Atenção Farmacêutica Na Dor Expo Ana Paula Queiroz

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1 ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA DOR 19/08/2010 II Jornada com ênfase no varejo farmacêutico Ana Paula Queiroz Palestrante Ana Paula Queiroz CRF-RJ 5458 Farmacêutica pela UNIGRANRIO, 1990; Habilitação em industria pela UNIGRANRIO, 1991; Mestre em Quimica Orgânica, IQ/UFRJ, 1993; Mãe da Leticia, 1995; Especialista em Gestão Hospitalar, ENSP/FIOCRUZ, 1997; Doutoranda em Política, Planejamento e Administração em Saúde IMS/UERJ, previsão de conclusão 2011; Atuação na farmácia hospitalar em oncohematologia, com ênfase em atenção farmacêutica e farmácia clinica, pesquisa clinica, gerenciamento de risco, gestão pela qualidade e acreditação hospitalar; Atualmente exercendo a Chefia do SCFA/HEMORIO desde 2001; Docente da Universidade São Camilo no Curso de Pós graduação em Oncologia, Módulo Farmácia Clínica; Membro AFAERJ; Conselheira efetiva 2008/2011; Diretora Tesoureira CRF-RJ, reeleita em 2010/2011.

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ATENÇÃO FARMACÊUTICA

NA DOR

19/08/2010

II Jornada com ênfase no varejo farmacêutico

Ana Paula Queiroz

PalestranteAna Paula Queiroz CRF-RJ 5458Farmacêutica pela UNIGRANRIO, 1990;Habilitação em industria pela UNIGRANRIO, 1991;Mestre em Quimica Orgânica, IQ/UFRJ, 1993;Mãe da Leticia, 1995;Especialista em Gestão Hospitalar, ENSP/FIOCRUZ, 1997;Doutoranda em Política, Planejamento e Administração em Saúde IMS/UERJ, previsão de conclusão 2011;Atuação na farmácia hospitalar em oncohematologia, com ênfase em atenção farmacêutica e farmácia clinica, pesquisa clinica, gerenciamento de risco, gestão pela qualidade e acreditação hospitalar;Atualmente exercendo a Chefia do SCFA/HEMORIO desde 2001;Docente da Universidade São Camilo no Curso de Pós graduação em Oncologia, Módulo Farmácia Clínica;Membro AFAERJ;Conselheira efetiva 2008/2011;Diretora Tesoureira CRF-RJ, reeleita em 2010/2011.

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Atividades desenvolvidas em farmácias

Atividades desenvolvidas em uma farmácia 2000(Shommer et al):

2.250 Farmacêuticos

16% gestão eadministração

56% Dispensação

19% Conselho ou Informação

9% AcompanhamentoFarmacoterapêutico

Principal ServiçoPrincipal Serviço

“Ajudar os pacientes a obter o máximo benefício dos

medicamentos que utilizam, atuando como provedor de

Atenção Farmacêutica”

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A DOR afeta 30% dos

indivíduos, em algum

momento da vida.

A DOR é a principal causa

de sofrimento de 7 a 40%

da população mundial.

Em 10 a 40% deles a DOR

tem a duração superior

a um dia.

INTRODUÇÂO

DOR - Definição

“ uma sensação e uma experiência emocional desagradável relacionada à lesão real ou potencial, ou descritas em termos de tal lesão.” - IASP“ a dor em quatro dimensões: nocicepção, percepção da dor, sofrimento e comportamento gerado ...” -J.D.Loeser (1980) “a percepção da dor é uma qualidade inerente à vida, que aparece precocemente no desenvolvimento do indivíduo, servindo como sinalizador de lesão tecidual.” - Anand & Craig (1996)Experiência subjetiva, variável na intensidadeA descrição da dor do indivíduo é o indicador mais confiável

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Classificação fisiopatológica da dorCausa Dor nociceptiva Dor neuropática

Dor somática Dor visceral

Lesão orgãos densos (pele) Lesão de visceras

Transmissão da dor S. N. periférico S.N. autônomo

Estímulos geradores da dor Termicos, químicos,

mecânicos

Isquemia, hipóxia,

inflamação e distensão

Carater da dor Superficial, localizada, dor

lancinante

Profunda, mal localizada e

referida

Reação vegetativa Escassa intensa

Caracteristica Dor aguda Dor crônica, contínua

Etiopatologia Lesão de tecidos ou

visceras.

SNC

Tratamento AINES e opioides Opióides, anticonvusivantes

e antidepressivos

•DOR AGUDA: •Característica é a ansiedade, principalmente quando associada ao medo da morte.• Causada por traumas e com prognóstico predizível.

