Aula_03 - Banco de Dados e Business Intelligence

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59 A letra C está errada pois a chave primária deve conter valores que identifiquem unicamente cada registro da tabela, não podendo ser nulos. Na letra D, a chave primária deve ser única para a tabela. Já a letra E, está incorreta pois uma tabela pode conter mais de uma chave externa. Gabarito: letra B. 17. (ESAF/2006/SUSEP-TI) Analise as seguintes afirmações relacionadas a banco de dados distribuídos, relacionais e orientados a objetos. I. Em um Banco de Dados Relacional um objeto está encapsulado quando seu estado é visível ao usuário e ele pode ser consultado e modificado exclusivamente por meio das operações a ele associadas. II. A linguagem de manipulação de dados (DML) permite a uma aplicação acessar ou manipular as informações contidas num banco de dados. A manipulação de dados engloba incluir, recuperar, excluir e modificar a informação armazenada. III. Os dados manipulados por um banco de dados orientado a objeto são sempre transientes e são armazenados fora do contexto de um programa, e assim podem ser usados em várias instâncias de programas. IV. Todo dado de um Banco de Dados Relacional deve ter a garantia de ser logicamente acessível, recorrendo-se a uma combinação de Nome da Tabela, um Valor de Chave e o Nome da Coluna. Indique a opção que contenha todas as afirmações verdadeiras. a) I e II b) II e III c) III e IV d) I e III e) II e IV Comentários A afirmação I é falsa pois o controle de acesso a um objeto de um SGBD relacional é feito por meio de uma DCL ( Data Control Language - Linguagem de Controle de Dados). Uma DML (Data Manipulation Language – Linguagem de Manipulação de Dados) possibilita a manipulação dos dados de um SGBD, logo a afirmação II está correta. A afirmação III é falsa, pois os dados armazenados em um banco de dados OO são persistentes. A afirmativa IV é verdadeira! Gabarito: letra E. 18. (ESAF/2006/SUSEP-TI) A cópia do banco de dados ou backup diferencial é caracterizada pela existência de dois bancos de dados com as mesmas informações trabalhando juntos, mas em máquinas diferentes. Dessa forma, quando uma máquina fica impossibilitada de trabalhar, a outra assume automaticamente seu lugar.

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A letra C está errada pois a chave primária deve conter valores que identifiquem unicamente cada registro da tabela, não podendo ser nulos.

Na letra D, a chave primária deve ser única para a tabela. Já a letra E, está incorreta pois uma tabela pode conter mais de uma chave externa.

Gabarito: letra B.

17. (ESAF/2006/SUSEP-TI) Analise as seguintes afirmações relacionadasa banco de dados distribuídos, relacionais e orientados a objetos.

I. Em um Banco de Dados Relacional um objeto está encapsulado quando seu estado é visível ao usuário e ele pode ser consultado e modificado exclusivamente por meio das operações a ele associadas.

II. A linguagem de manipulação de dados (DML) permite a uma aplicaçãoacessar ou manipular as informações contidas num banco de dados. A manipulação de dados engloba incluir, recuperar, excluir e modificar a informação armazenada.

III. Os dados manipulados por um banco de dados orientado a objeto sãosempre transientes e são armazenados fora do contexto de um programa, e assim podem ser usados em várias instâncias de programas.

IV. Todo dado de um Banco de Dados Relacional deve ter a garantia de serlogicamente acessível, recorrendo-se a uma combinação de Nome da Tabela, um Valor de Chave e o Nome da Coluna.

Indique a opção que contenha todas as afirmações verdadeiras.

a) I e II

b) II e III

c) III e IV

d) I e III

e) II e IV

Comentários

A afirmação I é falsa pois o controle de acesso a um objeto de um SGBD relacional é feito por meio de uma DCL ( Data Control Language - Linguagem de Controle de Dados).

Uma DML (Data Manipulation Language – Linguagem de Manipulação de Dados) possibilita a manipulação dos dados de um SGBD, logo a afirmação II está correta.

