Aulas-Terapia-Intravenosa

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Projeto coordenado pela profa. Dra. Denise Costa Dias

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Aulas de terapia intravenosa

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  • Projeto coordenado pela profa. Dra. Denise Costa Dias

  • . De acordo com FakiH (2000) essas infuses podem ser em:

    Bolus: a administrao intravenosa realizada em tempo menor ou igual a 1 minuto.Geralmente atravs de seringa.

    Infuso rpida: a administrao intravenosa realizada entre 1 e 30 minutos. Algumas podem ser realizadas com seringa, porm para infuses em tempo superior a 10 minutos recomenda-se a utilizao de bureta.

    Infuso lenta: a administrao intravenosa realizada entre 30 e 60 minutos.

    Infuso contnua: a administrao realizada em tempo superior a 60minutos, ininterruptamente.

    Administrao Intermitente: no contnua, por exemplo de 6 em 6 horas. Para este tipo de terapia importante a preocupao com a manuteno da permeabilidade do cateter que permanecer com dispositivo tipo tampinha nos intervalos da medicao.

  • Passo 1: Conhecimento sobre o procedimento

    - Checar a prescrio mdica conferindo o tipo de soluo, volume e fluxo de infuso desejado;

    - Revisar informaes tcnicas( incluindo indicao, posologia, efeitos colaterais, etc)sobre a soluo prescrita para administr-la de maneira segura;

    - Checar se os aditivos e/ou medicaes a serem adicionados a soluo so compatveis;

    - Avaliar o acesso venoso do paciente e o entendimento do paciente em relao a terapia prescrita.

    Tem sido relatado que a principal causa de infeco relacionada cateteres o hbito de lavagem de mosda equipe multiprofissional

  • Passo 2: Reunir material necessrio:

    -Ampola de diluente, frasco ou bolsa com a soluo prescrita;

    -medicao prescrita;

    -seringa e agulha para aspirar a medicao prescrita;

    -equipo de soro, se necessrio. Quando se esta preparando uma soluo e o paciente j est recebendo a mesma soluo, o equipo s ser trocado se o prazo de validade(48 horas) estiver vencendo, ou se estiver sem identificao;

    -Equipo com bureta, se necessrio;

    Se um novo equipo for utilizado este deve ser rotulado com data, hora de instalao e nome do profissional que o instalou.

    - Algodo com lcool.

  • Passo 3: Preparo e administrao:

    - Confira a prescrio mais uma vez;

    - Lave as mos, limpe a rea de trabalho e lave as mos novamente;

    - Remova o plstico protetor da bolsa ou frasco de soluo;

    - Faa inspeo do frasco para observar possveis partculas, alterao de cor, rachaduras ou vazamentos, data de validade da soluo;

    - Prepare o rtulo da soluo conforme a prescrio; e anote a data, hora de inicio da infuso e o nome de quem preparou. Ao colar o rtulo no frasco lembre-se que ao pendurar o mesmo este ser invertido;

    - Realize antissepsia com lcool a 70% e abra os frascos ou ampolas de medicamentos ou eletrlitos, aspire com seringa e introduza no frasco da soluo.

    - Adapte o frasco ao equipo e instale no paciente, controlando o fluxo de administrao;

    - Observe o paciente para sinais de reao adversa ao medicamento ou soluo;

    - Documente a troca de soro ou a instalao da soluo no pronturio do paciente.

  • 1. Preparar o material

    -Algodo com lcool- Diluente- Medicamento- Seringa- agulha para aspirar medicamento

  • 2. Realizar anti-sepsia do frasconete

    3. Abrir o frasconete

  • 4. Aspirar o diluente sem contaminar

    5. Introduzir o diluenteno frasco-ampola

  • 6. Homogeneizar a soluo

    7. Aspirar a soluo do Frasco-ampola8. Rotular a seringa contendo o medicamento

    9. Antes de administrar identifique o paciente

    10. Inspecione o acesso venoso para sinais de flebite, infiltrao e permeabilidade

    11. Explique o procedimento ao paciente

  • 12. Antissepsia com lcool 70%

  • 13. Desconectando o protetor da agulha

  • Movendo a trava de seguranaPara liberar o fluxo

    trava

    Libera

    Quando no dispositivo IV (polifix) houver trava de segurana, observe sua manipulao

  • A seringa deve estar rotulada

    Introduzindo a medicao lentamente

    A seringa deve estar rotulada

  • Quando o paciente estiver recebendo soro podemos injetar a medicao em um injetor lateral, se houver, ou na outra via do polifix. Com o cuidado de lavar a via antes e depois da administrao, injetando gua destilada ou soro fisiolgico 1 ml. Ou podemos desconectar o equipo, como ilustrado abaixo, o que no o idealpois torna maior o risco de contaminao exigindo maior destreza do profissional de enfermagem.

    12

    1. Pinamos o equipo2. Desconectamos o equipo

  • 3. Conectamos a seringa ao dispositivo intravenoso

    3

    Esta ponta deve ser protegida para evitar acontaminao

    agulha

  • 4. Conectamos a agulha ao equipo para protegera ponta deste, evitando a contaminao.

    4

  • 5. Administrar a medicao

    6. Segurar o equipo na outra mo

    5

    6

    Antes de administrar a medicao lembrar de soltar a trava desegurana

  • Alguns medicamentos necessitam de uma diluio maior aps a primeira diluio (reconstituio) precisam ser diludos em volumes maiores, e para isso utilizamos frascos de soro de 100 ou 250ml. Entre esses medicamentos podemos citar:

    Amicacina cuja diluio recomendada de 5mg/ml, desta forma 500mg devem ser diludos em 50ml,e assim por diante: 1g em 100ml.

    Vancomicina diluio recomendada de 50ml para 500mg e a velocidade de infuso de at 10mg/min, ou aproximadamente 1 hora (8,3mg/min).

    Gentamicina diluio recomendada 50 a 100ml para 80mg velocidade de infuso de 30min a 2 horas.

    Bactrin diluio recomendada de 100 a 125 ml e o tempo de infuso de 60 a 90 min.

    Trissel(2001)

  • Para diluirmos o medicamento em um volume maior necessitaremos do frasco (ou bolsa) de soro. O soro mais utilizado o fisiolgico 0,9%, mas alguns medicamentos so compatveis tambm com soro glicosado ou outras solues como Ringer, etc.

    Alm do frasco de soro necessitaremos tambm de um equipo.No caso da amicacina a velocidade de infuso de 30 a 60 minutos.

  • O medicamento diludo previamente ser ento adicionado ao soro

  • Este frasco deve ser rotuladoCom nome da medicao, do paciente, data e hora da dose. Nome de quem instalou a medicao

    JooVancomicina18/5/510hsDenise

    A infuso secundria deve ser pendurada acima da infuso principal(soro).

  • No processo de administrao de medicamentos o tempo de infuso deve ser considerado mesmo na administrao em bolus. Timby (2001)recomenda que o medicamento deve ser administrado conforme recomendado em referncias sobre este ou a uma taxa de 1 ml por minuto, caso no exista informao disponvel.

    Especialmente na administrao em Bolus os efeitos adversos ocorrem ao mesmo tempo e velocidade que os efeitos teraputicos. Desta forma, ao administrarmos lentamente podemos parar imediatamente a administrao caso seja observada qualquer reao durante a injeo.

    A administrao direta (na seringa) deveria ser realizada em pelo menos 1 minuto; entretanto, sempre seguir as recomendaes do fabricante. Por exemplo, drogas tais como fenitona e diazepan precisam ser administradas em um tempo mais prolongado (PHILIPS, 2001).

    Outras consideraes

    Tempo de Administrao

  • Considerando que as informaes sobre diluio de medicamentos no dia a dia no esto disponveis de forma simples, direta e prtica , o Hospital 9 de Julho elaborou um protocolo de administrao e diluio de medicamentos. Extramos dele os seguintes exemplos:

    Nome: KeflinApresentao: F/A- 1gr + gua destilada 4mlReconstituio: prprio diluenteDiluentes/Volumes: gua destilada 10mlTempo mnimo de infuso: 1 minForma: administrao em seringa

    Outro exemplo que citamos a Dipirona (novalgina)Apresentao: amp 2 ml (no h necessidade de reconstituio)Tempo mnimo de infuso de 1 min. Para tanto mais seguro diluir em 8 ml de gua destilada.Forma: administrao em seringa

  • Adsoro

    Adsoro- o processo pelo qual tomos, molculas ou ons so retidos na superfcie de slidos atravs de interaes de natureza qumica ou fsica (Houaiss, 2001).

    Muitas medicaes adsorvem no vidro ou plstico. A desvantagem associada que o paciente recebe menos medicao do que o necessrio.

    A quantidade de adsoro difcil de ser predita. Um exemplo a aglutinao de insulina em frascos de vidro ou plstico. A insulina adsorve-se rapidamente ao frasco e equipo at que todos os potenciais de adsoro estejam saturados.

  • Quando o cateter estiver anticoagulado importante lembrar que a heparina interage com muitos medicamentos e imprescindvel a lavagem do cateter com soro fisiolgico ou gua destilada (1ml suficiente) para prevenir ocorrncias relacionadas incompatibilidades qumicas e/ou fsicas.

    Lavar o cateter (injetando SF ou AD com seringa) - Antes de administrar o medicamento;- Entre um medicamento e outro, se for administrado mais de um medicamento no mesmo horrio;- Aps a administrao de medicamentos.

    Caso o paciente esteja com soro contnuo, observar se os componentes do soro so compatveis com o(s) medicamento(s). Neste caso possvel utilizar o soro do paciente para lavar o cateter.

