Aula 2_bacias e balanço hídrico

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Balanço hídrico.

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  • Disciplina: Hidrologia Aplicada

    Aula 2

    Docente responsvel: Melina Chiba Galvo

    Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do

    Tringulo Mineiro IFTM

    Programa de Ps-graduao em saneamento ambiental

  • Tpicos da Aula

    Ciclo Hidrolgico: ciclo global e processos hidrolgicos

    Bacia Hidrogrfica:

    - generalidades

    - caractersticas fsicas

    Balano hdrico

  • Ciclo Hidrolgico

  • Os reservatrios subterrneos vo abastecer os corpos dgua

    superficiais rios perenes

    + reteno na cobertura vegetal, armazenamento superficial e a

    infiltrao, menores os volumes excedentes de escoamento

    superficial e menores sero as ocorrncias de enchentes e

    inundaes.

    Variveis: quantidade de chuva, limites das capacidades de

    reteno superficial, as taxas de infiltrao, caractersticas do

    solo e teor de umidade pr-existente no solo.

  • Quantificao geral dos fluxos e reservas

    de gua

    Equilbrio mdio anual P = E = 423 x 1012 m3/ano

    Total evaporado: 85% oceanos e 15% evapotranspirao dos

    continentes

  • Bacia Hidrogrfica

    Fase terrestre do ciclo

    hidrolgico

    Elemento fundamental de

    anlise

    Compreende as nascentes de

    um rio principal e de seus

    afluentes, alm das reas ao

    redor.

    uma unidade fisiogrfica, limitada por divisores topogrficos, que

    recolhe a precipitao, age como um reservatrio de gua e

    sedimentos, drenada por um curso dgua ou um sistema conectado

    de cursos dgua, e toda vazo efluente descarregada em uma seo

    fluvial nica, denominada seo exutria ou exutrio

  • O fluxo de matrias, como solo, gua, nutrientes e poluentes,

    coordenado dentro dos contornos da bacia, em uma dinmica

    estabelecida pelo comportamento da gua nesta unidade.

    A bacia hidrogrfica a unidade ideal (tima) para o

    gerenciamento integrado dos recursos naturais, inclusive hdricos.

    As atividades rurais (agricultura, reflorestamento, pecuria)

    tambm devem ser tratadas em nvel de bacia hidrogrfica.

    nfase no manejo integrado de bacias hidrogrficas.

    Hoje, considera-se a bacia hidrogrfica composta por corpos de

    gua de todos os tipos (arroios, rios, banhados, lagos, entre

    outros), solo, subsolo, rocha, atmosfera, fauna, flora, espao

    construdo e sociedade.

  • Os divisores topogrficos so condicionados pela topografia,

    contornam a bacia e consistem na linha de separao que divide as

    precipitaes que caem em bacias, determina a rea de drenagem.

    O divisor de guas fretico determinado, geralmente, pela

    estrutura geolgica do terreno, estabelece os limites dos

    reservatrios de gua subterrnea, de onde se pode determinar o

    deflvio bsico da bacia

  • Sistema de drenagem constncia do

    escoamento

    Perenes: contm gua durante todo o tempo. O lenol fretico mantm uma alimentao contnua e no desce abaixo do leito do curso dgua.

    Intermitentes: em geral, escoam durante as estaes de chuvas e secam nas de estiagem. Durante as estaes chuvosas, o lenol dgua subterrneo conserva-se acima do leito fluvial e alimenta o curso dgua; e na poca de estiagem, o lenol fretico se encontra em um nvel inferior ao do leito.

    Efmeros: existem apenas durante ou imediatamente aps os perodos de precipitao e s transportam escoamento superficial. A superfcie fretica se encontra sempre a um nvel inferior ao do leito fluvial, no havendo a possibilidade de escoamento de deflvio subterrneo.

  • Bacia como sistema

    Sistema fsico sujeito a entradas de gua (precipitao) que gera

    sadas de gua (escoamento e evapotranspirao).

    A bacia hidrogrfica transforma uma entrada concentrada no

    tempo (precipitao) em uma sada relativamente distribuda na

    tempo (escoamento).