A afirmação III é falsa, pois os dados armazenados em um banco de dados OO são persistentes.

A afirmativa IV é verdadeira!

Gabarito: letra E.

18. (ESAF/2006/SUSEP-TI) A cópia do banco de dados ou backupdiferencial é caracterizada pela existência de dois bancos de dados com as mesmas informações trabalhando juntos, mas em máquinas diferentes. Dessa forma, quando uma máquina fica impossibilitada de trabalhar, a outra assume automaticamente seu lugar.

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Comentários

A opção está incorreta pois o backup não necessita de dois bancos de dados trabalhando juntos.

Gabarito: item errado.

19. (ESAF/2010/MPOG-TI/ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO) São modelos de bancos de dados lógicos baseados em objetos:

a) entidade-relacionamento, unificador e infológico.

b) objetos-atributos, sequencial e infológico.

c) entidade-relacionamento, binário e de rede.

d) entidade-relacionamento, binário e infológico.

e) entidade-relacionamento, binário e em frames.

Comentários

Modelos de bancos de dados lógicos baseados em objetos são usados na descrição dos níveis conceitual e de visões.

Estes modelos se caracterizam pelo fato de fornecerem capacidades de estruturação flexíveis e admitirem restrições de dados para serem explicitamente especificados.

Existem muitos modelos diferentes, como por exemplo:

Modelo entidade-relacionamento;

Modelo orientado a objetos;

Modelo binário;

Modelo semântico de dados;

Modelo infológico;

Modelo funcional de dados.

Gabarito: letra D.

20. (FUNIVERSA/2010/MPE-GO/Técnico de Informática) Quando seconstrói um banco de dados, define-se o modelo de entidade e relacionamento (MER), que é a representação abstrata das estruturas de dados do banco e seus relacionamentos. Cada entidade pode se relacionar com uma ou mais entidades diferentes, resultando em mapeamentos, por exemplo: 1:1, 1:N, N:1 ou N:M. Esses mapeamentos, com base no número de entidades às quais outra entidade pode ser associada, denominam-se

a) cardinalidade.

b) hierarquia.

c) relacionamento.

d) diagrama.

e) agregação.

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Comentários

O que é um relacionamento? Um relacionamento pode ser entendido como uma associação entre instâncias de Entidades devido a regras de negócio. Normalmente ocorre entre instâncias de duas ou mais Entidades, podendo ocorrer entre instâncias da mesma Entidade (auto-relacionamento).

Para definir o número de ocorrências de uma entidade usamos o conceito de Cardinalidade. A Cardinalidade indica quantas ocorrências de uma Entidade participam no mínimo e no máximo do relacionamento.

Gabarito: letra A.

21. (ESAF/2010/MPOG-TI/Analista de Planejamento e Orçamento)No modelo entidade-relacionamento, a cardinalidade de mapeamento expressa

a) o número de entidades ao qual um relacionamento pode estar associado a um outro relacionamento.

b) o número de relacionamentos ao qual outro relacionamento pode estar associado via uma entidade.

c) o critério de classificação segundo o qual os relacionamentos associam entidades.

d) o número de entidades ao qual outra entidade pode estar associada via um relacionamento.

e) o posicionamento de uma entidade dentro do mapeamento do modelo.

Comentários

A cardinalidade de um relacionamento expressa a quantidade de registros de uma tabela que estão relacionados com registros da tabela associada.

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Gabarito: letra D.

22. (CESGRANRIO/2010/PETROBRÁS/ANALISTA DE SISTEMAS JÚNIOR/ÁREA ENG. SOFTWARE) Considere o modelo conceitual de dados representado pelo diagrama de entidades e relacionamentos (DER) a seguir, na notação de Peter-Chen. Esse diagrama apresenta três relacionamentos: o primeiro é Lotado_em, que representa empregados lotados em departamentos; o segundo DER apresenta também o relacionamento Trabalha_em, que representa as associações dos empregados aos projetos em que trabalham e o terceiro relacionamento é Supervisão, que representa associação entre empregados e seus supervisionados. Os atributos identificadores de cada entidade estão sublinhados.

