determinados de forma pontual, fragmentada e setorizada

Assim, nos distancia das formas tradicionais do atendimento às famílias:

- Que tendem a focarem-se na responsabilidade individual das famílias em dar respostas as necessidades e dificuldades no exercício da proteção social;

- Aquelas que buscam solucionar problemas determinados de forma pontual, fragmentada e setorizada

QUAIS COMPROMISSOS DEVEMOS ASSUMIR PARA EFETIVAR A PROTEÇÃO SOCIAL ÀS FAMÍLIAS COM REFERÊNCIA NOS EIXOS

ESTRUTURANTES DO SUAS?

1º PASSO

AFIANÇAR AS SEGURANÇAS SOCIOASSISTENCIAIS ÁS

FAMÍLIAS!

ORIENTA AS AÇÕES QUE DEVERÃO ESTAR CONTIDAS NAS

METODOLOGIAS DE TRABALHO COM AS FAMÍLIAS

DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES TÉCNICAS E

HABILIDADES PARA ASSEGURAR:

- ACOLHIDA

- CONVÍVIO

- AUTONOMIA

- RENDA E AUXÍLIO

2º PASSO

FORTALECIMENTO DE UMA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL!

SAÚDE

CULTURA

EDUCAÇÃO

LAZER

PREVIDÊNCIA

DESENVOLVIMENTO

REGIONAL

TRABALHO

ASSISTÊNCIA SOCIAL

DIREITOS HUMANOS

3º PASSO

DEFINIÇÃO DE METOLOGIAS, O QUE REQUER:

Identificação da realidade

Conhecimento da rede local - Vigilância Socioassistencial

Planejamento e organização das ações: Prontuário/PIA

Definição de prioridades / estratégias e metas

Organização das ações

Acompanhamento e redirecionamento permanentes:

Avaliação e monitoramento.

Método de trabalho com famílias

FAMÍLIA

ACOLHER A FAMÍLIA- Constatar, compreender, apreender suas demandas e dinâmicas nos territórios de

vivência em sua totalidade. Instrumentais e técnicas.

• Definição de técnico de referência;

• Busca ativa das famílias;

• Acolhimento às famílias no CRAS;

• Entrevista com a família;

• Prontuário

• Visitas domiciliares;

• Oficinas.

PAIF/PAEFI

Quem são as famílias?

Como elas vivem?

Como elas exercem a

proteção social?

1.Acolhida

2.Busca Ativa

3.Entrevistas

4.Visitas domiciliares

5.Reuniões

6.Assembleias

7.Oficinas

8.Encaminhamentos

Instrumentos técnico-operativos

Meios através dos quais as ações se

realizam

Instrumentos técnico-operativos

Acolhida:

Implicam: Escuta qualificada

repasse de informações e orientações;

aquisições materiais, econômicas, políticas, culturais e sociais;

Instrumentos técnico-operativos

Entrevistas : Conversas, de natureza técnica entre estabelecidas entre profissionais e usuários dos serviços, ou com outros agentes institucionais

Implicam: Habilidade técnica para estabelecer vínculo e na geração de

informações e encaminhamentos

Levantamento de informações através de formulários ou

diálogos abertos

Instrumentos técnico-operativos

Visitas domiciliares: Aproximações realizadas com as famílias

em suas próprias residências visando conhecer melhor suas

condições de vida (residência, território) e os aspectos do

cotidiano das relações

Implicam:PNAS/SUAS: Preservação da privacidade e do respeito à

individualidade e aos modos de vida das famílias.

Ter o consentimento dos grupos familiares para realização das

visitas domiciliares

Agendamento prévio com as famílias, sempre que possível.

Instrumentos técnico-operativos

Reuniões: instrumento privilegiado que permite o encontro de

sujeitos que muito podem se beneficiar da convivência e da troca

de informações e experiências

Implicam: Organização prévia;

Definição objetivos.

Instrumentos técnico-operativos

Assembleias: Ações de caráter político-organizativo, reunião de

um grupo maior de pessoas, que possuindo um interesse em

comum, se reúne para analisar, discutir e decidir sobre

determinados assuntos

Exemplo: Comunidade se reúne em assembleia para decidir sobre

formas de reivindicação para a implantação de uma escola de

educação infantil no território.

Instrumentos técnico-operativos

Encaminhamentos: Instrumento que permite reportar as

famílias a outros serviços ou profissionais, sejam eles no âmbito

do próprio SUAS ou não

Implicam: Articulações prévias para definição de fluxos

Monitoramento para que possa ser efetivo

4º PASSO

Organização da gestão:

- Instrumentais- Fluxos- Procedimentos

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Serviços de Convivência e

Fortalecimento de vínculo

Serviços de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de

MSE de LA e PSC

PAIF PAEFI

Exemplo: Como encaminhar uma família PSE para PSB?

? ? ?

5º PASSO

Comprometimento com a qualidade do trabalho ofertado:

- Cuidado e zelo com o registro e sigilo das informações;

- Atuar na perspectiva da complementaridade dos saberes;

6º PASSO

RECURSOS HUMANOS QUALIFICADOS

- Capacitação- Concurso público

7º PASSO

GESTÕES E PROFISSIONAIS COMPROMETIDAS COM A

DEFESA, EFETIVAÇÃO E FORTALECIMENTO DO SUAS

Considerações finais

i. Ruptura com a lógica histórica de tomar como central o problema que se apresenta em nossa frente para a adoção da lógica ancorada no conjunto das necessidades das famílias;

ii. Deve-se transitar, sempre, entre o individual e o coletivo, abandonando a centralidade do “caso”;

iii. Atuar efetivamente para que as necessidades das famílias sejam realmente atendidas;

iv. O trabalho é coletivo, portanto técnicos e gestores estão implicados.