ATA DA REUNIÃO ORDINÀRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO DA...

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1 ATA DAS REUNIÕES DO CONSELHO DELIBERATIVO DA SOCIEDADE HIPICA DE CAMPINAS EM CONTINUAÇÃO DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 27 DE MARÇO DE 2018 E DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADAS NO DIA 24 DE ABRIL DE 2018. No dia 24 de abril de 2018, para continuação da reunião ordinária de 27 de março de 2018 e, ainda, em caráter extraordinário, em 2ª convocação às 19:30 horas, reuniu-se o Conselho Deliberativo da Sociedade Hípica de Campinas, sob a presidência do Conselheiro – Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto e para deliberar sobre a ordem do dia constante de convocação distribuída a todos os Srs. Conselheiros oportunamente. Foi aceita por todos sugestão de inversão da Pauta em razão da presença da Recorrente e seu Ilustre Advogado. Assim, inicialmente, foi deliberado o item 3 da pauta: “Discussão e deliberação de recurso interposto pela interessada Marcia Mamede de Carvalho Critter, contra a decisão da Diretoria que indeferiu a manutenção do diploma de seu falecido esposo ou a emissão de novo diploma, acompanhado de parecer da Comissão de Legislação e Normas.” O Advogado da recorrente fez uso da palvara para solicitar o adiamento do julgamento do recurso interposto e autorização da recorrente para acesso ao clube em razão do que consta do item 4 da pauta e, no mérito, sustentou as razões do seu recurso. O Conselheiro – Sr. Ricardo Augusto Fabiano Chiminazzo se manifestou em nome da Comissão de Legalidade, sustentanto o Parecere exarado pelo improvimento do recurso e a manutenção da decisão da Diretoria. A matéria foi discutida pelos presentes. O pedido de adiamento do julgamento restou indeferido pela Mesa, com a concordância unanime dos presentes, já que não há identidade entre o caso e a proposta de alteração do Estatuto. Encerrada a discussão e colocada em votação, por unanimidade dos presentes, o recurso interposto foi rejeitado, na forma e pelos fundamentos contidos no parecer da Comissão de Legalidade do Conselho Deliberativo. Em seguida foi deliberado o item 2 da Pauta: “Discussão e deliberação de recurso interposto pelo associado Rogério Pantaleão Lourencetti, referente a aplicação de penalidade de suspensão por 30 dias, acompanhado de parecer da Comissão de Legislação e Normas.” Constatou-se a ausência do recorrente ou quem o representasse ainda que o mesmo tivesse sido notificado da presente reunião. A matéria foi discutida e colocada votação, por unanimidade dos presentes, o recurso interposto foi rejeitado, na forma e pelos fundamentos contidos no parecer da Comissão de Legalidade do Conselho Deliberativo. Passou-se a deliberação do item 1 da pauta: “Deliberação sobre realinhamento das taxas de manutenção de R$370,00 para R$390,00 e da taxa de transferência de títulos de R$50.000,00 para R$55.000,00, com vigência a partir de 01/05/2018, em continuidade ao item 6 da Reunião Ordinária de 27/03/2018, que ficou suspenso para deliberação. Os pareceres do Conselho Fiscal e da Comissão de Finanças do Conselho Deliberativo serão encaminhados oportunamente.” O Presidente do Conselho Deliberativo informou a todos que o Conselho Fiscal enviara Ofício à Diretoria Executiva considerando a revisão orçamentária extemporânea e que diante da ausência de maiores informações e elementos, deixaria de emitir parecer sobre o pleito, tendo justificado a ausência nesta reunião. A matéria foi longamente discutida. Colocada inicialmente em votação a proposta de alteração da taxa de manutenção, por maioria de votos, a taxa de manutenção foi elevada para R$390,00 (trezentos e noventa reais) mensais, a partir de 01 de maio de 2018. A pedido fica registrado o voto contrário do Conselheiro - Sr. Francisco De Angelis Neto e, ainda, a abstenção dos Conselheiros Natos – Sr. Elvino Silva Neto e Sr Peter B. B. Walker e do Conselheiro – Sr. Marcio Urbano. Colocada em votação a proposta de alteração da taxa de transferência de titulo, por maioria de votos, a mesma foi elevada para o valor de R$60.000,00 (sessenta mil

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ATA DAS REUNIÕES DO CONSELHO DELIBERATIVO DA SOCIEDADE HIPICA DE CAMPINAS EM CONTINUAÇÃO DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 27 DE MARÇO DE 2018 E DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADAS NO DIA 24 DE ABRIL DE 2018. No dia 24 de abril de 2018, para continuação da reunião ordinária de 27 de março de 2018 e, ainda, em caráter extraordinário, em 2ª convocação às 19:30 horas, reuniu-se o Conselho Deliberativo da Sociedade Hípica de Campinas, sob a presidência do Conselheiro – Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto e para deliberar sobre a ordem do dia constante de convocação distribuída a todos os Srs. Conselheiros oportunamente. Foi aceita por todos sugestão de inversão da Pauta em razão da presença da Recorrente e seu Ilustre Advogado. Assim, inicialmente, foi deliberado o item 3 da pauta: “Discussão e deliberação de recurso interposto pela interessada Marcia Mamede de Carvalho Critter, contra a decisão da Diretoria que indeferiu a manutenção do diploma de seu falecido esposo ou a emissão de novo diploma, acompanhado de parecer da Comissão de Legislação e Normas.” O Advogado da recorrente fez uso da palvara para solicitar o adiamento do julgamento do recurso interposto e autorização da recorrente para acesso ao clube em razão do que consta do item 4 da pauta e, no mérito, sustentou as razões do seu recurso. O Conselheiro – Sr. Ricardo Augusto Fabiano Chiminazzo se manifestou em nome da Comissão de Legalidade, sustentanto o Parecere exarado pelo improvimento do recurso e a manutenção da decisão da Diretoria. A matéria foi discutida pelos presentes. O pedido de adiamento do julgamento restou indeferido pela Mesa, com a concordância unanime dos presentes, já que não há identidade entre o caso e a proposta de alteração do Estatuto. Encerrada a discussão e colocada em votação, por unanimidade dos presentes, o recurso interposto foi rejeitado, na forma e pelos fundamentos contidos no parecer da Comissão de Legalidade do Conselho Deliberativo. Em seguida foi deliberado o item 2 da Pauta: “Discussão e deliberação de recurso interposto pelo associado Rogério Pantaleão Lourencetti, referente a aplicação de penalidade de suspensão por 30 dias, acompanhado de parecer da Comissão de Legislação e Normas.” Constatou-se a ausência do recorrente ou quem o representasse ainda que o mesmo tivesse sido notificado da presente reunião. A matéria foi discutida e colocada votação, por unanimidade dos presentes, o recurso interposto foi rejeitado, na forma e pelos fundamentos contidos no parecer da Comissão de Legalidade do Conselho Deliberativo. Passou-se a deliberação do item 1 da pauta: “Deliberação sobre realinhamento das taxas de manutenção de R$370,00 para R$390,00 e da taxa de transferência de títulos de R$50.000,00 para R$55.000,00, com vigência a partir de 01/05/2018, em continuidade ao item 6 da Reunião Ordinária de 27/03/2018, que ficou suspenso para deliberação. Os pareceres do Conselho Fiscal e da Comissão de Finanças do Conselho Deliberativo serão encaminhados oportunamente.” O Presidente do Conselho Deliberativo informou a todos que o Conselho Fiscal enviara Ofício à Diretoria Executiva considerando a revisão orçamentária extemporânea e que diante da ausência de maiores informações e elementos, deixaria de emitir parecer sobre o pleito, tendo justificado a ausência nesta reunião. A matéria foi longamente discutida. Colocada inicialmente em votação a proposta de alteração da taxa de manutenção, por maioria de votos, a taxa de manutenção foi elevada para R$390,00 (trezentos e noventa reais) mensais, a partir de 01 de maio de 2018. A pedido fica registrado o voto contrário do Conselheiro - Sr. Francisco De Angelis Neto e, ainda, a abstenção dos Conselheiros Natos – Sr. Elvino Silva Neto e Sr Peter B. B. Walker e do Conselheiro – Sr. Marcio Urbano. Colocada em votação a proposta de alteração da taxa de transferência de titulo, por maioria de votos, a mesma foi elevada para o valor de R$60.000,00 (sessenta mil

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reais), a partir de 01 de maio de 2018. A pedido fica registrado que votaram a favor do valor de R$55.000,00 (cinquenta e cinco mil reais) os Conselheiros - Sr. Eduardo José Pereira Coelho; Sr. Pedro Henrique Rodrigues Pupo Nogueira; Sr. José Henrique Ferdinando Delamain Filho e Sr. José Roberto Duarte de Camargo Filho e, ainda, a abstenção do Conselheiro Nato – Sr. Elvino Silva Neto e do Conselheiro – Sr. Marcio Urbano. A taxa de transferência do diploma, por uaninimidade dos presentes, foi mantida em R$3.000,00 (três mil reais). Finalmente, passou-se ao item 4 da pauta: “Discussão e deliberação acerca de proposta da Mesa do Conselho Deliberativo de encaminhamento de parte do projeto de Reforma do Estatuto Social para apreciação e deliberação em Assembleia Geral de Proprietários, nos termos do item 3, do parágrafo 2º, do artigo 4º, dos Estatutos Sociais.” A deliberação da matéria foi suspensa e designada a realização de reuniões informais com todos os Membros do Conselho que delas desejassem participar juntamente com o Primeiro Secretario da Diretoria Executiva, visando eventual consolidação de proposta de alteração do Estatuto Social. A seguir consta a transcrição resumida da gravação da reunião feita por empresa especializada e contratada usualmente para realização deste serviço, que desta Ata fica fazendo parte integrante e inseparável, onde constam todas as falas e discussões ocorridas durante a Reunião:

“Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Declaro aberto os trabalhos, na continuidade da reunião ordinária de 27 de março, bem como da reunião extraordinária convocada para esse mesmo dia. Nós temos uma pauta de 04 itens, e a mesa optou por fazermos só uma inversão da ordem da nossa pauta, em respeito às Partes que estão aqui presentes, com referência aos processos administrativos que temos para apreciar, nós vamos inverter pauta, começando pelo item pelo item-3, depois adentramos ao 2, e voltamos para a pauta normal. Então o item-3: Discussão e deliberação de recurso interposto pela interessada Márcia Mamede de Carvalho Critter, contra decisão da diretoria, que indeferiu a manutenção do diploma de seu falecido esposo, ou a emissão de um novo diploma, acompanhado de parecer da Comissão de Legislação e Normas. Como é praxe aqui no Conselho, nós concedemos a palavra à Parte ou ao seu advogado, pelo prazo regimental, caso tenham interesse em assim fazê-lo. Eu só pediria que se identificasse no microfone, para facilitar a transcrição da ata depois. Dr. Cassio de O. Gonzalez [Adv. Sócio]: Boa noite a todos. Eu sou Cassio de Oliveira Gonzalez, advogados e sócio da Hípica, e represento a senhora Marcia de Carvalho Critter, que era esposa de diplomado Renato Critter, falecido em 2011. Tendo em vista o item-4 da pauta, que está intimamente relacionado ao caso da Dona Marcia, e é a uma demanda não só dessa gestão, como das gestões anteriores, eu solicito o adiamento do julgamento do caso da Dona Marcia, que diz respeito à continuidade dela no quadro associativo, dentro do falecimento do cônjuge, que é uma questão aí que está nos afligindo, a todos nós da Hípica, especialmente os diplomados, e que está sendo objeto de requerimento de alteração estatutária há anos. Então, tendo em vista o item-4 da pauta, eu solicito o adiamento do caso da Dona Marcia, e também solicito uma autorização de acesso ao clube, de forma provisória a ela, logicamente pagando as taxas necessárias pertinentes. Obrigado. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Dada palavra à Parte e ao seu advogado, eu coloco o assunto em discussão dos senhores Conselheiros, não só o que foi colocado pela Parte. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Eu estou considerando que a manifestação da Parte é essa. Então, eu peço que no prazo regimental a

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Parte aborde os assuntos como entendem que deva ser abordado, para que a gente possa entrar na deliberação. Dr. Cassio de O. Gonzalez [Adv. Sócio]: Sem problema, senhor Presidente. Agradeço a atenção e ao tempo regimental concedido. A senhora Marcia Critter, ela foi admitida ao nosso clube em 86, quando ela se casou com o senhor Renato Critter, então sócio usuário sobre o sócio proprietário, senhor Mário, pai dele, ok? Em 86 ela se casou com ele, ingressou ao nosso clube, em 81 ela casou com o Renato, ingressou ao nosso clube, e aí ficou nessa condição de cônjuge de sócio usuário. Até que em novembro de 93, eles receberam em sua residência uma carta falando da disponibilidade de diploma, para que o senhor Renato comparecesse no clube no prazo de 15 dias, para consolidar ou renunciar esse direito a se tornar diplomado, isso em 30 de novembro de 93. Nos 15 dias seguintes, o senhor Renato veio ao clube e apresentou a papelada, documentação necessária para ingressar ao clube, isso feito, momento posterior, no dia primeiro de dezembro de 94 entrou em vigor o estatuto vigente. A Diretoria, tendo em vista as trocas de documentação, solicitações e a burocracia interna, à época, a Diretoria consolidou o ingresso apenas em 12 de abril de 94, ou seja, eles deram entrada para se tornarem sócios diplomados no estatuto antigo e foi consolidada tal situação no estatuto novo. Assim sendo, eles estão abarcados pelo artigo-107 do nosso estatuto atual, que fala que os direitos e obrigações dos sócios sobre a égide do estatuto anterior serão resguardados. Isso feito, eles estavam participando da nossa convivência de forma normal, até o óbito do senhor Renato Critter em maio de 2011, correto Marcia? Em maio 2011 o senhor Renato faleceu, e como é de praxe, em menos de um mês a dona Marcia recebeu na casa dela a carta falando que o diploma deles seria extinto, tendo em vista o falecimento, e de acordo com o parágrafo-3º, artigo-58 do nosso estatuto de 94. Importante ressaltar que essa figura, esse acontecimento do diplomado, e no código anterior de 89, não tinha esse critério, esse procedimento. Dessa forma então a Marcia veio ao nosso clube, no momento ainda de luto, recebeu o dinheiro, tudo mais, mas voltou a questionar esse procedimento perante a nossa Diretoria. Entre idas e vindas lá de 2011 até a presente data, ela, em determinado momento, a administração, à época, entendendo que o caso era controverso, e já estava no planejamento da administração, à época, a alteração do nosso estatuto, que frisa-se, não está de acordo com o Código Civil vigente, que entrou em vigor em 2002. Então esse é um caso que nós precisamos fazer, o nosso estatuto está defasado, não está em conformidade com nosso Código Civil, e tem algumas coisas que não estão em desacordo com a nossa história familiar atual, e esse é um caso. A viúva sai, e o filho fica, pois, o filho já diplomado, já tem outro título, tem outras situações. Hoje a Dona Marcia não frequenta o nosso clube de forma usual, apenas como convidada de alguns amigos ou do próprio filho, que agora também está namorando, está noivo e tudo mais, então forma um imbróglio até familiar, porque aí o filho dela tem que decidir: “Eu vou almoçar na Hípica com quem? Com a namorada, com a noiva ou com a minha mãe?”. Então é essa situação que a gente está representando. E a Marcia desde então vem apresentando suas alegações para nossa administração, para nossa Diretoria, e finalmente apresentou esse recurso aí no dia 27 de novembro do ano passado. E hoje a gente vem perante vocês, nosso Conselho Deliberativo, que nessa questão tem força normativa, justamente para gente solucionar essa questão, resolver essa questão aí, que é eminente não só à dona Marcia, mas creio eu que há várias pessoas na mesma situação atualmente no nosso clube, e que, com certeza, deve abranger aí pelo menos um terço do

