Associação para Cultura, Meio Ambiente e Cidadania · fonte:dengue.org.br Dicas para combater o...

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Associação para Cultura, Meio Ambiente e Cidadania BOLETIM INFORMATIVO - SÃO LUIZ DO PARAITINGA - ANO 1 - Nº 3 - SETEMBRO / OUTUBRO DE 2009 SOSACI VALORIZA MITOS E LENDAS DO NOSSO FOLCLORE Estradas rurais e chuvas. Uma mistura com sérias consequências página 2 Chega a época das chuvas e o perigo da dengue retorna. página 3 Monte seu boneco ecológico e veja o cabelo dele crescer! página 4 CULTURA De um indiozinho protetor da oresta a um negrinho perneta e brincalhão. Ele é o Saci. Você já viu um? Em São Luiz do Paraitinga, tem sempre alguém para contar estórias que dão aquele friozinho na barriga. Mas não é preciso ter medo. Saci não tem maldade no coração, quer apenas se divertir com os cavalos fazendo tranças em seus cabelos, para poder cavalgá-los ou, quando com seus poderes mágicos, car invisível e dar boas gargalhadas ao assus- tar pessoas com seu assobio agudo, na escuridão da noite. Conta o autor de Estórias de uma Perna Só, Ditão Virgílio, que quando era um garotinho, encontrou "um negrinho a pular com uma perna só. No vento levanta pó, resolvi acompanhar. O bichinho era sapeca, com jeitinho de mole- que, comigo pôs-se a brincar". E eles brincaram com pica-paus, minhocas, tatus e sacizinhos que acabavam de nascer dos gomos de taquara-açu e entre assobios e risadas zeram uma farra danada. Além de brincalhão, Saci guarda segredos de plantas e ervas da oresta, para o prepa- ro de chás e medicamentos. Mas, preste muita atenção, se alguém entrar na mata a procura dessas tais ervas, sem pedir licença ao negrinho do gorrinho vermelho e pito na boca, pode esperar por travessuras! Mas na mata ele não está só. Tem amigos de montão. A Cuca, o Curupira, a Mula-sem-Cabeça, o Boitatá, o Corpo-Seco e outros amigos de arrepiar os cabelos! Tão famoso é este menino, que até um livro sobre ele, escreveu Monteiro Lobato, aquele do Sítio do Pica-Pau Amarelo. E nele, o escritor diz que o Saci nasce na oresta, num lugar conhecido como "sacizeiro" e que só sai de lá, ao completar 7 anos e que viverá até os 77! Por isso é que dizem que 7 é o número do Saci. E mais, ele tem um dia do ano só para ele: o dia 31 de outubro, que é para espantar as bruxas e os vampiros que se atreverem a atravessar o caminho dele, sem pedir permissão. E é para pintar o 7, mais do que nunca, que o Saci com a sua turma de nomes engraçados convi- dam todo mundo para brincar pra valer na VII Festa do Saci e seus Amigos, em São Luiz do Paraitinga, que a SOSACI - Sociedade dos Observadores de Saci, estará realizando entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro. E prepare-se, pois a festa começa com o passeio saciclístico e o desao de pedalar uma bicicle- ta com apenas uma perna! Daí pra frente, só alegria com a corrida do ovo; a trilha enigmática, além de ocina de artesanato; teatro; muita música boa; arrepiantes contos de causos e um bolo gigante do Saci! E para gente grande, também, o lançamento do Anuário da Mitolo- gia Brasílica e o Grupo de Serestas a cantar sob as janelas luizenses. A SOCACI reúne pessoas interessadas em valorizar nossos mitos e lendas e tem como primeiro objetivo, o de estudar o Saci e sua turma e disseminar e enraizar os mitos brasileiros em nossa cultura. Saiba mais sobre o Saci e veja a programa- ção da festa pelo sítio: www.sosaci.org arte sobre ilustração de Ohi SOCIEDADE DOS OBSERVADORES DE SACI Por Ângela César

