Aula Pilates Reabilitação OMBRO ATUALIZADA [Modo de ... · Estudos têm relatado que a...
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16/01/2006
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Ombro – Caso 1� E. R 35 anos, pratica natação e polo aquático por 15 anos� Sente dor na elevação e abdução do membro superior D mais forte
que o E.
� Ouve e sente um ´´creck´´ ao fazer o arremesso e parece que a mão começa a formigar.
� No final do treino de 2h a dor tende a ficar insuportável. � Quando nada sente a piora da dor nas modalidades borboleta, costas
e crowl.
� Treina musculação 3x na semana realiza elevação frontal, lateral, supino reto, rosca direta, e tríceps para ter mais força em seu membro superior, na tentativa de melhorar sua performance
� O que será? � Com dúvida foi perguntar para o seu professor na academia se tinha
outros exercícios que o poderiam ajudar, o que fazer?
Ombro- Caso 2
� Dona J. B 51 anos dona de casa, sente dor nos ombros todos os dias, que piora ao lavar roupa.
� As atividades de passar e varrer incomoda mais a coluna....
� Mas o ombro...
� Quando ela olha para o varal, é uma tristeza só. Precisa tomar remédio diariamente e chega a se deitar por causa da dor.
� Que orientações poderíamos dar para tentar melhorar as condições desta senhora?
Ombro
� A articulação glenoumeral é uma das mais instáveis e
freqüentemente luxadas do corpo, correspondendo a
cerca de 50% de todas as luxações
(Fernandes, 2006)
Ombro� Estabilidade relativa :
� Glenóide óssea� Lábio glenoidal� Cápsula articular � Ligamentos glenoumerais� Rotadores
(Fernandes, 2006)
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Ombro
� Estudos têm relatado que a prevalência estimada de dorno ombro na população esteja entre 11,7 e 16%1,2,chegando a 21% na população.
� A incidência de queixas de dor no ombro, na práticageral dos serviços de saúde, é 11,2 por 1.000 pacientesatendidos.
� Frequente com o envelhecimento e com a prática decertas ocupações ou esportes
� Restrição de movimentos e força e diminuição dafuncionalidade do braço.
(Fonseca, 2008)
Total ou
Parcial
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Ombro
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Ombro
� Os estabilizadores dinâmicos são:
� Músculos do manguito rotador e escapuloumerais.
� O equilíbrio entre eles é responsável pela estabilidade da articulação do ombro
(Fernandes, 2006)
Manguito Rotador Manguito Rotador - músculos
� Vista geral do manguito rotador
� supra-espinhal
� infra-espinhal
� redondo menor
� subescapular.
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Manguito Rotador - músculos
� M. Supra-espinhal.
Manguito Rotador - músculos
� M. Infra-espinhal
� Ação combinada dos músculos
� Supra e infraespinhal
� Projetam a cabeça do úmero contra a fossa glenóide em direção
um pouco mais inferior.
Manguito Rotador - músculos
� Vista geral e M. Redondo menor - tração do úmero ainda mais no sentido inferior.
Manguito Rotador - músculos
M. Subescapular – ação de empurrar a cabeça do úmero contra a fossa glenoidal tracionando um pouco mais para baix o
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Manguito Rotador - músculos
� Ângulo de tração do M. deltóide
Lições para o profissonal...� Deltóide superioriza o
úmero em direção ao acrômio
� Diminuindo o espaço subacromial
� Fortalecer o Manguito é necessário...
� Inferiorizar a cabeça do úmero
� Contrabalanceando as forças do deltóide
(Sizínio, 2009)
Síndrome� Semelhante a uma LER-DORT, causada pelo excesso de movimentos
com o ombro em flexão ou abdução maior do que 90º de amplitude ou por um trauma.
� Responsável pelas tendinites, bursites, além de outras.
� A síndrome é uma das causas mais comuns de dores no ombro em adultos.
