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Industrialização das Construções

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Industrializao das Construes

O Processo de IndustrializaoTaylorismo

Frederick Taylor1865-1915Um engenheiro americano chamado Taylor desenvolveu a "organizao cientfica do trabalho". Seu objetivo era elevar ao mximo a produtividade das fbricas. Os seus mtodos provocaram mudanas significativas nos processos industriais.TaylorismoAs tarefas dos operrios deveriam ser simplificadas ao mximo, de modo que o seu grau de dificuldade fosse o mnimo possvel. O fluxo de produo deveria ser dividido e subdividido at que cada trabalhador s realizasse uma pequena parte do processo como um todoOs operrios no deveriam perder tempo pensando sobre o que faziam.Planejar, controlar e introduzir melhorias nos processos era responsabilidade de uma equipe de engenheiros. Fordismo O mtodo de Taylor foi, posteriormente, levado s ltimas conseqncias por Henry Ford.

Henry Ford1863-1947Ford criou as linhas de montagem na sua fbrica de automveis.As mudanas introduzidas por Ford visavam a produo em serie de um produto (o Ford modelo T) para o consumo de massa. Foi implantada a jornada de 8 horas de trabalho por 5 dlares ao dia. A mquina fatura desenvolveu-se e a produo passou a organizar-se em linha de montagem. Significava renda e tempo de lazer suficientes para o trabalhador suprir todas as suas necessidades bsicas e a at adquirir um dos automveis produzidos na empresa.Fordismo

O aperfeioamento continuo dos sistemas produtivos deu origem a uma diviso do trabalho detalhada que resultou na diminuio de horas de trabalho.Iniciou-se a era do consumismo: produo em massa para um consumo em massa Aumento de produtividade com o uso mais adequado possvel de horas trabalhadas, atravs do controle das atividades dos trabalhadores.Fordismo-TaylorismoDiviso e parcelamento das tarefas.Mecanizao de parte das atividades com a introduo da linha de montagem. Um sistema de recompensas e punies conforme o comportamento deles no interior da fbrica. Era extremamente mais fcil treinar operrios em tarefas muito simples do que em tarefas complexas. Anlise critica do Fordismo-TaylorismoVantagens:Um trabalhador especializado numa pequena operao podia adquirir habilidade suficiente para faze-l muito rapidamente. Dois elementos externos fabrica contriburam muito para o sucesso das medidas propostas por Taylor e Ford:1. O atrelamento do movimento sindical aos interesses capitalistas. Apesar dos conflitos, os sindicatos foram se burocratizando e se transformaram em imensas estruturas administrativas, fazendo concesses aos capitalistas e ao Estado; Anlise critica do Fordismo-TaylorismoVantagens 2. A presena significativa do Estado criando mecanismos financeiros e legais para que o consumismo se tornasse uma pratica cotidiana, bem como cooptando os sindicatos para que controlassem politicamente a fora de trabalho. Aos operrios cabia somente usar as mos, nunca os crebros.Anlise critica do Fordismo-TaylorismoDesvantagens:Esse mtodo tratava o trabalhador como se fosse mquina. Na verdade ele tinha at menos status que as prprias mquinas j que tinha que adaptar o seu ritmo de trabalho ao dos equipamentos.

Anlise critica do Fordismo-TaylorismoDesvantagens:Desestmulo O trabalhador no se identifica com o produto do seu esforo. Como resultado o operrio no sentia orgulho nem entusiasmo pelo seu trabalho. Um homem que simplesmente fixava pra-lamas no via o automvel pronto como obra sua. Ele no era nem ao menos capaz de entender o funcionamento do carro. A nica coisa que ele sabia era fixar pra-lamas.Pessoas que no se orgulham do que fazem, que no vem importncia na sua atividade, dificilmente produzem com qualidade. Um enorme potencial estava sendo desperdiado ao se impedir que os operrios opinassem sobre o modo como o trabalho era feito. Anlise critica do Fordismo-TaylorismoDesvantagens

