Aula Fenomenos II

37
Escola Técnica Estadual Professor Agamemnon Magalhães ETEPAM TRANSMISSÃO DE CALOR Prof. Luiz Pimentel FENÔMENOS II

Transcript of Aula Fenomenos II

Page 1: Aula Fenomenos II

Escola Técnica Estadual Professor Agamemnon Magalhães

ETEPAMTRANSMISSÃO DE CALOR

Prof. Luiz PimentelFENÔMENOS

II

Page 2: Aula Fenomenos II

Plano

de

Ensino

Page 3: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Espessura crítica de isolamento

Cilindro

1 ,2

cond conv

T Tq

R R

2 1cond

ln(r / r )R

2 L

conv

2 2

1R

2 r Lh

1 ,2

2 1

2 2

T Tq

ln(r / r ) 12 L 2 r Lh

r1

r2

T1 T2, h2

Page 4: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Espessura crítica de isolamento

O ponto de máximo é encontrado derivando-se q em relação a r2 e igualando a zero, ou seja:

1 ,22 2

2 2 2 22 1 2 2

2 L T Tdq 1 k0

dr r h rln(r / r ) /(h r )

2c2

kr

h

Page 5: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Espessura crítica de isolamento

Assim, em termos de uma perda de calor, não existe uma espessura ótima de isolamento, uma vez que o que se deseja é que não haja perda de calor!Temos as seguintes características no sistema radial:• aumentando-se r até rc a perda de calor aumenta até o valor máximo• aumentando-se r após rc a perda de calor diminui até zero para r →∞• se rc<ri o aumento do isolamento traz sempre uma diminuição da perda de calor

Page 6: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Espessura crítica de isolamento

Page 7: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Esfera oca, sistema unidimensional, sem geração de calor e em regime estacionário

Page 8: Aula Fenomenos II

Esfera oca, sistema unidimensional, sem geração de calor e em regime estacionário

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Método Alternativo

Pela lei de Fourier

rdT

q Adr

2rdT

q 4 rdr

Como q é constante e independente de r

r T2 s2r r2 2

r T1 s1

q q drdr dT dT

44 r r

Page 9: Aula Fenomenos II

3.2.2. Esfera oca, sistema unidimensional, sem geração de calor e em regime estacionário

CAPÍTULO 3 – CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Logo

s1 s2r

1 2

T Tq

1 1 14 r r

então t,cond1 2

1 1 1R

4 r r

Page 10: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Aplicação principal:

Aumentar a taxa de transferência de calor entre um sólido e um fluido adjacente através do aumento da área da superfície onde ocorre a convecção.

Exemplos de aplicação

- Cabeçotes de motocicletas - Condensadores e evaporadores - Radiador de carro - Dissipador de calor de processador de computador - ...........

Page 11: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Uso de aletas para melhorar a transferência de calor em uma parede plana

(a) Superfície sem aletas (b) Superfície aletada

Page 12: Aula Fenomenos II

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

(a) Aleta plana com seção transversal uniforme(b) Aleta plana com seção transversal não-uniforme(c) Aleta anular(d) Aleta piniforme

Page 13: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Page 14: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Page 15: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Page 16: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Page 17: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Page 18: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Page 19: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Page 20: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Page 21: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Page 22: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Page 23: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Page 24: Aula Fenomenos II

CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME ESTACIONÁRIO

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Page 25: Aula Fenomenos II

ISOLANTES TÉRMICOS

Definição

O isolamento térmico consiste em proteger as superfícies aquecidas, como a parede de um forno, ou resfriadas, como a parede de um refrigerador, através da aplicacão de materiais de baixa condutividade térmica (k).

OBJETIVO minimizar os fluxos de calor, quer por problemas técnicos (segurança, evitar condensação), quer por problemas econômicos (economizar energia), ou ainda por critério de conforto térmico.

Page 26: Aula Fenomenos II

ISOLANTES TÉRMICOS

FUNDAMENTO: normalmente, os materiais isolantes são porosos, e aprisionam o ar ( k = 0,02 kcal/h.m.ºC, quando parado) nas pequenas cavidades do material sólido, evitando sua movimentação, e impedindo a convecção. Por isto, materiais porosos com poros pequenos e paredes finas de materiais de baixo valor de k, resultam em bons isolantes térmicos.

Page 27: Aula Fenomenos II

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM ISOLANTE

baixo valor de kQuanto menor o k, menor será a espessura necessária para uma mesma capacidade isolante. Apenas a título ilustrativo, a Figura 2 mostra algumas espessuras (em [mm]) de alguns materiais, baseados na mesma capacidade de isolamento.

Page 28: Aula Fenomenos II

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM ISOLANTE

baixa capacidade higroscópicaCapacidade higroscópica é a propriedade do material relacionada à absorção de água. Água, ao penetrar nos poros, substitui o ar, aumentando o valor de k. Além disto, quando se tratar de isolamento de ambientes cuja temperatura seja inferior a 10ºC, existe a possibilidade da água absorvida passar para o estado sólido com conseqüente aumento de volume, o que causará ruptura das paredes isolantes.