Resulta de uma pressão na musculatura do ombro (manguito rotador) exercida por parte da escápula
quando o braço é elevado, por diminuição do espaço subacromial
(O´Sullivan, 2004)
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Síndrome
...
Síndrome
� Articulação instável � Patologia Comum:
- Bursite- Tendinite- Lesão do manguito
(Dangelo e Fattini, 2002)
Diagnóstico� Anamnese� Quadro clínico� ADM� HMA de trauma
� Raio-X, US e RNM
� Testes Especiais:� Jobe e Gerber� Queda de braço� Yergason e Poppay
Tendinite do Supra:
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Bursite: normal x patológico
Supra ?
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Estágios da Síndrome
� I - Tendinite:
� O primeiro acomete jovens em torno de 20-40 anos de idade, principalmente esportistas que fazem movimentos repetitivos e vigorosos de abdução e flexão do braço acima de 90º.
� É caracterizado por � Edema� Hemorragia, hiperemia � Bursite� Dor à movimentação
Estágios da Síndrome
� II- Tendinose e Tendinopatia:
� O segundo estágio, que atinge pessoas com 40-50 anos de idade, é caracterizado por tendinite e fibrose do manguito rotador (principalmente do supra-espinhoso) bursite subacromial (esta quase sempre secundária ao processo patológico dos tendões)
Estágios da Síndrome
� II: Dor ao movimento e ao repouso
� Rubor, Calor� Perda da Função
� Creptação� Diminuição ADM� Diminuição de FM
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Estágios da Síndrome
� III- Ruptura:
� O terceiro estágio atinge indivíduos acima de 50 anos, é caracterizado pelo aparecimento
de osteófitos no acrômio, articulação acrômio-clavicular e tubérculo maior do
úmero, bem como, por ruptura do manguito rotador
� Não sustenta o braço em movimento
Estágios da Síndrome
� III- Rotura:
� Exposição da cartilagem e da cabeça longa do
bíceps
Fatores de risco
� Comum tanto em atletas jovens como em pessoas da meia idade.
� Atletas jovens do tênis, da natação ebasquetebol
� Também aqueles que utilizamas mãos acima da cabeça eem atividades repetitivas.
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Incidência:
� Ambos os sexos 1:1
� Esportes de arremesso
� Formato do acrômio
� Degeneração articular de base
(Peterson, 2002)
Quem pode desenvolver ?
� Atletas:
� Nadadores� Beisebol� Tênis� Vôlei� Basquete
� Sedentários:
� Marceneiros� Metalúrgicos� Pintores� Faxineiras� Donas de casa� Domésticas
(Peterson, 2002)
As diversas causas de dor no ombro do nadadorRadiol Bras vol.41 no.4 São Paulo July/Aug. 2008
Rodrigo Aguiar Doutor, Médico Voluntário do Hospital de Clínicas da Universidade Federaldo Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil.
� Os nadadores, assim como os praticantes de voleibol, beisebol e pólo aquático, encontram-se no grupo de atletas que exercem atividades físicas repetitivas com a mão acima do nível da cabeça.
� Este tipo de movimento proporciona alterações particulares na biomecânica da articulação glenoumeral, desequilíbrio das forças musculares, hipertrofiando os grupos dos rotadores internos e adutores, com fadiga da musculatura dos rotadores externos e abdutores, que agem como antagonistas.
� Estudos também mostram que os nadadores de elite são mais propensos a apresentar frouxidão ligamentar multidirecional, parte adquirida devido às atividades de repetição e parte facilitada pelo biotipo do atleta.
� Estas alterações biomecânicas, associadas aos movimentos repetitivos crônicos, contribuem para lesões por impacto , tanto subacromial como póstero-superior, além de alterações do lábio glenoidal.
� O resultado da artroscopia do ombro em 18 nadadores de alta performance. Foi constatado que a maioria das lesões encontradas durante a cirurgia era referente ao lábio glenoidal (Bankart), em 11 pacientes (61%), a ssociadas a sinais de impacto póstero-superior em cinco casos e subacromial em dois casos . Em outros cinco casos foram encontrados sinais de impacto subacromial (28%), sendo que em dois destes também havia sinais de impacto póstero-superior.
