ATIV_2 (Caderno 1 Etapa II - Organização Do Trabalho Pedagógico) - Stéfano Couto Monteiro

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Escrita sobre o Caderno 1 - Organização do Trabalho Pedagógico no Ensino Médio

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ATIVIDADE 2 ETAPA II Caderno ORGANIZAO DO TRABALHO PEDAGGICO NO ENSINO MDIO

Professora e professor, propomos nesta lgica de organizao do trabalho pedaggico escolar, uma reflexo acerca dos espaos de participao ampliada de estudantes, professores, funcionrios e familiares nos processos de gesto democrtica da escola, com vistas socializao do conhecimento e democratizao das relaes internas na escola. Realize uma discusso com os estudantes em pelo menos uma de suas turmas para debater as formas de participao no Conselho Escolar, no Grmio Estudantil e no Conselho de Classe Participativo, como locus do exerccio do dilogo enquanto ferramenta de construo da autonomia dos atores da escola, como por exemplo, a reescrita do PPP. Nesta atividade formativa de reescrita do PPP, todos os sujeitos do processo educativo assumem o seu papel social de ator e de autor do projeto da escola em condies de igualdade, superando os limites da democracia representativa que circunscreve o exerccio de voz e voto apenas queles representantes eleitos. Nesta reflexo, realize as seguintes atividades: 1) Explicite as principais caractersticas da pluralidade e diversidade dos sujeitos (professores e estudantes) como fundamentos a serem considerados no PPP. 2) Faa uma discusso com os estudantes de uma de suas turmas acerca do empoderamento e dos desafios decorrentes dessa relao democrtica. 3) Realize uma reflexo sobre a dualidade estrutural do Ensino Mdio, identificando as manifestaes nos estudantes e professores. 4) Faa uma discusso sobre a formao continuada como espao de debate e de aproveitamento das experincias docentes. A partir dessas reflexes e dos registros decorrentes dessas atividades, faa uma anlise com os professores cursistas de sua turma, considerando as seguintes questes: a) Quais so os problemas que precisam ser resolvidos imediatamente na escola? b) O que j foi feito para resolv-los? c) Como cada segmento pode contribuir para mudar essa situao? Destaque as contribuies dos estudantes. Agora, encaminhe os registros desta atividade ao gestor e ao Conselho Escolar como contribuio para a reescrita do Projeto Poltico-Pedaggico.Consideraes quanto atividade proposta:No tocante questo 1, retomo uma discusso iniciada na atividade 1 (e que ser continuada na atividade 3), pautando-me na seguinte pergunta e seus desdobramentos: a) O que entendemos por pluralidade e diversidade? b) Como as concepes dos professores dialogam com as perspectivas e identificaes dos alunos? c) O trabalho desenvolvido na escola levam em considerao as indagaes anteriores?Quanto questo 2, sobre o empoderamento, vejo as limitaes formativas dos alunos e dos prprios professores e as opresses das estruturas de poder dominantes como elementos que calam o exerccio de uso da voz pelos estudantes e outros (pais, professores, sociedade organizada). Por outro lado, entendo que isso objeto de luta, cujo processo de conquista contnuo, uma vez que so renovadas as formas e as tentativas de cerceamento do direito.Um exemplo disso, deu-se quando um grupo de professores inconformados com o excesso de desmandos ocorridos no Colgio Estadual Professora Terezinha Scaramussa solicitaram a realizao de uma assembleia geral (que deveria ser convocada pelo Colegiado Escolar, pelo duas vezes no decorrer do ano) na data de 19/11/2014). Em seguida, divulgou-se uma Carta Aberta Comunidade Escolar, esclarecendo sobre os motivos da convocao. Houve adeso dos alunos, mas alguns fatores j constituam-se embaraos naturais, como o horrio proposto. A presidente do Colegiado assinou o protocolo e depois vieram as manobras: a) Convocao da confirmao de matrcula para o dia 24/11/2014, pois a mesma estava marcada para ser realizada sob a forma de mutiro no dia 28/11/2014. No meu entendimento foi uma manobra, pois, observei que poucos pais eram freqentes na escola no decorrer do ano e no seria em novembro que eles viriam escola duas vezes na mesma semana; b) O no comparecimento dos representantes da equipe diretiva no Colegiado (ainda que tivessem assinado uma lista concordando com a realizao da reunio); c) A divulgao de um ofcio circular estabelecendo a data da assembleia para o dia 05/12/2014.