A partir da análise do diagrama, NÃO se pode inferir que é possível

(A) determinar todos os empregados que não supervisionam outros empregados.

(B) determinar que empregados não estão lotados em departamento algum.

(C) saber qual o departamento em que E trabalha, dado um empregado E qualquer.

(D) saber quais os empregados de D que trabalham em P para um determinado projeto P e um determinado departamento

D.

(E) saber que há apenas um empregado que supervisiona todos os demais.

Comentários

Para identificar a informação solicitada na letra E, será necessária uma consulta que conte o número de registros.

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Sendo assim, a análise do diagrama não poderia inferir se há apenas um empregado que supervisiona os demais.

Gabarito: letra E.

23. (CESGRANRIO/2010/PETROBRÁS/ANALISTA DE SISTEMAS JÚNIOR/ÁREA ENG. SOFTWARE) A independência de dados lógica, definição componente da arquitetura de três esquemas para sistemas de banco de dados, corresponde à capacidade de se efetuarem

(A) mudanças no nível conceitual, sem a necessidade de modificações no nível externo e em programas aplicativos.

(B) mudanças no nível interno, sem a necessidade de modificações nos níveis conceitual e externo.

(C) mudanças no nível externo, sem a necessidade de modificações nos níveis interno e conceitual.

(D) consultas em SQL sobre um banco de dados relacional, independente da estruturação física dos dados armazenados.

(E) consultas em SQL sobre um banco de dados relacional, independente da lógica de programação usada em programas aplicativos.

Comentários

A independência de dados a nível lógico (descrição da base de dados conforme vista pelos usuários do SGBD – programadores e aplicações) é a capacidade de se alterar o esquema lógico sem reescrever os programas da aplicação. Deve-se ressaltar que em alguns casos é necessária somente a recompilação da aplicação.

Gabarito: letra A.

24. (ESAF/2005/AFRF) O modelo relacional refere-se à visualização físicae não lógica dos dados. Está relacionado ao nível conceitual interno. A teoria relacional não diz nada sobre o nível externo, preocupa-se somente com o armazenamento e manipulação dos dados executados pelo SGBD.

Comentários

A modelagem relacional busca a descrição da organização das estruturas, normalmente representadas em formato de tabelas, que se relacionam por atributos.

Gabarito: item errado.

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25. (ESAF/2005/AFRF) Chaves estrangeiras são os elos de ligação entreas tabelas. Uma coluna definida como chave estrangeira deve ser chave primária em outra tabela.

Comentários

A chave estrangeira permite a implementação de relacionamentos em um banco de dados relacional.

Gabarito: item correto.

26. (ESAF/2008/STN/Desenvolvimento de Sistemas) SBGD (SistemaGerenciador de Bancos de Dados) possui um compilador para uma determinada linguagem, cuja função é o processamento de declarações, a fim de identificar as descrições dos componentes do esquema conceitual do Banco de Dados. Tal linguagem é de

a) consulta estrutura – SQL.

b) definição de armazenamento – SDL.

c) manipulação de dados – DML.

d) definição de visão – VDL.

e) definição de dados – DDL.

Comentários

Linguagem de definição de dados (DDL, do Inglês Data Definition Language) é uma linguagem de computador usada para a definição de estruturas de dados. O termo foi inicialmente introduzido em relação ao modelo de banco de dados Codasyl, em que o esquema de banco de dados era escrito em uma Linguagem de Definição de Dados descrevendo os registros, campos e "conjuntos" que constituíam o modelo de dados do usuário. Inicialmente referia-se a um subconjunto da SQL, mas hoje é usada em um sentido genérico para referir-se a qualquer linguagem formal para descrição de estruturas de dados ou informação, assim como esquemas XML.