  • Como heparinizar o cateter:

    Heparinizao a utilizao de um agente farmacolgico anti-coagulante, para a manuteno de uma via de acesso venoso em situaes especiais, tais como:

    - Pacientes com acesso venoso difcil, que no necessitem dehidratao endovenosa contnua;

    - Restrio ao aporte de lquidos. Obs:S poder ser utilizada a heparina em frasco ampola(5.000U/ml)

    Material: Seringa de 10 ml;Agulha 25x8;gua destilada 10ml;Heparina- frasco ampola de 5000U/ml.

    1-Para recm-nascidos at 01 ano de idade:-Aspirar 0,1 ml de heparina(500U) e completar com 9,9 ml de gua destilada

    (10ml=500U);-Pegar 2 ml de primeira diluio(100 U) e completar com 08 ml de gua destilada (10ml=100U);-Preencher o scalp com 0,7 ml da soluo e o abocath c/ polifix com 1,5 ml.

  • 2. Para crianas de 01 ano a07 anos de idade:-Aspirar 0,1 ml de heparina (500U) e completar com 9,9 ml de gua destilada (10ml=500U);-Pegar 5 ml da primeira diluio (250U) e completar com 05ml de gua destilada (10ml=250 U);-Preencher o scalp com 0,7ml da soluo e o abocath c/ polifix com 1,5ml.

    3-Para crianas de 07 anos at 13 anos de idade:-Aspirar 0,1ml de heparina(500U) e completar com 9,9ml de gua destilada (10ml=500U);-Preencher o scalp com 0,7ml da soluo e o abocath c/ polifix com 1,5ml.

    4-Para crianas acima de 13 anos e adultos:-Aspirar 0,2ml de heparina(1000U) e completar com 9,8ml de gua destilada (10ml=1000U);-Preencher o scalp com 0,7ml da soluo e o abocath c/ polifix com 1,5 ml.- Rotular a seringa com quantidade diluda e horrio, nome do paciente, nome do funcionrio e o ncoren .

  • Observaes sobre Observaes sobre HeparinizaoHeparinizao::

    -Aps diluda, a heparina no deve ser guardada em frasco de vidro, mas mant-la na seringa;

    -A seringa preparada de uso exclusivo para cada paciente e poder ser utilizada durante 24 horas sem manter na geladeira;

    -A quantidade de heparina contida no scalp com essa diluio, pode ser administrada junto com a medicao. No precisa aspirar o resduo;

    -A heparinizao dever ser feita somente com prescrio mdica, aps cada administrao de medicao EV;

  • Referncias Bibliogrficas:

    McVan, B. F. Illustrated Guide to Home Health Care. Cap. 9 I.V. Therapy. Pennsylvania, Springhouse, 1994.

    ALTMAN, G. B. et al Delmar's Fundamental and advanced Nursing Skills. Albany, Delmar, 2000.

    GIOVANI, A M.M. Enfermagem: clculo e administrao de medicamentos So Paulo: LegnarInformtica&Editora, 1999. P.77

    I.V. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998

    PHILLIPS, D. L. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre,: Artmed, 2001.

    SCHULL, P. D. Enfermagem Bsica: teoria e prtica Cap. 6 A Terapia Intravascular p.277. Rideel, So Paulo, 1996.

    WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Therapy. New York, Lippincott, 2001.

    FARIH, F. T. Manual de Diluio e Administrao de Medicamentos Injetveis. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Ed., 2000.

    TRISSEL, L.A. Handbook on Injectable Drugs. Houston, American Society of Health-System Pharmacists, 2001.

    HOUAISS Dicionrio eletrnico da lngua portuguesa. Editora ObjeHOUAISS Dicionrio eletrnico da lngua portuguesa. Editora Objetiva, 2001.tiva, 2001.

  • A coleta de amostras de sangue para exames laboratoriais

    pode ser realizada por meio de seringa e agulha

    ou utilizando-se o sistema vacutainer.

    Antes de iniciar o procedimento lave bem as mos.

    Identifique o paciente pelo nome.

    Confira os pedidos de exame e a quantidade e tipo de frascos necessrios.

    Antes de iniciar o procedimento lave bem as mos.

    Identifique o paciente pelo nome.

    Confira os pedidos de exame e a quantidade e tipo de frascos necessrios.

    Projeto coordenado pela profa. Dra. Denise Costa Dias

  • Preparo do material

    Agulha do sistema vacuitaner

    Suporte para agulhae para o frasco de coleta

    Ponta que ir perfurar o frasco de coleta:protegida por emborrachado.

  • Agulha j adaptada ao suporte

    Agulha que perfurO frasco de coleta

    Agulha que puncionaa veia do paciente

  • Garrotear o pacientee palpar a veia

    Garrote ou torniquete- tira de velcro ou tubo de borracha. Deve ser aplicado 15 a 20 cm acima do local da puno.

    Em pacientes com hipotenso colocar o torniquete to prximo quanto possvel do local de puno

    A utilizao do mesmo torniquete em mais de um paciente facilita a infeco cruzada!

  • Realizar antissepsia comlcool a 70%

  • Solicitar ao paciente que feche a mo(facilita a estase venosa).

    Esticar a pele e manter a veia fixa com o polegar da mo no dominante.

    Introduzir a agulha com o bisel para cimanum ngulo de 30 a 45o diretamente sobrea veia(mtodo direto) ou ao lado desta(mtodo indireto).

    Tubo pronto para ser inserido Colocar o indicador da mo dominante sobre o canho da agulha.

  • Aps introduzir a agulha na veia conectar o tubo de coleta ao adaptador .No sistema vacuitaner os tubos contm vcuo e o sangue flui automaticamente para o tubo.

  • Soltar o torniquete antes de remover a agulha

  • Terminada a coleta, comprimir o vaso com algodo seco, e solicitar ao paciente para permanecer com o brao distendido. Flexion-lo poder provocar leso no tecido.

    Existem tubos especficos para cada tipo de exame

  • O paciente pode ser orientado a cooperar segurando o algodo com a outra mo, para que o profissional prepare o adesivo para colocar no local.

  • Colocao de adesivo no local onde foi realizada a puno.

  • Para finalizar o procedimento:Descarte apropriado dos materiais(perfurocortante e luvas) e registro.

  • Koch, M. Rosi et al Tcnicas Bsicas de Enfermagem. Florence. Curitiba, 1998.

    Phillips, L.D. Manual de Terapia Intravenosa. Artmed. Porto Alegre, 2001.

  • Procedimento mdico tipo pequena cirurgia para a implantao. Este cateter(portacath) instalado aps anestesia local, o procedimento leva de 30minutos a 1 hora. A inciso para colocao fechada por sutura, sendo realizado curativo estril. O curativo pode ser removido aps 24 horas. Esta rea deve ser limpa diariamente com PVPI e coberta com gaze estril at que a inciso esteja cicatrizada, de 10 dias a 2 semanas.Manipulao pela equipe de enfermagem atravs de puno percutnea. Este dispositivo mais utilizado para quimioterapia.

    Este cateter possui duas peas:- A primeira, o cateter propriamente dito, colocada em uma veia do sistema cava superior, e sua ponta localizada no trio direito, atravs de fluoroscopia.A extremidade distal do cateter tunelizada e por inciso de 3 a 4 cm na regio subclavicular conectada a outra a outra pea, a bolsa (porth).- Durabilidade at 8 anos.

  • A bolsa (porth) apresenta formato cilndrico ou ligeiramente cnico. A superfcie superior sempre plstica auto-selante(poliuretano ou silastic) que permite a transfixao com agulha. A luz interna da bolsa apresenta volume de cerca de 0,5 ml.

    Para a puno de portacathsdeve ser utilizada uma agulha especial chamada huber.A agulha huber uma agulha no-cortante que divide o septo do portacath ao invs de cort-lo. Existem agulhas huber relas e anguladas.

  • Cuidados com Portacath

    Heparinizao de Portacath Equipamento:- 2 Seringas de 10ml com agulha- Luva estril- frasco de heparina- Agulha especial (huber)- um ou dois pedaos de algodo com lcool e

    gaze com PVPI- Soro fisiolgico- Prepare a soluo de heparina

  • - Localize o Portocath por meio da palpao.- Limpe a rea com lcool 70% -Calce luvas estreis e aps limpe a rea com PVPI.-Deixe que a pele seque por exposio ao ar.

    Segure o portocath firmemente com os dedos enquanto introduz a agulha (huber) em ngulo reto atravs da pele e septo do portocath at a base da cmera interna deste.

  • - Aspirar uma pequena quantidade de sangue para checar o posicionamento e permeabilidade;-Utilizar uma firme presso e injetar aproximadamente 10 ml de soro fisiolgico em uma taxa de infuso menor que 5 ml/minuto. Se ocorrer edema local ou o paciente apresentar queixa de dor ou sensao de queimao, a agulha est posicionada incorretamente.-Se a aspirao ou irrigao forem difceis, mude a posio do paciente e tente novamente. Avise o mdico se no houver refluxo de sangue.

    Aps lavar o reservatrio com soluo salina, adapte a seringa com 5 ml de soluo heparinizada e injete todo o volume(5 ml) para prevenir obstruo do cateter.

    Injeo em bolus- pode ser feita, seguindo os mesmos passos da heparinizao, com o cuidado de lavar o reservatrio antes da administrao do medicamento e aps.

  • Injetar uma infuso contnua- prepare o local e acesse como anteriormente descrito.Fixe a agulha como ilustrado abaixo.

    O ngulo da agulha huber deve ficar o mais prximo possvel da pele, coloque uma gaze sob a agulha para proporcionar apoio, se necessrio.

