Aula Modelo de Gravidade

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1 Instituto Superior Técnico / Licenciaturas Engª Civil & Engª Território - Transportes 1 1 Sessão 6: Estudos Simples de Procura de Transportes B – Modelos de distribuição e de elasticidade Licenciaturas em Engenharia Civil e em Engenharia do Território Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas Sessão 6: Estudos Simples de Procura de Transportes B – Modelos de distribuição e de elasticidade Ano lectivo 2003/2004 Instituto Superior Técnico / Licenciaturas Engª Civil & Engª Território - Transportes 2 2 Sessão 6: Estudos Simples de Procura de Transportes B – Modelos de distribuição e de elasticidade O modelo de distribuição (I) O modelo de distribuição (I) Com o modelo de geração / atracção conhece-se uma ou ambas as bordaduras da matriz O/D, e aqui o que se pretende é estimar o miolo a partir dessa bordadura completa ou parcial No caso mais simples, conhece-se apenas uma bordadura , por exemplo a das atracções. Este modelo é habitualmente chamado de modelo gravitacional a uma restrição (aqui, o somatório das viagens por coluna é constrangido a tomar o valor obtido no 1º passo). Nesse caso, a pergunta é: do total de viagens que chegam à zona j, quantas tiveram origem em cada uma das zonas i ? Essa pergunta pode ser formulada em termos probabilísticos: para cada uma das viagens terminadas em j, qual a probabilidade que tenha sido iniciada em i ? Se conhecermos estas probabilidades P(i \ j), o fluxo T(i,j) será obtido por ) \ ( ). ( ) , ( j i p j D j i T = Instituto Superior Técnico / Licenciaturas Engª Civil & Engª Território - Transportes 3 3 Sessão 6: Estudos Simples de Procura de Transportes B – Modelos de distribuição e de elasticidade O modelo de distribuição (II) O modelo de distribuição (II) A expressão matemática inicialmente utilizada era a do modelo gravitacional de Newton, mas verificou-se ser melhor substituir a distância por um “custo generalizado” deixar o expoente livre como parâmetro a calibrar substituir a função potência por uma exponencial A expressão actualmente utilizada é assim com o parâmetro β sujeito a calibração (geralmente por mínimos quadrados) ( ) ( ) [ ] ( ) ( ) [ ] = k j k c k M j i c i M j i P , . exp ). ( , . exp ). ( ) \ ( β β Instituto Superior Técnico / Licenciaturas Engª Civil & Engª Território - Transportes 4 4 Sessão 6: Estudos Simples de Procura de Transportes B – Modelos de distribuição e de elasticidade A expressão do denominador é formalmente igual à do numerador e é independente da zona i cuja probabilidade de emissão se pretende estimar. De facto, esse valor do denominador depende apenas de j, e da sua distância ao conjunto das outras zonas. Pode por isso designar-se A(j) Se se considerar o caso em que se conhecem as duas bordaduras , ou seja o modelo gravitacional a duas restrições, a abordagem ingénua levaria a resolver sucessivamente o modelo a uma restrição para o lado da atracção e para o lado da geração, mas isso conduz a resultados bastante diferentes nos dois casos. O modelo de distribuição (III) O modelo de distribuição (III) )) , ( . exp( ). ( ). ( ) \ ( j i c j A i M j i P β =

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    Licenciaturas em Engenharia Civil e em Engenharia do Territrio

    Disciplina: TRANSPORTESProf. Responsvel: Jos Manuel Viegas

    Sesso 6: Estudos Simples de Procura de TransportesB Modelos de distribuio e de elasticidade

    Ano lectivo 2003/2004

    Instituto Superior Tcnico / Licenciaturas Eng Civil & Eng Territrio - Transportes 22 Se

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    O modelo de distribuio (I)O modelo de distribuio (I)

    Com o modelo de gerao / atraco conhece-se uma ou ambas as bordaduras da matriz O/D, e aqui o que se pretende estimar o miolo a partir dessa bordadura completa ou parcial

    No caso mais simples, conhece-se apenas uma bordadura, por exemplo a das atraces. Este modelo habitualmente chamado de modelo gravitacional a uma

    restrio (aqui, o somatrio das viagens por coluna constrangido a tomar o valor obtido no 1 passo).