Mesmo pessoas com pouca cultura escolar tem bom senso suficiente para enxergar problemas simples - que muitas vezes passam desapercebidos aos olhos dos engenheiros - e propor solues para eles.TRANSF0RMAONos perodos mais recentes, o capitalismo vem passando por nova transformao. Crise do petrleo (1973) : busca de novas formas de elevar a produtividade do trabalho e expanso dos lucros.Dcada de 70: nova fase no processo produtivo capitalista : ps-fordismo ou processo da acumulao flexvel.

ToyotismoNova fase de desapropriao da mo-de-obra, a chamada acumulao flexvel - a partir do modelo de produo criado pelos japoneses Toyotismo. Os princpios ideolgicos e organizacionais do toyotismo passaram a sustentar as prticas empresariais como modelo de administrao e produo.

Caractersticas Flexibilizao dos processos de trabalho, incluindo a automao. Flexibilizao e mobilidade dos mercados de trabalho. Flexibilizao dos produtos e tambm dos padres de consumo. O ps- fordismo AUTOMAO Eliminao do controle manual por parte do trabalhador, o trabalhador s intervem para fazer o controle e a superviso. As atividades mecnicas so desenvolvidas por mquinas automatizadas, programadas para agir sem interveno de um operador.O engenheiro que entende de programao eletrnica e de anlise de sistemas passa a ter uma importncia estratgica.Flexibilizaao do processo de trabalho

AUTOMAO A robtica tecnologia um componente novo nas industrias de bem de consumo durveis e altera profundamente as relaes de trabalho Robs no fazem greve, trabalham incansavelmente, no exigem maiores salrios e melhores condies de trabalho e de vida.Flexibilizaao do processo de trabalhoFlexibilizao dos mercados de trabalho Tendncia de se usar diferentes formas de trabalho: trabalho domstico e familiar, trabalho autnomo, trabalho temporrio, por hora ou curto prazo.Subcontratao Alta rotatividade da mo de obra. TerceirizaoFlexibilizao dos produtos e do consumo A vida til dos produtos vai diminuindo, tornando-se descartveis, a propaganda nos estimula a troc-los por novos.

O ps- fordismo Conseqncias Alta rotatividade da mo de obra Enfraquecimento dos sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas Instabilidade para os trabalhadores Desemprego crescente Tendncia a elevar o nmero de trabalhadores atravs da diminuio das horas de trabalho semanais: trabalhar menos horas para que todos possam ter emprego e renda. Modelos de Produo - Da Segunda revoluo industrial revoluo Tcnico-cientficaTAYLORISMO- Separao do trabalho por tarefas e nveis hierrquicos.-Racionalizao da produo.-Controle do tempo.-Estabelecimento de nveis mnimos de produtividade.FORDISMO- Produo e consumo em massa.-Extrema especializao do trabalho.-Rgida padronizao da produo.-Linha de montagem.PS-FORDISMO- Estratgias de produo e consumo em escala planetria.-Valorizao da pesquisa cientfica.-Desenvolvimento de novas tecnologias.-Flexibilizao dos contratos de trabalho.

Industrializao na Construo A industrializao um processo pelo qual, atravs de avanos tecnolgicos , conceitos e mtodos organizacionais, e investimento de capital, tende a aumentar a produtividade e a melhorar o desempenho, ou seja, industrializao uma maneira de organizao.

A organizao a essncia da industrializao dos edifcios.Industrializao na ConstruoA industrializao da construo civil teve a sua origem no Japo a cerca de 03 (trs) sculos.

A predominncia da madeira com elemento construtivo nas antigas habitaes japonesas, propiciava inmeros incndios;Adotou-se em 1657 para todo o Japo um sistema de medida que padronizou e regulamentou todas as dimenses construtivas, incluindo portas e janelas, distncias entre pilares, etc.Este novo sistema se derivou do existente mtodo Kiwari-ho (normatizao para proporcionalidade da madeira).