Foram realizadas as duas Assembleias do Colegiado Escolar nos dias 26/11/2014 e 05/12/2014. Na primeira data, houve a participao de pais, alunos e professores (ainda que, com a ausncia da equipe diretiva e da presidente do Colegiado). Nesta ocasio, foi feita uma ao pblica sobre a necessidade de transparncia na Escola, em relao s contas escolares nos anos 2012, 2013 e, parcialmente, 2014.

Nesta primeira reunio, estiveram alunos envolvidos com o Colegiado Escolar e o Grmio Estudantil. Na ocasio, os mesmos at que participaram com indagaes sobre o assunto em pauta, contudo, ainda sem os devidos conhecimentos sobre as atribuies e os poderes de suas respectivas representatividades (o que considero perigoso). Nos dias seguintes, integrantes das duas agremiaes foram convidados pela Gesto Escolar para dar esclarecimentos (o que, no meu entendimento, deveria ser feito publicamente).

Devido a inexperincia dos alunos associado ao desconhecimento das atribuies em relao aos rgos colegiados onde os mesmos possuem representatividade, em determinados aspectos pareciam convencidos com as explicaes propostas. No entanto, assinalo aqui que o desconhecimento sobre os trmites e a intimidao decorrente da voz da autoridade, inibiu (parcialmente) o entusiasmo dos respectivos representantes quanto a continuidade de suas aes iniciais. Mas, vlido assinalar aqui: uma semente foi plantada...No tocante a segunda reunio, j havia sido prevista uma ocorrncia: o esvaziamento, devido o fato de vrios alunos j terem sido aprovados (o que, em muitas vezes, gera um contentamento por parte desses. No questionam ou refletem sobre suas aprendizagens. Basta apenas que tirem a mdia, sejam aprovados e isso nfimo e, porque no dizer aqui, ridculo). Houve uma tentativa de extirpar a semente e essa, resistiu.No meu entendimento, a questo 3 ser contemplada na exposio a seguir, a qual comeo relatando que, apesar de no promover reflexo junto s turmas quanto ao conhecimento e as participaes dos alunos nos rgos colegiados, exponho aqui algumas impresses obtidas de duas experincias vivenciadas junto aos mesmos no decorrer do ano letivo. A primeira, decorrente de uma das aes do Projeto Consumo, Consumismo e Cultura, com recorte destinado ao uso das tecnologias, uma vez que estava a tratar sobre as consequncias da Revoluo Industrial e seus desdobramentos. Alm disso, constatei ao longo do ano letivo reclamaes de componentes do quadro de professores (inclusive eu) sobre o uso desordenado e sem limites dos aparelhos tablet, android e smartphone em sala de aula e que isso implicava negativamente para a construo do aprendizado. Para isso, elaborei as questes a seguir, considerando os seguintes aspectos metodolgicos:Aspecto terico-metodolgicoQuesto

- O trabalho com o CONCEITO, a partir da consulta a fontes bibliogrficas, incluindo o dicionrio para incit-lo construo de formao com criticidade1. Como pode ser definida a palavra tecnologia?

- Levantamento de conhecimentos prvios para a compreenso de como se dera a formao conceitual e deteco quanto s fontes que mais influenciam na formao dos alunos.2. O que ns chamamos de tecnologia?

- Propor uma reflexo dos alunos em relao s suas atitudes, a partir de uma ampliao conceitual.3. importante o uso das tecnologias digitais e virtuais no cotidiano das pessoas? E na escola? E na sala de aula?