    - Conecte o equipo intravenoso prprio para bomba de infuso;- Ajuste o fluxo desejado na bomba de infuso. (Devido a presso do interior do reservatrio se faz necessria administrao com bomba de infuso)- Durante a infuso observe se no h edema, eritema, drenagem, sangramento ou equimose no local de insero da agulha.

  • Coleta de sangue para exames

    Introduza a agulha huber aps anti-sepsia; Lave o reservatrio com 5 ml de SF 0,9% em uma

    seringa de 10 ml para confirmar a permeabilidade; Aspire 3 ml de sangue, pelo menos, feche o sistema,

    despreza a seringa e o sangue. Adapte outra seringa e aspire a quantidade desejada de

    sangue; Conecte uma seringa com soluo heparinizada e injete

    2 ml Aps adapte uma seringa de 20 ml de SF0,9% e lave o

    cateter Aps adapte uma seringa com 5 ml de soluo

    heparinizada em uma seringa de 10 ml e injete. Feche o sistema.

  • Referncias Bibliogrficas

    I.V. Therapy made incredibly easy-Springhouse, 1998

    WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Therapy. New York, Lippincott, 2001.

    PHILLIPS, L. D. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre: Artmed, 2001.

  • Projeto coordenado por Denise Costa Dias

    A hemoterapia moderna baseia-se no uso seletivos dos componentes do sangue. A utilizao correta dos diversos hemocomponentes, associados a um maior controle de qualidade nas diversas etapas desde a coleta at o fracionamento, tem tornado a hemoterapia mais segura.

  • Quem pode doar para quem?Quem pode doar para quem?

    AB+, A+, B+, AB+, A+, B+, O+O+

    AA--, B, B--,O,O--ABAB--ABAB--A+, O+A+, O+OO--BB--BB--A+, O+A+, O+OO--AA--AA--

    O+O+OO--OO--O+, AO+, A--, B, B--, O, O--ABAB--, A+, B+, A+, B+AB+AB+AB+AB+OO--O+, BO+, B--B+B+B+B+OO--O+, AO+, A--A+A+A+A+

    OO--O+O+O+O+3a escolha3a escolha2a escolha2a escolha1a escolha1a escolhaReceptorReceptor

    DoadorDoador

    Fonte: Weinstein,2001

  • Sanguetotal

    Concentradode hemceas (CH)

    Granulcitos

    Plasma

    CH diglicerolizadas

    CH lavadas

    Concentradode plaquetas

    Plasma congelado

    Plasma Lquido

    CrioprecipitadoFator anti-hemoflico

    Albumina srica

    Frao protica plasmtica

    Produtos Hemoderivados

  • Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

    Passo 1Passo 1-- Conferir prescrio mdicaConferir prescrio mdica A prescrio deve especificar qual o componente A prescrio deve especificar qual o componente

    a transfundir e a durao da transfuso. Quando a transfundir e a durao da transfuso. Quando se realiza a transfuso de mltiplos tipos de se realiza a transfuso de mltiplos tipos de componentes, a prescrio deve especificar a componentes, a prescrio deve especificar a ordem de infuso e qualquer modificao ordem de infuso e qualquer modificao necessria na administrao de necessria na administrao de hemocomponentes (p.ex: filtros de leuccitos, hemocomponentes (p.ex: filtros de leuccitos, irradiao, lavado prova HLA) As prescries irradiao, lavado prova HLA) As prescries devem especificar medicamentos pr(diurticos, devem especificar medicamentos pr(diurticos, antianti--histamincoshistamincos ou antipirticos) e ps infuso ou antipirticos) e ps infuso se necessrio.se necessrio.

  • Passo 2Passo 2-- Seleo e preparo de Seleo e preparo de materiais e equipamentosmateriais e equipamentos

    A seleo do material adequado envolve A seleo do material adequado envolve a escolha do cateter, soluo, a escolha do cateter, soluo, equiposequipos de de administrao, filtros especiais, administrao, filtros especiais, aquecedores de sangue e equipamentos aquecedores de sangue e equipamentos eletrnicos de administrao.eletrnicos de administrao.

    Geralmente cateteres de 18 a 20G so Geralmente cateteres de 18 a 20G so recomendados para que seja mantida recomendados para que seja mantida uma infuso adequada. uma infuso adequada.

  • Passo 3Passo 3-- Preparo do pacientePreparo do paciente O paciente deve ser orientado sobre O paciente deve ser orientado sobre

    o tempo dispensado para o o tempo dispensado para o procedimento, a necessidade de procedimento, a necessidade de monitorizaomonitorizao de condies fsicas e de condies fsicas e de sinais vitais. Orientar o pacienta a de sinais vitais. Orientar o pacienta a informar qualquer sensao informar qualquer sensao diferente, depois que a transfuso foi diferente, depois que a transfuso foi iniciada.iniciada.

  • DEVEM SER UTILIZADAS LUVAS DE PROTEO PARA DEVEM SER UTILIZADAS LUVAS DE PROTEO PARA

    MANIPULAR HEMOCOMPONENTESMANIPULAR HEMOCOMPONENTES

    Passo 4Passo 4 Obteno de hemocomponentes Obteno de hemocomponentes do banco de sanguedo banco de sangue

    A transfuso deve ser iniciada dentro de A transfuso deve ser iniciada dentro de 30 minutos depois que o 30 minutos depois que o hemocomponentehemocomponente retirado do banco de sangue. Se a retirado do banco de sangue. Se a transfuso atrasada em mais de 30 transfuso atrasada em mais de 30 minutos, o minutos, o hemocomponentehemocomponente deve retornar deve retornar ao banco de sangue para que seja ao banco de sangue para que seja armazenado adequadamente.armazenado adequadamente.

  • As identificaes precisas do As identificaes precisas do hemocomponentehemocomponente e do e do receptor so essenciais. Vrios itens devem ser sempre receptor so essenciais. Vrios itens devem ser sempre verificados e registrados antes que a transfuso tenha verificados e registrados antes que a transfuso tenha incio:incio:

    -- rever a prescrio mdicarever a prescrio mdica -- verificar o nome e o nmero de identificao do verificar o nome e o nmero de identificao do

    receptor, que precisa estar contida na requisio do receptor, que precisa estar contida na requisio do hemocomponentehemocomponente. O . O registro da bolsaregistro da bolsa deve ser anexado deve ser anexado documentao do paciente. documentao do paciente.

    -- verificar verificar compatibilidadecompatibilidade ABO e RHABO e RH -- devem ser checadas colorao, aspecto e devem ser checadas colorao, aspecto e data de data de

    validadevalidade do do hemocomponentehemocomponente..

  • Passo 5Passo 5-- Preparo da administraoPreparo da administrao Aps obteno do Aps obteno do hemocomponentehemocomponente

    deve ser instalado o equipo para deve ser instalado o equipo para infuso. de vital importncia que infuso. de vital importncia que seja checada a permeabilidade do seja checada a permeabilidade do cateter. cateter.

    Devem ser obtidos sinais vitais de Devem ser obtidos sinais vitais de base antes do incio da infuso, base antes do incio da infuso, incluindo T P R PA.incluindo T P R PA.

  • O PACIENTE DEVE SER OBSERVADO POR PELO MENOS 5 O PACIENTE DEVE SER OBSERVADO POR PELO MENOS 5

    MINUTOS APS O INCIO DA TRANSFUSOMINUTOS APS O INCIO DA TRANSFUSO

    Passo 6Passo 6-- Incio da TransfusoIncio da Transfuso recomendvel que transfuses iniciem a 2ml/mim ou recomendvel que transfuses iniciem a 2ml/mim ou

    no mais que 50 no mais que 50 mlml nos primeiros 5 a 15 minutos de nos primeiros 5 a 15 minutos de infuso, assim se houver uma reao infuso, assim se houver uma reao transfusionaltransfusionalapenas uma pequena quantidade de sangue ter sido apenas uma pequena quantidade de sangue ter sido administrada.administrada.

    O SANGUE DEVE SER ADMINISTRADO EM UM PERODO O SANGUE DEVE SER ADMINISTRADO EM UM PERODO DE 4 HORAS. DE 4 HORAS.

    Quando um tempo mais longo de transfuso Quando um tempo mais longo de transfuso necessrio devido as condies clnicas do paciente, a necessrio devido as condies clnicas do paciente, a unidade deve ser dividida pelo banco de sangue, assim unidade deve ser dividida pelo banco de sangue, assim uma poro pode ser refrigerada adequadamente uma poro pode ser refrigerada adequadamente enquanto se inicia a infuso da primeira.enquanto se inicia a infuso da primeira.

  • Passo 7Passo 7-- MonitorizaoMonitorizao da administraoda administrao Os sinais vitais devem ser verificados ao Os sinais vitais devem ser verificados ao

    trmino dos 15 minutos iniciais e depois trmino dos 15 minutos iniciais e depois periodicamente durante a transfuso.periodicamente durante a transfuso.

    A observncia criteriosa do paciente A observncia criteriosa do paciente durante e aps a transfuso necessria. durante e aps a transfuso necessria.

    Os pacientes devem ser instrudos a Os pacientes devem ser instrudos a chamar se qualquer sintoma ou sensao chamar se qualquer sintoma ou sensao estranha ocorrer durante a transfuso.estranha ocorrer durante a transfuso.

  • Passo 8Passo 8-- Suspenso da TransfusoSuspenso da Transfuso Quando a transfuso for realizada em Quando a transfuso for realizada em

    ambulatrio, observar o paciente por mais ambulatrio, observar o paciente por mais 30 minutos antes de liber30 minutos antes de liber--lo.lo.

