Aula+16
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Destilação seca da madeira
Destilação seca é um processo de pirólise em que se
empregam taxas de temperatura maiores que as da
carbonização e se procura maximizar a produção de líquidos.
Destilação seca da madeira fonte de metanol, ácido
acético e acetona
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Torrefação
Torrefação é um processo de pirólise desenvolvido entre 220oC e300oC
A umidade é removida e a hemicelulose degradada, provocando aliberação de ácido acético e outros compostos de baixo podercalorífico.
Lignina e celulose sofrem uma pequena despolimerização
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Material resultante características intermediárias entre o
carvão e a madeira original
Opera com baixas taxas de aquecimento e temperatura
moderadas
Objetivo: concentrar a energia, permitindo que os voláteis de
maior poder calorífico fiquem retidos no produto
sólido madeira torrificada ou madeira torrefeita
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Durante a torrefação, são identificadas dois tipos de reações
1. Termocondensação - (reações químicas acompanhadas de
eliminação de água, com eventuais reações de descarboxilação.
2. Carbonização - (cineticamente lenta devido à temperatura)
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Propriedades do material torrificado
Alta densidade energética (voláteis de alto teor energético são
mantidos no sólido)
Hidrofobia (devido às transformações físico-químico, a umidadeestabiliza-se em torno de 3%, e a reabsorção de água é
praticamente nula)
Boa relação durabilidade-friabilidade (torna-se friável, porém
em menor grau que o carvão, o que facilita o manuseio do material
sem perdas consideráveis)
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Pirólise rápida
Processo de conversão térmica que opera em temperaturas
moderadas (500 – 550oC), altas taxas de aquecimento e curtotempo de residência. Usa biomassa com baixa granulometria.
Visa a maximização da produção de líquidos (principalmente
óleo de pirólise, bioóleo)
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Pirólise rápida
Conversão líquido 75%
carvão 12%
gás 13%
Usa a tecnologia do reator de leito fluidizado
Óleo de pirólise principal finalidade: substituinte do fenol
petroquímico na produção de resinas fenólicas
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Pirólise ultra-rápida
Processo de conversão térmica que opera em temperaturas
maiores que 650oC, curtos tempos de residência, taxas de
aquecimento muito altas.
Minimiza a formação de carvão. Em temperaturas muito
elevadas o carvão pode não ser formado
Se realizada em temperaturas mais altas maximiza a produção
de gases
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O processo pode ser realizado utilizando atmosferas inertes (por
exemplo, nitrogênio) ou reativas, como hidrogênio e metano
Hidrogênio Hidropirólise
Metano Metanopirólise
Nesse casos, variam os produtos obtidos.
Em geral, os produtos contêm menor teor de oxigênio emelhores propriedades para serem utilizados como combustíveis
ou produtos químicos.
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Processo dePirólise
Tempo deresidência
Taxa deaquecimento
Temperaturamáxima (oC)
Produtos principais
Carbonização Horas-dias Muito lenta 450 carvão
convencional 5 – 30 min lenta 600 Bioóleo, gás , carvão
Rápida 0,5 – 5s intermediária 650 Bioóleo
Flash pirólise < 1s alta >650 Bioóleo, gás
Ultra-rápida < 0,5s Muito alta 1000 Produtos químicos e gás
combustível
Hidropirólise <10s alta <500 Bioóleo e produtos químicos
Metanopirólise < 10s alta >700 Produtos químicos
Versões da tecnologia da pirólise
Bridgwater e Bri`dge (1991)
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Aquecimentoultra-rápido
Aquecimentorápido
Aquecimentointermediário
Aquecimentolento
500oC
1000oC
10-2 1 102 104
Tempo de residência (s)
gás
líquido
carvão
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Taxa de aquecimento
Aquecimento rápido favorece a formação de frações voláteis(líquidos e gases)
Aquecimento gradual favorece a formação de frações sólidas(carvão)
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Gaseificação de madeira
A madeira, quando submetida a uma temperatura deaproximadamente 900oC, é total ou parcialmente transformadaem gases cujos principais componentes são:
monóxido de carbono (CO) dióxido de carbono (CO2)
hidrogênio (H2)
e, dependendo das condições,
metano (CH4) N2
vapor de água
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Gases produzidos podem ser usados para
Como combustível em forno de produção de cal, cerâmica,motores, geradores de vapor
Geração de energia elétrica em uma turbinas a gás
Como matéria-prima para produção de gás de síntese parametanol, amônio, etc.