- Despertar a criticidade acompanhada de reflexo por parte dos alunos por intermdio do registro;- Elencar possveis causas do uso desordenado para a concepo de prticas pedaggicas que implicassem no uso ordenado;

- Identificar as possveis causas para o uso.4. Cite 02 (dois) argumentos / fatores positivos e 02 (dois) argumentativos/fatores negativos quanto ao uso das tecnologias digitais e virtuais na sala de aula.

- Mostrar os benefcios e os malefcios quanto s prticas exercidas pelos alunos sob o ponto de vista dos mesmos e quais os fatores e condies sociais que influenciam tais argumentaes.5. Voc favorvel, contra ou indeciso quanto ao uso das tecnologias digitais e virtuais na sala de aula. Justifique sua resposta.

- Ter cincia quanto ao desejo dos alunos. Lev-los os processos de construo da prtica exercida em sala de aula.6. A partir das respostas obtidas nas questes 4 e 5, aponte sugestes, alternativas e propostas em relao boa utilizao das tecnologias virtuais e digitais na sala de aula.

Entendo que as trs ltimas questes direcionavam-me para a sada da zona de conforto, pois estava agora oportunizando ao aluno um espao para expresso. Cito ainda que, antes do registro escrito, foram explorados aspectos que tratam da questo, assim como catalogadas e enumeradas em sala de aula, as opinies e questionamentos dos alunos. Aps isso, entendi a necessidade de registro. Como no dispunha de tempo para a realizao de entrevistas, optei pelo registro escrito em dois nveis, sendo que, o primeiro, do registro escrito das questes supracitadas, ao passo que, no segundo momento, solicitei a transformao das respostas construdas em texto dissertativo.Por sua vez, resolvi na IV Unidade utilizar-me de um instrumento avaliativo a auto-avaliao, pautado em alguns elementos: a) Como os alunos compreenderam a sua atuao no ano letivo visto que, nas turmas onde ministrei a disciplina Ingls, os alunos no tiveram aula nas duas primeiras Unidades e obtiveram notas? b) Quais os princpios que norteavam a ao dos alunos no contexto escolar a obteno da nota mnima para aprovao ou o aprendizado? c) Como os alunos julgavam a ao do professor em sala de aula, isto , o que estava bom e o que precisa ser melhorado? d) Quais os fatores que influenciam nas respostas dos alunos?Confesso que ainda no sistematizei (de modo digitado) as respostas dadas pelos alunos nas duas atividades. Contudo, entendo que elas contribuiro para os posicionamentos e argumentos que adotarei em relao s questes pedaggicas (em sala de aula e extraclasse).

No vejo que os alunos tenham clareza sobre o que o Ensino Mdio, sua funo no processo formativo. Em outras palavras, no h entendimento quanto a identidade do Ensino Mdio, comeando pelas prprias autoridades que ainda permitem profissionais sem a licenciatura (nem questiono o aspecto especfico), estejam a ministrar aula nesta etapa de ensino. Os profissionais desconhecem as diretrizes curriculares que norteiam e delimitam os parmetros sobre o que ensinar e o como ensinar. O governo, em suas diversas estruturas e esferas no ouvem os envolvidos no processo formativo (pois apenas os Conselhos no do conta dessa representatividade), prev a possibilidade de ousar, mas toma medidas limitadoras. Fala sobre integrao, interdisciplinaridade, mas as formaes so unidisciplinares, isoladas. Por sua vez, deparamos com gestes autocrticas nos mbitos das Secretarias e das direes escolares, as quais aparelham o Estado (e, consequentemente, a Educao) a servio de interesses ideolgicos que no dialogam com as perspectivas to mltiplas de Brasil, sobre o Brasil e para o Brasil.Quanto questo 4, entendo que na atividade 3 as referidas questes sero contempladas.COLGIO ESTADUAL PROFESSORA TEREZINHA SCARAMUSSA

PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MDIO

REA Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias

PROFESSORA ORIENTADORA: Delmacy Cruz Souza Data: 18 / 12 / 2014

PROFESSOR CURSISTA: Stfano Couto Monteiro, Msc

DISCIPLINAS: LNGUA PORTUGUESA, REDAO, INGLS e HISTRIA

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