Aula terapia intravenosa

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AULA TERAPIA INTRAVENOSA

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AULA TERAPIA INTRAVENOSA

Terapia intravenosa

• Renascimento c/ a utilização de uma pena oca.

• 1660 criou-se o primeiro dispositivo

referência.

Terapia intravenosa • 1929 - Tentativas bem sucedidas de obtenção de acesso

venoso central datam da primeira metade do século XX, quando Forssmann, um urologista alemão, introduziu um cateter por uma veia de seu antebraço alcançando seu átrio direito, avaliando a localização da ponta do cateter por meio de radiografia simples de tórax.

• Os cateteres venosos periféricos foram introduzidos em 1945 na Europa.

• 1957 chegou ao mercado cateter agulhado com asas dobráveis.

• Hirschmann H, Fux L, Podusel J, Schindler K, Kundi M, Rotter M, Wewalka G. The influence of hand hygiene prior to insertion of peripheral venous catheters on the frequency of complications. J Hosp Infect (2001) 49:199-203.

Terapia intravenosa

Até anos 50 menos de 20% dos pacientes internados nos EUA utilizavam terapia intravenosa.São empregados em cerca de 80% dos pacientes hospitalizados.

Código de Ética de Enfermagem Capítulo II – das

responsabilidadesArtigo 18º

“Manter-se atualizado ampliando seus conhecimentos técnicos,

científicos e culturais em benefício da clientela, coletiva e do

desenvolvimento da profissão”

• Código de Ética de Enfermagem • Capítulo V - Das Proibições

• Artigo 47º

– “Administrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que compõem e da

existência de risco para o cliente.”

LEI Nº 7.498 DE 25 DE JUNHO DE 1986DECRETO LEI 94.406, DE 08 JUNHO DE 1987:

ART.8º - Ao Enfermeiro incumbe:

I – Privativamente

h) Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas.

PROTOCOLO DE ENFERMAGEM

Punção venosa periférica Quem realiza na enfermagem?

Lei n° 7.4 98

• Todos os membros da equipe de enfermagem.• Cabe ao Enfermeiro: a elaboração de medidas

de prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados durante assistência de enfermagem.

Terapia Intravenosa

Processo de risco

Paciente Profissional

Responsabilidades da Enfermagem

• As punções venosas periféricas

• - Ocorrem em 80% dos pacientes atendidos nos hospitais;

• - São realizadas por 81% dos profissionais de enfermagem;

• - Ocupam 75% do tempo de trabalho da enfermagem

• Fonte: SCHEARS, G J Journal Infusion Nursing, 29(4):225-32, 2006

Indicação do acesso venoso Hidratação

Transfusão

Nutrição parenteral

Quimioterapia

Hemodiálise

Meios de diagnóstico em geral (coleta de sangue para exames)

Vias de acesso X tempo de permanência

Vias de Acesso Venoso• Periférica

• Central

• Central via periférica

Duração • Curta – até 24 horas

• Média – até 72 - 96 horas

• Longa – > de 4 semanas

Tipos de Infusão• Contínua ou Intermitente

Tipos de materiais de cateteres periféricos

Polivinil

Polietileno

Teflon- POLITETRAFLUORETO

Vialon ( poliuretano)

Calibre – French é a medida de calibre de cateteres (equivale a 0,3

mm. Quanto maior o French, mais calibroso é o cateter);

– Gauge é a medida de calibre de agulhas (quanto maior o gauge, menor é o calibre da agulha);

– ID: diâmetro interno / OD: diâmetro externo

Cateteres intravenosos periféricos

• Cateteres intravenosos periféricosCateteres agulhados

Indicação: infusões de curta duração, baixo volume, em bolus ou push, pacientes c/ veias muito finas e comprometidas

Contra indicação: nunca utilizar com solução vesicante / irritante Características:

– Agulha bisel bi-angulado e trifacetado– Conector Luer-Lok

– Asas de empunhadura/ fixação– Paredes finas – aumenta fluxo interno– Tubo vinílico transparente

Cateteres intravenosos periféricos Indicação: infusões de média

duração até 72 horas Material: Teflon

Características:– Agulha com bisel bi-angulado

e trifacetado– Conector Luer-Lok

– Câmara de refluxo em “Crystal”

– Tampa de câmara de refluxo com ranhuras- reduz pressão interna

Indicação: infusões de média duração até 96 horas

Material: Vialon (Poliuretano)

Características:

– Agulha com bisel bi-angulado e trifacetado

– Conector Luer-Lok

translúcido

– Câmara de refluxo em “Crystal”

Cânula intravenosa

Tampa/filtro da câmara de refluxo do tipo “Bio seletivo”

Conector com trava de segurança

Luer Lok – conexão segura

Cônico: fácil manuseio

Vialon Teflon

Resistente à dobras – flexível Mais fino Macio Maior sucesso na

1a tentativa Radiopaco Biocompatível Hemocompatível Termosensível Reduz o risco de infiltração

em 18% em relação ao Teflon 1

Rígido, com potencial p/ lesar a íntima

Baixa resistência à dobras Aumento da formação de

trombos Aumento do risco de

infiltração Aumento dos casos de

flebite Aumento do insucesso na

primeira tentativa de punção

1 Infiltration during intravenous therapy in neonates: Comparison of Vialon and Teflon catheters - Stanley, MD, Meister E., Fuschuber K.