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nosso Conselho Deliberativo. Então são essas nossas razões. E Finalmente a Marcia requer ao clube, à Diretoria, ao Conselho Deliberativo, autorização para que ela compre o diploma e volte a frequentar o nosso clube, está ok? Então são essas as nossas palavras. E tendo em vista o item-4 da pauta, que diz que estão intimamente ligado a esse problema, a gente requer o adiamento do julgamento do caso dela, até a consolidação desse assunto no estatuto, que seja concedido até então a consolidação desse assunto no estatuto, de forma provisória, o acesso dela ao clube, pagando as taxas devidas, ou alternativamente, se mesa assim decidir que tal assunto deve ser resolvido nesta ocasião, que não seja admitido tal adiamento, que seja autorizado a Marcia a retornar a frequentar o nosso clube, como diplomada. Obrigado. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Eu que agradeço. Eu passo a palavra para a nossa Comissão de Legalidade: Fábio, Ricardo para que possa se manifestar em que pese o parecer elaborado pela mesma. Sr. Ricardo Augusto F. Chiminazzo [Conselheiro]: Ricardo Chiminazzo, Comissão de Legalidade do Conselho Deliberativo. A Comissão reitera os termos do parecer apresentado, que infelizmente são em desfavor da pretensão da sócia, porque, na verdade, no nosso entendimento o que houve foi o seguinte: O estatuto anterior previa a existência do sócio usuário e dava para ele, talvez, vários dos nossos Conselheiros Natos podem até contextualizar, mas eu estou dizendo do ponto de vista eminentemente estatutário, e dava a seguinte alternativa, o usuário podia… tinha na verdade 03 opções, ele saia do clube, ele pegava um diploma, que na verdade era seu direito, ou então ele comprava um título. No caso do senhor Renato, que é o falecido marido da Dona Marcia, ele optou na época por obter um diploma, a partir do momento, e isso é muito claro na transição dos estatutos, então, a partir do momento em que ele deixa a condição, a todos os usuários foi dada essa opção, ele optou pelo diploma, e passou a ser diplomado, ele passou a ser regido pelas regras do diploma, segundo o novo estatuto. Então, e o novo estatuto, infelizmente, no artigo-3º dele diz que o diploma de associado se extingue com o falecimento do associado. Então, na verdade, não faz a menor diferença o que aconteceu no outro… sobre a égide do outro estatuto, porque o outro estatuto previa exatamente… as exposições transitórias dos estatutos previam isso. Então, o usuário podia se tornar diplomado, e o diplomado está sujeito às regras do artigo-3º, simples assim. A questão do filho dela é que também foi concedida uma benesse para essas pessoas, para os sócios usuários, é que seus filhos poderiam também se tornar diplomados, se assim quisessem, então essa possibilidade era franqueada ao usuário da época, então ele tinha da verdade dois benefícios, que era de se tornar diplomado, e seu filho poderia também se tornar diploma. Então, se o filho dele é diplomado, é porque ele teve essa condição concedida pelo estatuto, e ele se tornou diplomado também por uma condição concedida pelo estatuto. E na época, como o próprio advogado confirma, foi devolvido o dinheiro do estatuto, porque esse é o procedimento, não é? Então é chamado os herdeiros, e o valor estabelecido pelo Conselho Deliberativo é pago para quem deixa de ser diplomado, e ela cumpriu todo o ritual, quer dizer, infelizmente, por mais lamentável que pode ser essa situação, no ponto específico do recurso, realmente o recurso não prospera, ele segue o estatuto como deve ser, o estatuto está sendo cumprido, na opinião da Comissão de Legalidade, o estatuto está sendo cumprido corretamente. É isso, a respeito do recurso, que nós temos a deliberar. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Pois não. Colocando esse item em discussão senhores, os Conselheiros que irão se manifestar sobre o

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mesmo, já têm, inscrições aqui. A Carol Roge. Sra. Ana Carolina Roge F. Grieco [Conselheira]: Boa noite a todos. Ana Carolina Roge. Na realidade, eu acho que essa análise que o Ricardo fez, realmente totalmente estrito ao estatuto, mas eu acho que, claro, depois a gente seguindo, solicitando a modificação do nosso estatuto, porque na verdade o que ela está alegando é que como ela era esposa de diplomado, quando ele morreu, ela parou de poder frequentar o clube. Mais ou menos o meu caso, eu sou diplomada, se acontecer alguma coisa comigo, os meus filhos e meu marido param de poder entrar dentro do clube, como qualquer outro. Então por isso, eu acho que é essa questão colocada aqui. Na realidade, se você for ver o estatuto, nos seus dizeres, realmente é isso que… ele não tem um valor, o diploma, um valor comercial, mas enfim, patrimonial. O que a gente precisa aqui realmente é ver o que a gente quer para o nosso clube daqui para frente, se é isso que a gente pretende, eu acho que aqui, como eu, tem muitas outras pessoas que são possuidoras de diploma, têm filhos, mulher. Então eu acho que se acontece alguma coisa com a gente, como é que a gente faz? De um dia para o outro você não pode mais entrar no clube. Então isso realmente faz parte de uma mudança estatuto, que requer uma assembleia, mas eu, que isso é extremamente importante, a gente verificar, olhando os sócios que estão aqui, pensando não nas gestões passadas, nessa gestão, qualquer uma que seja, a gente precisa fazer isso logo, e ter regras, porque, no meu entender, eu acho que a gente precisa permitir que essa família continue entrando, com regras, se ela, de repente, vier a ter um companheiro, esse companheiro não puder entrar, isso vai, claro, tem que ser objeto de uma discussão maior aqui entre a gente. Mas eu acho que está mais do que na hora de a gente pensar nisso, e não pensar nas gestões passadas, do que não foi feito, acho que a gente tem que mudar, convocar uma assembleia, e fazer com que o sócio decida se isso que ele quer ou não. Então é isso que eu tenho para dizer. Obrigada. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: De nada. Tem uma questão de ordem do doutor Arthur Lemos Netto. Sr. Arthur P. L. Netto [Conselheiro]: Eu só queria observar que o advogado, inicialmente, pediu o adiamento do julgamento, e nós já estamos discutindo o mérito da questão. Eu gostaria de saber se esse pedido do advogado está mantido ou se ele retira o pedido de adiamento? Está mantido. [Deliberações] Sr. Arthur P. L. Netto [Conselheiro]: Devemos apreciar esse aspecto, se vamos adiar ou não, ou se vamos prosseguir na apreciação do mérito. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Temos que avaliar a questão do adiamento antes de entrar, porque não adianta entrarmos sobre o mérito, porque nós vamos ficar falando sobre o mérito, e se a maioria entender que tem que… A mesa… [Interlocutor não identificado]: O procurador da… manifestou a intenção de manter o pedido de adiamento, correto doutor? Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Correto. Eu vou passar, Márcio, só para encaminhar a posição da mesa, porque aí a gente encaminha, se for o caso, para a votação, fica mais fácil, porque tem uma posição da mesa. A mesa entende que não é caso de adiamento, porque nós não entendemos que o item-4 que vamos deliberar, a proposta de reforma do estatuto, coincide exatamente com a situação que está colocada aqui, e aí, nós entramos um pouco no mérito. Por que a mesa entende isso? A mesa entende que naquela situação em que associada exerceu, à época, o seu direito, entrou para o quadro associativo como diplomado, posteriormente no seu fortalecimento implementou a regra do estatuto em que houve o pagamento da indenização, a associada, naquele momento, não obstante o fato de ter permanecido frequentando o clube, que se deve a outras razões, ela

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se considerava fora do estatuto, porque implementou a condição que existe lá. Outra coisa é a questão que vai ser proposta. Essa questão que vai ser proposta é a questão que abrange e acolhe os associados que estão e se encontram no quadro social. Então, a mesa entende que não há colidência, não há igualdade de situações, razão pela qual encaminha com relação a esse assunto de indeferir o pedido de postergação, até porque nós nem sabemos se a assembleia vai aprovar, ou se vamos até encaminhar esse assunto para assembleia, porque isso nem foi votado aqui agora. Então, por conta disso, a mesa está encaminhando o entendimento de indeferir esse pleito, especificamente com relação a esse assunto. Tem algum conselheiro que gostaria de encaminhar alguma proposta em contrária a essa que a mesa colocou? A mesa pode considerar que é unânime o entendimento pelo indeferimento da postergação desse assunto para um segundo momento. Então está indeferido. Permanece aberto, seguindo aqui com relação ao mérito. Ana Beatriz Mello. Sra. Ana Beatriz C. S. de M. B. Silveira [Conselheira]: Boa noite a todos. Ana Beatriz Campos Salles de Mello Bueno Silveira. Em relação a esse assunto eu gostaria de pedir que conste em ata, e que nós todos conselheiros pensemos sobre essa importante questão do falecimento daqueles que são possuidores de diploma, pelo fato do nosso estatuto não tratar corretamente e com justiça esse assunto. Não é o meu caso, que sou viúva também, mas eu tenho título, mas eu estou pensando em todas aquelas pessoas que ficaram viúvas, e ficaram, assim, sem marido e sem poder frequentar o clube no próximo mês. Eu acho isso errado, acho que isso tem que ser mudado no estatuto, sim, e isso não faz a menor diferença, porque são pessoas que já frequentaram clube e que continuarão frequentando o clube, e pagam do mesmo jeito, não vai onerar em nada. Eu acho que isso é muito importante ser mudado imediatamente no estatuto. Porque a idade das pessoas está se avançando, e daqui a pouco muita gente vai ficar viúvo também. Então eu acho que não é justo a pessoa perder o direito de frequentar o clube. Então é essa a minha posição. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Mais algum Conselheiro? Eduardo Coelho. Sr. Eduardo José P. Coelho [Conselheiro]: O nosso clube tem uma estrutura grande e tem condições de fazer crescer essa estrutura. Acho que nós poderíamos levar esse assunto mesmo para uma assembleia, por que? Primeiro lugar, uma assembleia define por sua maioria um assunto tão importante como esse, e se ela definir, ela é a instância máxima superior do clube, portanto, superior até as nossas ideias aqui. Acho que um assunto desse na verticalidade de uma família, ele deve ser aceito. Por que? Porque pelas situações aqui expostas, qualquer um de nós pode estar sujeito a ela. O que alguém pode dizer é o seguinte: o clube poderá ter situações parecidas, por situações do Código Civil, divórcio, ou qualquer separação ou sei lá o que, mas poderíamos definir um limite, talvez, para isso. Há uma série de diplomas que estão à venda no clube por pessoas que já deixaram o clube, que não se interessam por permanecer no quadro associativo e, portanto, tem já uma centena aí de diplomas à disposição. Portanto, eu não vejo que situações tópicas como essa poderiam levar ao descontrole qualquer, e por outro lado permitiria que uma pessoa está acostumada, desde uma criança pequena, e aquela pessoa que perdeu o seu ente querido, obviamente ela tem que ter no minimamente a condição de manter para os filhos uma convivência com seus amigos, os espaços físicos do clube que são tão acolhedores para as crianças. Então, na minha opinião, nós devemos apoiar isso, que não é nenhuma atitude deletéria contra orçamento, contra nada, acho que pelo contrário, permite que as famílias se

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mantenham dentro de uma cultura clubística, que é tão favorável a ela no seu desenvolvimento. Minha opinião é que a gente deve levar adiante isso, não tem nada a ver com o caso em tela que estamos discutindo, mas eu acho que devemos levar adiante, até porque essas situações são dramáticas, são citações de vida, qualquer um de nós pode estar sujeito a ela, e quando estiver, vai fazer se arrepender de não ter tomado uma decisão como essa, que eu estaria apoiando agora. Obrigado. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Conselheiro Nato, Raul. Sr. Raul T. Penteado Filho [Cons. Nato]: Senhor Presidente, senhores Secretários, senhoras Conselheiras, senhores Conselheiros, Raul Penteado, Conselheiro Nato. Esse assunto, Presidente, é de suma importância para continuidade da união das famílias do clube, nós temos centenas de jovens que estão completando aí 25 anos e não podem comprar diploma, porque os pais são diplomados, então é assunto que nós estamos carregando há algum tempo, e eu concordo plenamente com o que o Eduardo falou, e vou até adicionar um modus operandi, que é título que está na prateleira do clube, esse título… Como é que chama esse título? Revertido, pode ser reciclável também, mas é revertido, na verdade ele é reciclável também, esse título revertido já consta como título, na verdade não é não é título, é diploma, esse diploma revertido, se for novamente reciclado, por isso que eu queria primeiramente usar o termo, ele não contribui em nada para o aumento da população do clube, nada, absolutamente nada, e mantém as famílias unidas, que para mim é o grande mote do nosso clube. Então eu estou plenamente favorável a que nós encaminhemos à assembleia e resolvermos esse assunto, que não tem nada a ver com o assunto em tela. Muito obrigado. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Essa é a minha preocupação, nós estamos analisando o recurso, eu estou vendo a manifestação com item-4. Eu gostaria que a gente se restringisse ao item do processo administrativo. Vou abrir a palavra ao Conselheiro Nato Pedro Pupo. Sr. Pedro Henrique D. P. Nogueira [Cons. Nato]: Boa noite a todos, membros da mesa. Presidente, são pouquíssimos os casos que aconteceram desde a promulgação desse estatuto de 94. Eu acho que não tem muito o que se discutir em relação ao recurso, mas eu acho que até como sugestão, que eu não sei o lado legal disso, que pudessem esses poucos casos serem abrangidos por essa possível modificação no estatuto, porque são tão poucos e, de repente, porque ela está fora do quadro social, mas é uma coisa que ela não se conforma, ela está ainda lutando para permanecer no quadro social. E como bem disse o Coelho, quer dizer, não haveria prejuízo nenhum para nossa sociedade se a gente conseguisse contemplar esses pouquíssimos casos que realmente todo mundo reconhece aqui, que é extremamente injusto a redação do estatuto, porque a criança além de perder o pai, no dia seguinte perde os amigos, deixa de frequentar o clube. Então é uma coisa que realmente penalizam gente. Então, independente do lado legal, jurídico, se este assunto pudesse ser contemplado, acho que ser uma coisa importante, interessante. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Com relação então ao recurso propriamente dito, eu pergunto se teve algum Conselheiro que gostaria de se manifestar especificamente sobre… Conselheiro Arthur Junior. Sr. Arthur P. Lemos Junior [Conselheiro]: Considerando a manifestação do Eduardo Coelho e do Pedro Pupo, considerando o pedido de adiamento feito pelo advogado, considerando a amplitude de defesa que se deve dar ao requerimento que é feito ao Conselho Deliberativo, eu proponho a mesa que reveja sua posição e suspenda o julgamento, a fim de avaliar melhor a possibilidade de atender o que o Pedro falou, que é abranger a

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hipótese que nós estamos julgando, em uma eventual mudança do estatuto, e assim suspende o julgamento, sem julgamento do mérito. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Eu vou passar para o Peter, só que antes, Peter, da sua manifestação, eu vou colocar em nome da mesa, a mesa mantém e considera esse assunto já prejudicado pela votação que fizemos. E eu faço um adendo ao que o Pedro colocou, trazendo um detalhe que nós não estamos abordando, a associada a receber uma indenização em 2011. Então, ela implementou a condição que existia, à época, do estatuto, se isso era legal, se era justo, se era injusto, não está isso em consideração agora. Houve o pagamento por parte clube de uma indenização, recebeu o valor do diploma. Então é por essa razão que nós entendemos que os assuntos são totalmente distintos… os assuntos são totalmente distintos, e não verificamos a situação de alterar o que já foi decidido, inclusive por esse Conselho. Pela ordem, eu vou passar para o Conselheiro Nato Peter Walker. Sr. Peter B. B. Walker [Cons. Nato]: É Peter Walker. Boa noite. Eu estou meio perdido aqui no estatuto, mas eu sei que existe no estatuto o seguinte item: os casos omissos serão e poderão ser discutidos pelo Conselho Deliberativo, nós não precisamos de uma assembleia para discutir um caso com isso, poderia ser resolvido por esse caso omisso. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Se entender que ele é omisso, que há uma omissão, porque pelo menos não é o nosso entendimento que existiria uma omissão. Sr. Peter B. B. Walker [Cons. Nato]: O estatuto não prevê isso. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não prevê o que? Sr. Peter B. B. Walker [Cons. Nato]: O que está acontecendo nesse caso. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: No entendimento da Comissão de Legalidade, ele não está sendo omisso, o caso está sendo respondido… Sr. Peter B. B. Walker [Cons. Nato]: Eles leram essa questão de que o caso omisso pode ser discutido… Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não, não, não… Mas qual é a omissão? Sr. Peter B. B. Walker [Cons. Nato]: Ah, não é omisso? Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não é omisso. É isso. Sr. Peter B. B. Walker [Cons. Nato]: Então me calo. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não haveria omissão, a questão não é essa. O parecer da Comissão é de que o estatuto não contempla a situação fática proposta no recurso, não há caso de omissão. José Henrique Delamain. Sr. José Henrique F. D. Filho [Conselheiro]: Boa noite a todos. Presidente, o que eu acho é o seguinte: se ela recebeu, ela recebeu, porque se ela não recebesse ia ficar perdido aí, porque está escrito que ela tinha que receber, mas talvez não tivesse sido a vontade dela. Então, o que eu acho, inclusive pode até ter sido falta de conhecimento, então eu do mesmo jeito que ela recebeu, ela pode pagar agora, se ela foi incluída nesse outro, se ela puder comprar o diploma. Então, o que eu entendo é isso, ela recebeu porque ela foi obrigada a receber. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Fazendo um adendo José, José Henrique, se nós acolhêssemos o recurso, nós temos que reconhecer no recurso que houve uma irregularidade da Diretoria em não aceitar o pleito do associado, nós temos que dizer: “A Diretoria errou ao não contemplar o pleito do associado.”. E que nós estamos entendendo aqui, pelo menos o que a mesa está entendendo pelas manifestações, é que houve o acerto com relação ao que estabelece o estatuto, mas poderia ser diferente, ou deveria ser diferente. A questão é que para isso nós temos um estatuto, e me parece que todas as manifestações são excelentes, mas nós não podemos trabalhar essas situações com essa liberalidade. Conselheiro Luiz José

