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Atividades em Recursos Fitogenéticos • Coleta • Intercâmbio • Quarentena • Identificaç ão • Caracteriza ção • Conservação • Educação • Valoração

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Recursos Genéticos no Melhoramento de Plantas Parte 2

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Atividades em Recursos Fitogenéticos

Atividades em Recursos Fitogenéticos

• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Uso

• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Uso

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CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA

CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA

• Designação Binomial: Epíteto Genérico (Substantivo, maiúscula), Epíteto Específico (Adjetivo, minúscula ou homenagem), + Classificador:

• Arachis hypogaea L.

• Designação Binomial: Epíteto Genérico (Substantivo, maiúscula), Epíteto Específico (Adjetivo, minúscula ou homenagem), + Classificador:

• Arachis hypogaea L.

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CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

• FAMÍLIA: Conjunto de gêneros afins, isto é, muito próximos ou parecidos;

• GÊNERO: Conjunto de espécies que apresentam semelhanças, embora não sejam idênticas;

• ESPÉCIE: Grupamento de indivíduos com profundas semelhanças entre si (morfológicas, bioquímicas e cariótipo), com capacidade de se cruzarem naturalmente, originando descendentes férteis;

• FAMÍLIA: Conjunto de gêneros afins, isto é, muito próximos ou parecidos;

• GÊNERO: Conjunto de espécies que apresentam semelhanças, embora não sejam idênticas;

• ESPÉCIE: Grupamento de indivíduos com profundas semelhanças entre si (morfológicas, bioquímicas e cariótipo), com capacidade de se cruzarem naturalmente, originando descendentes férteis;

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Ex: Amendoim

CATEGORIA TERMINAÇÃO EXEMPLO

Família -aceae Fabaceae

Subfamília -oideae Faboideae

Tribu -eae Hedysareae

Subtribu -ineae Stylosanthinae

Ex: Amendoim

CATEGORIA TERMINAÇÃO EXEMPLO

Família -aceae Fabaceae

Subfamília -oideae Faboideae

Tribu -eae Hedysareae

Subtribu -ineae Stylosanthinae

NOMENCLATURA

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NOMES CONSERVADOS NOMES CONSERVADOS

Nomen conservandum: Permitido o seu uso pelo seu uso generalizado.

1. Palmae (Arecaceae),2. Graminae (Poaceae),3. Cruciferae (Brassicaceae),4. Leguminosae (Fabaceae),5. Guttiferae (Clusiaceae), 6. Umbelliferae (Apiaceae), 7. Labiatae (Lamiaceae), 8. Compositae (Asteraceae).

Nomen conservandum: Permitido o seu uso pelo seu uso generalizado.

1. Palmae (Arecaceae),2. Graminae (Poaceae),3. Cruciferae (Brassicaceae),4. Leguminosae (Fabaceae),5. Guttiferae (Clusiaceae), 6. Umbelliferae (Apiaceae), 7. Labiatae (Lamiaceae), 8. Compositae (Asteraceae).

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FAMÍLIAS IMPORTANTESFAMÍLIAS IMPORTANTES

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PLANTAS CULTIVADASPLANTAS CULTIVADASCultivar: - Termo que designa variedade cultivada. É um conjunto de

indivíduos distintos dos demais por qualquer característica (morfológica, fisiológica, citológica, química, etc.) que se mantenha através de reprodução (sexuada ou assexuada). Necessita, porém, possuir características agrícolas interessantes como boa produção, resistência a pragas, etc.

- O uso do termo cultivar deve ser preferido ao invés de “variedade” que pode ser confundido com o termo Variedade utilizado como categoria botânica.

Utiliza-se letras iniciais maiúsculas, precedidos da abreviatura “cv.” ou colocados entre aspas simples. Ex.:

1) Amendoim ‘Tatu’, 2) Amendoim cv. Tatu ou 3) Amendoim cultivar Tatu.

Cultivar: - Termo que designa variedade cultivada. É um conjunto de

indivíduos distintos dos demais por qualquer característica (morfológica, fisiológica, citológica, química, etc.) que se mantenha através de reprodução (sexuada ou assexuada). Necessita, porém, possuir características agrícolas interessantes como boa produção, resistência a pragas, etc.