• baixa massa específicaEm certas aplicações, um bom isolante precisa ser leve, de modo a não sobrecarregar desnecessariamente o aparelho isolado, principalmente no caso de aviões, barcos, automóveis, ou ainda no caso de forros ou outras partes de fábricas e edifícios onde o material terá de ficar suspenso.

Page 29: Aula Fenomenos II

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM ISOLANTE

resistência mecânica compatível com o usoDe maneira geral, quanto maior a resistência mecânica do material isolante, maior será o número de casos que ele poderá resolver, além do que apresentará menor fragilidade, o que é conveniente nos processos de transportes e no tocante à facilidade de montagem. • incombustibilidade, estabilidade química, outrosUma série de outras características serão necessárias, dependendo da aplicação a que o material isolante se destina

Page 30: Aula Fenomenos II

MATERIAIS ISOLANTES BÁSICOSA maioria dos isolantes usados industrialmente são feitos dos seguintes materiais : amianto, carbonato de magnésio, sílica diatomácea, vermiculita, lã de rocha, lã de vidro, cortiça, plásticos expandidos, aglomerados de fibras vegetais, silicato de cálcio.

O amianto é um mineral que possui uma estrutura fibrosa, do qual se obtém fibras individuais. O amianto de boa qualidade deve possuir fibras longas e finas e além disto,infusibilidade, resistência e flexibilidade.

O carbonato de magnésio é obtido do mineral "dolomita", e deve sua baixa condutividade ao grande número de microscópicas células de ar que contém.

A sílica diatomácea consiste de pequenos animais marinhos cuja carapaça se depositou no fundo dos lagos e mares.

Page 31: Aula Fenomenos II

MATERIAIS ISOLANTES BÁSICOS

A vermiculita é uma "mica" que possui a propriedade de se dilatar em um só sentido durante o aquecimento. O ar aprisionado em bolsas entre as camadas de mica torna este material um bom isolante térmico.

A lã de rocha ou lã mineral, assim como a lã de vidro, são obtidas fundindo minerais de sílica em um forno e vertendo a massa fundida em um jato de vapor a grande velocidade. O produto resultante, parecido com a lã, é quimicamente inerte e incombustível, e apresenta baixa condutividade térmica devido aos espaços com ar entre as fibras.

A cortiça é proveniente de uma casca de uma árvore e apresenta uma estrutura celular com ar encerrado entre as células.

Os plásticos expandidos são essencialmente poliestireno expandido e poliuretano expandido, que são produzidos destas matérias plásticas, que durante a fabricação sofrem uma expansão com formação de bolhas internas microscópicas.

Page 32: Aula Fenomenos II

FORMAS DOS ISOLANTES

Os isolantes térmicos podem ser adquiridos em diversas formas, dependendo da constituição e da finalidade à qual se destinam. Alguns exemplos comumente encontrados são :¨ calhasSão aplicadas sobre paredes cilíndricas, e fabricadas a partir de cortiça, plásticos expandidos, fibra de vidro impregnadas de resinas fenólicas, etc.

Page 33: Aula Fenomenos II

FORMAS DOS ISOLANTES

mantasSão aplicadas no isolamento de superfícies planas, curvas ou irregulares, como é o caso de fornos, tubulações de grande diâmetro, etc.

placasSão normalmente aplicadas no isolamento de superfícies planas, como é o caso de câmaras frigoríficas, estufas, fogões, etc.

Page 34: Aula Fenomenos II

FORMAS DOS ISOLANTES

segmentosSão normalmente aplicados em tubulações de grande diâmetro, tanques e equipamentos cilíndricos de grandes dimensões, onde é difícil aplicar calhas pré-moldadas. Em geral, são feitos a partir de silicato de cálcio ou lã de vidro. Oferecem grande durabilidade e podem ser utilizados tanto em ambientes internos quanto externos

Page 35: Aula Fenomenos II

FORMAS DOS ISOLANTES

flocosSão normalmente aplicados para isolar locais de difícil acesso, ou ainda na fabricação de mantas costuradas com telas metálicas. São fabricados a partir de lãs de vidro e de rocha.

cordasSão aplicadas no isolamento de registros, válvulas, juntas, cabeçotes, etc,principalmente em locais sujeitos a desmontagem para manutenção periódica.¨

Page 36: Aula Fenomenos II

FORMAS DOS ISOLANTES

papelO papel de fibra de cerâmica é refratário, apresenta baixo peso, e é processado a partir de uma mistura de fibras de sílica e alumina de alta pureza em uma folha uniforme, altamente flexível. É fácil de manusear e pode ser cortado rapidamente por uma faca, tesourão ou matrizes de corte de aço comum. Sua flexibilidade permite que seja dobrado e enrolado para adaptar- se às configurações mais complexas

pulverizados ou granuladosSão aplicados no isolamento de superfícies com configurações irregulares, ou ainda no preenchimento de vãos de difícil acesso.

Page 37: Aula Fenomenos II

FORMAS DOS ISOLANTES

pré-formados (moldados)

São peças especiais fabricadas conforme especificações e desenhos solicitados pelo cliente, podendo apresentar uma variedade de formatos.