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CRP-0357 Produção Gráfica

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CRP-0357

Produção Gráfica

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Processos de impressão: policromias, hexachrome e estocástica

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Policromias

• Duotones: quando duas tintas simulam meios-tons

– Monotone: impressão em qualquer cor, inclusive C, M, Y ou K

– Duotone: impressão monocromática com base em duas cores

– Tritone, Quadtone: idem para três ou mais cores

• Cor especial: qualquer uma que não seja CMYK

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Exemplos: duotones

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Exemplos: policromias

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RGB vs. CMY

• RGB e CMY têm espaços cromáticos diferentes.

• É preciso converter a imagem para que a qualidade de cores não fique comprometida

• Mesmo assim, algumas cores não imprimem bem.

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Hexacromia Pantone

• Mais dois tons bastante saturados de laranja e verde

• Dá uma tonalidade mais viva e cores que a escala Europa (CMYK) não alcança

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Como vemos as cores

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Hexacromia Pantone

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Hi-Fi color

Mais três cores: vermelho, verde e azul-violeta. Só imprime em retícula

estocástica

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Hi-fi color

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Retícula estocástica

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Retícula estocástica

• Também chamada de retícula de Freqüência Modulada

• Os tons são condensados de acordo com a cor desejada

• Melhor definição de detalhes

• Cores mais vívidas

• Melhor simulação de tons contínuos

• O processo é parecido com o da impressora inkjet, só que com pontos microscópicos (7 a 40 milésimos de mm)

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Registro

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Erros de registro

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Erros de registro

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Problema: as cores escurassempre aparecem

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Erros de registro

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É preciso “cavar um buraco” para que as cores não se

misturem...

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Se a área só for cavada, pode ocorrer um erro de registro

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Erros de registro

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...e sobrepor uma área para não aparecer o erro de

registro

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Erros de registro

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Cuidado com áreas pequenas

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Erros de registro

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Erros de registro

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Erros de registro

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Para evitar erros de registro

• Knock-out: a imagem a ser impressa “por cima” na verdade é impressa sobre fundo branco, como se “cavasse” um buraco sobre o fundo.

• Overprint: uma imagem é impressa sobre a outra. O resultado cromático pode ser imprevisível. Pode ser usado para compensar erros de registro em molduras de fotos ou em textos.

• Trap: avanço de uma cor sobre a outra para se precaver quanto a erros de registro.

• Em textos e áreas pequenas: knock-out ou overprint.

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Calçamento

• Preto transparente: 100% K.

• Preto neutro: 100%K, 40%C, 30%M, 20%Y.

• Carga de tinta:

– Para evitar problemas de secagem e de decalque (aquele em que a imagem aparece no verso), a soma dos percentais de cores não deve ultrapassar 320%.

– Recomenda-se que a área mais escura da imagem não ultrapasse os 240%.

– Este valor cobre a maioria dos casos, embora cada papel tenha seu próprio percentual de absorção. Casos especiais devem ser consultados com o fornecedor ou produtor gráfico.

• Preto calçado (ou frio): 100%K, 40%C.

• Preto quente: 100%K, 40%M.

• Preto para marcas de corte e registro: 100%C, 100%M, 100%Y, 100%K

• Preto “cool”: 70%C, 50%M, 30%Y, 100%K

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Provas de fotolito:

• Utilizadas para ver se a impressão se aproxima do layout desejado. As mais antigas eram as provas de prelo, que, apesar de poderem ser feitas em qualquer papel, podiam ter os pigmentos facilmente alterados.

• Provas automáticas também são chamadas por seus nomes comerciais: Cromalin (DuPont) e Match-Print (3M).

• Falsas provas: provas de pre-print em dye-sublimation.

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Anatomia de uma prova

• Marcas de corte

• Marcas de registro

• Marcas de dobras e facas especiais

• Tiras de cor

• Tiras de tonalidade

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Processo tradicional vs. eletrônico

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Agências de propaganda no passado: processo tradicional• A única vantagem da época: o cliente também

sabia que as coisas levavam mais tempo, por isso havia mais prazo.

• A qualidade gráfica da época era, na maior parte das vezes, bem ruim.

• Os estúdios tinham profissionais mais experientes, mas valorizavam um aspecto mais artesanal que criativo. O resultado era bem mais pobre visualmente.

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Agências de propaganda no passado: processo tradicional• O diretor de arte rascunhava uma idéia enquanto

o redator datilografava(!) o conteúdo.