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Associação para Cultura,Meio Ambientee Cidadania

BOLETIM INFORMATIVO - SÃO LUIZ DO PARAITINGA - ANO 1 - Nº 3 - SETEMBRO / OUTUBRO DE 2009

SOSACI VALORIZA MITOS E LENDAS DO NOSSO FOLCLORE

Estradas rurais e chuvas. Uma mistura com sérias consequênciaspágina 2

Chega a época das chuvas e o perigo da dengue retorna.página 3

Monte seu boneco ecológico e veja o cabelo dele crescer!página 4

CULTURA

De um indiozinho protetor da �oresta a um negrinho perneta e brincalhão. Ele é o Saci. Você já viu um? Em São Luiz do Paraitinga, tem sempre alguém para contar estórias que dão aquele friozinho na barriga. Mas não é preciso ter medo. Saci não tem maldade no coração, quer apenas se divertir com os cavalos fazendo tranças em seus cabelos, para poder cavalgá-los ou, quando com seus poderes mágicos, �car invisível e dar boas gargalhadas ao assus-tar pessoas com seu assobio agudo, na escuridão da noite. Conta o autor de Estórias de uma Perna Só, Ditão Virgílio, que quando era um garotinho, encontrou "um negrinho a pular com uma perna só. No vento levanta pó, resolvi acompanhar. O bichinho era sapeca, com jeitinho de mole-que, comigo pôs-se a brincar". E eles brincaram com pica-paus, minhocas, tatus e sacizinhos que acabavam de nascer dos gomos de taquara-açu e entre assobios e risadas �zeram uma farra danada. Além de brincalhão, Saci guarda segredos de plantas e ervas da �oresta, para o prepa-ro de chás e medicamentos. Mas, preste muita atenção, se alguém entrar na mata a procura dessas tais ervas, sem pedir licença ao negrinho do gorrinho vermelho e pito na boca, pode esperar por travessuras! Mas na mata ele não está só. Tem amigos de montão. A Cuca,

o Curupira, a Mula-sem-Cabeça, o Boitatá, o Corpo-Seco e outros amigos de arrepiar os cabelos! Tão famoso é este menino, que até um livro sobre ele, escreveu Monteiro Lobato, aquele do Sítio

doPica-Pau

Amarelo. E nele, o escritor diz

que o Saci nasce na �oresta, num lugar conhecido

como "sacizeiro" e que só sai de lá, ao completar 7 anos e que viverá até os 77! Por isso é que dizem que 7 é o número do Saci. E mais, ele tem um dia do ano só para ele: o dia 31 de outubro, que é para espantar as bruxas e os vampiros que se

atreverem a atravessar o caminho dele, sem pedir permissão. E é para pintar o 7, mais do que nunca, que o Saci com a sua turma de nomes engraçados convi-dam todo mundo para brincar pra valer na VII Festa do Saci e seus Amigos, em São Luiz do Paraitinga,

que a SOSACI - Sociedade dos Observadores de Saci, estará

realizando entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro.

E prepare-se, pois a festa começa com o passeio saciclístico

e o desa�o de pedalar uma bicicle-ta com apenas uma perna! Daí pra frente, só alegria com a corrida do ovo; a trilha enigmática, além de o�cina de artesanato; teatro; muita música boa; arrepiantes contos de causos e um bolo gigante do Saci! E para gente grande, também, o lançamento do Anuário da Mitolo-gia Brasílica e o Grupo de Serestas a cantar sob as janelas luizenses.

A SOCACI reúne pessoas interessadas em valorizar nossos mitos e lendas e tem como primeiro objetivo, o de estudar o Saci e sua turma e disseminar e enraizar os mitos brasileiros em nossa cultura. Saiba mais sobre o Saci e veja a programa-

ção da festa pelo sítio: www.sosaci.org

arte sobre ilustração de Ohi

SOCIEDADE DOS OBSERVADORES DE SACI

Por Ângela César

2AKARUI 3 SETEMBRO / OUTUBRO 2009

Ditã

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o (..

