Aula_Prática_MotoresCC.pdf
Click here to load reader
-
Upload
matheus-dutra -
Category
Documents
-
view
7 -
download
1
Transcript of Aula_Prática_MotoresCC.pdf
-
Aula Prtica 2 Motores CC Prof. Cassiano Rech
Prof. Julian Cezar Giacomini
EXPERINCIA 1 CONTROLE DE VELOCIDADE DE MQUINAS CCOBJETIVOS O objetivo desta experincia possibilitar ao aluno verificar a influncia da tenso de armadura aplicada (VA) ou da corrente de campo (IF) (e consequentemente do fluxo magntico no entreferro) na velocidade do motor. Os enrolamentos de campo do motor CC sero excitados de forma independente. 1 AJUSTE DE VELOCIDADE A PARTIR DA TENSO DE ARMADURA
Neste ensaio, a mquina eltrica CC opera como motor, transformando a potncia eltrica recebida na entrada (tenso e corrente) em potncia mecnica fornecida no seu eixo (torque e velocidade). Neste ensaio o aluno poder avaliar o comportamento do motor modificando a tenso de armadura para a mquina operando com a configurao excitao independente. Material Necessrio A seguir est descrito o material necessrio para a realizao deste ensaio: 2 Fontes CC variveis 2 Voltmetros CC 2 Ampermetros CC 1 Mquina Eltrica CC 1 Tacmetro Cabos para ligao Preparao Anotar os dados de placa da mquina CC a ser ensaiada.
Parmetros Nominais Valor Potncia SN
Tenso de Armadura VA Corrente de Armadura IA Tenso de Excitao VF
Corrente de Excitao IF Velocidade n
R1RR1
Srie
CS1CS2
Armadura
VA VA
VFVA
Campo
C1C2
Compound
CC1
Aux.
RR2R2
Mquina Eltrica CC
IA IF
CC2
Figura 1. Configurao excitao independente
Procedimento Para este ensaio deve-se seguir o seguinte procedimento: Ajustar a tenso da armadura para zero; Ajustar a tenso de campo (VF) do motor para que circule a corrente nominal do enrolamento de campo; Aumentar gradativamente a tenso da armadura, at o limite de VA nominal, realizando as medies necessrias; Anotar as medies da tenso de armadura e da rotao.
VA (V) n (rpm)
Cuidado ao desligar: Primeiro deve-se reduzir a alimentao da armadura (VA) e depois desligar o circuito de campo (VF). 2 AJUSTE DE VELOCIDADE A PARTIR DA CORRENTE DE EXCITAO
Neste ensaio, a mquina eltrica CC opera da mesma forma que o ensaio anterior. Neste ensaio o aluno poder avaliar o comportamento do motor modificando a corrente de excitao
-
Aula Prtica 2 Motores CC Prof. Cassiano Rech
Prof. Julian Cezar Giacomini
com a mquina operando na configurao excitao independente. Material Necessrio A configurao das conexes idntica ao ensaio anterior. Preparao Os parmetros de placa da mquina CC a ser ensaiada so os mesmos do ensaio anterior. Procedimento Para este ensaio deve-se seguir o seguinte procedimento: Ajustar a tenso da armadura para zero; Ajustar a tenso de campo (VF) do motor para que circule a corrente nominal do enrolamento de campo; Aumentar gradativamente a tenso da armadura, at o motor estar com 50% da velocidade de rotao nominal; Diminuir a corrente de campo at a velocidade de rotao estar 10% acima da velocidade nominal, realizando as medies necessrias; Medir a corrente de campo, tenso de armadura e rotao. Ao final destes procedimentos o aluno deve perceber as relaes existentes entre a corrente de excitao com a velocidade e a tenso de armadura com a velocidade de um motor CC operando com excitao independente. Anotar os valores medidos na tabela a seguir.
VA (V) IF (mA) n (rpm)
-
Aula Prtica 2 Motores CC Prof. Cassiano Rech
Prof. Julian Cezar Giacomini
EXPERINCIA 2 CARACTERSTICA CARGA VELOCIDADE DE UMA MQUINA CC
1 OBJETIVOS
O objetivo desta experincia possibilitar que o aluno verificar a influncia da carga para diferentes tipos de conexes de um motor CC. Os enrolamentos de campo do motor CC sero configurados na forma srie, composto e paralelo. 2 VELOCIDADE CORRENTE DE CARGA
Material Necessrio A seguir est descrito o material necessrio para a realizao deste ensaio:
1 Fonte CC varivel 1 Voltmetros CC 2 Ampermetros CC 1 Mquina Eltrica CC 1 Tacmetro Cabos para ligao
Procedimento Para este ensaio deve-se seguir o seguinte procedimento:
Realizar a montagem do circuito ilustrado na Figura 2; Ligar o conjunto do Freio de Foucault posicionando o ajuste de carga em 0% (para o motor srie deve-se colocar 10% de carga); Aumentar gradativamente a tenso da armadura, at o limite de VA nominal; Aumentar gradativamente o ajuste de carga atravs do potencimetro do painel de controle do Freio at que a corrente de armadura medida esteja prxima ao seu valor nominal, realizando as medies necessrias; Medir a corrente de armadura, tenso de armadura e velocidade.
Repetir o experimento para as configuraes composta e paralela (Figuras 3 e 4).
R1 RR1
Srie
CS1 CS2
Armadura
VAVA
Campo
C1C2
Compound
CC2CC1
Aux.
RR2 R2
Mquina Eltrica CC
IA
Freio Figura 2. Conexo Srie
R1 RR1
Armadura
VAVA
Campo
C1 C2
Compound
CC2CC1
Aux.
RR2 R2
Mquina Eltrica CC
IA
Freio Figura 3. Conexo Composta
R1 RR1
Armadura
VAV
Campo
C1 C2
Aux.
RR2 R2
Mquina Eltrica CC
IAA
Freio Figura 4. Conexo Paralela
Anotar os respectivos valores de cada configurao nas tabelas a seguir.
-
Aula Prtica 2 Motores CC Prof. Cassiano Rech
Prof. Julian Cezar Giacomini
Obs.: Cuidado ao partir a mquina CC com a configurao srie, pois a mesma deve partir com carga, caso contrrio sua velocidade excessivamente elevada. Configurao Srie
VA (V) IA (mA) n (rpm)
Configurao Composta
VA (V) IA (mA) n (rpm)
Configurao Paralela VA (V) IA (mA) n (rpm)
Ao final destes procedimentos o aluno deve perceber a relao existente entre a corrente de carga e a velocidade de um motor CC operando com as trs configuraes.