    Perdas intermedirias:

    vol. Evapotranspirados

  • Pode ser dividida em sub-bacias e cada sub-bacia pode ser considerada uma bacia hidrogrfica.

    A delimitao de uma bacia hidrogrfica se d a partir de uma planta planialtimtrica na qual traada uma linha divisora de guas separando a bacia hidrogrfica considerada das vizinhas.

    Curso dgua, ponto ou seo de referncia (exutrio) e informaes sobre o relevo da regio.

    Delimitao de uma Bacia Hidrogrfica

  • Traado das bacias hidrogrficas

    Para o traado do divisor de guas (D.A) de uma bacia hidrogrfica,

    deve-se identificar para onde escoa a gua no relevo, usando como

    base as curvas de nvel e considerar:

    A gua escoa na direo da maior declividade;

    O D. A. no corta nenhum curso dgua;

    O D.A. deve passar igualmente afastado quando estiver entre duas

    curvas de mesmo nvel;

    O D.A deve cortar as curvas de nvel o mais perpendicular possvel

  • O divisor de guas passa, em geral, pelas regies mais elevadas mas

    no necessariamente inclui os pontos mais elevados do terreno.

    O divisor de guas intercepta a rede de drenagem em apenas um

    ponto, que corresponde ao exutrio da bacia

  • Caractersticas das bacias hidrogrficas

    Caractersticas fisiogrficas de uma bacia so obtidas dos dados

    que podem ser extrados de mapas, fotografias areas e imagens

    de satlite. So: rea, comprimento, declividade e cobertura do

    solo, que podem ser expressos diretamente ou por ndices

    O principal interesse em estudar a bacia hidrogrfica de que

    suas caractersticas constituem um sistema natural de

    transformao de chuva em vazo.

    Caractersticas de influncia:

    rea de drenagem; comprimento; declividade; curva

    hipsomtrica; forma; cobertura vegetal e uso do solo e outros

  • Delimitao da Bacia

    rea da Bacia (A)

    Caracterstica mais importante da bacia, consiste na rea plana inclusa entre os divisores topogrficos que a limitam.

    o elemento bsico para o clculo das outras caractersticas fsicas, fundamental para definir a potencialidade hdrica da bacia.

  • Medida por planmetro (mecanicamente);

    Calculada pelas coordenadas do polgono, equao de

    Gauss;

    Aproximao por composio de figuras geomtricas;

    Calculada a partir de imagens digitalizadas em softwares

    como AutoCAD; ArcVIEW, Spring, Idrisi, Grass, Erdas,

    etc.

  • Converso de unidades A altura de chuva equivale altura da lmina dgua que seria

    obtida se o volume de gua de uma chuva fosse distribudo por

    uma lmina uniforme sobre uma bacia hidrogrfica.

  • Se em um perodo de 1 ano, houve uma chuva acumulada de P

    (mm) sobre uma bacia hidrogrfica com A (km2), ento o

    volume precipitado em um ano foi de:

    A vazo equivalente a este volume seria dada por:

    Vazo = volume/1ano

  • 1) Qual seria a vazo de sada de uma bacia completamente

    impermevel, com rea de 60km2, sob uma chuva constante

    taxa de 10 mm.hora-1?

  • Comprimento da bacia

    Os comprimentos da bacia e do rio

    principal so importantes para a

    estimativa do tempo que a gua leva

    para percorrer toda a bacia.

    Comprimento de um rio:

    -AutoCAD

    -Curvmetro

  • Fator de forma da bacia

    Influencia no escoamento superficial.

    Avaliao qualitativa

    Avaliao quantitativa: existem vrios ndices utilizados

    para relacionar a forma das bacias, procurando relacion-

    los com formas geomtricas conhecidas:

    Coeficiente de compacidade (crculo)

    ndice de conformao ou Fator de forma (retngulo)

  • ndice de Compacidade

    Um nmero admensional;

    Relao entre o permetro da bacia e a circunferncia de um crculo de rea igual da bacia;

    quanto mais irregular, maior ser o coeficiente de compacidade

    P permetro (km) e A - rea da bacia (km2)

    O Kc sempre um valor > 1 (se fosse 1 a bacia seria um crculo perfeito). Quanto menor o Kc (mais prximo da unidade), mais circular a bacia, menor o Tc e maior a tendncia de haver picos de enchente.