.)"

EDITORIAL Passado o inverno, a época mais seca do ano, chega agora o período das águas. Como um prenúncio, os níveis de chuva dos meses anteriores foram além do esperado. Represas com níveis máximos, cidades destruídas por enxurradas e granizo e a preocupação com os meses que estão por vir. Por não termos controle sobre o clima, mas sim sofrermos as consequências de nossas (péssimas) atitudes para com a natureza, nos resta apenas nos previnirmos. As matérias voltadas a área da saúde são um bom exemplo disso, assim como o cuidado que devemos ter com nossas estradas rurais. Felizmente, este é também um bom momento para plantarmos um futuro melhor, como o que vem sendo feito no Núcleo Santa Virgínia, contando com a ajuda dos protetores e amigos da mata. Cada um de nós pode fazer a diferença. Juntos, ainda mais! Boa leitura. Nossa próxima reunião será no dia 13 de novembro às 18h, na Casa da Amizade.

A NOVA GRIPE A (H1N1) EM SÃO LUIZPor Jayme Fontoura Sousa

Médico da Santa Casa de São Luiz

Diante da atual situação epide-miológica da In�uenza A, é de suma importância esclarecer à população as novas orientações referentes ao manejo da situação da epidemia mundial da nova gripe. Curiosamente, este novo vírus é uma “mistura”, uma recombinação de três vírus, o da gripe humana, o da aviária e o da suína. Assunto de grande destaque na mídia nos últimos meses, causou grande impacto nos hábitos e até mesmo certo pânico generalizado na população. Embora tenhamos notícias de que o número de casos está diminuindo no país, observa-mos um aumento signi�cativo na procura ao Pronto Atendimento da Santa Casa de São Luiz do Paraitin-ga, com um aumento de 15% a 20% no número de consultas diárias. Cabe ressaltar que não tivemos nenhum caso grave ou de morte, e

DENGUE - PREVENÇÃO É O ÚNICO REMÉDIO

SAÚDE

SAÚDE

INFRA ESTRUTURA

Participe da divulgação da cultura, proteção do meio ambiente e valorização

da cidadania. Anuncie no informativoda Akarui. Maiores informações

pelo telefone 3671-2337

na verdade não temos nem como provar que nenhum deles era da “nova” ou da “antiga” gripe. Ate 16 de julho, a estratégia de enfrentamento desta epidemia, foi baseada em medidas de contenção - identi�ca-ção precoce, tratamento e isolamen-

O dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus que ocorre principalmente em áreas tropi-cais e subtropicais, como no Brasil. As epidemias - doenças que surgem rápidas num lugar, contagiando um grande número de pessoas ao mesmo tempo - geralmente ocorrem no verão, durante ou imediata-mente após períodos chuvosos. O dengue clássico, que se inicia repentinamen-te pode levar à febre alta, dores de cabeça e atrás dos olhos e nas costas. Às vezes aparecem manchas verme-lhas no corpo. A febre dura cerca de cinco dias com melhora dos sintomas em 10 dias. Em alguns poucos casos podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na urina ou no nariz, mas raramente há complicações. Já o dengue hemorrágico é uma forma grave da doença. No início os sintomas são iguais ao dengue clássico, mas após o 5º dia, alguns doentes começam a

apresentar sangramento em vários orgãos e choque que podem levar a pessoa à morte. O dengue hemorrá-gico necessita de uma cautelosa avaliação médica. Portanto, ao sentir os sintomas da doença, procure imediatamente uma unidade de saúde. Porém, sempre melhor do que remediar, é previnir-se da moléstia. E, a única forma de se evitar o dengue é combater os focos de acúmulo de água, que são os locais perfeitos para a criação do mosquito trans-missor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de �ores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. fonte:dengue.org.br

Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas:

to de casos e no seguimento de seus contatos próximos. No cenário atual, esta estratégia perde importância e efetividade, fenômeno já esperado pela grande disseminação da doença, requerendo medidas mais integradas de monitoramento da situação epidemiológica e de priori-zação aos casos graves ou com potencial para complicações. Isto quer dizer que só é feito exame

"Não há motivo para pânico, mas sim de redobrarmos a atenção com cuidados simples e de grande impacto para controle da epidemia."

especi�co para identi�cação do vírus nos casos que evoluem com gravidade, a chamada doença respiratória aguda grave e daque-las pessoas que são consideradas de risco de complicações (gestantes, menores de 2 anos ou maiores de 60 anos de idade; pessoas com doenças crônicas ou com de�ciência do sistema de defesa). Como na maioria dos casos esta gripe apresenta manifesta-ções com sintomas leves e com baixa letalidade, não está indicada realização indiscriminada de exames, internação ou de uso de medicamentos. O melhor é evitar contato próximo com pessoas doentes; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; lavar as mãos freqüentemente; evitar tocar os olhos, o nariz e a boca; não com-partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

encha de areia até a borda os pratinhos

dos vasos de plantas

mantenha a caixa d'água sempre

fechada com tampa

troque a água e lave o vaso de plantas

aquáticas semanalmente

não deixe água acumular em pneus

velhos

coloque lixo em sacos plasticos e mantenha

a lixeira fechada

remova folhas e galhos das calhas para a água correr

lave semanalmente tanques usados para

armazenar água

mantenha bem tampado tonéis e

barris d'água

Por Xico Graziano -OESP 10/02/2008 O solo, patrimônio da Humanidade, se esvai na força das chuvaradas, e as estradas rurais representam um grande vilão neste ponto.  Agrônomos estimam que até 50% da perda de solos em certas regiões paulistas são provocadas pela água canalizada no leito das estradas rurais. Com montes de terra às beiras das estradas rurais, essas altas laterais impedem que as enxurradas se dispersem, cana-lizando-as sempre rumo à descida. Aqui mora o terrível proble-ma. Quando naquele lugar surgiu a estrada, os veículos certamente passavam no mesmo nível da paisa-

EROSÃO EM ESTRADAS RURAIS SÃOUMA TRAGÉDIA ECOLÓGICA

gem. Inexistiam os barrancos. A cada chuva entretanto, forma-se um barreiro. Vem a máquina e aplaina o chão, retirando a terra solta. Passam os anos, o leito carroçável vai deva-gar se aprofundando, encaixando-se no terreno. A motoniveladora apenas penteia a estrada. Idéias conservacionistas, com ênfase na estrada rural, inspira-ram os agrônomos da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp) a desenvolverem o programa “Melhor Caminho”. Um conjunto de técnicas de mecaniza-ção agrícola, com o objetivo de impedir que as estradas favoreçam a formação das enxurradas. O progra-ma provoca uma pequena revolução na roça. Crianças deixam de perder aula na época das chuvas. Agriculto-res escoam sua safra sem medo do atoleiro. Prefeituras economizam na manutenção das estradas. Manan-ciais param de sofrer com o assorea-mento. En�m, um bom e melhor caminho a ser seguido.

NÚCLEO SANTA VIRGÍNIA RECEBE MAIS DE 6 MIL MUDAS DE JUÇARA

Se você conhece as trilhas do Parque Estadual da Serra do Mar e já apreciava sua exuberante flora, numa próxima visita ao Núcleo Santa Virgínia, você poderá notar que o futuro do Parque será ainda mais verde. Exatamente 6.700 mudas da palmeira juçara estão sendo plantadas em uma de suas trilhas, por integrantes do Projeto Semeando Sustentabilidade. O plantio, financiado pela empresa Plantec, é resultado de uma licitação da Fundação Florestal vencida pela empresa, para o reflorestamento de árvores nativas. Todas as mudas destinadas a ação foram produzidas em 2 viveiros envolvidos no projeto, o da Vargem Grande e o da Ponte Alta. Esta é a primei-ra atividade de plantio em grande escala realizada pelo grupo, que tem a chance de vivenciar todas as etapas propostas pelo projeto: plantio, colheita, beneficiamento, comercialização da polpa e produção de mudas. Participam e apoiam esta atividade o Núcleo Santa Virgínia e a Fazenda Fortaleza.

