ATA DA CENTÉSIMA SEPTUAGÉSIMA SEXTA (176ª) … · 2 ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES CAI/CONSU –...
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ATA DA DUCENTÉSIMA VIGÉSIMA OITAVA (229ª) REUNIÃO DA COMISSÃO DE 1
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES CAI/CONSU – REUNIÃO ORDINÁRIA. Aos sete dias do 2
mês de dezembro do ano de dois mil e dezesseis, às dez horas, reuniu-se a Comissão de 3
Atividades Interdisciplinares (CAI) do Conselho Universitário (CONSU), no Auditório da 4
Escola de Educação Corporativa (Educorp) da Unicamp, sob a Presidência do Professor 5
Doutor JURANDIR ZULLO JUNIOR, com o comparecimento dos seguintes Professores 6
Doutores: Rafael Brito Dias, Representante da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos 7
Comunitários (PREAC); Newton Cesário Frateschi, Membro Titular da Representação dos 8
Diretores de Unidade (IFGW); Francisco de Assis Magalhães Gomes Neto, Membro Titular da 9
Representação dos Diretores de Unidade (IMECC); Antonio José de Almeida Meirelles, 10
Membro Suplente da Representação dos Diretores de Unidade (FEA); Maria Isabel Pedreira 11
de Freitas, Membro Suplente da Representação dos Diretores de Unidade (FEnf); Edi Lucia 12
Sartorato, Membro Titular da Representação dos Centros e Núcleos Interdisciplinares 13
(CBMEG); Maria da Graça Stupiello Andrietta, Membro Titular da Representação dos Centros 14
e Núcleos Interdisciplinares (CPQBA); Renata Ribeiro do Valle Gonçalves, Membro Suplente 15
da Representação dos Centros e Núcleos Interdisciplinares (CEPAGRI); Leonardo Mendes, 16
Membro Suplente da Representação dos Centros e Núcleos Interdisciplinares (NICS); Ana 17
Maria Alves Carneiro da Silva, Membro Titular da Representação dos Pesquisadores (NEPP); 18
Marta Cristina Teixeira Duarte, Membro Suplente da Representação dos Pesquisadores 19
(CPQBA). Estiveram presentes os seguintes Professores Doutores convidados: João Vilhete 20
Viegas D’Abreu, Coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Informática Aplicada à Educação 21
(NIED); Carlos Raul Etulain, Coordenador do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas 22
(NEPP); Dionete Santin, representando Aline Vieira de Carvalho, Coordenadora do Núcleo de 23
Estudos e Pesquisas Ambientais (NEPAM); Simone Pallone de Figueiredo, Coordenadora do 24
Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (NUDECRI); Alberto Augusto Eichman Jakob, 25
Coordenador Associado do Núcleo de Estudos de População (NEPO); Luiz Augusto Correa 26
Passos, Diretor do Centro Multidisciplinar para Investigação Biológica na Área da Ciência de 27
Animais de Laboratório (CEMIB); Paulo César Souza Manduca, representando Telma 28
Teixeira Franco, Coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético 29
(NIPE). Estiveram presentes também a Pesquisadora Carolina Rodríguez e o Pesquisador 30
Fábio Bertato, Assessores Acadêmicos da Coordenadoria de Centros e Núcleos 31
Interdisciplinares de Pesquisa da Unicamp (COCEN). Foram justificadas as ausências dos 32
seguintes Professores Doutores: Erick de Moraes Franklin, Membro Titular da 33
Representação dos Docentes do CONSU (FEM); Marco Antônio Bortoleto, Membro Suplente 34
da Representação dos Docentes do CONSU (FEF); Giorgio Basilici, Membro Suplente da 35
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Representação dos Docentes do CONSU (IG); Iara Beleli, Membro Suplente da Representação 36
dos Centros e Núcleos Interdisciplinares (PAGU); João Ernesto de Carvalho, Membro 37
Suplente da representação dos Diretores de Unidade (FCF); Fernando Antonio Santos 38
Coelho, Membro Titular representante da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP); José Wilson 39
Magalhães Bassani, Membro Titular da Representação dos Centros e Núcleos 40
Interdisciplinares (CEB); Ana Cristina Colla, Membro Titular da Representação dos Centros e 41
Núcleos Interdisciplinares (LUME); Denise Hortência Lopes Garcia, Membro Suplente da 42
Representação dos Centros e Núcleos Interdisciplinares (CIDDIC); Denis José Schiozer, 43
Membro Titular da Representação dos Centros e Núcleos Interdisciplinares (CEPETRO); 44
Marcelo Esteban Coniglio, Membro Suplente da Representação dos Centros e Núcleos 45
Interdisciplinares (CLE); Júlio Cesar Hadler Neto, Membro Suplente da Representação dos 46
Docentes do CONSU (IFGW); Ivo Milton Raimundo Junior, Membro Titular da Representação 47
dos Docentes do CONSU (IQ); e Marta Maria do Amaral Azevedo, Coordenadora do Núcleo de 48
Estudos de População (NEPO). EXPEDIENTE: 1. Calendário para as reuniões da CAI/CONSU 49
2017; 2. Posse do Prof. Dr. Leonardo Mendes como Membro Suplente para a representação 50
dos Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa, junto à CAI/CONSU; 3. Posse dos novos 51
Representantes dos Diretores de Unidades, junto à CAI/CONSU: Titulares: Prof. Dr. João 52
Ernesto de Carvalho (FCF), Newton Cesário Frateschi (IFGW) e recondução do Prof. Dr. 53
Francisco de Assis Gomes Neto (IMECC); Suplentes: Antonio José de Almeida Meirelles (FEA) 54
e Maria Isabel Pedreira de Freitas (FEnf); 4. Assuntos Gerais. ORDEM DO DIA: 1. Revisão do 55
Planejamento Estratégico (Planes) 2016/2020 do Núcleo Interdisciplinar de Comunicação 56
Sonora – NICS; 2. Encaminhamento da Revisão do Planejamento Estratégico (Planes) dos 57
Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa; 3. Revisão do Planejamento Estratégico 58
(Planes) 2016/2020 da Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa - 59
COCEN. O Professor Jurandir Zullo Junior dá boas-vindas a todos. EXPEDIENTE: 1. 60
