aula_10___polimeros

126
 Introdução aos materiais poliméricos Profa. Dra. Daniela Becker 

Transcript of aula_10___polimeros

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 1/126

 

Introdução aos materiaispoliméricos

Profa. Dra. Daniela Becker

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 2/126

 

Sumário

Conceitos

Propriedades Principais Polímeros

Processamento

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 3/126

 

Conceitos

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 4/126

Conceitos

temperatura

pressão

ativadores

catalisadores

Monômero(gás / l íquido)

Polímero(sólido)

MONÔMERO = molécula pequena

MERO = unidade (estrutura quím ica) de repetição damolécula

OLIGÔMERO = molécula com poucos meros

POLÍMERO = macromolécula com muitos meros

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 5/126

Mero x Monômero x Polímero

n CH2 = CH2 -( CH2 – CH2)n –

Mero

MonômeroCH2 = CH2

- CH2 – CH2 –

-( CH2 – CH2)n –

Reação de Polimerização

Polímero

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 6/126

Principais Conceitos

Polímero (IUPAC – International Union of 

Pure and Applied Chemistry ): substânciacaracterizada por uma repetição múltipla deum ou mais espécies de átomos ou grupo de

átomos unidos uns aos outros de maneiraque mudanças na massa molar poracréscimo ou remoção de unidadesmonoméricas não altera as propriedadesgerais

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 7/126

Como é obtido um polímero ?

  

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 8/126

Cadeia Petroquímica

Do petróleo ao grão

PetróleoRefinamento

GLP

GasolinaNafta

Óleo DieselÓleo combustível

Resíduo

1ª GERAÇÃO

Craqueamento

Eteno

Propeno

ButenoButadieno

Benzeno

Tolueno e Xileno

2ª GERAÇÃO

Polimerização

Transformação

3ª GERAÇÃO PPPEPS

INJEÇÃOSOPRO

EXTRUSÃO

  

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 9/126

Cadeia Petroquímica

Do petróleo ao grão

PetróleoRefinamento

GLP

GasolinaNafta

Óleo DieselÓleo combustível

Resíduo

1ª GERAÇÃO

Craqueamento

Eteno

Propeno

ButenoButadieno

Benzeno

Tolueno e Xileno

2ª GERAÇÃO

Polimerização

Transformação

3ª GERAÇÃO PPPEPS

INJEÇÃOSOPRO

EXTRUSÃO

  

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 10/126

Cadeia Petroquímica

Do petróleo ao grão

PetróleoRefinamento

GLP

GasolinaNafta

Óleo DieselÓleo combustível

Resíduo

1ª GERAÇÃO

Craqueamento

Eteno

Propeno

ButenoButadieno

Benzeno

Tolueno e Xileno

2ª GERAÇÃO

Polimerização

Transformação

3ª GERAÇÃO PPPEPS

INJEÇÃOSOPRO

EXTRUSÃO

  

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 11/126

Cadeia Petroquímica

Do petróleo ao grão

PetróleoRefinamento

GLP

GasolinaNafta

Óleo DieselÓleo combustível

Resíduo

1ª GERAÇÃO

Craqueamento

Eteno

Propeno

ButenoButadieno

Benzeno

Tolueno e Xileno

2ª GERAÇÃO

Polimerização

Transformação

3ª GERAÇÃO PPPEPS

INJEÇÃOSOPRO

EXTRUSÃO

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 12/126

Cadeia Petroquímica

Refinaria:

Petróleo Nafta Petroquímica 1ª geração:

Nafta Monômero

Petroquímica 2ª geração:Monômero Polímero

Petroquímica 3ª geração:Polímero Produto

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 13/126

Principais Conceitos

Termoplásticos

Capacidade de amolecere fluir quando sujeito aum aumento detemperatura e pressão.Transformação FÍSICA.

Estes polímeros sãosolúveis, fusíveis erecicláveis.

Termofixos

Termorrígido outermoestável: plásticoque com o aquecimentoamolece uma vez, sofreo processo de cura

(transformaçãoQUÍMICA), tornando-serígido. Este polímero éinfusível e insolúvel.