  • ndice de conformao ou fator de forma:

    Razo entre a largura mdia e o comprimento axial da bacia. O

    fator de forma nos d a ideia do quanto a Bacia Hidrogrfica tem

    o formato alongado. Quanto menor Kf, mais alongada a bacia;

    quanto maior Kf, menos alongada ser a bacia.

  • Forma da Bacia Hidrogrfica

    Kf = Risco de enchentes

    Bacia alongada

    Menor probabilidade de ocorrncia de chuvas intensas em toda a extenso

    Tempo de concentrao maior.

    Kc = Risco de enchentes

    Kc tendendo a 1: Bacia circular

    Maior probabilidade de ocorrncia de chuvas intensas em toda a extenso

    Tempo de concentrao menor

  • Hierarquia Fluvial

    - Reflete o grau de ramificao dentro de uma bacia.

    - Critrio de ordenamento proposto por Horton e modificado por

    Strahler, conhecido como ordem do curso dgua:

    Os cursos primrios recebem o numero 1;

    A unio de dois cursos de mesma ordem d origem a um curso

    de ordem superior; e

    A unio de dois cursos de ordens diferentes faz com que

    prevalea a ordem do maior.

    - Quanto maior for o grau de ramificao da rede de drenagem de

    uma bacia, maior a tendncia para o pico de cheia.

  • Padro de drenagem

  • Densidade de drenagem

    Razo entre o comprimento total dos cursos dgua e a rea da

    bacia hidrogrfica.

    Fornece uma indicao da eficincia da drenagem da bacia.

    Quanto maior esta relao, mais eficincia de drenagem tem a

    bacia.

    Ltotal = comprimento total dos cursos dgua de uma bacia.

    Critrio aproximado:

    D em torno de 0,5km/km: drenagem pobre.

    D maiores que 3,5km/km: bacias excepcionalmente bem

    drenadas.

  • Declividade da Bacia

    Relao entre a diferena de altitude do incio ao fim da

    drenagem e o comprimento total da drenagem.

    A declividade mdia da bacia e do curso dgua principal

    tambm so caractersticas que afetam diretamente o tempo de

    viagem da gua ao longo do sistema.

    O tempo de concentrao de uma bacia diminui com o

    aumento da declividade.

    Para cursos dgua desenha-se o perfil longitudinal para detectar

    trechos com declividades diferentes. Pode-se desprezar as

    declividades discrepantes

  • Declividade do leito ou curso dgua

    principal

    A velocidade de escoamento

    de um rio depende da

    declividade dos canais

    fluviais.

    S = H

    L

    S = declividade;

    H = diferena de cota

    L = comprimento do canal

  • Declividade equivalente (mtodo da mdia harmnica):

    Ieq- declividade equivalente (m/m ou m/km)

    L- extenso horizontal do perfil (dividido em n trechos);

    Li e Ii extenso horizontal e a declividade mdia em cada

    trecho, respectivamente.

  • Equao de Manning:

    Clculo da velocidade da gua movimento uniforme em

    canais

    Velocidade diretamente proporcional declividade.

    A gua da precipitao concentra-se nos leitos fluviais da bacia

    aps escoar superficial e subterraneamente. Como a velocidade

    de escoamento de um rio depende da declividade de seus leitos,

    quanto maior a declividade, maior ser a velocidade de

    escoamento de suas guas.

    n = Coeficiente de Manning

    Rh = Raio hidrulico (A/P)

    S = Declividade (slope)

  • Mtodo das quadrculas associadas a um vetor: consiste em

    determinar a distribuio percentual das declividades do

    terreno por meio de uma amostragem estatstica das

    declividades normais s curvas de nvel em um grande

    nmero de pontos na bacia.

  • Curva hipsomtrica Representao grfica do relevo mdio da bacia, representa o

    estudo da variao da elevao dos vrios terrenos da bacia com

    referncia ao nvel do mar.