    Aps o trmino de cada bolsa, verificar os Aps o trmino de cada bolsa, verificar os sinais vitais e anotar no pronturio sinais vitais e anotar no pronturio checando com as anotaes do incio da checando com as anotaes do incio da transfuso.transfuso.

    Anexar a etiqueta da bolsa infundida ao Anexar a etiqueta da bolsa infundida ao pronturio do pacientepronturio do paciente

  • PROCEDIMENTOS NAS PROCEDIMENTOS NAS REAES TRANSFUSIONAISREAES TRANSFUSIONAIS

    Quando houver suspeita de reao Quando houver suspeita de reao transfusionaltransfusional, as , as seguintes aes devero ser desencadeadas junto ao seguintes aes devero ser desencadeadas junto ao leito do paciente:leito do paciente:

    Interromper imediatamente a transfusoInterromper imediatamente a transfuso Conservar o acesso venosoConservar o acesso venoso Notificar o mdico do paciente e o banco de sangueNotificar o mdico do paciente e o banco de sangue Verificar sinais vitais, anotando no pronturioVerificar sinais vitais, anotando no pronturio Examinar todas as etiquetas, registros, conferindo Examinar todas as etiquetas, registros, conferindo

    novamente os dados do paciente com os dados da novamente os dados do paciente com os dados da unidade de sangue ou componente em uso.unidade de sangue ou componente em uso.

    Encaminhar a bolsa utilizada ao banco de sangue.Encaminhar a bolsa utilizada ao banco de sangue.

  • Referncias BIbliogrficasReferncias BIbliogrficas PHILLIPS, L.D. PHILLIPS, L.D. Manual of I.V. TherapeuticsManual of I.V. Therapeutics Philadelphia, Philadelphia,

    F.A. Davis, 2001.F.A. Davis, 2001. I.V. Therapy made incredibly easyI.V. Therapy made incredibly easy-- Springhouse, 1998Springhouse, 1998 WEINSTEIN, S. WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Principles and Practice of Intravenous

    TherapyTherapy. . NewNew York, York, LippincottLippincott, 2001., 2001. Manual de procedimentos operacionais Rotinas Manual de procedimentos operacionais Rotinas

    TransfusionaisTransfusionais-- Hemocentro Regional de CascavelHemocentro Regional de Cascavel--HemeparHemepar-- Secretaria de Sade do Estado (Secretaria de Sade do Estado (NeusaNeusa Maria Maria CeriolliCeriolli--enfermeira/Silvana Maria Tomasienfermeira/Silvana Maria Tomasi--Diretora)Diretora)

    http://www.http://www.hemonlinehemonline.com..com.brbr// [consulta 16/11/2002][consulta 16/11/2002] http://www.http://www.anvisaanvisa.gov..gov.br/correlatos/sangue/indexbr/correlatos/sangue/index..htmhtm

  • Tipos de soluoTipos de soluo Avaliao do pacienteAvaliao do paciente Complicaes da Terapia Intravenosa(TIV)Complicaes da Terapia Intravenosa(TIV) Tipos de dispositivos intravenososTipos de dispositivos intravenosos Puno venosaPuno venosa Coleta de sangue para examesColeta de sangue para exames Administrao de medicamentosAdministrao de medicamentos

    Projeto coordenado pela profa. Dra. Denise Costa Dias

  • Preparo do soroPreparo do soro Dispositivo Totalmente Dispositivo Totalmente ImplantvelImplantvel Infuso de sangue e derivadosInfuso de sangue e derivadosTerapia Intravenosa (TIV) refere-se a administrao de solues contendo eletrlitos(como sdio, potssio, entre outros) e nutrientes, hemoderivados e medicamentos diretamente na veia.

  • Indicaes da TIV:Indicaes da TIV:

    necessidade de infuso de grandes quantidades necessidade de infuso de grandes quantidades de lquido, de lquido,

    administrao de medicamentos, especialmente administrao de medicamentos, especialmente substncia irritantes que poderiam causar substncia irritantes que poderiam causar necrose tecidual se inoculados por outras vias,necrose tecidual se inoculados por outras vias,

    quando se pretende uma ao imediata do quando se pretende uma ao imediata do medicamento ou droga,medicamento ou droga,

    restaurar ou manter o equilbrio restaurar ou manter o equilbrio hidroeletrolticohidroeletroltico,, em casos de desnutrio em que o paciente est em casos de desnutrio em que o paciente est

    impossibilitado de se alimentar oralmente, ou impossibilitado de se alimentar oralmente, ou por via digestiva(alimentao por via digestiva(alimentao enteralenteral).).

  • Fonte: I.V. Therapy made incredibly easy- Springhouse

    Solues hipotnicas-concentrao menor que a do lquido intracelular (IC). Quando infundidas a gua difunde-se para o meio IC provocando o inchamento das clulas. Exemplo: soro fisiolgico 0,45%.

    Solues isotnicas-tonicidade igual ao lquido IC. Mesma presso osmtica, mantendo equilbrio de gua entre o meio EC e o meio IC. Exemplo: Soro glicosado 5%, soro fisiolgico 0,9%.

    Solues hipertnicas-concentrao maior que a do meio IC. Quando infundidos rpidamentepodem fazer com que a gua sai do interior da clula para o meio extracelular (EC). Exemplos: soro glicosado 10%.

  • Os parmetros a serem observados so:Os parmetros a serem observados so: pulso, pulso, veias da mo, veias do pescoo, veias da mo, veias do pescoo, peso, sede, balano hdrico( diferena entre peso, sede, balano hdrico( diferena entre

    perdas e ganhos), perdas e ganhos), turgorturgor cutneo, cutneo, turgorturgor da lngua,da lngua, edema, edema, presso venosa central(PVC),presso venosa central(PVC), valores de exames laboratoriais.valores de exames laboratoriais.

  • WeinsteinWeinstein (2001) preconiza que uma avaliao (2001) preconiza que uma avaliao criteriosa do paciente necessria para criteriosa do paciente necessria para assegurar uma TIV segura e bem sucedida. O assegurar uma TIV segura e bem sucedida. O profissional de enfermagem deve ter habilidades profissional de enfermagem deve ter habilidades tcnicas, mas tambm capacidade para tcnicas, mas tambm capacidade para julgamento clnico. Mudanas no estado do julgamento clnico. Mudanas no estado do paciente sob TIV podem ocorrer rapidamente, e paciente sob TIV podem ocorrer rapidamente, e responsabilidade do profissional de responsabilidade do profissional de enfermagem monitorar estas mudanas. enfermagem monitorar estas mudanas. Anormalidades Anormalidades hidrohidro--eletrolticaseletrolticas devem ser devem ser reconhecidas e antecipadas antes que se tornem reconhecidas e antecipadas antes que se tornem desastrosas.desastrosas.

  • As complicaes locais ocorrem com maior freqncia, mas so menos graves. Complicaes sistmicas, embora raras, so graves, requerem reconhecimento imediato e interveno.A deteco precoce preveniria muitos danos como extravasamento extenso, necrose.

    Entre as complicaes locaiscitamos: hematoma, flebite, infiltrao e extravasamento

    Entre as complicaes sistmicas citamos: septicemia, embolia pulmonar e gasosa, edema pulmonar, choque de velocidade.

  • DEFINIOFlebite pode ser definida como inflamao da camada ntima da veia, permitindo aderncia de plaquetas, os sinais e sintomas incluem os seguintes:- Dor discreta no local do acesso venoso- Eritema- Edema- aumento do calor local- ligeiro endurecimento do cordo venoso (palpvel)- Velocidade de infuso lenta (Phillips, 2001)

    O processo de formao da flebite envolve o aumento da permeabilidade capilar, o que permite que protenas e fludos extravasem para o espao intersticial.

  • Fatores que afetam a formao da Fatores que afetam a formao da flebite:flebite:

    Tcnica de insero

    Condio do paciente

    Condio da veia

    Tipo e pH da medicao ou soluo

    Filtrao inefetiva

    Cateter (calibre, comprimento e material)

  • Tipos de Flebite:Tipos de Flebite:

    Flebite mecnica

    Flebite qumica

    Flebite bacteriana

    Flebite ps infuso

  • Flebite MecnicaFlebite MecnicaIrritao mecnica que pode ser atribuda:

    ao uso de um cateter grande em uma veia pequena,

    Fixaes inadequadas que possibilitem mobilizao do cateter dentro da veia,

    Manipulao do cateter durante a infuso,

    Acesso venoso em reas de articulao, como por exemplo fossa cubital.

  • Flebite QumicaFlebite Qumica

    A Flebite qumica pode ser causada por: Medicaes ou solues irritantes, Medicaes diludas inapropriadamente, Infuso muito rpida, Presena de pequenas partculas na

    soluo.

    Quanto mais cida a soluo IV, maior o risco de flebite qumica. (O pH diminui com a estocagem) Fludos hipertnicos (G10%= 375) aumentam os risco de flebite. Os aditivos podem diminuir o pH e aumentar a tonicidade da soluo. (Phillips, 2001;p.234)

  • Situaes de risco relacionadas a medicaes:

    Temperatura em que a soluo infundida (vasoespasmo)

    Periodicidade em que a droga infundida (intervalo entre as doses)

    Controle da vazo (gotejamento)Arreguy-Senna, 2002

  • Flebite BacterianaFlebite BacterianaAs duas principais fontes de infeces

    associadas a qualquer dispositivo intravenoso so infeces na insero e contaminao da infuso.