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 14/126

Principais Conceitos

Polímeros lineares

Polímeros ramificados

Polímeros com ligações cruzadas

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 15/126

Principais conceitos

Homopolímero – apenas um tipo de mero

Copolímero – presença de dois ou maismeros

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 16/126

 Tipos de Copolímeros

~M~M 11MM 22MM 11MM 22MM 11MM 22MM 11MM 22MM 11MM 22MM 11MM 22MM 11MM 22MM 11MM 22~~

TIPOS DE COPOLTIPOS DE COPOLÍÍ MEROS (FORMA ESTRUTURAL)MEROS (FORMA ESTRUTURAL)

(ALTERNADO(ALTERNADO – – quantidades equimolares dos monômeros)quantidades equimolares dos monômeros)

~M~M 11MM 11MM 11MM 22MM 22MM 11MM 22MM 11MM 22MM 22MM 22MM 22MM 11MM 22MM 11MM 11~~(ALEAT(ALEATÓÓRIO)RIO)

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 17/126

(GRAFITIZADO ou ENXERTADO(GRAFITIZADO ou ENXERTADO – – copolcopol í í mero ramificado)mero ramificado)

~M~M 11MM 11MM 11MM 11MM 11MM 22MM 22MM 22MM 22MM 22MM 11MM 11MM 11MM 11MM 11~~(BLOCO(BLOCO – – estrutura linear comestrutura linear com sequênciassequências longas ininterruptas)longas ininterruptas)

~M~M 11MM 11MM 11MM 11MM 11MM 11MM 11MM 11MM 11MM 11MM 11MM 11MM 11MM 11MM 11MM 11~~M  M  2  2  M  M  

2  2  M  M  2  2  M  M  2  2  M  M  

2  2  M  M  2  2  M  M  

2  2  M  M  2  2  M  M  

2  2  ~  ~  

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 18/126

Exemplos de copolímeros

ABS (terpolímero de acrilonitrila, butadieno

estireno) – muito utilizado na indústriaautomobilística (peças sujeitas a grandesesforços mecânicos)

SAN (copolímero de estireno acrilonitrila) –peças de alta transparência e que podeentrar em contato com alimentos (copos deliquidificadores, partes internas derefrigerador)

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 19/126

Principais Conceitos

Blenda polimérica ou mistura mecânica Mistura física de polímeros, sem ocorrer reação

química intencional. A interação que ocorre entreos polímeros é normalmente secundária

1μm

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 20/126

Exemplos de blendas

Noryl – PPO/PS Indústria automobilística – painéis de

instrumentos, nos consoles, nos alojamentos paraalto-falantes e grade do ventilador

PA/ABS Em veículos – console central, botões de

comando de ventilação, espelhos retrovisores

externos, pára-choques de carro Gabinetes de computador, telefones celulares

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 21/126

Principais Conceitos

Composto: Mistura de polímeros com aditivos.

Plásticos reforçados ou compósito:

Matriz polimérica com uma carga reforçantedispersa. Ex.: Fibra de vidro, carbonato decálcio, fibras de carbono, nanofibras decarbono...

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 22/126

Exemplos de aditivos

Principais tipos de aditivos para termoplásticos

Estabilizantes, estrutura química e modo de ação:antioxidantes, estabilizantes térmicos, desativadores demetais, fotoestabilizantes e preservativos.

plastificantes,

lubrificantes, agentes antiestáticos, retardantes de chama,

pigmentos e corantes, agentes de expansão, nucleantes e espumantes, modificadores de impacto.

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 23/126

Cargas

Principais tipos de cargas: Cargas de enchimento: apenas reduzem o custo

do produto. Cargas de reforço: alteram as propriedades

mecânicas do produto. Cargas funcionais: alteram propriedades

específicas do produto, como condutividade

elétrica ou condutividade térmica.

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 24/126

Nomenclatura

Monômeros de origem

Estrutura química do mero Estrutura química da cadeia principal (grupo

funcional) Nomes comerciais/Marcas registradas IUPAC (International Union of Applied 

Chemistry )

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 25/126

Propriedades

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 26/126

MASSA MOLAR (MM)

Indica a massa de um mol de uma dadasubstância. A unidade é g/mol. A MM de um polímero é definido na síntese

As propriedades do polímero depende: estrutura,

interação das cadeias poliméricas e Massa Molar

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 27/126

Massa Molar (MM) Soma da massa atômica dos átomos da molécula:

Água H2O 18 u.m.a ou g/mol

Hexano C6H14 86 g/mol

Etileno C2H4 28 g/mol

Polietileno (C2H4)nn*28 g/mol

Os polímeros não são homogêneos; contém mistura de moléculas, de

massas variados. Consequências:Pesos moleculares médiosDistribuição de massa molares - polidispersão

Grau de Polimerização (GP):• Número de vezes que o mero se repete na cadeia polimérica

• Quanto maior o GP de um polímero, maior sua massa molar.