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de Carvalho Mello Mattos. Nós estamos liberando agora, doutor, por favor. Obrigado. Sr. Luiz José C. M. Mattos Neto [Conselheiro]: Luiz José de Carvalho Mello Mattos Neto. Boa noite a todos. Eu tenho uma visão um pouco mais prática e menos legalista, se existe esse termo, sobre essa demanda da dona Marcia. À época, gente, o estatuto previa essa situação, e os ritos foram cumpridos perfeitamente. Se a gente entrar nesse mérito, nós vamos ter aqui vários filhos de diplomados que nasceram em 95, por exemplo, e vão começar a reclamar por eles não tem o direito que o irmão teve, por exemplo, de ter o diploma, nessa sala tem gente que tem filho diplomado e filho que não tem direito a diploma, e na época foi estabelecida uma data corte, foi feito um estatuto novo. Então, os sócios e os fatos que ocorrem no dia a dia têm que estar sujeito às regras que estão estipuladas nesse estatuto. Então, no meu modo de ver, infelizmente, manifestando aqui minha posição, a gente deve seguir o que está determinado no estatuto, à época. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Eduardo Coelho. Sr. Eduardo José P. Coelho [Conselheiro]: Eu queria fazer uma proposta, que talvez permita a condução de uma situação como essa. Eu entendi que nós já deliberamos alguma coisa, e voltar atrás nisso é complicado nesse momento. O caso apresentado difere da proposta que seria levado à assembleia, está certo? Porque na que seria levado à assembleia haveria um liame, uma ligação que não se extinguiria, como no caso dela, quando ela recebeu o valor, ela rompeu esse liame, está certo? Mas eu queria propor seguinte: se o Conselho decidir encaminhar para assembleia, a assembleia decidir favoravelmente a essa situação que nós estamos aqui defendendo, poder-se-ia colocar um assunto como esse nas disposições transitórias da própria decisão da assembleia. Como são, por exemplo, os casos que o Pedro falou, são pequenos, eu posso na assembleia decidir. E os casos que já aconteceram assim, assado, como vamos agir? Aí a decisão seria de assembleia, incluir alguns casos excepcionais dentro de uma normativa nova que abarcaria casos já acontecidos, essa minha proposta. Quer dizer, nós não analisaremos agora qualquer ruptura do estatuto, o parecer da Comissão seria preservado, e ao mesmo tempo, lá na frente, poder-se-ia dar uma chance maior à Marcia, para que ela requeresse com base nas disposições transitórias, se essa for a decisão da assembleia. Obrigado. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Veja, o que eu entendi que você está sugerindo, Edu, é que nós façamos a inclusão de mais de uma proposta, de mais um item a ser deliberado pela Assembleia dos Proprietários, a inclusão de um item nas disposições transitórias, para contemplar situações como essa. Sr. Eduardo José P. Coelho [Conselheiro]: Seria um subitem. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não há problema. É um item, subitem, e outro item do que aquele que está sendo proposto no item-4. Mas independentemente disso, não resolve o problema do processo administrativo. Se nós vamos fazer isso ou não, podemos discutir no item-4. O item-4 é uma proposta, que ela vai ser liberada, ela pode ser totalmente rejeitada, ela pode ser aditada, enfim, nós podemos fazer o que for com aqui lá, o problema é que nós temos um processo administrativo aqui, em específico. Então, a mesa já colocou, isso já foi deliberado que nós não iremos suspender. Então, ou nós vamos acolher o recurso, ou nós vamos rejeitar o recurso. Não obstante, que se passar a proposta que você fez, lá na frente, havendo na Assembleia de Proprietários o acolhimento desses casos que ocorreram, como Pedro falou, ao longo de todos esses anos, que eu não sei quantos são, ele está dizendo é pouco, eu absolutamente não sei, mas se for intenção do associado, dos proprietários, contemplar essa gama de associados,

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especificamente nessa… ou votar a favor, e se for a vontade da maioria. Agora, especificamente com esse caso nós temos ou que rejeitar ou nós temos que acolher o recurso deles. Sr. Eduardo José P. Coelho [Conselheiro]: Pela ordem, Presidente, eu coloquei essa proposta para permitir que a gente aquiete um pouco a nossa consciência, porque eu não posso votar contra a Comissão. Eu acho que a Comissão está colocando um parecer correto, porque a vinculação dela com o clube terminou desde 2011, lamentavelmente. Mas como todos nós somos seres humanos, que compreende as situações, eu pensei em uma saída para eu poder voltar agora contra a Marcia e a favor da Comissão, eu terei na minha consciência pelo menos um lugar lá na frente, onde eu possa ajudá-la a recompor essa situação, mediante uma decisão de assembleia. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Você terá oportunidade de fazer a proposta no item-4, colocar lá como a sua emenda. Pela ordem, Conselheiro Bento. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Boa noite. Bento Pereira. Eu concordo bastante com que a Carol disse, com relação a se uma situação bastante complicada, eu já havia conversado com Cassio anteriormente, já tinha até passado a minha posição, que no caso específico eu não acho que é viável o peido dela, por conta até do que o Abelardo já disse, de já ter sido implementado o pagamento, ter sido uma situação que foi caracterizado naquela época, de acordo com o estatuto. Eu acho realmente que o que a Carol disse, o que o Eduardo mencionou de ser uma situação que tem que ser regulamentada daqui para frente, infelizmente sempre um ou outro acaba sendo prejudicado, porque entrou no momento de transição, tem gente que acaba sendo prejudicada. Eu só acho que a gente tem que pensar que não existe somente o caso dela ou o caso de falecimento de algum diplomado, existem casos, por exemplo, que nós já julgamos aqui de pessoas que eram diplomadas, desistiram do diploma porque foram para os Estados Unidos, ou para uma coisa, acho que a gente julgou o recurso do filho do Ronei Ficoni, e depois ele pediu para voltar para o quadro, como diplomado, que era uma situação que ele tinha. Nessa situação, se ele abriu mão do diploma, também foi implementado e houve o pagamento, a gente abre a possibilidade de ele retornar também, por conta de uma mudança de posição. Acho que esse é um caso que tem suas diferenças, mas a gente abre outras possibilidades que a gente também precisa pensar. Eu não sei quantas pessoas infelizmente vieram a falecer e eram diplomados, é uma situação trágica para família, para os amigos e para todos, mas também tem outras situações no clube, que eu acho que a gente precisa infelizmente considerar. E abrir uma exceção, por mais que todo mundo aqui queira abrir essa exceção, acho que não tem uma pessoa aqui que fale: “Não, eu não quero abrir essa exceção. Eu não quero mais que ela participe do clube, que os filhos participem.”. A gente tem outras considerações para fazer também em relação a todo o resto do quadro associativo, que tem outras situações também. Então, a proposta que vários fizeram de uma revisão no estatuto, incluir isso eu acho que é bastante viável. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Eu agradeço. Nós estamos com um problema técnico aqui, com o Anderson, ele vai desligar um minutinho. Eu vou passar a palavra para o Conselheiro Nato Elvino, mas ele precisa desligar. Então eu peço, só suspendo por 5 minutos a reunião, só para que ele desligue o sistema. [Pausa técnica] Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Retomando os trabalhos, eu passo a palavra para o Conselheiro Elvino Silva Neto. Sr. Elvino Silva Neto [Cons. Nato]: Boa noite. Boa noite, senhor Presidente, a mesa dos trabalhos, Conselheiros, Conselheiras e Conselheiros Natos. O assunto foi muito bem abordado pela Comissão de

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Legalidade e Normas do Conselho Deliberativo. E o caso da senhora Marcia foi cumprido o estatuto, foi cumprido o estatuto vigente. E nós não podemos nesse momento fazer outras ingerências, e que se podia fazer isso, se podia fazer aquilo, e sim, a colocação sua, Presidente Abelardo, foi perfeita. Nós estamos face, estamos de frente a um problema que tem que ser resolvido, e a posição da… eu sou favorável e acompanho a decisão da Comissão de Legalidade e Normas, e é o seu posicionamento também. Outros posicionamentos com relação a diplomados, nós podemos ficar aqui muito tempo, porque nós temos nesse plenário 03 ex-presidentes que tomaram parte na confecção desse estatuto: Raul, Peter e Neto. E é um estatuto que funcionou, está aqui desde 1º de janeiro de 94. Existem assuntos hoje, porque a figura do diplomado era uma figura que estava surgindo, nós não tínhamos diplomados àquela época, essa figura do diplomado no artigo-58, ela foi feita para que resolvesse o problema do sócio usuário que pagava uma e meia mensalidade e não tinha direito a nada. Então foram situações, e não só isso, claro, o estatuto é um estatuto completo, mas não podemos fugir dele. E no caso em questão, repito, foi muito bem abordado pela Comissão de Legalidade e Normas do Conselho, com base no estatuto, e o seu encaminhamento para mim é perfeito, Presidente. Qualquer coisa que nós falemos aqui são divagações. Vamos tocar a reunião para frente, Presidente. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Pois não. Não havendo mais Conselheiros há se manifestar, eu vou colocar o assunto em deliberação. A proposta-1 é pela rejeição do recurso; a proposta-2 é pela aprovação, nos termos do parecer da Comissão de Legalidade e Obras… de Legalidade e Normas. Então os Conselheiros que forem votar pela rejeição, rejeição, irão permanecer como estão; os Conselheiros que irão votar pela aprovação do recurso vão se manifestar. Então eu coloco em votação. Os conselheiros que rejeitam o recurso na forma do parecer da Comissão de Legalidade e Normas, permaneçam como estão. Rejeitado por unanimidade. Eu agradeço a Parte, o seu advogado pela presença. E vamos entrar no item número-2. Sr. Cassio de O. Gonzalez [Adv. Sócio]: Senhores, agradeço a atenção de vocês. E eu reitero o pedido de que esse assunto continue na nossa pauta, porque realmente a gente precisa solucionar isso, inclusive quando na discussão do item-4, para retomada de assunto, eu solicito que seja apurada a quantidade de sócios que estão nessa situação, e que tal entendimento, tal resolução da questão seja, se não retroagindo aos sócios que já foram excluídos, porque a Marcia não recebeu o dinheiro porque quis, ela recebeu uma carta de que o diploma estava extinto, pelo menos esses sócios sejam abarcados. Se não, alternativamente, os sócios que estão nessa situação e que têm parentes ainda na Hípica, ascendentes ou descendentes diplomados ou sócios proprietários. Eu acho que isso é o mais pertinente para se fazer, inclusive para abraçar o entendimento que eu acho que é unânime, não sei quem falou da questão da verticalização do assunto pelo âmbito familiar, e manter esse objetivo da Hípica, que é manter o ciclo de amizade e familiar, que nós somos. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Obrigado doutor. Dr. Cassio de O. Gonzalez [Adv. Sócio]: Está ok? Obrigado, e boa noite a todos. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Obrigado. Entrando no item-2 da pauta, discussão e deliberação de recurso interposto pelo associado “Rogério Pantaleão Lorenzetti”, referente à aplicação de penalidade de suspensão por 30 dias, acompanhado do parecer da Comissão de Legislação e Normas. Conselheiro Bento, eu pediria para você verificar para mim, por gentileza, só se haveria alguém da Parte ou coisa aí, para participar da reunião. Não? Eu, com relação ao item-2, o parecer da Comissão de

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Normas e Legislação do Conselho foi distribuído a todos, a opinião é pela rejeição do recurso do associado, eu coloco o assunto em discussão dos Conselheiros queiram usar palavras. [Deliberações] Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não havendo Conselheiro interessado no uso da palavra, eu coloco em votação, em deliberação. Os Conselheiros que votarem pela rejeição do recurso permanecerão como estão, os Conselheiros que aprovarem o recurso do associado Rogério, se manifestarão. Colocando em votação. Os Conselheiros que rejeitam o recurso do associado Rogério Lorenzetti permaneçam como estão. Rejeitado por unanimidade, na forma do parecer da Comissão de Normas e Legalidade. Passamos ao item-1, seguindo a pauta: Deliberação sobre realinhamento da contribuição associativa de trezentos e setenta reais para trezentos e noventa, aí da taxa de transferência de títulos, de cinquenta para cinquenta e cinco mil, com vigência a partir de 01 de maio de 2018, em continuidade ao item-6 da reunião ordinária de 27/03, que ficou suspenso por deliberação. Os pareceres do Conselho Fiscal da Comissão de Finanças, foi só o da Comissão de Finanças, do Conselho foram encaminhados oportunamente. Eu abro esse item para a discussão dos Conselheiros. Conselheiro Saulo Duarte. Sr. Saulo Aparecido D. P. Júnior [Conselheiro]: Boa noite a todas e todos. Conselheiro Saulo. Abelardo, só uma coisa que tem aí, eu pelo menos não recebi o parecer do Conselho Fiscal. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: O Conselho Fiscal não emitiu parecer. Sr. Saulo Aparecido D. P. Júnior [Conselheiro]: Porque na pauta consta. Ontem eu recebi parecer da Comissão de Finanças, não recebi o parecer do Conselho Fiscal. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Quando houve a convocação, no mesmo dia o Conselho Fiscal, quando recebemos a solicitação da diretoria com a proposta de realinhamento, ao mesmo tempo foi encaminhado ao Conselho Fiscal. O Conselho Fiscal mandou um ofício à diretoria, considerando a revisão orçamentária extemporânea, e por essa razão deixaria de emitir parecer sobre o pleito. Quando soltamos a convocação, nós colocamos que ia ser encaminhado oportunamente, porque tal como a Comissão de Finanças do Conselho, a Comissão se manifestou, o Conselho Fiscal optou por não manifestar. [Manifestação fora do microfone] Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Sim, emitiu um parecer anteriormente, nós suspendemos em razão da manifestação, a Diretoria encaminhou o que entendeu cabível ao Conselho Fiscal, o Conselho Fiscal exarou uma manifestação, dizendo que não iria… optou por não se manifestar. Sr. Márcio Urbano [Conselheiro]: Questão de ordem, senhor Presidente. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Conselheiro Márcio Urbano. Sr. Márcio Urbano [Conselheiro]: Márcio Urbano. Não seria prudente nós convidarmos o presidente do Conselho Fiscal para prestar suas razões? Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: O Conselho Fiscal foi convidado para participar dessa reunião, tal como a Diretoria Executiva, e o Conselho Fiscal nos mandou um ofício dizendo que não estaria presente, porque não teria nenhum esclarecimento a ser feito. Sr. Márcio Urbano [Conselheiro]: E Convoca-lo? Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Eu não posso força-lo a vir, Márcio. Nós convidamos. O presidente do Conselho Fiscal esclarece que não tem interesse em participar, porque não tem nenhum esclarecimento. Só lembrando que a decisão do realinhamento é competência do Conselho Deliberativo, ela é integral nossa, quer dizer, o Conselho Fiscal nos auxilia com elementos subsídios para que formemos a nossa convicção, se o Conselho Fiscal opta por não fazê-lo, o Conselho Deliberativo pode ficar a

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mercê do Conselho Fiscal. Sr. Elvino Silva Neto [Cons. Nato]: Me permite, Presidente? Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Claro. Elvino Silva Neto. Sr. Elvino Silva Neto [Cons. Nato]: Desculpa. É competência de o Conselho Fiscal acompanhar e fiscalizar a gestão financeira da administração da SHC, é uma posição que o Conselho Deliberativo, pelo menos delicada, na não manifestação do Conselho Fiscal. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Mas Neto, veja só, como nós podemos forçar o Conselho Fiscal a emitir um parecer, são dois órgãos distintos… Sr. Elvino Silva Neto [Cons. Nato]: Que deveriam ser harmônicos. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Deveria. O presidente do Conselho Fiscal encaminha uma manifestação à diretoria dizendo que os esclarecimentos que foram solicitados, para fazer frente ao parecer anterior que foi encaminhado eram extemporâneos, razão pela qual não ia se manifestar, e não aceitou o convite para participar da reunião, estou entendendo que o Conselho Fiscal, quando muito, está mantendo a posição anteriormente manifestada, que mudou com a revisão orçamentária, que certamente foi encaminhada para eles. O Conselho Deliberativo não tem um meio e uma forma de compelir o Conselho Fiscal a exercer a sua atividade, porque eu estou entendendo que o Conselho fiscal está entendendo que está exercendo ao não querer se manifestar. Conselheira Ana Carolina Roge. Sra. Ana Carolina Roge F. Grieco [Conselheira]: Boa noite a todos. Eu já falei, desculpa. Mais uma vez eu venho colocar, da última vez acho que algumas perguntas foram feitas para presidente do Conselho Fiscal, doutor Morato, ele não fez muitos esclarecimentos. Eu coloquei algumas questões que eu não achei prudente, a manifestação deles em relação à fiscalização das contas da diretoria, porque eu acho que foi muito aberto, eles não apontaram nenhuma questão que pudesse nos levar a analisar o que estavam pedindo para gente não aprovar as contas. Então eu não vejo problema, eu acho que a comissão também já do Conselho fez essa análise, e eles foram convidados a estarem aqui para serem perguntados, esclarecerem as dúvidas, e na minha opinião, isso não é uma postura, eles deverão estar aqui. E também não entendo o porquê de novamente fazerem um parecer. Eu gostaria que ficasse constando na ata, porque mais uma vez eu acho que para fazer um parecer, pedindo para que as contas não fossem aprovadas, sem indicar especificamente qual era a questão que poderia levar a isso, eu já falei e torno a repetir, eu acho extremamente irresponsável. E, novamente, não haver um aparecer, depois que foram feitas novas planilhas, novas contas, eu não estava por dentro disso, mas foram apresentadas novas contas, eles não se manifestaram, e não estão aqui, inclusive para defender a posição deles. Eu quero que fique contando isso na ata, por favor. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Conselheiro Raul Penteado. Sr. Raul T. Penteado Filho [Cons. Nato]: Senhor Presidente, só para lembrar, o Neto, aliás, já falou, Peter, ele e eu fizemos parte da comissão que elaborou esse excelente estatuto, tanto que está vigente até hoje. O Conselho Fiscal é um órgão autônomo, não deve nenhuma satisfação ao Conselho Deliberativo, lógico, ele tem que cumprir as obrigações, que bem disse o Conselheiro Neto, de fiscalizar. Agora, se ele se nega a vir aqui a prestar esclarecimento, eu acho que nós não temos que fazer. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Na verdade, não vamos usar o termo se negar, porque na verdade ele justificou. Sr. Raul T. Penteado Filho [Cons. Nato]: Você falou que eles não quiseram vir. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não, ele justificou. Convidados, foram, e a resposta posso até ler a vocês aqui, a resposta foi que o Conselho Fiscal