    Fatores que contribuem para a contaminao:

    Falha na tcnica assptica de puno, Falha na deteco de quebras na

    integridade dos dispositivos IV, Falha na manipulao (contaminao

    reduzida quando preparo realizado sob fluxo laminar),

    Manipulao dos dispositivos IV, incluindo torneirinhas e polifix.

  • A flebite bacteriana pode ser prevenida por:

    Lavagem das mos Preparo cuidadoso da pele antes da

    puno, Troca freqente dos dispositivos e anti-

    sepsia destes com lcool 70% antes do uso.

    Preparo de solues em fluxo laminar.

    A tricotomia, antes da puno, no recomendada devido ao risco potencial de provocar escoriaes que permitam a entrada de microorganismos no sistema vascular.

  • Dor no local de inserDor no local de insero com eritema o com eritema e/oue/ouedema. Formaedema. Formao de o de enduraenduraoo com cordcom cordo o venoso palpvenoso palpvel maior que 1 polegada vel maior que 1 polegada (2.75cm) em comprimento(2.75cm) em comprimento

    +4+4

    Dor no local de inserDor no local de insero com eritema o com eritema e/oue/ouedema. Formaedema. Formao de o de enduraenduraoo com cordcom cordo o venoso palpvenoso palpvel.vel.

    +3+3

    Dor no local de inserDor no local de insero com eritema o com eritema e/oue/ouedemaedema

    +2+2

    Eritema no local de inserEritema no local de insero, com ou sem doro, com ou sem dor+1+1

    Nenhum sintomaNenhum sintoma00

    CritCritrio Clrio Clnico nico GrauGrau

    Critrios de classificao de Flebites

    Fonte: INS, 1999.

    A DOCUMENTAO ESSENCIAL QUANDO A FLEBITE FOR DETECTADA.Documentar o local da avaliao, a intensidade da flebite (+1, +2, +3) e a conduta e/ou tratamento utilizado.

  • A.F.B. 67 anos 7o DIAVC recente e prvios, HAS h 14 anos e DM h 4 anos

    Medicamentos EV prescritos:SF 0,9% 1000ml 8/8 hsFurosemida 1 amp 2x diaMetoclopramida 1 amp EV SNRanitidina 50mg +8AD EV 8/8hs.

    FLEBITE MSD- FOSSA CUBITAL

    No dia seguinte no encontramos registro da flebite no pronturio do paciente, nem condutas relacionadas.

    Hematoma + equimose Flebite

  • Mesmo paciente no dia seguinte com acesso venoso no punho D, mesmo brao da flebite.Note-se que devido ao leito encontrar-se junto a parede a equipe de enfermagem encontra dificuldades para realizar procedimentos do lado esquerdo do paciente.

    Flebite

    COMENTRIOS:Prescrio da diluio da ranitidina deveria ser em 20ml e administrao lenta. Supondo que esta medicao tenha sido diluda com volume menor ou administrada muito rapidamente poderamos suspeitar de flebite qumica.Porm, devido ao local da flebite inferimos que o acesso venoso estava localizado em fossa cubital, ou seja, em regio de articulao o que nos leva a supor que a causa possa ter sido mecnica. Mas existe tambm a possibilidade de que a causa possa ter sido bacteriana. Sabemos que podem ocorrer flebites com causas associadas.

  • Observa-se hiperemia local acima da fixao:Sinal de flebite

    E.J.P. 33 aAbcesso cervicalScalp heparinizadoCefalotina EV 500mg 6/6hsDipirona 1 amp EV 6/6hsCalor local 3 xdia (abcesso)

  • Hiperemia e infiltrao? Refluxo de sangue no polifix

  • TRATAMENTO PARA FLEBITE

    Retirar cateter;

    Compressas frias inicialmente e quentes aps.

    PHILLIPS, 2001

  • Hematoma e EquimoseHematoma e Equimose Segundo Segundo ArreguyArreguy--SenaSena (2002) as alteraes na (2002) as alteraes na

    colorao e na integridade da pele, decorrentes do uso colorao e na integridade da pele, decorrentes do uso dos vasos, ficam mais bem delineadas e caracterizadas dos vasos, ficam mais bem delineadas e caracterizadas quando analisadas juntas, devido as primeiras poderem quando analisadas juntas, devido as primeiras poderem ser manifestaes das segundas e viceser manifestaes das segundas e vice--versa. Dentre as versa. Dentre as alteraes da colorao da pele destaca: a equimose, a alteraes da colorao da pele destaca: a equimose, a hiperemiahiperemia e o hematoma. Embora, tanto na equimose e o hematoma. Embora, tanto na equimose como no hematoma, possamos identificar a alterao da como no hematoma, possamos identificar a alterao da colorao da pele coincidente com o local do colorao da pele coincidente com o local do extravasamento sangneo, eles diferenciamextravasamento sangneo, eles diferenciam--se pela se pela quantidade de sangue derramado o que causa ou no quantidade de sangue derramado o que causa ou no abaulamento na superfcie corporal. De acordo com a abaulamento na superfcie corporal. De acordo com a mesma autora, em ambos os casos a colorao da pele mesma autora, em ambos os casos a colorao da pele varia do eritema inicial para o amarelado, passando por varia do eritema inicial para o amarelado, passando por variaes de roxo, azul e verde.variaes de roxo, azul e verde.

  • Equimose

    Hematoma

    A.C. 76 anosCirrose hepticaPlaquetas 136.000

  • Hematoma

    Equimose

  • Leses da Parede Interna da VeiaLeses da Parede Interna da Veia

    TromboseTrombose: qualquer injria que danifique as clulas endoteliais da : qualquer injria que danifique as clulas endoteliais da parede venosa e permita a aderncia de plaquetas neste local, coparede venosa e permita a aderncia de plaquetas neste local, com m a formao de trombo que obstrua a circulao de sangue.a formao de trombo que obstrua a circulao de sangue.

    TromboflebiteTromboflebite:: trombose + inflamao. Uma inflamao dolorosa trombose + inflamao. Uma inflamao dolorosa desenvolvedesenvolve--se no trajeto da veia. Deteco precoce pode prevenir a se no trajeto da veia. Deteco precoce pode prevenir a tromboflebitetromboflebite obstrutiva.obstrutiva.

    FlebotromboseFlebotrombose-- indica trombose e usualmente significa que a indica trombose e usualmente significa que a inflamao pouco aparente.inflamao pouco aparente.

    A composio da soluo administrada pode desempenhar um papel A composio da soluo administrada pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento de importante no desenvolvimento de tromboflebitetromboflebite. Solues . Solues hipertnicas, irritantes ou com PH significativamente diferente hipertnicas, irritantes ou com PH significativamente diferente do do plasma podem causar irritao venosa e inflamao.plasma podem causar irritao venosa e inflamao.

  • Caractersticas dos FrmacosCaractersticas dos Frmacos pH ( normal do sangue= 7.35 - 7.45 )

    Irritantes Vesicantes

    9Fenitona (pH-10)9Anfotericina9Bactrim (pH-10)9Aciclovir (pH-10.5)9Aminofilina (pH-9.0)9Soluo de Potssio

    9Dopamina (pH-2.5)9Amiodarona (pH-4.5)9Noradrenalina ( pH-4.5)9Soluo de Clcio9Nitroprussiato9Soluo de Potssio

    Slide reproduzido de Toshie T. Martinelli disponvel para download CTAV

  • InfiltraoInfiltrao InfiltraoInfiltrao: comum o : comum o

    deslocamento de um deslocamento de um dispositivo intravenoso dispositivo intravenoso com conseqente com conseqente infiltrao. infiltrao.

    O edema ocasionado pode:O edema ocasionado pode: privar o paciente de privar o paciente de

    absoro completa do absoro completa do medicamento que seria medicamento que seria essencial para sua terapia essencial para sua terapia

    limitar o acesso venoso limitar o acesso venoso complicando a terapiacomplicando a terapia

    predispor o paciente a predispor o paciente a infecoinfeco

  • ExtravasamentoExtravasamento ExtravasamentoExtravasamento:: a a

    infiltrao de medicamentos infiltrao de medicamentos vesicantes. Medicamentos vesicantes. Medicamentos vesicantes podem causar vesicantes podem causar bolhas e necrose. A severidade bolhas e necrose. A severidade da leso diretamente da leso diretamente relacionada ao tipo, relacionada ao tipo, concentrao e volume do concentrao e volume do fludo infiltrado nos tecidos fludo infiltrado nos tecidos intersticiais. As medicaes intersticiais. As medicaes vesicantes que causam vesicantes que causam maiores danos so os agentes maiores danos so os agentes antineoplsicos.antineoplsicos.

    Leso causada por extravasamento

  • Complicaes SistmicasComplicaes Sistmicas Embolia gasosaEmbolia gasosa-- mais associada a cateteres centrais. Se o frasco mais associada a cateteres centrais. Se o frasco

    de soro esvaziar completamente pode entrar ar no equipo e deste de soro esvaziar completamente pode entrar ar no equipo e deste para a corrente sangunea. A presso negativa no interior das vepara a corrente sangunea. A presso negativa no interior das veias ias perifricas menor que nas veias centrais.perifricas menor que nas veias centrais.

    Edema pulmonarEdema pulmonar-- sobrecarga circulatria. Perigo potencializado sobrecarga circulatria. Perigo potencializado quando se infundem grandes volumes especialmente para pacientes quando se infundem grandes volumes especialmente para pacientes idosos idosos e/oue/ou com comprometimento de funo renal e cardaca. O com comprometimento de funo renal e cardaca. O enfermeiro e equipe devem controlar cuidadosamente o fluxo de enfermeiro e equipe devem controlar cuidadosamente o fluxo de infuso e realizar balano hdrico destes pacientes.infuso e realizar balano hdrico destes pacientes.