Calendário para as reuniões da CAI/CONSU 2017. O Professor Jurandir Zullo Junior 61
comenta que as reuniões serão nos dias 14 de fevereiro, 14 de março, 11 de abril, 16 de 62
maio, 13 de junho, 15 de agosto, 12 de setembro, 10 de outubro, 14 de novembro e 15 de 63
dezembro; todas as reuniões serão às terças-feiras de cada mês, exceto a de dezembro, 64
devido à indisponibilidade da Sala de Reuniões do CONSU. As reuniões serão nas segundas 65
terças-feiras de cada mês, intercalando com as reuniões da CAD, CEPE e CONSU. 2. Posse do 66
Prof. Dr. Leonardo Mendes como Membro Suplente para a representação dos Centros e 67
Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa, junto à CAI/CONSU. O Professor Jurandir Zullo 68
Junior dá posse ao Professor Leonardo Mendes e informa este professor é o Coordenador 69
do NICS, Docente da Faculdade de Engenharia Elétrica e foi indicado para a representação 70
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dos Centros e Núcleos, junto a CAI/CONSU, em Assembleia realizada recentemente. 3. Posse 71
dos novos Representantes dos Diretores de Unidades, junto à CAI/CONSU: Titulares: Prof. 72
Dr. João Ernesto de Carvalho (FCF), Newton Cesário Frateschi (IFGW) e recondução do Prof. 73
Dr. Francisco de Assis Gomes Neto (IMECC); Suplentes: Antonio Jose de Almeida Meirelles 74
(FEA) e Maria Isabel Pedreira de Freitas (FEnf). O Professor Jurandir Zullo Junior 75
menciona que as indicações foram feitas na reunião do CONSU realizada no dia 30 de 76
novembro de 2016. Comenta que estas indicações deveriam ter sido realizadas no mês de 77
setembro, mas que o Reitor, Professor Doutor José Tadeu Jorge, informou os nomes dos 78
novos representantes dos Diretores de Unidades para a CAI/CONSU apenas na última 79
reunião do CONSU. O Professor Jurandir Zullo Junior agradece a todos e diz que a 80
participação de cada um é importantíssima. 4. Assuntos Gerais. O Professor Jurandir Zullo 81
Junior agradece a Escola de Educação Corporativa (Educorp) por ceder o auditório para 82
esta reunião. O Professor Jurandir Zullo Junior menciona que os servidores da Área de 83
Informática da COCEN estão fazendo o novo site da Coordenadoria e que o mesmo está em 84
fase final de desenvolvimento. O Professor Jurandir Zullo Junior discorre sobre o evento 85
“Tendências da Avaliação da Educação Superior no Brasil”, que está acontecendo hoje, dia 07 86
de dezembro, às 09:30h, no Auditório do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP). O 87
Professor Jurandir Zullo Junior faz comentários sobre o Evento TEDx Unicamp, que será 88
realizado no dia 12 de dezembro, sob coordenação do Pesquisador José Fornari, do NICS. O 89
Professor Jurandir Zullo Junior anuncia a posse do Dr. Luiz Augusto Correa Passos como 90
diretor do CEMIB, em substituição ao Dr. Rovilson Gilioli, e a posse do Prof. Dr. Carlos Raul 91
Etulain na coordenação do NEPP, em substituição à Dra. Carmen Cecília de Campos Lavras. 92
Diz que algum tempo atrás houve a posse do Dr. Stanilasv Moshkalev na direção do 93
CCSNano. O Professor Jurandir Zullo Junior deseja sucesso e sorte para todos. ORDEM DO 94
DIA: 1. Revisão do Planejamento Estratégico (Planes) 2016/2020 do Núcleo Interdisciplinar 95
de Comunicação Sonora – NICS. O Professor Jurandir Zullo Junior observa que a proposta 96
de revisão do Planejamento Estratégico do NICS está detalhada nas folhas 07 a 29 da Pauta 97
desta reunião e que a mesma foi aprovada pelo Conselho Superior do Núcleo. O Professor 98
Jurandir Zullo Junior passa a palavra ao Professor Leonardo Mendes para apresentar o 99
Planejamento Estratégico do NICS. O Professor Leonardo Mendes informa que o NICS já 100
tinha feito um Planejamento Estratégico em 2015 e que, por solicitação da Administração 101
Superior, houve a necessidade de apresentar dois Planejamentos Estratégicos em 2 anos 102
consecutivos. Diz que o Planejamento Estratégico é uma proposta de um plano de ação de 103
longo prazo que depois de aprovado precisa de acompanhamento, análise da execução e do 104
alcance do plano. No entanto, acredita que até aqui o foco da Universidade tem sido mais 105
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cumprir um processo burocrático do que alcançar as metas propostas, alcançar os 106
resultados. O Professor Leonardo Mendes diz que, embora tenha feito o trabalho da 107
melhor maneira possível, não está satisfeito com o resultado porque há muitos 108
procedimentos confusos e houve dificuldade para o entendimento. O Professor Leonardo 109
Mendes menciona que existe um trabalho em curso feito pelo NICS, junto com dois alunos 110
de doutorado, para o desenvolvimento de um Ambiente Inteligente. Trata-se de duas teses 111
de doutorado, uma com foco no Planejamento Estratégico e a outra com foco na Governança, 112
uma vez que em sua opinião não se pode falar de planejamento estratégico sem falar em 113
governança. Numa instituição como a Unicamp, se não houver um instrumento de 114
governança não se consegue acompanhar o que está acontecendo. Diz que ele (Prof. 115
Leonardo) tem um projeto de pesquisa nessa área na FEEC que tem a intenção de implantar 116
no NICS. Trata-se de um instrumento de Planejamento Estratégico automático, previsto para 117
um prazo de 2 a 4 anos, com duas ferramentas: uma de planejamento estratégico e outra de 118
governança. Diz que no NICS, por ser um Núcleo enxuto, conseguirá implantar tal projeto 119
sem problemas, mas que ele quer desenvolver também projetos grandes. Um elemento 120
interessante dessas ferramentas é que permite interfaces de acompanhamento de metas e 121