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Etapas do Processo de gaseificação
1. Pirólise – temperatura acima de 600°C
2. Oxidação de parte do carbono fixo (fonte de energia térmicapara a volatilização)
3. Gaseificação
4. Craqueamento do alcatrão (destruição térmica das moléculasdos compostos que formam o alcatrão)
5. Oxidação parcial dos produtos da pirólise
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1.Pirólise
Madeira + calor = carvão + gases + alcatrão + condensáveis
2. Oxidação do carbono
C + ½ O2 = COC + O
2= CO
2
3. Gaseificação
C + CO2 = 2 CO (Reação de Boudouard)
C + H2O = CO + H2 (Reação de gás de água)C + 2H2 = CH4 (Reação de formação do metano)
CO + H2O = CO2 + H2 (Reação de deslocamento da água – “shift”)
CH4 + H2O = CO + 3 H2
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4. Craqueamento do alcatrão
Alcatrão + vapor + calor = CO + CO2 + CH2
5. Oxidação parcial dos produtos da pirólise
(CO + H2 + CH4) + O2 = CO2 + H2
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Tipos de gaseificadores
Gaseificadores de leito fixoGaseificadores de leito fluidizado
Gaseificadores de leito fixo (maioria dos gaseificadores em operação)
Dois subgrupos: gaseificadores contracorrente (updraft)
gaseificadores co-corrente (downdraft)
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Gaseificador contracorrente
Mais antigo e mais simples. Usado no Brasil por empresasprodutoras de cal.
O combustível e os gases gerados se movimentam na mesmadireção
O combustível entra pelo topo e desce em contracorrente com oar introduzido pela grelha
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Gaseificador contracorrente.
Cinzas
Zona decombustão
Zona deredução
Zona depirólise
Zona desecagem
Gás
Alimentaçãode biomassa
Ar
Lora et al . (2008)
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Vantagens
Simplicidade operacional, capacidade de gaseificar materiais comalto teor de umidade.
Desvantagens
Gases gerados normalmente contem 10 a 20% de alcatrão. Paraserem usados em motores de combustão, turbinas ou produçãode gás de síntese o alcatrão deverá ser removido
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Gaseificadores co-corrente
O combustível, o ar e o gás se movimentam na mesma direção
O ar injetado pode queimar até 99,9% do alcatrão liberado pelocombustível
Como o ar introduzido encontra primeiro a biomassa nãoqueimada, a temperatura máxima ocorre na fase gasosa, naregião da pirólise
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Gaseificador co-corrente
Alimentação
de biomassa
GrelhaCinzas
Gás
Zona de secagem
Zona de pirólise
ArAr Zona decombustão
Zona de redução
Lora et al . (2008)
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Gás introduzido encontra a biomassa não queimada, o materiallocalizado logo acima dessa região sofre um pré-aquecimento esecagem (troca de calor com a região da pirólise).
Conforme a biomassa atinge uma determinada temperatura (acima de200°C) ela começa a liberar voláteis combustíveis que, ao entrar em
contato com ar queimam intensamente.
Ao gases aquecidos desta região reagem com o carvão (800-1200°C),gerando mais CO e H2. Como as principais reações nesta região sãoendotérmicas, a temperatura do gás cai abaixo de 800°C, paralisando as
reações de gaseificação
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Vantagens
Queimam pelo menos 99% do alcatrão (gás pode ser transportado em
tubulações)
Sistema comprovadamente eficiente (mais de um milhão de veículosutilizaram durante a II Guerra Mundial)
O gás produzido é limpo,pode ser usado em motores e turbinas
Desvantagens
O combustível deve apresentar baixa umidade (< 20%) e granulometriauniforme
O gás sai do gaseificador a temperaturas altas (em geral, 700°C) –
energia perdida
4 a 7% do carbono não é convertido, saindo com as cinzas
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Gaseificador de leito fluidizado
As partículas do combustível são mantidas suspensas num leitode partículas inertes (areia ou sílica) e fluidizadas pelo agente degaseificação
Nessas condições, a maioria dos voláteis estará em contato comas partículas do leito aquecido, contribuindo para a realização deum processo de gaseificação tecnicamente limpo e eficiente
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o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o ooO o o o o o o o o o o o o o o o o o o o
* * * ** ** * * *
* * * * * ** * * * ** * * ** * *
* * Leito de inertes
Ar
Alimentaçãoda biomassa
Gás
Biomassa
Gaseificador de leito fluidizado
Lora et al . (2008)
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O leito é aquecido inicialmente por um combustível auxiliar (GLP,carvão) até que a temperatura seja suficientemente alta paraque ocorram reações exotérmicas e o processo se mantenhaautotermicamente.
