Atps Psicologia e Serviço Social II

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Universidade Anhanguera Educacional- UNIDERP Niterói/Rj Curso: Serviço Social Disciplina: Psicologia e Serviço Social II Alunas: Ana Cláudia Freire Neves RA: 7702617426 Ana Maria Machado Dias RA: 8310764687 Suelen Pereira da Motta RA: 7534612045 Thiara de Oliveira Mendonça RA:7370570956 Análise do filme “Tropa de Elite” 1

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Psicologia e serviço social

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Universidade Anhanguera Educacional- UNIDERP Niteri/RjCurso: Servio SocialDisciplina: Psicologia e Servio Social II

Alunas: Ana Cludia Freire Neves RA: 7702617426 Ana Maria Machado Dias RA: 8310764687 Suelen Pereira da Motta RA: 7534612045 Thiara de Oliveira Mendona RA:7370570956

Anlise do filme Tropa de Elite

Professor EAD: Ma. Helenrose A. da S. Pedroso CoelhoProfessor presencial: rica Mendona Peixoto

Niteri/Rj20/09/2014

SUMRIO

1. Introduo...............................................................................................32. Analise do filme tropa de elite................................................................43. Conceito da cultura e as manifestaes culturais....................................54. Conflitos Sociais.....................................................................................75. Caractersticas de grupos........................................................................96.Concluso................................................................................................137. Referencias bibliografias........................................................................15

1.INTRODUO

Ao apresentar uma perspectiva inovadora e contempornea sobre assuntos de gosto amargos como: A violncia policial, trfico de drogas nas comunidades e a corrupo das instituies do Estado. A representao dos modos como a instituio policial brasileira; a polcia carioca aborda e se relaciona com a populao marginalizada, com os usurios de drogas, e os criminosos envolvidos com o trafico nas comunidades da cidade do Rio de Janeiro. O cinema brasileiro nos ltimos anos levanta questes sobre o modo como mostrado realidade social e cultural brasileira. Tratando-se de filmes que mostram e discutem instituies, como aconteceu em Tropa de Elite, uma obra de fico criada com base no livro Elite da Tropa, por sua vez, fico e fatos verdicos se misturam e dialogam com as instituies representadas, as aes mostradas no filme, a Policia Militar do Rio de Janeiro e o Bope, tem respaldo ou no naquilo a que se props quando de sua criao e em seu regulamento numa analise minuciosa, e ainda se representa negativa ou positiva a instituio em foco. O personagem representado por Capito Nascimento traz consigo realidade familiarizada direta na cidade ou regio em que vive, ou indiretamente apresentadas por meio da mdia, em maior ou menor grau. Em Tropa de Elite, na viso particular do personagem principal, o capito Nascimento que conduz o filme e que por meio de sua narrao fato decisivo para os sentidos que o filme promove.

2. ANALISE DO FILME TROPA DE ELITE

A partir de uma perspectiva crtica, percebe-se claramente a violao dos direitos humanos. Regras existentes na polcia como parte do governo se fazem necessrio para que haja mudanas com relao atitude tomada por eles. Tem que haver sim uma cumplicidade entre o governo e a polcia para que possam junto encontrar solues para a sociedade, sendo de uma maneira que no venham com isso tirar proveito prprio; revela-se que apesar de existirem diferentes organizaes policiais no Brasil, a questo de como os policiais lida com os cidados pobres e marginalizados traz tona uma caracterstica comum a todas elas: o abuso do poder e do uso de agresso fsica como forma de eliminar um inimigo. Conduta adotada tambm pelos traficantes que dominam as comunidades. O filme apresenta inicialmente a polcia militar convencional carioca que est tomada pela corrupo. Dinheiro vindo do jogo do bicho ou das propinas que ganham pela venda de armas aos traficantes. Mas tambm mostra o BOPE, tropa de elite da polcia militar, que faz parte dela, mas que na prtica completamente diferente. Ele foi criado para intervir quando a polcia convencional, no consegue dar conta do servio.O homem, atravs das suas diferenas defronta-se com seu comportamento, pois o homem um ser surpreendente diante de outros animais; sua mudana constante, seus hbitos, costumes, crenas e culturas. A palavra razo o que predomina em seu vocabulrio.Este filme alm de fazer uma crtica corrupo da polcia carioca tambm mostra a hipocrisia da classe mdia, representada por estudantes universitrios que fazem trabalhos em ONGs nas favelas. Eles criticam a violncia policial, mas, no enredo do filme que no est longe da realidade da sociedade, estes mesmos estudantes, realizam o consumo e o trfico de drogas nas festas e na prpria universidade e assim favorecendo a violncia urbana. Surge ento uma linha tnue; A cultura cria o que proibido socialmente (criminoso, louco) e o rejeita definindo uma fronteira para alm da qual tudo transgresso. Metodologicamente, nossa anlise est baseada na crtica diagnstica da cultura.