resultados, algo que é muito difícil. O Professor Leonardo Mendes fala sobre os gráficos da 122
síntese do Planes dos Centros e Núcleos que constam na Pauta desta reunião e da dificuldade 123
em conseguir entendê-los porque, em sua opinião, as premissas não estão claras. A 124
metodologia deveria ser objetiva, simples e clara, com metas expostas de maneira que 125
possam ser entendidas por quaisquer pessoas. O Professor Leonardo Mendes repete que 126
foi feito o melhor trabalho possível, dentro das condições que tinham e que gostaria de ter 127
feito um trabalho até mais simples e claro, no qual os demais Órgãos da Universidade 128
pudessem, ao ler o Planes do NICS, perceber o quanto o Núcleo está lutando por realizar suas 129
atividades e produzindo resultados, sem que isso deva ser explicado. Em sua opinião, o 130
Planejamento Estratégico que precisa ser explicado não funciona. O Professor Leonardo 131
Mendes diz esperar que o Planes do NICS seja aprovado, mas sugere que, daqui para frente, 132
se discuta na COCEN e entre os Centros e Núcleos uma melhor forma de elaboração do 133
Planes para, inclusive, conseguir levar isso para a Universidade. O Professor Leonardo 134
Mendes menciona que o momento é bastante crítico no nível nacional, com a atual crise 135
econômica, e que a Universidade passa por um momento importante com a eleição de novo 136
Reitor. O horizonte, continua ele, não é simples. Primeiro, porque não há possibilidade, hoje, 137
de solicitar um aumento de orçamento; segundo, porque é bem provável que com as 138
mudanças na legislação fiscal, os recursos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 139
Serviços (ICMS), que é o que garante a continuidade à Universidade, vá despencar, 140
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resultando num cenário muito duro e difícil. Isso significa que se não forem construídos 141
mecanismos de atração de recursos externos para a Universidade, haverá sérios problemas. 142
É necessário falar sobre isso, de acordo com ele, para que deixe de ser um tabu; é preciso 143
despir o problema das ideologias e abraçar o problema de fato, enfrentar a realidade. O 144
Professor Leonardo Mendes diz que em conversa com o Dr. Luiz Augusto discutiram que, é 145
bem provável que na área de saúde a estabilidade da Universidade no futuro passe pelos 146
Centros e Núcleos. Diz que para isso é preciso discutir com a Universidade o papel dos 147
Centros e Núcleos e a liberdade de ação para que estes possam se desenvolver e também 148
para construir mecanismos de solução para a própria Universidade; afirma que os Centros e 149
Núcleos são parte da solução dos problemas da Universidade e, talvez, uma parte 150
substancial. O Professor Leonardo Mendes comenta que em relação ao Planejamento 151
Estratégico do NICS, ele e o Professor Jônatas Manzolli com os outros pesquisadores, estão 152
tentando olhar para frente, pensando que a Unicamp vai contribuir muito pouco em termos 153
financeiros, e propondo as alternativas possíveis. Acha que isso tem que ser refletido de uma 154
maneira muito clara nas propostas de ação dos Centros e Núcleos daqui para frente. O 155
Professor Leonardo Mendes diz que não gosta de rever Planejamento Estratégico, mas 156
esse último ele quer rever. Que dentro de 1 ano espera que as políticas da Universidade 157
sejam claras, que a visão da Universidade sobre Centros e Núcleos tenha mudado e que se 158
consiga fazer um Planejamento Estratégico real que possa ser executado ao longo de 5 anos, 159
que não seja preciso ser mudado no ano seguinte porque o modelo da Universidade mudou. 160
Esse é o momento de conversar sobre isso com os candidatos a Reitor e fazer propostas de 161
interesse dos Centros e Núcleos. O Professor Jurandir Zullo deixa a palavra aberta. O 162
Professor Newton Cesário Frateschi recorda que em 2014 houve uma melhoria na forma 163
como a Avaliação Institucional foi realizada com projetos do Planes. Diz que isso foi feito 164
para as Unidades de Ensino e Pesquisa e que foi um grande avanço. Foram realizadas 165
diversas reuniões na COPEI sobre Planejamento Estratégico; ou seja, existe implantado um 166
sistema criado pela PRDU em 2014 que está cada vez mais disponibilizado e que permite 167
fazer relatórios e ver todos os números de uma forma integrada. Disse que, pela primeira 168
vez, o processo de avaliação institucional e o Planes das Unidades de Ensino e Pesquisa 169
ocorreram no mesmo tempo; o que permitiu com que a avaliação alimentasse o Planes da 170
Universidade como um todo. É preciso entender como isso funciona para poder participar 171
melhor desse processo. O Professor Newton Cesário Frateschi diz que isso não ocorreu 172
com os Centros e Núcleos porque não houve tempo de implementar o sistema, que esses 173
Órgãos entraram num momento seguinte e que não seguiram o mesmo processo. Diz que a 174
questão central é que não se pode desvincular o Planejamento Estratégico da Avaliação 175
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Institucional. O Professor Jurandir Zullo esclarece que o método utilizado na avaliação dos 176
Centros e Núcleos foi o mesmo utilizado para a avaliação das Unidades de Ensino e Pesquisa, 177
mas que houve uma defasagem de tempo. O Professor Newton Cesário Frateschi lembra 178
que comentou na CAI/CONSU que este era um momento estratégico para todos os Centros e 179
Núcleos realizarem uma ampla discussão sobre como posicionar-se, sobre suas exigências e 180
sobre quais são suas principais reinvindicações; porém não houve tempo para essa 181
discussão porque o prazo para os Centros e Núcleos entregarem a revisão do Planes era 182