- O uso do termo cultivar deve ser preferido ao invés de “variedade” que pode ser confundido com o termo Variedade utilizado como categoria botânica.

Utiliza-se letras iniciais maiúsculas, precedidos da abreviatura “cv.” ou colocados entre aspas simples. Ex.:

1) Amendoim ‘Tatu’, 2) Amendoim cv. Tatu ou 3) Amendoim cultivar Tatu.

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SÍMBOLOS E ABREVIATURASSÍMBOLOS E ABREVIATURAS

• Híbridos interespecíficos: Camellia japonica X saluenensis ou Camellia (japonica X saluenensis) ‘Donation’. Ordem: mãe em 1º lugar.

• Enxertos: Siringa X chinensis + S. vulgaris; • Clone: Fraxinus excelsior cl. Westhof’s Glorie ou

Fraxinus excelsior ‘Westhof’s Glorie’;• Linha: Tritricum aestivum ‘Marquis’;• Subgênero, Prunus (subg. Cerasus) avium ‘Erianne’; • Seção: Primula (sect.Candelabra) japonica ‘Postford

White’s• Subespécie: Ranunculus acer subsp. friesianus ‘Plunus’

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PUBLICAÇÃO E DESCRIÇÃOPUBLICAÇÃO E DESCRIÇÃO

• Publicação válida: artigo impresso ou similar, em revista aprovada pela Comissão Internacional de Nomenclatura de Plantas Cultivadas. Cópias enviadas para autoridade internacional de registro e bibliotecas especializadas. Incluir descrição datada.

• Da descrição: Distinguir de outros cultivares. Colocar parentesco histórico, criador, introdutor. Incluir ilustração. Exsicata depositada em herbário público e citada no texto da descrição. Tradução e sumário em inglês, espanhol, francês, alemão ou russo.

• Publicação válida: artigo impresso ou similar, em revista aprovada pela Comissão Internacional de Nomenclatura de Plantas Cultivadas. Cópias enviadas para autoridade internacional de registro e bibliotecas especializadas. Incluir descrição datada.

• Da descrição: Distinguir de outros cultivares. Colocar parentesco histórico, criador, introdutor. Incluir ilustração. Exsicata depositada em herbário público e citada no texto da descrição. Tradução e sumário em inglês, espanhol, francês, alemão ou russo.

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Atividades em Recursos Fitogenéticos

Atividades em Recursos Fitogenéticos• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Uso

• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Uso

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TIPOS DE CARACTERIZAÇÃOTIPOS DE CARACTERIZAÇÃO

• BOTÂNICA: Organografia e Anatomia.• GENÉTICA: Citologia, Isoenzimas,

DNA.• AGRONÔMICA: Ciclo de maturação,

Época da produção, Produção por planta, Dados do Pólen, Autofertilidade, Teor de Óleo das sementes, Produtividade, Resistência a fatores adversos;

• TECNOLÓGICA: Aroma, Sabor, Açúcares, Acidez, Grau de Conservação

• BOTÂNICA: Organografia e Anatomia.• GENÉTICA: Citologia, Isoenzimas,

DNA.• AGRONÔMICA: Ciclo de maturação,

Época da produção, Produção por planta, Dados do Pólen, Autofertilidade, Teor de Óleo das sementes, Produtividade, Resistência a fatores adversos;

• TECNOLÓGICA: Aroma, Sabor, Açúcares, Acidez, Grau de Conservação

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CARACTERIZAÇÃO BOTÂNICACARACTERIZAÇÃO BOTÂNICA

• Características da planta

• Características das folhas e folíolos

• Características das flores

• Características dos frutos

• Características das sementes

• Características das partes subterrâneas

• Características da planta

• Características das folhas e folíolos

• Características das flores

• Características dos frutos

• Características das sementes

• Características das partes subterrâneas

“O FENÓTIPO É A SOMA DOS EFEITOS DO GENÓTIPO MAIS OS EFEITOS DO MEIO AMBIENTE”“O FENÓTIPO É A SOMA DOS EFEITOS DO GENÓTIPO MAIS OS EFEITOS DO MEIO AMBIENTE”