3. CONCEITO DA CULTURA E AS MANIFESTAES CULTURAISCultura (do latim colere, que significa cultivar) um conceito de vrias acepes, sendo a mais corrente a definio genrica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenas, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hbitos e aptides adquiridos pelo homem como membro da sociedade. Em Roma, na lngua latina, seu antepassado etimolgico tinha o sentido de agricultura (significado que a palavra mantm ainda hoje em determinados contextos), como empregado por Varro, por exemplo. Cultura tambm associada, comumente, a altas formas de manifestao artstica e/ou tcnica da humanidade, como a msica erudita europeia (o termo alemo Kultur cultura se aproxima mais desta definio). Definies de cultura foram realizadas por Ralph Linton, Leslie White, Clifford Geertz, Franz Boas, Malinowski e outros cientistas sociais. Em um estudo aprofundado, Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn encontraram pelo menos 167 definies diferentes para o termo cultura.Por ter sido fortemente associada ao conceito de civilizao no sculo XVIII, a cultura muitas vezes se confunde com noes de: desenvolvimento, educao, bons costumes, etiqueta e comportamentos de elite. Essa confuso entre cultura e civilizao foi comum, sobretudo, na Frana e na Inglaterra dos sculos XVIII e XIX, onde cultura se referia a um ideal de elite. Ela possibilitou o surgimento da dicotomia (e, eventualmente, hierarquizao) entre cultura erudita e cultura popular, melhor representada nos textos de Matthew Arnold, ainda fortemente presente no imaginrio das sociedades ocidentais.Enfim sintetizando, cultura o conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instrues de um povo. o meio pelo qual o homem se adapta s condies de existncia transformando a realidade.O filme Tropa de Elite mostra diversas manifestaes culturais, onde podemos destacar a mais marcante ao longo da trama que uma cultura voltada a prticas ilcitas dentro da prpria corporao da polcia militar do Rio de Janeiro.

Podemos perceber claramente que policiais que estavam entrando na corporao eram levados a cometer as mesmas prticas criminosas de policiais mais antigos e de alta patente, fazendo com que reproduzissem todo o ciclo de corrupo e de cobrana de propina para garantir a segurana e ter informaes privilegiadas.Tambm como forma de manifestao, festas ao som de FUNK, exibio de variadas armas, corrupo e trfico de drogas faz parte da cultura da favela, traficante mata fogueteiro que aponta (normalmente so crianas ou adolescentes as vtimas); No filme foi agregado nossa cultura bordes como: PEDE PRA SAIR, TU MULEQUE, dentre outros. O desejo de obter dinheiro fcil e rpido aliado falta de melhores perspectivas de vida. O sistema no tem limites e nem tem fronteiras e j faz parte da cultura da polcia.