julho (de 2016). Considera que dizer o que vai acontecer em 2016-2018 tendo como base 183
uma avaliação realizada em 2013 é complicado e que é preciso por isso encurtar essa 184
defasagem de tempo. O Professor Newton Cesário Frateschi menciona que se recorda 185
muito bem da maneira como as Unidades de Ensino e Pesquisa fizeram seus Planes, 186
acoplado diretamente à avaliação. Não foi fácil e houve críticas, mas todos os dados estavam 187
disponíveis e o processo funcionou bem, apesar dos problemas. Os Centros e Núcleos não 188
conseguiram entrar no mesmo sistema e, dessa maneira, os formulários não estavam muito 189
bem adequados para a especificidade dos Centros e Núcleos. Acha que agora é um momento 190
para recomendar que esse processo continue e seja melhorado para a próxima avaliação. 191
Comenta que esse trabalho de fazer Planejamento Estratégico aliado à Avaliação 192
Institucional deve ser uma coisa feita com tempo e bastante pensada, porque senão vira uma 193
questão burocrática e cheia de formulários. Diz que se o NICS pretende criar um mecanismo 194
interno para a revisão de seu Planes, seria bom se informarem com a PRDU sobre a forma 195
como está acontecendo o processo para estarem encaixados e alinhados com o que já está 196
acontecendo, inclusive trazendo críticas e soluções. Acrescenta que é muito importante ficar 197
alerta, porque a Avaliação Institucional correspondente ao período 2014-2018 já deve 198
começar a ser trabalhada em 2018. O Professor Jurandir Zullo Junior comenta que nesse 199
período, no caso dos Centros e Núcleos, houve o Plano de Revisão da Certificação, a 200
Avaliação Institucional e o Planejamento Estratégico, nos quais os Diretores e 201
Coordenadores tiveram uma atividade administrativa enorme ao terem sido responsáveis 202
por todos esses processos. O Professor Jurandir Zullo Junior diz que acompanhou as 203
discussões de quando aconteceu a primeira junção entre os processos de Avaliação das 204
Faculdades e Institutos e os dos Centros e Núcleos. Os Centros e Núcleos tinham acabado de 205
sair do processo avaliatório 2003-2005 e voltou a participar da Avaliação Institucional 2004-206
2008, justamente para entrar em conjunto com a avaliação das Faculdades e Institutos. Isso 207
aconteceu quando a Professora Itala Loffredo D’Ottaviano era Coordenadora da COCEN, 208
porque ela considerava que se a Avaliação é institucional, era preciso ser feita da Unicamp 209
toda. Lembra que o Conselho Estadual de Educação (CEE) solicita a Avaliação da Unicamp às 210
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instituições de ensino e pesquisa superiores como um todo, não apenas as atividades de 211
Graduação, mas também as atividades administrativas, assistenciais, hospitalares, atividades 212
de pesquisas, além das de graduação e pós-graduação. O Professor Jurandir Zullo diz que 213
concorda com o Professor Newton Frateschi no sentido de ter havido uma evolução no 214
processo de avaliação vinculado ao Planes mas, ainda concordando com o Professor 215
Leonardo Mendes, é preciso evoluir para uma melhoria maior. Em sua opinião, o principal 216
ponto crítico é quanto ao processo de Avaliação porque, na prática, este tem sido definido 217
depois que passou o período a ser avaliado. Foi realizada a avaliação do período 2009-2013 218
e a próxima será referente ao período 2014-2018, sendo que os formulários e 219
procedimentos serão definidos após o fim do período a ser avaliado. No caso das Faculdades 220
e Institutos não sabe se esse problema é tão crítico, mas para os Centros e Núcleos acaba 221
sendo, porque uma Avaliação não bem realizada pode definir ou determinar o fechamento 222
de um Centro ou Núcleo ou até uma comissão de pertinência sobre as suas atividades. O 223
Professor Jurandir Zullo comenta que está em elaboração a definição de uma proposta 224
para o desenvolvimento da próxima avaliação para que os Centros e Núcleos já possam ir 225
acompanhando e coletando os dados para o preenchimento dos formulários. Isso porque 226
percebeu-se as dificuldades de vários Diretores e Coordenadores para coletar e organizar os 227
dados de 5 anos de atividades. Às vezes, as pessoas que fazem essa atividade da área 228
administrativa se aposentam ou mudam de áreas. Foi sentida essa dificuldade por parte de 229
alguns Centros e Núcleos para preencherem e coletarem dados passados. Observa que já 230
transcorreu mais da metade do período a ser avaliado (2014, 2015 e 2016). Em sua opinião, 231
isso é estranho e considera que os formulários devem ser definidos no início do período a 232
ser avaliado. O Professor Jurandir Zullo Junior diz que a ideia é que numa das primeiras 233
reuniões da CAI/CONSU de 2017 seja colocada para discussão essa proposta de formulários 234
e procedimentos para o próximo processo de avaliação, para depois ser enviado a COPEI e ao 235
CONSU. É importante que já se tenham as diretrizes da avaliação uma vez que isso acaba 236
ajudando os outros processos que são interligados tanto a Certificação que, provavelmente, 237
no futuro será revisada, e o Planejamento Estratégico que é acoplado nessa Avaliação. O 238
Professor Jurandir Zullo Junior observa que normalmente há um esforço muito grande no 239
período da avaliação para a definição dos procedimentos e dos formulários, para realizar a 240
coleta dados, para agendar e operacionalizar as visitas das comissões de avaliação e para a 241
preparação do relatório final de avaliação. Comenta que depois de todo esse trabalho, os 242
prós e os contras do processo não podem ser esquecidos. Às vezes, mudam os Diretores e os 243