    SepticemiaSepticemia-- invaso da corrente sangnea por microorganismos. invaso da corrente sangnea por microorganismos. Sistemas intravenosos devem ser considerados como potenciais Sistemas intravenosos devem ser considerados como potenciais portas de entrada para infeco, por esse motivo devemportas de entrada para infeco, por esse motivo devem--se seguir se seguir protocolos para trocas de protocolos para trocas de equiposequipos e acessrios e cuidados com o e acessrios e cuidados com o cattercatter..

  • Outras ComplicaesOutras Complicaes Embolia do Embolia do cattercatter: em tentativas de puno venosa sem sucesso : em tentativas de puno venosa sem sucesso

    utilizandoutilizando--se se abocathabocath este nunca deve ser este nunca deve ser tracionadotracionado atravs da atravs da agulha. Retiraagulha. Retira--se a agulha e aps o se a agulha e aps o cattercatter. Algumas vezes o . Algumas vezes o cateter quebra devido a agitao do paciente, manipulao cateter quebra devido a agitao do paciente, manipulao excessiva e com tcnica inadequada.excessiva e com tcnica inadequada.

    Reao alrgica ao ltexReao alrgica ao ltex-- (luva, garrote)(luva, garrote)-- o advento das precaues o advento das precaues universais, hoje EPI, fez crescer rapidamente o consumo deste tiuniversais, hoje EPI, fez crescer rapidamente o consumo deste tipo po de material. Em recente estudo realizado nos EUA 17,65% das de material. Em recente estudo realizado nos EUA 17,65% das pessoas foram consideradas hipersensveis ao pessoas foram consideradas hipersensveis ao latexlatex..

    Alternativa a utilizao de luvas Alternativa a utilizao de luvas hipoalergnicashipoalergnicas (sem talco) (sem talco) ou com lavagem extra, ou luvas de borracha sinttica.ou com lavagem extra, ou luvas de borracha sinttica.

    ContaminaoContaminao-- ressaltaressalta--se a importncia da lavagem de mos, se a importncia da lavagem de mos, preconizapreconiza--se o uso de material estril, e mais uma vez destacamos se o uso de material estril, e mais uma vez destacamos o uso de garote limpo, o uso de garote limpo, descontaminadodescontaminado. Troca peridica de . Troca peridica de equiposequipos, extensores e cateter. Riscos: flebite, , extensores e cateter. Riscos: flebite, sepsissepsis, celulite., celulite.

  • Referncias BibliogrficasReferncias Bibliogrficas I.V. Therapy made incredibly easyI.V. Therapy made incredibly easy-- Springhouse, 1998Springhouse, 1998 WEINSTEIN, S. WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous TherapyPrinciples and Practice of Intravenous Therapy. . NewNew

    York, York, LippincottLippincott, 2001., 2001. ARREGUYARREGUY--SENA, Cristina A trajetria e validao do(s) SENA, Cristina A trajetria e validao do(s)

    diagnstico(s) trauma vascular relacionado ao procedimento de diagnstico(s) trauma vascular relacionado ao procedimento de puno venosa perifrica e risco para trauma vascular relacionadpuno venosa perifrica e risco para trauma vascular relacionado o ao procedimento a puno venosa perifrica. Ribeiro Preto, SP; ao procedimento a puno venosa perifrica. Ribeiro Preto, SP; EERPEERP--USP, 2002. USP, 2002. TeseTese (Doutorado)(Doutorado)--284p.284p.

    PHILLIPS, L. D. PHILLIPS, L. D. Manual de Terapia IntravenosaManual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre: . Porto Alegre: ArtmedArtmed, 2001., 2001.

    INTRAVENOUS, Nursing Standards of PracticeINTRAVENOUS, Nursing Standards of Practice-- Intravenous Nursing Intravenous Nursing Society. Society. J. Intravenous J. Intravenous NursNurs.., v.21, n.1, p.51, v.21, n.1, p.51--91, 91, janjan--fevfev., 1998.., 1998.

    www.ctav.com.brwww.ctav.com.br

  • ** Profa. Adjunta do Colegiado de Enfermagem da UNIOESTE* Acadmica do 3o ano do curso de graduao em Enfermagem da UNIOESTE- Bolsista PIBIC

  • 1. Em primeiro lugar devemos realizar a conferncia da prescrio.

    E avaliar o paciente para nos certificarmos que a prescrio est apropriada ao seu estado geral, idade, entre outros.

  • 2. Aps a conferncia da prescrio devemos confeccionar o rtulo do soro de acordo com a prescrio.No rtulo devemos colocar o gotejamento.Neste caso, um soro de 500ml est prescrito em 8 horas. Como calcular o nmero de gotas por minuto?

    Frmula para clculo de gotejamento de soro:V 500

    No de gotas/minuto = ______ ____ = 500/24 = 21 gtsT x 3 8 x 3

  • 3. Aps o preparo do rtulo, devemos selecionar e organizar o material para facilitar o preparo do soro.

    Alm disso, vale observar o acesso venoso do paciente.

    De nada adianta ter um soro preparado para instalar em um cateter obstrudo, ou local com incio de flebite, etc. Nestes casos se fernecessria nova puno.

  • 4. Devemos fazer antissepsia com lcool 70% nas ampolas de eletrlitos a serem acrescentados.

    5. Quebrar a ampola aps anti-sepsia.

  • 6. Aspirar a medicao sem contaminar, ou seja, sem esbarrar a agulha em outros locais que no o prprio medicamento.

  • 7. Adicionar os eletrlitos prescritos.

    8. Adaptar o equipo de soro

  • 9. Identificar o frasco de soro com o rtulo

    Anote a data, hora de inicio da infuso e o nome de quem preparou.

    Ao colar o rtulo no frasco lembre-se que ao pendurar o mesmo este ser invertido.

  • 10. Identificar o equipo de soro com rtulo.

  • Se houver ar no equipo este deve ser retirado por meio de petelecos que faro o ar subir, retornando cmara de gotejamento.

    Antes de preencher o equipo com soro devemos encher a cmara de gotejamento (copinho).

  • 11. Encher o copinho do equipo de soro para que no entre ar

    12. Controlar o gotejamento de soro aps instalar o mesmo no paciente

  • Dicas para o controle de soro

    O soro pode estar prescrito, por exemplo, SG5% 1000 ml de 6 em 6 horas

    Ser preciso calcular quantas gotas por minuto.Para isso utilizamos a frmula:

    VNo de gotas/minuto= ______

    T x 3 onde; V= volume em mlT= tempo em horas

    Assim, teremos 1000/ 6x3 = 1000/18 =55,5= 56gotas por minuto

  • Confeccionar escala para o soro.

    Material

    2. Marcar na fita adesiva, o incio e o trmino do soro no prprio frasco, no considerar o funil.

    adesivo

    Folha plastificada com linhas

    canetaFrascosoro

    1. Reunir o material

  • 3. Verificar o nmero de horas que dever correr o soro e fixar a fita no nmero correspondente e estender at o zero. Por exemplo: de 12 at o zero.

    Se estivermos preparando um soro para correr em 12 horas e este ir iniciar as 16 horas. Colocaremos o no 16 no alto da escala.

  • Escala de soro

  • A pina de controle de fluxo, que deve ser de fcil manipulao e permitir o fechamento total quando necessrio,

    Fonte:

    O controle do gotejamento pode ser manual ou por meio de dispositivo eletrnico chamado de bomba de infuso

  • Dispositivos eletrnicos (bombas de infuso)- dispositivos eletrnicos de controle do fluxo de infuso (bombas de infuso) so projetados para exercer uma fora para administrar fludos com um fluxo preciso. Quando utilizadas apropriadamente as bombas de infuso(BI) so consideradas uma tecnologia confivel e segura para a efetividade da TIV. Existem vrios tipos de BI e estas oferecem vrios tipos de programaes, e dispositivos para a deteco de complicaes como ar no equipo, ocluso, etc. figura Embora existam diferentes dispositivos de infuso (BI) no mercado, todos utilizam alguma forma de presso para a administrao precisa demedicaes e fludos. Podem ser bombas de presso positiva ou bombas de presso positiva varivel.

    Alarme de ocluso- este alarme soa quando a resistncia no sistema esta aumentada, e os seguintes fatores devem ser investigados:O catter est permevel? No est obstudo?A fixao do catter est muito "apertada"?Existe sinal de infiltrao? A pele em torno da insero est edemaciada ou avermelhada? O paciente reclama de dor ou desconforto no local?O catter est deslocado (fora da veia)?Foi adicionado filtro ou extensor ao equipo?A viscosidade do fludo administrado foi alterada?Foram adicionados dispositivos secundrios?Qual o tamanho do catter utilizado?

  • BI e infiltraes: uma vez que a

    resistncia no espao intersticial

    normalmente menor que a presso

    venosa, quando o catter estiver

    deslocado(fora da veia), a BI pode

    continuar administrando fludos at

    que a presso alcance a presso de

    ocluso estabelecida.

    NO EXISTE SUBSTITUTO

    PARA A INSPEO VISUAL.

  • Muitas Bombas de infuso utilizam equipos especiais

  • Fora da gravidade- a fora da gravidade que atua sobre fludos administrados por via IV determinada pela presso esttica. (Lembre-se, esta presso afetada pela altura do frasco e atividade do paciente) possvel aumentar a presso elevando a altura do frasco de soro (ou outro fludo a ser administrado). Ou seja, mudando a altura do frasco o gotejamento altera.