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CARACTERIZAÇÃO GENÉTICACARACTERIZAÇÃO GENÉTICA

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DESCRITORESDESCRITORES•DESCRITOR: (Do lat. descriptore) Adj. 1. Que descreve... S.m.2. Aquele que descreve. IBPGR - O registro do ordenamento técnico dos caracteres de um indivíduo ou grupo de indivíduos.•Notas: de 0 a 9.•Valores intermediários: 1,3,5,7 (dúvidas). Presença (+) Ausência (0).•Amostragem: 4 dados/20plantas. •Podem ser: Qualitativos e Quantitativos. •Mínimos: Para descrição de cultivar•Completos: para recursos genéticos.

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DADOS DE PASSAPORTEDADOS DE PASSAPORTE

• Número de introdução: BRA 10.000• Nome do remetente e do coletor: José F.M. Valls • Número da remessa e da coleta: VVeSv 6001• Outros números relacionados: BRA, SO. • Nome Científico: Arachis sylvestris (A.Chev.)A.Chev.• Nome vulgar: Mundubi• Datas da coleta, da introdução e de

regeneração:13/06/1981• Tipo de material e quantidade: 6 sementes• Tipo de manutenção:câmara fria• País de origem e de procedência:Brasil, NE - ...

• Número de introdução: BRA 10.000• Nome do remetente e do coletor: José F.M. Valls • Número da remessa e da coleta: VVeSv 6001• Outros números relacionados: BRA, SO. • Nome Científico: Arachis sylvestris (A.Chev.)A.Chev.• Nome vulgar: Mundubi• Datas da coleta, da introdução e de

regeneração:13/06/1981• Tipo de material e quantidade: 6 sementes• Tipo de manutenção:câmara fria• País de origem e de procedência:Brasil, NE - ...

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Atividades em Recursos Fitogenéticos

Atividades em Recursos Fitogenéticos

• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Uso

• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Uso

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TIPOS DE CONSERVAÇÃO

TIPOS DE CONSERVAÇÃO

• CONSERVAÇÃO “IN SITU”Parentes silvestres;Espécies em risco de extinção.

• CONSERVAÇÃO “EX SITU”Conservação de sementes em câmara fria;Criopreservação em nitrogênio líquido;Conservação “in vitro”;Conservação “in vivo”.

• CONSERVAÇÃO “IN SITU”Parentes silvestres;Espécies em risco de extinção.

• CONSERVAÇÃO “EX SITU”Conservação de sementes em câmara fria;Criopreservação em nitrogênio líquido;Conservação “in vitro”;Conservação “in vivo”.

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CONSERVAÇÃO “IN SITU”CONSERVAÇÃO “IN SITU”

Significa: Conservação das plantas dentro de seus habitats naturais; A Conservação “ON FARM” é uma boa opção para a conservação

de plantas em seu habitat natural.

Significa: Conservação das plantas dentro de seus habitats naturais; A Conservação “ON FARM” é uma boa opção para a conservação

de plantas em seu habitat natural.

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MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO “IN SITU”

MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO “IN SITU”

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CONSERVAÇÃO “EX SITU”CONSERVAÇÃO “EX SITU”

• É a conservação de plantas fora de seu habitat, para uso atual ou futuro, com alto poder germinativo e vigor, plenamente identificadas e caracterizadas, buscando conservar a variabilidade;

• As plantas são conservadas segundo suas utilidades atuais e/ou futuras;

• É um processo estratégico, contínuo e de longo prazo;

• Todas espécies podem ser conservadas “ex situ”, desde que saibamos multiplicá-las;

• É a conservação de plantas fora de seu habitat, para uso atual ou futuro, com alto poder germinativo e vigor, plenamente identificadas e caracterizadas, buscando conservar a variabilidade;

• As plantas são conservadas segundo suas utilidades atuais e/ou futuras;

• É um processo estratégico, contínuo e de longo prazo;

• Todas espécies podem ser conservadas “ex situ”, desde que saibamos multiplicá-las;

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CONCEITO DE “GENE POOL”

ou COMPLEXO GÊNICO

CONCEITO DE “GENE POOL”

ou COMPLEXO GÊNICO

GENE POOL PRIMÁRIO (GP1): Cruzamentos são comuns e geralmente geram progênies férteis, a segregação de genes é praticamente normal;

