Aula de Leitura - Textos Interessantes

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Este material pode ser utilizado: Para incentivar ou iniciar a aula de leitura em sala de aula. Faça a impressão dos textos e entregue um texto para cada aluno. Peça silêncio, após terminarem peça para levantar a mão quem gostou do texto. Tenho certeza que 90% dos alunos irá levantar a mão, por isso peça que eles façam o troca dos textos entre si. Todos irão comentar as histórias e vão querer ler. Estes textos funcionam com qualquer idade.

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Este material pode ser utilizado:Para incentivar ou iniciar a aula de leitura em sala de aula. Faça a impressão dos textos e entregue um texto para cada aluno. Peça silêncio, após terminarem peça para levantar a mão quem gostou do texto. Tenho certeza que 90% dos alunos irá levantar a mão, por isso peça que eles façam o troca dos textos entre si. Todos irão comentar as histórias e vão querer ler. Estes textos funcionam com qualquer idade.

Transcript of Aula de Leitura - Textos Interessantes

  • Este material pode ser utilizado:

    Para incentivar ou iniciar a aula de leitura em sala de aula. Faa a impresso dos textos e entregue um texto para cada aluno. Pea silncio, aps terminarem pea para levantar a mo quem gostou do texto. Tenho certeza que 90% dos alunos ir levantar a mo, por isso pea que eles faam o troca dos textos entre si. Todos iro comentar as histrias e vo querer ler. Estes textos funcionam com qualquer idade.

  • O JARDIM

    Um senhor vivia sozinho em Minnesota. Ele queria virar a terra de seu

    jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado. Seu nico

    filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na priso. O homem ento escreveu

    a seguinte carta ao filho:

    - Querido Filho, estou triste, pois no vou poder plantar meu jardim

    este ano. Detesto no poder faz-lo, porque sua me sempre adorou flores e

    esta a poca certa para o plantio.

    - Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se voc estivesse aqui,

    eu no teria esse problema, mas sei que voc no pode me ajudar, pois ests

    na priso. Com amor, Seu Pai. Pouco depois, o pai recebeu o seguinte

    telegrama:

    - PELO AMOR DE DEUS, Pai, no escave o jardim! Foi l que eu

    escondi os corpos!

    Como as correspondncias eram monitoradas na priso, s quatro da

    manh do dia seguinte, uma dzia de agentes do FBI e policiais apareceram

    e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo. Confuso, o velho

    escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. Esta foi a

    resposta do filho ao pai:

    - Pode plantar seu jardim agora, amado Pai. Isso foi o mximo que eu

    pude fazer no momento.

  • PAPEL AO VENTO

    Um senhor, h muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladro que

    o rapaz acabou preso! Dias depois, descobriram que era inocente. O rapaz

    foi solto, e processou o homem. No tribunal, o velho diz ao juiz:

    - Comentrios no causam tanto mal. E o juiz responde:

    - Escreva os comentrios num papel, depois pique e jogue os pedaos

    no caminho de casa. Amanh, volte para ouvir a sentena. O senhor

    obedeceu e voltou no dia seguinte.

    - Antes da sentena, ter que catar os pedaos de papel que espalhou

    ontem - disse o juiz. Responde o velho:

    - No posso fazer isso. O vento deve t-los espalhado, j no sei onde

    esto. Responde o juiz:

    - Da mesma maneira, um simples comentrio pode destruir a honra de

    um homem, a ponto de no podermos consertar o mal. Se no se pode falar

    bem de uma pessoa, melhor que no se diga nada.

    Sejamos donos de nossa boca para no sermos escravos de nossas

    palavras.

  • A FORCA

    Havia um homem muito rico, tinha grandes fazendas, carros, vrios

    empregados e muito dinheiro. Tinha um nico filho que ao contrrio do pai,

    no gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era

    fazer festas e estar com seus amigos. Seu pai sempre advertia, falando que

    esses amigos s estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer

    e depois o abandonariam. O filho no dava a mnima ateno aos conselhos

    de seu pai.