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entendia… essa aqui foi a resposta à diretoria, mas serve também: “O Conselho Fiscal da sociedade Hípica de Campinas leva o conhecimento a Vossa Senhoria o recebimento de ofício datado e protocolado em 11 de abril próximo, passado, e que foi anexada planilha com possível proposta de novo plano orçamentário, no entanto, deixa de emitir qualquer comentário à respeito, por ser totalmente extemporâneo, e pelo fato de não estar acompanhado de elementos, esclarecimentos ou informações relacionada à comunicação feita de valores outros da taxa associativa, que é item que nós estamos discutindo, esclarece já haver sido apresentado na época própria, parecer atinente a mesma. Quer dizer, então o Conselho Fiscal com relação ao item da taxa, da contribuição associativa, vai estar fazendo referência à manifestação anterior. Conselheiro Alexandre Sigristi, pela ordem. Pela ordem, Alexandre Sigristi. Sr. Alexandre S. de Martin [Conselheiro]: Boa noite a todos. Alexandre Sigristi. Meu questionamento é o seguinte: houve um adiamento em função do parecer do Conselho Fiscal, isso que eu estou entendendo, a diretoria se reuniu e apresentou uma outra proposta, essa proposta sequer foi avaliada, então continua sendo o parecer. Então, o risco continuo mesmo, de que as contas sejam negadas em próximo mandato? Que isso alivia? Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não, é por aí. A questão foi: o Conselho Fiscal, com relação à proposta orçamentária, o Conselho Fiscal na reunião anterior exarou um parecer dizendo que havia um indicativo de um déficit contábil no final do período e que para cobrir o déficit contábil, no entender do Conselho Fiscal, o saldo remanescente de caixa não poderia ser utilizado para fazer frente às despesas correntes, só investimento. Está isso no parecer do Conselho Fiscal. Sr. Márcio Urbano [Conselheiro]: Não, não está doutor. Eu estou com o parecer aqui na minha mão. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Então depois a gente pode até ler junto, Márcio, mas essa é a interpretação que a mesa tem. Frente a esse entendimento, a diretoria, houve por bem, solicitar o adiamento para que fizesse uma revisão do plano orçamentário, feita a revisão, foi encaminhado ao Conselho Fiscal. Conselho Fiscal entendeu que as informações que foram passadas não eram suficientes, entendeu que eram extemporâneas, ou seja, não eram dentro do prazo que deveria ser e, por conta disso, entendeu por não emitir um parecer sobre a nova proposta orçamentária. Com relação à taxa associativa, que é o que estamos discutindo, que eu acho que é o que vale disso tudo, o Conselho Fiscal reitera a posição que já externou anteriormente, que era, entendendo que… e já que o Márcio está com o parecer aí, o Márcio pode ler para nós qual é a posição do Conselho Fiscal, mas era recomendando a aprovação dos valores da contribuição associativa. Ali naquela oportunidade, se eu não me engano, o percentual era de dois vírgula alguma coisa, e agora com a proposta da diretoria vai para cinco vírgula alguma coisa. Sr. Alexandre S. de Martin [Conselheiro]: E essa é a minha pergunta: Em relação a isso não há mudança nenhuma do posicionamento deles, em relação ao que eles tinham… Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Eles não se manifestaram sobre isso, porque deixaram de trabalhar sobre a nova proposta… Sr. Alexandre S. de Martin [Conselheiro]: Principalmente apontar aonde, não só em redução, mas de que maneira. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não, não. Não apreciaram. Sr. Alexandre S. de Martin [Conselheiro]: Porque acaba penalizando os sócios. A gente vai passar por essa: “Olha, havia uma proposta, para mudança houve um aumento maior.”. Então é difícil a gente explicar isso para o sócio que a gente representa. Esse foi o meu questionamento. Achei que seria

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pelo menos educado da parte deles, eu nem sei, não sabia em termos de estatuto se eles precisariam estar, acreditaria que estariam aqui. Então esse é o meu questionamento. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Conselheiro Saulo. Sr. Saulo Aparecido D. P. Júnior [Conselheiro]: Abelardo, só com relação a sua colocação, eu acho que sim, deve constar isso aí. Se você for no capítulo-5º, artigo-27 do Conselho Fiscal: “O Conselho Fiscal eleito trienalmente, juntamente com um Conselho Deliberativo, na forma de que dispõem os artigos-13 e 14 desse estatuto e da legislação vigente, é órgão destinado a examinar as contas mensais, balancetes e balanços apresentados pela Diretoria, emitindo parecer sobre eles, encaminhando-os posteriormente ao Conselho Deliberativo, para apreciação e aprovação ou rejeição, conforme o caso.”. Você pode falar: “Não, mas aqui está falando sobre contas mensais.”. O grande vetor, a grande receita da Hípica indiscutivelmente a taxa de contribuição associativa, que no estatuto consta como taxa de manutenção. Aproximadamente as duas receitas que a gente vai avaliar, elas correspondem a mais de 70% da receita total do clube, convenhamos é bastante significativo. Minha colocação. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Conselheiro Márcio. Sr. Márcio Urbano [Conselheiro]: Primeiramente eu queria colocar que as razões do Conselho Fiscal foram expressas em seu parecer. Segundo consta aqui no artigo, no item-6, ele apresenta que o saldo de caixa previsto e projetado para 28/02/2019, no valor de seis milhões cento e setenta e três, ou seja, um mais dois, três mais quatro, indica e sugere que a Hípica apresentará déficit ou redução de caixa na ordem um milhão trezentos e oitenta e oito, com déficit contábil, correspondendo a três milhões novecentos e oitenta e oito. O que poderia configurar sim, princípio de flagrante de infração do disposto artigo-34. Nada mais fez do que cumprir a obrigação dele do artigo-34, que é acusar através de aviso ao Conselho Deliberativo de um déficit contábil e monetário. Então, houve um motivo específico. Em momento nenhum eu achei nos pareceres do Conselho Fiscal, aliás, em nenhum momento, uma frase usada dentro do parecer da Comissão de Finanças, considerando a manifestação do Conselho Fiscal quanto a impossibilidade de utilização do saldo de caixa do exercício anterior. Não houve nenhuma manifestação do Conselho Fiscal sobre essa frase. Então se a gente vai partir uma posição do parecer da Comissão de Finanças, em cima dessa frase, nós não podemos partir de uma coisa verdadeira, chegar a uma conclusão verdadeira, em cima de fase que efetivamente dentro do parecer dele não foi isolado. Segunda coisa que eu quero dizer, de uma forma histórica dentro do clube, os Conselheiros sempre se sentiram embasados através de dois posicionamentos importantes em qualquer discussão monetária financeira dentro da estrutura do clube. Acredito que o enquanto fui Conselheiro, e no passado acredito que era assim, os Conselheiros basicamente se baseavam em duas posições: o parecer da Comissão de Finanças do Conselho e o parecer do Conselho Fiscal. Então, efetivamente eu não me sinto confortável em votar, de maneira alguma, uma posição de aprovação, isso, veja bem, não aprovação de contas, as contas foram aprovadas, as contas estão aprovadas, é uma aprovação orçamentária. Então, eu não me sinto confortável de votar sem ter essas duas posições, está certo? Essa é uma posição minha, porque eu sou médico não tenho conhecimento econômico, então eu quero ter base para voltar, onde eu represento uma comunidade de cinco mil e quinhentos associados, diplomados e de proprietários. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Você me permite fazer só um questionamento a você? Se o Conselho Fiscal, se seguíssemos por aí, e o Conselho Fiscal se recusasse sobre esse assunto, a emitir

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o parecer, porque veja, com relação, por isso que eu fiz a citação a você que estava com o parecer anterior, o Conselho Fiscal, nesse oficio para a Diretoria, com relação à taxa, ele se reportou à manifestação anterior. Sr. Márcio Urbano [Conselheiro]: Sem dúvida. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Então, nós estamos tratando da taxa, nós não estamos tratando…. até porque, Márcio, não sei se você se recorda, na reunião anterior, você pode até discordar disso, mas a mesa tem um entendimento que o Conselho Deliberativo não tem competência para deliberar sobre proposta orçamentária, nós não temos nenhum item aonde insere em nossa competência à aprovação de proposta orçamentária. Proposta orçamentária é competência da diretoria executiva e ela deve ser acompanhada pelo Conselho Fiscal, que nos interesses da sociedade deve fazer o acompanhamento, como Neto colocou. Agora, Conselho Deliberativo não analisa proposta orçamentária. E nessa linha, nós estamos tratando do realinhamento das taxas. Com relação a isso, o parecer do Conselho Fiscal é muito claro a se reportar a manifestação anterior. A manifestação anterior foi de acolhimento da proposta da diretoria executiva. Sr. Márcio Urbano [Conselheiro]: Com valores diferentes. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Sim, valores diferentes. Mas eu estou entendendo que é a mesma metodologia que o Conselho Fiscal está se colocando. Sr. Márcio Urbano [Conselheiro]: Abelardo, têm dois itens aí que eu concordo e discordo com você, não é papel do Conselho previsão orçamentária, a não ser que receba um alerta do Conselho Fiscal, que é obrigação dele, para que a gente se manifeste, o que foi que aconteceu. Então a posição, o posicionamento nosso sobre discussão e sobre esse assunto, está bem embasado. A minha dúvida é o que foi feito, porque no parecer do Conselho Fiscal, ele apresenta fluxos de caixa, receitas previstas, despesas previstas. O que foi feito para se melhorar a previsão orçamentária? Qual foi o resultado contábil? Qual foi o resultado monetário? Pelo menos eu gostaria de ter recebido essa negativa do Conselho Fiscal, e agora respondendo sua pergunta, o que fazer, com uma semana de antecedência: “Olha, o Conselho Fiscal não vai apresentar.”. Porque aí eu acredito que eu e todos os outros Conselheiros que são extremamente responsáveis, estaria procurando se embasar dessas posições, para poder vir aqui e discutir com segurança. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Mas infelizmente o Conselho Fiscal mandou mandou isso sexta-feira no final de tarde, não tivemos tempo hábil de passar isso para todos os Conselheiros. Sr. Márcio Urbano [Conselheiro]: Abelardo, eu recebi ontem a posição da Comissão de Finanças. Então, poderia ter recebido ontem também. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Lamentavelmente. Sr. Márcio Urbano [Conselheiro]: Mas infelizmente eu mantenho a minha posição, eu não me sinto seguro de votar. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não há problema. Quem mais? Conselheiro Ricardo Chiminazzo. Sr. Ricardo Augusto F. Chiminazzo [Conselheiro]: Ricardo Chiminazzo, para registro. De certa forma, eu concordo e discordo em parte do que foi dito aqui também há certo momento. Se não houvesse… a impressão que eu tenho é houve apresentação de uma proposta pela Diretoria, houve o parecer do Conselho Fiscal, houve uma revisão, e o Conselho Fiscal abriu mão de se manifestar sobre a revisão. Ora, se não tivesse havido talvez nenhuma manifestação do Conselho Fiscal, embora eu entenda que não exista a necessidade pelo estatuto, da manifestação, eu também não me sentiria, apesar de não haver a previsão, eu não me sentiria seguro. A partir do momento em que o órgão que deveria me subsidiar abre mão de mim subsidiar, a

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minha insegurança desaparece, e eu passo a tratar do assunto com as minhas convicções e abrindo mão dele… era uma prerrogativa dele, ele podia ter influenciando minha opinião, a partir do momento que ele abre mão de influenciar a minha opinião, eu estou seguro para conduzir o assunto da forma como eu achar melhor. Então por isso que eu concordo e discordo em parte. Se não houvesse nenhum, tudo bem, mas há, e é no sentido de que ele não vai se manifestar. Então está superado, na minha opinião. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Obrigado, Ricardo. Conselheiro Bento. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Boa noite, de novo. Eu só discordo do que vocês disseram com relação ao Conselho Fiscal não ter se manifestado, ele se manifestou, ele deixou muito claro que ele não possui subsídios para exarar um parecer sobre o que foi apresentado, porque faltam elementos, os elementos não foram apresentados pela diretoria, e apresentação do que foi apresentado foi extemporânea, pelo menos o que eu estou entendendo que o Presidente do Conselho nos passou agora. Então Conselho Fiscal nos deixou muito claro a posição dele. O Conselho Fiscal em momento algum está dizendo: “Não vou me manifestar porque eu não quero. Eu não vou me manifestar, porque eu não tenho subsídios para isso.”. Então Conselho Fiscal está deixando muito claro que faltam informações da Diretoria Executiva que deveriam ter sido prestados, no entendimento do Conselho Fiscal, e que não foram prestados. Então um Conselho Fiscal não pode apresentar um parecer se faltam elementos, ele não pode apresentar um parecer, e se comprometer a aprovar ou não, se ele não tem esses elementos. Outro ponto, o fato de ser extemporâneo, são duas questões: quem vai julgar se é extemporâneo ou se não é extemporâneo, essa questão está sendo debatido entre Conselho Fiscal e Diretoria Executiva. A Diretoria Executiva se manifestou com relação aos documentos ou elementos que o Conselho Fiscal disse que não foram apresentados? Quem vai julgar se foram apresentados ou não foram apresentados? Porque eu, como Conselho Deliberativo, eu não tenho como falar o Conselho Fiscal está certo ou está errado. Foram apresentados os documentos e Conselho Fiscal “está fazendo pirraça” de não se manifestar. Então eu preciso saber, antes de votar a estudar aqui, o que que está acontecendo. Está tendo uma divergência bastante grande entre a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal. Por mais que esse ponto aqui, pelo parecer, eles já tenham mantido com valores diferentes a posição deles de que não era viável, se eu não me engano era trezentos e oitenta o valor que foi aceito, agora mudou para trezentos e noventa. O Conselho Fiscal falou da outra vez: “Trezentos e oitenta tudo bem, só que a Diretora tem que diminuir despesas.”. E agora ele não se manifesta sobre uma série de circunstâncias, porque não tem elementos. Como que eu vou aumentar uma taxa associativa, se o Conselho Fiscal não tem elementos, e se a gente não teve nenhuma informação se a Diretora Executiva vai fazer ou não o que o Conselho Fiscal sugeriu que fosse feito? Eu não tenho subsídios para falar: “Vão ser diminuídas as despesas e as vai ser aumentada a taxa, porque a gente precisa para alguma coisa.”. O parecer da Comissão de Finanças, salvo engano, que eu li bem rapidamente, para ser bastante honesto, fala de despesas extras por conta das a comemorações de 70 anos, para mim isso não é motivo para aumentar, indo em censo que o Conselho Fiscal está falando. Agora, antes da gente tomar uma posição contrária ou favorável à Diretoria, porque eu também não quero ser injusto com a Diretoria, eu quero que pelo menos sejam apreciados os documentos que o Conselho Fiscal disse que estão faltando. Se Conselho Fiscal falou: Está faltando “A”, “B” ou “C”, eu saber se isso vai ser apresentado, eu preciso saber se é