SEMEANDO SUSTENTABILIDADE

2AKARUI 3 SETEMBRO / OUTUBRO 2009

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EDITORIAL Passado o inverno, a época mais seca do ano, chega agora o período das águas. Como um prenúncio, os níveis de chuva dos meses anteriores foram além do esperado. Represas com níveis máximos, cidades destruídas por enxurradas e granizo e a preocupação com os meses que estão por vir. Por não termos controle sobre o clima, mas sim sofrermos as consequências de nossas (péssimas) atitudes para com a natureza, nos resta apenas nos previnirmos. As matérias voltadas a área da saúde são um bom exemplo disso, assim como o cuidado que devemos ter com nossas estradas rurais. Felizmente, este é também um bom momento para plantarmos um futuro melhor, como o que vem sendo feito no Núcleo Santa Virgínia, contando com a ajuda dos protetores e amigos da mata. Cada um de nós pode fazer a diferença. Juntos, ainda mais! Boa leitura. Nossa próxima reunião será no dia 13 de novembro às 18h, na Casa da Amizade.

A NOVA GRIPE A (H1N1) EM SÃO LUIZPor Jayme Fontoura Sousa

Médico da Santa Casa de São Luiz

Diante da atual situação epide-miológica da In�uenza A, é de suma importância esclarecer à população as novas orientações referentes ao manejo da situação da epidemia mundial da nova gripe. Curiosamente, este novo vírus é uma “mistura”, uma recombinação de três vírus, o da gripe humana, o da aviária e o da suína. Assunto de grande destaque na mídia nos últimos meses, causou grande impacto nos hábitos e até mesmo certo pânico generalizado na população. Embora tenhamos notícias de que o número de casos está diminuindo no país, observa-mos um aumento signi�cativo na procura ao Pronto Atendimento da Santa Casa de São Luiz do Paraitin-ga, com um aumento de 15% a 20% no número de consultas diárias. Cabe ressaltar que não tivemos nenhum caso grave ou de morte, e

DENGUE - PREVENÇÃO É O ÚNICO REMÉDIO

SAÚDE

SAÚDE

INFRA ESTRUTURA

Participe da divulgação da cultura, proteção do meio ambiente e valorização

da cidadania. Anuncie no informativoda Akarui. Maiores informações

pelo telefone 3671-2337

na verdade não temos nem como provar que nenhum deles era da “nova” ou da “antiga” gripe. Ate 16 de julho, a estratégia de enfrentamento desta epidemia, foi baseada em medidas de contenção - identi�ca-ção precoce, tratamento e isolamen-

O dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus que ocorre principalmente em áreas tropi-cais e subtropicais, como no Brasil. As epidemias - doenças que surgem rápidas num lugar, contagiando um grande número de pessoas ao mesmo tempo - geralmente ocorrem no verão, durante ou imediata-mente após períodos chuvosos. O dengue clássico, que se inicia repentinamen-te pode levar à febre alta, dores de cabeça e atrás dos olhos e nas costas. Às vezes aparecem manchas verme-lhas no corpo. A febre dura cerca de cinco dias com melhora dos sintomas em 10 dias. Em alguns poucos casos podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na urina ou no nariz, mas raramente há complicações. Já o dengue hemorrágico é uma forma grave da doença. No início os sintomas são iguais ao dengue clássico, mas após o 5º dia, alguns doentes começam a

apresentar sangramento em vários orgãos e choque que podem levar a pessoa à morte. O dengue hemorrá-gico necessita de uma cautelosa avaliação médica. Portanto, ao sentir os sintomas da doença, procure imediatamente uma unidade de saúde. Porém, sempre melhor do que remediar, é previnir-se da moléstia. E, a única forma de se evitar o dengue é combater os focos de acúmulo de água, que são os locais perfeitos para a criação do mosquito trans-missor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de �ores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. fonte:dengue.org.br

Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas:

to de casos e no seguimento de seus contatos próximos. No cenário atual, esta estratégia perde importância e efetividade, fenômeno já esperado pela grande disseminação da doença, requerendo medidas mais integradas de monitoramento da situação epidemiológica e de priori-zação aos casos graves ou com potencial para complicações. Isto quer dizer que só é feito exame

"Não há motivo para pânico, mas sim de redobrarmos a atenção com cuidados simples e de grande impacto para controle da epidemia."

especi�co para identi�cação do vírus nos casos que evoluem com gravidade, a chamada doença respiratória aguda grave e daque-las pessoas que são consideradas de risco de complicações (gestantes, menores de 2 anos ou maiores de 60 anos de idade; pessoas com doenças crônicas ou com de�ciência do sistema de defesa). Como na maioria dos casos esta gripe apresenta manifesta-ções com sintomas leves e com baixa letalidade, não está indicada realização indiscriminada de exames, internação ou de uso de medicamentos. O melhor é evitar contato próximo com pessoas doentes; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; lavar as mãos freqüentemente; evitar tocar os olhos, o nariz e a boca; não com-partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

encha de areia até a borda os pratinhos

dos vasos de plantas

mantenha a caixa d'água sempre

fechada com tampa

troque a água e lave o vaso de plantas

aquáticas semanalmente

não deixe água acumular em pneus

velhos

coloque lixo em sacos plasticos e mantenha

a lixeira fechada

remova folhas e galhos das calhas para a água correr

lave semanalmente tanques usados para

armazenar água

mantenha bem tampado tonéis e

barris d'água

Por Xico Graziano -OESP 10/02/2008 O solo, patrimônio da Humanidade, se esvai na força das chuvaradas, e as estradas rurais representam um grande vilão neste ponto.  Agrônomos estimam que até 50% da perda de solos em certas regiões paulistas são provocadas pela água canalizada no leito das estradas rurais. Com montes de terra às beiras das estradas rurais, essas altas laterais impedem que as enxurradas se dispersem, cana-lizando-as sempre rumo à descida. Aqui mora o terrível proble-ma. Quando naquele lugar surgiu a estrada, os veículos certamente passavam no mesmo nível da paisa-

EROSÃO EM ESTRADAS RURAIS SÃOUMA TRAGÉDIA ECOLÓGICA

gem. Inexistiam os barrancos. A cada chuva entretanto, forma-se um barreiro. Vem a máquina e aplaina o chão, retirando a terra solta. Passam os anos, o leito carroçável vai deva-gar se aprofundando, encaixando-se no terreno. A motoniveladora apenas penteia a estrada. Idéias conservacionistas, com ênfase na estrada rural, inspira-ram os agrônomos da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp) a desenvolverem o programa “Melhor Caminho”. Um conjunto de técnicas de mecaniza-ção agrícola, com o objetivo de impedir que as estradas favoreçam a formação das enxurradas. O progra-ma provoca uma pequena revolução na roça. Crianças deixam de perder aula na época das chuvas. Agriculto-res escoam sua safra sem medo do atoleiro. Prefeituras economizam na manutenção das estradas. Manan-ciais param de sofrer com o assorea-mento. En�m, um bom e melhor caminho a ser seguido.

