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2/Nov/2012 – Aula 12
7/Nov/2012 – Aula 13
13. Lei de Ampère
13.1 Campo B no exterior de um fio infinito
13.2 Campo B num condutor
13.3 Campo B de um solenóide
13.4 Campo B de um toro
13.5 Exemplo de aplicação – fusão nuclear
12. Lei de Biot-Savart
12.1 Campo criado por uma corrente rectilínea
12.2 Campo criado por uma espira de corrente
12.3 Campo criado por N espiras de corrente
12.4 Campo criado por um arco de corrente
12.5 Momento magnético dipolar
2 2
12.1 Campo magnético criado por uma corrente rectilínea
Num condutor passa uma corrente
eléctrica I na direcção x.
Determine o campo magnético B no
ponto P da figura.
0
2
ˆ
4
q v rB
r
Lei de Biot-Savart (cargas em movimento)
0
2
ˆ
4
dl rdB I
r
Lei de Biot-Savart (correntes eléctricas)
Aula anterior
3
Num condutor passa uma corrente
eléctrica I na direcção x.
Determine o campo magnético B no
ponto P da figura.
Integrando esta expressão entre 1 e 2:
0 IdB cos d
4 R
2 2
1 1
0 0
02 1
I IB cos d cos d
4 R 4 R
Isen sen
4 R
Se 1 =-90º e 2=+90º 0IB
2 R
12.1 Campo magnético criado por uma corrente rectilínea Aula anterior
4
Uma corrente I passa numa espira de raio R.
Determine o campo magnético à distância z do
centro da espira, ao longo do eixo zz.
12.2 Campo criado por uma espira de corrente
0 02 2
Idl sen IdldB
4 4R R
No centro da espira, com z =0:
02
0 02
IB dB dl
4 R
II2 R
4 2RR
0 I
B2R
(B no centro de uma espira circular)
0
2
ˆ
4
dl rdB I
r
Aula anterior
5
Fora do centro da espira, com z 0:
Somando todas as contribuições ao
longo da espira
0z z 3 2
2 2
0 03 2 3 2
2 2 2 2
20
3 22 2
I RB dB dl
4z R
I R I Rdl 2 R
4 4z R z R
2 I R
4z R
20
z 3 22 2
2 R IB
4z R
(B no eixo de uma espira circular)
12.2 Campo criado por uma espira de corrente Aula anterior
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Somando todas as contribuições
ao longo da bobina
z z
203 2
2 2
B dB
12 R n I dz
4z R
z R tg (tabela de integrais)
(B no eixo de um solenóide)
2 1x 0
2 2 2 22 1
z z1B n I
2 z R z R
12.3 Campo criado por N espiras de corrente Aula anterior
7
2
1
z
z
Se o solenóide for
suficientemente longo:
(B no eixo de um solenóide longo)
z 0B n I
12.3 Campo criado por N espiras de corrente Aula anterior
8
12.4 Campo criado por um arco de corrente
Uma corrente I passa num arco de
circunferência de raio R.
Determine o campo magnético no
centro da circunferência.
0 02 2
Ids sen90º IdsdB
4 4R R
I
R
ds Rd 0 IdB d
4 R
0
2
ˆ
4
dl rdB I
r
Aula anterior
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O campo eléctrico produzido por
um dipolo eléctrico com momento
dipolar eléctrico p tem a forma:
dipolo 30
1 2 pE
4 z
2 20 0 0
dipolar 3 / 2 3 3z R2 2
IR 2( R )I 2AIB
2 4 4z zz R
12.5 Momento magnético dipolar
O campo magnético produzido
por uma corrente numa espira
tem uma forma semelhante, em
que o momento magnético dipolar
é igual a A I: 0dipolar 3
03
2AIB
4 z
2
4 z
Aula anterior
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A força magnética dF exercida
sobre uma corrente I na presença
de um campo exterior B é:
dF I dl B
12.6 Força magnética entre correntes
F I L B
2 2 2 1dF I dl B 2 2 2 1dF I dl B
(na aproximação
de fios infinitos) 0 1
2 2 2I
dF I dl2 R
0 1 02 1 22
2
IdF I II 2
dl 2 R 4 R
(força por unidade
de comprimento)
Aula anterior
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A Lei de Ampère está para o campo
magnético como a Lei de Gauss para
o campo eléctrico:
13. Lei de Ampère
0 int
C
B.dl I
O integral do campo magnético B ao longo de qualquer linha fechada é
proporcional ao somatório das correntes eléctricas incluídas nessa linha.