  • i) obtm-se, por planimetria, as reas entre as curvas de nvel

    consecutivas;

    ii) determina-se a rea total e calculam-se os valores relativos

    das reas entre as curvas de nvel;

    iii) obtm-se os valores das reas relativas acumuladas;

    iv) constri-se o grfico das cotas das curvas de nvel (limite

    inferior) versus as reas relativas acumuladas

    correspondentes.

  • Tempo de escoamento

  • Tempo necessrio para que a gua precipitada no ponto mais

    remoto da bacia escoe at o ponto de controle, exutrio ou local

    de medio.

    Relao com:

    rea da bacia

    Comprimento da bacia

    Forma da bacia

    Declividade da bacia

    Alteraes antrpicas

    Tempo de concentrao

  • Efeitos do tempo de concentrao

  • Equao de Kirpich - pequenas bacias (menores que 0,5 km2):

    tc o tempo de concentrao (min); L o comprimento do

    curso dgua principal (km); e h a diferena de altitude (m) ao longo do curso dgua principal; Ieq a declividade

    equivalente (Km)

  • Equao de Watt e Chow - bacias maiores (at 5840 Km2):

    onde tc o tempo de concentrao (min); L o comprimento do

    curso dgua principal (Km); e S a declividade do curso dgua

    principal (adimensional).

  • Outras caractersticas importantes Os tipos de solos e a geologia

    Qtde de gua precipitada que vai infiltrar no solo e a

    quantidade que vai escoar superficialmente.

    Vegetao: formao do escoamento superficial e sobre a

    evapotranspirao, alm da infiltrao.

  • O uso do solo pode alterar as caractersticas naturais,

    modificando as quantidades de gua que infiltram, escoam e

    evaporam, alterando o comportamento hidrolgico de uma

    bacia.

    Agricultura = compactao do solo

    Reduo da quantidade de matria orgnica no solo

    Porosidade diminui

    Capacidade de infiltrao diminui

    Razes mais superficiais: Consumo de gua das plantas diminui

  • Balano Hdrico

    O conceito de ciclo hidrolgico pode ser traduzido

    quantitativamente sob a forma de uma relao matemtica

    denominada equao hidrolgica ou equao do

    balano hdrico.

    a quantificao da gua presente nas fases do ciclo, para um

    intervalo de tempo escolhido, denominada de balano

    hdrico.

    Projetos de recursos hdricos: avaliao quantitativa dos

    componentes do ciclo hidrolgico: conhecer a relao entre

    demanda-disponibilidade de gua

  • Balano Hdrico

    A principal entrada de gua de uma bacia a precipitao.

    A sada de gua da bacia pode ocorrer por evapotranspirao e

    por escoamento.

    Estas variveis podem ser medidas com diferentes graus de

    preciso.

  • Normalmente empregada:

    - Para um determinado intervalo de tempo (minutos, horas, ano);

    - Para uma rea delimitada (bacia hidrogrfica, lago ou

    reservatrio)

    - Fase vapor acima da superfcie terrestre

    3 aplicaes comuns da equao do balano hdrico

    para grandes reas de drenagem (bacias hidrogrficas)

    corpos dgua (lagos e reservatrios)

    escoamento superficial direto

  • Equao do Balano Hdrico

    Equao que expressa o princpio de conservao da massa (Eq. da

    continuidade)

    [Qtde que entra no vol. de controle] [ qtde que sai do

    vol. de controle] = [variao da qtde acumulada no

    interior do vol. de controle]

  • Balano Hdrico acima da superfcie

    Balano Hdrico abaixo da superfcie

    Balano Hdrico global

    P : Precipitao total; R2, R1 : Escoamento superficial total; E :

    Evaporao total; T : Transpirao; G2, G1 : Escoamento subterrneo

    total; S : Variao de armazenamento; I : Infiltrao

  • A equao pode ser simplificada para

    [P R G T E = S]t

    Considerando-se ainda que em um sistema hidrolgico

    simplificado os termos G, E e T no so aplicados, esta

    equao reduz-se para:

    [P R = S]t ou

    I : fluxo afluente; O : fluxo efluente; ds/dt : variao no

    armazenamento por unidade de tempo.