GENE POOL PRIMÁRIO (GP1): Cruzamentos são comuns e geralmente geram progênies férteis, a segregação de genes é praticamente normal;

GENE POOL SECUNDÁRIO (GP2): Os cruzamentos com GP1 são possíveis apesar de barreiras, geram progênies com níveis variáveis de esterilidade ou fertilidade, pareamento cromossômico pobre ou nulo, com dificuldades de levar o híbrido à maturidade e à gerações subseqüentes;

GENE POOL SECUNDÁRIO (GP2): Os cruzamentos com GP1 são possíveis apesar de barreiras, geram progênies com níveis variáveis de esterilidade ou fertilidade, pareamento cromossômico pobre ou nulo, com dificuldades de levar o híbrido à maturidade e à gerações subseqüentes;

GENE POOL TERCIÁRIO (GP3): Os cruzamentos utilizando GP1 geram progênies anômalas, com graus de letalidade ou completamente estéreis. Aqui somente as ferramentas da Biotecnologia solucionam o problema. (HARLAN & DE WET, 1971).

GENE POOL TERCIÁRIO (GP3): Os cruzamentos utilizando GP1 geram progênies anômalas, com graus de letalidade ou completamente estéreis. Aqui somente as ferramentas da Biotecnologia solucionam o problema. (HARLAN & DE WET, 1971).

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MATERIAIS A SEREM CONSERVADOSMATERIAIS A SEREM CONSERVADOS

Banco mundial de sementes em Svalbard, Noruega, polo norte – 4,5 milhões de amostras, coordenado pela FAO, em 2008.Banco mundial de sementes em Svalbard, Noruega, polo norte – 4,5 milhões de amostras, coordenado pela FAO, em 2008.

• Agricultura tradicional: raças nativas, cultivares primitivas e espécies de importância cultural (ex: uso religioso);

• Material melhorado: cultivares modernas e obsoletas, linhas avançadas, mutantes, etc.

• Espécies silvestres e formas regressivas: Ex: arroz, milho, tomate, Sacarum spontaneum (para rendimento, vigor e resistência a pragas) em melhoramento de Cana-de-açúcar.

• Biotecnologia e Engenharia Genética: transgênicos, pólen, fragmentos de ADN, Genes Clonados, Genes Marcadores, Genes Silenciosos, Genoma de Cloroplastos, etc.

• Agricultura tradicional: raças nativas, cultivares primitivas e espécies de importância cultural (ex: uso religioso);

• Material melhorado: cultivares modernas e obsoletas, linhas avançadas, mutantes, etc.

• Espécies silvestres e formas regressivas: Ex: arroz, milho, tomate, Sacarum spontaneum (para rendimento, vigor e resistência a pragas) em melhoramento de Cana-de-açúcar.

• Biotecnologia e Engenharia Genética: transgênicos, pólen, fragmentos de ADN, Genes Clonados, Genes Marcadores, Genes Silenciosos, Genoma de Cloroplastos, etc.

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CONSERVAÇÃO DE SEMENTES CONSERVAÇÃO DE SEMENTES• Número de Sementes para Ortodoxas: O IBGR sugeria

2.000 sementes a 85% de germinação.

• Acondicionamento: Sugere-se o uso de embalagens herméticas, para não alterar a umidade.

• Conservação: 1. ORTODOXAS: Se a – 10 ºC até – 20 ºC e Teor de Umidade

3-7%, Viabilidade de 85%, podem ser efetuadas por tempo indeterminado; de 0 ºC a 15 ºC, por até 30 anos.

2. INTERMEDIÁRIAS: Pode ser seca somente até 10% de umidade, sem perda de viabilidade.

3. RECALCITRANTES: Morrem rapidamente quando se abaixa o Teor de Umidade, dentro de determinado nível crítico.

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Tamareira: 2.000 anos germinou e vem crescendo em 2008.

Anteriormente se conhecia uma semente de Lotus de 1.300 anos que havia germinado.

Tamareira: 2.000 anos germinou e vem crescendo em 2008.