Lesões músculo-esqueléticas no ombro doatleta: mecanismo de lesão, diagnóstico
e retorno à prática esportivaBENNO EJNISMAN, ABDALLA, MOISÉS COHEN
Rev Bras Ortop _ Vol. 36, Nº 10 – Outubro, 2001
� RESUMO� Os autores avaliaram 119 atletas com queixas relacionadas à região do ombro,
dos quais 95 (79,8%) eram do sexo masculino, 71 (59,6%) arremessadores e 76 (63,8%) competitivos.
� O membro dominante foi acometido em 76 (66,3%) dos casos. � As lesões traumáticas foram mais freqüentes nos esportes de contato e as
lesões atraumáticas nos atletas arremessadores. Os esportes com maior incidência de lesão associada foram o vôlei, com 14 (11,7%) atletas, seguido da natação, com 13(10,9%) e jiu-jítsu, com 11 (9,2%). O seguimento médio dos atletas foi de nove meses e seis dias.
� A queixa de dor estava presente em 86 (72,2%) atletas. � O mecanismo atraumático, com 66 (55,4%) casos, foi mais freqüente, seguido
dos traumas diretos, com 37 (31%), e dos traumas indiretos, com 16 (13,6%). O tipo de lesão mais freqüente foi a luxação, com 32,7%, seguido das tendinites, com 31%. As afecções relacionadas à instabilidade do ombro, com 48 casos (40%), foram mais freqüentes, seguidas das relacionadas ao manguito rotador, com 38 (31,9%), e das acromioclaviculares, com 22 (18,5%).
� O retorno ao esporte ocorreu em média após sete semanas; 89 (74,8%)atletas retornaram ao mesmo nível de competição e 24 (20,2%) diminuíram seu desempenho; seis (5%) não voltaram ao esporte.
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Etiologia:
� Tipo de acrômio: plano, curvo ou ganchoso
� Osteófitos
� Posicionamento irregular do úmero
� Fraqueza dos depressores do úmero
(O´Sullivan, 2004)
Que síndrome é essa
...
Síndrome do Impacto
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Tratamento e Reabilitação:
Conservador:� Antiinflamatórios, analgésicos e
fisioterápicos. Passando depois para os exercícios com fortalecimento
muscular mais intenso.
Cirúrgico:� Artroscópica o que gera menor esgotamento de forças pós-operatória
e a recuperação tende a ser mais rápida, para sutura muscular
� Acromioplastia,� Bursectomia� Sutura de Manguito� Artroplastia
(Sizínio, 2009)
Cuidados nos Exercícios
� Elevação de ombro?
� Rotação Externa� Rotação Interna
� Alongamentos?
� Alongamentos acima do ombro, em adução pura?
O QUE DEVEMOS FAZER?
Fortalecimento:
� Estabilizadores Primários:
� Rotadores� Bíceps Braquial
� Estabilizadores Secundários:
� Deltóide
� Treinamento Funcional
(Evangelista, 2009)
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Fortalecimento Geral:
� Exercícios avaliados feitos com a extremidade distal fixa e carga axial (EFCA)
� A – Wall-press 90°; B – Wall-press 45°, C – Bench-press; D – Push-up.
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Dicas - Fortalecimento:
� Série de Codman� PENDULO� Introduzir a ação do manguito� Aumentar o espaço subacromial � Favorecer a nutrição
(Sizínio, 2009)
� Flexionar o cotovelo a 90 graus potencializa a resistência à rotação interna e externa, a medida que a força aumenta, aposição de abdução deve ser aumentada gradualmente para fornecer um desafio adicional contra o vetor Força
Mobilidade Articular (Maitland, 2007)
Mobilidade articular antes do treino de força, aume nta ADM, promove melhor resultado durante execução do movime nto(Vanícola e Teixeira , 2008)
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Fortalecimento:
� FNP – diagonais de kabat
� Esses padrões podem ser executados em posição sentada, em pé ou em supino, usando pesos, luvas ou apenas com a mão fechada através da resistência da água, e podem ser trabalhados no ÂNGULO DA ESCÁPULA
� Especificidade esportiva pode ser feita em baixo da água
(McNamara, 2000)
Contra Indicação:
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Alongamentos
� Cintura Escapular� Cervical� Peitoral Maior e Menor� Bíceps Braquial
� Precisa alongar rotadores?