Coordenadores dos Centros e Núcleos, a equipe do órgão avaliado que trabalhou no relatório 244
de atividades e a equipe da COCEN. Na COCEN, a servidora Ana Lúcia dos Santos Coutinho 245
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tem secretariado esse trabalho desde o início e tudo está registrado, mas alguns problemas 246
acabam voltando na avaliação seguinte. Acrescenta que, quando as Avaliações aconteciam a 247
cada 3 anos, a possibilidade de mudança das equipes era menor. O Professor Jurandir Zullo 248
Junior comenta que neste último processo de avaliação, referentemente à questão que o 249
Professor Newton Frateschi colocou sobre o sistema de avaliação e o preenchimento dos 250
dados, havia uma dificuldade porque realmente estes foram focados nas Faculdades e 251
Institutos. Por isso houve o acerto com a PRDU para que a coleta de dados dos Centros e 252
Núcleos fosse feita da forma de sempre e, assim, fosse possível realizar a Avaliação; caso 253
contrário, os Centros e Núcleos teriam ficado de fora desse processo. Lembra que no 254
processo de avaliação anterior (2004/2008) existia um sistema único de avaliação, baseado 255
em web, e que havia uma servidora do Centro de Computação que fez todos os treinamentos; 256
tratava-se de uma outra filosofia de preenchimento. Para esse último processo foi diferente e 257
os dados vinham de bancos da Unicamp que eram inseridos num outro sistema. Percebeu-se 258
que a coleta dos dados dos Centros e Núcleos seria muito demorada ou não traria os dados 259
reais, por isso foi optado por utilização de Word e Excel, mas mantendo a compatibilidade 260
com a Avaliação das Faculdades e Institutos, já que era a Avaliação da Unicamp como um 261
todo. Essa dificuldade em inserir os Centros e Núcleos no sistema de coleta de dados 262
utilizado para as Unidades de Ensino e Pesquisa acabou dificultando a realização da revisão 263
do Planes concomitantemente com a avaliação institucional, no caso dos Centros e Núcleos. 264
A Pesquisadora Carolina Rodríguez comenta, sobre a questão da proposta de formulários 265
para o processo de avaliação 2014/2018, há uma proposta de aperfeiçoamento dos 266
formulários anteriores, para facilitar a consolidação de dados de todos os 21 Centros e 267
Núcleos para a preparação do relatório final de avaliação; a proposta leva em conta as 268
dificuldades que os próprios Centros e Núcleos manifestaram no momento de preencher o 269
formulário dos relatórios internos e também as manifestações das Comissões Externas em 270
relação aos formulários específicos por elas utilizados. Diz que há uma tentativa de 271
reorganizar as questões, baseada sobretudo no relatório final do quinquênio anterior, cuja 272
estrutura se procurou espelhar nos formulários de avaliação externa. A Pesquisadora 273
Carolina Rodríguez sugere consultar a Comissão Interna CAI/CONSU, pelo menos os que 274
ainda estão ativos nesta Comissão, para finalizar essa proposta de modificação. O Professor 275
Leonardo Mendes retoma a palavra e explica que o que ele quis dizer ao falar da 276
ignorância do que aconteceu no passado é que foi uma experiência de momento na execução 277
do Planes. Diz que, de qualquer maneira, tem certa experiência nesse tipo de problemas por 278
causa do trabalho específico que realiza e que a Avaliação nos dias de hoje não se faz 279
simplesmente passando questionários ou movimentando uma Instituição inteira para 280
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coletar informações e fazer relatório; isso dá um trabalho imenso, gasta o tempo das pessoas 281
e, em geral, o resultado final é pouco legível. Quando se fala de Planejamento Estratégico 282
instrumentalizado, que é o que se precisa ter, não se pode falar sem uma plataforma de 283
governança instrumentalizada. Em geral, nos dias de hoje, tanto o Planejamento Estratégico 284
como a Governança não se baseiam numa infraestrutura engessada em termos de sistema. 285
Muita gente pensa que precisa gerar um sistema completo e que tem que ter todas as 286
informações. Em sua opinião, o que se precisa é de um ambiente inteligente e de dados; um 287
sistema ao qual se recorrer e se obtém os dados que se precisa, que estão na forma em que 288
foram colocados nele. A Avaliação é feita depois da governança e depois de verificar, ao 289
longo do tempo, como o Planejamento Estratégico está sendo alcançado, para que no final de 290
5 anos seja possível dizer qual era o Planejamento Estratégico e como foi executado ao longo 291
desse período: se foi acertado ou não, se é preciso reavaliá-lo. Não se trata de uma crítica, 292
afirma o Professor Leonardo Mendes, mas de uma forma de olhar para frente e de querer 293
fazer mais e melhor gastando menos tempo. Não havendo outras observações, o Professor 294
Jurandir Zullo Junior coloca em votação a proposta de Revisão do Planejamento 295
Estratégico (Planes) 2016/2020 do Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora - NICS, 296
sendo aprovada por unanimidade. 2. Encaminhamento da Revisão do Planejamento 297
Estratégico (Planes) dos Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa. O Professor 298
Jurandir Zullo Junior observa que a proposta está detalhada nas folhas 30 a 39 da Pauta 299
desta reunião. O Professor Jurandir Zullo Junior comenta que foi feita uma síntese, 300
começando pela folha 30 da Pauta, com uma descrição da COCEN e da estrutura do 301
Planejamento da Unicamp. O Professor Jurandir Zullo Junior menciona que a Unicamp 302
contratou uma assessoria externa que fez toda a orientação dos trabalhos para a elaboração 303