4. CONFLITOS SOCIAIS O conceito de conflito representa uma tenso que envolve pessoas ou grupos de pessoas quando existem tendncia ou interesses incompatveis. Assim s existem conflitos se existir uma relao prxima entre as partes de modo que justifique esse conflito. No entanto o conflito social entendido como um ncleo de mudanas e das dinmicas sociais, tratando-se o conflito de uma manifestao das interaes sociais. O conflito surge quando h necessidade de escolher entre situaes que podem ser consideradas, de foras conflitantes incompatveis de todas as situaes de conflitos, so antagnicas e perturbam a ao ou tomada de deciso por parte da pessoa ou de grupo. Trata-se de um fenmeno subjetivo, muitas das vezes inconsciente ou de difcil concepo. As situaes de conflito pode ser resultado da concorrncia de respostas incompatveis, ou seja, um choque de motivos, ou de informaes desencontradas. Conflitos sociais presentes no filme Tropa de Elite:1 Violao dos direitos humanos;2 Segurana pblica e as relaes entre criminalidade e poder pblico. Por que o servio social importante na resoluo de conflitos sociais?A sua interveno consiste na promoo dos direitos humanos, agindo como mediador, com o objetivo de capacitar o indivduo para a ao no que respeita ao seu prprio percurso de vida. A interveno do Servio Social baseada em conhecimentos terico-cientficos, mtodos e tcnicas prprias para a ao que desenvolve.A interveno do Servio Social partiu de uma prtica baseada no princpio da satisfao das necessidades humanas e, ao longo dos anos, tem-se sentido uma grande necessidade de aprofundar conceitos e teorias sobre as prticas de interveno.O campo de interveno dos Assistentes Sociais pode ser entendido como: um espao relacional, na medida em que se estrutura e se corporifica atravs da comunicao e da participao dos elementos que compem o campo, diremos que um dos aspectos essenciais que nos interessa perceber a rede de relaes que se estabelece entre os diferentes protagonistas que integram esse campo de interveno (Andrade, 2001:1964). Ainda na perspectiva desta autora, o profissional de Servio Social realiza o movimento de passagem da excluso para a incluso.A interveno do Servio Social implica questionar um fenmeno social que se constitui como problemtico para uma pessoa. pretender objetivar o conhecimento do fenmeno, vendo o fenmeno como o cliente o concebe e no somente como o Assistente Social o imagina (Gouveia, 1982).O processo de interveno no se modeliza num conjunto de passos preestabelecidos. Este exige uma profunda capacidade terica para estabelecer os pressupostos da ao e uma capacidade analtica para entender e explicar as particularidades das conjunturas e situaes. Igualmente importante a capacidade de propor alternativas com a participao dos sujeitos, em que se correlacionam as foras sociais, atuando numa correlao particular de foras, de forma institucionalizada, na mediao fragilizao-excluso/fortalecimento/ insero, vinculada ao processo global de reproduzir-se e representar-se pelos sujeitos e suas trajetrias (Faleiros, 1999). A psicologia pode auxiliar em situaes de conflitos sociais?A mediao utilizando tcnicas da Psicologia, em especial das Psicoterapias, tais como a sumarizao positiva, o resumo e o enquadre, amplia e torna mais compreensveis as diversas mensagens e mostra a importncia da escuta no nervosa, da interpretao do que est por detrs do discurso, da linguagem corporal etc. Ocorre que justamente as variveis psicolgicas do conflito familiar tornam esse tipo de mediao o mais complexo, pois envolve, como mencionado, alm de aspectos objetivos, aspectos emocionais e inconscientes. Nessa linha de raciocnio, muito embora ainda prevalea em nossa cultura o paradigma disjuntivo do ganhar-perder, cuja lgica binria e determinista limita opes possveis, o contexto de interao social contemporneo vem propiciando, a criao de novos ramos do conhecimento cientfico e de novas perspectivas relativamente s cincias, o que exige meios tecnolgicos apropriados para o fomento de mtodos inovadores de resoluo de conflitos. A mediao um desses mtodos.