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 28/126

MASSA MOLAR (M)

       P     r     o     p     r       i     e       d     a       d     e     s

PolímeroOligômero

Massa Molar

Polímero: MM > 10.000

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 29/126

Massa Molar

Moléculas de polímeros com massas molares

diferentes

Polímero = 1 macromolécula com un idadesquímicas repetidasou

Material composto por inúmerasmacromoléculas poliméricas

Fonte: Andrei Cavalheiro

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 30/126

Distribuição de massa molar

Uma amostra de material polimérico apresenta: Massa molar médio

Curva de distribuição de massa molar

Massa molar média aritmética

Massa molar médiaponderal

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 31/126

Distribuição da massa molar Exemplo de distribuição de massa molar de polímeros:

distribuição de peso molecular

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000

peso molecular

   %   m

   o   l   é   c  u   l   a

   s   d   a   a  m   o   s   t   r   a

polímero A

Mn

Mv

Mz

Mw

Mn < Mv < Mw < Mz

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 32/126

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 33/126

Distribuição da massa molar

Exemplo de distribuição de massa molar de polímeros:

distribuição de peso molecular

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000

peso molecular

   %   m

   o   l   é   c  u   l   a   s   d   a

   a  m   o   s   t   r   a

polímero B

polímero A

Pol idispersão oupolidispersividade:P = Mw /Mn

valor sempre maior do que 1

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 34/126

Polidispersão

10 a 50Polímeros ramificados

2 a 5Polímeros de adição

2Polímeros de condensação

Mw/Mn

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 35/126

Propriedades Estruturais

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 36/126

Propriedades estruturais

Polímeros podem ser: Amorfos

as moléculas estão orientadas aleatóriamente e estão entrelaçadas -lembram um prato de spaghetti cozido.

Os polímeros amorfos são, geralmente, transparentes. Cristalinos

as moléculas exibem um empacotamento regular, ordenado, em

determinadas regiões. Como pode ser esperado, este comportamento é mais comum em

polímeros lineares, devido a sua estrutura regular. Devido às fortes interações intermoleculares, os polímeros

semicristalinos são mais duros e resistentes; como as regiões cristalinas espalham a luz, estes polímeros são mais

opacos. O surgimento de regiões cristalinas pode, ainda, ser induzido por um

"esticamento" das fibras, no sentido de alinhar as moléculas

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 37/126

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 38/126

Cristalinidade empolímeros: esferulitas

Direção de crescimento

da esferulita

Material amorfo

Lamelas cristalinas

Moléculade ligação

Ponto de nucleação

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 39/126

Propriedades Térmicas

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 40/126

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 41/126

 Temperatura de transição vítrea É o valor médio da faixa de temperatura que durante o aquecimento

de um polímero que permite que as cadeias poliméricas de faseamorfa adquiram mobilidade (conformação).

Abaixo de Tg o polímero não tem energia interna suficiente parapermitir o deslocamento de uma cadeia com relação a outra (estadovítreo).

Duro Rígido

Quebradiço, como vidro (glass) Na temperatura de transição vítrea ocorre uma transição

termodinâmica de segunda ordem (variáveis secundarias). Algumas propriedades mudam com Tg

Modulo de elasticidade Coeficiente de expansão Índice de refração Calor específico, etc.

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 42/126

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 43/126

A temperatura de transição vítrea depende da flexibilidade dascadeias e da possibilidade de sofrerem rotação. Se T>Tg - alta mobilidade das cadeias Se T<Tg - baixa mobilidade das cadeias

A flexibilidade das cadeias diminui pela introdução de gruposatômicos grandes ou quando há formação de ligações cruzadas -aumenta Tg

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 44/126

 Temperatura de fusão

É o valor médio da faixa de temperatura em quedurante o aquecimento, desaparecem as regiõescristalinas.

Neste ponto a energia do sistema é suficiente paravencer as forças intermoleculares secundárias entre

as cadeias de fase cristalina, mudando do estadoborrachoso para estado viscoso (fluido). Este fenômeno só ocorre na fase cristalina, portanto

só tem sentido de ser aplicada em polímerossemicristalinos. É uma mudança termodinâmica deprimeira ordem.

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 45/126

Experimentalmente determinam-se essasduas temperaturas de transição,acompanhando-se a variação do volumeespecífico (mede o volume total ocupadopelas cadeias poliméricas).

Esse aumento é esperado que seja linear

com a temperatura, a não ser que ocorraalguma modificação na mobilidade dosistema, o que implicaria um mecanismo

diferente.