NÚCLEO SANTA VIRGÍNIA RECEBE MAIS DE 6 MIL MUDAS DE JUÇARA

Se você conhece as trilhas do Parque Estadual da Serra do Mar e já apreciava sua exuberante flora, numa próxima visita ao Núcleo Santa Virgínia, você poderá notar que o futuro do Parque será ainda mais verde. Exatamente 6.700 mudas da palmeira juçara estão sendo plantadas em uma de suas trilhas, por integrantes do Projeto Semeando Sustentabilidade. O plantio, financiado pela empresa Plantec, é resultado de uma licitação da Fundação Florestal vencida pela empresa, para o reflorestamento de árvores nativas. Todas as mudas destinadas a ação foram produzidas em 2 viveiros envolvidos no projeto, o da Vargem Grande e o da Ponte Alta. Esta é a primei-ra atividade de plantio em grande escala realizada pelo grupo, que tem a chance de vivenciar todas as etapas propostas pelo projeto: plantio, colheita, beneficiamento, comercialização da polpa e produção de mudas. Participam e apoiam esta atividade o Núcleo Santa Virgínia e a Fazenda Fortaleza.

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Colabore com a proteção do Meio Ambiente! Ao terminar sua leitura, reutilize este boletim entregando-o a outra pessoa.

AKARUI SETEMBRO / OUTUBRO 20094

Boletim informativo da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Akarui. Distribuição gratuita, dirigida e bimensal. Tiragem: 500 exemplares. Redação e correspondência: Rua Coronel Domingues de Castro, 126 sala 4, São Luiz do Paraitinga - SP - Cep 12140-000. Acesse www.akarui.org.br ou [email protected] - Fone (12)3671-2337 - CNPJ: 05.846.294/0001-90. Jornalista responsável: Ângela César MTB 26.540. Diagramação: Jorge W. Martins. Impresso em papel reciclado.

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Agenda novembro

Você encontra a polpa de juçara nos seguintes locais: Akarui, Restaurante Sol Nascente, Restaurante Sabor Caipira, Restaurante Cantinho dos Amigos, Supermercado Cursino e Conveniência Sta. Terezinha.

PÃO DE MEL E JUÇARA5 ovos, 2 colheres de sopa de açúcar, 5 colheres de sopa de açúcar mascavo, 6 colheres de sopa de polpa de juçara, 6 colheres de sopa de mel, 2 copos de farinha de trigo, 1 colher rasa de fermento, 1/4 de copo com leite e chocolate derretido para cobertura. Bata as claras em neve, acrescente as gemas, o mel, os

açúcares e bata novamente. Acrescente a farinha de trigo, o leite e por último o fermento. Leve ao forno pré aquecido a 180˚ e asse de 30 a 40min. Cubra com a calda de chocolate quando estiver pronto.

RECEITASCOM JUÇARA NA COZINHA

Agora que você já leu um pouco mais sobre como evitar que o mosquito da dengue se alastre, complete as frases e a

cruzadinha ao lado.

1. Deixe sempre o ____________ fechado para nãoatrair o mosquito transmissor.

2. _______________ é uma doença transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti.

3. Em caso de suspeita de dengue não ingerir _________.

4. Coloque terra ou areia nos pratos das ______________.

5. Não deixe acumular água em garrafas e ____________.

1.lixo 2.dengue 3. parcetamol 4.plantas 5. pneus

font

e: sm

artk

ids.c

om.b

r

Monte seu boneco ecológico Material: serragem, alpiste, meia-calça, botões coloridos, linha e agulha (para um adulto usar!) e tesoura sem ponta.

1. corte o pé da meia-calça para criar um pequeno saquinho. 2. coloque um pouco de alpiste no saquinho e depois comple-te com serragem até caber nas suas mãos. De um nó bem apertado. 3. Vire o nó para baixo. Peça a um adulto que costu-re os olhos e o nariz de botão. 4. Regue-o toda manhã, assim o cabelo vai crescer bonito a partir do quinto dia.

- de 20 a 22, Festa de Santa Cecilia