    Um dia o velho pai, j avanado na idade disse os seus empregados

    para construrem um pequeno celeiro e dentro dele, fez uma forca e junto a

    ela uma placa com os dizeres: Para voc nunca mais desprezar as palavras

    de seu pai. Mais tarde chamou o filho e o levou at o celeiro e disse:

    - Meu filho, eu j estou velho e em breve voc assumir tudo o que

    meu, e sei qual ser o seu futuro. Voc vai deixar a fazenda nas mos dos

    empregados e ir gastar todo dinheiro com seus amigos, ir vender os

    animais e os bens para se sustentar e quando no tiver mais dinheiro, seus

    amigos vo se afastar de voc. E quando voc no tiver mais nada, vai

    arrepender-se amargamente de no ter me dado ouvidos. por isso que eu

    constru esta forca, sim, ela para voc, quero que voc me prometa que se

    acontecer o que eu disse, voc se enforcar nela. O jovem riu, achou absurdo,

    mas para no contrariar o pai prometeu e pensou que jamais isso iria

    acontecer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo,

    mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens,

    perdeu amigos e a prpria dignidade. Desesperado e aflito comeou a refletir

    sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e comeou

    a chorar e dizer:

    - Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, no estaria nesta

    situao. Mas agora tarde demais! Pesaroso, o jovem levantou os olhos e

    longe avistou o pequeno celeiro, era a nica coisa que lhe restava, a passos

    lentos se dirigiu at l e entrando viu a forca e a placa empoeirada e disse:

    - Eu nunca segui as palavras de meu pai, no pude alegr-lo quando

    estava vivo, mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir

    minha promessa, no me resta mais nada. Ento subiu nos degraus e colocou

    a corda no pescoo e disse:

    - Ah, se eu tivesse uma nova chance. E ento pulou, sentiu por um

    instante a corda apertar sua garganta. Mas o brao da forca era oco e quebrou-

    se facilmente, o rapaz caiu no cho e sobre ele caram jias, esmeraldas,

    diamantes, ouro, a forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que

    dizia: - ESSA A SUA NOVA CHANCE, EU TE AMO MUITO. SEU

    PAI!!!

  • UM ANJO CHAMADO ME

    Uma criana pronta para nascer, perguntou a Deus:

    - Senhor, dizem que descerei para a Terra amanh, mas como vou

    viver l, sendo assim, to pequena e indefesa? E Deus falou:

    - Entre muitos anjos, eu escolhi um muito especial para voc. Esse

    Anjo est lhe esperando e tomar conta de voc. A criana, curiosa,

    continuou:

    - Mas, me diga uma coisa, Senhor, aqui no cu eu no fao nada, a no

    ser cantar e sorrir, o que suficiente para que eu seja feliz...como ser l na

    Terra? E Deus, pacientemente falou:

    - Seu Anjo ir cantar e sorrir para voc. A cada dia, a cada instante,

    voc sentir o amor do seu Anjo e ser feliz. A criana queria saber mais e

    perguntou:- E como vou entender, quando falarem comigo, se eu no

    conheo a lngua que as pessoas da Terra falam? E Deus respondeu:

    - Com muita pacincia e carinho, seu Anjo vai lhe ensinar a falar.A

    criana quis saber mais:

    - E o que vou fazer quando eu quiser falar contigo, Senhor? Deus

    disse:

    - Seu Anjo vai juntar suas mos e lhe ensinar a orar. A criana,

    preocupada, perguntou tambm:

    - Eu ouvi dizer que na Terra existem homens maus. Quem ir me

    proteger dos perigos? Deus, ento, respondeu:

    - Seu Anjo ir defender voc, mesmo arriscando sua prpria vida. A

    criana queria saber muito mais e falou:

    - Ento serei sempre triste porque no o verei mais, Senhor! Deus

    disse:

    - Seu Anjo sempre ir lhe falar de Mim. Vai lhe ensinar a maneira de

    vir a Mim. E Eu, sempre estarei dentro de voc!

    Nesse momento, havia muita paz no Cu, mas, as vozes da Terra j

    comeavam a ser ouvidas. A criana, apressada, pediu carinhosamente a

    Deus:

    - Oh, Deus! Se eu este o momento de ir para a Terra, por favor, me

    diga...qual o nome do meu Anjo? E Deus respondeu:

    - Voc chamar o seu Anjo de: ME!

  • O ALPINISTA

    Depois de muitos anos de preparao, um alpinista resolveu escalar

    um alto monte. E quando comeou a subir, percebeu que seria mais difcil

    do que esperava, mesmo assim decidiu seguir a escalada. Mas comeou a

    escurecer, e no era possvel enxergar quase nada pois no havia lua e as

    estrelas estavam cobertas pelas nuvens.