O combustível é introduzido dando início a uma etapa térmica
transitória controlada através dos fluxos de combustível e de ar
Após esta etapa a temperatura na região do leito é controlada emantida constante garantindo o processo de gaseificação
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Vantagens
Controle de temperatura mais fácil
Tecnologia promissora para gaseificação de resíduos (serragem, bagaço decana, casca de arroz)
Desvantagens
O gás produzido geralmente contem um pouco de alcatrão e de cinzas,dependendo da finalidade precisa passar por um processo de limpeza
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Gaseificação é um processo termoquímico de conversão de ummaterial sólido em gás com características basicamente
combustíveis.
O processo de gaseificação é suprido com quantidade
controlada de oxigênio puro ou simplesmente ar atmosférico,
dependendo do uso final do gás obtido.
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Gaseificação com ar atmosférico
gás de baixo poder calorífico (“gás pobre”) basicamente combustível cerca de 50% em volume de nitrogênio
Gaseificação com oxigênio puro
gás de maior poder calorífico baixos teores de nitrogênio
gás de sínteseMetanol
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Produção de Metanol de Madeira
Etapas
1. Produção do gás de síntese
2. Síntese do metanol
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Etapa 1 = Produção do gás de síntese
Gaseificação da madeira usando oxigênio puro e vaporde água
Etapa 2 = Síntese do Metanol
Limpeza do gás
Compressão
Síntese
Destilação
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Preparo esecagem
GaseificaçãoLimpeza do
gásCompressão e
Shift Purificação e
separação do H2
Compressão esínteseDestilação
Oxigênio Caldeira
Madeira
N2
Água
Metanol
Vapor
Processo simplificado de produção de metanol
Adaptado de CETEC (1980)
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C + H2O = CO + H2 (Reação de gás de água)
C + 2H2 = CH4 (Reação de formação do metano)
CO + H2O = CO2 + H2 (Reação de deslocamento da água – “shift”)
CH4 + H2O = CO + 3 H2 (Reação do metano com água)
CO + 2H2 → CH3OH (Reação de síntese do metanol)
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O metano reage com o vapor de água produzindo CO e H2 :
CH4 + H2O → C O + 3 H2
O C O e o H2 reagem produzindo metanol:
CO+2H2 → CH3OH
Na reação do CH4 com o vapor de água são formados 3 moles de H2
enquanto que a síntese de metanol gasta apenas 2 moles de H2
Para cada mole de CO excesso de H2
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Para que não haja excesso de H2, injeta-se CO2 no reator ondeocorre a síntese de metanol.
O CO2, então, reage com H2 formando metanol
CO2 + 3H2 → CH3OH + H2O
![Page 40: Aula+16](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062411/55cf9ac6550346d033a354d1/html5/thumbnails/40.jpg)
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Etanol Metanol
Produção
Biocombustivel (L/t) 290 530
Energia (GJ/t) 6,2 8,4
Consumo
Eletricidade (kWh/t) 82 536
Eficiência Energética (%) 39 42
Conversão de Carbono (%) 30 40
Hasegawa et al. ( 2010)
Comparativo do processo de produção de etanol e metanol demadeira
![Page 41: Aula+16](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062411/55cf9ac6550346d033a354d1/html5/thumbnails/41.jpg)
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Produção de Etanol de Madeira
Fermentação de açúcares por leveduras etanol
Processo tecnológico:
1. Obtenção dos açúcares da matéria-prima
2. Fermentação dos açúcares
3. Destilação do álcool contido no produto da fermentação
![Page 42: Aula+16](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062411/55cf9ac6550346d033a354d1/html5/thumbnails/42.jpg)
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Etapas 2 e 3 apresentam as mesmas opções tecnológicas, sejaqual for a matéria-prima.