•DOR CRÔNICA: •Pode ser não maligna (severa e incapacitante) e mal igna (progressiva, desfigurante e morte). •Repetitiva e intermitente

DOR

ANSIEDADE

MEDO

INSÔNIA

CICLO VICIOSO

Classificação da DOR

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Evento Doloroso

• Nocicepção -detecção da lesão tecidual envolvendo a ação de estímulos físicos e químicos.

• Dor - percepção do estímulo deflagrado por processos que envolvem estruturas da medula espinal e do encéfalo.

• Sofrimento -processos cognitivos e afetivos podem determinar a interpretação do estímulo doloroso.

Prevalência de doenças associadas com dor significativa

54.6

4340

25

16

2.5 2

15.7

0

10

20

30

40

50

60

Pre

valê

ncia

E.U

.A. (

milh

ões)

Dor lombarArtriteEnxaquecaOsteoporoseOsteoartriteDiabetesArtrite reumatóideFibromialgia

AmericanPharmacists Association, 2004

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IMPACTO DA DOR

FÍSICA• Habilidade funcional• Fadiga/fraqueza• Sono e descanso• Náusea• Apetite• Constipação

SOCIAL• Cuidador• Papel • Aparência• Função afetiva/sexual

PSICOLÓGICA• Ansiedade• Depressão• Lazer• Aflição• Felicidade• Dor• Atenção/Cognição

ESPIRITUAL• Sofrimento• Significado da dor• Religiosidade

Adaptado de Ferrell et al. Oncol Nurs Forum. 1991;18:1303–9.

DOR TOTAL

JCI recomenda a avaliação da dor como padrão

Direitos do paciente em tratamento da dor

� Relato será acreditado

� A resposta será rápida

� Dor será avaliada e re-avalida sempre que necessária

� Pacientes serão educados sobre o manejo da dor

http://www.jointcommission.org/

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DOR SUB-TRATADA

� Populações

� Idosos, crianças

�Em todos os níveis de atendimento

� Hospitais, dor pós-operatório, dor câncer, crônicas não-malignas

DOR SUB-TRATADA

� FATORES DE RISCO

Dores não relacionadas ao câncer

“boa” performance status

Idade > 70 anos

Mulheres

Cleeland et al. N Engl J Med. 1994;330:592–6.

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��Ao Sistema de Saúde;Ao Sistema de Saúde;��Ao usuário e seus aspectos bioAo usuário e seus aspectos bio--psicopsico--sociais;sociais;

��Aos profissionais;Aos profissionais;��Ao medicamento.Ao medicamento.

“DOR É O QUE O PACIENTE DIZ SENTIR”“DOR É O QUE O PACIENTE DIZ SENTIR”Dr. Onofre Alves NetoDr. Onofre Alves Neto

CARÁTER MULTIFATORIAL DA DORCARÁTER MULTIFATORIAL DA DOR

São várias as barreiras a ser vencidas para São várias as barreiras a ser vencidas para o tratamento da dor:o tratamento da dor:

Dificuldade de diagnóstico e da avaliaçãoda dor por parte dos profissionais de saúde.

Preconceito com a farmacoterápicaanalgésica, principalmente ao uso deopióides.

Dificuldade do paciente em definir ossintomas.

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BARREIRAS NO TRATAMENTO: Sistemas de Saúde

Baixa prioridade do manejo da dorFalta de padrões claros para fazer do alívio da dor prioridadeRegulação restritiva Falha em distingüir claramente:- Uso apropridado do medicamento- AbusoSuporte financeiro inadequadoTratamento da dor não acessível

BARREIRAS NO TRATAMENTO : Pacientes

Relutância em relatar a dor

� Acreditam que a dor é inevitável: “sofrer em silêncio”

� Medo que a doença indique avanço da doença

� Medo que o médico se distraia do tratamento primário da doença

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BARREIRAS NO TRATAMENTO : Pacientes

Relutância em tomar os medicamentos: Não-adesão

� Medo do vício� Medo de parecer fraco� Barreiras culturais e padrões religiosos� Desconforto com a via de administração� Medo das RAM não controláveis

OMS, 2003OMS, 2003

BARREIRAS NO TRATAMENTO :Profissionais da Saúde

Não treinados no manejo da dor, falta de conhecimento sobre as terapias atuais

Medo dos esquemas terapêuticos com medicamentos

Medo de adição

Medo de tolerância aos analgésicos e efeitos adversos

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BARREIRAS NO TRATAMENTO :Profissionais da Saúde

Fragmentação do cuidado do paciente;

Falta de mecanismos sistemáticos de avaliação e seguimento da dor;

Falta de relatos de prática no tratamento.