    E quando estava a poucos metros do topo do monte, escorregou e

    caiu...Mas ele havia cravado estacas de segurana com grampos a uma corda

    que estava fixado em sua cintura, e de repente, sentiu um puxo muito forte

    que quase o partiu pela metade. E naquele momento, suspenso no ar e em

    completa escurido, comeou a gritar:

    - OH MEU DEUS, ME AJUDE !!! E sentiu como que uma voz lhe

    dissesse:

    - CORTE A CORDA QUE TE MANTM PENDURADO !!!

    Houve um momento de silncio e reflexo. E ele se agarrou mais ainda

    corda e pensou que se a cortasse, morreria. As horas foram passando, e no

    dia seguinte a equipe de resgate encontrou um alpinista que morreu

    congelado, agarrado com as duas mos a uma corda a apenas dois metros do

    cho.

  • CARTA AO CONTRRIO

    No te amo mais

    Estarei mentindo dizendo que

    Ainda te quero como sempre quis

    Tenho certeza que

    Nada foi em vo

    Sinto dentro de mim que

    Voc no significa nada

    No poderia dizer mais que

    Alimento um grande amor

    Sinto cada vez mais que

    J te esqueci!

    E jamais usarei a frase

    Eu te amo!

    Sinto, mas tenho que dizer a verdade

    tarde demais.

    ( agora leia as frases de baixo para cima)

  • COPO DE LEITE

    Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta

    para pagar seus estudos, viu que s lhe restava uma simples moeda de dez

    centavos e tinha fome. Decidiu que pediria comida na prxima casa. Porm,

    seus nervos o traram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a

    porta.

    Em vez de comida, pediu um copo de gua. Ela pensou que o jovem

    parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar

    e depois lhe perguntou:

    - Quanto lhe devo?

    - No me deves nada - respondeu ela. E continuou:

    - Minha me sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma

    oferta caridosa.

    Ele disse:

    - Pois te agradeo de todo corao.

    Quando Howard Kelly saiu daquela casa, no s se sentiu mais forte

    fisicamente, mas tambm sua f em Deus e nos homens ficou mais forte. Ele

    j estava resignado a se render e deixar tudo.

    Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os mdicos

    locais estavam confusos. Finalmente a enviaram cidade grande, onde

    chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade. Chamaram o

    Dr.Howard Kelly. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera,

    uma estranha luz encheu seus olhos.

    Imediatamente, vestido com a sua bata de mdico, foi ver a paciente.

    Reconheceu imediatamente aquela mulher. Determinou-se a fazer o melhor

    para salvar aquela vida. Passou a dedicar ateno especial quela paciente.

    Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha.

    O Dr. Kelly pediu a administrao do hospital que lhe enviasse a fatura

    total dos gastos para aprov-la. Ele a conferiu, depois escreveu algo e

    mandou entreg-la no quarto da paciente.

    Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida

    para pagar todos os gastos. Mas finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou

    a ateno, pois estava escrito o seguinte: "Totalmente pago h muitos anos

    com um copo de leite ass.: Dr. Howard Kelly." Lgrimas de alegria correram

    dos olhos da mulher e seu corao feliz orou assim:

    "Graas meu Deus porque teu amor se manifestou nas mos e nos

    coraes humanos."

  • A RATOEIRA

    Um rato, olhando pelo buraco na parede, v o fazendeiro e sua esposa

    abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao

    descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao ptio da

    fazenda advertindo a todos:

    - H uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!!. A galinha, disse:

    - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema

    para o senhor, mas no me prejudica em nada, no me incomoda.

    O rato foi at o porco e lhe disse:

    - H uma ratoeira na casa, uma ratoeira!!!

    - Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas no h nada que eu possa

    fazer, a no ser rezar. Fique tranqilo que o senhor ser lembrado nas minhas

    preces.

    O rato dirigiu-se ento vaca. Ela lhe disse:

    - O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho

    que no!

    Ento o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a

    ratoeira do fazendeiro.

    Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando

    sua vtima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No

    escuro, ela no viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.

    E a cobra picou a mulherO fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.

    Ela voltou com febre.

    Todo mundo sabe que para alimentar algum com febre, nada melhor

    que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar

    o ingrediente principal.