do Planes da Universidade; foram dias de discussões para definir os processos, os programas 304
e as áreas estratégicas. O Pesquisador Fábio Bertato relata que esse documento apresenta 305
a conclusão da análise de todos os Planejamentos Estratégicos que foram efetuados pelos 306
Centros e Núcleos com liberdade, dentro das especificidades e das práticas habituais de cada 307
um. Diz que os conceitos e termos fundamentais do Planejamento Estratégico da Unicamp 308
foram preparados pela PRDU, aprovados na COPEI e no CONSU. O Pesquisador Fábio 309
Bertato discorre sobre quais são as 4 grandes Áreas Estratégicas: Ensino, Pesquisa, 310
Extensão e Gestão. Diz que em cada dessas Áreas Estratégicas existe um Programa propondo 311
a busca da Excelência. Diz que a área de Gestão foi ramificada e que isso gerou um pouco de 312
confusão e algumas interpretações diversas. A Excelência em Gestão ficou dividida nas 313
Estratégias Corporativas do 6 ao 11, como descrito na folha 30. Constam 6 itens (Governança 314
Corporativa, Sustentabilidade, Gestão Orçamentária e Financeira, Gestão por Processos, 315
10
Gestão por Pessoas, Gestão Territorial e de Infraestrutura), que formam a chamada 316
Excelência na Gestão. Há também duas Estratégias Corporativas: Disponibilização do 317
Conhecimento e Comunicação. Nessa área de Gestão, nem todas as Estratégias Corporativas 318
possuem Programas, sendo que os Programas apresentados estão listados no documento. A 319
grande maioria dos Programas das Áreas e das Estratégias Corporativas foi contemplada 320
pelos Centros e Núcleos. O Pesquisador Fábio Bertato diz que, pelas falas dos 321
representantes dos Centros e Núcleos na apresentação de seus Planes nas reuniões da 322
CAI/CONSU, foi constatado que o espírito que orientou os documentos é mais o da 323
manutenção ou da sobrevivência, ou seja, o da necessidade de otimizar e maximizar a 324
produção de conteúdo, de pesquisa, de políticas públicas, etc., e de minimizar recursos; só 325
que os recursos estão sendo minimizados externamente, seja por aposentadorias ou por 326
cortes na Certificação. O Pesquisador Fábio Bertato chama a atenção para a conclusão 327
dessa introdução da síntese, que indica que boa parte dos projetos, das rubricas, dos termos 328
utilizados e das solicitações efetuadas se inscreve no âmbito de gestão de infraestrutura, seja 329
de pessoal ou física: construção de sede própria, manutenção do corpo de funcionários, de 330
colaboradores da Carreira PAEPE e de pesquisadores da Carreira Pq. Essa é a ênfase que foi 331
dada nesse planejamento, pelo o que se pode observar. O Professor Jurandir Zullo Junior 332
comenta que o CMU ainda não enviou sua proposta de Planes. Esclarece que o CMU tem 333
uma direção recente, que toda essa documentação está no momento sendo elaborada e que 334
acredita que, assim que for concluída, não ficará muito diferente dos demais Centros 335
equivalentes, ligados à área de Humanas. O Professor Jurandir Zullo Junior sugere que o 336
Planes do CMU seja incorporado nesta síntese para envio à COPEI no início do ano. O 337
Professor Jurandir Zullo Junior ressalta que a síntese foi feita pelo Pesquisador Fábio 338
Bertato, Assessor da COCEN, pela Ana Lúcia dos Santos Coutinho, que acompanha todos os 339
processos de Avaliação e também do Planejamento e pelo Marcelo Aparecido Phaiffer, que é 340
funcionário da COCEN e faz doutorado na área de Planejamento Estratégico, Gestão e 341
Avaliação. Não havendo outras observações, o Professor Jurandir Zullo Junior coloca em 342
votação a proposta de Encaminhamento da Revisão do Planejamento Estratégico (Planes) 343
dos Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa, sendo aprovada por unanimidade. 344
3. Revisão do Planejamento Estratégico (Planes) 2016/2020 da Coordenadoria de Centros e 345
Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa - COCEN. O Professor Jurandir Zullo Junior 346
observa que a proposta está detalhada nas folhas 40 a 68 da Pauta desta reunião. O 347
Professor Jurandir Zullo Junior menciona que esta proposta foi elaborada pela mesma 348
equipe da COCEN e que se trata de uma adequação do Planes anterior referente ao período 349
de 2011 a 2015. O Professor Jurandir Zullo Junior faz uma apresentação da estrutura do 350
11
sistema de pesquisa interdisciplinar que a Unicamp foi desenvolvendo ao longo do tempo. 351
Fala sobre os Centros e Núcleos, dizendo que o primeiro a ser criado foi o CLE, em 08 de 352
março de 1977, e que o último foi o CIDDIC, em 24 de outubro de 2009. Esses Centros e 353
Núcleos têm seus Diretores e Coordenadores e desenvolvem atividades de pesquisa, 354
formação de recursos humanos, prestação de serviços e extensão; têm em seus quadros 355
pesquisadores da Carreira Pq, servidores PAEPE e docentes que vêm de Faculdades de 356
Institutos. No último processo de avaliação foram contabilizados mais de 200 docentes 357
desenvolvendo suas pesquisas nos Centros e Núcleos, alguns com tempo parcial, outros 358
integralmente. Contam também com alunos, estagiários e bolsistas, também vindos das 24 359
Faculdades e Institutos; têm Pesquisadores externos, cujo número aumentou bastante 360
quando comparado às duas últimas Avaliações anteriores, e também alunos, estagiários e 361
bolsistas de Instituições externas. Os Centros e Núcleos possuem em suas estruturas um 362
Conselho Superior e alguns têm um Conselho Administrativo. Esses Conselhos são 363
presididos pelo Diretor/Coordenador e têm em sua composição o Vice-Diretor/Vice-364