BARREIRAS NO TRATAMENTO:Farmacêuticos

Falta de educação� 33% acreditam que o pacte se tornará

dependente se opióides forem tomados diariamente por 1 mês

� 42% disseram que adição era uma dependência física e tolerância

� 47.2% pensavam que a prescrição de opióides por mais que alguns meses para dor não-maligna deveria ser desencorajada

Medo� 17% relataram moderada a completa relutância

em armazenar opióides devido a investigações federais Greenwald BD et al. J Pain Symptom Manage. 1999;17:369–75.

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Entendendo a terminologia...

DEPENDÊNCIA FÍSICA:

Neuroadaptação do organismo à presença de um opiáceo, caracterizando-se pelo quadro de abstinência, se o opiáceo é suspenso, a dose é reduzida rapidamente ou administrado um antagonista.

O alívio da dor no câncer, 2003

Entendendo a terminologia...

TOLERÂNCIA:

- Estado de adaptação na qual a exposição a um medicamento induz a mudanças que resultam na diminuição de um ou mais efeitos ao longo do tempo

O alívio da dor no câncer, 2003

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Entendendo a terminologia...

ADIÇÃO

- Dependência Psicológica: comportamento caracterizado pelo desejo intenso de experimentar os efeitos da droga e uma obsessão irresistível em obtê-la e usá-la.

- Características:uso compulsivo, descontrolado

O alívio da dor no câncer, 2003

COMPORTAMENTOS QUE SUGEREM ADIÇÃO:

� Administração de múltiplas doses juntas

� Falta de adesão com outros medicamentos

� Relatos de perdas e roubos

� Isolamento de familiares e amigos

Definitions related to the use of opioids for the treatment of pain. AAPM, APS, ASAM, 2001.

Entendendo a terminologia...

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Entendendo a terminologia...PSEUDOADIÇÃO:

- Descreve paciente com comportamentos para obtenção de medicamentos, quando doses ou intervalos são inadequados

- Comportamento cessa quando a dosagem é adequada

- Não confundir com adição.Definitions related to the use of opioids for the treatment of pain.

AAPM, APS, ASAM, 2001.

Manejo Farmacológico

da Dor Crônica

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Manejo Farmacológico da Dor Crônica

Objetivos :

Controle da dorMelhorar as funções do pacienteEstabilizar as relações familiaresBuscar uma vida ativaOtimizar os recursos financeiros

Belgrade MJ. Postgrad Med. 1999;106:115–6, 119–24.Marcus DA. Am Fam Phys. 2000;61(5):1331–8, 1345–6.

Princípios básicos para administração de analgésicos

�Usar a dose adequada;

�Administração regular nas 24 horas;

�Utilizar doses de reforço, se necessário (S.O.S.);

�Simplificar ao máximo o tratamento analgésico;

�Usar a via oral sempre que possível;

�Dose individual utilizando escala da dor;

�Revisão e reavaliação frequente seguindo sempre a escada analgésica da OMS.

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Fatores Prévios ao Tratamento Farmacológico

1. Causas da Dor

2. Tipos de Dor

3. Avaliação da dor

Escala analgésica da OMS

Analgésicos(AINES) e fármacos adjuvantes

Opióides fracos, AINES e fármacos adjuvantes

Opióides fortes e AINES e fármacos adjuvantesDor leve

Dor moderada

Dor severa

Tratamento Farmacológico da DOR

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Não OpióidesNão Opióides

Analgésicos Antiinflamatórios não esteroidais (AINEs)

AINEs

COX-1 COX-2

Ác. Araquidônco

Prostaglandinas Leucotrienos

Tecido

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Analgésicos Antiinflamatórios não esteroidais (AINEs)

�Vantagens:Podem ser associados aos opióidesNão há desenvolvimento de tolerância ou dependência física

Analgésicos Antiinflamatórios não esteroidais (AINEs)

�Efeitos Colaterais:

�Gástricos: úlcera, gastrite, diarréia, náusea, vômito, dor abdominal e sangramento

� Renais: Diminuição do fluxo renal, edema, insuficiência renal, risco maior em pacientes idosos e desidratados.

� Hepatotoxicidade:Disfunção Hepática principalmente quando associado ao paracetamol

� Outros: Cefaléia, vertigens, prurido, dermatite, disfunção plaquetária

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Analgésicos Antiinflamatórios não esteroidais (AINEs)

� Recomendações:

1. Utilizar como primeira opção terapêutica;

2. Não associar antiinflamatórios

3. Evitar utilizar via IM, preferir via oral;

4. Administração regular nas 24h;

5. Cuidados especiais com pacientes, nefropatas, hepatopatas e idosos.

6. Paracetamol, dipirona devem ser indicados quando houver risco de doença péptica.

Analgésicos Antiinflamatórios não esteroidais (AINEs)

Medicamento Dose (mg) Intervalo (h) Dose máx. Diária (mg)

AAS 500-1000 4-6 6000

Dipirona 500-1000 4-6 4000

Diclofenaco 25-100 6-12 225

Ibuprofeno 400-600 4-6 3200

Paracetamol 500-1000 4-6 4000

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ParacetamolParacetamol

● Ação a nível central

● Compatível com AINH

● Precaução na Insuficiência Hepática

● Dose recomendada = até 4 gr diárias

● Tolerado por pacientes com antecedentes de gastrite e úlcera

Antiinflamatórios não hormonaisAntiinflamatórios não hormonais

● Particularmente úteis na dor associada a inflamação e metástases ósseas;

● Tendência ao uso dos inibidores da COX-2;

● Todos têm “efeito teto”.