    Como a doena da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram

    visit-la. Para aliment-los o fazendeiro matou o porco. A mulher no

    melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro

    ento sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

    Na prxima vez que voc ouvir dizer que algum est diante de um

    problema e acreditar que o problema no lhe diz respeito, lembre-se que,

    quando h uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema de

    um problema de todos.

  • ECO DA VIDA

    Um pequeno garoto e seu pai caminhavam pelas montanhas.

    De repente o garoto cai, se machuca e grita:

    - Aai!!!

    Para sua surpresa escuta a voz se repetir em algum lugar da montanha:

    - Aai!!!

    Curioso pergunta: - Quem voc?

    Recebe como resposta: - Quem voc?

    Contrariado grita: - Seu covarde!!!

    Escuta como resposta: - Seu covarde!!!

    Olha para o pai e pergunta aflito: - O que isso?

    O pai sorri e fala: - Meu filho, preste ateno!!!

    Ento o pai grita em direo a montanha: - Eu admiro voc!

    A voz responde: - Eu admiro voc!

    De novo o homem grita: - Voc um campeo!

    A voz responde: - Voc um campeo!

    O garoto fica espantado sem entender nada.

    Ento o pai explica:

    As pessoas chamam isso de ECO , mas na verdade isso a vida.

    Ela lhe d de volta tudo que voc diz ou faz.

    Nossa vida simplesmente o reflexo das nossas aes.

    Se voc quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu corao.

    Se voc quer mais responsabilidade da sua equipe, desenvolva a sua

    responsabilidade.

    Se voc quer mais tolerncia das pessoas, seja mais tolerante.

    Se voc quer mais alegria no mundo, seja mais alegre.

    Tanto no plano pessoal quanto no profissional, a vida vai lhe dar de

    volta o que voc deu a ela.

    SUA VIDA NO UMA COINCIDNCIA;

    SUA VIDA A CONSEQNCIA DE VOC MESMO!!!

  • O BARCO

    Um homem foi chamado praia para pintar um barco. Trouxe com ele

    tinta e pincis, e comeou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como

    fora contratado para fazer. Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando

    pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento e decidiu consert-

    lo. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.

    No dia seguinte, o proprietrio do barco procurou o pintor e

    presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso:

    - O senhor j me pagou pela pintura do barco! - disse ele.

    - Mas isto no pelo trabalho de pintura. por ter consertado o

    vazamento do barco.

    - Ah!, mas foi um servio to pequeno... Certamente, no est me

    pagando uma quantia to alta por algo to insignificante!

    - Meu caro amigo, voc no compreende. Deixe-me contar-lhe o que

    aconteceu. Quando pedi a voc que pintasse o barco, esqueci de mencionar

    o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saram para

    uma pescaria. Eu no estava em casa naquele momento. Quando voltei e

    notei que haviam sado com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me

    que o barco tinha um furo. Imagine meu alvio e alegria quando os vi

    retornando sos e salvos. Ento, examinei o barco e constatei que voc o

    havia consertado! Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos!

    No tenho dinheiro suficiente para pagar a sua "pequena" boa ao.

    No importa para quem, quando ou de que maneira: mas, ajude,

    ampare, enxugue as lgrimas, escute com ateno e carinho, e conserte todos

    os "vazamentos" que perceber, pois nunca sabemos quando esto precisando

    de ns ou quando Deus nos reserva a agradvel surpresa de ser til e

    importante para algum.

  • EMPURRE SUA VAQUINHA

    Um sbio passeava na floresta com seu discpulo. Avistou uma

    casinha pobre aos pedaos. Nela moravam um casal e trs filhos, todos mal

    vestidos, sujos, magros e aparentando subnutrio. O sbio pergunta ao pai

    da famlia:

    - Como vocs sobrevivem? No vejo horta alguma. No vejo

    plantao alguma. No vejo animais. O pai respondeu:

    - Ns temos uma vaquinha que nos d alguns litros de leite por dia.

    Uma parte do leite, ns tomamos. Outra trocamos na cidade vizinha por

    alimentos e roupas e assim vamos sobrevivendo... O sbio agradeceu e saiu

    novamente pelo seu caminho.