    A altura ideal de 92 cm acima do nvel do corao do paciente, o que produz uma presso de 1,3 psi, ou aproximadamente duas vezes a presso venosa de 0,6psi.

  • Documente a troca de soro ou a instalao da soluo no pronturio do paciente

    Observe o paciente para sinais de reao adversa ao medicamento ou soluo e registre qualquer alterao

  • Pickar, G. D. Dosage Calculations. Sanford: Delmar Publications, 1999.

    KROZEC, C. Terapia Intravascular In: SCHULL, P.D. Enfermagem Bsica: teoria e Prtica. So Paulo: Riedeel, 1996.

  • A lavagem de mos um procedimento indispensvel em todos

    os procedimentos relacionados a terapia intravenosa.

    Projeto coordenado por Profa. Dra. Denise Costa Dias

  • 1. Selecionar a veia e os materiaisEvitar: veias lesadas, avermelhadas e inchadas,

    veias prximas de reas previamente infectadas, regio de articulao, veia muito pequena para o tamanho do cateter.

    2. Garrotear (colocar o torniquete)Aplicar o garrote 15 a 20cm acima do local da

    puno venosa. Em pacientes com hipotenso mover o garrote to prximo quanto possvel do local da puno.

    A utilizao do mesmo garrote em mais de um paciente facilita a infeco cruzada.

    3. Calar as luvas e realizar antissepsia da pele no local escolhido.

    A soluo aplicada (alcool 70%) deve secar antes de realizar o procedimento.

  • SELEO DA VEIAO local escolhido no deve interferir com a mobilidade. Assim, a fossa antecubital deve ser evitada, exceto como ltimo recurso. Recomenda-se utilizar primeiro o local mais distal do brao ou da mo, para que punes possam ser movidas, progressivamente, para cima.

    Veia cava superior

    Jugular interna e externa

    Veia ceflica

    Veia subclvia esquerda

    baslicaVeia cubital mdia

    Veia antebraquialVeias metacarpiais e digitais

    Fonte: I.V. Therapy made incredibly easy-Springhouse, 1998.

  • ABC

    DE

    FG

    HI

    J

    KL

    A= jugular externaB= jugular internaC= subclaviaD= axilarE= ceflicaF= braquialG= baslicaH=cubital mdiaI= ceflica acessriaJ= antebraquialK= femoralL= digital

    Fonte: I.V. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998.p.30

    Uma veia deve ser examinada por palpao e inspeo. Ela deve ser firme, elstica, cheia e arredondada.

  • Como selecionar o local?Como selecionar o local?

    - Condio da veia; - Tipo de liquido ou medicao a ser

    infundida; - Durao do tratamento; - Idade e compleio fsica do paciente; - Histria mdica do paciente e condies

    atuais de sade; - Competncia do executor.

  • APLICANDO O GARROTE (OU TORNIQUETE)

    A finalidade de aplicar o garrote dilatar a veia, outras tcnicas tambm ajudam a evidenciar as veias como colocar o membro pendendo por alguns segundos, friccionar a pele na direo do torniquete, pedir ao paciente para abrir e fechar a mo, e aplicar calor local.

    Ao aplicar o garrote verifique o pulso distal, se no estiver presente, alivie o garrote e reaplique-o com menor tenso para impedir a ocluso arterial.

    O garrote deve ser aplicado com cuidado evitando-se as reas onde j foram realizadas punes recentes, pois poder constituir fator de risco para o trauma vascular e formao de hematomas.

    Tipos de garrote/torniquete

  • O acesso venoso poder ser difcil quando as veias perifricas esto duras e esclerosadas em decorrncia do processo de doena, por uso incorreto anterior ou pela freqente terapia medicamentosa, ou ainda, quando o paciente for obeso.Portanto, para encontrar as veias colaterais o enfermeiro dever usar atcnica de garroteamento mltiplo.

    Esta tcnica permite o aumento da presso onctica no interior do tecido, o sangue forado a entrar nas pequenas veias perifricas.

  • PROCEDIMENTO

    1- Colocar o garrote na parte alta do brao por 1 a 2 min e deixar no local. O brao deve estar posicionado para baixo na direo anatmica da mo.

    2- Aps 1 a 2 min, colocar o segundo garrote no meio do brao, abaixo da fossa antecubital pelo mesmo perodo de tempo.

    3- Se as veias colaterais no aparecerem no brao, colocar um terceiro garrote no pulso.(PHILIPS, 2001; WEINSTEIN, 2001)

    1

    2

    3

  • As luvas devem ser caladas antes da puno venosa e mantidas at que o risco de exposio ao sangue tenha

    sido eliminado.

    Antes de puncionar puxe a pele abaixo do local de insero, para fixar a pele e prevenir que a veia dance, ou seja, que se mova.

    Checar se a iluminao est adequada.

    O ngulo para puno de 15 a 30o.

    Fonte: Philips(2001)

  • Se a veia foi transfixada com uma perfurao e um hematoma se desenvolve, remova imediatamente o cateter e aplique presso direta no local.

    No reaplique torniquete onde h pouco foi realizada uma tentativa de puno venosa, por que um hematoma pode ser formado (Weinstein, 2001)

    Posicionamento correto do cateter na veia Formao de hematoma por acidentes de puno

    Refluxo de sangue

  • 1. Preparo do material

    Adesivos: esparadrapoou micropore

    Cateter

    Algodo umedecido com lcool

    Garrote

    Luvas de procedimento

    Papel toalha

    Abrir material

    Puno venosa com cateter flexvel (tipo abocath)

  • 2. Aplicar garrote no local escolhido

    3. Colocar a luva

    4. Realizar anti-sepsia

    2 3

    4

  • 6 6. Penetrar a pele e inserir o cateter

    Retirar agulha e introduzircateter

    Inserir agulha em ngulo de 30 a 45o

  • 7. Observar retorno venoso

    8. Avanar cm

    9. Tracionar estilete (ou guia interno) e avanar o cateter na veia

    7

    8

    9

  • 10. Soltar o garrote

    11. Retire o estilete (guia ou mandril)

    12. Adapte uma coneco e lave o cateter

    10

    11

    12

    Observar o refluxo de sangue, se no houver, o cateter pode ter sido incorretamente inserido no espao extravascular ou na parede da veia. Remover o cateter e recomear o procedimento com outro cateter estril. NO REENCAPAR A AGULHA.

  • 13. Fixar o cateter de uma forma que no interfira com a visualizao e avaliao do local. A fixao reduz o risco de complicaes relacionadas TIV, tais como flebite, infiltrao, septicemia e migrao do cateter (PHILIPS, 2001).

    14. Identificar o local com data, hora nmero do cateter e nome do profissional.

    13 13

    13 14

  • Cabe resssaltar a importncia de retirar a agulha aps a introduo do cateter e descart-la de maneira segura para prevenir acidentes perfurocortantes.

    15. Descartar o material na caixa de prfurocortantes e guardar os demais.

    16. Desinfeco do garrote. Se no for descartado, deve sofrer desinfeco com hipoclorito de sdio por 30 minutos. Para tanto a unidade deve dispor de vrios garrotes.

  • Embora menos indicado, o cateter agulhado com asas (tipo butterfly/scalp) tambm utilizado para puno venosa.

    Dispositivo de agulha rgida (conhecido como Escalpe/ "butterfly")- com asas, constitudo por uma agulha, tubo transparente e conector(tampinha). mais indicado para terapia I.V. de curta durao. A desvantagem a maior incidncia de infiltraes por ser um dispositivo rgido.

    Puno venosa com cateter agulhado com asas

  • A tcnica da puno semelhante puno com cateter flexvel, ou seja, o ngulo de introduo o mesmo, deve ser realizada anti-sepsia, colocado garrote. Deve-se utilizar luvas de proteo e proceder a fixao do cateter aps a puno e identificao.

    Nesta tcnica no retiramos a agulha como feito com o cateter flexvel, uma vez que esta permanecer na veia do paciente at a sua retirada.

  • No Brasil temos ainda o cateter flexvel com asas, que ainda pouco utilizado.

    Uma das vantagens deste cateter possuir duas vias, dispensando a conexo de um dispositivo tipo polifix.

    agulhado

    flexvel

    Agulha ser retirada aps a puno

  • Formas de proteger o local de acesso venoso

    Proteo PlsticaEsta proteo utilizada para proteo do local do acesso venoso, em pacientes agitados ou confusos que tentam mexer no local com o risco de retirar o cateter ou causar infeco.

    Outra forma de proteo utilizada a tala.A indicao para o uso de tala imobilizar uma articulao, prevenindo assim uma flebite mecnica (por atrito do cateter com a parede interna da veia).

    Tala em dedo

    Tala em punho

    OBS:OBS: proteger a pele do paciente com gaze, antes de fixar o adesivo

  • As talas so mais utilizadas em pediatria.

  • PHILLIPS, D. L. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre,: Artmed, 2001.

    WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Therapy.New York, Lippincott, 2001.

    I.V. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998.

  • ** Profa. Adjunta do Colegiado de Enfermagem da UNIOESTE* Acadmica do 3o ano do curso de graduao em Enfermagem da UNIOESTE- Bolsista PIBIC

  • 1. Em primeiro lugar devemos realizar a conferncia da prescrio.

    E avaliar o paciente para nos certificarmos que a prescrio est apropriada ao seu estado geral, idade, entre outros.

  • 2. Aps a conferncia da prescrio devemos confeccionar o rtulo do soro de acordo com a prescrio.No rtulo devemos colocar o gotejamento.Neste caso, um soro de 500ml est prescrito em 8 horas. Como calcular o nmero de gotas por minuto?