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Analgésicos Opióides

�Definições:

•Opiáceo (Opiate): Substâncias produzidas a partir da planta Papaver somniferum

•Opióide: Termo científico que designa produtos naturais e sintéticos cujos efeitos são mediados por receptores específicos situados no SNC e periférico.

Analgésicos Opióides

�Interação com receptores do SNC e com encefalinas e endorfinas

�Efeitos adversos:

a) receptor µ: depressão respiratória (oxigênio e naloxona), constipação (uso regular de laxativos), náusea (anti-emético),retenção urinária (evitar antidepressivos tricíclicos e anti-histamínicos, catetetrização de alívio), prurido (anti-histamínico) euforia e dependência física (adição), sedação (redução da dose).

b) receptor κ: disforia, confusão, alucinação (haloperidol 1-2mg 12/12h)

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Analgésicos Opióides

�Classificação:NaturezaNaturais: Morfina, CodeínaSemi-Sintéticos: OxicodonaSintéticos: Fentanil, Metadona, Nalbufina, Petidina e TramadolPotência:Fraco: Codeína, TramadolForte: Morfina, Petidina, Metadona, Fentanil, NalbufinaAçãoAgonistas: Morfina, Codeína, Metadona, Fentanil, Oxicodona, TramadolAgonista-Parcial: Buprenorfina e NalorfinaAgonista-antagonista: NalbufinaAntagonista Puro: Naloxona

Analgésicos Opióides

Medicamento T/1/2

(h)

Dose inicial (mg)

Dose de Manutenção

(mg)

Intervalo (h)

Codeína 4-6 15-30 30-60 3-6

Fentanil 25µg 50-100 µg 2-3

Metadona 8-80 5-10 10-30 6-12

Morfina 2-3 5-10 10-30 4/4

Oxicodona 6,2 10-20 10-40 12/12

Tramadol 25-50 50-100 6-8

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Analgésicos Opióides

� Recomendações:

1. Utilizar opióide agonista puro, como primeira opção terapêutica;2. Não associar opióides como:Codeína +Morfina ( Aumentar a codeína ou passar para morfina)Morfina +Nalbufina (Risco de preceptar a sídrome da abstinência)Codeína +Tramadol (Aumentar a dose de um deles)3. Preferir VO4. Dose individual5. Respeitar o horário de 24h6. Tratar efeitos colaterais previsíveis – náuseas (antieméticos),

constipação (laxantes), sonolência (não associar ansiolíticos)

Opióides:Opióides:

● Medicamentos analgésicos derivados naturais ou sintéticos do ópio.

Fracos: TramadolFracos: Tramadol

CodeínaCodeína

Fortes: MorfinaFortes: Morfina

FentanilFentanil

MetadonaMetadona

OxicodonaOxicodona

CLASSIFICADOS EM:

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Opióides FracosOpióides Fracos

Tramadol:Tramadol:

● Versatillidade no uso parenteral;

● Variedade de apresentações uso oral;● Associação com paracetamol diminui os efeitos

colaterais porque permite dose menor do tramadol, com efeito analgésico potencializado.

● O uso do tramadol oral em doses até 50mg é economicamente aceitável.

● Tramadol de 100 mg cada 6 horas: opção de tratamento mais onerosa entre os eqüipotentes.

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Codeína:Codeína:

● Potente antitussígeno; poderoso obstipante.

● Uso oral a cada 4 horas;

● Associação com Diclofenaco = inviabiliza o uso regular e recomendado da codeína, a cada 4 horas.

● Habitualmente bem tolerado.

Opióides FortesOpióides Fortes

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Morfina ação rápida:Morfina ação rápida:

●● Primeira escolha no uso de opióides fortes Primeira escolha no uso de opióides fortes para titulação de doses;para titulação de doses;

●● Excelente perfil de segurança por via oral em Excelente perfil de segurança por via oral em dose inicial de 5 a 10 mg cada 4 horas.dose inicial de 5 a 10 mg cada 4 horas.