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extemporâneo ou não é extemporâneo. Vai ser julgado por quem isso? Então, todos esses pontos têm que ser analisados antes do Conselho Deliberativo tomar qualquer medida a favor ou contra, senão acho, na minha opinião, que a gente está sendo bastante leviano em tomar qualquer posição sem ter elementos mínimos, que nem o Conselho Fiscal que existe para isso, teve condições de tomar. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: E vou passar a palavra para o Conselheiro Marenco, sobre esse item. Mas só uma colocação, Bento. Ainda que fosse colocado em qualquer momento toda a documentação que o Conselho Fiscal pudesse listar sobre isso, você não fugiria da questão da extemporaneidade, e nós ficaremos sem qualquer manifestação do Conselho Fiscal sobre isso, porque já é extemporâneo sendo apresentado de forma deficiente, como o Conselho Fiscal colocou, em qualquer momento também o será. Então, essa questão estaria, do ponto de vista, para este ano, prejudicada de toda forma, entende? Então não me parece que… Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Só uma dúvida então: Tem que ter uma decisão então sobre ser extemporâneo ou não? Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Mas não existe fórum para discutir isso. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Existe. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Aonde? Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Se o Conselho Deliberativo que tem que aprovar, considerar que é extemporâneo, então não vai poder ser aprovado. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Veja, em lugar nenhum está prescrito um prazo para que a Diretoria encaminho um plano orçamentário, lugar nenhum está escrito isso sobre o estatuto. Então se é extemporâneo ou não é, nós não vamos ter um lugar prescrito para dizer prazos. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Então o caso é omisso. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: É um caso omisso. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Se é um caso omisso, tem que ser apreciado pelo Conselho Deliberativo. Se vai ser apreciado pelo Conselho Deliberativo, tem que entrar na pauta de uma próxima reunião e não pode ser apreciado agora. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Absolutamente. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Lógico que sim, Abelardo. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Bento, nós não podemos… Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: O Presidente do Conselho Deliberativo está mencionando que pode ser extemporâneo ou não, porque não existe prazo previsto. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não, não, não. Eu absolutamente não falei isso. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Você acabou de mencionar isso. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não, não, não. Você está colocando palavras na minha boca. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Está na gravação. Então você está afirmando que não é extemporâneo? Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Não, eu estou dizendo para você que não existe um prazo. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Então você não sabe se é extemporâneo ou não? É caso omisso. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Eu não vou entrar para dizer, porque não existe um prazo. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Então é um caso omisso, a gente tem de apreciar. Então a gente tem que apreciar, Abelardo. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Bento, se não tem prazo, não pode se falar em extemporaneidade, só posso falar em extemporaneidade quando tem um prazo. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Então eu vou esperar até dezembro, a Diretoria pode apresentar

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em dezembro… Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: É por essa razão que esse assunto está na pauta e será mantido pela mesa, porque entende que não tem extemporaneidade. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Obviamente a mesa sempre mantém tudo que a mesa coloca, isso a gente tem bem claro nesses três anos. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: A mesa segue a opinião dela. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Eu acho o seguinte, se o Conselho Fiscal está mencionando que é extemporâneo, é uma questão que surgiu, e que eu acho que alguém tem que decidir se é extemporâneo ou não, e eu acho que o nosso papel fazê-lo. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Perfeito. Está registrado a sua opinião. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: É uma questão de encaminhamento. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Perfeito. A mesa não tem essa posição. Está registrado. Sr. Bento L. Pereira Neto [Conselheiro]: Eu gostaria de colocar em votação se a gente pode ou não apreciar isso, com alegação do Conselho Fiscal de que a apresentação foi extemporânea. Sr. Abelardo P. de Lemos Neto [Pres. Cons. Deliberativo]: Nós vamos encaminhar o assunto oportunamente, têm vários escritos aqui. Vou passa para o Conselheiro Marenco, que já havia pedido a palavra. Sr. Carlos Eduardo Marenco [Conselheiro]: Boa noite. Obrigado, senhor Presidente, senhores Conselheiros e senhoras Conselheiras. Eu recebi, acho que como todos vocês, a última revista bienal do clube, e estive fazendo análises do balanço patrimonial aqui apresentado, junto com a previsão orçamentária que recebemos nos anexos da convocatória dessa reunião. Então eu queria humildemente compartilhar com vocês a minha conclusão sobre análise que eu tenho feito desses números que estão aqui presentes. E para isso eu vou tratar de dois conceitos, o primeiro conceito é de renúncia de arrecadação, e o segundo conceito vai ser evolução de caixa do clube nesse período aqui apresentado. Em 2016 a taxa de contribuição de manutenção foi reajustada de trezentos e quinze para trezentos e quarenta reais, bem abaixo da inflação. Ao longo de do ano de 2016 o clube deixou de perceber seiscentos mil reais, por causa desse reajuste abaixo da inflação. Não ano passado, 2017, a taxa de manutenção foi corrigida de trezentos e quarenta para trezentos e setenta reais. Senhores, novamente abaixo da inflação do período. Esse valor, a mim, nos provocou em 2017 uma redução de arrecadação de quatrocentos mil reais. Então nós chegamos a esse ano com uma perda de arrecadação de um milhão de reais. Evidente que esse dinheiro ficou no bolso dos associados do clube. Então foram os associados do clube que se beneficiaram dessa perda de arrecadação. Agora, nesse ano, quando o reajuste proposto de trezentos e noventa reais, até o final do ano compensaríamos apenas parcialmente essa perda de arrecadação em trezentos e cinquenta mil reais. O que faria que neste triênio: 2016, 2017, 2018, até 31 de dezembro, o clube teria tido uma renúncia de arrecadação em favor dos associados, de seiscentos e cinquenta mil reais. Se eu vejo o caixa do clube, segundo o conceito que o primeiro de janeiro de 2016 estava em 6.3 milhões de reais, no final desse ano, e com a renúncia de arrecadação de seiscentos mil reais, o caixa do clube diminuiu a pena de cem mil reais, porque aqui está. O caixa do clube, no final de 2016 era 6.2 milhões de reias. No ano de 2017, onde ainda houve uma renúncia de quatrocentos mil reais, o caixa do clube foi 6.2 milhões de reais para 8.4 milhões de reais. E esse ano, analisando a previsão orçamentária que nós recebemos, com o acréscimo até trezentos e noventa, deveremos concluir o ano com um caixa bem superior a 8.4 milhões de reais. Senhores conselheiros, senhoras conselheiras, está é a análise,

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que da maneira, mas clara e honesta, eu tenho feito, e o que move minha convicção no sentido de votar favoravelmente para o reajuste de trezentos e noventa reais e sugerir, muito humildemente, também, que me acompanhem com o voto dos trezentos e noventa reais. Muito obrigado senhor presidente. Muito obrigado senhores conselheiros. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Obrigado. Conselheiro Luiz José Mello Matos. Sr. Luiz José Mello Matos [Conselheiro]: Eu queria lembrar aqui, alguns itens importantes. Primeiro, eu acho que essa atual diretoria executiva deveria ter já, o nosso voto de confiança, porque depois de dois anos, como o Carlos Mencionou aí, mantendo o caixa do clube com uma receita apertada, porque foi rejeitada, os aumentos, varias vezes e mesmo assim conseguiu manter o caixa do clube com valor muito confortável para imprevistos. Segundo, a gente tem que lembrar que fiscal não aprova orçamento. Isso é muito claro. Eles dão parecer, orientam a gente de possíveis riscos e incongruências que existem no orçamento. Não é uma probação, é um parecer. Para que vocês saibam, o parecer do Conselho Fiscal, apesar do órgão, ele não foi unânime. Há discordância dentro do Conselho Fiscal. Desculpe. Entre os conselheiros. Desculpe. Falei como órgão. Foi essa, a posição, Márcio. Você entendeu o que eu quis dizer, Márcio, por favor. Foi claro. [Manifestação fora do microfone]. Sr. Luiz José Carvalho M. M. Neto [Conselheiro]: Escuta. A posição do Conselho deliberativo, por vezes você não concorda, e faz parte dela. É a votação. Está certo? Está bom, Márcio. Outra coisa. O Conselho Fiscal fez um alerta sobre déficit no primeiro parecer dele, e a diretoria executiva alterou e reformulou o orçamento, de certa forma, considerando esse alerta. Tanto que ela reduziu limpezas e pediu um aumento um pouco maior de forma a manter o orçamento equilibrado conforme o parecer inicial do Conselho Fiscal. Dessa forma, o caixa que está sendo previsto para o final do ano dá uma enorme segurança para o clube, que se eu não estou enganado, é um caixa previsto da ordem de dez milhões de reais, está certo, e deixa a próxima gestão com caixa muito confortável para fazer os investimentos que o clube precisa. Então nos não podemos pensar só nessa atual gestão, mas nós temos que pensar na próxima gestão que vai assumir o clube e temos caixa adequado e bom para fazer o que for bem para os nossos associados. Então, nós, representantes aqui, dos sócios, dos diplomados e frequentadores do clube podemos, na minha opinião, com tranquilidade provar esse aumento e ter certeza que o clube esta sendo bem gerido e que vai ter um caixa muito bom para a próxima gestão. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Muito obrigado. Conselheira Carla. Sra. Carla Octaviani [Conselheira]: Bom, em primeiro lugar, eu queria lembrar que na última reunião nós já deliberamos sobre o fato dê nós falarmos desse assunto nessa reunião. Então isso já foi pelo próprio Conselho na última reunião. Lembra que ia suspender o assunto para que ele fosse novamente debatido em uma próxima reunião. Então acho que essa questão de estar temporal ou não estar, isso daí já está superado. Outra coisa. Eu me lembro muito bem, de em algum momento, um dos Conselheiros nos comentar que seria interessante que se aumentasse a receita, e não só essa questão diminuição de despesas que está sendo falado, também houve essa questão. Proposta de aumento de receita. E agora eu foi passar o meu posicionamento em relação a essa quão. Eu vou votar favoravelmente aos aumentos propostos ao pessoal da diretoria executiva no intuito de dar-lhes a devida tranquilidade para a realização dos trabalhos que propuseram até o final do seu mandato. Porém eu quero deixar registrado o meu desagrado pelo fato de que esses realinhamentos de taxas só estão sendo

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realizados em consequências de uma leitura do estatuto por parte do Conselho Fiscal totalmente diferente de anos anteriores. Apesar de estranhamente, a meu ver, não é, seus integrantes serem praticamente os mesmos. Esta nova leitura, a meu ver, incoerente, dá a entender que se o clube terminar o ano contábil com um caixa menor que o caixa atual, a diretoria executiva estaria incorrendo em um risco de não ter a contas aprovadas por suposta dilapidação do patrimônio do clube. Mesmo estando provado que o dinheiro seria usado em benefício dos associados com reformas mais do que necessárias, eventos comemorativos e até uma eventual manutenção ou uma redução das atuais taxas associativas propostas. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Obrigado, Carla. Conselheira Ana Carolina. Sra. Ana Carolina Roge F. Grieco [Conselheira]: Eu gostaria de deixar mais uma vez aqui, registrado que mesmo o Conselho Fiscal tendo exarado o parecer anterior em relação à provação das contas, quando o doutor Morato, presidente do Conselho Fiscal, foi questionado sobre o uso do dinheiro em caixa pela Conselheira Márcia, ele mesmo afirmou na reunião, todos que estavam aqui puderam ouvir, que poderia, sim, entrar no caixa do clube. Foi essa a pergunta da Márcia e essa a resposta do doutor Morato. Então eu realmente não consigo entender o que está acontecendo. Eu sinto muito com essa questão, porque eu acho que o Conselho Fiscal e a diretoria têm que, sim, andar juntos, mas eu não consigo entender o porquê de isso não acontecer. E realmente acho que a gente tem que parar com essas coisas. Pensar em você, e não votar agora, nessa reunião. A contribuição associativa é pensar em não fazer o bem para o clube, a gente tem que pensar no clube, nas pessoas que aqui estão, no associado e parar com essas coisas. Então eu acho que… todo mundo me vê aqui e fala "é a gestão. Não é.". Não tem isso mais gente. A gente precisa pensar no clube. Para com isso. E outra. Está aprovado, eu odeio analisar planilha também, mas eu entendo um pouco e vejo que vai ter dinheiro em caixa no final do ano, a próxima gestão vai ter dinheiro para continuar… Então eu acho que é isso que a gente tem que pensar. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Conselheiro Orlando. Sr. Orlando Paschoal Júnior [Conselheiro]: Boa noite a todos. Bom, muita gente já falou um pouco aqui do que eu ia falar, mas eu gostaria só que fazer uma colocação para que a gente olhe e entenda bem o que a Carol falou. Mas eu vou discordar de uma parte, primeiro. É a seguinte: Em reiteradas vezes que o Conselho Fiscal esteve aqui, e volto falar, que hoje, a receita que é certa, mas o controle de despesas é tudo para um clube. E reiterada vezes o Conselho Fiscal vem fazendo essas colocações aqui. Esse é o ponto número um. O ponto número dois é que a gente fala muito em caixa, o caixa está confortável, o caixa é muito confortável. O que não é confortável é déficit superávit. Que é bem diferente. Demonstração de resultado é completamente diferente de caixa. O caixa pode ser ilusório. Pode ser que ele seja bom. Não estou falando que ele seja bom, mas pode ser ilusório. Pode ser uma passada de perna, porque a gente não sabe o que acontece. A questão é a seguinte: Obviamente eu acredito que nessa proposta da revisão, eu entendo que não há uma deliberação no Conselho, a gente deliberar sobre o orçamento do clube, mas como foi apresentar o orçamento anterior e tudo o que ia se fazer? Eu imaginava que nós poderíamos ter uma revisão orçamentária, alguns pontos… Porque como a gente vem falando, eu falo de despesa para todo mundo, tá? Eu estou falando para todos os Conselheiros, colegas, e muitos amigos aqui. E eu digo o seguinte: O que eu esperava é que a gente tivesse alguns apontamentos da diretoria executiva com ações para reduzir essas despesas. Alguma coisa desse tipo. Porque você deliberar sobre o número

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agora, obviamente, muito simples. Desde a gente olha no percentual então, não quer dizer nada esse percentual aí. Mesmo porque como o (?) falou, nós tivemos percentuais abaixo da inflação nos meses anteriores. Agora, não podemos esquecer que hoje as receitas extras que não estão sendo considerados aí, estão altamente relevantes para o clube e que subiram mais do que a inflação. Alguém tem dúvida disso ou não? As receitas extras, ou seja, das taxas de contribuição para os esportes por exemplo, nos estamos falando ali só da taxa de contribuição. Então isso não faz só o caixa, o déficit superávit. Nós temos também, essas taxas extras, que são cobradas e que hoje representam muito o clube. Então é assim, eu estou colocando pontos aqui… é como se fosse pimenta mesmo, mas devem ser considerados. Devem ser considerados. Por isso que eu digo: Eu não sei se é suficiente, porque a gente pegar no total talvez não seja, os cinco e quarenta e um. Entendeu o que eu estou falando? Eu estou olhando bem pelo lado contábil da coisa. Está certo? Para a gente poder falarem superávit. Então realmente eu tenho dúvidas ainda quanto a isso para deliberar. Eu entendo que é uma posição que a gente tem que deliberar, mas eu volto a enfatizar. Olhar despesas sempre é bom. Que nem eu falo: Unha cresce todo dia, a gente tem que cortar toda semana, não é? Despesas é que nem unha. É só isso que eu queria colocar. Obrigado. Até logo. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Conselheiro Artur Júnior. Sr. Arthur Pinto de Lemos Junior [Conselheiro]: Na minha opinião o Conselho Fiscal não fez uma manifestação de mérito com relação à segunda proposta orçamentária da diretoria executiva e tampouco se fez presente aqui hoje, porque não tinha mais o que falar. A resposta do Conselho Fiscal é pura pirraça, é puro jogo político, é leviano, é sem fundamento nenhum. Dizer que é extemporâneo sem indicar aonde está a extemporaneidade? Aonde está. Não existe. Quer dizer, é um sofisma, é um jogo de palavras feio para querer transformar isso aqui no que está transformando. Eu entendo a sua colocação e respeito a sua vontade de ter mais subsídio. Isso é uma coisa. Outra coisa é o Conselho Fiscal dizer que recebeu, que não recebeu e que respondeu com falta de elementos. Mentira. O Conselho Fiscal recebeu a primeira proposta orçamentária com detalhe. A diretoria executiva sentou com o Conselho Fiscal e expôs a proposta, eles discutiram juntos, passaram uma noite discutindo isso. O Conselho Fiscal fez um orçamento contrario pelo déficit orçamentário. Muito bem. A diretoria humildemente refez a proposta nos termos do primeiro parecer, e enviou novamente para o Conselho Fiscal. Onde esta está a extemporaneidade nisso? Aonde? Não existe nenhum prazo para que isso fosse feito. Isso foi feito em tempo grande, em tempo curto, aliás. Foi rápido. E o Conselho Fiscal afirma que é extemporâneo. É querer criar confusão. É querer fazer politicagem onde não precisa. Eu não caio nessa. Uma coisa é respeitar um entendimento econômico com relação ao valor, que não é trezentos e noventa, pode ser trezentos e oitenta, pode ser trezentos e sessenta e cinco. Isso é uma coisa. Agora, fazer um parecer amador como esse, desrespeitoso… todo mundo aqui trabalhou o dia todo para chegar aqui e ter uma posição infantil como essa do Conselho. Eu tenho mais o que fazer, do que ficar perdendo meu tempo com… ouvindo o Conselho Fiscal dessa forma. Eu lamento que o Conselho Fiscal tenha esse comportamento. A diretoria fez a nova proposta, entregou para o Conselho Fiscal. Fez isso? Fez. Muito bem. O Conselho Fiscal teve a oportunidade de se manifestar novamente. Não o fez porque se reportou ao primeiro parecer quando a taxa. Isso está muito claro. Ou seja, é preciso que o clube aumente a sua receita e assim como elimine despesas. Foi o que a diretoria fez. O que mais que o Conselho Fiscal quer? O que o Conselho Fiscal quer é criar