A primeira etapa apresenta variações conforme a matéria-prima utilizada.
Matérias-primas
• Ricas em açúcares (cana-de-açúcar, beterraba, melaços,sorgo-doce, etc.)
• Ricas em amido (milho, mandioca, batata, etc.)
• Ricas em celulose (madeira, resíduos agrícolas, etc.)
![Page 43: Aula+16](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062411/55cf9ac6550346d033a354d1/html5/thumbnails/43.jpg)
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Açúcares simples (sacarose, glicose) fermentáveis
Amido ou celulose moléculas complexas
conversão em açúcares simples
Amido sacarificação (adição de enzimas amilase e glico-amilase)
Celulose hidrólise (ácida ou enzimática)
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Processos para sacarificação da madeira podem ser divididos em:
ácido concentrado HCl concentradoH2SO4 concentrado
Processos químicos
Processo Schollerácido diluído Processo MadisonProcesso Soviético
Processos enzimáticos enzimas sacarificantes celulaseshemicelulases
Processos com ácido concentrado
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Processos com ácido concentrado
1819 – Braconnot descobriu que soluções concentradas de ácido eram capazes
de dissolver a celulose, decompondo polissacarídeos em monossacarídeos
1920 – Genebra - Processo Prodor (ácido clorídrico gasoso)
1932 – Alemanha (Processo Bergius) - ácido clorídrico concentrado
Processo Bergius deu origem ao Processo Rheinau - introdução de uma pré-hidrólisecom ácido clorídrico a 1% para separar a hemicelulose
Processo Giordani-Leone (Itália) - II Guerra Mundial - pré-hidrólise com ácido sulfúricodiluído, filtração, ácido sulfúrico concentrado.
Entre 1950-1962 (Japão)
Processo Hokkaido - ácido sulfúrico 80%Processo Mokusai-Kasei - ácido clorídrico concentradoNoguchi-Chisso - ácido clorídrico gasoso
Processos com ácido diluídos
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Processos com ácido diluídos
1889 (Inglaterra) – patenteado Processo Classen – ácido sulfuroso (H2SO3)
1912 - Processo Americano – ácido sulfúrico diluído2 usinas nos Estados Unidos - encerradas logo ápós a I Guerra Mundial
1926 - Processo Scholler (Alemanha) – ácido sulfúrico diluído (0,5%), a quente.Adotado em três fábricas na Alemanha, uma na Suiça, uma na Suécia e uma
na Coréia. Todas operaram até o fim da II Guerra Mundial
Processo Madison (EUA) - hidrólise por percolação contínuaUsina em Springfield, Oregon operou de 1947 a 1950
Processo Soviético – semelhante ao Processo Madison. Introdução de
modificações no sistema de percolação e retirada do hidrolisado
Década de 1970 - EUA - madeira exposta a vapor sob alta pressão – separaçãoda lignina antes da hidrólise
França – pré-tratamento da madeira com solventes
![Page 47: Aula+16](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062411/55cf9ac6550346d033a354d1/html5/thumbnails/47.jpg)
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Processo enzimático
Na natureza hidrólise pela ação de enzimas produzidas porbactérias, actinomicetos e fungos processo muito lento.
Enzimas endoglucanases (β-1,4-D-glucan-glucanohidrolase)exoglucanas (β-1,4-D-glucan-celobiohidrolase)β-glucosidase (β-D-glicoside-glicohidrolase)
Principal vantagem especificidade
PROCESSO DE PRODUÇÃO DE ETANOL DA MADEIRA
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Fluxograma simplificado do processo para produção de etanol a partir de madeira.
Madeira Fragmentação
(cavaqueamento) Hidrólise
NeutralizaçãoFermentação
Destilação
Lignina
Hidrolisado
CO2
Etanol
PROCESSO DE PRODUÇÃO DE ETANOL DA MADEIRA
(Fonte: CETEC, 1980)
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Madeira
1. Cavaqueamento
2. Hidrólise
3. Preparação do mosto (neutralização, filtração)
4. Fermentação
5. Destilação
Etanol
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Brasil – a partir dos anos 1970 - pesquisas
desenvolvidas pela UFCE, Fundação Centro Tecnológicode Minas Gerais (CETEC) e Instituto Nacional deTecnologia (Ministério da Indústria e Comércio).