●● Versatilidade para uso parenteral;Versatilidade para uso parenteral;

●● Segurança no uso por via SC ou infusão Segurança no uso por via SC ou infusão contínua.contínua.

Morfina ação rápida:Morfina ação rápida:

––+ de 3 doses de resgate+ de 3 doses de resgate �������� aumentar doseaumentar dose

––Reações adversas:Reações adversas:

Laxantes, náuseas, sedação, secura da boca, Laxantes, náuseas, sedação, secura da boca,

prurido, depressão respiratóriaprurido, depressão respiratória

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Morfina de Liberação ControladaMorfina de Liberação Controlada:

● Opção no tratamento contínuo;

● Não pode ser usada por sondas;

● Não deve ser diluída em meio líquido;

● Bom para paciente com habilidade para deglutir;

● Vantagem do uso em duas doses diárias.

Oxicodona:Oxicodona:

● Opióide sintético;

● Mais potente que a morfina por maior biodisponibilidade;

● Sistema bifásico de liberação;

● O comprimido não pode ser quebrado ou amassado; nem usado por sondas.

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Metadona:Metadona:

● Opióde forte, sintético;● Opção de menor custo entre os opióides;

● Restrições ao uso por via SC, com relatos de celulites de repetição.

● Meia vida prolongada requer vigilância médica contínua e habilidade no manejo de doses e titulação.

Fármacos Adjuvantes

Antidepressivos tricíclicos:� dor neuropática, neuropatia pós-herpética� dose analgésica é menor que a usual� bloqueio da reabsorção das monoaminas e aumento da

atividade das vias de modulação da dor; também interagem bloqueando os receptores de acetilcolina e histamina

� Efeitos adversos: hipotensão ortostática, boca seca, distúrbio de visão e retenção urinária

� Ex.: amitriptilina 25-50 mg VO

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Fármacos Adjuvantes

Anticonvulsivantes:

� dor neuropática lancinante e paroxística

� reduz hipersensibilidade neuronal

� efeitos adversos: náusea, vômito, sedação, tontura e confusão.

� Ex.: carbamazepina 100-200mg VO / 3xdia

Fármacos Adjuvantes

Corticosteróides:� inibe produção de prostaglandinas com redução da

inflamação e do edema; melhoram o humor e o apetite

� efeitos colaterais: síndrome de Cushing, candidíase, dispepsia, fraqueza

� Evitar suspensão abrupta (“desmame”)

� Ex.: dexametasona 4-6mg / dia

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Fármacos Adjuvantes

Bifosfonados

� indicados para dor óssea

� análogos do pirofosfato inorgânico que diminuem as metástases ósseas, as deformidades vertebrais e a morbidade esquelética

� Ex.: pamidronato 90mg EV a cada 4 semanas

Fármacos Adjuvantes

Outros

� Neurolépticos: Haloperidol

� Miorrelaxantes: Baclofeno

� Ansiolítico: Diazepam

� Laxantes: Sene, óleo mineral

� Antiemético: Metoclopramida

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ATENÇÃO FARMACÊUTICAÉ um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contextoda Assistência Farmacêutica.

Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos,habilidades, compromissos e co-responsabilidades naprevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde,

de forma integrada à equipe de saúde.

É a interação direta do farmacêutico com o usuário,

visando uma farmacoterapia racional e a obtenção deresultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoriada qualidade de vida.

Esta interação também deve envolver as concepções dos seussujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais,sob a ótica da integralidade das ações de saúde”.

(OPAS - Consenso Fortaleza 2001)

Atenção FarmacêuticaMacro-componentes da prática:

Educação em saúde (incluindo promoção do uso racional de medicamentos)

Orientação farmacêutica

Dispensação

Atendimento Farmacêutico

Acompanhamento/Seguimento farmacoterapêutico

Registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos resultados

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Processo de Atenção Farmacêutica

Farmacêutico

Paciente

+

Avaliação do processo de uso de

medicamentos pelo paciente e seus

efeitos

Detecção de problemas e

definição de um plano de cuidados

Intervenções junto ao paciente ou encaminhamento a outros profissionais

Análise dos resultados das intervenções e

encaminhamentos

RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS EM RELAÇÃO AO PACIENTE

1. Garantir que a terapêutica farmacológica é correta, eficaz, segura e com

planejamento de administração;

2. Identificar, resolver e prevenir problemas relacionados com medicamentos

que possam interferir na garantia da terapêutica farmacológica;

3. Assegurar de que os propósitos do tratamento do paciente serão alcançados

com excelentes resultados.