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confusão. E eu digo isso para cada conselheiro se preciso for, e isso está gravado aqui, e é a minha posição pessoal com relação a isso. Eu lamento. Quem entender que não tem condições de votar, e a minha proposta de deliberação é que não vote. Quem tem condições que vote. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Márcio, não é? Conselheiro Márcio. Sr. Márcio Urbano [Conselheiro]: Eu gostaria de fazer algumas colocações. Primeiro sobre a posição da análise do doutor Carlos Marenco. Realmente houve um acúmulo de receita, só esqueceu de citar as grandes vendas de títulos que houve, que foi… que é comum a toda a gestão, não é exclusividade dessas, mas faz parte do trâmite e houve praticamente, no ano passado, dois milhões de reais de títulos fora as aplicações financeiras. Só lembro, também, sobre o que o Orlando colocou, que o aumento das taxas de esportes em um índice que estatutariamente é fixado pela própria diretoria executiva, ela atinge um universo muito maior do que o universo da taxa de pagantes da assassina de contribuição associativa. Acho que hoje está na casa de nove mil, nove mil e quinhentas pessoas. Então o aumento relativo lá de aproximadamente de quinze a oito por cento em algumas modalidades, até mais, ela reflete indiretamente na composição da taxa dê contribuição em um índice acima de cinco por cento, segundo os cálculos que eu fiz. Então por quê? Porque a taxo de contribuição, ela atinge praticamente vinte e cinco mil pessoas quando a taxa de esporte atinge nove mil e quinhentas pessoas aproximadamente. Falou muito bem sobre receita e despesa, que eu acho que é isso que interessa. Eu acho que quem tem cinco mil reais guardados na poupança e gasta seis por mês, vai chegar um dia que não vai ter. Então é essa a minha preocupação. O fato de a gente discutir aqui, dessa forma, sobre concessão ou não de taxa de manutenção, eu acho que todos os ex-presidentes que aqui estão, eles podem testemunhar que passaram por esse mesmo problema, ou por essa mesmo discussão inúmeras vezes durante a gestão de cada um. E finalmente eu não gostaria de fazer… o Artur tem a posição dele… um juízo de valor do Conselho Fiscal. Para mim, são pessoas eleitas contribuem para o clube, já contribuíram para o clube, tem as suas posições, que infelizmente, por vontade deles, não estão aqui para defendê-las. E o que eu preciso extrair deles é exatamente a posição de um parecer com o que foi feito na reunião passada. Infelizmente eu não consigo ter. Então realmente eu não me sinto seguro. É isso aí. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Obrigado. Conselheiro Francisco de Angelis. Sr. Francisco De Angelis Neto [Conselheiro]: Boa noite a todos. Não vou ficas discutido aqui, esses méritos todos aqui. Eu vou ao que interessa ali, que é aos valores. Eu não concordo com esses trezentos e noventa, porque as nossas taxas esportivas já foram reajustadas em 10 por cento, algumas modalidades em até mais que isso e eu não me sinto confortável com esses trezentos e noventa que foi pedido. Então a minha proposta é a proposta anterior a essa do Conselho, que seriam os dez reais, que seriam os trezentos e oitenta. Então a minha posição é essa e em relação ao que o doutor falou aqui, também, das taxas em 2016, que foram abaixo dos índices… só que as taxas de atividades subiram bem mais, então nesse ano de 2016 as taxas subiram bem mais do que a mensalidade e esse ano está acontecendo a mesma coisa. Então eu acho que a gente tinha que pensar nisso também, porque desanima bastante gente a estar fazendo atividades esportivas e bastante gente com filhos com bastantes inscrições aí, nos esportes. E eu acho que isso desanima um pouco os pais junto as atividades. Surgiu uma grande reclamação lá no departamento de tênis, que parece que o reajuste lá no treinamento do tênis foi de quase oitenta por cento, e muitos militantes lá, treinando gratuitamente, e os sócios sendo

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prejudicados com oitenta por cento a mais na taxa de oitenta por cento a mais na taxa de atividade física. Então a minha proposta aqui é ao invés dos trezentos e noventa, seria os trezentos e oitenta já, para acabar logo com essa conversa. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Obrigado. Conselheiro Saulo Duarte. Sr. Saulo Aparicio Duarte P. Júnior [Conselheiro]: Eu vou reiterar o que eu falei na última reunião. Eu acho que o sócio está sendo prejudicado em detrimento… Ao contrário. O sócio que está saindo do clube está sendo beneficiado em detrimento ao sócio que fica. A taxa de transferência não sofreu reajuste nos últimos dois anos, ela estava em cinquenta mil e permanece. Eu peguei, rapidamente, agora, IPCA 2005, pegando os números do Mareco… só que, Mareco, uma coisa que você lembrou, você, como eu, vem de empresa. O grande vetor para você controlar é controlar as despesas, não aumentar receita. 2015 a inflação foi 10.69; 2016, 6.28; 2017, 2.94. Nós temos acumulado acima de vinte por cento. Eu proponho um aumento da taxa de transferência de cinquenta mil para sessenta mil. Ou seja, vinte por cento, mantendo os trezentos e oitenta da proposta original. Obrigado. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Conselheiro Luis José Matos. Sr. Luiz José Carvalho M. M. Neto [Conselheiro]: Pegando um gancho que o senhor falou, Orlando, e o que o Saulo falou, se eu não estou enganado, o Saulo, na primeira reunião dessa gestão comentou com o atual, na época, o diretor financeiro, qual era o trabalho que ia ser feito pela administração de despesa. Não sei se você lembra disso, Saulo. [Manifestação fora do microfone] Sr. Luiz José Carvalho M. M. Neto [Conselheiro]: Você tinha comentado que as gestões teriam que ter uma preocupação coma despesa. [Sobreposição de vozes] Sr. Saulo Aparicio Duarte P. Júnior [Conselheiro]: O (?) falou que ia fazer, mas não fez. Sr. Luiz José Carvalho M. M. Neto [Conselheiro]: Infelizmente, como o Orlando comentou, nós temos despesas no clube, que não acompanham o índice de inflação. E se você observar nos últimos anos… é que eu não trouxe dessa reunião, eu trouxe das passadas. Nas últimas seis gestões que eu analisei, as despesas do clube vêm subindo em índices muito maiores do que os índices funcionais. E obviamente que as… Graças a Deus que as receitas também acompanharam, se não estaria com problema. Está certo? Então… mas isso, acho que é uma outra discussão. Eu só queria falar isso aí, que com relação a isso, ao que o Chiquinho falou, e o Márcio também, nós temos, na área esportiva, os índices das modalidades são registrados de acordo com o que a diretoria executiva acha correto. Nós temos todos aqui… a gente quer o melhor por menos. É o que todo mundo quer. Ter o melhor dos mundos e pagar o menos possível. E o que acontece? A gente quer a melhor academia, os melhores professores, os melhores equipamentos, o melhor tudo, não é, o melhor professor para eu levar meu filho para jogar futebol na Suécia, e ninguém quer pagar nada a mais para o cara fazer isso. E isso é errado, gente. Então com relação a isso, o que a gente tem que avaliar não é o índice que está sendo, no caso das atividades esportivas, está sendo colocado. A gente tem que avaliar se o que nós estamos pagando está retornando para o sócio. Está certo? E isso, gente, eu tenho filhos que fazem esportes, fizeram muito tempo aqui, varias atividades aqui. Eu posso dar o meu depoimento que nós temos uma equipe, em várias atividades, muito boas, com muito bons profissionais envolvidos. Está certo? E que para manter esse tipo de gente, gente, tem que pagar. É simples assim. [Sobreposição de vozes] Sr. Luiz José Carvalho M. M. Neto [Conselheiro]: A gente tem que ter uma coisa, que é assim: As grandes empresas sabem… eu não tenho uma grande empresa, mas quem trabalha… Existe sempre, uma política de retenção de

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talento. O pessoal já deve ter escutado isso. E o clube tem que ter essa preocupação. Reter talento. Quando a gente tem um bom professor, ele tem que saber pagar esse cara, para reter aquele cara. Porque senão a gente vai perder os bons talentos que a gente tem aqui, e nós vamos estar em um outro dia aqui, discutindo porque não tem bom professor para tal atividade, para o treinamento de tênis, etc., etc.. E todo mundo quer ver aqui, o clube desempenhar bons papeis no campeonato que ele concorre. Não é verdade? Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Conselheiro Saulo. Sr. Saulo Aparicio Duarte P. Júnior [Conselheiro]: Só uma colocação. Você esteve na reunião passada? Sr. Luiz José Carvalho M. M. Neto [Conselheiro]: Sim. Sr. Saulo Aparicio Duarte P. Júnior [Conselheiro]: Você lembra que eu fiz um comentário… a taxa de transferência de título, ela fez com que o caixa do clube fosse engordado nos últimos anos, no levantamento que eu fiz, já faz algum tempo quinze milhões de reais. Ela é o diferencial para saúde financeira do… Ora existente, que vem vindo, gestão do Pedro… Especialmente esse aumento da taxa de transferência fez com que esse caixa fosse guardado. A taxa de transferência é um dinheiro que não tem custo, basta uma assinatura, não tem manutenção, não tem funcionário envolvido, não tem energia elétrica, não tem nada. Por isso que eu sempre bato nessa taxa, que eu acho que é um diferencial. E lembrando que a (?) é testemunha, a gente participava… Participamos muitos anos juntos. Eu sempre fazia questão de trazer os valores que eram praticados em clube de nível alto. Taxa de transferência paulistana, já faz alguns anos, está em quinhentos mil reais. Sr. Luiz José Carvalho M. M. Neto [Conselheiro]: Então você é favorável ao aumento da taxa de transferência? Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Ele fez encaminhamento de uma proposta já. Eu vou passar a palavra ao Pedro. Nós temos aqui, varias escritas, e daqui a pouco… [Sobreposição de vozes] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Eu vou ter que terminar no Bento, porque nós temos um outro assunto, também, longo para discutirmos, e nós já estamos começando a nos repetir e formular propostas… Então fica mais fácil a gente já ir para esse item. Então eu vou cumprir com quem está aqui, vou terminar no Bento, e aí nós vamos para a deliberação. Então, com a palavra, Bento. Sr. Bento Lupércio Pereira Neto [Conselheiro]: Abelardo, eu lamento. Eu estou aqui há muitos anos. Isso, para mim, é inédito. Vir para uma reunião para debater um assunto financeiro do clube sem o parecer do Conselho Fiscal. Eu acho que faltou diálogo. Eu vou discordar do Arthur, eu acho que o Conselho Fiscal não age policialmente, muito pelo contrário. [Sobreposição de vozes] Sr. Bento Lupércio Pereira Neto [Conselheiro]: Eu acho que eles não agem politicamente. Eu acho que faltou entendimento e diálogo. E vou dizer um exemplo próprio, eu já estive sentado onde você está, e já estive sentado aonde a presidente está, e por várias vezes nós tivemos divergências no Conselho Fiscal, sentamos a mesa e chegamos a uma conclusão. E trouxemos aqui, para o Conselheiro votar, o entendimento dos três órgãos do clube. Então, gente, faltou isso. Eu também me sinto prejudicado de votar sem o parecer do Conselho Fiscal, por, como bem disse o Márcio, ele é médico, tem muitas pessoas aqui, que não entendem de finança, e esse baseamento para gente é muito importante. E queria também registrar o meu protesto com relação ao aumento de dez por cento na taxa de esporte, porque eu acho o seguinte: Temos bons professores, temos que mantê-los. Agora, eles não foram aumentados em dez por cento. Com certeza foram aumentados… sei lá, o que o dissídio determinou, que provavelmente seja de dois a três por cento. Então, gente, realmente quando uma inflação de três por cento, menos de três por cento

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no país, você coloca um aumento de dez por cento gera um descontentamento muito grande. Mas de antemão, não estou aqui para polemizar, estou colocando a minha posição e estou registrando a minha posição. De antemão, vou dizer que me sinto prejudicado de votar com a falta do parecer do Conselho Fiscal. Acompanha o Márcio e o Bentinho. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Obrigado. Conselheiro. Sr. Carlos Eduardo Marenco [Conselheiro]: Senhor presidente, quando eu fiz a minha primeira apresentação, eu me restringi a falhar do reajuste da taxa de manutenção e… por que ela representa na previsão orçamentária de 2018 setenta por cento da receita clube. Se a gente vai para o histórico do que está apresentado aqui nesses balanços aprovados, ele auxilia geralmente entre sessenta e cinco, e setenta por cento da receita do clube. A grande receita do clube é a taxa de manutenção. Depois disso, as taxas das aulas e dos esportes, é a segunda maior contribuição com vinte por cento do total arrecadado pelo clube. Então ambas taxas de manutenção mais o custo da prática dos esportes totalizam noventa por cento das receitas. E quando eu falei que é uma renúncia de arrecadação, estou me referindo a principal taxa de contribuição da receita do clube e que vai terminar incluindo, se for aprovado, este reajuste até trezentos e noventa até o 31 de dezembro de 2018, o clube vai ter renunciado seiscentos e cinquenta mil reais em favor dos renunciados. Mudando para o segundo assunto, que foi comentado aqui, sobre a taxa de reajuste dos esportes, se a gente pegar o período, 2016, 2017, e este três por cento do reajuste de 1018 perfaz um reajuste total de 27,6 por cento no período. A taxa de manutenção, se aprovado os trezentos e noventa, terá sido reajustada a 23,8 por cento. As diferenças não são abismais. Muito obrigado, senhor Conselheiro. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Conselheira Ana Sylvia. Sra. Ana Sylvia Roge F. G. Sanchez [Conselheira]: Sobre a taxa de esportes, o conselheiro… que eu iria falar… o conselheiro Zeca Luis Matos falou para mim, abordou muito bem… As pessoas… os associados querem pagar, querem ter qualidade e pagar pouco. Sobre o que aconteceu no tênis, Conselheiro Francisco, eu acompanhei de perto, acho que você deveria se informar melhor o que aconteceu, foi proposto para todos os associados, uma melhoria na qualidade do treinamento, então não foi o aumento abusivo. Eu acho que você poderia procurar o diretor para conversar sobre isso. Eu acho que nada mais certo… E é isso. Queria deixar constatado. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Conselheiro Eduardo Coelho. Sr. Eduardo José Pereiro Coelho [Conselheiro]: Eu gostaria de entrar em polêmica sobre a questão de Conselho Fiscal. Acho que as pessoas têm boa vontade e têm suas percepções das coisas. Outros têm percepção diferente. Natural que haja uma divergência. A gente não deve levar as coisas em consideração, além da eventual divergência. Em relação a reunião anterior, quando o presidente colocou que haveria uma reunião de suspense, que a gente poderia discutir essas coisas, eu, sinceramente, fiquei com uma expectativa como alguém que já mexeu com empresas grandes. Que seria de um lado fazer um ajuste da receita, e de outro, ouvindo o Conselho Fiscal fazer uma redução de despesas. Eu fiquei um pouco decepcionado de ver que apenas temos essa proposta de ampliação da receita. Não há, em contrapartida, um esforço feito para mostrar que em relação aquela proposta haveria uma redução. Eu gostaria de ver isso. Acho, como em vezes anteriores, a gente já discutiu aqui, a questão de investimento, vocês sabem que eu incentivei na última reunião que fosse feito aquele investimento… foi mais de um milhão e seiscentos… eu não reclamei disso, até achei muito bom. Por quê? Isso patrimônio. É ativo imobilizado, isso fica.