5. CARACTERISTICAS DE GRUPO

1) Definio de grupo segundo Martin- BarSegundo Martn-Bar, define grupo enquanto uma estrutura de vnculos e relaes entre pessoas que canaliza em cada circunstncia suas necessidades individuais e/ou interesses coletivos. Ressalta ainda que um grupo uma estrutura social uma realidade total, um conjunto que no pode ser reduzido soma de seus membros. A totalidade do grupo supe alguns vnculos entre os indivduos, uma relao de interdependncia que a que estabelece o carter da estrutura e faz das pessoas membros. Assim, segundo o autor, um grupo constitui um canal de necessidades e interesses em uma situao e circunstncia especfica, afirmando com isso o carter concreto, histrico de cada grupo. O autor define grupo como sendo uma unidade que se d quando os indivduos interagem entre si e compartilham algumas normas e objetivo.Podemos assim, definir que o BOPE, um grupo de policiais que foram treinados para a ao, e preparados para os eventos cotidianos das ocorrncias policiais, e a sua misso o combate ao crime organizado, captura de delinquentes fortemente armados, o resgate de refns e a conteno de rebelies, entre outras operaes de alto risco. Para que este grupo seja eficaz, os policiais recebem uma formao diferenciada, voltada para operaes de guerra urbana.2) Esse grupo pode ser caracterizado como: FUNCIONAL E ESTRUTURAL. FUNCIONAL:Podemos descrever grupos funcionais segundo Martn-Bar como aqueles que correspondem diviso do trabalho no interior de um determinado sistema social. Trata-se, por conseguinte de pessoas que cumprem a mesma funo com respeito a um sistema, pessoas que tem os mesmos papis e ocupam uma posio equivalente. O poder dos grupos funcionais enquanto tais dependem do valor ou importncia que o seu trabalho tinha em uma sociedade [...] (Martn-Bar, 1989:225)

ESTRUTURAL:Conforme, Martn-Bar o grupo estrutural que caracterizado por comunidade de interesses objetivos (identidade), controle dos meios de produo (poder) e satisfao de interesses de grandes grupos e classes (atividade grupal).O presente autor ressalta que importante relembrar como caracterstica da atividade do grupo estrutural que o antagonismo das classes sociais, estruturador da sociedade capitalista contempornea, e se expressa de modo mais ou menos intenso e explcito em todo e qualquer grupo, mesmo nos grupos primrios, cuja organizao se realiza a partir de necessidades pessoais.3) As relaes de poder, se apresentam na obedincia ou submisso de um, o exerccio de autoridade ou domnio do outro. O poder configura assim o que fazer de pessoas e grupos. O poder ressalta o autor, esta baseado na posse diferencial de recursos, permitindo que alguns realizem interesses, pessoais ou de classe, e os imponha a outros. O poder no um objeto abstrato. Trata-se de uma qualidade de algum, pessoa ou grupo, na relao com outras pessoas ou grupos. O poder constitui, por conseguinte, um fenmeno social, no meramente individual. (MARTN-BAR, 1989, p.97).A estratgia de diferenciao fundamental no desenvolvimento da identidade da organizao e, consequentemente, de seus membros. Como qualquer outro grupo, ela moldada a partir de grupos de referncia, quer seja pela oposio ( Polcia Militar do Rio de Janeiro) quer pela equiparao (ao exrcito de Israel). Mas no BOPE, a explicitao da diferena (at em seu nome "Elite") uma necessidade em contnuo relevo. Ao falar sobre si mesma dessa maneira a organizao confere um sentido de pureza, probidade e at herosmo. E essa forma de representar a si mesma reproduz-se nas narrativas individuais dos integrantes da tropa.A construo de uma forte imagem essencial no apenas, para legitimao de sua existncia enquanto organizao, mas tambm ajuda a atrair recrutas cujos valores refletem os da organizao, mas tambm para manter os membros orgulhosos de pertencer mesma.