    Logo em seguida, o sbio avistou uma vaquinha e ordenou seu

    discpulo:

    - Puxe aquela vaquinha at o precipcio e a empurre precipcio

    abaixo. Mesmo sem compreender a ordem, o discpulo cumpriu, empurrou

    a vaquinha no precipcio. E ficou pensando na maldade do sbio em mandar

    matar a nica fonte de subsistncia daquela famlia. Aquilo no saiu da

    cabea do discpulo por muitos anos.

    Alguns anos depois, passando pela mesma regio, o discpulo

    lembrou-se da famlia e do episdio da vaquinha. Resolveu voltar quela

    casinha e, surpresa, no lugar pobre da casinha uma bela casa. Um pomar ao

    redor, vrias cabeas de gado, trator novo. Na porta da casa avistou o mesmo

    pai, agora bem vestido, limpo e saudvel. Logo apareceu a mulher e os trs

    filhos, todos bonitos e aparentando sade e felicidade. Quando o discpulo

    perguntou a razo de tanta mudana nesses ltimos anos, o pai da famlia

    respondeu:

    - Sem a vaquinha a gente teve que se virar e fazer outras coisas que

    nunca tinha feito. Comeamos a plantar, criar animais, usar nossa cabea

    para sobreviver e da a gente viu que era capaz de fazer coisas que nunca

    havia tentado fazer. Sem a vaquinha a gente foi luta e a gente s tinha essa

    alternativa. Lutar para vencer.

    Todos ns temos uma vaquinha que nos d algo para sobreviver e

    conviver com a rotina. Vamos descobrir qual a nossa vaquinha quem sabe

    aproveitar este momento de crise para empurr-la morro abaixo

  • AS TRS PENEIRAS

    Quando for passar uma histria adiante primeiro passe-a pelas trs

    peneiras:

    Primeira peneira: a Verdade.

    Pergunte-se se o que voc quer contar verdadeiro. Se no o for,

    deixe-o morrer. Se for, passe-o pela segunda peneira: a Bondade.

    coisa boa? Ajuda a construir o caminho e a fama do prximo? Se o

    que voc quer contar verdade e coisa boa, passe-o pela terceira peneira:

    a Necessidade.

    Convm contar!? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode

    melhorar o planeta?!.

    Se passar pela trs peneiras, conte!!! Tanto eu como voc e seu irmo

    nos beneficiaremos. Caso contrrio esquea e enterre tudo. Ser uma fofoca

    a menos a envenenar o ambiente e levar a discrdia entre irmos e colegas.

    Devemos sempre ser a estao terminal de qualquer comentrio infeliz,

    sepultando-o.

    No esquea: pessoas medocres falam sobre pessoas. Pessoas comuns

    falam sobre coisas. Pessoas inteligentes falam sobre idias.

  • VALOR E RESPEITO

    Ele tem 80 anos de idade e toma caf da manh todos os dias com sua

    esposa. E quando eu perguntei, por que sua esposa est em casa de repouso?

    Ele disse: Porque ela tem Alzheimer (perda de memria).

    Eu perguntei: a sua esposa se preocupava, o esperava para ir tomar

    caf com ela?

    E ele respondeu:

    - Ela no se lembra...

    - J no sabe quem eu sou, faz cinco anos, j no me reconhece.

    Surpreso, eu disse:

    - e ainda tomando caf da manh com ela todas as manhs, mesmo que

    ela no te reconhea!

    O homem sorriu e olhou para os meus olhos e apertou minha mo.

    Em seguida, disse: "Ela no sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela

    ".

  • A IMPORTNCIA DO PERDO

    O pequeno Zeca entra em casa, aps a aula, batendo forte os seus ps

    no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns

    servios na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca,

    de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse

    alguma coisa, fala irritado:

    - Pai, estou com muita raiva. O Juca no deveria ter feito aquilo

    comigo. Desejo tudo de ruim para ele. Seu pai, um homem simples mas cheio

    de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

    - O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. No aceito. Gostaria

    que ele ficasse doente sem poder ir escola. O pai escuta tudo calado

    enquanto caminha at um abrigo onde guardava um saco cheio de carvo

    Levou o saco at o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca

    v o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o

    pai lhe prope algo:

    - Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que est secando

    no varal o seu amiguinho Juca e cada pedao de carvo um mau

    pensamento seu, endereado a ele. Quero que voc jogue todo o carvo do

    saco na camisa, at o ltimo pedao. Depois eu volto para ver como ficou. O

    menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mos obra. O

    varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaos acertavam o

    alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava

    tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

    - Filho como est se sentindo agora?

    - Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaos de

    carvo na camisa. O pai olha para o menino, que fica sem entender a razo

    daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

    - Venha comigo at o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.O filho

    acompanha o pai at o quarto e colocado na frente de um grande espelho

    onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca s conseguia enxergar seus

    dentes e os olhinhos. O pai, ento lhe diz ternamente:

    - Filho, voc viu que a camisa quase no se sujou; mas, olhe s para

    voc. O mal que desejamos aos outros como o que lhe aconteceu. Por mais

    que possamos atrapalhar a vida de algum com nossos pensamentos, a borra,

    os resduos, a fuligem ficam sempre em ns mesmos.

  • NADA

    Em uma densa floresta em uma terra distante, havia um grande rio.

    Um sbio deu algumas moedas a um canoeiro para este o atravessar at a

    outra margem. Durante a travessia, tirou uma folha das guas e a examinou

    cuidadosamente. Virando-se para o canoeiro, perguntou: " Diga-me uma

    coisa: Voc sabe botnica? " . O canoeiro olhou para o sbio e respondeu:

    "No, senhor."

    "Voc no sabe botnica, a cincia que estuda as plantas! Que pena

    Voc perdeu parte da sua vida ", disse o sbio jogando a folha de volta gua.

    O canoeiro continuava remando.

    Depois de algum silncio, perguntou novamente o sbio: " diga-me

    uma coisa: voc sabe astronomia? "

    O homem simples coou a cabea e disse: "No, senhor, no sei o que

    astronomia". "Astronomia a cincia que estuda as estrelas. Que pena!

    Voc perdeu outra parte da sua vida." "E sobre filosofia...," insistiu.

    Nada senhor, respondeu o canoeiro. "Imagine s! Outra parte de sua

    vida perdida".

    De repente, no meio do rio, a canoa bateu contra uma grande rocha,

    rompeu-se e ambos caram na gua. Assim que o canoeiro tomou flego,

    olhou em volta, e avistando o sbio, perguntou:

    "O senhor sabe nadar "?

    "No, no sei!"

    "Ento acho que o senhor vai perder sua vida inteira!"

    Moral da histria: To importante como saber nadar saber agir.

    Inteligente no aquele que muito sabe, aquele que aplica aquilo que

    sabe.

  • A VOLTA

    Esta histria de um soldado que finalmente estava voltando para

    casa, depois de ter lutado no Vietn, ligou para seus pais em So Francisco.

    - Me, pai estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor a

    vocs. Tenho um amigo que eu gostaria de trazer junto comigo.

    - Claro, eles responderam, ns adoraramos conhec-lo

    - H algo que vocs precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi

    terrivelmente ferido em uma luta. Pisou em uma mina e perdeu um brao e

    uma perna. O pior que ele no tem nenhum lugar para morar.

    - Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso filho, talvez possamos ajud-lo a

    encontrar algum lugar para morar.

    - No me. Eu quero que ele venha morar conosco.

    - Filho, disse o pai. Voc no sabe o que est pedindo? Voc tem noo

    da gravidade do problema? A me concordando com o marido reforou:

    - Algum com tanta dificuldade seria um fardo para a gente. Ns temos

    nossas prprias vidas e no queremos que algum com esse tipo de problema

    interfira em nosso modo de viver. Acho que voc poderia voltar para casa e

    esquecer este rapaz. Ele encontrar uma maneira de viver por si mesmo.

    Nesse momento ele bateu o telefone. Os pais no ouviram mais

    nenhuma palavra dele.

    Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polcia de

    So Francisco, informando que o filho deles havia morrido depois de ter

    cado de um prdio. A polcia acreditava em suicdio.

    Os pais angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava

    e foram levados ao necrotrio para identificar o corpo do filho. Eles o

    reconheceram, e para seu terror, descobriram algo que desconheciam. o

    filho deles tinha apenas um brao e uma perna.

    Os pais desta histria so como ns. Achamos fcil amar aqueles que

    so perfeitos fisicamente, bonitos e divertidos. Mas no gostamos das

    pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortveis.

  • A PISCINA E A CRUZ

    Um de meus amigos ia toda quinta-feira a noite a uma piscina coberta.