Anteriormente se conhecia uma semente de Lotus de 1.300 anos que havia germinado.

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Quantidade sugerida para Conservação

Quantidade sugerida para Conservação

• TESTE DE VIABILIDADE INICIAL = 400• DETERMINAÇÃO DA UMIDADE = 200• 6 TESTES DE VIABILIDADE DURANTE A

CONSERVAÇÃO = 1.200• 2 DETERMINAÇÕES DE UMIDADE DURANTE A

CONSERVAÇÃO = 400• 3 DISTRIBUIÇÕES DE SEMENTES = 300• 1 REGENERAÇÃO = 100• PERDAS POR ACIDENTE = 400• TOTAL DE SEMENTES = 3.000 • Obs: Se heterogênea sugere-se : 12.000 sementes.

• TESTE DE VIABILIDADE INICIAL = 400• DETERMINAÇÃO DA UMIDADE = 200• 6 TESTES DE VIABILIDADE DURANTE A

CONSERVAÇÃO = 1.200• 2 DETERMINAÇÕES DE UMIDADE DURANTE A

CONSERVAÇÃO = 400• 3 DISTRIBUIÇÕES DE SEMENTES = 300• 1 REGENERAÇÃO = 100• PERDAS POR ACIDENTE = 400• TOTAL DE SEMENTES = 3.000 • Obs: Se heterogênea sugere-se : 12.000 sementes.

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CONSERVAÇÃO “IN VIVO”

CONSERVAÇÃO “IN VIVO”

• A Campo: Nem todas espécies podem ser conservadas como sementes, especialmente as recalcitrantes e intermediárias. Conservam-nas e aproveitam o lote para efetivar pesquisas científicas. Ex: arboretos, cacau, seringueira, coco, manga, mandioca, banana, dendê, cará e café;

• Recomendadas: Para espécies perenes, arbóreas, silvestres, semidomesticadas, heterozigotas, de reprodução vegetativa, de sementes de vida curta, de sementes sensíveis à secagem;

• Problemas: Ocupam muito espaço e não possibilitam uma boa representatividade da diversidade genética da espécie, estando sujeitas a desastres naturais . A erosão genética é minimizada se as espécies são alógamas.

• A Campo: Nem todas espécies podem ser conservadas como sementes, especialmente as recalcitrantes e intermediárias. Conservam-nas e aproveitam o lote para efetivar pesquisas científicas. Ex: arboretos, cacau, seringueira, coco, manga, mandioca, banana, dendê, cará e café;

• Recomendadas: Para espécies perenes, arbóreas, silvestres, semidomesticadas, heterozigotas, de reprodução vegetativa, de sementes de vida curta, de sementes sensíveis à secagem;

• Problemas: Ocupam muito espaço e não possibilitam uma boa representatividade da diversidade genética da espécie, estando sujeitas a desastres naturais . A erosão genética é minimizada se as espécies são alógamas.

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CONSERVAÇÃO “IN VITRO”CONSERVAÇÃO “IN VITRO”• Cultura de Tecidos: conservam-se pequenas plantas em tubos

com Agar nutritivo;• Apropriado para: clonagem em grande escala de um único acesso,

conservação em crescimento retardado;• Variáveis: temperatura e nutrientes;• Recomendado: plantas que não produzem sementes, aquelas que

se reproduzem por rizomas ou bulbos;• Parte utilizada: embriões e pontas de raízes;• Espécies: mandioca, batata, cana-de-açúcar, banana, baunilha,

cacau, fruteiras temperadas, raízes e tubérculos, etc;.• Problemas: Instabilidade genética;• Criopreservação: Esta parece ser a melhor solução para a

conservação in vitro a longo prazo. Nitrogênio líquido a –196ºC, com a virtual paralisação de todos processos biológicos, os quais poderiam ser teoricamente conservados indefinidamente (Materiais: Sementes, Calos, Ápices caulinares, embriões somáticos ou zigóticos, in vitro (suspensões celulares), gemas axilares e Pólens).