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Quando, por outro lado, veio proposta no sentido que na área social haja gastos que pelo que foi colocado três milhões e novecentos e quatro milhões… eu acho isso muito alto. E acho que isso se esvai no dia seguinte, depois do término desta atividade. Então, na minha opinião, nós devemos reduzir esses gastos, eu aceitaria uma ampliação da taxa de manutenção de modo que os dois esforços pudessem justificar para os demais associados que a gente fez um esforço, que a diretoria fez um esforço, que o Conselho, compreendendo as forças diretoria, assim decidiu apoiar e etc.. Como não veio nenhuma proposta de reanálise daquele plano, não… que eu tenha que me debruçar sobre ele e nem o Conselho, como foi dito aqui, mas eu gostaria de ver no sentido de transparência e colocação dos rumos do clube para que todos soubessem e pudessem avaliar. Eu não quero chegar no ano que vem, não sei se serei Conselheiro ou não. Eu não quero chegar no ano que vem, analisar as contas da diretoria anterior, seja ela se mantendo ou não, sem ter tido oportunidade de dizer a ela: “Não faça tal coisa. Quem Sabe esse outro caminho possa ser melhor.”. Então eu não me sinto tranquilo de fazer nenhuma decisão aqui, que não seja aquela da mensalidade que foi discutida pelo Conselho Fiscal anteriormente, que é trezentos e oitenta e pedindo uma redução nas despesas. Qualquer coisa fora disso, eu me sinto prejudicado em uma análise, mas eu não estou falando isso para criar confusão para absolutamente nada. É alguém que analisa e esta está acostumado analisar questões dessa magnitude. Se você pensar que dois milhões e meio é uma arrecadação que vem sozinha pelas transferências, e você imaginar que no final do ano que vem pode ter seis milhões em caixa, você tem que tirar os seis, menos os dois e meio, te dá três e meio. Que é exatamente a arrecadação de um mês do clube. Ou seja, o clube fica se iludindo de querer ter um grande caixa que na realidade ele não tem. Por quê? Se acontecer um piripaque eu só tenho um mês de folga para eu tomar alguma decisão. Então eu acho que a gente não deveria usar todos os recursos anteriores, ou a grande parte dos recursos anteriores, e se usasse, usasse para a parte de patrimônio e não somente para área social. Obrigado. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Antes eu só queria colocar uma coisa para o Eduardo. No mesmo… no mesmo momento que foi nos encaminhado essa posta, como eu coloquei, foi encaminhado para o Conselho Fiscal, a proposta de revisão orçamentária tal como solicitada e recomendada pelo Conselho Fiscal. Em observância a isso, e em respeito a isso, porque não precisava fazê-lo, mas entendeu por bem fazer, a diretoria executiva pediu, até que foi motivo de riso aqui, a suspensão desse item. Eu quero crer que não tem nenhuma razão para não crer, que ao encaminhar essa nova proposta orçamentária, o fez tanto pelo campo da Receita como estamos vendo, como pelo campo da despesa. Se o Conselho Fiscal, na sua competência, entendeu por bem, ou não eram suficientes, as informações, ou as informações já não prestavam mais porque não era o momento de analisá-las, não me parece que nós devêssemos levar isso em consideração no sentido de penalizar a diretoria executiva seguindo a linha de que nós gostaríamos de ter uma participação maior do quesito do enfrentamento dessas despesas. Eu quero lembrar algo que eu não vi ninguém falando. Que o parecer do Conselho Fiscal, que o Márcio leu, ele fala um prejuízo contábil. Esse prejuízo contábil, boa parte dele, é justificado pelo provisionamento que a diretoria está fazendo nas ações judiciais com indicativo de perda… e isso não existia até então, no clube. Com indicativa de perda pela assessoria Jurídica, que se eu não estou enganado são da ordem de quatro… dois acordos que foram feitos de natureza trabalhista que somam quase um milhão de reais para pagar em parcelas, e duas ações que

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haviam sustentado anteriormente aqui, que estavam ganhas, e que o clube perdeu e o indicativo é de que vai perder realmente. São ações indenizatórias aonde teve os falecimentos aqui no clube. Nunca houve o provisionamento para o enfrentamento dessas ações, e a primeira vez que isso está sendo feito. E é por essa razão que existe e que existia também essa razão, e também pelas despesas dos eventos comemorativos é que havia um indicativo de um eventual déficit contábil, que foi, no entender… ou pelo menos no meu entender pessoal, não é da mesa, o que foi tratado de uma forma indevida por parte do Conselho Fiscal. Ao tratar em questão de redução de despesas, e falando despesa contábil, nós temos que fazer uma alusão a um todo, e levar tudo isso em consideração. No momento em que a diretoria executiva cumpre e observa e respeita a manifestação de um órgão, ela não teve neste gesto, o mesmo respeito. E isso é digno de registro e de se lamentar. Eu vou eu vou passar agora… Sr. Arthur Pinto de Lemos Junior [Conselheiro]: Presidente, sem querer ser desagradável, mas como o senhor teve a fineza de me responder, eu sou lhe faria um questionamento. Eu gostaria que se o Conselho Fiscal não abordou o que a diretoria mandou, que a diretoria mande para cada um de nós qual é o plano orçamentário que ficou depois daquela revisão. Por quê? Eu saio na rua aqui, e ando no clube, alguém vai me perguntar: “Você votou, ou deixou de votar nas mensalidades? Qual é o plano orçamentário desse ano?”. Eu sou obrigado a dizer que eu não sei. Porque eu não sei mesmo. Então, acho que se não houve esse entendimento com o Conselho Fiscal, minimamente se faça o encaminhamento para cada Conselheiro para que ele possa ter isso mãos, do que ficou definitivamente depois da revisão. Obrigado. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Está registrado. Conselheiro Bento. Sr. Arthur Pinto de Lemos Junior [Conselheiro]: Foi enviado ou não foi? Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Uma coisa é plano de obras, outra coisa é plano orçamentário. O Eduardo está fazendo referência ao plano orçamentário. Então vamos explicar. [Manifestação fora do microfone] [Sobreposição de vozes] Sr. Eduardo José Pereiro Coelho [Conselheiro]: Houve uma decisão de mudar a reunião para hoje, com uma suspensão para rever o plano orçamentário que tem de ser despesas e receitas. [Sobreposição de vozes] Sr. Arthur Pinto de Lemos Junior [Conselheiro]: O senhor disso que não foi enviado a nova proposta orçamentária. E foi. O senhor falou que não houve redução de despesa. E houve. Sr. Eduardo José Pereiro Coelho [Conselheiro]: Mas aonde está isso? Sr. Arthur Pinto de Lemos Junior [Conselheiro]: Está na convocatória. Sr. Eduardo José Pereiro Coelho [Conselheiro]: Eu não recebi. [Sobreposição de vozes] Sr. Eduardo José Pereiro Coelho [Conselheiro]: O que eu recebi foi o plano de obras e o plano orçamentário da outra reunião. Eu recebi. Agora, com a nova proposta e eventuais reduções, eu não recebi. A menos que eu esteja equivocado. [Sobreposição de vozes] Sr. Eduardo José Pereiro Coelho [Conselheiro]: Está? Então está bem. Eu agradeço a lembrança… [Sobreposição de vozes] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Calma, Artur. Sr. Arthur Pinto de Lemos Junior [Conselheiro]: Eu estou muito calmo. Mas as pessoas não podem falar uma coisa que não corresponde a realidade e ninguém contrariar, e ninguém explicar o… Sr. Eduardo José Pereiro Coelho [Conselheiro]: O senhor está contrariando, doutor. O senhor é promotor, o senhor está acostumado a contrariar. Então… [Sobreposição de vozes] Sr. Eduardo José Pereiro Coelho [Conselheiro]: Eu, esses dias, cheguei de viagem… Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Está consignado. [Sobreposição de vozes] Sr. Eduardo José Pereiro Coelho [Conselheiro]: É só uma questão de

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esclarecer, porque eu fiquei em dúvida. [Manifestação fora do microfone] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Por favor, Artur. Está consignado. Estou passando a palavra para o Conselheiro Bento, para as últimas considerações sobre esse assunto. Sr. Bento Lupércio Pereira Neto [Conselheiro]: Eu queria só alterar um pouco o que eu tinha proposto anteriormente de eventualmente nós não votarmos esse ponto. Eu acho que são duas questões. Primeiro, a Carol falou de não travar a diretoria para a diretoria possa… [Manifestação fora do microfone] [Sobreposição de vozes] Sr. Bento Lupércio Pereira Neto [Conselheiro]: Eu não quis ofender. Eu só quis deixar claro que eu achei que fosse travar a diretoria com relação a isso, e não é isso… Eu não gostaria de deixar a diretoria travada com relação a esse assunto e prorrogar a decisão para frente, já que o Conselho Fiscal se manifestou… já tinha se manifestado sobre esse tema específico. Eu só concordo com o que o Saulo disse ao encaminhamento dele, por duas questões. Primeiro em relação que o Zeca mencionou de a gente tentar guardar os nossos talentos. Eu acho que é essencial. Já converso com o Marcelo há mais de… vários anos de que os professores deveriam ter algumas coisas, e isso não tem. O reajuste do Sindsports foi de 1,95 por cento. Então esse aumento na taxa de dos esportes não está sendo revertido para os professores, está sendo para reverter o caixa por qualquer motivo que seja. Eu não tenho competência para falar o que vai ser feito com esse caixa ou não. Se a diretoria entende que precisa do aumento na taxa dos esportes, mais esse aumento na taxa de manutenção por necessitar do dinheiro para qualquer coisa, eu só acho que a gente precisa tentar de alguma forma não repassar para o associado diretamente. E a melhor forma que, na minha opinião, é repassar para quem está tentando ingressar no clube. Salvo engano, no ano passado e nos outros anos, isso, desde diretorias antigas, uma das grandes fontes de renda é essa taxa de transferência. No ano passado, acho que foi dois milhões de reais. Eu sou ruim de conta, mas se a gente mantiver essa quantidade de transferência de aumentar de cinquenta para sessenta mil, vai aumentar o caixa em mais ou menos quinhentos mil reias, que não é muita diferença do que esses dez reias na taxa da mensalidade. Considerando que a gente já teve aumento na taxa dos esportes, mais aumento na transferência, a diretoria consegue o que ela quer, aumenta o caixa na quantidade que ela quer, e a gente não precisa passar para o associado, esses vinte reias. Então, eu acompanho a proposta que o Saulo disse. A gente dá sequência na questão, retiro a minha posição anterior de não votar a essa questão, mas com encaminhamento de uma segunda… Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Perfeito. É algo diferente do que já foi colocado. Se for muito diferente, eu abro. Porque eu já havia dito que eu ia fechar com o Bento, porque nós temos mais um item para deliberar. Eu quero colecionar aqui, quais são as propostas que temos para ver se eu vou entender. A primeira proposta é a proposta da diretoria que consta ali na tela. Essa é a proposta 1. A proposta 2. A proposta 2 com relação à taxa de manutenção, eu entendi que é uma proposta do Francisco de Angelis. [Interlocutor não identificado]: Eu sigo a do Saulo. Trezentos e oitenta com sessenta. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Bom, que seja, então. Está passando autoria é a proposta do Saulo. É isso, Saulo? Proposta de taxa de mensalidade trezentos e oitenta e taxa de transferência para sessenta mil. Tem alguma proposta diferente dessa? Não existe. Então temos duas propostas. [Interlocutor não identificado]: A gente pode voltar em separado? Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Vamos votar em separado? Sr. Luiz José Carvalho M. M. Neto [Conselheiro]:

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Pessoal, me perdoem. Nós temos que incluir nesse item 1, a taxa de transferência de diplomas. Sr. Luiz José Carvalho M. M. Neto [Conselheiro]: Nós vamos votar em seguida. [Sobreposição de vozes] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Como é continuidade da reunião anterior, Neto, com relação à taxa de transferência de diplomas, permanece o que foi encaminhado pela diretoria anteriormente com relação à taxa de transferência de diplomas. Sr. Luiz José Carvalho M. M. Neto [Conselheiro]: É bom constar isso. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Nós faremos constar. Nós temos… nós temos duas propostas distintas. A primeira é essa aí, que é a taxa de manutenção… A taxa de manutenção, a contribuição associativa, passando de trezentos e setenta para trezentos e noventa reais. A taxa de transferência de títulos de cinquenta para cinquenta e cinco mil. Mas nós vamos… nós vamos abordar a item por item. É questão de ordem? [Interlocutor não identificado]: Eu preciso saber para votar isso aí, porque isso impacta diretamente na receita do clube. Eu preciso ter uma ideia de quantas transferências foram feitas nos últimos anos. Porque essa é uma receita variável. [Interlocutor não identificado]: Novecentos e oitenta mil reais no primeiro ano, aproximadamente, e dois milhões e duzentos no segundo ano, aproximadamente. [Manifestação fora do microfone] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Então cinco mil a mais aqui, nós estamos falando de duzentos mil reais a mais. [Sobreposição de vozes] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: De trezentos e noventa para trezentos e oitenta impacta em praticamente oitocentos mil reais no caixa. Certo? Então… [Manifestação fora do microfone] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Seiscentos mil. Está bom. [Manifestação fora do microfone] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Então vamos colocar primeiro, inicialmente, a contribuição associativa apenas. Nós temos a proposta da diretoria de realinhamento de trezentos e setenta para trezentos e noventa. Essa proposta 1. A proposta 2. O realinhamento da contribuição associativa. Trezentos e setenta para trezentos e oitenta é a proposta do Conselheiro Saulo. Então nós vamos encaminhar da seguinte forma: Os conselheiros que forem a favor da proposta 1 permanecerão como estão, os conselheiros que forem a favor da proposta… que for contra a proposta 1, vão se manifestar. Certo? [Sobreposição de vozes] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: A mesa vai votar separado. Quem for a favor dos trezentos e noventa reias permanecerão como estão, e quem for contrário aos trezentos e noventa, então obviamente são a favor dos trezentos e oitenta… Fora aqueles que quiserem consignar em separado algum voto em diferença, vão se manifestar. Ficou claro? Colocando em votação. Sr. Francisco De Angelis Neto [Conselheiro]: Quero que conste em ata, o meu voto, tá? Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Posso consignar. [Contagem de votos] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Treze… considerando o voto… [Interlocutor não identificado]: Treze votaram contra essa proposta aprovada por maioria, o aumento da taxa de trezentos e oitenta para trezentos e noventa reais a partir de primeiro de maio de 2018. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Consignando o voto do Conselheiro Francisco. Sr. Marcio Urbano: E eu me permito, devido essas trocas de farpas, essas manifestações e as quais eu não me sinto à vontade em votar, eu me sinto com a consciência tranquila em votar… Não que eu esteja duvidando de alguma coisa, mas eu quero me abster. Por foro íntimo, eu quero me abster de votar. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Eu também coloco essa minha posição, já anteriormente declarada, e gostaria que constasse também, pelos motivos expostos anteriormente. [Interlocutor não identificado]:

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O conselheiro Peter Walker também se absteve pelos mesmos motivos. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Então Márcio, Elvino Silva Neto e Peter Walker se abstiveram de votar esse item. Com relação a taxa de transferência de títulos, há uma proposta… A proposta 1 é de realinhamento de cinquenta para cinquenta e cinco, a proposta 2 é o realinhamento de cinquenta para sessenta mil reais. Os conselheiros que votam pela proposta 1, que a proposta de realinhamento cinquenta para cinquenta e cinco permanecerão como estão. Os conselheiros que votam contra, e por conta disso aprovam sessenta, devem se manifestar. Ficou claro. [Manifestação fora do microfone] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Quem não quiser faz a ressalva e aí a gente consigna em ata. Claro. É possível, mas aí a gente faz a consignar em ata. Até porque ninguém encaminhou essa proposta até agora. Então, colocando em votação. Os conselheiros aprovam o realinhamento da taxa de transferência de cinquenta para cinquenta e cinco permaneçam como estão. [Contagem de votos] [Sobreposição de vozes] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Se manifestem os que são contrários a cinquenta e cinco e, óbvio, aprovam sessenta. [Manifestação fora do microfone] [Contagem de votos] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Vinte e dois. Então foi rejeitada a proposta da diretoria, do aumento de cinquenta para cinquenta e cinco e aprovado a proposta do realinhamento de cinquenta para sessenta mil reais. Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Peço vênia a mesa par manter o meu voto anterior, de abstenção. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Está registrado. Márcio também? Peter votou? Márcio Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Também. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Vai ser consignado em ata. Sr. Eduardo José Pereiro Coelho [Conselheiro]: Eduardo Coelho registrando que votou cinquenta e cinco mil. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Perfeito. Consignado em ata. [Sobreposição de vozes] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Pedro Rodrigues também… José Henrique também… Zé Roberto Camargo… Está bom. Atenção senhores. A terceira é o realinhamento da taxa de manutenção… a taxa de transferência dos diplomas que segue a proposta anterior feita pela diretoria na reunião de março de… [Manifestação fora do microfone] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Tinha. Na reunião anterior tinha de que o valor cobrado é de três mil reais, e a proposta da diretoria era de manutenção da taxa de transferência do diploma em três mil reais. Algum Conselheiro tem alguma proposta diferente dessa? Não havendo, eu posso considerar por aclamação que foi aprovado a manutenção por três mil reias? A taxa de transferência do diploma aprovado por unanimidade. Item quatro. Eu vou fazer uma explicação bastante breve da razão pela qual a mesa está encaminhando a proposta de… Só para entender, porque senão depois eu vou ter que explicar de novo. Vocês vão me perguntar e eu já vou ter explicado. Esse Conselho é ciente de que nós temos aprovado aqui, um projeto de reforma de estatuto. Eu e mais alguns aqui, mais do que ninguém, sabemos o quanto que… [Interlocutor não identificado]: Desculpa interromper você. Nós iniciar deliberação e a votação do item quatro da agenda? Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Isso. [Interlocutor não identificado]: Eu gostaria de propor, considerada a complexidade dos assuntos que já foram votados e a complexidade desse assunto que vai ser posto em pauta, se não é possível a gente suspender a votação desse item e deixar para uma outra reunião, até porque nós já tivemos uma certa evasão de conselheiros. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: É. A minha preocupação só é a seguinte: Eu quero colocar antes de

