Aula esôfago

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PATOLOGIA ESOFÁGICA Ana Cristina Araújo Lemos da Silva

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PATOLOGIA ESOFÁGICA

Ana Cristina Araújo Lemos da Silva

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Anomalias Congênitas• Restos ectópicos

– Mucosa gástrica

• Atresia e fístulas

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1:1500 – 1:5000 nativivos

90% com fístula tráqueo-esofágica

Sufocação desde a primeira ingestão de alimento

Evolução

Outras anomalias (50% dos casos)

Cardiopatia congênita

Anus imperfurado

Displasia renal

Anomalias vertebrais

Esôfago - atresia

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Lesões associadas à disfunção motora

ACALÁSIA

Dificuldade de relaxamento

primária

congênita

Disfagia progressiva

Câncer esofagiano

Divertículos

Aspiração ( broncoaspiração – pneumonia)

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HÉRNIA HIATAL Hérnia por deslizamentoHérnia para-esofágica

Etiologia desconhecida

Complicações ulceraçãoperfuraçãoesofagite por refluxoestrangulamentoobstrução

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A mais freqüente (90%)Hiato esofágico amplo e defeito na fixação do esôfagoSeparação dos pilares diafragmáticos com alargamento do espaçoPresente em 10% ou mais dos exames radiológicosSó 50% dos casos sintomáticos

aziaregurgitaçãodisfagia e sangramento (raros)

Tratamento clínicocirúrgico (raro)

Esôfago, Hérnia por deslizamento

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Geralmente assintomática

Mecanismos: “precariedade do tecido

conjuntivo de sustentação”

Risco de infarto gástrico

Tratamento cirúrgico

Esôfago, Hérnia para-esofágica

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DIVERTÍCULOS

Falsos

Divertículo de Zenker(imediatamente

acima do EES)

Verdadeiros

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Faringo-esofágico (Zenker)

Esôfago, divertículos.

Terço superior Patogênese: músculo crico-faríngeo) Regurgitação de alimentos Rara associação com carcinoma

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Para-traqueal

Esôfago, divertículos.

Terço médio

Bifurcação traqueal

Aderências/disfunção motora

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LACERAÇÃO DE MALLORY WEISS

vômitos excessivos

relaxamento reflexo da musculatura ausente

10% dos casos de HDA

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Esôfago

Laceração

(síndrome de Mallory-Weiss)

Ruptura/perfuração

(síndrome de Boerhaave)

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VARIZES ESOFAGIANAS

hipertensão portal

esquistossomose

cirrose (50%)

HDA maciça

mortalidade de 45%

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Refluxo

Esofagite

Infecções

Cáusticos

Agentes físicos

Causas diversas

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• Redução do tônus do EEI

• Hérnia hiatal por deslizamento

• Eliminação lenta do bolo alimentar

• Eliminação lenta do material refluído

• Reparo da mucosa lento

Esofagite por refluxo

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• Adultos• Crianças ( alergia)• Disfagia e azia• Dor retroesternal• Regurgitação• Aspiração pulmonar da secreção gástrica• Sangramento• Úlceração• Esôfago de Barret (metaplasia)- 10%

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Esôfago de Barret

Refluxo GE recorrente e prolongado

Inflamação

Ulceração

Cura por reepitelização e crescimentode células pluripotentes imaturas

ph no lúmem do esôfago distal causa diferenciaçãoDa mucosa para epitélio intestinal

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Fatores predisponentes

Esofagite infecciosa

Doenças mieloproliferativas Quimioterapia antineoplásica Radioterapia Antibióticos Corticosteróides Imunodepressão para transplantes de órgãos AIDS Cirurgia abdominal Diabete melito Debilidade física

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CANDIDÍASE ESOFÁGICA

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Herpes vírus

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CITOMEGALOVÍRUS

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Esofagite infecciosa

Clínica Odinofagia Dor torácica Febre

Complicações Sangramento Perfuração do esôfago

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Esofagite cáustica Ácidos Álcalis Outras substâncias corrosivas

Evolução Necrose e dissolução Inflamação Estenose

(radioterapia)

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NEOPLASIAS BENIGNAS

• Pólipos escamosos /condiloma

• Mesenquimais– Leiomiomas

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Neoplasias malignas

• 6% dos cânceres do TGI

• Assintomáticos

• Células escamosas

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Carcinoma epidermóide

• > 50 anos• 100:100000 hab no BR• 20% dos óbitos por ca• Álcool• Tabagismo• Nitrosamina• HPV• 20% - TS• 50% - TM• 30% - TI

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• Ausência de serosa

• Rica rede linfática

• Disseminação linfática a distância

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Padrão de crescimento

Esôfago, carcinoma epidermóide

Polipóide 60%

Ulcerante 25%

Infiltrante 15%

(misto)

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Clínica

Esôfago, carcinoma epidermóide

Disfagia (após diminuição 70% da luz) Odinofagia Halitose Perda de peso Aspiração de alimentos Fístula Rouquidão

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Prognóstico do carcinoma epidermóide

Sobrevida 5 anos: < 10%

[diagnóstico precoce]