• Cultura de Tecidos: conservam-se pequenas plantas em tubos com Agar nutritivo;

• Apropriado para: clonagem em grande escala de um único acesso, conservação em crescimento retardado;

• Variáveis: temperatura e nutrientes;• Recomendado: plantas que não produzem sementes, aquelas que

se reproduzem por rizomas ou bulbos;• Parte utilizada: embriões e pontas de raízes;• Espécies: mandioca, batata, cana-de-açúcar, banana, baunilha,

cacau, fruteiras temperadas, raízes e tubérculos, etc;.• Problemas: Instabilidade genética;• Criopreservação: Esta parece ser a melhor solução para a

conservação in vitro a longo prazo. Nitrogênio líquido a –196ºC, com a virtual paralisação de todos processos biológicos, os quais poderiam ser teoricamente conservados indefinidamente (Materiais: Sementes, Calos, Ápices caulinares, embriões somáticos ou zigóticos, in vitro (suspensões celulares), gemas axilares e Pólens).

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Idéia: surge com Frankel, 1970, Objetivando: Reduzir o tamanho das coleções de germoplasma, mantendo a representatividade da diversidade genética da espécie e seus parentes silvestres.

Idéia: surge com Frankel, 1970, Objetivando: Reduzir o tamanho das coleções de germoplasma, mantendo a representatividade da diversidade genética da espécie e seus parentes silvestres.

COLEÇÕES NUCLEARES (CORE COLLECTIONS)COLEÇÕES NUCLEARES (CORE COLLECTIONS)

Representatividade: Brown (1989), sugere que 10% do total de acessos representa aproximadamente 70% da variabilidade genética de uma coleção. Para coleções muito grandes sugere não exceder a 3.000 acessos.

Informações fundamentais: Dados de passaporte; dados de caracterização e avaliação agronômica, morfológica, taxonômica e genética.

Informações fundamentais: Dados de passaporte; dados de caracterização e avaliação agronômica, morfológica, taxonômica e genética.

Vantagens: Segundo Vilela-Morales et al (1997) são o maior número de acessos identificados, caracterizados e avaliados, a baixa redundância genética, o menor número de acessos, o menor custo operacional e a maior chance de uso.

Vantagens: Segundo Vilela-Morales et al (1997) são o maior número de acessos identificados, caracterizados e avaliados, a baixa redundância genética, o menor número de acessos, o menor custo operacional e a maior chance de uso.

ALFAFAALFAFAExemplos: Alfafa, Amendoim, Couve, Ervilha, Grão-de-bico, Lentilha, Mandioca, Milho e Trevo.Exemplos: Alfafa, Amendoim, Couve, Ervilha, Grão-de-bico, Lentilha, Mandioca, Milho e Trevo.

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Atividades em Recursos Fitogenéticos

Atividades em Recursos Fitogenéticos

• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração• Uso

• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração• Uso

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EDUCAÇÃO AMBIENTALEDUCAÇÃO AMBIENTAL

• A educação ambiental agrícola é: Participativa, comunitária, criativa, informativa, transformadora e orientada para a resolução de problemas decorrentes de práticas agrícolas inadequadas; Também é interdisciplinar por envolver relações integradas: Ser humano/sociedade/agricultura /natureza;

• A educação ambiental agrícola é: Participativa, comunitária, criativa, informativa, transformadora e orientada para a resolução de problemas decorrentes de práticas agrícolas inadequadas; Também é interdisciplinar por envolver relações integradas: Ser humano/sociedade/agricultura /natureza;

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O QUE VISA O QUE VISA

• Visa: transformar valores e atitudes, através de novos hábitos e conhecimentos, em busca de melhorias de qualidade de todos os níveis de vida, através de sua inclusão em projetos de pesquisa, extensão rural e ensino agrícola.

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Passada a “Revolução Verde”, com o incentivo à monocultura, monocultivares e aplicação pesada de insumos, cujos efeitos foram desastrosos para o Brasil, agora vemos a “Agricultura Inteligente” composta pela biotecnologia (incluso os trangênicos), informação e comunicação tecnológica (ICT) e a nanotecnologia, cujos efeitos previsíveis não serão menos impactantes.