Uma vez compilados, os parâmetros DDL são armazenados num conjunto de arquivos denominado dicionário de dados. O dicionário de dados contém os metadados (dados a respeito das estruturas de armazenamento). O SGBD sempre consulta os metadados a cada operação sobre o banco de dados. Por exemplo, um determinado programa precisa recuperar alguns campos (nome,

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CPF) de um arquivo de clientes. O SGBD irá verificar se os campos nome" e "CPF" estão definidos para este arquivo. O interpretador DDL processa os comandos alimentados pelos DBAs na definição dos esquemas.

Os comandos básicos da DDL são poucos

• CREATE: cria um objeto (uma Tabela, por exemplo) dentro da base dedados;

• DROP: apaga um objeto do banco de dados.

Alguns sistemas de banco de dados usam o comando ALTER, que permite ao usuário alterar um objeto, por exemplo, adicionando uma coluna a uma tabela existente. Outros comandos DDL:

• ALTER TABLE

• CREATE INDEX

• ALTER INDEX

• DROP INDEX

• CREATE VIEW

• DROP VIEW

Gabarito: letra E.

27. (ESAF/2008/STN/Desenv Sistemas) Se uma dada variável derelação R possui seus atributos não-chaves mutuamente independentes e irredutivelmente dependentes da chave primária, R está na

a) primeira forma normal – 1FN.

b) segunda forma normal – 2FN.

c) terceira forma normal – 3FN.

d) forma normal nula.

e) desnormalização.

Comentários

1ª Forma Normal (1FN): toda relação deve ter uma chave primária e deve-se garantir que todo atributo seja atômico. Atributos compostos devem ser separados.

2ª Forma Normal (2FN): toda relação deve estar na 1FN e devem-se eliminar dependências funcionais parciais, ou seja, todo atributo não chave deve ser totalmente dependente da chave primária. Observe a relação abaixo:

3ª Forma Normal (3FN):

Toda relação deve estar na 2FN e devem-se eliminar dependências funcionais transitivas, ou seja, todo atributo não chave deve ser mutuamente independente.

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Gabarito: letra C.

28. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia daInformação — Administração de Dados) O nível conceitual de dados é um nível de simulação entre os níveis interno e externo.

Comentários

O nível conceitual realiza um mapeamento entre os níveis interno e externo. O nível conceitual não leva em conta o banco de dados em si, mas a forma como as estruturas serão criadas para armazenar os dados.

Nesta questão a banca tenta confundir o candidato empregando o termo simulação. Lembre-se de que os diferentes níveis representam diversas visões a respeito do banco de dados, não são formas de simular ou substituir uma visão!

Gabarito: item errado.

29. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/Área: Tecnologia daInformação — Administração de Dados) Se um sistema de banco de dados provê independência física dos dados, é correto inferir que esse sistema também permite independência lógica de dados.

Comentários

Conforme citado, a independência física permite que o Nível Físico seja modificado sem afetar o Nível Conceitual. Por outro lado, na Independência Lógica, o Nível Conceitual deve poder ser alterado independentemente do Externo. Logo, pode-se obter independência física permitindo a alteração do Nível Físico independentemente do Conceitual sem obter independência Lógica.

Gabarito: item errado.

30. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional)Com relação a sistemas operacionais, é correto afirmar que um ROLLBACK ocorre quando um grupo ou conjunto de processos compete entre si e, quando finalizado, desfaz ou mata o processo corrente.

Comentários

Um roolback é um processo em banco de dados que desfaz mudanças em dados que foram “alterados”, mas não “confirmados”.

Gabarito: item errado.

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31. (ESAF/2008/AFC-STN/Infraestrutura de TI) É uma função dalinguagem de manipulação de dados (DML), em um sistema gerenciador de bancos de dados (SGBD):

a) permitir a especificação do esquema conceitual do banco de dados.

b) permitir a especificação do esquema interno do banco de dados.

c) especificar visões dos usuários e seus respectivos mapeamentos para oesquema conceitual.

d) especificar e recuperar vários registros em uma única declaração.

e) descrever os componentes dos esquemas: conceitual e interno.