    Ele sempre via ali um homem que lhe chamava a ateno: ele tinha o costume

    de correr at a gua e molhar s o dedo do p. Depois subia no trampolim

    mais alto e com um esplndido salto mergulhava na gua. Era um excelente

    nadador. No era de estranhar, pois, que meu amigo ficasse intrigado com

    esse costume de molhar o dedo antes de saltar na gua.

    Um dia tomou coragem e perguntou-lhe a razo daquele hbito. O

    homem sorriu e respondeu: "Sim, eu tenho um motivo para fazer isso. H

    alguns anos, eu era professor de natao de um grupo de homens. Meu

    trabalho era ensin-los a nadar e a saltar de trampolim. Certa noite no

    conseguia dormir e fui piscina para nadar um pouco; sendo o professor de

    natao, eu tinha uma chave para entrar no clube.

    "No acendi a luz porque conhecia bem o lugar. A luz da lua brilhava

    atravs do teto de vidro. Quando estava sobre o trampolim, vi minha sombra

    na parede em frente. Com os braos abertos, minha silhueta formava uma

    magnfica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando aquela

    imagem." O professor de natao continuou: "Neste momento, pensei na

    cruz de Jesus Cristo e em seu significado.

    Eu no era cristo, mas quando criana aprendi um cntico cujas

    palavras me vieram a mente e me fizeram recordar que Jesus tinha morrido

    para nos salvar por meio de seu precioso sangue.

    "No sei quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim com os braos

    estendidos e nem compreendo por que no pulei na gua. Finalmente voltei,

    desci do trampolim e fui at a escada para mergulhar na gua. Desci a escada

    e meus ps tocaram o piso duro e liso... na noite anterior haviam esvaziado

    a piscina e eu no tinha percebido!"

    "Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado, seria

    meu ltimo salto. Naquela noite, a imagem da cruz na parede salvou a minha

    vida.

    Fiquei to agradecido a Deus - que por me amar permitiu que eu

    continuasse vivo - que me ajoelhei na beira da piscina. Tomei conscincia

    de que no somente a minha vida fsica, mas minha alma tambm precisava

    ser salva. Para que isso acontecesse, foi necessria outra cruz, aquela na qual

    Jesus morreu para nos salvar. Ele me salvou quando confessei os meus

    pecados e me entreguei a Ele."

    "Naquela noite fui salvo duas vezes, fsica e espiritualmente. Agora

    tenho um corpo sadio, porm o mais importante que sou eternamente salvo.

    Talvez agora voc compreenda porque eu molho o dedo antes de saltar na

    gua."

  • A Serpente e o Vagalume

    Conta a lenda que uma vez uma serpente comeou a perseguir um

    vagalume.

    Este fugia rpido, com medo da feroz predadora e a serpente nem

    pensava em desistir.

    Fugiu um dia e ela no desistia, dois dias e nada... No terceiro dia, j

    sem foras o vagalume parou e disse a cobra:

    - Posso lhe fazer trs perguntas?

    - No costumo abrir esse precedente para ningum, mas j que vou te

    devorar mesmo, pode perguntar...

    - Perteno a sua cadeia alimentar?

    - No.

    - Eu te fiz algum mal?

    - No.

    - Ento, por que voc quer acabar comigo?

    - Porque no suporto ver voc brilhar...

  • A Escola dos Bichos

    Conta-se que vrios bichos decidiram fundar uma escola. Para isso

    reuniram-se e comearam a escolher as disciplinas. O Pssaro insistiu para

    que houvesse aulas de vo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em

    rvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida

    fosse includa. E assim foi feito, incluram tudo, mas... cometeram um grande

    erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos

    oferecidos. O Coelho foi magnfico na corrida ningum corria como ele. Mas

    queriam ensina-lo a voar. Colocaram-no numa rvore e disseram:

    - "Voa, Coelho". Ele saltou l de cima e "pluft"... coitadinho! Quebrou

    as pernas. O Coelho no aprendeu a voar e acabou sem poder correr tambm.

    O Pssaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar

    buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois no

    conseguia voar to bem, e nem mais cavar buracos.

    SABE DE UMA COISA?

    Todos ns somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais

    qualidades prprias dadas por DEUS. No podemos exigir ou forar para que

    as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.

    Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no

    final, elas podero no ser o que queramos que fossem e ainda pior, elas

    podero no mais fazer o que faziam bem feito.