Aula 3-Estados Condensados

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Estados Condensados: Líquidos e sólidos Viviana Oliveira Mateus.

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Muito bom

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  • Estados Condensados:

    Lquidos e slidos

    Viviana Oliveira Mateus.

  • Grande intensidade das foras de interao de Wan der

    Waals, que dependem da proximidade entre as

    molculas;

    Energia cintica e potencial, desenvolvida para os

    lquidos atravs do movimento no meio e das vibraes

    das molculas, e para os slidos apenas pelas vibraes;

    A viscosidade, resistncia ao movimento quando

    aplicando-se uma tenso, para os lquidos muito maior

    que para os gases;

    A tenso superficial, que mede a fora nescessria para

    que as molculas do interior do lquido atinja a superfcie,

    grande para os lquidos;

    CARACTERSTICAS DOS LQUIDOS E SLIDOS

  • Densidade muito maior que os gases;

    Volume molar de 500 1000 vezes menor que a

    dos gases;

    Distncia entre as molculas 10 vezes menor que

    a dos gases;

    Foras de interao de Wan der Waals atuam de

    forma mais efetiva;

    Dificuldade de determinao de uma equao de

    estado;

    CARACTERSTICAS DOS LQUIDOS E SLIDOS

  • 2V

    a

    bV

    RTp

    Diniz Silva 4

    CONSEQUNCIAS PARA EQ. DE WAN DER WAALS

    liqGs VV

    Grande interao

    intermolecular

    bV

    Efeito do tamanho

    das molculas

  • Diagrama Volume x Temperatura para a gua:

    Diniz Silva 5

    LEI DE GAY-LUSSAC

  • Para p = cte e m = cte, temos a variao do

    volume em funo da temperatura como uma

    funo linear:

    a = coeficiente linear

    b = coeficiente angular

    bTaV

    mpT

    V

    V

    ,

    0

    Diniz Silva 6

    LEI DE GAY-LUSSAC

  • Aumento relativo do volume por grau de

    temperatura:

    Para Gases:

    Para slidos e lquidos:

    T

    V

    V

    1

    T

    1

    Diniz Silva

    COEFICIENTE DE DILAO TRMICA R

    ela

    es m

    ate

    m

    tica

    s

  • Ex: Duas barra de ferro de volume 5 e 10 cm3

    respectivamente so submetidas a mesma variao de

    temperatura de 10C. Como so constitudas da

    mesma substncia, observou-se que ambas variam 1%

    do seu volume. Qual os coeficientes de dilatao

    trmica das barras?

    001,010

    10,0

    10

    1

    001,010

    05,0

    5

    1

    11

    b

    a

    T

    V

    VT

    V

    V

    Diniz Silva 8

    COEFICIENTE DE DILAO TRMICA E

    xe

    rcc

    io

  • Equao de variao de volume com a temperatura:

    Onde:

    T = temperatura final;

    T0 = temperatura inicial;

    V0 = Volume do lquido ou slido a T0.

    Se T0 = 273,15K = 0C:

    Para grandes intervalos de temperatura no constante:

    00

    1 TTVV

    TVV 10

    Diniz Silva 9

    COEFICIENTE DE DILAO TRMICA

    ...)1(2

    0 bTaTVV

  • Eq de variao de volume com a presso:

    Onde:

    P = presso final;

    k = coeficiente de compressibilidade;

    V0 = Volume uma determinada T e a presso de 1 atm.

    Se T = 273,15K = 0C e p = 1 atm, ento temos para V0:

    V00 = Volume padro 0C e 1 atm.