    Nesse caso, a pergunta : do total de viagens que chegam zona j, quantas tiveram origem em cada uma das zonas i ? Essa pergunta pode ser formulada em termos probabilsticos: para cada uma das viagens terminadas em j, qual a probabilidade que tenha sido iniciada em i ?

    Se conhecermos estas probabilidades P(i \ j), o fluxo T(i,j) ser obtido por)\().(),( jipjDjiT =

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    O modelo de distribuio (II)O modelo de distribuio (II)

    A expresso matemtica inicialmente utilizada era a do modelo gravitacional de Newton, mas verificou-se ser melhor substituir a distncia por um custo generalizado deixar o expoente livre como parmetro a calibrar substituir a funo potncia por uma exponencial

    A expresso actualmente utilizada assim

    com o parmetro sujeito a calibrao (geralmente por mnimos quadrados)

    ( )( )[ ]( )( )[ ]

    =k

    jkckMjiciMjiP,.exp).(

    ,.exp).()\(

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    A expresso do denominador formalmente igual do numerador e independente da zona i cuja probabilidade de emisso se pretendeestimar. De facto, esse valor do denominador depende apenas de j, e da sua

    distncia ao conjunto das outras zonas. Pode por isso designar-se A(j)

    Se se considerar o caso em que se conhecem as duas bordaduras, ou seja o modelo gravitacional a duas restries, a abordagem ingnua levaria a resolver sucessivamente o modelo a uma restrio para o lado da atraco e para o lado da gerao, mas isso conduz a resultados bastante diferentes nos dois casos.

    O modelo de distribuio (III)O modelo de distribuio (III)

    )),(.exp().().()\( jicjAiMjiP =

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    O modelo de distribuio (IV)O modelo de distribuio (IV)

    A formulao que permite resolver simultaneamente as restries nos dois sentidos deve ainda preservar o esprito gravitacional, isto , a proporcionalidade ao produto das massas e a degradao com o aumento da distncia ou custo de deslocao entre as zonas em causa.

    Como neste caso conhecemos a quantidade de viagens gerada O(i) eatrada D(i) por cada zona i [so estes os resultados do 1 passo], natural que se usem estas variveis como massas das zonas

    Teramos ento uma frmula do tipo

    sendo f tal que se verifiquem as restries de somatrio

    [ ])),(.exp().().(),( jicjDiOfjiT = =j

    iOjiT )(),( =i

    jDjiT )(),(

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    O modelo de distribuio (V)O modelo de distribuio (V)

    A forma de resolver este problema atravs da criao de duas novas variveis, agora designadas A(i) e B(j), similares acessibilidade A(j) encontrada na formulao a uma restrio

    em que a satisfao duma daquelas restries de soma impe que seja

    e a satisfao da outra

    Verifica-se que as expresses da A(i) e de B(j) se invocam uma outra, o que levanta alguns problemas para a calibrao do parmetro

    )),(.exp().().().().(),( jicjBjDiAiOjiT =

    [ ] =i

    jiciAiOjB )),(.exp().().(1)(

    [ ] =j

    jicjBjDiA )),(.exp().().(1)(

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    O modelo de distribuio (VI)O modelo de distribuio (VI)

    A forma mais simples de fazer a calibrao do modelo a duas restries : comear por arbitrar valores para a varivel A (por exemplo A(i) = 1 ,

    para todas as zonas i), substituir esses valores nas expresses de B(j), calibrar de seguida o valor ptimo de , de forma idntica ao feito

    para o modelo a uma restrio. Com esse valor de , e com os valores de B(j) que lhe estiveram na

    origem, calculam-se novos valores de A(i), e de seguida os valores de B(j) que deles decorrem, passando a uma nova iterao de calibrao simples de .