(O´Sullivan, 2004)
Manguito rotador
� Teste de alongamento e encurtamento do manguito rotador.
90º rotação – rotadores internos
70º rotação – rotadores externos
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Instabilidade Gleno Umeral Instabilidade Gleno Umeral
� A instabilidade do ombro é definida como o escorregamento da cabeça umeral para
fora da cavidade glenoidal durante atividades, causando sintomas, podendo
variar desde subluxação até luxação (45%).
(Fernandes, 2006)
Incidência:
� Esta ocorre em cerca de 2% da população, sendo a maioria homens (85-90%), com menos de 20
anos (88-95%), durante eventos esportivos (75%)
� 25% apresentam história familiar de frouxidão ligamentar ou incongruencia articular e alguns
estudos demonstraram que a taxa de recorrência da lesão é alta
(Fernandes, 2006)
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Classificação:
Direção:� Anterior 75%, posterior, inferior e multidirecional
Grau:� Subluxação, luxação e microtrauma
Freqüência:� Aguda, recorrente e crônica
Classificação:
Etiologia:
� Traumática, atraumática - voluntária ou involuntária, congênita e neuromuscular-frouxidão ligamentar
Anamnese
� O exame físico do ombro com suspeita de instabilidade recorrente é um desafio.
� Evidências de frouxidão ligamentar : instabilidade do ombro contralateral, hiperextensão dos joelhos, cotovelos e
articulações metacarpofalangeanas, flexibilidade do polegar e pés planos.
� A força do deltóide anterior, médio e posterior é verificada posteriormente, juntamente com os testes especiais a seguir descritos
(LECH, 2005)
Sinais de Frouxidão� Sulco
� Gaveta
� Apreensão para o deslocamento
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Lesões Associadas
� Bankart: lesão da porção ântero-inferior do lábio glenoidal
(Sizínio, 2009)
Lesões Associadas
� Hill-Sachs : fratura por impactação da borda póstero-superior da cabeça umeral
� Outras lesões associadas descritas são: ruptura do manguito (13%), corpos livres (14%), fratura com avulsão glenoidal (4%) e lesão do lábio glenoidal posterior (10%).
(Sizínio, 2009)
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Fortalecimento: solo
� Quanto ao treinamento com Exercício Excêntrico ,recentemente tem sido renovado o interesse em seu uso notratamento de doenças degenerativas tendíneas.
� Seus efeitos sobre o tecido lesado têm sido reportados comoreduções estatisticamente significativas no espessamento dotendão e na redução do sinal intratendíneo, após três mesesde treinamento excêntrico, sugerindo melhora cicatricialcom depósito de colágeno.
(Fonseca, 2008)
� Öhberg e Alfredson (2004), em estudo com exame Doopler,evidenciaram que a neovascularização do tecido estáenvolvida na resposta ao exercício excêntrico.
Exercícios Excêntricos
� O treinamento excêntrico foi realizado com o movimento de"lata vazia" (movimento de abdução do ombro no plano daescápula, com rotação medial do mesmo)
� A resistência ao movimento foi oferecida manualmente de inícioprogredindo para thera band, sempre pelo mesmo aplicador erespeitando o limite do indivíduo
� Realizadas de três séries com 15 repetições por sessão detratamento, duas vezes ao dia, durante 12 semanas.
