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ERGONOMIA A Ergonomia é um grupo de ciências que se ocupa na busca da adaptação das condições do trabalho ao ser humano, aliando-se a novas tecnologias de maneira a tornar o trabalho mais seguro, confortável e produtivo, preservando a máquina humana dentro de limites compatíveis com a sua saúde. Ergonomia é baseada num conjunto de ciências e tecnologias, procura o ajuste mútuo entre o Ser Humano e o seu ambiente de trabalho de forma confortável e produtiva, basicamente procurando adaptar o trabalho às pessoas. Segundo a ABERGO (Associação Brasileira de Ergonomia): “A Ergonomia (ou fatores humanos) é a disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema”. Objetivos Melhorar as condições de trabalho permitindo maior conforto operatório e segurança, integrando critérios de produtividade e qualidade. Alguns objetivos devem sempre ser levados em consideração, tais como: Melhoria das condições ambientais; Prevenção de acidentes de trabalho; Prevenção de lesões por esforço repetitivo.

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  • ERGONOMIA

    A Ergonomia um grupo de cincias que se ocupa na busca da

    adaptao das condies do trabalho ao ser humano, aliando-se a novas

    tecnologias de maneira a tornar o trabalho mais seguro, confortvel e

    produtivo, preservando a mquina humana dentro de limites compatveis

    com a sua sade.

    Ergonomia baseada num conjunto de cincias e tecnologias,

    procura o ajuste mtuo entre o Ser Humano e o seu ambiente de trabalho

    de forma confortvel e produtiva, basicamente procurando adaptar o

    trabalho s pessoas.

    Segundo a ABERGO (Associao Brasileira de Ergonomia):

    A Ergonomia (ou fatores humanos) a disciplina cientfica

    relacionada ao entendimento das interaes entre seres humanos e

    outros elementos ou sistemas, e aplicao de teorias, princpios, dados e

    mtodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o

    desempenho global do sistema.

    Objetivos

    Melhorar as condies de trabalho permitindo maior conforto

    operatrio e segurana, integrando critrios de produtividade e qualidade.

    Alguns objetivos devem sempre ser levados em considerao, tais

    como:

    Melhoria das condies ambientais;

    Preveno de acidentes de trabalho;

    Preveno de leses por esforo repetitivo.

  • Importncia da Ergonomia

    Contribui para o planejamento, projeto e a avaliao de tarefas,

    postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para torn-los

    compatveis com as necessidades, habilidades e limitaes de pessoas.

    Quando falamos em ergonomia temos que levar em considerao

    alguns pontos, como:

    Produtividade da empresa;

    Qualidade do produto;

    Condies de trabalho;

    Qualidade de vida dos trabalhadores.

    Quando se trata de ergonomia, temos uma trade bsica de sustentao,

    composta por:

    Eficincia

    Segurana

    Conforto

    Atravs desta trade podemos observar que a eficincia de uma

    interveno ergonmica muito importante, tanto para justificar o

    trabalho do ergonomista como para melhoria das condies da empresa

    (financeira, econmica, social ou profissional). Alm da prpria melhoria

    da eficincia dos trabalhadores.

    Em se tratando de adaptaes para a melhoria do trabalho, vem

    desde antigamente, quando os indivduos utilizavam as pedras como

    armas, em especial no momento em que ajustam as pedras fazendo

    pontas ou gumes para facilitar o seu trabalho. Outro momento quando

    os indivduos comearam a utilizar os utenslios de barro para auxiliar no

    cozimento de alimentos e para tomar gua.

    Uma inveno muito importante para a humanidade foi a criao da

    roda, que possibilitou a facilitao do transporte de cargas,

    principalmente. Aps esse momento foram aparecendo algumas

  • invenes que facilitavam o trabalho do homem, at que a Revoluo

    Industrial apareceu espantosamente alterando o trabalho, que era

    artesanal, para o mecanizado. Esse momento foi marcado pela alterao

    no s do processo produtivo, mas tambm da atividade comercial.

    Foi uma evoluo social, tecnolgica e econmica. Essa evoluo foi

    capaz de tecnificar a produo, isolando inicialmente as fases de

    produo.

    Antes dessa revoluo o indivduo participava de todas as fases, desde a

    coleta da matria-prima at a comercializao do produto. Aps esta

    poca, o indivduo perde o controle do processo produtivo, no participa

    mais de todas as fases da produo e passa a ter um trabalho direcionado

    ou controla alguma mquina da fbrica.

    Aps a Revoluo Industrial o grande evento que ocorreu,

    marcando a evoluo da ergonomia e tambm da humanidade, foi a

    Primeira Grande Guerra.