1980 – instalação da Coalbra – Coque e Álcool daMadeira S.A., empresa pública federal, vinculada aoMinistério da Agricultura. Economia mista – maioria docapital do Governo federal, mas com participação
acionária de empresas privadas em Uberlândia - MG
![Page 51: Aula+16](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062411/55cf9ac6550346d033a354d1/html5/thumbnails/51.jpg)
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Projeto COALBRA
Operação 340 dias por ano
Consumo 600 estéreos madeira/dia
Produção 30.000 litros/dia etanol1.420 kg/dia furfural9.350 kg /dia levedura protéica
Criação - LEI N° 6.768, de 20 de dezembro de 1979
Extinção - DECRETO Nº 93.603, de 21 de novembro de 1986
![Page 52: Aula+16](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062411/55cf9ac6550346d033a354d1/html5/thumbnails/52.jpg)
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![Page 53: Aula+16](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062411/55cf9ac6550346d033a354d1/html5/thumbnails/53.jpg)
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Etanol de madeira
Viabilidade econômica - discutível
Limitações - etapa de hidrólise
Importância da tecnologia - principalmente estratégica
BRIQUETAGEM
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BRIQUETAGEM
Necessidade de recuperar partículas finas oriundas deprocessos de beneficiamento de outros materiais
Aproveitamento comercial de resíduos
Minimização de impactos ambientais provocados pela produçãode materiais particulados
Briquetagem = aglomeração de partículas finas por meio depressão com auxílio ou não de um aglutinante, permitindo aobtenção de um produto compactado, com forma, tamanho e
parâmetros mecânicos adequados
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Primeira patente em 1848 (EUA)
Briquetagem de finos de carvão mineral
Carvão mineral principal material briquetado no mundo
Materiais de pequeno ou nenhum valor agregado podem ser
transformados em um produto de alto valor, com diversas formas
de aplicação, permitindo recuperar grande parte dos materiaisparticulados considerados como rejeito de beneficiamento de
muitos materiais
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No Brasil, primeiras iniciativas de utilização industrial do
processo de briquetagem ocorreu na década de 1960(Companhia Siderúrgica Belgo Mineira), com a instalação de um
equipamento de briquetagem de finos de carvão vegetal.
Briquetagem alternativa para a utilização de resíduos
industriais (finos de carvão, resíduos de madeira, limalhas
metálicas, etc.), como fonte de energia.
i
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Briquetagem
O processo envolve uma moldagem e prensagem entrematrizes cilíndricas rotativas com utilização de um
aglomerante.
![Page 58: Aula+16](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062411/55cf9ac6550346d033a354d1/html5/thumbnails/58.jpg)
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A compressão do material ocorre no espaço existente
entre os dois rolos que, montados um diante do outro,
giram com velocidade de rotação igual e em sentidos
contrários.
A pressão exercida sobre o material cresce de
forma progressiva ao longo do rolo, atingindo
o seu valor máximo no ponto de menor
distância entre os rolos. Depois decresce de
forma abrupta até a liberação e saída do
briquete.
Etapas do processo
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Etapas do processo
Recepção dos finos
Preparação dos finos (moagem, peneiramento eseleção)
Mistura do aglutinante e aditivos
Prensagem e moldagem
Secagem artificial e cura
Empacotamento
Etapas da briquetagem
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Etapas da briquetagem
1. Preparação do material - homogeneização
2. Mistura - adição de aglutinantes (distribuição uniforme por toda
superfície do material a ser briquetado)
3. Compactação - a compressão do material se dá no espaço existenteentre os dois rolos que, montados um diante do outro, giram comvelocidade de rotação igual e em sentidos contrários.
4. Tratamento Térmico - logo após a sua formação, os briquetesdevem ser imediatamente aquecidos e em seguida, resfriadoslentamente.