    )]1(1[0

    pVV

    11000

    pVV

    Diniz Silva 10

    RELAO ENTRE VOLUME E PRESSO

  • Diminuio relativa de volume por unidade de aumento da

    presso:

    Para Gases:

    Para slidos e lquidos:

    P

    1

    tp

    V

    V

    1

    Diniz Silva 11

    COEFICIENTE DE COMPRESSIBILIDADE

  • 00

    1 TTVV

    11000

    pVV

    2

    1

    EQ DE ESTADO PARA SLIDOS E LQUIDOS

    1110

    0

    0 pTTVV

    Substituindo (2) em (1) temos:

  • Questo

    A 20C, um recipiente rgido e selado (volume no

    varia) completamente cheio com lcool etlico. Se

    a temperatura final for de 80C, qual a presso que se

    desenvolver no recipiente? k= 110x10-6 atm-1, = 11,2 x10-4K-1

  • Diniz Silva 14

    MUDANAS DE ESTADO FSICO

  • Mudana de fase

    Slido Lquido Gasoso

    Transformaes fsicas:

    Neste processos, a quantidade de calor envolvido proporcional

    quantidade de matria.

    Ex: H20(g) H20(l)

    H = Hf (reagente) Hi (produtos)

    -1

    4 2 2 2 ,

    -11

    2 2 2 ,2

    2 2 ,

    C H (g) + 2O (g) C O (g) + 2H O (l) 890.35kJ m ol (a)

    H (g) + O (g) H O (l) 285.84kJ m ol (b)

    C (graphite) + O (g) C O (g) 393.5

    r m a

    r m b

    r m c

    H

    H

    H

    -1

    1kJ m ol (c)

    Exemplo:

    -1

    ( 890.35) 2 ( 285.84) ( 393.51)

    74.84kJ m ol

    r mH

  • Sistemas que variam com a temperatura

    Qual a relao entre H e U?

    oVaporizaFusoaoSub

    aossubaoSub

    LiquefaooVaporiza

    ocondensaFuso

    QQQ

    QQ

    QQ

    QQ

    lim

    limRelim

    Arranjo ordenado

    Cristalino

    Separao das

    molculas

    Arranjo cristalino

    +

    Separao das

    molculas

  • Temperatura constante (reagentes, produtos):

    Mudana de fase

    Neste processos, a quantidade de calor envolvido proporcional

    quantidade de matria.

    q = m . fusH Frmula:

    Mudanas de volume quando passa do slido para o lquido

    Ex: H2O(l) (100C) H20(g) (100C)

    q = m . vapH

    H U

    Calor de

    vaporizao

  • Presso desenvolvida pelo equilbrio lquido-vapor de uma

    substncia;

    Quanto maior a fora de ligao intermolecular, menor a

    presso de vapor.

    Relao entre Presso de Vapor e Qvap;

    RT

    Q vap

    epp

    Distribuio

    de Boltzmam

    Mudana de estado fsico

  • Presso de vapor

    Quanto mais se aumenta a temperatura, maior ser a taxa de ebulio da

    gua, mas, enquanto a presso exercida pelo vapor for menor do que a

    presso exercida pela atmosfera, a quantidade de molculas que se

    condensa aumenta a medida que compensa a quantidade de molculas

    que vaporiza, restabelecendo assim o equilbrio dinmico. Quando a

    temperatura atinge 100 graus Celsius (temperatura de ebulio da gua

    no nvel do mar), a taxa de vaporizao vence a taxa de condensao:

    ocorre assim a mudana de fase da gua.

  • RT

    Q

    vap

    vap

    ep

    atmp

    ovaporizacalorQ

    1

    1

    .

    p uma constante caracterstica de cada

    sistema (experimental);

    Para determinao de p ,deve-se medir o

    calor fornecido para vaporizar a substncia

    na condio padro de operao

    (normalmente p = 1atm e T = Teb;

    Presso de vapor

  • Calor de vaporizao

    bxay

    RT

    Qpp

    vap

    lnln

    Uma tcnica utilizada para determinao do

    calor de vaporizao e o levantamento dos dados

    de equilbrio de presso e temperatura para uma

    determinada substncia ou mistura;

  • Representao de vg e vf no diagrama

    de Andrews

  • Pontos Crticos

    E suas implicaes