Atendimento e teoria_das_relações_humanas

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Atendimento e Relações Humanas no Trabalho CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Profª Maricélia Schlemper MC CURSOS MC CURSOS

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Atendimento e Relações Humanas

no Trabalho

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Profª Maricélia Schlemper

MC CURSOSMC CURSOS

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Necessário para que a comunicação aconteça:

Emissor: a pessoa que emite a mensagem; Receptor: aquele para quem se dirige a

mensagem; Mensagem: o que se deseja transmitir; Canal: o meio pelo qual se transmite a

mensagem; Código: o sistema de sinais convencionais;

Feedback: a resposta dada ao receptor.

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Vamos ver agora como funciona a comunicação:

João deseja contar à Lúcia que recebeu uma bolsa de estudos para continuar os estudos da faculdade.

Ele lhe telefona e diz: “Lúcia, acabei de ganhar uma bolsa de estudos!”.

Ao que ela responde: “João, que bom! Então vamos comemorar!”

Neste caso temos como exemplo:

Emissor: João

Receptor: Lúcia

Mensagem: “Lúcia, acabei de ganhar uma bolsa de estudos!”

Canal: o telefone

Código: a linguagem falada, ou seja, a língua portuguesa

Feedback: “João, que bom! Então vamos comemorar!”

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Boas Relações Humanas no Trabalho As seis palavras mais importantes:

“ADMITO QUE O ERRO FOI MEU” As cinco palavras mais importantes: “VOCÊ

FEZ UM BOM TRABALHO” As quatro palavras mais importantes: “QUAL A

SUA OPINIÃO” As três palavras mais importantes: “FAÇA O

FAVOR” As duas palavras mais importantes: "MUITO

OBRIGADO" A palavra mais importante: "NÓS"

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O atendimento ao público no setor privado se distingue do setor público, seja pelos objetivos estabelecidos, seja pelos problemas inerentes a cada um deles. Nessa perspectiva, podemos distinguir cinco categoriais de limites constatados no atendimento ao público nos órgãos governamentais: Informação: os consumidores não possuem informações sobre os serviços disponíveis e esse fato se relaciona com os jargões administrativos utilizados na divulgação das informações;

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Acesso: a dificuldade de acesso aos serviços públicos pode ser dividida em: física (distância, horários, local, sinalização), social (barreiras sociais, impessoalidade, negligência) e institucional (complexidade dos processos decisórios e das regras);Opção: muitas vezes os consumidores dos serviços públicos não encontram outras opções de serviços que atendam melhor suas expectativas;Reparação: relaciona-se ao reparo (ou a possibilidade de obter desculpas) quando os órgãos públicos cometem erros;Representação: refere-se à impossibilidade de os consumidores influenciarem o processo decisório, sendo considerada pouco relevante para o sistema.

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Conceito de Relações Humanas

As relações humanas ocorrem em decorrência do processo de interação.

Em situações de trabalho, compartilhadas por duas ou mais pessoas, há atividades a serem executadas, bem como interações e sentimentos recomendados: comunicação,

cooperação, respeito, amizade.

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Competência técnica ≠ Competência interpessoal

Competência interpessoal é habilidade de lidar eficazmente com outras pessoas de forma adequada às

necessidades de cada uma e à exigência da situação (Moscovici, 1997).

Envolve desenvolver: autopercepção e autoconhecimento

flexibilidade perceptiva e comportamental feedback

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Autopercepção Autoconhecimento

Autopercepção envolve identificar e analisar crenças, atitudes, sentimentos e

valores pessoais.

Autoconhecimento só pode ser obtido com

a ajuda dos outros, por meio de informações, opiniões a meu respeito.

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Flexibilidade perceptiva e comportamental

Procurar ver vários ângulos ou aspectos da mesma situação e atuar de forma

diferenciada, não-rotineira, experimentando novas condutas percebidas como

alternativas de ação.

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“PERCEBER O QUE PODE

ESTAR ACONTECENDO

EM NOSSO REDOR”

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Empatia

É a capacidade de um membro do grupo de colocar-se no quadro lógico de referência de outro membro do grupo e,

portanto, compreender seus pensamentos, sentimentos ou

comportamentos.

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COMUNICAÇÃO NÃO EFICAZ

1. Falta de Atenção 2. Preconceitos 3. Negativismo 4. Ataques Pessoais 5. Falar demasiadamente ou tecnicamente 6. Parcialidade 7. Impaciência/Desrespeito 8. Falta de humor 9. Questões polêmicas 10. Postura

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FEEDBACK (Moscovici, 1997):

É uma comunicação a uma pessoa ou grupo no sentido de fornecer-lhes informação sobre

como sua atuação está afetando outras pessoas.

Ajuda o indivíduo ou grupo a melhorar o seu desempenho.

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Para que o processo de feedback seja útil, ele precisa ser:

Descritivo (relato de um evento) ao invés de avaliativo, não julgar

Específico ao invés de geral, ex.: “Nesta reunião você não ouviu a opinião dos demais”

Compatível com as necessidades de ambos: comunicador e receptor

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Processo de feedback

Dirigidos para comportamentos possíveis de mudança

Solicitado ao invés de imposto

Oportuno: mais próximo possível do comportamento em questão

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Processo de feedback

Esclarecido: receptor pode repetir o feedback para ver se corresponde ao que comunicador

quis dizer

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Por que é difícil receber feedback?

É difícil aceitar nossas ineficiências e ainda mais admiti-las para os outros, publicamente

Por que é difícil dar feedback? Podemos temer a reação dos outros

Por temer que feedback seja mal interpretado

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Como superar as dificuldades?

Estabelecer uma relação de confiança Reconhecer que o feedback é um processo

de exame conjunto Aprender a ouvir feedback sem reações

ou conotações emocionais intensas Aprender a dar feedback sem reações ou

conotações emocionais intensas

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Exemplos:

João você está se opondo a tudo o que Henrique está sugerindo hoje.

João você está negativista e contrariando Henrique o tempo todo.

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Mauro você é muito rude e quer ser sempre o centro das atenções

Mauro você falou mais do que todos neste assunto. Várias vezes você cortou a palavra

dos outros antes de acabarem de falar

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Contato - e-mail: [email protected]

REFERÊNCIAS:

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.

_________.Equipes que dão certo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1996.

FRITZEN, Silvino J. Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupos. v. 1 e 2. Petrópolis: Vozes, 1981.

______. Dinâmica de grupo e relações humanas. Petrópolis: Vozes, 1978.