Aula 5-Envelhecimento Vascular

8/3/2019 Aula 5-Envelhecimento Vascular

http://slidepdf.com/reader/full/aula-5-envelhecimento-vascular 1/50

Envelhecimento Vascular: TVP,Úlcera varicosa e erisipela

Profª Priscilla Guedes



Doença vascular periférica no idoso

Inúmeros idosos apresentamanormalidades venosas ± decorrentes

da insuficiência venosa superficial ouprofunda;

O exame físico deve ser minucioso efundamental para um diagnóstico etratamento apropriados.



10% dos indivíduos acima dos 70 anosapresentam claudicação, onde os mais

jovens apresentam de1

a 2%

dosindivíduos.



Trombose Venosa Profunda(TVP)



Definição

³Oclusão total ou parcial de veiaprofunda ou superficial por

trombo, com reação inflamatóriada parede do vaso´.



Incidência

> nos MMII

Panturrilha

Pélvica

Maior gravidade nas veias profundas



Retorno venoso

Bomba Muscular

Válvulas

Pulso Arterial

Bomba Respiratória



Tríade trombogênica ± Tríade deVirchow

Hipercoagubilidade

Alteração do fluxo sanguíneo

Lesão da parede vascular



Fisiopatologia



Fatores predisponentes

Cirurgias pélvicas e abdominais de grande porte; Câncer; Gravidez; Obesidade; Varizes; Infecção;

Imobilidade por + de 10 dias; Doenças Cardíacas ; DPOC; Desidratação.



Quadro clínico

Geral

LocalDor Crônica

Edema de extremidades



Tratamento

ClínicoTrombolíticos

Antiplaquetários

Fisioterapêutico



Insuficiência Venosa Crônicae Úlcera Varicosa



Insuficiência Venosa Crônica

É a incapacidade de manutenção doequilíbrio entre o fluxo de sangue arterial quechega ao membro inferior e o fluxo venoso

que retorna ao átrio direito, decorrente daincompetência do sistema venoso superficiale/ou profundo.

RENATA FIRPO



Insuficiência Venosa Crônica

F ATORES DE RISCO1.História de trombose venosaprofunda (aumento de 37%).

2.História de cirurgia de varizes

(aumento de 37%).

3.Períodos longos na posiçãosentada ou em pé;

4. Obesidade.

5. sexo feminino (62%).

6. Gestações múltiplas.

7. História de trauma sério naspernas.

8. Debilidade congênita nas

válvulas das veias

9. História de presença de veiasvaricosas.

10. Massa tumoral que obstrui ofluxo sangüíneo.

11. Radioterapia



Representa 70% de todas as úlceras ±conhecidas como: úlcera de estase ouúlcera flebostática;

1,5% da população adulta ± insuficiênciavenosa crônica.

30% das úlceras cicatrizadas recorremno 1º ano e 78% após 2 anos quandonão tratadas adequadamente.



Classificação de tratamento

Varicosas: curáveis com cirurgia devarizes;

Pós-flebítica: não curável com métodoscirúrgicos.



Etiopatogenia

Incompetência do sistema venososuperficial associado ou não àincompetência do sistema venosoprofundo ± insuficiência valvular e/ouobstrução venosa.



Fisiopatologia

Normal ± 90 a 100 mmHg.

No exercício a queda é pode chegar a 30 mmHg.

Válvulas insuficientes ou processo inflamatóriopós trombose ± o sangue é impelido em todasas direções.

Relaxamento muscular ± as válvulasinsuficientes permitem o refluxo venoso ±hipertensão ± não caia abaixo de 60mmHg.



Fisiopatologia

Edema intersticial e a bainha de fibrinapericapilar atuam como uma barreirapara a difusão de oxigênio e nutrientes ±inapropriada ativação dos leucócitos;

levando a anóxia do tecido, morte dacélula e ulceração.



Causas

Varizes primária; Síndrome pós-trombótica; Flebite crônica (úlcera pós-flebítica);

Hipertensão arterial (úlcera hipertensiva); Trombose arterial (úlcera isquêmica);

Diabetes (úlcera diabética);

Infecção (úlcera infecciosa); Trauma (úlcera traumática);

Tumores (úlcera tumoral).



Sinais clínicos

Edema; Dermatite;

Hiperpigmentação; Dermatofibrose; Linfedema secundário; Anquilose tíbio-társica; Exsudato abundante com hiperemia e

hipertermia podendo surgir erisipela derepetição.



Outros sinais clínicos

A dor melhora com a elevação dos mmiie piora com o ortostatismo prolongado.

Existência de dormência, cãibras,edema vespertino....

Edema pós-parto, pós-operatório oufraturas de mmii.



Diagnóstico

Avaliação clínica;

Doppler de onda contínua;

Dúplex Scan ± padrão ouro; Pletismografia a ar;



Tratamento clínico

Objetivos:

Drenagem venosa;

Curativos.

Orientações:

Higienização da úlcera;

Repouso prolongado;

Elevação dos membros para corrigir a

hipertensão venosa.



Tratamento

Farmacológico: Pentoxifilina oral 400mg de 8 em 8 hs.

Compressão elástica. Fisioterapia:

Drenagem venosa e cinesioterapia ±melhorando a artic. Tíbio-társica e a função

da bomba muscular. Diminuiçao da anquilose e atrofias

musculares.



Orientações

Contenção elástica: Úlceras abertas não infectadas ± cicatrização;

Úlceras cicatrizadas ± recidivas e alíviosintomático.

Medição para uso;

Curativos.



Ulcer Ulcer CareCare

MeiaMeia ElásticaElástica 3030--4040mmHgmmHg comcom ziper ziper

RENATA FIRPO



Tratamento cirúrgico

Enxerto de pele.



Erisipela



Definição

Doença infecciosa, não contagiosa, queacomete principalmente os vasoslinfáticos podendo atingir até o tecidocelular subcutâneo.



Etiologia

Bactérias do gênero Streptococcus(estreptococo), outras bactérias podemestar associada (Staphylococus,pseudomonas).



Fatores predisponentes

Tabagismo;

Alcoolismo;

Diabetes; Imunodeficiências;

Condições de higiene inadequadas;

Presença de edemas; Úlceras varicosas.



Sinais e sintomas

Hiperemia; Edema superficial; Dor e febre; Mal estar; Cefaléia, náuseas e vômitos; Bolhas extensas; Abscesso; Necrose.



Diagnóstico

Exame clínico.



Complicações

Linfedema;

Abscessos;

TVP.



Tratamento

Antibioticoterapia;

Repouso absoluto co elevação das

pernas (enfaixamento da perna); Tratamento das lesões de pele e frieiras;

Limpeza adequada da pele;

Medicação de apoio ± antiinflamatórios,analgésico e antifebris.

Aula 5-Envelhecimento Vascular

Documents

Transcript of Aula 5-Envelhecimento Vascular