Atps de Planejamento e Gestão Em Serviço Social 5º Semestre

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  • 8/12/2019 Atps de Planejamento e Gesto Em Servio Social 5 Semestre

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    FACULDADE ANHANGUERA DE SO JOS DOS CAMPOSCURSO SERVIO SOCIAL

    TICA PROFISSIONALTUTOR: MAURCIO DIAS

    Nome Completo RA

    Ana Carolina de Brito Domingues6366140719

    Claudia Maria Nascimento Silva 5567136069

    Eliana de Ftima Monteiro Santos 5567961189

    Luiz Adolfo Ferreira Vila 6301182888

    Roslia Pamplona da Silva 5567956287

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    ETAPA I

    POR QUE O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL?

    O planejamento de extrema importncia para o desenvolvimento do trabalho do profissional de Servio Social, pois fundamental que o mesmo materialize suasidias atravs de aes planejadas e estruturadas com o objetivo de modificar uma dada realidade. O planejamento um processo contnuo e dinmico, tendo comouma deciso de planejar o seguinte movimento de reflexodeciso - ao,pelo fato de que o profissional precisa acompanhar a implementao, o controle e aavaliao do projeto social que o mesmo for inserir.

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    ROTEIRO GERAL DO FAZER

    O planejamento tem passos a serem seguidos. O primeiro deles o conhecimento da realidade: global, setorial, institucional, local. Alm desses destacam-se:

    1. Preparao

    Esta etapa totalmente necessria se a instituio ou grupo est iniciando um processo mais globalizado e mais participativo deplanejamento. Mais tarde ela pode ser omitida, embora a oprofundamento das questes bsicas no seja desagradvel nem intil, para aspessoas,quando for levado a efeito com senso de oportunidade, com clareza e com objetivos bem definidos.O objetivo desta etapa promover dois pontos bsicos de um processo cientfico e participativo, a fim de que cresa a motivao para o

    planejamento e para que se possibilite a eficincia nas etapas seguintes.Isso ser feito, basicamente, com apresentao de palestras somadas leitura de textos escolhidos. A isso deve-se acrescentar a anlise, em grupos e em plenrio, das palestras e dos textos apresentados. Nestafase acontece um treinamento sobre o que um planejamento e sua importncia para o alcance dos resultados almejados a curto, mdio oulongo prazo.

    .2. Elaborao do plano global de mdio prazo

    So passos essenciais desta etapa: a elaborao do marco referencial, do diagnstico, da programao e da reviso geral.

    IElaborao de um marco referencial necessrio que o grupo tenha noo do que seja um marco referencial e compreenda os aspectos em que se apresenta. Atravs detrabalhos em grupos, devidamente preparados pela coordenao,sero definidos pelos participantes: a identidade, os objetivos, a misso dainstituio. A metodologia proposta engloba vrias reflexes em grupos e plenrias dos mesmos, que conduzidos pela coordena o levarao marco referencial da instituio.

    IIElaborao de um diagnstico necessrio que o grupo tenha clareza sobre o que seja um diagnstico. Alm do que ficou claro na etapa da preparao, indispensvelque o grupo seja lembrado de que o diagnstico no uma descrio da realidade mas um juzo sobre a instituio, resultante dacomparao de sua realidade presente com a realidade desejada. importante no planejamento porque visualiza onde se est e onde sequer chegar.

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    IVReviso Geral prudente, depois de preparados estes textos, cujo conjunto um plano global de mdio prazo, fazer uma reviso geral em grupos, comalguns possveis acertos no texto. Este procedimento serve para uma apreciao maior do plano elaborado e possveis correes pelos

    participantes.

    3. Elaborao dos planos globais de curto prazoPlanos de curto prazo so a especificao operacional daquilo que, no perodo de curto prazoum ano, por exemplo. Na prtica, aelaborao destes planos de curto prazo assume uma conotao administrativa maior. Neles pode diminuir a participao e suaelaborao pode ser feita por uma equipe representativaou por uma equipe que assuma tal atribuio. que o rumo e as decises sobreo que fazer j esto tomados: trata-se- agora, muito mais, de operacionalizar este rumo e este fazer, atribuindo-lhes recursos edeterminando responsabilidades.

    4. Elaborao dos planos de setores

    Referem-se primeiro, aos departamentos, divises, conselhos, setores de uma instituio. Mas o autor do PLT alerta para efeitos doplanejamento, til aceitar o termo mais amplamente, de modo que todas as organizaes que tenham relao estreita com outra maisampla e que dela faa parte de algum moda, podem ser consideradas como setores. Cada setor estabelece um marco referencial para sua

    prtica, respeitando o marco operativo do plano global da instituio.

    III - Elaborao de uma programao a etapa em que mais necessrios se fazem, da parte da coordenao, a preciso e o rigor tcnicos. necessria clareza extrema. fundamental a definio das necessidades que o diagnstico demonstrou.

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    ETAPA II

    OBSERVAES INICIAIS A UM ROTEIRO DE COORDENAO DE UM PROCESSODE PLANEJAMENTO

    A primeira advertncia a fazer, pela sua importncia, a de que seguir um roteiro til se o pensamento no ficar, com isso, aprisionado. preciso que a coordenao de um processo de planejamento siga um roteiro especialmente elaborado pela mesma equipe ou buscandoem bibliografia ou em experincia alheiaa fim de que a firmeza e a segurana que isso advm sejam suporte para a participao, ariqueza e a criatividade do grupo todo. Uma segunda advertncia, consequncia dessa primeira, leva em conta simultaneamente, a teoriasobre o planejamento e o estgio em que se encontra hoje sua compreenso no campo social,especialmente no setor educacional. A teoriad a firmeza, a clareza e a preciso necessrias,mas apenas em termos globais. Algumas repeties de instrumentos ou de processos sonecessrias na prtica. Quando utilizadas num processo real, eles tendem a no ser to evidentes. Mas, quando listados sequencialmentenum roteiro, do a impresso desagradvel de que a prtica ser uma chata sucesso de mesmices.

    - preciso que, em nenhum momento, a elaborao dos planos aparea como um tarefa chata e estril, embora deva ser sentida como algoque exija clareza, preciso, opo e conhecimento terico, constncia e disciplina;

    -no pode a coordenao, mesmo se lhe parecer que o roteiro, como um todo, apresenta muitas repeties, omitir partes, dinm icas einstrumentos: essa seria uma boa maneira de deixar o asfalto e fazer a viagem pelos matos e pelas capoeiras;

    -pode a coordenao substituir tcnicas e instrumentos quando as circunstncias assim o aconselharem e/ou a teoria indicar: a prpriamodificao da cultura do grupo, que se d pela implantao do processo, trar a necessidade dessas mudanas.

    O roteiro pode, tambm, servir ao trabalho de professores de planejamento em sala de aula. O aprender-fazendo, alm de eficaz para apressar e aprofundar a aprendizagem, utilssimo para ajudar as pessoas a crescerem maisglobalmente.O enfoque do roteiro uma escola. No que isso fosse necessrio. O que no podia faltarera ter em mente um tipo deinstituio que acabou sendo a escola, sobretudo por sua significao quantitativa. Ao planejamento de outras realidades, adaptaesdevem ser feitas,maiores ou menores conforme a diferente complexidade da instituio e da compreenso daspessoas sobre o todo que seest realizando.

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    O planejamento se realiza entre a realidade existente e a realidade desejada.

    Na realizao da utopia, importante saber onde se est e aonde se quer chegar e, acima de tudo, dar um primeiro passo que planejara caminhada.