ATPS - Educação Não Formal

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Fabrício Silva Nogueira RA 1299510117Flávia Cristina Lima RA 1299477216

Isabel Cristina Pereira RA 1299285727

Pedagogia

(Educação Profissional e Educação em Ambientes não Escolares)

Atividade Prática Supervisionada

(ATPS) entregue como requisito para

conclusão da disciplina de “

Educação Não Formal e Educação

Em Ambientes Não Escolares” sob

orientação do professor-tutor a

distância Profª Adriana Tonato

Camarotti.

POLO BH2 Unidade Pampulha

2015


SUMÁRIO

1- Introdução ..................................................................……................................... 022- Desenvolvimento - O que é Educação Não Formal. ……………….……..02/03/04

O que é associativismo ……………………………………………………..……04/05Situação Didática………………………………………………………………..…..05

Educação não formal e sua relação com a Educação Profissional…………….06/07

Quais são as possíveis contribuições da Educação não-formal no cotidiano da

sociedade atual? …………………………………………………………………………….08

3- Considerações finais ........................................................………………....08/09

4- Referências Bibliográficas...............................................................................10

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Introdução

Neste trabalho abordaremos um tema que tem se tornada de estrema relevancia no nosso país a Educação Não Formal, suas contribuições, pensamentos e tudo aquilo que envolve seus objetivos.Queremos com este trabalho dar apoio aqueles que buscam conhecer mais sobre o tema e suas peculiaridades, por ser algo que cresce a cada dia no Brasil, sabemos que os desafios que permeiam a Educação não formal são muitos, ainda por se tratar de um tema novo, que ainda carece de estudos e metodologias.Lembrando da importância do tema, que tem contribuido para o desenvolvimento de várias areas da educação e atuando de forma objetiva e intencional para junto com a educação formal, trazer mudanças significativas, que a educação formal não conseguiria sozinha.Saberemos um pouco mais, nos aprofundaremos e assim teremos mais conhecimento sobre a relevância da educação não formal, que tem crescido e contribuido para o desenvolvimento do nosso país.

O que é Educação Não Formal? A educação não-formal visa contribuir para o desenvolvimento de crianças e

adolescentes, e ainda tem como um de seus objetivos erradicar o trabalho infantil. Esse

modelo de educação é recente na história do Brasil e vem se construindo. É um serviço que se

entende por ser auxiliar no direito a educação e que contribui para inclusão do sujeito no

âmbito educacional.

Este modelo alternativo de educação não se dá apenas em instituições fechadas, apesar de na

maioria dos casos se caracterizarem desta forma, mas também através de movimentos sociais

e ainda organizações não-governamentais que atuam com a questão da infância e

adolescência, o que desmistifica a questão apenasinstitucional da educação não-formal. A

infância e adolescência para ser considerada, respeitada e legitimada, necessitou de

intervenções políticas que até hoje ainda buscam apoios em movimentos sociais e

organizações não governamentais. Estas interferem para que se cumpra o que determina as

políticas e também para que se criem políticas voltadas para a infância, como o caso das

políticas sociais que contribuem na legalidade da educação não-formal. Ainda em relação à

atuação da educação não formal em seus diversos espaços a escola também é uma proposta de

lugar para a atuação para essa nova concepção de educação. A escola aberta é uma proposta

do governo federal que tem por objetivo possibilitar a comunidade ao redor da escola que

possa utilizá-la fora do horário escolar com atividades lúdicas, culturais e esportivas. Assim

também se caracterizando como educação não-formal, neste sentido se dá a relação proposta

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pelo texto, como diz Paulo Freire.

Se estivesse claro para nós que foi aprendendo que aprendemos ser possível ensinar, teríamos

entendido com facilidade a importância das experiências informais nas ruas, nas praças, no

trabalho, nas salas de aula das escolas, nos pátios dosrecreios, em que variados gestos de

alunos, de pessoal administrativo, de pessoal docente se cruzam cheios de significação

(FREIRE,1997,p.50).

A ação da educação não-formal foi se concretizando com a atuação de práticas educativas

alternativas que não eram a princípio consideradas como educação, pois não seguiam as

normas formais da escola, contudo em sua ação estava construindo uma relação forte de

ensino e aprendizado condizente com a escola ou ainda mais educativa que tal espaço. A

transformação da sociedade em suas relações de família, trabalho e educação

forampossibilitando a reformulação do contexto educacional, principalmente no que diz

respeito à educação das crianças e adolescentes que se fez necessário novas opções de

educação já que afamília e o contexto formal, ou seja, escolar já não garantiam este processo

sozinhas. Contudo a educação não-formal, apesar de ser uma alternativa enriquecedora na

formação do sujeito não deve tomar para si a responsabilidade da educação nem mesmo se

considerar a ‘salvação’da escola no processo de ensino, pois assim estaria desvalorizando um

espaço tão importante e necessário como a escola.O que é necessário e importante caracterizar

é queindependente do espaço educacional a relação de formação se dê, e possibilite a

formação de um sujeito crítico e transformador de seu contexto, o espaço escolar, por

exemplo, pode ser um espaço também de educação não-formal, pois o conceito de educação

sustentado pela Convenção dos Direitos daInfância ultrapassa os limites do ensino escolar

formal e engloba as experiências de vida, e os processos de aprendizagem não-formais. O que

é necessário e importante caracterizar é que independente do espaço educacional a relação de

formação se dê, e possibilite a formação de um sujeito crítico e transformador de seu

contexto, o espaço escolar, por exemplo, pode ser um espaço também de educação não-

formal, pois o conceito de educação sustentado pela Convenção dos Direitos da Infância

ultrapassa os limites do ensino escolar formal e engloba as experiências de vida, e os

processos de aprendizagem não-formais.