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TODOS OS PACIENTES NECESSITAM SER ORIENTADOS POR TRÊS RAZÕES:

1. É direito ter acesso a informações sobre riscos do medicamento;

2. Para tomar decisões informados sobre os riscos e benefícios dos medicamentos;

3. Minimizar o impacto dos efeitos colaterais.

COMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃO

ADESAOADESAO

PROBLEMASPROBLEMAS

��ASSISTIR X ATENDERASSISTIR X ATENDER��USAR CORRETAMENTE A INFORMAÇÃOUSAR CORRETAMENTE A INFORMAÇÃO

CARA ‘A CARACARA ‘A CARA DECISÃO DECISÃO COMPARTILHADACOMPARTILHADA

Desenvolver habilidades

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A Intervenção Farmacêutica

� Não é atribuição farmacêutica:

� Iniciar, suspender ou modificar medicações prescritas

� Realizar diagnóstico ou prognóstico de doenças

� É atribuição farmacêutica:

� Monitorar e intervir no modo como o paciente faz uso dos medicamentos

� Colaborar com o médico nas decisões que envolvem mudança da farmacoterapia

A Intervenção FarmacêuticaOtimizar o processo de uso de

medicamentos pelo paciente;

Trabalhar a adesão terapêutica e

a educação sobre a doença;

Avaliar parâmetros objetivos e

subjetivos de controle;

Analisar o esquema

farmacoterapêutico e fornecer

informações ao prescritor e outros

profissionais.

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Está de forma integrada em todos os macro elementos.

A educação em saúde é um ponto básico de qualquerestratégia dirigida a melhorar o processo de utilização eresultados alcançados do medicamento.

� Promoção de saúde e prevenção de doenças.

� Conhecimento da doença (teórico e prático)

� Determinar a motivação e capacidade dos indivíduos paramanter boa saúde/qualidade de vida

� Ex: automedicação, higiene

Automedicação – Problema de SaúdeFatores que contribuem para o consumo exagerado de medicamentos

Número elevado de especialidades farmacêuticas;

Estimulo de amigos, parentes;

Dificuldades de acesso ao sistema de saúde;

Sobras de medicamentos;

Propaganda

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“Automedicação responsável”Vantagens??

Diminuição dos custos para a saúde com a redução do número de consultas médicas;

Aumento do acesso a saúde pela população;

Auto-cuidado.

Orientação Farmacêutica na dorácido acetilsalicílico, paracetamol e dipirona, são considerados de venda livre (OTC) e poderão ser dispensados sem a apresentação de prescrição médica.Os demais medicamentos necessitam desta para serem dispensados.

Osanalgésicos e antipiréticos representam produtos co m grande giro na farmácia, sendo assim, as orientações referentes ao uso desses produtos devem fazer parte da rotina do farmacêutico.

Orientar quanto posologias adequadas e possíveis co ntra-indicações de cada medicamento.

Cabe ao farmacêutico conhecer a fisiologia ou a fisiopatologia da dor e da inflamação, bem como a diferenciação entre dor aguda e dor crônica.

Principais indicações : dor de dente, de cabeça, ab dominal e pélvica, enxaqueca, sintomas de gripe, resfriado e febre.

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� Consiste no fornecimento de informações ao pacientecom o objetivo de ajudá-lo a seguir adequadamente umdeterminado regime medicamentoso prescrito.(transporte, armazenamento, posologia e identificaçãodo medicamento, administração e cuidados especiais,via, interações, EA, adesão).

� Trata-se da complementação da orientação realizadapelo prescritor, bem como uma forma de relembrar asque foram esquecidas pelo paciente ou as que não julgouimportante.

Informações sobre medicamentos e saúde: Orientação Farmacêutica

Orientação farmacêuticaPara exercício da Orientação Farmacêutica a postura é fundamental!

Chamar o paciente pelo nome;

Não demonstrar ansiedade;

Ouvir o paciente;

Ouvir o paciente;

Ouvir o paciente;

Fornecer informações por escrito.

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ATENÇÃO FARMACÊUTICAATENÇÃO FARMACÊUTICANA DORNA DOR

Objetivo Específico1. Racionalizar o uso de analgésicos�É a utilização de analgésicos adequados conforme protocolos cientificamente comprovados, considerando-se a intensidade da dor do paciente.

ATENÇÃO FARMACÊUTICAATENÇÃO FARMACÊUTICANA DORNA DOR

Objetivo GeralObjetivo Geral��Nortear o início do Nortear o início do tratamento analgésico e tratamento analgésico e avaliar sua eficácia avaliar sua eficácia durante o seguimento durante o seguimento contínuo.contínuo.

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ATENÇÃO FARMACÊUTICAATENÇÃO FARMACÊUTICANA DORNA DOR

Objetivo específico:

2. Identificar Problema Relacionado a Medicamento (PRM) e os Resultados Negativos do Medicamento (RNM);3. Fornecer informações ao paciente para ajudar no cumprimento do regime medicamentoso prescrito. Responsabilidade compartilhadacom o prescritor.