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 46/126

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 47/126

Estado Degradado

- Td

Regime Viscoso

----------

Regime Borrachoso

- Tg

Regime Vítreo

100% AMORFOEstado Degradado

- Td

Regime Viscoso

- Tm

Regime Borrachso

- Tc

Regime Borrachoso/Cristalino

- Tg

Regime Vítreo

SEMI-CRISTALINO

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 48/126

Os polímeros 100% amorfos não possuem

temperatura de fusão cristalina,apresentando apenas a temperatura de transição vítrea (Tg).

Se Tuso <Tg - o polímero é rígido Se Tuso > Tg - o polímero é “borrachoso” Se Tuso >> Tg - a viscosidade do polímero

diminui progressivamente, até que seja atingida atemperatura de degradação

Para os plásticos: Tg > Tamb Para os elastômeros: Tg < Tamb

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 49/126

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 50/126

Principais Termoplásticos

 

PIRÂMIDE DE CLASSIFICAÇÃO DOS

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 51/126

PIRÂMIDE DE CLASSIFICAÇÃO DOS

 TERMOPLÁSTICOS

 

Materiais olefínicos

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 52/126

Materiais olefínicos

Materiais plásticos olefínicos (poliolefinas)

são compostos por monômeros de olefinas,que são hidrocarbonetos de cadeia abertacom pelo menos uma dupla ligação.

Os exemplos mais comuns são ospolietilenos (PEAD e PEBD) e o polipropileno(PP).

As poliolefinas representam 70% do total depolímeros sintéticos produzidos.

 

Polipropileno (PP)

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 53/126

Polipropileno (PP)

 

Análise Estrutural e Propriedades

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 54/126

 Análise Estrutural e Propriedades

Cristalinidade = 60 a 70%; Material translúcido, porém maior transparência que PEAD; Mobilidade molecular inferior ao PEAD Tg = -18 a 12ºC; Tm =

165 a 175ºC; Resistência limitada ao calor (temperatura de trabalho +/- 115ºC); Densidade = +/- 0,90 g/cm3; Contração na moldagem de 1 a 2%, porém menor quando

comparado ao PEAD; Baixa absorção de água (em função de não possuírem pontes de

hidrogênio); Boa resistência ao impacto (porém menor que a dos polietilenos); Boa resistência química.

 

Aplicação

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 55/126

 Aplicação

Pára-choques, revestimentos, peças técnicaspara o setor automobilístico;

Partes de ferros elétricos, lavadoras,cafeteiras, aspiradores de pó;

Móveis de jardim; Garrafas de água mineral; Potes de margarina; Potes para freezer e microondas; Descartáveis (copos, seringas, etc.)

 

Polietileno

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 56/126

Polietileno

PEAD

n CH2 = CH2 → ... – CH2 – CH2 – ...

n

n CH2 = CH2 → ... – CH2 – CH2 – ...

n PEBD

 

Análise Estrutural e Propriedades - PEAD

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 57/126

 Análise Estrutural e Propriedades PEAD

Alta cristalinidade (entre 75 e 95%);

Aparência: branco, opaco;

Densidade entre 0,94 e 0,98 g/cm3; Temperatura de fusão (Tm) varia de 130 a 135ºC; Temperatura de transição vítrea (Tg) igual a –120ºC; Contração durante o processo de transformação entre

2 a 4%; Absorção de água praticamente nula;

Excelente resistência química; Boa resistência ao impacto; Baixa resistência à tração.

 

Aplicação

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 58/126

 Aplicação

Sopro = garrafas e frascos;

Filmes = sacolas de supermercados; Injeção = brinquedos, engradados de

cerveja, etc;

Extrusão = tubos, conduítes, perfis, etc; Rotomoldagem = bolas e tanques de

combustível.

 

Análise Estrutural e Propriedades - PEBD

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 59/126

 Análise Estrutural e Propriedades PEBD

Densidade entre 0,89 e 0,94 g/cm3; Tm = 109 a 120ºC;

Tg = –120ºC; Cristalinidade entre 55 e 75%; Aparência: translúcido (mais transparente que PEAD); Contração durante o processo de transformação entre 1,5 a 3%.

Absorção de água praticamente nula; Em relação ao PEAD:- menor resistência química;- menor resistência térmica;- menor densidade;- maior resistência ao impacto;- maior permeabilidade

 

Aplicação

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 60/126

 Aplicação

Sopro = garrafas, frascos de soro, utilidadesdomésticas, brinquedos;

Injeção = tampas em geral, peças industriaise utilidades domésticas;

Extrusão = revestimento de tubos, fios ecabos; Filmes = bobinas ou sacos nas embalagens

de produtos sólidos (alimentos, rações,produtos químicos), lonas, sacos de lixo eprodutos diversos.