Comentários

A DM L (Data Manipulation Language – Linguagem de Manipulação de Dados) visa a manipulação de dados (incluir, alterar, excluir e consultar) por meio do usuário. Principais comandos:

• SELECT: seleção de registros;

• INSERT: inserção de registros;

• UPDATE: atualização de registros;

• DELETE: deleção de registros.

Para a definição dos dados é utilizada uma DDL (Data Definition Language – Linguagem de Definição de dados). Os comandos DDL são armazenados no dicionário de dados (ou catálogo). Logo, o dicionário de dados contém os metadados (dados a respeito das estruturas de armazenamento) do banco. Principais comandos:

• CREATE: criação de novas estruturas;

• ALTER: alteração de estruturas;

• DROP: remoção de estruturas.

Existe ainda a DCL (Data Control Language - Linguagem de Controle de Dados) para controlar o acesso dos usuários aos dados em um banco de dados. Principais comandos:

• GRANT: concessão de privilégios a tabelas e visões;

• REVOKE: revogação de privilégios a tabelas e visões.

Transaction Control

• COMMIT: efetiva uma alteração no banco de dados;

• ROLLBACK: desfaz uma alteração antes de a mesma ser efetivadano banco.

Restrições de integridade usando

• STORED PROCEDURES (procedimentos armazenados no banco);

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• TRIGGERS (gatilhos).

Gabarito: letra D.

32. (FUMARC/Analista de Sistemas/BDMG/2011) Em relação aosconceitos do modelo Entidade-Relacionamento, observe o diagrama ER abaixo e analise as seguintes afirmativas:

I. O atributo Num_agencia do tipo de entidade AGENCIA é conhecido como chave primária.

II. De acordo com as restrições de participação definidas, uma entidadede BANCO obrigatoriamente deve estar relacionada a pelo menos uma entidade de AGENCIA.

III. AGENCIA é um tipo de entidade fraca e POSSUI é umrelacionamento identificador, cuja razão de cardinalidade é 1:N.

Marque a alternativa CORRETA:

a) apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.

b) apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.

c) apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

d) todas as afirmativas são verdadeiras.

Comentários

Item I. Item errado. A seguir, tem-se um resumo da notação para diagramas E-R (Entidade Relacionamento), proposto por Elmasri e Navathe. Observe os elementos “Entidade Fraca” e “Relacionamento Dependente” (também chamado de Identificador de Relacionamento), que aparecem no diagrama E-R apresentado na questão.

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A chave primária (primary key) é um atributo (coluna) ou uma combinação de atributos cujos valores distinguem uma linha das demais, dentro de uma tabela.

No Diagrama E-R da questão, temos que:

- Banco é uma entidade forte.

• Maior grau de independência.

• Possui atributos determinantes (chaves) próprios.

–Agência é uma Entidade Fraca (observe que é representada no desenhopor um retângulo inscrito a outro retângulo). A chave-parcial de um tipo de entidade-fraca é sublinhada com linha tracejada.

• Existência depende da existência de outra entidade.

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• Uma entidade fraca não possui atributos suficientes para formar umachave primária, logo o atributo Num_agencia do tipo de entidade AGENCIA isoladamente não pode ser conhecido como chave primária da entidade. Para isso, deve-se adicionar a chave primária do conjunto entidade do qual a entidade fraca é dependente.

OBS.: Neste caso, o símbolo do relacionamento entre uma entidade (forte) e uma entidade fraca também é diferente. Um losango inscrito a outro losango.

Item II. Item correto. Pela cardinalidade dos relacionamentos apresentada, uma entidade de BANCO obrigatoriamente deve estar relacionada a pelo menos uma entidade de AGENCIA.