    Histrico

    A Ergonomia antes de 1750 o trabalho era obtido essencialmente

    atravs da energia fsica do ser humano ou da trao animal; dominava-se

    a energia do fogo, mas nenhuma outra forma de energia era aproveitada

    de forma a facilitar os meios de produo.

    A Revoluo Industrial - A turbulncia do Sculo XIX desencadeada

    pela inveno da mquina de vapor de James Watt, em 1780, passou-se a

    utilizar a energia do vapor para uma srie de invenes. Mquina foram

    criadas, deu-se a origem s fbricas. Houve intenso movimento migratrio

    dos trabalhadores do campo para as grandes cidades, passando a viver em

    favelas e em condies sub-humanas.

    O incio do sculo X: O Fordismo e Taylorismo perodo de

    desenvolvimento da Segunda Revoluo Industrial teve sua origem nos

  • primrdios da Administrao Cientfica, ao incio do sculo XX, em que 3

    nomes se destacam: Fayol, Taylor e Ford.

    Taylorismo: Modelo de administrao desenvolvido pelo engenheiro

    estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856-1915), que considerado o

    pai da administrao cientfica. Caracteriza-se pela nfase nas tarefas,

    objetivando-se aumentar a eficincia da empresa aumentando-se a

    eficincia ao nvel operacional.

    Fayol estabeleceu as regras da hierarquia, Taylor e Ford

    estabeleceram as regras de funcionamento do cho de fbrica e da

    organizao do trabalho. O resultado dessa poca foi um aumento

    significativo da produtividade nas empresas.

    Taylor (1856-1915) Taylor foi um engenheiro que nasceu na

    Pensilvnia (E.U.A.), no subrbio da Filadlfia, numa regio

    chamada Germantown. Nasceu no dia 20 de maro de 1856 e

    morreu em 1915. Ele era filho de famlia de classe mdia e pde

    estudar em bons colgios. Ele, aos 22 anos, conseguiu emprego

    como operrio, na empresa Midvale Steel Company, construo de

    mquinas. Foi operrio, contador da firma, torneiro, mestre de

    tornos, chefe de seo, contramestre, chefe de oficina e engenheiro

    chefe. Sendo que todas essas promoes ocorreram num curto

    perodo de 6 anos.

    Para Taylor, a organizao e a administrao das empresas devem

    ser estudadas e tratadas cientificamente e no empiricamente. A

    improvisao deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo

    cincia. Assim, a obra de Taylor se reveste de especial importncia

    pela aplicao de uma metodologia sistemtica na anlise e na

    soluo dos problemas da organizao, no sentido de baixo para

    cima.

    Taylor foi o primeiro a fazer uma anlise completa do trabalho na

    fbrica, inclusive dos tempos e movimentos, estabelecendo padres

  • de execuo. Ele treinou os operrios, especializou-os de acordos

    com as fases do trabalho, inclusive o pessoal de superviso e

    direo; instalou salas de planejamento e organizou cada unidade,

    dentro do conjunto.

    Henry Ford e o modelo de organizao do trabalho (Organizao do

    trabalho em linha de montagem com a eliminao do tempo de

    deslocamento do trabalhador at a pea); Ritmo do trabalho

    determinado pela velocidade da esteira; Trabalhador fixo em

    determinada posio; Produo de grandes volumes.

    Fordismo: Idealizado pelo empresrio estadunidense Henry Ford

    (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o Fordismo um

    modelo de produo em massa que revolucionou a indstria

    automobilstica na primeira metade do sculo XX. Ford utilizou

    risca os princpios de padronizao e simplificao de Frederick

    Taylor e desenvolveu outras tcnicas avanadas para a poca.

    O fordismo, criado por Henry Ford, que nasceu na cidade de

    Dearborn, em 30 de julho de 1863 e faleceu no dia 07 de abril de

    1947, baseou-se na implantao da esteira rolante para controlar os

    movimentos, criando o trabalho em srie. Alguns princpios do

    fordismo so:

    Sempre que possvel o trabalhador no dar um passo

    suprfluo;

    No permitir, em caso algum, que ele se canse inutilmente,

    com movimentos direita ou esquerda, sem proveito

    algum;

    Tanto os trabalhadores quanto as peas devem ser dispostos

    na ordem natural das operaes, diminuindo o caminho da

    pea ou aparelho na esteira de montagem;

    Empregar planos inclinados ou aparelhos semelhantes, de

    modo que o operrio coloque as peas que trabalhou no

    mesmo lugar e ao seu alcance.