• O momento atual exige reflexão e ação rápida na agricultura, pois, estamos vivendo um período que assusta, pois, a gripe do frango e a vaca louca estão por aí nos rondando, enquanto continuamos aplicando quantidades altíssimas de agrotóxicos, anabolizantes, antibióticos, hormônios de crescimento, etc., enfim, até onde pretendemos chegar

Passada a “Revolução Verde”, com o incentivo à monocultura, monocultivares e aplicação pesada de insumos, cujos efeitos foram desastrosos para o Brasil, agora vemos a “Agricultura Inteligente” composta pela biotecnologia (incluso os trangênicos), informação e comunicação tecnológica (ICT) e a nanotecnologia, cujos efeitos previsíveis não serão menos impactantes.

• O momento atual exige reflexão e ação rápida na agricultura, pois, estamos vivendo um período que assusta, pois, a gripe do frango e a vaca louca estão por aí nos rondando, enquanto continuamos aplicando quantidades altíssimas de agrotóxicos, anabolizantes, antibióticos, hormônios de crescimento, etc., enfim, até onde pretendemos chegar

REVOLUÇÃO VERDE?

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AÇÕES NA AGRICULTURAAÇÕES NA AGRICULTURA

• Melhoramento Vegetal: Novos cultivares, visando o uso de agricultura orgânica, sem o uso de inseticidas e outros produtos prejudiciais ao meio ambiente; a questão dos transgênicos e da nantecnologia...;

• Extensão Agrícola: Práticas culturais menos danosas, como o plantio direto, cultivo alternado, a proteção aos mananciais, a proteção das encostas dos rios, o uso de terraços, menor uso de praguicidas, a pluricultura, a energia limpa (biodiesel, bioalcool, celulose), ausência de queimadas, uso de maior variabilidade genética, o desenvolvimento sustentável, etc.

• Introdução do Tema Educação Ambiental em todas unidades dos Institutos de Pesquisa, dos departamentos de extensão e dos Departamentos das Universidades ligadas a Agricultura, de modo que todos os projetos tenham a preocupação com o tema;

• Melhoramento Vegetal: Novos cultivares, visando o uso de agricultura orgânica, sem o uso de inseticidas e outros produtos prejudiciais ao meio ambiente; a questão dos transgênicos e da nantecnologia...;

• Extensão Agrícola: Práticas culturais menos danosas, como o plantio direto, cultivo alternado, a proteção aos mananciais, a proteção das encostas dos rios, o uso de terraços, menor uso de praguicidas, a pluricultura, a energia limpa (biodiesel, bioalcool, celulose), ausência de queimadas, uso de maior variabilidade genética, o desenvolvimento sustentável, etc.

• Introdução do Tema Educação Ambiental em todas unidades dos Institutos de Pesquisa, dos departamentos de extensão e dos Departamentos das Universidades ligadas a Agricultura, de modo que todos os projetos tenham a preocupação com o tema;

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Dendroctonus ponderosae

• Este besouro, menor que um grão de arroz, tem transformado a região noroeste do Canadá, através da destruição das florestas de coníferas.

• “FEEDBACK POSITIVO” Um efeito do aquecimento global que, por sua vez, faz aumentar as emissões de CO2 , que pioram o clima ainda mais.

• Este besouro, menor que um grão de arroz, tem transformado a região noroeste do Canadá, através da destruição das florestas de coníferas.

• “FEEDBACK POSITIVO” Um efeito do aquecimento global que, por sua vez, faz aumentar as emissões de CO2 , que pioram o clima ainda mais.

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Atividades em Recursos Fitogenéticos

Atividades em Recursos Fitogenéticos• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Uso

• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Uso Oto Frankel

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VALORAÇÃOVALORAÇÃO

• Valoração: Dar preço a alguma coisa

• Valoração de Recursos Genéticos: valores de mercado, atuais ou futuros, ainda por serem conhecidos. Em princípio já se tem o seu valor como diversidade biológica. Ex: Tomate silvestre no aumento de açúcar de tomates domesticados (US$ 8milhões/ano); Plantas ornamentais, volume de comercialização no mercado; Jabuticaba, valor de consumo pela comunidade local; BAG – plantas resistentes a intempéries.