• TÍtulos, imagens e textos eram apresentados separadamente ao diretor de criação.

• Aprovadas as peças, elas seguiam para o estúdio, que era cheio de pranchetas.

• Lá a imagem era ilustrada, o título desenhado à mão e o texto, decalcado.

• Enquanto isso uma secretária datilografava o texto em papel timbrado.

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Agências de propaganda no passado: processo tradicional • Tudo era montado em papel cartão e coberto

com papel-manteiga, para não se desfazer com a chuva.

• O cliente via algo muito diferente do resultado final: ilustração em vez de fotografia, texto falso (às vezes não tinha o mesmo tamanho do texto real) e assim por diante.

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Agências de propaganda no passado: processo tradicional • Uma vez aprovado, o texto ia para a fotocomposição,

um processo em que era re-digitado em uma máquina (a composer) que produzia uma tripa de texto na tipografia correta, em alta definição, em papel fotográfico.

• Depois ele seguia para a revisão, feita por um humano.

• A fotografia, depois de aprovada, seguia para um processo de separação cromática, a quadricromia, que gerava quatro fotolitos.

• Um deles era projetado em papel fotográfico no tamanho final, em um processo chamado de Bromuro.

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Agências de propaganda no passado: processo tradicional • Todo esse material era levado para o profissional

de paste-up, que recortava o Bromuro e a fotocomposição (linha a linha, se fosse necessário fazer o texto contornar a imagem) e as colava em um papel para fazer a arte final.

• A cola usada para isso tinha Benzina e o estúdio tinha um cheiro forte que dava barato em muitos.

• Com uma caneta nanquim, todos os splashes e linhas eram desenhados à mão.

• Desnecessário dizer que todo esse processo não tinha Undo e qualquer etapa errada ou que demandasse alterações precisava recomeçar.

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Agências de propaganda no passado: processo tradicional • Pronta, a arte-final era fotografada e formava o

filme preto do fotolito.

• As outras cores seguiam a indicação do bromuro na arte-final e eram, também, fotografadas.

• Os quatro fotolitos eram retocados para eliminar quaisquer marcas de poeira, emendas e impurezas e seguiam para a prova de prelo, uma espécie de gráfica manual que queimava uma chapa especial e imprimia uma ou mais cópias, sempre poucas.

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Agências de propaganda no passado: processo tradicional • As provas seguiam para o cliente, que fazia a

aprovação final antes de mandar para a gráfica, onde as chapas definitivas eram gravadas e o material, finalmente impresso.

• Em anúncios de revistas, várias dessas etapas eram feitas na própria editora, para poupar tempo. Todo o processo levava de uma a duas semanas, e chegava a envolver mais de 20 profissionais.

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Agências de propaganda no passado: processo tradicional • A tipografia era um capítulo à parte. Ela poderia ser

decalcada ou desenhada à mão, o que limitava bastante as opções.

• As agências precisavam ter em seus estúdios pilhas de caixas de filme transferível.

• Cada tipo, em cada estilo, de cada tamanho precisava de um filme diferente.

• Helvetica Bold, corpo 12 era diferente de Helvetica Bold corpo 11 e de Helvetica Regular corpo 12.

• Cada tipo específico era chamado de “fonte”. Helvetica era uma “família tipográfica”.

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Agências de propaganda no passado: processo tradicional • Se a gráfica ainda não usasse modernidades como

os fotolitos, precisaria de tipos de metal (uma liga de chumbo e antimônio) para cada fonte. No processo de fotocomposição, cada família tipográfica precisava de uma matriz especial. Desnecessário dizer que aberrações como “corpo 11,75″ não existiam nem em piadas.

• Com isso tudo, propaganda e editoração eram processos muito caros, e não poderiam ser tocados por qualquer um. A pulverização das agências e editoras depois do surgimento da Editoração Eletrônica não é coincidência.

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Processo eletrônico: vantagens

• Se a gráfica ainda não usasse modernidades como os fotolitos, precisaria de tipos de metal (uma liga de chumbo e antimônio) para cada fonte. No processo de fotocomposição, cada família tipográfica precisava de uma matriz especial. Desnecessário dizer que aberrações como “corpo 11,75″ não existiam nem em piadas.

• Com isso tudo, propaganda e editoração eram processos muito caros, e não poderiam ser tocados por qualquer um. A pulverização das agências e editoras depois do surgimento da Editoração Eletrônica não é coincidência.