  • Despesas e Retornos da Ergonomia

    Os gastos com ergonomia, que antes eram considerados sem

    retorno, hoje mostram para ns que era uma viso administrativa errada.

    Mafra cita, mostrando para ns que o investimento em ergonomia

    inicialmente se deu atravs da exigncia legal, que A Ergonomia, aliada

    ao movimento de Gesto de Qualidade, uma base para a melhoria

    contnua dos processos produtivos. Porm, diferentemente da qualidade,

    que uma exigncia de mercado (Normas ISO), a Ergonomia tem, no

    Brasil, exigncia de lei, pela Norma Regulamentadora 17 (NR-17), do

    Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Os empresrios seguiam essas orientaes com a finalidade de

    cumprir a lei, se preocupando apenas com o gasto imediato que isso

    provocaria, sem atentarem para o retorno econmico, produtivo e em

    qualidade que poderia aparecer com a ergonomia. sabido que a

    ergonomia traz benefcios reais aos negcios.

    O papel de um ergonomista

    O ergonomista hoje um profissional que a cada dia vem sendo

    mais solicitado nas empresas, por um motivo legal, pois algumas defesas

    judiciais e avaliaes so melhor elaboradas e mais aceitas quando feitas

    por um ergonomista e, por outro lado, pela melhora da qualidade do

    trabalho, segundo os prprios trabalhadores.

    Os Ergonomistas contribuem para o planejamento, projeto e a

    avaliao de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas

    de modo a torn-los compatveis com as necessidades, habilidades e

    limitaes das pessoas.

  • Organizao do Trabalho

    Estresse no ambiente do Trabalho

    O estresse, segundo Guimares 2000, o conjunto de reaes que

    um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situao que exige

    esforo para a adaptao.

    O organismo, quando exposto a um esforo desencadeado por um

    estmulo percebido como ameaador homeostasia, seja ele fsico,

    qumico, biolgico ou psicossocial, apresenta a tendncia de responder de

    forma uniforme e inespecfica, denominada sndrome geral de adaptao,

    podendo estar associado ao estresse.

    O estado de tenso a que algumas situaes nos submetem

    mantm o nosso organismo em estado de alerta. Estado este de

    responsabilidade de uma parte do sistema nervoso de todo indivduo,

    chamado Sistema Nervoso Autnomo Simptico. Algumas caractersticas

    so:

    Midrase aumento do dimetro da pupila com o objetivo de aumentar o campo de viso;

    Taquicardia aumenta a frequncia cardaca com objetivo de transportar mais nutrientes;

    Taquipnia aumenta a frequncia respiratria com o objetivo de aumentar a reserva de oxignio;

    Aumento da presso arterial; Deslocamento do sangue para os grandes msculos.

    Hoje os indivduos se encontram submetidos ao estresse devido,

    principalmente, responsabilidade imposta pela sociedade. O sistema

    capitalista, atualmente, tem grande influncia no estresse, pois o

    indivduo est sempre querendo crescer e ultrapassar os seus limites,

    tornando o ser cada vez mais susceptvel s frustraes e ao estado de

    tenso.

  • Existem duas condies que atuam diretamente no estresse, uma a

    incerteza do resultado do que se faz e outra quando o resultado muito

    importante para o indivduo.

    H alguns tipos comportamentais que esto relacionados ao estresse:

    O tipo A aquele em que o indivduo encontra-se envolvido numa luta

    constante para realizar cada vez mais em cada vez menos tempo. Os

    indivduos com esse tipo de comportamento apresentam algumas

    caractersticas, que so:

    1- Senso de premncia de tempo;

    2- Procura de nmeros;

    3- Insegurana com relao ao status;

    4- Agresso e hostilidade.

    Estes indivduos so competitivos, difceis de lidar e inflexveis. So

    extremamente envolvidos com o trabalho, gostam de prazos e presses.

    Eles apresentam um senso crnico de urgncia de tempo, um impulso

    excessivamente competitivo. Eles so impacientes e tm grande

    dificuldade de lidar com o tempo de lazer. So mais sujeitos a morrer de

    infarto, no entanto este comportamento parece ser o precursor de

    sucesso profissional. Eles so:

    Ambiciosos;

    Impacientes;

    Agitados;

    Apressados;

    Competidores;

    Seguros de si;

    Agressivos;

    Pontuais;

    Insistentes em suas opinies;

    Sempre urgentes.