• Valoração: Dar preço a alguma coisa

• Valoração de Recursos Genéticos: valores de mercado, atuais ou futuros, ainda por serem conhecidos. Em princípio já se tem o seu valor como diversidade biológica. Ex: Tomate silvestre no aumento de açúcar de tomates domesticados (US$ 8milhões/ano); Plantas ornamentais, volume de comercialização no mercado; Jabuticaba, valor de consumo pela comunidade local; BAG – plantas resistentes a intempéries.

•I = (O+C+D)*U/3; onde I=índice de importância relativa, O=origem, C=estado de conservação, D= estado de distribuição, U= usos (alimentício, aromático, medicinal, industrial, florestal, conservação, ornamental, melífero, cultural, etc.

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PONDERAÇÕES ABSOLUTASDOS COEFICIENTES DAS DISTINTAS CATEGORIAS

DE IMPORTÂNCIA DA FITODIVERSIDADE

PONDERAÇÕES ABSOLUTASDOS COEFICIENTES DAS DISTINTAS CATEGORIAS

DE IMPORTÂNCIA DA FITODIVERSIDADE

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ABORDAGENSABORDAGENS

• Foco na espécie ou gênero e até mesmo na biodiversidade;

• Na sua utilidade atual e/ou futura;

• Nos mercados atuais e em seus preços ou em mercados futuros;

• Nos seus produtos derivados;

• No prejuízo ao meio ambiente, na sua presença ou ausência;

• Foco na espécie ou gênero e até mesmo na biodiversidade;

• Na sua utilidade atual e/ou futura;

• Nos mercados atuais e em seus preços ou em mercados futuros;

• Nos seus produtos derivados;

• No prejuízo ao meio ambiente, na sua presença ou ausência;

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TIPOS DE VALORAÇÃOTIPOS DE VALORAÇÃO• ECONÔMICA: dar valor em R$ (valor de uso direto, de

uso indireto, de uso presente, de uso futuro);• ECOLÓGICA: comparar situações (necessidades

humanas de consumo e produção; serviços ambientais indiretos para a humanidade, paisagem, fragilidade do ecossistema, etc.);

• SOCIAL: avaliar alterações em comunidades humanas (uso recreativo, lúdico, turístico, qualidade de vida, preservação de comunidades). (Segurança Nacional)

http://mma.gov.br/biodiversidade

• ECONÔMICA: dar valor em R$ (valor de uso direto, de uso indireto, de uso presente, de uso futuro);

• ECOLÓGICA: comparar situações (necessidades humanas de consumo e produção; serviços ambientais indiretos para a humanidade, paisagem, fragilidade do ecossistema, etc.);

• SOCIAL: avaliar alterações em comunidades humanas (uso recreativo, lúdico, turístico, qualidade de vida, preservação de comunidades). (Segurança Nacional)

http://mma.gov.br/biodiversidade

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Atividades em Recursos Fitogenéticos

Atividades em Recursos Fitogenéticos• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Uso

• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Uso

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USOS DE RFGUSOS DE RFG• REFLORESTAMENTO• AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: Foco no

Patrimônio genético= não apenas como insumos, mas também como algo que deve ser mantido e que pode ser melhorado.

• CULTURAS ALTERNATIVAS• MELHORAMENTO GENÉTICO• INDUSTRIAL (ALIMENTÍCIO,

MEDICINAL, AROMÁTICO, CONDIMENTAR, ETC.)

• RELIGIOSO• PAISAGÍSTICO

• REFLORESTAMENTO• AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: Foco no

Patrimônio genético= não apenas como insumos, mas também como algo que deve ser mantido e que pode ser melhorado.

• CULTURAS ALTERNATIVAS• MELHORAMENTO GENÉTICO• INDUSTRIAL (ALIMENTÍCIO,

MEDICINAL, AROMÁTICO, CONDIMENTAR, ETC.)

• RELIGIOSO• PAISAGÍSTICO

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CONSULTASCONSULTAS• http://www.bgci.org.uk/bgci/

• http://www.cgiar.org/centers.htm

• http://www.cenargen.embrapa.br/

• http://www.iac.br/

• http://www.bgci.org.uk/bgci/

• http://www.cgiar.org/centers.htm

• http://www.cenargen.embrapa.br/

• http://www.iac.br/