Causas de problemas relacionados com a terapêutica farmacológica

RNM Possíveis causas de problemas relacionados com a terapêutica farmacológica. (PRM)

RAM O paciente apresenta reação ao medicamento;O efeito do medicamento foi alterado.

Posologia elevada A flexibilidade da dose e intervalos são

impróprios para o paciente;O paciente acumulou o fármaco com a

administração crônica.

Posologia baixa A dose é baixa para produzir o efeito desejado;

O tratamento foi alterado antes que o efeito

adequado fosse completado.

Medicamento Inadequado O paciente é alérgico ao medicamento;O paciente tornou-se resistente ao tratamento

atual.

Tratamento farmacológico desnecessário O paciente está tomando um medicamento

para tratar uma RAM que poderia ter sido

evitada.

Necessidade de acréscimo de tratamento farmacológico

Necessidade de terapia combinada;

Problema que requer outro tratamento.

CUMPRIMENTO (ADESÂO) O paciente não foi informado com utilizar o medicamento;

O paciente não seguiu as recomendações.

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Identificação: Identificação:

��Necessidade;Necessidade;��Efetividade;Efetividade;��Segurança;Segurança;��Farmacoterapia.Farmacoterapia.

ATENÇÃO FARMACÊUTICAATENÇÃO FARMACÊUTICANA DORNA DOR

Requisitos para Realização doSeguimento Farmacoterapêutico

Recursos Humanos

Para executar o serviço, a Farmácia ou drogaria deverá ter:

• Uma pequena equipe composta por um farmacêutico, que pode ser oproprietário ou apenas o responsável técnico e pelos auxiliares.

• Para que o farmacêutico possa se dedicar ao serviço de Atenção

Farmacêutica, ele deverá delegar algumas tarefas aos seus auxiliares,como: conferência do prazo de validade dos produtos, controle deestoque e compras, entre outras.

Fórum de AF CRF-RJ, 2009

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Requisitos para Realização doSeguimento Farmacoterapêutico

Recursos Físicos

Deverá ter disponível na farmácia ou drogaria:

• uma sala exclusiva para atendimento dos pacientes usuários dos

serviços de Atenção Farmacêutica, oferecendo privacidade,comodidade e ambiente tranqüilo para desenvolver as atividades. Essasala deve ser totalmente fechada, e não deve possuir vidros ou qualquer

tipo de visor que permita outras pessoas observem o que acontece dentro

da sala. As dimensões da sala ficam a critério do farmacêutico. Deveexistir espaço suficiente para inserir os equipamentos e os mobiliáriosmínimos ao desenvolvimento da Atenção Farmacêutica.

Fórum de AF CRF-RJ, 2009

PASSO A PASSO DAPASSO A PASSO DAATENÇÃO FARMACÊUTICA NA DORATENÇÃO FARMACÊUTICA NA DOR

1.1. Conhecimento do Paciente;Conhecimento do Paciente;2.2. Identificação dos medicamentos utilizados;Identificação dos medicamentos utilizados;3.3. Familiaridade com farmacologia e efeitos Familiaridade com farmacologia e efeitos

colaterais dos analgésicos;colaterais dos analgésicos;4.4. Identificação dos riscos “lista negra”;Identificação dos riscos “lista negra”;5.5. Conhecimento das síndromes dolorosas mais Conhecimento das síndromes dolorosas mais

freqüentes;freqüentes;6.6. Avaliação cuidadosa da intensidade da dor;Avaliação cuidadosa da intensidade da dor;7.7. Reavaliação contínua dos pacientes evitando Reavaliação contínua dos pacientes evitando

cascata iatrogênicacascata iatrogênica;;

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1. Farmacêutico:Dra. Ana Paula de Almeida Queiroz - CRF, RJ: 5. 858

Rua Frei Caneca, no. 8

Centro - Rio de Janeiro

CEP: 20211030

Telefone: 0xx 21 2242-6080

2. Dados do Paciente ou Responsável:Nome:

Endereço:

Telefone para contato:

3. Por favor, marque com um "x" os quadrinhos que de sejar:

Desejo que me forneçam informações referentes aos serviços Farmacêuticos oferecidos.

4.

Data: / /

Assinatura:

Matricula

R. G. No.:

TERMO DE ESCLARECIMENTO DO PACIENTE

Fui esclarecido quantos aos efeitos colaterais e desejo que conservem e forneçam a história dos medicamentos utilizados por mim para efetuar a avaliação farmacoterapêutica

Autorizo à Supervisão da Farmácia do HEMORIO a fazer uma ficha onde constam dados pessoais e os medicamentos que são ou possam ser utilizados ao longo do meu tratamento.