 

Poliestireno (PS)

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 61/126

Poliestireno (PS)

 

Análise Estrutural e Propriedades

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 62/126

 Análise Estrutural e Propriedades

Polímero 100% amorfo; Excelentes propriedades óticas (transparência e brilho);

Densidade = +/- 1,05 g/cm3; Tg = 70 a 100ºC; Alta rigidez; Boa estabilidade dimensional (em função da baixa absorção de

umidade); Facilidade de processamento; Baixo coeficiente de contração na moldagem; Permeabilidade a gases; Baixa resistência térmica; Baixa resistência química, principalmente cetonas e aromáticos; Baixa resistência a intempéries, principalmente raios UV; Baixa resistência ao impacto.

 

Algumas aplicações

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 63/126

gu as ap cações

Peças e partes de eletrodomésticos;

Recipientes e embalagens para alimentos ecosméticos; Caixas de fita cassete, CD e DVD; Materiais escolares (réguas e canetas) e

brinquedos;

Box para banheiro; Caixas de ovos para refrigeradores.

 

Materiais clorados e aditivos

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 64/126

Materiais plásticos clorados são aqueles quepossuem um ou mais átomos de cloro porcada unidade repetitiva, além de carbono ehidrogênio. Dentre os materiais clorados, omais conhecido e utilizado é o PVC.

 

Poli(cloreto de vinila) (PVC)

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 65/126

( ) ( )

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 66/126

 

Importante

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 67/126

PVC Resina: não consegue ser utilizado, serprocessado, em função da baixíssima resistênciatérmica.

PVC Composto: é a mistura de PVC resina com umasérie de aditivos.

Aditivos: são materiais adicionados como

componentes auxiliares dos plásticos e/ou borrachas; ainclusão de aditivos na formulação ou composições deplásticos ou borrachas visa uma ou mais aplicaçõesespecíficas, por exemplo, abaixar o custo, modificare/ou melhorar diversas propriedades, facilitar oprocessamento, colorir, etc.

 

 Aditivos

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 68/126

Estabilizantes, estrutura química e modo de ação:antioxidantes, estabilizantes térmicos,

desativadores de metais, fotoestabilizantes epreservativos. plastificantes,

lubrificantes, Auxiliares de processamento, agentes de expansão, nucleantes e espumantes,

modificadores de impacto Cargas e reforços

 

Poli(metil metacrilato)PMMA

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 69/126

( )

O PMMA (Poli Metil Metacrilato ), conhecido

como acrílico, é um plástico de engenharia,cujas principais características são suaspropriedades ópticas, transparência, e

resistência às intempéries, dureza e brilho.

 

Estrutura

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 70/126

 

Propriedades

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 71/126

Excelentes propriedades óticas

Alta resistência às intempéries

Boa resistência a abrasão Estabilidade dimensional Baixa contração

Alto brilho Boas propriedades térmicas Facilidade de pigmentação Facilidade de gravação

Boa moldabilidade

 

 Aplicação

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 72/126

Automotivo Lanternas traseiras- Homologadoinclusive nos EUA· Pisca-Piscas, Painéis deinstrumentos, Emblemas, Botões;

Eletro-Eletrônicas Displays, Teclados e Botoeirasem geral, Telas e Filtros para Lap-Tops, Gabinetestransparentes para computadores e acessórios,Luminárias, Lentes e Prismas em geral;

Eletrodomésticos Visores, Painéis, Botões; Utensílios Domésticos Copos, Jarras, Bandejas,

Talheres, Acessórios para mesa;

 

Utensílios Sanitários Banheiras e Boxes,

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 73/126

Saboneteiras, Porta algodão, papel, escovas , etc; Utilidades Copos· Canecas· Artigos Decorativos·

Gabinetes· Banheiras· Utensílios sanitários

Diversos Lentes para óculos· Visores e painéispara eletro-eletrônicos· Brindes· Verniz· Chapas / Divisórias

Construção Civil Toldos, Fachadas, Coberturas,Janelas, Divisórias, Tijolos transparentes;

Aviação Painéis de instrumentos.

 

Policarbonato

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 74/126

 

Propriedades gerais

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 75/126

Elevada resistência ao impacto; Excelente estabilidade dimensional;

Baixa absorção de umidade (absorção deágua = 0,15%);

Boas características de isolação; Boa faixa de temperatura de trabalho: -40ºC a

120ºC;

Boa resistência aos raios UV (lentes fazem afiltragem de até 98% dos raios UV);

 

Boa resistência à chamas;

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 76/126

Regular resistência a produtos químicos; Fácil usinabilidade (pode ser furado, serrado,

fresado e torneado); Aceita colagem; Atóxico.