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Aglutinantes - permitem uma maior adesão das partículas finasconferindo maior resistência ao material briquetado
Os aglutinantes são classificados de acordo com sua função namistura
Podem ser:
tipo matriz
tipo filme
aglutinantes químicos
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Aglutinantes tipo matriz – as partículas são completamenteenvolvidas pelo aglutinante formando uma matriz contínua (ex.
alcatrão, piche).
Aglutinantes tipo filme – apresentam função parecida com ascolas adesivas e dependem, principalmente, da evaporação da água
ou de algum solvente para desenvolver uma maior resistênciamecânica (ex. água + amido, melaço).
Aglutinantes químicos – o efeito da adesão depende de reaçõesquímicas. Podem ser utilizados tanto como matriz, como filme (ex.silicato de sódio, hidróxido de cálcio).
![Page 63: Aula+16](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062411/55cf9ac6550346d033a354d1/html5/thumbnails/63.jpg)
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Para briquetes de uso doméstico apenas aglutinantes não
tóxicos podem ser usados. Sendo nessa categoriatradicionalmente utilizados aglutinantes amiláceos.
Para briquetes de uso industrial é possível empregaraglutinantes termoplásticos como os piches e alcatrões além de
resinas sintéticas.
Além do aglutinante, o briquete pode receber outros aditivoscom funções específicas.
Aditivos
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Aditivos
Aditivos melhorar o desempenho dos briquetes a combustão.
Carvão mineral – aumenta o teor de carbono fixo, aumentandoo tempo de queima.
Carbonato de cálcio – conserva o calor durante a combustão,
ajuda na pré-secagem e cura do briquete,
Borato de sódio – melhora a eficiência dos aglutinantes
Nitrato de sódio – facilita a ignição (libera oxigênio quandoaquecido).
Pó-de-serra – facilita a ignição, altera teor de voláteis e corrigearoma do briquete.
![Page 65: Aula+16](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062411/55cf9ac6550346d033a354d1/html5/thumbnails/65.jpg)
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Na briquetagem de carvão é essencial o uso de agentesaglutinantes para obtenção de briquetes de alta qualidade.
Aglutinantes de amido de milho ou de fécula de mandioca,requerem um tratamento prévio de pré-gelatinização, obtido poraquecimento com água.
O gel obtido é misturado ao pó de carvão vegetal, numatemperatura não inferior a 60oC.
Existem aglutinantes pré-gelatinizados e desidratadosindustrialmente, que podem ser misturados diretamente ao pó decarvão, adicionando-se água.
![Page 66: Aula+16](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062411/55cf9ac6550346d033a354d1/html5/thumbnails/66.jpg)
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Na produção de briquetes de resíduos de madeira, quando a
briquetagem é feita a quente, com o aumento da temperatura
ocorre uma ligeira “liquefação" da lignina, que atua como
aglutinante das partículas, dispensando a adição do agente
aglutinante.
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Briquetes de serragem
Briquete bloco moldado com forma pré-definida, produzido de uma mistura dematerial particulado com aglutinante e
aditivos
Briquetes de carvão
O briquete é um combustível sólido de alto poder calorífico (substitui a
lenha, o carvão etc.)
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Pode ser utilizado em caldeiras, lareiras, fornos de padarias,pizzarias, fornos cerâmicos e outros
Material de alta densidade - exige menor espaço dearmazenamento.
Poder calorífico pode ser até 2,5 vezes mais alto que o da lenha.
Devido à baixa umidade, a temperatura do processo de queimase eleva rapidamente.
Menor índice de fumaça e cinzas.
Produto 100% reciclado e ecológico.
Qualidade dos Briquetes
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Qualidade dos Briquetes
Toxicidade: importante no uso doméstico. Elimina a possibilidade deuso de alguns tipos de aglutinantes.
Facilidade de acendimento: importante no uso doméstico. Podeconter algum aditivo para facilitar o acendimento.
Composição química: teor de voláteis, carbono fixo e cinzas.
Resistência física: importante dependendo do uso industrial oudoméstico. Precisa resistir a carga do forno. No uso doméstico necessita
resistir ao transporte e a estocagem (empilhamento).
Produtos nergéticos da Madeira
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Lenha
Madeira
Carbonização Carvão
Hidrólise Etanol
GaseificaçãoMetanol
Pirólise Bioóleo
ResíduosCoque de lignina
Gás combustível