No momento em que o Capito Nascimento recebe a ordem de invadir a favela para proteger o Papa da violncia que o trafico proporciona, reage negativamente s ordens do governador, demonstrando inquietao e nervosismo, pois com sua experincia de capito do Bope, sabia que os traficantes no iriam aceitar facilmente e iria ter guerra. Mas o governador detinha o poder para decidir e exigir; queria a pacificao da favela na marra e iria obter. Essa uma parte do filme Tropa de Elite, em que retrata muito bem a forma como se caracterizam as relaes de poder dentro do grupo. Traando um panorama do perfil e funcionamento da estrutura organizacional do BOPEBOPE (Batalho de Operaes Especiais) - Tropa de Elite da Polcia Militar do Rio de Janeiro. Para fazer parte do Bope necessrio se inscrever num curso. O filme retrata na primeira fase um treinamento pesado objetivando excluir os fracos e os corruptos, os homens so formados a base da violncia fsica e psicolgica. J na segunda fase so ensinados tticas de guerrilha, tiro com eficincia e qualidade e estratgias de como entrar na favela. Podemos perceber na fala do Capito Nascimento (Wagner Moura) De cada 100 PMs inscritos no curso apenas 5 chegam at o final, nem o exrcito de Israel tem soldados como eles.O enredo tem inmeras ilustraes de como aspectos da cultura de uma organizao se desenvolvem como so repassados, materializados nas prticas organizacionais e nas atividades dirias de seus membros.A forma de posicionar o BOPE no cenrio policial carioca revela alguns aspectos da imagem do BOPE que so cultivados e repassados entre seus membros. Em um ambiente onde o crime organizado e a fora policial comum parecem estabelecer uma relao simbitica que perpetua a existncia disfuncional de ambos os lados, o BOPE pintado como uma alternativa para a soluo das questes que incomodam a sociedade (elite e a classe mdia) carioca. Ora, nesse cenrio que uma organizao como o BOPE faz-se "necessria" e, consequentemente, possvel. Manter a identidade da organizao como algo diferente do que j "a estava" fundamental at mesmo como meio de legitimar sua criao e continuidade.Uma poltica de segurana pblica inclui antes de tudo, mudana de mentalidade porque h uma conscincia coletiva que reduz a violncia em dois polos: os bons e os maus. O filme desperta a conscincia do pblico no sentido de ver outra possibilidade de segurana pblica que desestimule as corrupes policiais, que constri uma nova relao do cidado comum com a polcia, que, independente de se ser favorvel descriminalizao das drogas, a sociedade precisa encarar esse debate; O filme e a situao a que chegou o acumpliciamento de certos setores do poder pblico com a criminalidade em tempos contemporneos, nos remete aos anos de 1970, perodo em que o bandido Lcio Flvio, dizia no negociar com agentes da segurana, sua mxima era: bandido bandido, polcia polcia, como gua e azeite no se misturam. Aes propostas para a resoluo dos conflitos apresentados