� Progredir para os estabilizadores primários
(Fonseca, 2008)
Fortalecimento:
� Fortalecimento dos estabilizadores escapulares (suporte da gleno umeral)
(Ruoti, 2000)
� Fase Inicial: elevação e abdução de ombro até 90 sentado usando a facilitação da flutuação, a favor do vetor força da água, mínima axial e nenhuma rotação em outros planos.
� Fase Intermediária: Bad Ragaz e aumento da velocidade, CCA e CCF para FM: ROTADORES, BICEPS, PEITORAL E DELTOIDE
� Fase Avançada: exercícios contra o vetor força da água, Kabat de MMSS contra resistência.
(Kisner, 2005)
Fortalecimento:
� Estabilizadores Primários:
� Rotadores� Bíceps Braquial
� Estabilizadores Secundários:
� Deltóide
� Treinamento Funcional
(Evangelista, 2009)
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Fortalecimento Geral: Contra Indicação:
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Artrografia: RX com contraste
Diminuição de ADM
Quadro Clínico
� Dor mal localizada no ombro tendo início espontâneo, sem trauma.
� A dor intensa, mesmo em repouso, e a noite sua intensidade diminui em algumas semanas
� ADM limitada em todas as direções (elevação, rotação interna, rotação externa e abdução)
� Bloqueio dos movimentos de rotação interna e externa, elevações e abdução- ombro enrijecido.
� Evolução lenta, não inferior de quatro a seis meses, antes do diagnóstico defendido.
(Severo, 2003)
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Classificação
� Estágio I - pré-adesivo: reação inflamatória sinovial detectadaartroscópicamente, não há nenhuma perda de movimento
� Estágio II- sinovite adesiva aguda- hiperálgica: sinovite proliferativae início do colabamento das paredes dos recessos articulares eaderências da cápsula na cabeça do úmero, dor contínua, 3 -6 mesesde duração
� Estágio III- maturação- enrijecimento ou colabamento: háregressão da sinovite e franco colabamento do recesso axilar, dordeixa de ser contínua mas perdura a noite, 12 meses de duração
� Estágio IV- crônico- descongelamento: as aderências estãomaduras e retraídas, restringem os movimentos da cabeça do úmeroem relação à glenóide, porém são liberadas progressivamente, tempoindefinido, reação espontanea.
Etiologia
� Segundo Craig (2000), a causa do enrijecimento é desconhecida.
� Qualquer processo que leve a restrição gradual da amplitude de movimento do ombro, poderá causar
contraturas dos tecidos moles e uma rigidez dolorosa.
� Acontecimentos mais comuns: afecções degenerativas da coluna cervical, síndrome do impacto
subacromial, artrite acromioclavicular, bursite pós-traumática e sinuvite inflamatória do ombro
Incidência
� O acometimento desta patologia no ombro aparece com certa freqüência, atingindo de 5% da população em geral, sendo mais freqüente em indivíduos do sexo feminino
� Seu aparecimento se dá durante a quinta e a sexta década de vida
� Quanto ao lado acometido podemos encontrar bilateralmente
(Checcia, et al 2006)
Inflamação inicial, ADM diminuida, enrijecimento do
ombro e descongelamento?
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Capsulite Adesiva
� Ombro Congelado, ocorre na cápsula articular da glenoide, de forma espessa, inelástica e friável,
ocasionando a perda dos movimentos ativos e passivos na articulação
glenoumeral
(Prentice 2002;Leck, 1993)
Capsulite Adesiva
� Chechia (2006), avaliou 136 pacientes (144 ombros) com Capsulite Adesiva tratados no
período de junho de 1994 a fevereiro de 2000, pela técnica dos bloqueios seriados do nervo
supra escapular.
� Foram obtidos resultados satisfatórios em 121 ombros e melhora da dor em 132 ombros.
� Promoveu rápida e duradoura melhora da dor, facilitando a instituição de exercícios para a
recuperação de a mobilidade articular.
Capsulite Adesiva
EXERCÍCIOS ?