 

 Aplicações gerais

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 77/126

Conectores; Interfaces;

Blocos terminais;

Carcaças de máquinas; Módulos de armazenamento;

Carcaças para ferramentas elétricas;

Rotores para aspiradores;

Grelhas de ventiladores;

Grelhas para condicionadores de ar;

Mamadeiras de bebê;

Painéis de instrumentos de veículos; Lentes faróis de automóveis;

 

Lentes para óculos e lentes de contato;

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 78/126

Capacetes de proteção; Partes de sistema de microondas;

Difusores de luz para uso interno e externo; Lentes de semáforos;

Óculos de segurança;

Materiais para portas e janelas;

Escudos a prova de balas;

Filmes para fotografia;

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 79/126

Réguas, transferidores e esquadros;

Filmes;

CDs; Chapas transparentes para estruturas externas;

Telhas; Componentes de aviões (janelas);

Hélices para barcos;

Substituição de vidros em janelas.

 

 ABS - Estrutura

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 80/126

 

stireno acrilonitrila

-CH2-CH -

C

N

Butadieno

 

Propriedades

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 81/126

As propriedades são conseqüência dosmonômeros Acrilonitrila – resistência térmica e química Estireno – Brilho, moldabilidade e rigidez Butadieno – resistência ao impacto e

alongamento Boa resistência ao impacto e á tração,

dureza e módulo de elasticidade de -40ºC

até +150ºC Densidade – 1,01 a 1,05g/cm3

 

Alto brilho

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 82/126

Estabilidade dimensional Resistência química

Baixa resistência a interpéries

 

 Aplicações

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 83/126

Indústria automobilística e deeletrodomésticos em peças sujeitos agrandes esforços mecânicos

Tubos de ABS são empregados no

transporte de fluídos a altas pressões Gabinetes de televisão, rádios computadores Equipamentos esportivos

 

Poliamidas

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 84/126

A ligação amida (–NH–CO–) define estaclasse, subdividindo-se em produtos naturais(proteínas, sela e lã) e sintéticos.

Exemplos destes últimos são os Nylons (6,

6.6, 6.10, 6.11, 6.12) consideradostermoplásticos de engenharia, mas tambémmuito utilizados na forma de fibras.

 

Estrutura

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 85/126

Poliamidas de 1 número:

 

Poliamidas de 2 números:

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 86/126

 

 Análise estrutural e propriedades

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 87/126

A presença de grupos laterais amida leva aoaparecimento de fortes forças de atração entre as

moléculas das cadeias poliméricas (pontes dehidrogênio), resultando daí um elevado ponto deamolecimento para o polímero.

As pontes de hidrogênio também tendem a tornaras cadeias paralelas umas as outras, especialmenteapós um estiramento. Isso leva a um conseqüente

aumento de cristalinidade.

 

Além de aumentar a temperatura de fusão das poliamidas e acristalinidade, as pontes de hidrogênio também tornam esse

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 88/126

termoplástico higroscópico (absorvedor de água), pois a molécula deágua consegue colocar-se entre as pontes de hidrogênio, fazendoparte da estrutura do polímero:

 

Quanto mais longa a parte hidrocarbonada ( -

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 89/126

CH2- ) da cadeia, menor a atração entre ascadeias vizinhas e, portanto, mais baixo seráo ponto de fusão da poliamida

correspondente, pois realmente as pontes dehidrogênio estarão “diluídas” ao longo dacadeia, mais longos também levam a uma

redução na absorção de água e, por estarazão, o nylon 6.10 é muitas vezes preferidopara a manufatura de escovas de dente.

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 90/126

 

PA 11PA 6 PA6.12 

PA6.10 

PA 6.6 

Tipo 

Unidade Propriedades Físicas e Térmicas 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 91/126

- - 80 111108 - 

120 Escala R Dureza Rockwell 

300 130 - 85 - 300 

60 - 300 

% Alongamento 

550 800 570 600 630 - 840 

Kgf / cm 2 Resistência à tração 

PA 11PA 6 PA6.12 

PA6.10 

PA 6.6 

Tipo Unidade 

Propriedades Mecânicas 

Nota: PA 4.6 – Tg = 80ºC e Tm = 290ºC 

- 0,5 – 1,5 

- 1,2 - 1,8 

1,5 - 1,8 

% Contração no molde 

- 50 - - 75 ºC Temp. Trans. Vítrea (Tg)