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colocar em deliberação isso. E eu peço aí, para Elvino, a você também, Peter, Saulo… a intenção nossa é até seguindo a linha que, eu não me recordo quem que colocou, se foi o Márcio, ou se foi o Raul, nós temos um problema muito sério, que é… Chiquinho, está atrapalhando, cara. Não estou conseguindo terminar aqui. Eu estou pedindo para vocês, porque depois vocês vão perguntar e eu vou me negar a responder. Nós temos a urgência de aprovar uma reforma de estatuto por conta de alguns itens que estão sendo de natureza capital para Associados que estão se dirigindo à secretaria do clube para tratar de assuntos que o estatuto hoje não contempla. É o caso a aplicação do estatuto tal como ele está. Que é o fato de filhos de diplomados não poderem adquirir o diploma revertido e por conta disso estarem fora do quadro social. Uma vez fora do quadro social, na minha compreensão, nós vamos discutir isso aqui, ele não teria mais direito nem em uma reforma de estatuto, porque ele está fora do quadro social. Então é um assunto muito sério, e nós temos um tempo curto para levarmos isso para uma assembleia de proprietários que estamos, este ano, em um ano complicado e não devemos chamar uma assembleia de proprietário para o segundo semestre porque estamos em um ano eleitoral e ninguém quer se utilizar desse recurso. Então a proposta que foi feita, foi uma proposta bastante enxuta, uma proposta dos itens que entendemos não haver complexidade no debate, porque são itens já pacificados aqui, que foram extraídos do projeto do estatuto… Nós íamos sugerir apenas uma sugestão de ordem redacional. Saiu equivocado na convocação, mas não muda o entendimento. Mas se o Conselho entender por bem que podemos suspender, nós convocamos, ainda esta semana, para semana que vem voltarmos e deliberarmos eventualmente apenas esse item, ou um outro item extraordinário. Mas eu não gostaria de passar disso, porque depois entramos em férias e aí nós não conseguimos mais convocar uma assembleia de proprietários. Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Boa noite, outra vez. Concordo plenamente com o que você está fazendo, são necessárias essas reformas, essas alterações que foram feitas pontuais, mas nós temos que ter cuidado quando encaminhar isso ao conselho. Tem muitas coisas aqui, que estão trocadas. Eu vou começar por coisas chulas. O artigo 58, Associados e diplomados, não é o item romano, é o item arábico. O parágrafo terceiro que o senhor fala, é o parágrafo sexto. Se cita, textualmente, o parágrafo terceiro aqui, e eu não quero entrar em detalhes, porque nós não temos nem tempo mais para isso, mas eu gostaria de me colocar à disposição… Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Que isso foi saiu todo o projeto do estatuto. Por isso que está com a redação do projeto. Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: É. Mas não é que está errado, está trocado. Por exemplo, parágrafo terceiro, “O diploma de associado extingue-se o aparecimento do associado transmitindo ser pago nas mesmas condições”. Olha o parágrafo sexto de vocês. Que foi proposto, perdão. “O diploma de associado extingue-se com falecimento do associado não se transmite…”. É igual. Então tem coisas aqui, pontuais, que tem que ter mudanças, mudanças de numeração, mudanças de terminologia, que darão a esse uma certeza de estarmos votando certo. Aliás, houve… você fala aqui, em artigo 69 será suspenso. Não é 69, é 68. E depois, ele omite determinadas frases do estatuto vigente não por… por esquecimento. Então nós temos que tomar cuidado com isso. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Então… Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Eu li muito… Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Mas isso tem uma explicação. Você leu o estatuto atual ou você leu o nosso projeto? Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Os dois. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]:

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Porque o texto veio do projeto de estatuto. Aprovado aqui. Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Eu me limitei ao estatuto vigente atual. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: É o que está inclusive no site. [Manifestação fora do microfone] Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Abelardo, presidente… [Sobreposição de vozes] Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Eu me preocupo em colocar… se eu for começar a falar vocês vão ter acompanhar, mas ninguém aguenta mais acompanhar isso aqui. [Sobreposição de vozes] Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Existem trocas parágrafos, de artigos. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Nós já entendemos o recado e, de novo, nós extraímos isso do site, então eventualmente possa ter sido colocado de uma forma equivocada e nós não tenhamos tido o cuidado suficiente de ter feito de ter feito a revisão antes de encaminhar, acreditando que aquilo que está lá estaria correto. Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Está correto, sim. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: O projeto. Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Mas, Abelardo, eu me baseei pelo estatuto atual. E o artigo 69 foi mudado para 68. Tem um parágrafo… O parágrafo primeiro do atual estatuto, as suspensões, não sei o que… E parou por aí. Quando que esse parágrafo primeiro, ele dá outra coisa aqui. Você suspende preventivamente. Quem que dá a suspensão? No estatuto atual está, agora, nessa proposta não está. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Mas era… De novo, nós discutimos isso, isso estava no projeto, no nosso… Nós aprovamos assim, não é? Então se você está colocando que a gente deve repensar mais… Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Não é repensar. É escrever direito. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Neto. Nós discutimos. Essa que é a questão. Se nós fizemos mal a redação, isso saiu do projeto que… Sr. Elvino Silva Neto [Conselheiro]: Então faltou alguma coisa. Porque eu enfatizo o seguinte… Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: O salvador está dando uma ideia. Deixa eu só fazer uma proposta. Nós vamos colocar até o final dessa semana uma nova reunião para discutirmos isso e na semana que vem… [Sobreposição de vozes] Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Para aqueles que puderem e estiverem Campinas e quiserem, na quarta-feira, a mesa do Conselho, informalmente vai se reunir aqui na sala do Conselho para fazer essa revisão… para fazer a revisão em conjunto com o estatuto e com o projeto que foi aprovado. [Interlocutor não identificado]: A proposta seria convidar todos que tiverem interesse para a próxima quarta-feira com a leitura do texto, ou se quiser mandar e-mail para fazer a sugestão, para que a gente em um no ambiente menos formal possa montar o texto de forma correta e lógica e clara, está certo? De acordo com os artigos que estão no estatuto porque pode ser que naquela reforma tenha mudado alguma numeração de alguns artigos, para trazer, então, para aprovação e poder levar. Porque eu acho que é unânime aqui, a necessidade de que essas mudanças pontuais ocorram. Quarta-feira, aqueles que puderem, uma reunião informal. [Sobreposição de vozes] Sr. Saulo Aparicio Duarte P. Júnior [Conselheiro]: Só para lembrar, o projeto de revisão de estatuto, ele foi protocolado na Secretaria Geral em dezembro de 2014. Eu afirmo que eu abri agora, eu tenho a cópia, não é o texto que foi mandado junto com a convocação. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: É o que está no site. Sr. Saulo Aparicio Duarte P. Júnior [Conselheiro]: Tem bastante mudanças. No site eu não sei. Eu nunca vi. Mas não é o projeto que foi entregue e com certeza, se eu procurar eu vou achar uma cópia. Mas foi revisado está, Orlandinho… Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Então seria ótimo você participar, porque você traria o que você tem e a gente faz em conjunto… Sr.

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Saulo Aparicio Duarte P. Júnior [Conselheiro]: Eu gostaria até de tomar liberdade de ir na Secretaria, porque eu me lembro que a gente tinha até anotações, por exemplo, o artigo, como o Elvino falou, mas o artigo 69 virou 53. [Sobreposição de vozes] Sr. Saulo Aparicio Duarte P. Júnior [Conselheiro]: Nós deixamos tudo isso guardado na Secretaria, com certeza, com todos esses… Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Vamos resgatar isso, semana que vem, quarta-feira, está convidado, Raul, para terminar. [Interlocutor não identificado]: O assunto é esse. A pedido do ex-presidente do Conselho, Saulo, eu fiz uma revisão do estatuto atual… Saulo me pediu, e o Heitor Penteado, meu primo, que era primeiro secretário… Do primeiro artigo ao último. E achei excrescências muito piores que essa que o Neto falou. Tem coisas absurdas, então… isso daí está na Secretaria. O Saulo deixou lá, não é, Saulo? Está lá. Então, pegar essa minha revisão que me levou cinco dias. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Então não há nenhum encaminhamento contrário em suspendermos isso e seguirmos como a mesa está encaminhando de conduzir esse assunto. Diga, Márcio. Sr. Márcio Urbano [Conselheiro]: Eu gostaria de saber, antes de o senhor encaminhar a proposta de adiamento dessa discussão, eu gostaria de saber qual é o cronograma proposto, se há é um parecer da diretoria executiva, porque na realidade ela vai ter que executar esse estatuto, se haverá audiências públicas para que o associado tome conhecimento disso e possa opinar, e mais, nós temos um problema hoje, que o nosso estatuto como um todo, ele é anterior ao Código Civil, e havia até uma determinação que ele deveria se adaptar em um prazo específico, etc., coisa que depois prevaleceu a norma que em casos conflitantes obedeceria o Código Civil como é natural. Só que nós temos dois ou três itens do estatuto, coisas extremamente bobas, que eu coloco uma que eu lembro aqui que o código civil manda convocar eleição, por exemplo, através de três editais, e o nosso estatuto é com dois editais. E esses itens aí, de mera formalidade, ele impede que o clube se escreva em projetos incentivados do governo federal esportivo, e etc., e capte dinheiro. Então eu gostaria que se fosse aproveitar para colocar mais um item ou dois aí, de extrema importância para poder captação financeira. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Acho extremamente salutar que o que for possível apontar, principalmente por nós que vivenciamos isso, a mesa do projeto que nós tínhamos, procuramos tirar aquilo que não ia ensejar a discussão. Então eu entendo que esse tipo de situação não vá gerar discussão, não vai não sei o que… Com relação ao cronograma, Márcio, e essa é a razão pela qual nós não encaminhamos o projeto todo… projeto todo aprovado, que foi aprovado aqui, porque encaminhando o projeto todo, nós teríamos que, de fato, fazer audiências para certificar os associados, explicar… As alterações são pontuais e elas são autoexplicativas. Nós não temos tempo hábil para fazer audiências para explicar a alteração desses quadros ativos. Salvador Scarpelli Junior [1º Secretário]: Está proposta que está aí tem, sim, aqui, a aquiescência da Secretaria. Eu vou tomar a liberdade de convidar o Dr. Emerson para essa reunião de quarta-feira também, para ser proativo e proporcionar um diálogo entre os órgãos aí. Acho que o Dr. Emerson tem muito a contribuir. Ele participou da elaboração do projeto de estatuto. E a nossa ideia seria depois de fechar uma proposta aqui, sim, levar isso para uma assembleia e, antes da Assembleia, obviamente, trazer a discussão para o associado e fazer da forma como foi feito plebiscitária. Sim ou não para cada uma das mudanças. Obrigado. [Interlocutor não identificado]: Sem me prolongar, só quero deixar que esse trabalho de apuração de diferenças pontuais do Código Civil para que impedem o

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clube… foi feito um trabalho através de um escritório de advocacia, que fez o mesmo trabalho para o Clube Pinheiros, acho que é Piscinini, alguma coisa desse tipo, que está nos arquivos do clube aí, e ainda vigente. Então pode ser feito. E sobre a diretoria executiva, a minha preocupação, além de ela ter que aplicar o estatuto que nós vamos voltar, se ela pode trazer, nessa contribuição na quarta-feira, com você falou, doutor Salvador, qual o impacto que vai gerar esse… principalmente o artigo 111, que está… que na realidade, na reforma estudada pelo Conselho da gestão passada ele não existe, não é? Que foi introduzido. Então o artigo 111, se ele… Qual o impacto que geraria no Clube. Porque nós estamos falando em aproximadamente, hoje, quatrocentos e trinta títulos emitidos na secretaria que podem representar até uma frequência mais de duas mil pessoas considerando uma família média de quatro pessoas. [Interlocutor não identificado]: Eu tenho essa mesma preocupação que você tem. Eu quero aderir a essa sua preocupação, e acho que aqui, o Neto, Peter e o Raul, que construíram esse estatuto e que bem colocaram essa questão do diplomado, e ela sobrevive até hoje, é preciso realmente pensar se isso é, ou não, viável para colocar esses diplomas revertidos, que hoje estão em torno de quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta, para uma outra… um número de associados muito maior. Nós também estamos considerando dar aqui, neste ano de 2019, as pessoas vão começar a completar vinte e cinco anos e elas vão ter que ser excluídas do quadro associativo. Então nós temos que realmente encarar esse problema com muita seriedade. E acho interessante que a diretoria esteja presente… [Interlocutor não identificado]: Além disso, nós temos que pensar que a busca vai ser muito maior que quatrocentos e trinta. Então tem uma forma de distribuição, também, disso que é equânime para poder… Ou quem chegar primeiro vai dar briga na porta da secretaria. [Sobreposição de vozes] [Interlocutor não identificado]: Eu tenho medo de prejudicar o sócio titular. [Interlocutor não identificado]: Você cria uma diferença entre o filho do titular e o filho do diplomado. Quer dizer, são várias questões que se coloca sobre isso, que se esse assunto… se esse assunto virar um assunto polêmico, ele não pode ser objeto de uma discussão em uma assembleia proprietários porque nós não temos tempo hábil, então vai ficar para uma próxima gestão. Azar de quem for fazer vinte e cinco anos esse ano, porque vai estar fora do quadro social. [Sobreposição de vozes] Sr. Peter B. B. Walker [Conselheiro]: Muitos dos jovens que estão aqui presentes, desse lado também, a grande preocupação que nós fizemos esse estatuto é que houvesse uma limitação de número de pessoas frequentando o clube, porque a área é definida. Quando nós tiramos, porque algumas pessoas não sabem, era como se tirasse uma fotografia naquele dia, de todos os sócios do Clube. E tem até um caso do Pedro, a gente brincar sempre, porque a mulher dele estava grávida. A Iara também, do Lê. Eles tinham direito, porque já existiam. Então este é o “Q” que eu chamo de quantidade de possíveis frequentadores do clube ao longo dos anos. Por quê? Porque a demanda para fazer quadra futebol de salão, fazer quadra de peteca, quer era moda da época, a moda do bicho de tênis de hoje, o futevôlei… todos esses pedidos vinham o tempo todo, e, depois, aumentar o tamboréu, depois vestiário do tamboréu, depois de banheiro no tamboréu… E isso vai em um crescimento desenfreado. Só para vocês terem ideia. A informação que eu tenho que de quatorze mil, nós estamos com dezessete mil. E a área é a mesma. Então a demanda de estacionamento era para quatorze mil, nós vamos para dezessete mil. Agora, pelo que eu entendi aqui, os netos também poderão comprar diploma. Então… [Interlocutor não identificado]: Chega entre dezenove a vinte, sem

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contar isso aqui. [Interlocutor não identificado]: Então esse número é muito preocupante. Eu também tenho família que está chegando e vai chegar nesse limite. O que eu posso fazer? O Clube é limitado. Não podemos agora, fazer uma coberta e falar: “Ah, o filho de não sei quem… Ah, porque a Carol está preocupada com o Fábio.”. Eu entendo. Todos se preocupam. Não é você. Você expressou, mas muitos se expressam. Então chega uma certa hora que o Clube não aguenta. O negócio de Companheira… Nossa Senhora… sai de uma, vem outra… aí você parou, a divorciada fica e entra novo… e depois… Foi um erro que agora não tem como consertar, que está tentando consertar aqui, que é passar de sessenta e cinco e trinta e cinco, poder passar o título para mim, eu fico dependente, não contribuo mais e a Priscila arca comigo. [Sobreposição de vozes] [Interlocutor não identificado]: O estatuto dizia: “Financeiramente dependente.”. Aí Armindo está frequentando o Clube e não paga, Joãozinho Campneus frequenta e não paga. Espera aí. Marcílio, que era secretário, agora passou para o filho. E daí todos vão passar… vejam o aumento. Marcílio e Ellen, Dani e mulher… não sei se está com o Dani. O Dani, casado, vem a mulher dele e põe a mãe e a sogra, e se tiver alguém dependente em casa ou dependente. De seis vieram mais dois. São cinquenta por cento a mais. Dois de quatro é cinquenta por cento. Olha essa espiral que vai acontecer. [Interlocutor não identificado]: Mas essa questão que está sendo colocada, é para colocar no estatuto uma praxe que está muito tempo acontecendo e não tem previsão estatutária. Foi por isso que nós colocamos isso. Essa questão de você… [Manifestação fora do microfone] [Interlocutor não identificado]: Então… A proposta que você está colocando é de parar, mas é a mesma situação que era aquela dos idosos que estavam entrando aqui, que tentou o se regulamentar. [Interlocutor não identificado]: Abelardo, um bom tempo eu não podia frequentar o clube. Morava em São Paulo, dedicado, muitas outras coisas… Eu, se vocês forem notar, as minhas presenças são sempre os orçamentos. Porque eu luto… é bom que vocês saibam, eu entrei aqui assinando um belo de um papagaio por causa de um povo que estava roubando o Clube. E isso eu muito tempo todo para que não aconteça. E segunda coisa. Guardião do estatuto. Na minha administração… Eu nunca falo minha, mas aí é a minha, porque eu era guardião. Veio, já falei isso para o Luciano… Nós tínhamos três mil títulos estatutários, e duzentos e cinquenta que não pagavam. Como é que isso? “Eu sou dependente do meu pai.”. Vem falar que a filha do Zé Carlos da Cunha… A filha dele era dependente e trouxe o Cláudio que era um dos casados com ela. Eu falei: “Não. Mas espera aí.”. Como é que essa mulher é dependente?”. Implico, crio inimigos, mas eu era guardião. De uma hora para outra eu fico sabendo que várias pessoas viraram dependentes do filho e não dependem economicamente do filho. Isso, nós precisamos dar um jeito. Porque vai crescer esse número. Eu mostrei. De quatro virou seis. Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto [Presidente]: Perfeito. Temos muito tempo para conversar. Então a esse assunto do item 4 está suspenso para uma reunião seguinte, que vai ser convocada oportunamente. Obrigado. Boa noite.”

E, assim, não havendo outros inscritos e nada mais a ser tratado, o Presidente do Conselho - Sr. Abelardo Pinto de Lemos Neto, deu por encerrada a reunião, agradecendo a presença de todos. E eu, Sr. Salvador Scarpelli Junior, Primeiro Secretário do Conselho, lavrei a presente Ata que, ao final, vai por mim assinada. Campinas, 24 de abril de 2018.

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SALVADOR SCARPELLI JUNIOR. 1º Secretário do Conselho Deliberativo.