(sentido positivo
para a integração)
12
13.1 Campo no exterior de um fio infinito
Exemplo: simetria cilíndrica, amplitude de B
constante para qualquer ângulo azimutal
(para a mesma distância r)
C
B.dl B 2 r
0 int 0I I
0IB
2 r
I
dl
B r
C
Lei de Ampère- fio infinito
simulação
13
13.2 Campo B num condutor
ext ext ext
ext
C C C
B.dl Bcos0º dl B dl B2 R
0 int 0I I
0
ext
IB
2 R
Considere um condutor longo, de raio
R, por onde passa uma corrente I
uniformemente distribuída pela secção
do condutor.
Determine o campo magnético B no
exterior e no interior do condutor.
1º) No exterior (Rext > R):
extRCext
14
C C C
B.dl Bcos0º dl B dl B2 r 0 intI ?
2º) No interior (r < R):
Considere um condutor longo, de raio
R, por onde passa uma corrente I
uniformemente distribuída pela secção
do condutor.
Determine o campo magnético B no
exterior e no interior do condutor.
2
I
R
22 2
0 int 0 0 02 2
I rI r r I
R R
02
I rB
2 R
13.2 Campo B num condutor
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Considere um condutor longo, de raio
R, por onde passa uma corrente I
uniformemente distribuída pela secção
do condutor.
Determine o campo magnético B no
exterior e no interior do condutor.
02
I rB , r R
2 R
0IB , r R
2 r
13.2 Campo B num condutor
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13.3 Campo B de um solenóide
Pode-se usar a Lei de Ampère para calcular o campo magnético criado por um solenóide, desde que se escolha a linha de integração apropriada. Considere-se para circulação um rectângulo L xW em que um dos lados horizontais (L) está dentro do solenóide. Se o rectângulo englobar N fios da bobina, então Iinterior = NI. Pela Lei de Ampère tem-se:
1 2 3 4B ds B L B W B L B W
1
2
3
4 W
0B ds NI
17
13.3 Campo B de um solenóide
1 2 3 4B ds B l B W B l B W
1
2
3
4 W
0B ds NI
O lado 1 é paralelo a B B1=B.
Os lados 2 e 4 são perpendiculares a B
B2=B4=0.
O lado 3 está fora do solenóide, pelo que
B3=0.
1 0B ds B l NI 0NIB
l
Se n = N/l for o número de espiras
por unidade de comprimento: 0B n I
l
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13.4 Campo B de um toro
Considere uma corrente I que passa
num condutor enrolado N vezes sobre
um toro, como indicado na figura.
Determine o campo magnético criado
por esta corrente, pela Lei de Ampère
Por simetria, B é tangente à circunferência C e a sua amplitude é
constante ao longo desta:
0 intB ds B2 r I
A corrente total englobada
pela circunferência é NI. 0B2 r NI 0NIB
2 r
a r b
19
13.4 Campo B de um toro
Para r<a, não há correntes dentro da
circunferência de circulação, pelo que B=0.
Para r>b, “cada corrente” entra com um
sentido e sai com o oposto uma vez em cada
espira, pelo que a soma das correntes é
zero e B=O.
B 0
r a ; r b
20
13.5 Aplicações – fusão nuclear
Energia
Fusão
Neutrão
Quando dois núcleos leves (A < 20) se combinam para formar um
núcleo mais pesado dá-se libertação de energia (porque a energia
de ligação dos núcleos leves é menor do que a do núcleo pesado).
Deutério Trítio
Reacção
de fusão
Neutrão Partícula
alfa
21
13.5 Aplicações – fusão nuclear
Exemplos:
2 2 3 11 1 2 0H H He n
2 2 3 11 1 1 1H H He H
2 3 4 11 1 2 0H H He n
Q = 3,27 MeV
Q = 4,03 MeV
Q = 17,59 MeV
Hidrogénio
Deutério
Trítio
A
1
2
3
22
13.5 Aplicações – fusão nuclear
Reacção Temperatura de ignição Energia libertada
Combustível Produtos (x 106 ºC)
17 600
18 300
~ 4 000
~ 4 000
23
13.5 Aplicações – fusão nuclear
Dois campos magnéticos confinam
o plasma no interior de um toro.
As linhas de campo são helicoidais
e evitam que o plasma toque nas
paredes da câmara de vácuo.
Diagrama de um TOKAMAK
24
13.5 Aplicações – fusão nuclear
25
13.5 Aplicações – fusão nuclear
Divertor
Central
Solenoid
Outer Intercoil
Structure
Toroidal Field Coil
Poloidal Field Coil
Machine Gravity Supports
Blanket Module
Vacuum Vessel
Cryostat
Port Plug (IC Heating)
Torus Cryopump
ITER- International Thermonuclear Experimental Reactor
26
• Will cover an area of about 60 ha
• Large buildings up to 170 m long
• Large number of systems
Tokamak
building
Tritium
building
Cryoplant
buildings
Magnet power
convertors buildings
Hot
cell
Cooling towers
ITER- International Thermonuclear Experimental Reactor
Visita virtual ao reactor ITER
Simulação 2 Simulação 1