  • O tipo B raramente mortificado por desejos de obter um nmero

    crescente de coisas. tpico de pessoas que no tm pressa, so menos

    hostis e, em geral, parecem mais tranquilos. Mas no necessariamente o

    oposto total do tipo A. As suas principais caractersticas so:

    1- Pouco ambicioso;

    2- Permanece no mesmo emprego;

    3- Pensa devagar;

    4- menos orientado para o trabalho.

    As consequncias do estresse, de uma forma geral, podem ser pessoais ou

    profissionais.

    Em nvel pessoal pode provocar:

    Afastamento do trabalho;

    Interveno hospitalar;

    Desequilbrio familiar;

    Perda do emprego;

    Constrangimento social.

    Em nvel profissional pode determinar:

    Perda de oportunidade;

    Queda de produtividade;

    Absentesmo;

    Prejuzos financeiros.

    O estresse ocupacional pode ser definido como sendo um estado

    emocional causado por uma discrepncia entre o grau de exigncia do

    trabalho e os recursos disponveis para gerenci-Io. um fenmeno

    subjetivo e depende da compreenso individual da incapacidade de

    gerenciar as exigncias do trabalho.

    O estresse ocupacional produto da relao entre o indivduo e o

    seu ambiente de trabalho, em que as exigncias deste ultrapassam as

    habilidades do trabalhador para enfrent-Ias, o que pode acarretar um

    desgaste excessivo do organismo, interferindo na sua produtividade. Em

    especial, no caso de estresse ocupacional, podemos dizer que quando a

  • pessoa percebe o seu ambiente de trabalho como uma ameaa de suas

    necessidades de realizao pessoal e profissional ou da sua sade mental

    ou fsica, o que prejudica a integrao com o trabalho e com o seu prprio

    ambiente na medida em que esse ambiente possui demandas excessivas

    ou no possui recursos adequados para encarar tais situaes.

    As possveis causas so muito variadas e possuem efeitos

    cumulativos. Acabam com exigncias fsicas ou mentais exageradas e

    podem atingir o trabalhador de forma diferenciada, sendo que ser mais

    intenso nos trabalhadores j afetados por outros fatores, como conflitos

    com a chefia ou problemas familiares.

    Outros fatores que podem provocar ou intensificar o estresse so:

    Autoritarismo do chefe;

    Desconfianas;

    Cobranas e presses;

    Cumprimento de horrio de trabalho;

    Monotonia/rotina de algumas tarefas;

    Insatisfao pessoal;

    Falta de perspectiva/progresso profissional

    Fluxo/ritmo de trabalho;

    Segurana no trabalho;

    Intranquilidade no trabalho;

    Funo no adequada ao indivduo;

    Conflitos dirios;

    Longas jornadas de trabalho;

    Rituais e procedimentos desnecessrios;

    Algumas condies fsicas (excesso de calor, rudos, iluminao

    inadequada, gases txicos, cores irritantes etc.).

    O estresse no ambiente de trabalho pode ser descrito tambm pela

    Sndrome de Burnout, caracterizada por um estado de esgotamento fsico

    e mental em que a causa est diretamente relacionada vida profissional.

    Difere da depresso principalmente pelo fator causal. A sndrome tem

  • como causa o fator profissional, ou seja, o trabalho. E a depresso

    causada, principalmente, por fatores pessoais.

    Os sintomas da Burnout podem ser divididos em 4 classes:

    1. Fsicas/Fisiolgicas fadiga, distrbio do sono, dores musculares;

    2. Psquicas/Psicolgicas diminuio da memria, dificuldade de

    concentrao, diminuio da capacidade de decidir;

    3. Emocionais desnimo, ansiedade, depresso, impacincia, irritao e pessimismo;

    4. Comportamentais tendncia de isolamento, perda de interesse pelo lazer, aumento do consumo de bebidas alcolicas e fumo e tendncia ao absentesmo.

    Ento, podemos dizer que a Sndrome de Burnout um dos principais

    tipos de estresse ocupacional, inclusive citada no decreto 3048/99, que

    regulamenta a Previdncia Social.

    Aparecendo como Sindrome de Burnout e Sndrome do Esgotamento

    Profissional.

    Intervenes da Ergonomia

    As intervenes da ergonomia, dividem-se em:

    Ergonomia de Correo;

    Ergonomia de Concepo;

    Ergonomia de Conscientizao;

    Ergonomia Participativa.

    A Ergonomia de Correo baseia-se principalmente na correo do

    posto de trabalho, modificando de forma restrita alguns elementos e

    componentes do posto de trabalho, tendo a sua eficcia limitada. Podem

    ser alteradas a iluminao, as dimenses de alguns objetos ou estruturas,

    a temperatura, os rudos ou ate a posio de alguns equipamentos.