Item III. Item correto. A entidade AGENCIA é um tipo de entidade fraca e POSSUI é um relacionamento identificador, cuja razão de cardinalidade é 1:N.

Gabarito: letra E.

INSTRUÇÃO: De acordo com o diagrama de Entidade e Relacionamento abaixo, responda às próximas 2 questões.

33. (FUMARC/2008/SEPLAG/Gestor Governamental Tecnologia daInformação) Em relação ao diagrama de Entidade e Relacionamento, analise as afirmativas abaixo e assinale a opção CORRETA:

I – “Propriedade” é um tipo relacionamento que tem razão de cardinalidade N:N.

II – Uma entidade “Proprietário” existe apenas se participar de pelo menos uma instância de relacionamento “Propriedade”.

III – “Propriedade” é um tipo relacionamento de grau dois.

a) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.

b) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.

c) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.

d) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

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Comentários

Primeiro, alguns pontos para revisão.

Componentes do Diagrama E-R (Peter Chen):

• Retângulos: representam conjuntos-entidade.• Elipses: representam atributos.• Losangos: representam conjuntos-relacionamento.• Linhas: ligam atributos a conjuntos-entidade e conjuntos-entidade a

conjuntos-relacionamento.

Entidades e Conjuntos-Entidade

Entidade: é uma representação abstrata de um objeto do mundo real. Ex.: O fornecedor Ponto_dos_concursos, com código PONTO1.

Conjuntos-Entidade: grupo de entidades que possui características semelhantes. Ex.: Conjunto-entidade Fornecedor.

Atributos (campos): elemento de dado que contém informação que descreve uma entidade. Ex.:

Relacionamentos: estrutura que indica a associação de elementos de duas ou mais entidades.

Atributo de Relacionamento: depende de todos os conjuntos-entidade associados entre si. Ex.:

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Agora vamos analisar cada item individualmente.

I – “Propriedade” é um tipo relacionamento que tem razão de cardinalidade N:N. Item Correto. Observe as letras “N” de cada lado do relacionamento “Propriedade”.

II – Uma entidade “Proprietário” existe apenas se participar de pelo menos uma instância de relacionamento “Propriedade”. Item Correto. Existe uma “Dependência Existencial” caracterizada pela linha dupla ligando “Proprietário” ao relacionamento. Isto ocorre quando a existência de uma determinada entidade está condicionada à existência de uma outra entidade a ela relacionada. Ex.:

III – “Propriedade” é um tipo relacionamento de grau dois. Item Correto. O grau de um relacionamento é o número de entidades que participam dele. Existem três tipos básicos de grau de relacionamento: binário (2), ternário (3) e e-nário (múltiplas) que referem a existência de duas, três ou mais entidades envolvidas no fato que o relacionamento representa.

Gabarito: letra A.

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45. (ESAF/2008/STN/DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS) Se umarestrição de integridade, classificada como restrição de banco de dados, ocorrer no momento de um COMMIT de uma transação, imediatamente é executado um

a) DROP.b) ROLLBACK.c) BEGIN_TRANSACTION.d) END_TRANSACTION.e) LOCKING.

Comentários a) O comando DROP geralmente é utilizado para remover uma tabela ou até

mesmo uma base de dados existente. Obs.: Para remover tabela é DROP TABLE e banco é DROP DATABASE.

b) O comando ROLLBACK aborta a transação corrente, desfaz a transaçãocorrente, fazendo com que todas as modificações realizadas pela transaçãosejam rejeitadas;

c) O comando BEGIN_TRANSACTION é utilizado para iniciar um bloco que iráconter uma transação com o banco de dados.

d) O comando END_TRANSACTION é utilizado para finalizar uma transaçãocom o banco de dados.

e) O comando LOCKING é utilizado para garantir que não haja conflitos,podendo ser enviado ao SGBD um pedido de bloqueios em tabelas, tantoum bloqueio de leitura quanto um bloqueio de escrita.

Gabarito: letra B.

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