Coordenador e representantes da Carreira Pq, da Carreira PAEPE, docentes e também 365
membros de Faculdades e Institutos. Há um total de 110 membros de Faculdades e 366
Institutos, com uma média de 5 membros externos nos Conselhos dos Centros e Núcleos. 367
Isso é algo particular e interessante dos Conselhos dos Centros e Núcleos e um pouco 368
diferente da Congregação das Unidades de Ensino e Pesquisa que, até onde conhece, é 369
composta apenas por membros internos. O Professor Jurandir Zullo Junior diz que desde 370
1993 existe a Carreira Pq, cujo nome era Carreira de Técnico Especializados de Apoio à 371
Pesquisa Cultural, Científica e Tecnológica (TPCT). Explica que, na época, existiam na 372
Universidade pelo menos 14 funções ou carreiras distintas cujos profissionais desenvolviam 373
diferentes atividades de pesquisas nos Centros e Núcleos, e que isso foi unificado pelas 374
instâncias superiores com a criação da Carreira TPCT, para a qual esses profissionais 375
migraram. Lembra que, 12 anos depois, a Carreira TPCT acabou se transformando na 376
Carreira de Pesquisador Pq. Os 21 Centros e Núcleos estão subordinados 377
administrativamente à COCEN, que atua junto com a CAI/CONSU na gestão administrativa e 378
acadêmica dos Centros e Núcleos. Esta Comissão, ligada ao Conselho Universitário, tem a 379
presidência exercida pelo(a) Coordenador(a) da COCEN e também tem uma composição 380
paritária entre membros internos e externos aos Centros e Núcleos: são membros dela 3 381
diretores de Unidades de Ensino e Pesquisa e 3 representantes docentes da carreira MS 382
indicados pelo CONSU; 1 representante da PREAC e 1 representante da PRP, de um lado, e, 383
de outro lado, 5 Diretores/Coordenadores dos Centros e Núcleos e 1 representante da 384
Carreira de Pesquisador Pq. Essas representações contam com suplentes. A COCEN, criada 385
12
em 1998, é vinculada à Coordenadoria Geral da Unicamp (CGU) e participa de Câmaras e 386
Comissões, algumas com direito a voz e voto e outras não: Comissão Central de Pesquisa 387
(CCP), Conselho de Extensão (CONEX), Comissão de Planejamento Estratégico Institucional 388
(COPEI), Câmara para Análise e Aprovação de Convênio (CAACC), Rádio e TV da Unicamp 389
(RTV), Câmara Interna de Desenvolvimento de Pesquisadores (CIDP), Sistema de Bibliotecas 390
da Unicamp (SBU), todos com voz e voto. Da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), 391
da Câmara de Administração (CAD) e do Conselho Universitário (CONSU) participa como 392
convidada, sem direito a voz e voto, sendo necessário solicitar a um conselheiro que lhe 393
passe a palavra. A Unicamp constituiu um Sistema de Centros e Núcleos bem sofisticado e a 394
COCEN está nesse contexto como responsável administrativo. Se fosse possível comparar, e 395
se toda essa área constituísse um Instituto ou Faculdade, a CAI/CONSU seria equivalente à 396
Congregação. O Professor Jurandir Zullo Junior diz que fez essa apresentação no evento 397
da USP em dezembro e também num evento do CPQBA. O Professor Jurandir Zullo Junior 398
passa a palavra ao Pesquisador Fábio Bertato para falar sobre a proposta de Revisão do 399
Planejamento Estratégico (Planes) 2016/2020 da Coordenadoria de Centros e Núcleos 400
Interdisciplinares de Pesquisa – COCEN. O Pesquisador Fábio Bertato chama a atenção 401
ao fato de que, como reflexo dos Planejamentos de cada Centro e Núcleo, o Planejamento da 402
COCEN tem esse caráter de manutenção, apesar de lutar pelos bens desejáveis e aprazíveis, 403
os bens necessários (indispensáveis) também são ênfase aqui. Muitos avanços foram feitos, 404
muitas questões foram contempladas pelo Sistema COCEN, como um todo, mas as condições 405
ideais que todos querem sempre constarão no Planejamento Estratégico como, por exemplo, 406
a divulgação mais ampla da produção, o aumento da internacionalização, etc. Diz que a folha 407
51 da Pauta contém a Análise do Ambiente Interno e que aproveita a discussão já iniciada 408
nessa reunião, nos Pontos a Melhorar no final da página, para chamar a atenção para itens 409
novos: a possibilidade de que Centros e Núcleos, por meio de suas atividades, estrutura 410
gerenciais e vagas sejam indutores no processo de Certificação; o apoio aos Centros e 411
Núcleos nos processos relativos a convênios, contratos e prestações de serviços, por meio da 412
emissão de pareceres técnicos produzidos pela COCEN; o gerenciamento, por meio da 413
COCEN, dos afastamentos de Coordenadores, Diretores e Pesquisadores Pq dos Centros e 414
Núcleos, zelando pelo fiel cumprimento das normas institucionais; o apoio à estrutura de 415
recursos humanos dos Centros e Núcleos, propondo à Reitoria ações que ampliem ou 416
reequilibrem os quadros relativos às atividades-meio e às atividades-fim. O Pesquisador 417
Fábio Bertato diz que são pontos sempre presentes, mas que aqui se encontram 418
explicitamente enunciados. Na página seguinte, nos Pontos Fracos, diz que gostaria de 419
chamar a atenção para seguintes pontos: a falta de política institucional sistemática e regular 420
13
de investimentos em infraestrutura (espaço físico e equipamentos) e recursos humanos 421
(especialmente pesquisadores de Carreira Pq e técnicos da Carreira PAEPE), já apontada em 422
avaliações anteriores, que tem limitado a atuação dos Centros e Núcleos, até mesmo para a 423
obtenção de recursos extraorçamentários (que exigem essa contrapartida que os Centros e 424
Núcleos não podem oferecer); a falta de política para o credenciamento dos pesquisadores 425
da Carreira Pq que desejam atuar em cursos de pós-graduação da Universidade. Diz que o 426