185 - 187 

215 - 225 

212 220 260 - 280 

ºC Temperatura de fusão (Tm)

0,4 1,6 0,25 0,4 1,5 % Absorção de água 

1,04 - 

1,05 

1,12 - 

1,16 1,08 

1,07 - 

1,09 

1,13 - 

1,15 g/cm 3 Densidade 

 

Influência da umidade nas propriedades

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 92/126

mecânicas da PA 6.6

255Deformação no

escoamento

6080Resistência ao

escoamento

300

60Deformação na ruptura(%)

7780Resistência à tração

(MPa)

2,5 % água0,2 % água

Propriedade

 

 As propriedades fortes das poliamidas

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 93/126

Excelentes propriedades mecânicas (impacto, fadiga,tenacidade, dureza);

Boa resistência química; Boa faixa de temperatura de trabalho: -40ºC a 120ºC Facilidade de usinagem; Boa flamabilidade (geralmente auto-extinguível); Boa resistência ao desgaste; Autolubrificante; Boa resistência à alta pressão;

Bom isolante térmico; Pode ser facilmente aditivado.

 

 As principais limitações das poliamidas

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 94/126

Elevada absorção de umidade (não indicadopara peças de tolerâncias apertadas);

Não resiste a temperaturas acima de 130ºC; Sofre ataque do ultravioleta e do ozônio;

Não deve trabalhar em contato com cobrenem alumínio, pois desgastará essesmateriais

 

 Aplicação

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 95/126

Setor automotivo:• Maçanetas;• Espelhos retrovisores;• Alojamento de airbags;• Tampa de motor de válvulas;• Calotas;• Pedais;

• Rodas dentadas para correntes;• Ventiladores;• Conectores;• Peças de limpadores de pára-

brisa;• Mecanismos de direção;• Artigos do sistema de fluido de

freio.

Gerais:• Buchas;• Engrenagens;• Rotores de bombas;• Parafusos;• Rebites;• Suportes de bobinas;

• Fibras têxteis para tecidos;• Filmes para embalagens;• Artigos elétricos e eletrônicos;• Cerdas de escovas de dente;• Fios e fibras para raquetes de

tênis;

 

Poliésteres

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 96/126

Poliéster é um termo que significa muitos gruposésteres. Éster é uma função química orgânica [–

CO–O–] resultante da reação entre ácidoscarboxílicos e álcoois, através de uma reação deesterificação

Os Poliésteres constituem uma família de polímerosde elevado peso molecular, resultantes dacondensação de ácidos dicarboxílicos com diálcoois(glicóis), podendo ser classificados em: Poliésteres Saturados ou Insaturados,

 

PET

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 97/126

PET, Poli(tereftalato de etileno), transitalivremente em embalagens de água mineral,óleo vegetal, energizantes, sucos e molhos

 

Propriedades - PET

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 98/126

O PET absorve pouca umidade (< 0,2%). Porém,essa umidade precisa ser totalmente eliminada para

o processamento, para evitar o processo dedespolimerização, o qual compromete ascaracterísticas do material (o limite máximo admitido

durante o processamento é de 0,05%). A hidrólisedas cadeias do PET inicia-se em torno de 120ºC, ecresce exponencialmente à medida que aumenta atemperatura. Dessa forma, próximo a temperaturade fusão a taxa de despolimerização é muito alta.

 

O PET apresenta uma molécula linear, e existe nas

formas amorfo e cristalino Quando amorfo o PET ét t d i t li l é

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 99/126

formas amorfo e cristalino. Quando amorfo, o PET étransparente; quando cristalino, ele é opaco. A cristalinidade do PET é relativamente baixa, e

geralmente não ultrapassa 50%. na faixa de 170ºC a cristalização é máxima: o PET

alcança um grau visível de cristalinidade em menosde 1 minuto. Como o estado semicristalino é oestado natural do PET, a obtenção de PET amorforequer um processo de resfriamento do fundidorápido, de 260ºC (acima da Tm) para um pouco

menos de 85ºC (próximo do Tg do PET).

 

PET - as boas propriedades mecânicas são

atribuídas aos efeitos de orientação Quandolé l ã li h d i t d

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 100/126

atribuídas aos efeitos de orientação. Quandoas moléculas são alinhadas e orientadasnuma direção, o polímero fica mais forte no

sentido da orientação

 

 Aplicação - PET

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 101/126

Embalagens de alimentos, cosméticos e produtosfarmacêuticos;

Garrafas de refrigerantes e bebidas gaseificados; Fios e fibras para a indústria têxtil; Placas e filmes para radiografia, fotografia e

reprografia; Fitas magnéticas para gravação; Reciclado:

Cerdas para vassouras; Fibras têxteis; Tubos hidráulicos; Adesivos.