Como trata Gohn, (2006, p.31-32) em seu texto em relação à metodologia da educação não-

formal:

Na educação não-formal, as metodologias operadas no processo de aprendizagem parte da

cultura dos indivíduos e dos grupos. O método nasce a partir de problematização da vida

cotidiana; osconteúdos emergem a partir dos temas que se colocam como necessidades, 3


carências, desafios, obstáculos ou ações empreendedoras a serem realizados os conteúdos não

são dados a priori. São construídos no processo. O método passa pela sistematização dos

modos de agir e de pensar o mundo que circunda as pessoas. Penetra-se, portanto no campo

do simbólico, das orientações e representações que conferem sentido e significado às ações

humanas. Supõe a existência da motivação das pessoas que participam. Ela não se subordina

às estruturas burocráticas. É dinâmica. Visa à formação integral

dos indivíduos. Neste sentido tem um caráter humanista. Ambiente não formal e mensagens

veiculadas “falam ou fazem chamamentos” às pessoas e aos coletivos, e as motivam. Mas

como há intencionalidades nos processos e espaços da educação não-formal, há caminhos,

percursos, metas, objetivos estratégicos que podem se alterar constantemente. Há

metodologias, em suma, que precisam ser desenvolvidas, codificadas, ainda que com alto grau

de provisoriedade, pois o dinamismo, a mudança, o movimento da realidade segundo o

desenrolar dos acontecimentos, são

as marcas que singularizam a educação não-formal.

Quando falamosde educação formal ou não-formal não se trata de dar crédito a uma ou a

outra, mas sim de co-relacioná-las para que possam interferir juntas em um processo de

formação intelectual, consciente e crítico do ser humano. Ou seja, não se trata, portanto, de

opor a educação formal à educação não-formal é o conhecer melhor as potencialidades de

ambas e relacioná-las a favor de todos e, principalmente, das crianças e adolescentes.

O que é Associativismo e qual a sua relação com os projetos sociais.

Associativismo é um termo amplo, que pode designar um conjunto de iniciativas em favor de

interesses comuns de um determinado grupo. O associativismo está presente na organização

da sociedade, na família, em ambientes de trabalho ou grupos de pessoas que se unem por um

objetivo comum. As associações são centros de debates, construções de ideias, projetos,

inovações para o bem do próprio grupo ou para um bem maior, o desenvolvimento do ser

humano e sua comunidade. A participação em uma associação faz com que o indivíduo deixe

a inércia e passe a fazer a diferença de modo positivo e atuante para realizar as mudanças que

deseja ver na sociedade.

A união de pessoas com objetivos comuns de solidariedade, igualdade e sustentabilidade

podem nos trazer associações que visem o desenvolvimento de projetos sociais. Tais projetos

são importantes para o desenvolvimento da comunidade local, ou de uma escola, ou qualquer

outro grupo por exemplo. O associativismo possui acapacidade de gerir importantes meios de

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transformação da sociedade, promovendo atividades culturais, econômicas, políticas e sociais,

que contribuem para a formação das pessoas e da coletividade de uma comunidade em que

vivem. Compreendemos o associativismo como uma importante ferramenta de transformação

positiva do indivíduo, da comunidade e da sociedade.

A relação do associativismo com os projetos sociais é enorme, pois na grande maioria os

projetos sociais são formados, por um grupo de pessoas ou seja uma associação, que se reune

para um determinado objetivo, que geralmente é sanar alguma situação problema ou até

ajudar na potencialidade de uma comunidade ou um determinado local.

Na grande maioria os corpo de colaboradores de um projeto social é formado por grupos

voluntários, o voluntariado é uma forma de se associar a um projeto e dispor sua habilidade

para o objetivo determinado, por assim ser a relação entre associativismo e projetos sociais é

intensa, constante e real.

Situação Didática

Vivemos no momento da era digital, estamos conectados sempre de alguma forma a internet,

seja através do computador, celular, por isso entendemos a importância de uma formação na

área ligada a informática. Um programa que aborde o ensino do uso de software como word,

excel, power point, pois sabemos que o público alvo da educação não formal é um público

que não tem acesso a diversas oportunidades de formação.