Violao dos direitos humanos:Se no houver caso de flagrante ele pode entrar somente franqueado por algum. Ou seja, o morador vai entrar com o policial e vai ficar o tempo todo do lado dele. Isso se o morador quiser e permitir. Se ele no quiser, o policial ter de esperar um mandado de busca e apreenso para ento poder entrar, mesmo entendo que dessa forma estar agindo como um policial comum e fugindo um pouco daquele perfil de superioridade. Dentro da prpria corporao, criar regras de limites para que os policiais continuem sendo bem treinados e vistos como os melhores do mundo de modo que no tenham os seus direitos violados e nem violem os direitos da populao, oferecendo mais segurana. Segurana pblica e as relaes entre criminalidade e poder pblico: Para uma boa resoluo desses problemas seria uma instituio de policiais responsvel pelo bem estar social daquela sociedade, o grande objetivo era entender a resoluo poltica e a violncia e a corrupo policial. A soluo desenvolver e monitorar iniciativas mais abrangentes que possam definir e ampliar a funo da polcia, para melhorar a qualidade de vida da comunidade. Uma das metas do policiamento comunitrio tentar solucionar os problemas geradores da criminalidade, por meio da intensa participao popular, vez que o povo, legtimo titular do poder o verdadeiro interessado na manuteno e ordem pblica e segurana pblica.6. CONCLUSOO filme Tropa de Elite uma obra que descreve fatos ocorridos na segurana pblica do Estado do Rio de Janeiro. A narrativa intensa em sua descrio da realidade diria da Polcia Militar e gira em torno do personagem central o Capito Nascimento, que motivado pelo nascimento de seu filho resolve deixar as atividades do Batalho, mas para isto necessrio que ele encontre um substituto que tenha os seus ideais de honra e profissionalismo. Contudo, em uma polcia permeada pela corrupo, esta busca acaba se transformando em uma misso quase impossvel. Finalmente, ele encontra dois jovens Aspirantes a Oficial, que se enquadram nas caractersticas necessrias em um Policial Militar do BOPE da PM do Rio de Janeiro, estes Aspirantes, por fora do destino, acabam sendo conduzido ao Curso de Operaes Especiais que coordenado pelo Capito Nascimento.Totalmente pautada em situaes que, segundo o autor, baseiam-se em relatos de fatos reais, que lhe foram feitos por Policiais Militares.Tropa de Elite no tem heris. Na verdade, s tem bandido quando se trata de violao de direitos humanos - qualquer ser humano numa guerra vira bandido. Por isso que precisamos acabar com todas as guerras, antes que alguma venha derrubar a nossa porta. Tropa de Elite um filme violento - de ao, tenso e drama - mas que emociona e serve como mais um alerta para que a sociedade acorde; para que a sociedade perceba que no basta ser contra a violncia (no basta se vestir de branco e fazer passeatas, necessrio que se oferea oportunidades melhores que a criminalidade; necessrio que se oferea outros valores que o dinheiro no pode comprar. Como resoluo para os conflitos apresentados a misso ora explanada deveras complexa e certamente envolve questes at mesmo de cunho histrico, cultural e poltico, mas merece ser pensada e refletida e sempre na medida do possvel concretizada para procurar realizar e aperfeioar, de maneira sistemtica, contnua e deliberada o trabalho de preveno e represso criminal, condizente do Estado Democrtico de Direito no encalo do bem comum.

As condies de vida e as relaes de classe no filme Tropa de Elite so talhadas por prtica na vida real e pelas estruturas culturais e espaciais de privilgio das sociedades capitalista, suas instituies perversas e seu recurso lei, entende- se que da mesma forma que a realidade na vida real o filme no h fim, pois as desigualdades no capitalismo sempre sero negociadas.Ento partir das pesquisas realizadas pelo grupo, conclumos que a Psicologia Social sendo uma cincia que lida com a interao humana, descrevendo a interao social. Tem sua atuao no comportamento social e na mudana histrica.A Psicologia Social apresenta trs linhas de argumentao; a avaliao da pesquisa psicolgica, os efeitos do conhecimento e a importncia dos valores que prevalecem na cultura.Quanto aos temas abordados no filme, refletimos sobre a necessidade da aplicabilidade da Psicologia Social como instrumento de trabalho sobre as consequncias de uma sociedade abalada pelo uso de drogas e a corrupo na poltica. Ento, temos hoje uma realidade social que precisa ser esmiuada e estudada de maneira a criar um diagnstico das razes econmicas e culturais dos seus indivduos que esto envolvidos nesse processo to complexo, chamado socializao.Acreditamos que a hierarquia dos sistemas criados dentro de uma mesma sociedade envolve os indivduos sociais de maneira a ficarem enraizados em sua realidade social, que s vezes fica difcil enxergarem as possibilidades alm de sua casa, sua comunidade, sua cultura e seu trabalho de sobrevivncia. Vale a pena assistir, nem que seja para refletir.

7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS Filme Tropa de Elite (Brasil, 2007, direo de Jos Padilha).Disponvel em: http://www.youtube.com/watch?v=ZcHivCL2ftcAcesso em: 10 de Setembro de 2014

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