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 102/126

Processos

 

Processamento de materiais plásticos

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 103/126

Principais processos Injeção

Extrusão Sopro

Termoformagem outros

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 104/126

Processamento de materiais

plásticos – Moldagem porInjeção

 

Moldagem por injeção

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 105/126

É um dos processo mais versáteis e modernos no campo detransformação e processamento dos polímeros

Tem como vantagem o fato das peças poderem ser produzidasde modo mais econômico, em grandes volumes e com poucasoperações de acabamento.

É um método de produção em massa.

Este processo é capaz de produzir peças com diferentestamanhos e de complexidade variável.

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 106/126

 

Grandes dimensões

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 107/126

 

Existem diversas técnicas envolvendo o

processo de injeção:

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 108/126

processo de injeção: Injeção convencional

Injeção á gás Injeção de espumas estruturais Injeção de multi-componentes

Injeção com decoração direta no molde Entre outros

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 109/126

 

Injeção à gás

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 110/126

 

Injeção multicomponente

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 111/126

 

ld

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 112/126

Moldagem por extrusão

 

Introdução

A matéria-prima amolecida é expulsa através de umat i i t l d i t d i d

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 113/126

matriz instalada no equipamento denominadaextrusora, produzindo um produto que conserva asua forma ao longo de sua extensão.

Os produtos flexíveis, como embalagens, sacolas,sacos e bobinas também conhecidos como filme,após o processo de extrusão, podem ser gravados

sendo modelados o produto final com soldas ecortes. Os produtos rígidos ou semi-rígidos, como tubos,

perfis, mangueiras e chapas, tem o mesmo

processo, havendo mudança da matéria-prima ematriz.

 

A máquina de extrusão serve também para

produzir misturas de materiais plásticos, paraprodução de formas primárias, tais como

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 114/126

p p pp ç pgranulados, e na recuperação de

desperdícios de materiais termoplásticos.

 

Produtos

T b d dif t fi

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 115/126

Tubos de diferentes perfis Canaletas Borrachas de vedação Capa de fio Trilhos Chapas

filmes

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 116/126

Revestimento de arame

Extrusãode placas

Extrusão de perfil

 

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 117/126

Extrusão de filmes

 

S

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 118/126

Sopro

 

Introdução

É um processo para produzir artigos

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 119/126

É um processo para produzir artigosplásticos ocos fechados. Primeiramente é

feito um processo anterior ao de sopro talcomo: Estiramento

Extrusão Coextrusão

Injeção

 

O processo básico envolve basicamente asseguintes etapas: plastificação do material

bt ã d é f

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 120/126

obtenção da pré-forma fechamento do molde sobre a pré-forma

sopro de ar no interior da pré-forma para suaexpansão e moldagem

resfriamento do moldado extração do moldado

 

Extrusão e sopro

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 121/126

 

Extrusão e sopro

Na moldagem por sopro via extrusão, o parison é produzido via

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 122/126

extrusão, o qual é posteriormente inflado dentro de um molde. Oprocesso pode ser contínuo, onde a pré-forma dentro do molde

se move para longe da extrusora e uma nova pré-forma éinstalada em um novo molde, ou descontínuo. No caso de uma extrusão de tubo vertical ( para baixo), as

etapas usuais do processo envolvem:

Pré-forma desce; Molde fecha; Sopra-se ar por baixo; Resfria-se a peça em contato com a parede fria do molde;

Abre-se o molde.

 

Injeção e sopro

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 123/126

 

Termoformagem

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 124/126

 Termoformagem

 

Introdução

O processo de termoformagem se caracteriza peloaquecimento de uma lâmina de material termoplástico

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 125/126

aquecimento de uma lâmina de material termoplásticoaté o seu ponto de amolecimento, sendo então

moldada através de diferentes métodos sobre ummolde na forma desejada. A termoformagem pode atingir uma ampla gama de

espessuras desde as medidas finas utilizadas emembalagens de alimentos até lâminas mais grosasutilizadas na fabricação de interiores de geladeiras. Otamanho, desenho e o tipo de peça determinam a

técnica de termoformagem e o equipamento a serutilizado.

5/11/2018 aula_10___polimeros - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aula10polimeros 126/126