A industrializao da construo o aparecimento do cimento portland e o ferciment de Lambot, (por volta de 1850).

A consolidao do concreto armado como material de construo (Monier, 1867) a pr-fabricao e a produo seriada de componentes

OS MAIORES AVANOSIndustrializao na Construo1891 - a empresa Coignet, de Paris, emprega vigas pr-fabricadas de concreto no Cassino Biarritz;

No princpio do sculo XX o arquiteto ingls John Brodie desenvolve o 1sistema de painis pr fabricados.

Industrializao na ConstruoOS MAIORES AVANOS NA EUROPAIndustrializao na ConstruoDe 1950 a 1970 Etapa em que houve a necessidade de se construir muitos edifcios, tanto habitacionais quanto escolas, hospitais e indstrias, devido falta de edificaes ocasionada por demolies da guerra.

- Elementos pr-fabricados Painis, contra-marcos, esquadrias, Ciclo fechado de produo.

Aps a segunda guerra, a opo pelo "grande painel pr-fabricado de concreto como soluo tcnica e econmica, foi uma maneira de reconstruo da Europa.

Industrializao na ConstruoOS MAIORES AVANOS NA EUROPAIndustrializao na ConstruoDe 1970 a 1980 Etapa em que ocorreram acidentes com alguns edifcios construdos com grandes painis pr-fabricados como, por exemplo, o caso do edifcio Ronan Point, na Inglaterra, que ruiu parcialmente aps a exploso de um botijo de gs.- Rejeio social a esse tipo de edifcio, uma profunda reviso no conceito de utilizao dos processos construtivos em grandes elementos pr-fabricados.

Poznan, PolniaIndustrializao na ConstruoOS MAIORES AVANOS NA EUROPAIndustrializao na ConstruoPs 1980 Esta etapa caracterizou-se, em primeiro lugar, pela demolio de alguns grandes conjuntos habitacionais, justificada dentro de um quadro crtico, especialmente de rejeio social e deteriorao funcional. E, em segundo lugar, pela consolidao de uma pr-fabricao de ciclo aberto, base de componentes compatveis, de origens diversas.1980 at a atualidade: Produtos com alta densidade tecnolgica

O desenvolvimento crescente de produtos com um alto valor agregado;A industrializao sutil base de componentes pr-fabricadosO CAD - Concreto de Alto Desempenho aplicado aos pr-fabricados de concreto;Industrializao na ConstruoRevoluo industrial sistemas construtivos de ferro fundido (sc. XIX sc. XX) arquitetura do ao;

OS MAIORES AVANOS NOS EUA

Industrializao na ConstruoAps 2 Guerra Mundial- Contnuo aumento populacional dos centros urbanos e, conseqentemente, o crescimento do dficit habitacional, criou-se em 1966 o Banco Nacional da Habitao BNH. Sua finalidade era amenizar esse dficit, impulsionando o setor da construo civil.

- No inicio da sua atuao, o BNH adotou uma poltica de desestmulo a pr-fabricao no setor da habitao, tentando privilegiar a gerao de empregos.Industrializao na Construo no BrasilNa segunda metade dos anos 70, o banco adotou novas diretrizes para o setor, reorientando sua atuao para o atendimento das camadas de menor poder aquisitivo, passando a estimular, ainda que timidamente, a introduo de novas tecnologias, como a construo com elementos pr-fabricados de concreto.Industrializao na Construo no Brasil

O estgio mais elevado da industrializao da construo de edifcios no Brasil, at esta data, concentra-se nas obras de padro elevado.

So empreendimentos onde o prazo de execuo o elemento que define os sistemas a serem empregados, justificando o preo inicial mais elevado. So construes para fins comerciais como hotis ou centros comerciais, bancos, aeroportos e supermercados. Industrializao na Construo no Brasil