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Capsulite Adesiva� Ferreira (2006), direciona : duas vezes ao dia, exercícios
pendulares e exercícios de mobilização passiva três vezes ao dia
� Os exercícios da Série de Codman são realizados para a mobilidade articular do ombro, pois as técnicas de auto mobilização fazem proveito do uso da gravidade para separar o úmero da cavidade
glenoide.
� Ele ajuda no alivio da dor através de movimentos de leve tração e produz liquido sinovial.
� Pode-se introduzir pesos nos punhos para conseguir uma força de separação articular maior.
� A musculatura escapular deve estar totalmente relaxada
(Jacobs, 2005).
Exercícios:
� Exercícios passivos, autopassivos� Alongamento cintura escapular� Terapia Manual:
� Exercícios subaquáticos em piscina aquecida são úte is e coadjuvantes do tratamento ou compressa de calor po r
25´´ (relaxamento)
� Quando descongelar, realizar exercício para manutenç ão da ADM e FM de ombro no geral.
(Ferreira, 2006)
Fortalecimento Geral:
� Estabilizadores Primários:
� Rotadores� Bíceps Braquial
� Estabilizadores Secundários:
� Deltóide
� Treinamento Funcional
(Evangelista, 2009)
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Fortalecimento Geral:Não Esquecer dos
Estabilizadores Escapulares
Propriocepção Propriocepção
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VIDEO PARTO
PBO
Plexo BraquialDermátomo do Membro Superior
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Dermátomo do Membro Superior
Plexo Braquial:
� Fascículo Medial:� ulnar e mediano
� Fascículo Posterior:� radial e axilar
� Fascículo Lateral:� músculo cutâneo e mediano
(Kandall, 2005)
Resumo das correspondências dos níveis motores do plexo braquial
PBO ?
� Parto de Fórceps� Separação forçada entre a
cabeça e o ombro� Parto de nádegas� Paralisia de parte ou de
toda a extremidade superior
� Lesão por tração, compressão ou avulsão de fibras do plexo braquial
� Manobras de parto
(Sizínio, 2009)
PBO
Quadro Clínico:
� Depende da topografia da lesão : localização anatômica e tipo de ruptura
� Neuropraxia: interrupção temporária da condução nervosa
� Axoniotmese: bloqueio por lesão parcial de axônio e mielina
� Neurotmese: rotura completa do nervo
(Sizínio, 2009)
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PBO
Tipos:
Erb-Duchenne:
� Paralisia alta C5/C6
� Mais comum 75%
� Areflexia biciptal
(Sizínio, 2009)
PBO
PBO
Klumpke:
� Paralisia baixa, C8/T1
� Mão
� Menos comum
� Flexão cotovelo C7 lesão triciptal
(Sizínio, 2009)
O que é PBO ?
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Paralisia Braquial Obstétrica
Tratamento e Atividades Específicas
Conservador:
� RN: enfaixamento toracobraquial contra o padrão de deformidade – 10 dias
� Promove menor deformidade e redução de edema
� Estimulação precoce - DNPM
Cirúrgico:
� Em casos tardios e com deformidade
(Sizínio, 2009)
Tratamento e Atividades Específicas
Reconstrução do Plexo:
� Neurorrafia
� Enxerto
Server:
� Tenotomia do peitoral maior e subescapular
� Melhorar a abdução e rotação externa
Server L´episcopo:
� Transferência do redondo maior e grande dorsal
� Recuperar a capacidade funcional
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Observação:
� Não havendo ruptura grave de raízes, espera-se melhora importante dentro dos três primeiros meses e recuperação entre o 6o. e 12o. mês (75% a 80% dos casos)
� Contração do bíceps antes de seis meses é sinal de bom prognóstico.
Tratamento e Atividades Específicas
Objetivos:
� Estimulação geral do MS afetado
� Exercícios ativos para membro superior
� Respeitar musculatura preservada
� Ganhar FM e ADM� Treino proprioceptivo� Descarga de peso� DNPM� Alongamentos
Orientações e auto estimulação
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OBRIGADA !!!