  • O balano hdrico de uma bacia exige que seja satisfeita a

    equao:

    onde V a variao do volume de gua armazenado na

    bacia (m3); t o intervalo de tempo considerado (s); P a precipitao (m3.s-1); E a evapotranspirao (m3.s-1); e Q

    o escoamento (m3.s-1).

  • Equao do Balano Hdrico para

    grandes bacias

    Longo intervalo de tempo (ciclo anual) e valores das

    componentes referem-se a um ano mdio, considerando-se os

    processos sob a forma de totais mensais.

    Variaes positivas e negativas do armazenamento podem se

    balancear S = 0; G1 G2 = 0; R1 = 0

    [P R G T E = S]t

    P E T = R2 ou P = E + Q

    onde P a precipitao em mm.ano-1; E a evapotranspirao

    em mm.ano-1 e Q o escoamento em mm.ano-1.

  • As unidades de mm so mais usuais para a precipitao e para a evapotranspirao.

    Uma lmina de 1 mm de chuva corresponde a um litro de gua distribudo sobre uma rea de 1 m2.

    O percentual da chuva que se transforma em escoamento chamado coeficiente de escoamento de longo prazo e dado por:

    C = Q

    P

    O coeficiente de escoamento tem, teoricamente, valores entre 0 e 1. Na prtica os valores vo de 0,05 a 0,5 para a maioria das bacias.

  • Exemplo 2:

    2) A regio da bacia hidrogrfica do rio Taquari recebe

    precipitaes mdias anuais de 1600 mm. Em Muum (RS)

    h um local em que so medidas as vazes deste rio e uma

    anlise de uma srie de dados dirios ao longo de 30 anos

    revela que a vazo mdia do rio de 340 m3.s-1.

    Considerando que a rea da bacia neste local de 15.000

    Km2, qual a evapotranspirao mdia anual nesta bacia?

    Qual o coeficiente de escoamento de longo prazo?

  • Equao do Balano Hdrico para corpos

    dgua em curtos intervalos de tempo

    Reservatrios, lagos, rios e armazenamento subterrneo prever as consequncias sobre as condies hidrolgicas atuais

    sobre a estrutura.

    Intervalos de tempo curtos: E = 0

    Sem precipitaes no perodo, a equao pode ser expressada

    em taxas volumtricas

    Q1 Q2 = S ou Q1t Q2t = S (4)

    T

  • Exemplo 3 Num dado instante, o armazenamento num trecho de rio de

    68.200m3. Naquele instante, a vazo de entrada no trecho de

    10,6m3/s e a vazo de sada de 15,9 m3/s. Transcorridas duas

    horas, as vazes de entrada e sada so, respectivamente, 17,0 m3/s

    e 19,1 m3/s. Determine:

    a) A variao do armazenamento na calha do rio durante essas 2

    horas;

    b) O volume armazenado ao final das duas horas.

    Q1t Q2t = S

  • Os estudos hidrolgicos destinados s aplicaes diretas em

    engenharia referem-se, em muitos casos, estimativa de vazes

    de cheia - ou descargas de projeto, em sees determinadas de

    cursos d'gua.

    Nestes casos, os processos dominantes, a precipitao, infiltrao

    e o escoamento superficial so analisados sob a forma de taxas de

    ocorrncia a curtos intervalos de tempo (minutos, horas ou dias).

    Nas duas situaes acima, necessrio estabelecer os limites

    fsicos da rea considerada nos estudos. Na grande maioria dos

    casos, estes limites so definidos pelo critrio geogrfico de bacia

    hidrogrfica.

  • Atividades Terico-Prticas

    Resoluo da lista de exerccios 1

    Resenha do artigo: TORRES, Jos Luiz Rodrigues et al. Anlise

    das caractersticas quantitativas e qualitativas da microbacia do

    crrego Barreiro, afluente do rio Uberaba. Revista rvore,

    Viosa MG, v.35, n. 4, p. 931-939, 2011.