Entendo que os dados são totalmente confidenciais e só fará uso deles o Farmacêutico, para o fim antes dec larado.

HEMORIOINSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA

ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTISUPERVISÃO DE FARMÁCIA

CONSULTA FARMACÊUTICACONSULTA FARMACÊUTICA

Seguimento Farmacoterapêutico na dor

Verificar a origem do problema de saúde:Como? comprovar que os picos de dor não são causados por fatores externos (alcool, medicamentos, stress, alterações do sono, mudança de dieta, etc.)Verificar necessidade de tratamento:Como? O que dói? Como dói? Quanto dói?Verificar a efetividade do tratamento da dor:Como? Adesão, controle dos fatores desencadeantes, duração do tto, escalas analógicas.

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DOR – O.M.S.

55oo. SINAL . SINAL VITALVITAL

PULSO

TEMPERATURA

PRESSÃO

RESPIRAÇÃO

1. Escala Visual Analógica (EVA)

2. Escala Numérica

0 cm 10 cm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

DOR – como medir?

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DOR – como medir?

3. Escala Descritiva

Sem dor

Dor leve

Dor moderada

Dor grave

Dor muito grave

Pior dor possível

4. Escala Faces4. Escala Faces

ATENÇÃO FARMACÊUTICAATENÇÃO FARMACÊUTICANA DORNA DOR

RESULTADOSRESULTADOS2. ORIENTAÇÃO QUANTO 2. ORIENTAÇÃO QUANTO A UTILIZAÇÃO DE A UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS

Page 45: Atenção Farmacêutica Na Dor Expo Ana Paula Queiroz

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ATENÇÃO FARMACÊUTICAATENÇÃO FARMACÊUTICANA DORNA DOR

RESULTADOSRESULTADOS3. 3. MONITORAMENTOMONITORAMENTODE RAM NO USO DEDE RAM NO USO DEOPIÓIDESOPIÓIDES

2. Cartão para Marcação de Consulta Ambulatorial

A

l

na P

a

a

ula, An

M

aria

, E

izab

eth,

Re , nata, cPriscil

a

a , Inês Bran , A

na Lucia, An

E

a

Cristina,

laine

Solicitamos sua visita a cada consulta destes prof issionais

Enfermagem: Ana Lucia -Sexta a partir das 13h

Farmácia: Dra. Ana Paula e Dra. Elaine - Segunda - Tarde Terça e Sexta - manhã Fisioterapia: Dra. Renata - Segunda a Sexta - Manhã

Medicina: Dra. Ana Maria: Segunda - Tarde Dra. Elizabeth: Terça e Sexta - manhã

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Oportunidades

Identificar,resolver e prevenir PRM

� Falhas nas indicações

� Seleção de medicamentos inadequada

� Dosagem subterapêutica

� Falha em receber a medicação

Oportunidades - Atividades

• Avaliação da prescrição médica

• Garantir medicamentos sem demoras

• Identificar possíveis interações

• Conselho e educação de outros profissionais da saúde sobre medicamentos pra dor

• Estar disponível para consultas e suporte dos médicos prescritores

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Oportunidades - Atividades

• Educar o paciente sobre a medicação Benefícios esperados, RAM potencias e manejo� Importância da adesão

• Explicar as regras desubstâncias controladas � desfazer desentendimentos e mitos

Oportunidades - Atividades

• Prover empatia e compaixão– Pacientes frustrados e nervosos

• Recomendar ajustes terapêuticos custo-efetividade

• Participar de discussões sobre a regulação de medicamentos controlados

• Estar atento às novidades

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Oportunidades - Atividades

•Desenvolver protocolos do

manejo da dor

– Materiais de educação ao paciente

–Formulários de documentação

Definir Objetivos

• Econômicos– Custos totais de medicamentos, visitas

médicas ou ao PS, duração de hospitalizações

– Avaliação da dor, status funcional, satisfação

• Relacionados ao Medicamento – Identificar problemas, recomendações aceitas,

adesão do paciente– Reforçar treinamentos para novos– Taxas

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Farmácia Comunitária

• Implementação de programa de manejo da dor;

• Mudanças no atendimento;• Fidelização de clientes;• Plano para cada paciente

– Contato com médico se necessário – Ajudar o paciente a se comunicar com o

médico

Farmácia Hospitalar

• Estabelecer programas de acreditação hospitalar para manejo da dor (JCAHO);

• Ajudar a equipe de saúde na identificação de pacientes que necessitam de controle da dor;

• Consulta farmacêutica, avaliação, recomendações de tratamento, determinar respostas;

• Desenvolver programas informatizados .

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Livros de Apoio

A comunicação está sob o nosso controle, sob a nossa responsabilidade de ação e por isso nos dá o poder de mudar.

Obrigada!

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