    O processo converge normalmente em poucas iteraes

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    O modelo de distribuio (VII)O modelo de distribuio (VII)

    O modelo gravitacional de muito fcil compreenso mas apresenta algumas dificuldades de reproduo da realidade, decorrentes no essencial dos seguintes factores: a reduo da atraco com a distncia est longe de ser idntica para os

    vrios motivos de viagem e estratos sociais, e por isso representar com um nico expoente essa reduo conduz certamente a resultados pouco rigorosos, mas infelizmente muitas vezes os nicos possveis face s restries de dados disponveis; os comportamentos das pessoas so muitas vezes marcados por hbitos

    que vo preservando padres de deslocao que no seriam racionais face s localizaes actuais (por conhecerem melhor o territrio e seus actores numas zonas que noutras);

    Apesar de tudo, de longe o modelo mais usado para o passo de distribuio

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    A reaco s mudanas simplesA reaco s mudanas simples

    Mesmo quando a oferta fsica de transportes (infra-estrutura ou servios) no muda, a alterao de algum dos outros atributos (preo, frequncia, horrio) tem geralmente impacte sobre a procura Algumas pessoas mudam de modo de transporte Outras mudam de destino para no serem to afectadas Outras ainda mudam a hora a que se deslocam Outras ainda mudam a frequncia com que ali se deslocam Outras reorganizam a sua mobilidade suprimindo aquela deslocao

    Seria interessante conhecer a dimenso de cada um desses grupos (por tipos de reaco) mas muitas vezes queremos apenas saber qual a variao percentual da nossa procura face a esse estmulo concentrado

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    Modelos Diferenciais (I)Modelos Diferenciais (I)

    Modelos diferenciais pretendem estimar a alterao da procura duma componente do sistema de transportes face a alteraes nas condies da oferta, seja nessa componente ou numa outra (por exemplo a criao duma alternativa)

    Na base deste modelo est a regularidade dos mecanismos de adaptao dos hbitos de consumo das pessoas ou empresas face

    modificao de condies no acesso a determinados servios (por ex. preo, qualidade, etc)

    escolha entre alternativas com atributos conhecidos com maior oumenor rigor

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    Modelos Diferenciais (II)Modelos Diferenciais (II)Elasticidade SimplesElasticidade Simples

    Os modelos diferenciais mais simples correspondem a avaliar o que acontece quando ocorre uma variao numa nica varivel estmulo(com influncia na procura)

    Usa-se nesses casos o conceito de elasticidade:

    Elasticidade de y (procura) em relao a x (estmulo) a variao relativa de y em resposta a uma variao relativa unitria (1%) de x

    A varivel estmulo mais usada o preo, mas nos transportes usa-se tambm com frequncia o tempo de viagem ou a frequncia de servio

    Os valores mais frequentes da elasticidade da procura em relaoao preo variam entre -0.2 (procuras quase rgidas) e -0.6 (procuras muito elsticas)

    Instituto Superior Tcnico / Licenciaturas Eng Civil & Eng Territrio - Transportes 1212 Se

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    Modelos Diferenciais (III)Modelos Diferenciais (III)Elasticidade CruzadaElasticidade Cruzada

    tambm frequente o recurso ao conceito de elasticidade cruzada que relaciona a procura de um servio quando se altera um atributo (preo ou tempo por exemplo) de outro servio

    Elasticidade cruzada da procura do servio y em relao ao preo do servio x a relativa da procura de y em resposta a uma variao relativa unitria (1%) do preo de x

    Produtos complementares elasticidade cruzada negativa Produtos de substituio elasticidade cruzada positiva Porque se trata de modelos com muito poucas variveis e de muito

    fcil observao, a calibrao dos parmetros geralmente feita com base em dados estatsticos