Professor Jurandir Zullo Junior tem insistido nessa questão em diversas Câmaras e 427
Comissões para que haja essa possibilidade e uma forma mais ágil de credenciamento desses 428
pesquisadores; o excesso de burocracia, que diminui a eficiência dos Centros e Núcleos; a 429
centralização de decisões institucionais que poderiam ser tomadas de modo mais 430
participativo, respeitando a estrutura hierárquica/funcional vigente; a própria dinâmica 431
periódica de sucessão da Administração Superior, que faz necessário o recorrente trabalho 432
de conscientização sobre o modus operandi da COCEN, dos Centros e Núcleos e da Carreira 433
Pq, bem como de sua relevância. O Pesquisador Fábio Bertato comenta que nessa gestão 434
pôde perceber que nos Editais de diversas Pró-Reitorias destinados a projetos acadêmicos 435
(pesquisa, extensão, formação) os Pesquisadores têm sido devidamente contemplados como 436
público alvo, ao lado dos docentes, o que é um grande avanço. Mas aponta que toda vez que 437
muda a Administração é necessário um trabalho “catequético” para que isso aconteça e os 438
Pesquisadores Pq não sejam omitidos, motivo pelo qual a questão está explicitamente listada 439
como ponto fraco e a ser contemplado. O Pesquisador Fábio Bertato destaca que todas as 440
estratégias corporativas são contempladas nos projetos dentro das questões estratégicas da 441
COCEN. O Professor Leonardo Mendes comenta que seria uma boa prática incluir um 442
modelo de sustentabilidade no Planejamento Estratégico, ou seja, “como a conta (das 443
pesquisas) é paga”. Observa que a “fonte está se secando” e que, então, discutir modelos de 444
sustentabilidade num projeto de um Planejamento Estratégico é fundamental, devendo esse 445
ser um dos elementos, inclusive para a Universidade como um todo. Mas, no caso dos 446
Centros e Núcleos, aposta que a maior parte tem dificuldade de pessoal devido às pessoas 447
que estão se aposentando; no caso no NICS a situação é crítica. Considera que discutir 448
sustentabilidade é fundamental e que não pode ser um tabu. O Pesquisador Luiz Augusto 449
Correa Passos faz um comentário rápido na mesma linha do Professor Leonardo Mendes, 450
na questão da sustentabilidade. Diz que os Centros e Núcleos têm produtos e serviços 451
excelentes que devem ser compartilhados com outras instituições nacionais e internacionais 452
não apenas para promover ou capitalizar o desenvolvimento nessas instituições, mas 453
também como forma de captação de recursos. Ou seja, os recursos recém introduzidos nas 454
Unidades, nos Centros e nos Núcleos por meio dos serviços, dos produtos e dos programas 455
14
de Extensão devem ser não apenas viabilizados, mas transformados realmente em um 456
modelo que possa ser seguido pela Universidade como um todo e que possa promover o 457
desenvolvimento nacional na área. O Pesquisador Luiz Augusto Correa Passos usa o 458
CEMIB como exemplo, dizendo que o Centro tem uma certificação internacional única no 459
Brasil para realizar uma série de serviços (na área das ciências de animais para laboratório); 460
continua dizendo que o CEMIB é Update, ou seja, absolutamente atualizado numa série de 461
técnicas, procedimentos e protocolos que são realizados hoje em algumas áreas em qualquer 462
país desenvolvido. O CEMIB está preparando algo, até sob pressão dos próprios clientes, que 463
são os pesquisadores que vão chegar nos próximos anos; o Centro tem um desafio 464
fundamental que é atender com uma diversidade, quase que infinita, de novos modelos que 465
podem ser produzidos por manipulação genética, sendo possível manter esses modelos 466
numa estrutura física convencional de machos e fêmeas num plano de espaço físico. O 467
Centro, graças a essa tecnologia Update, já realizou diversos cursos, inclusive com 8 a 10 468
convidados internacionais; isso poderia ser discutido no âmbito da Universidade e incluído 469
no Planejamento Estratégico, até mesmo por ser uma fonte de receita interessante para o 470
Centro e para a Universidade como um todo. O Pesquisador Luiz Augusto Correa Passos 471
completa o que o Professor Leonardo Mendes disse no sentido de que os Centros e Núcleos 472
podem sim desenvolver alguns esforços nessa direção, uma aproximação com iniciativas que 473
possam ser traduzidas realmente em captação de recursos, em melhoria local e institucional. 474
A Unicamp pode contribuir com outras Instituições que precisam dessa experiência 475
acumulada em seu próprio desenvolvimento. Não havendo outras observações, o Professor 476
Jurandir Zullo Junior coloca em votação a Revisão do Planejamento Estratégico (Planes) 477
2016/2020 da Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa – COCEN, 478
sendo aprovada por unanimidade. O Professor Jurandir Zullo Junior menciona que 479
durante o ano, de forma geral, Comissões que acabaram se enfraquecendo um pouco, e 480
fizeram reuniões virtuais. Felizmente, a CAI/CONSU conseguiu reunir-se; à exceção do 481
período da ocupação da Reitoria pelos estudantes, no qual não foi possível utilizar a sala do 482
CONSU, as demais reuniões foram realizadas, possibilitando discussões importantes. O 483
Professor Jurandir Zullo Junior diz que no início do próximo ano irá apresentar na 484
CAI/CONSU um levantamento de tudo o que foi realizado pela CAI/CONSU e pela COCEN ao 485
longo desses últimos 4 anos. Nada mais havendo para tratar, o Professor Jurandir Zullo 486
encerra a reunião, agradecendo e desejando boa tarde a todos. Para constar, eu, Ana Lucia 487
dos Santos Coutinho, lavrei a presente Ata que deverá ser aprovada por todos os presentes 488
na reunião. 489