A informática é algo relevante para todas as áreas profissionais e também para o dia a dia

nosso, cremos que uma formação na area da informática iria ser de grande valia para o

público alvo da educação não formal, cooperando para o crescimento profissional e dando

oportunidade para que esse público possa ter acesso, a algo de tão relevância para a sociedade

que é o uso da informártica, ainda que algumas escolas ofereçam cursos de informática,

sabemos que o objetivo destes não é a formação profissional.

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Educação não formal e sua relação com a Educação Profissional.

Curso profissionalizante de panificação

http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/boletim-educacao/files/2010/05/senac.jpg

Curso Profissionalizante de Balé

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Curso Profissionalizante em Comunicação Social

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Curso de Formação Músico Instrumentista

http://www3.sme.pmmc.com.br/site2011/imagens/p_banda_passar/p_banda_passar_02.jpg

Curso de formação Cozinheiro e Salgados

http://blogs.piraidigital.com.br/apae/files/2010/03/COZINHA-EXPERIMENTAL-0011.jpg

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Quais são as possíveis contribuições da Educação não-formal no cotidiano

da sociedade atual?

Muitos projetos da Educação Não Formal estão voltados para a formação do cidadão,

contribuindo para que pessoas possam ter compreensão dos seus direitos e deveres,

contribuindo para que muitas pessoas tenham acesso a bens e serviços, que destes estavam

excluídos. Seja relacionados a educação, formação, saúde, cultura ou lazer a educação não

formal, tem levado seu público ao protagonismo a serem sujeitos ativos, atores de suas

histórias, por isso cremos que que a contribuição da educação não formal é existente, podendo

ser vista em vários indicadores, como nível de emprego, criminalidade, evasão escolar, entre

outros.

A Educação não formal, apesar de não possuir regulamentação e algumas vezes não emitir

certificados ou reconhecimentos pelo MEC, representa uma importante forma de ensinar

diferentes competências para jovens, crianças e adultos. Mesmo fora do ambiente da escola é

possível transmitir conhecimento e experiências que serão válidas para a formação do cidadão

e também a sua aplicação pode contribuir para um possível meio de sustento no futuro.

Algumas pessoas buscam na educação não formal e no ensino profissionalizante um meio

mais rápido de se preparar para o mercado de trabalho. Atualmente o Brasil cresce em número

de escolas e cursos técnicos e profissionalizantes, as escolas implementam e incentivam a

educação não formal para que seja um complemento para a educação formal.

Cremos que a cada dia veremos as contribuições da educação não formal nos indicadores da

nossa sociedade, pois ela é grande ferramente para o desenvolvimento saudável da nossa

sociedade.

Considerações Finais

Visamos neste trabalho entender melhor e compreender a importância da educação não formal

e o complemento que a mesma é para a educação formal. Podemos dizer que a sua

contribuição é de suma importância para formação da cidadania e também para a formação

profissional, pois por ela é possível que pessoas que antes não teriam, possam ter acesso a

educação. Ainda podemos creditar a educação não formal, um intenso trabalho de

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transformação e melhoria das condições socias do seu público alvo: sejam as crianças, os

adolescentes, os idosos, ela tem contribuido para a formação integral destas pessoas.

A educação não formal ainda esbarra na falta de metodologia e as vezes até mesmo na falta de

profissionalismo de seus protagonistas, mas vimos que não falta determinação, objetivos,

amor e valores, para que a educação não formal chegue aos seus objetivos.

Há na educação não formal um grande movimento de associativismo, solidadariedade, pois

muitos dos seus agentes doam seu tempo, dinheiro ou habilidades para desenvolver programas

que beneficiem seu público alvo.

Por isso podemos considerar que este movimento chamado educação não formal só tem a

contribuir para nosso sociedade.

Concluirmos que deve haver um olhar de maior interesse, por parte do Poder Público, das

Escolas e Educadores e da própria Sociedade Civil a respeito da Educação Não Formal e que

a mesma possa receber mais incentivos, sejam financeiros, profissional, mas que hajam

estímulos para o crescimento em todas as áreas da Educação Não Formal, para que haja a

cada dia mais um crescimento, quantitativo e qualitativo, de muitas experiências que

conhecemos e sabemos que estão dando ótimos resultados, vindo da Educação Não Formal.

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Referências Bibliográficas

GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas

colegiadas na escola. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 14, n. 50, p. 27-38,

2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v14n50/30405.pdf> . Acesso em: 12

mar. 2015.

GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal na pedagogia social. Ano 1. Anais do Congresso Internacional de Pedagogia Social, 2006. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000092006000100034&script=sci_arttext&tlng=pt> Pedagogia - 7ª Série - Educação Profissional e Educação em

Ambientes não Escolares Marciene Aparecida Santos Reis Luciana Haddad Ferreira Pág. 4 de

4 . Acesso em: 12 mar. 2015.

YURI, F. (edição); VERGOTTI, M. (infogr.); TANIGAWA, R. (infogr. online). O mapa

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<http://revistaepoca.globo.com/Vida-util/noticia/2011/10/o-mapa-da-educacaoprofissional-no-brasil.html>. Acesso em: 14 mar. 2015 GOHN, Maria da G. Educação não formal e o educador social. São Paulo: Cortez, 2010.

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