Aula 15 Acompanhamento Obstétrico Após TRA

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Assistência Pré-Natal: manejo das pacientes inférteis Condutas em Infertilidade Clínica Pró-Criar Reprodução Assistida Belo Horizonte – MG Brasil

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Assistência Pré-Natal:

manejo das pacientes inférteis

Condutas em Infertilidade

Clínica Pró-CriarReprodução Assistida

Belo Horizonte – MGBrasil

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Atendimento ao Pré-natal de Risco Habitual

Consultas– Mensal até 34 semanas– Quinzenal até 38 semanas– Semanal até o parto

Exames Laboratoriais mínimos– Hemograma– Grupo sanguíneo e Rh (se negativo Coombs Indireto)– Glicemia jejum– Urina rotina– Urocultura– VDRL (trimestral)– Anti-HIV– Toxoplasmose (IgG e IgM - mensal nas susceptíveis)– Rubéola (IgG e IgM)– Hepatite B (HbsAg )

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Sulfato ferroso – a partir da 16ª semana

Ácido Fólico– Nas gestações gemelares, gestantes em uso de

anticonvulsivantes e com hemoglobinopatias, iniciar precocemente

– O uso de ácido fólico para prevenção de defeitos de tubo neural só se faz adequado se iniciado antes da gravidez (dose 2 mg/dia)

Swab para estreptococos 34-37 semanas– Gemelar – precoce?

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Ultra-sonografias

Primeiro trimestre– Precoce: datamento

corionicidade– 10 a 13 semanas: TN

medida do colo Segundo trimestre

– 18 a 22 semanas: morfologia fetal Terceiro trimestre

– Avaliação da vitalidade e crescimento fetal

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Doppler de Aa uterinas26 semanas de gestação

Persistência de um padrão de alta resistência pode identificar até 40% das gestantes que irão desenvolver DHEG e 20% das que irão desenvolver CIUR

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Suporte de fase lútea Suporte de fase lútea após FIV

Edwards e Steptoe, 1980

Insuficiência lútea por:

– Altas concentrações de estrogênios– Altas concentrações de progesterona– Supressão dos picos endógenos de LH pelo agonista GnRH

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Relatório Pós-FIVRelatórioPaciente: ORIENTAÇÕES1º) Transferência dia 22 de outubro de 2004

- “Última Menstruação: 05/outubro/2004”- DATA PROVÁVEL PARTO: 12/07/2005 (40 semanas)

2º) Manter Progesterona micronizada, 100 mg , 2 capsulas, via vaginal, de 8/8 hs até dia 28/12/2004

Manter Ácido Fólico, 2 mg, ao dia, até dia 28/12/20043º) AAS 100 mg pelo menos até 32 semanas (16/05/2005)4º) Ultra-Som com Translucência nucal por volta do dia

28/12/20045º) Com 16º semanas de gestação (25/01/2005) sugere-se

ultra-som transvaginal para avaliar colo uterino, e depois de 07/07 dias a critério clínico.

Obs: avaliar cerclagem preventiva se colo < 3,5 cm6º) Com 20-24 semanas de gestação sugere-se ultra-som

morfológico

Felicidades,Toda a Equipe Pró-Criar

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FIV e abortamento 17,6% das gestações clínicas advindas de FIV

evoluem para abortamento (EUA, 2002).

acima da incidência na população geral– o acompanhamento das gestações advindas das

TRA inicia-se mais precocemente – a média de idade é maior em comparação

a taxa de abortamento se eleva com a idade, acometendo 38% das gestações pós-FIV em gestantes com mais de 40 anos

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Infertilidade e gemelaridade

gestação múltipla na população em geral 1%

incidência com os tratamentos de Reprodução Assistida:– Baixa complexidade 5 - 10%– Alta complexidade 30 - 40%

Maior morbimortalidade perinatal

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Prognóstico das gestações múltiplas após ICSI

5542 ≤1500 g (%)

943910 ≤2500 g (%)

1005311 ≤37 semanas (%)

157424363197Peso médio (g)

33379465Crianças (n)

Gestações trigemelares

Gestações gemelares

Gestações únicas

Adaptado de Bonduelle et al. (1996).

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Parto Pré-termo responsável por 65% das mortes neonatais e

50% dos problemas neurológicos prevenção: uso do US com avaliação do comprimento do colo discussão sobre indicação de cerclagem apenas com o critério ultra-sonográfico pacientes de FIV – maior incidência de prematuridade pela gemelaridade

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Hiperandrogenismo ↑ LH

aumenta o risco de perda

Stanger and Yovich, 1985; Howles et al., 1987;Homburg et al., 1988; Regan et al., 1990

Risco aumentado de diabetes gestacional Radon et al., 1999; Vollenhoven et al., 2000

A taxa de perda no 1º trimestre é aumentada Tulppala et al., 1993; Jakubowicz et al, 2002

GESTAÇÃO

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FIV

Hipertensão induzida pela gravidez e sangramentos vaginais são mais frequentes nas gestações de FIV que nas espontâneas

Ochsenkuhn et al., 2003

ISCA – maior risco de CIUR durante a gestação Isaksson et al., 2002

ISCA – maior incidência de DHEG, DPP, TPPTPandian et al., 2001

Tratamento combinado de prednisona (imunossupressão) e AAS (agente anti-trombótico) iniciado antes da indução da ovulação melhora taxa de gravidez em pacientes com falhas repetidas de FIV.

Geva et al., 2000

GESTAÇÃO

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FIV

gestações obtidas através de TRA apresentam maior incidência de Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG), placenta prévia, prematuridade, baixo peso ao nascimento, retardo de crescimento intra-uterino e parto cesáreo.

Doyle et al., 1992; Wang et al., 1994; FIVNAT, 1995; Petersen et al., 1995; Tanbo et al., 1995; Tanbo & Abyholm, 1996

mesmo gestações únicas advindas de inseminação intra-uterina (IIU) parecem apresentar menor peso ao nascimento em comparação às gestações únicas concebidas espontaneamente

Nuojua-Huttunen et al., 1999

GESTAÇÃO

relacionado ao desenvolvimento endometrial conseqüente à estimulação ovariana?

ou à maior proporção de primíparas e idade materna mais avançada?