VIALON®

Características

Hemocompatível

Tromboresistente – superfície lisa

Termosensível

Flexibilidade

Resistência

Inertividade

VIALON® - Superior lisura de superfície

Vialon x Outros

Indicação: infusões de média duração até 96 horas

Indicado para neonatologia e geriatria

Material: Vialon ( Poliuretano)

Diferencial: “notch” , permite visualização mais rápida do refluxo sanguíneo

CATETERES PERIFÉRICOS

BD Insyte - N

Notch

CATETERES PERIFÉRICOS DE CATETERES PERIFÉRICOS DE SEGURANÇASEGURANÇA

Saf-T-Intima

Indicação: infusões de média duração (96 horas) , para terapia IV periférica contínua, intermitente.

Cateter tipo integral Características:

Asas flexíveis, anti-derrapantes que permitem maior controle da punção

Tubo transparente e flexível –rápida visualização e manipulação segura

Clamp – interrupção do fluxo Conector em “ Y” –permite a

conexão de linha contínua e acesso intermitente

Conexão Luer-Lok

Segurança

Praticidade

Economia

CATETERES PERIFÉRICOS DE CATETERES PERIFÉRICOS DE SEGURANÇASEGURANÇA

Indicação: infusões de média duração (96 horas) , para terapia IV periférica contínua, intermitente.

Material: Vialon Características:

Proporciona maior segurança aos profissionais contra acidentes

Sistema composto por mola, que quando acionado o dispositivo, recolhe instantanemente a agulha para dentro do tubo transparente e inviólavel

“Design” diferenciado no canhão – facilita punção

BD Insyte Autoguard

• Volumétrca • Peristalticas• Ambulatorial ou portátil• Analgesia controlodaora

pelo paciente(PCA).• Bombas implantáveis.• Seringa

Bomba de Infusão

• Bomba de infusão• Utilizadas para

infusões precisas de pequenas doses de drogas de alta potência, bem como antimicrobianos e terapia enteral e parenteral.

Equipo

CaracterísticasPonta perfuro cortanteTampa para entrada de arFiltro de 15 micrasPinça roleteInjetor lateralSistema de conexão universalEmbalagem em papel grau cirúrgico .

Conectores para sistema de infusão fechado

Preparo do local de inserçãoPreparo do local de inserção

Veia• Localização• Condição • Tamanho• Disponibilidade• Válvulas• Tipos de fluídos : volume, PH, osmolaridade, entre outros

Dificuldade de inserção Limitações de acesso Estado da pele Escolha do anti- séptico - álcool a 70%.

TÉCNICA DE INSERÇÃO SUGERIDA

Preparo disponibilize todo o material necessário para o procedimento selecione o local da venipunção e coloque o torniquete(garrote). prepare a pele de acordo com o protocolo da sua instituição antes de puncionar, GIRAR o conector do cateter 360º à fim de desprender a

agulha do cateter

Punção mantenha boa tração na pele para estabilizar a veia posicione o cateter com ângulo baixo ( 15º a 30º), prossiga lentamente observe o retorno sanguíneo na câmara de refluxo

Avanço ao visualizar o refluxo do sangue, diminua o ângulo do cateter à pele. avance o conjunto cateter/agulha, para dentro da veia deixe de fazer a tração da pele

TÉCNICA DE INSERÇÃO SUGERIDA Segure o dispositivo, fechando as asas, deixando a face áspera para fora (sempre

observando o alinhamento do bisel da agulha)

Fixe a veia. Mantenha boa tração na pele durante a inserção do cateter Saf-T-Intima. Introduza o cateter na veia num ângulo de 15º a 30º. Prossiga lentamente.

Ao visualizar o refluxo do sangue, diminua o ângulo do cateter à pele, recue a agulha/estilete através do puxador e avance todo o conjunto agulha/cateter para dentro daveia do paciente.

Solte o garrote, abra o soro e aguarde até o retorno dosangue a veia.

Fixe firmemente os dedos indicador e polegar às asas e mantenha o tubo extensor alinhado. Segure o puxadorpara remover o estilete/agulha, com um único movimento decidido, seguro e ao mesmo tempo suave

Faça fixação conforme protocolo desua Instituição

“COMECE FAZENDO O QUE É NECESSÁRIO

DEPOIS O QUE É POSSÍVEL E , DE REPENTE, VOCÊ ESTARÁ FAZENDO O

IMPOSSÍVEL”.

São Francisco de Assis