  • A Ergonomia de Concepo promove uma interferncia maior no

    ambiente profissional. Pode alterar o projeto da mquina, o sistema de

    produo, organizao do trabalho ou at a formao de pessoal. Pode ser

    subdividida em duas:

    Preventiva vai atuar no projeto do posto de trabalho. Talvez seja a

    aplicao da ergonomia mais indicada, pelo fato de o posto ainda estar em

    planejamento e sua construo ocorrer de forma ergonmica.

    Corretiva quando h grandes alteraes num posto de trabalho j

    existente. Essa interveno pode provocar grandes despesas, pois pode

    ser necessrio parar a produo para realizar as mudanas.

    A Ergonomia de Conscientizao pretende ensinar o trabalhador a

    usufruir dos benefcios do posto de trabalho, da postura, do uso correto

    dos mobilirios e equipamentos, mostrar a importncia da pausa e da

    ginstica laboral, alm de ajud-lo a entender como o seu corpo pode ser

    afetado pela atividade profissional. Este procedimento necessita de

    persistncia e motivao.

    A Ergonomia Participativa, na maioria das vezes, estimulada pela

    presena de um Comit Interno de Ergonomia (CIE). Este comit contm

    representantes da empresa e dos funcionrios e se utiliza de algumas

    ferramentas da ergonomia de conscientizao para que haja melhor

    usufruto do projeto ergonmico. Este tipo de abordagem ocorre com a

    interao entre as citadas anteriormente.

    Comit Ergonmico grupos estruturados dentro das empresas

    para atacarem os problemas ergonmicos existentes de forma gradativa e

    sistemtica, evitando os esforos isolados. Esses grupos trabalham sob

    uma coordenao nomeada pela gerncia e com o trabalho de secretaria

    executiva sendo feito pelos profissionais do SESMT.

  • Formao e Socializao

    A formao constituda pelos processos atravs dos quais se

    transmitem os conhecimentos e as competncias relacionadas com o

    trabalho.

    A socializao constitui o processo pelo qual um novo membro

    aprende o sistema de valores, normas e os comportamentos da

    sociedade, grupo ou trabalho que acaba de assumir. Seja qual for o setor

    da organizao, a formao tanto mais importante para os postos de

    natureza complexa, compreendendo qualificaes difceis e corpos

    desconhecimentos sofisticados, ou seja, postos de trabalho

    essencialmente profissionais por natureza.

    Programas de Qualidade de Vida nos Postos de Trabalho

    Nos ltimos tempos a implantao dos programas de qualidade de

    vida nas empresas tem aumentado consideravelmente. Segundo lvares

    sobre a qualidade de vida na sociedade atual. Principalmente no setor

    empresarial, visto que, para a obteno do certificado de Qualidade

    Total, necessrio que se proporcione segurana, bem-estar, conforto e

    satisfao no trabalho.

    O conceito de qualidade de vida pode variar de indivduo para

    indivduo e normalmente varia com o decorrer da vida. Mas o conceito

    gira em torno da ideia que a qualidade de vida sofre influncia de

    mltiplos fatores. A juno desses fatores, que moldam e modificam o

    cotidiano do ser humano, acaba resultando numa rede de fenmenos e

    situaes que pode ser chamada de qualidade de vida. Alguns fatores so:

    Estado de sade;

    Disposio;

    Satisfao no trabalho;

    Longevidade;

    Salrio;

    Lazer;

  • Prazer;

    Relaes familiares.

    H uma confuso comum em relao sade e qualidade de vida.

    Algumas literaturas definem sade como sendo uma boa qualidade de

    vida. A definio de sade pela OMS pode ser utilizada como definio de

    qualidade de vida.

    Referncias

    NR-17

    COUTO, Hudson de Arajo, Ergonomia Aplicada ao Trabalho: contedo

    bsico: guia prtico. Belo Horizonte: Editora Ergo, 2007GRANDJEAN, E. &

    KROEMER, K. H. E. Manual de Ergonomia -Adaptando o trabalho ao

    homem. 5 ed., Porto Alegre: Editora Bookman, 2005

    HENDRICK, Hal W. Macroergonomia: uma introduo aos projetos

    www.ergonomianotrabalho.com.br/ergonomia.html

    http://www.brasilescola.com/geografi a/taylorismo-fordismo.htm

    http://www.culturabrasil.pro.br/revolucaoindustrial.htm

    http://www.rhportal.com.br/artigos

    http://www.icpg.com.br/artigos