    Frmula para clculo de gotejamento de soro:V 500

    No de gotas/minuto = ______ ____ = 500/24 = 21 gtsT x 3 8 x 3

  • 3. Aps o preparo do rtulo, devemos selecionar e organizar o material para facilitar o preparo do soro.

    Alm disso, vale observar o acesso venoso do paciente.

    De nada adianta ter um soro preparado para instalar em um cateter obstrudo, ou local com incio de flebite, etc. Nestes casos se fernecessria nova puno.

  • 4. Devemos fazer antissepsia com lcool 70% nas ampolas de eletrlitos a serem acrescentados.

    5. Quebrar a ampola aps anti-sepsia.

  • 6. Aspirar a medicao sem contaminar, ou seja, sem esbarrar a agulha em outros locais que no o prprio medicamento.

  • 7. Adicionar os eletrlitos prescritos.

    8. Adaptar o equipo de soro

  • 9. Identificar o frasco de soro com o rtulo

    Anote a data, hora de inicio da infuso e o nome de quem preparou.

    Ao colar o rtulo no frasco lembre-se que ao pendurar o mesmo este ser invertido.

  • 10. Identificar o equipo de soro com rtulo.

  • Se houver ar no equipo este deve ser retirado por meio de petelecos que faro o ar subir, retornando cmara de gotejamento.

    Antes de preencher o equipo com soro devemos encher a cmara de gotejamento (copinho).

  • 11. Encher o copinho do equipo de soro para que no entre ar

    12. Controlar o gotejamento de soro aps instalar o mesmo no paciente

  • Dicas para o controle de soro

    O soro pode estar prescrito, por exemplo, SG5% 1000 ml de 6 em 6 horas

    Ser preciso calcular quantas gotas por minuto.Para isso utilizamos a frmula:

    VNo de gotas/minuto= ______

    T x 3 onde; V= volume em mlT= tempo em horas

    Assim, teremos 1000/ 6x3 = 1000/18 =55,5= 56gotas por minuto

  • Confeccionar escala para o soro.

    Material

    2. Marcar na fita adesiva, o incio e o trmino do soro no prprio frasco, no considerar o funil.

    adesivo

    Folha plastificada com linhas

    canetaFrascosoro

    1. Reunir o material

  • 3. Verificar o nmero de horas que dever correr o soro e fixar a fita no nmero correspondente e estender at o zero. Por exemplo: de 12 at o zero.

    Se estivermos preparando um soro para correr em 12 horas e este ir iniciar as 16 horas. Colocaremos o no 16 no alto da escala.

  • Escala de soro

  • A pina de controle de fluxo, que deve ser de fcil manipulao e permitir o fechamento total quando necessrio,

    Fonte:

    O controle do gotejamento pode ser manual ou por meio de dispositivo eletrnico chamado de bomba de infuso

  • Dispositivos eletrnicos (bombas de infuso)- dispositivos eletrnicos de controle do fluxo de infuso (bombas de infuso) so projetados para exercer uma fora para administrar fludos com um fluxo preciso. Quando utilizadas apropriadamente as bombas de infuso(BI) so consideradas uma tecnologia confivel e segura para a efetividade da TIV. Existem vrios tipos de BI e estas oferecem vrios tipos de programaes, e dispositivos para a deteco de complicaes como ar no equipo, ocluso, etc. figura Embora existam diferentes dispositivos de infuso (BI) no mercado, todos utilizam alguma forma de presso para a administrao precisa demedicaes e fludos. Podem ser bombas de presso positiva ou bombas de presso positiva varivel.

    Alarme de ocluso- este alarme soa quando a resistncia no sistema esta aumentada, e os seguintes fatores devem ser investigados:O catter est permevel? No est obstudo?A fixao do catter est muito "apertada"?Existe sinal de infiltrao? A pele em torno da insero est edemaciada ou avermelhada? O paciente reclama de dor ou desconforto no local?O catter est deslocado (fora da veia)?Foi adicionado filtro ou extensor ao equipo?A viscosidade do fludo administrado foi alterada?Foram adicionados dispositivos secundrios?Qual o tamanho do catter utilizado?

  • BI e infiltraes: uma vez que a

    resistncia no espao intersticial

    normalmente menor que a presso

    venosa, quando o catter estiver

    deslocado(fora da veia), a BI pode

    continuar administrando fludos at

    que a presso alcance a presso de

    ocluso estabelecida.

    NO EXISTE SUBSTITUTO

    PARA A INSPEO VISUAL.

  • Muitas Bombas de infuso utilizam equipos especiais

  • Fora da gravidade- a fora da gravidade que atua sobre fludos administrados por via IV determinada pela presso esttica. (Lembre-se, esta presso afetada pela altura do frasco e atividade do paciente) possvel aumentar a presso elevando a altura do frasco de soro (ou outro fludo a ser administrado). Ou seja, mudando a altura do frasco o gotejamento altera.

    A altura ideal de 92 cm acima do nvel do corao do paciente, o que produz uma presso de 1,3 psi, ou aproximadamente duas vezes a presso venosa de 0,6psi.

  • Documente a troca de soro ou a instalao da soluo no pronturio do paciente

    Observe o paciente para sinais de reao adversa ao medicamento ou soluo e registre qualquer alterao

  • Pickar, G. D. Dosage Calculations. Sanford: Delmar Publications, 1999.

    KROZEC, C. Terapia Intravascular In: SCHULL, P.D. Enfermagem Bsica: teoria e Prtica. So Paulo: Riedeel, 1996.

  • ACESSO VENOSO PERIFRICODispositivos intravenosos perifricos:

    Agulhados

    Flexveis

    ACESSO VENOSO CENTRAL:Dispositivos totalmente implantveis

    Dispositivos Percutneos

    Projeto coordenado pela profa. Dra. Denise Costa Dias

  • Como escolher o Como escolher o equipamento?equipamento?

    A finalidade e o tempo previsto para uso de um vaso sanguneo, podem influenciar na escolha do:

    tipo de vaso, tipo de dispositivo endovenoso e sua

    localizao, e processo de fixao.

  • Tipos de materiaisTipos de materiais

    Garrote (torniquete)Garrote (torniquete) Cateteres agulhados e flexveisCateteres agulhados e flexveis Conectores: tampinha, polifix, torneirinhaConectores: tampinha, polifix, torneirinha Equipo Equipo FiltrosFiltros Sistema fechado para TIVSistema fechado para TIV Dispositivos de acesso venoso central Dispositivos de acesso venoso central

    ((intracathintracath, flebotomia, cateter totalmente , flebotomia, cateter totalmente implantvelimplantvel e PICCe PICC

  • Bombas de Infuso;Bombas de Infuso; Esparadrapos comuns, esparadrapo

    hipoalrgico e esparadrapo cirrgico, transpore, micropore; Outros materiais: solues anti-spticas;

    algodes / gazes; foco de luz artificial; impermevel para proteo do lenol; luvas de proteo.

  • Garrotte/ torniquete- geralmente de ltex, um cinto flexvel para procurar a reteno do sangue venoso e o ingurgitamento da veia para facilitar a visualizao da veia no momento da puno.

    Tipo mais comum deGarrote utilizado no Brasil

    Diversos tipos de garrote

  • Os dispositivos endovenosos so materiais cilndricos, canulados e perfurantes destinados (exclusiva ou simultaneamente) a viabilizar a drenagem de elementos do tecido sanguneo e/ ou infuso de solues lquidas, na direo exterior corporal ou interior dos vasos, nos respectivos sentidos do fluxo. Possuem uma extremidade destinada perfurao e penetrao das estruturas corporais e outra, ao plug adaptador, para promover conexes com seringa(s) ou equipo(s) (...) ( ARREGUY-SENA, 2002).

    Extremidade para perfurao

    Extremidade para conexes

  • 19 2123 24 25

    Cateteres Agulhados- tipo butterfly

  • 16 18 20 22 24

    Cateteres flexveis- tipo abocath Lembrando que abocath nome comercial, assim como Bom Bril. Existem

    vrias outras marcas: jelco, introcan, etc.

    Mais calibrosoMenos calibroso

  • Cateteres flexveis tipo abocath

    16 18 20 22 24

  • Cateteres flexveis com sistema de proteo de agulha

    Alguns fabricantes incorporaram sistemas de

    segurana para preveno de acidentes perfurocortantes

    (Weinstein, 2001)

    Fonte: Weinstein, 2001.

    Fonte: Weinstein, 2001.

  • Como realizar a fixao de dispositivos intravenosos:

    Adesivos:

  • Fixao com adesivo tipo transpore de dispositivo flexvel tipo ntima

  • Identificao: deve ser colocada logo aps a puno

    Adesivo Transpore

  • Fixao de dispositivo flexvel conectado a um polifix de duas vias.

    Polifix- dispositivo de vinil transparente e flexvel de duas ou quatro vias, permite a infuso simultnea de solues compatveis em uma mesma via de acesso venoso.

    Tampinha/conector- Conector com rosca, conhecido como tampinha: oclusor IV um adaptador plstico com conexo Luer-Lok macho, para fechamento do sistema intravenoso. Dispositivo de uso nico, descartvel, embalado unitariamente em blister, estril. As tampinhas podem ser plsticas ou de ltex

  • A Tampinha/conector pode ser com revestimento de latxautoselante que permite a perfurao com agulha para administrao de medicamentos.Este tipo de tampinha especialmente vantajosa para heparinizao de cateteres, pois permitem uma presso positiva durante a injeo prevenindo o refluxo de sangue no lmen do cateter.

  • Fixao de dispositivo flexvel com curativo transparente.Dispositivo adaptado a polifix de 2 vias.

    Trava de segurana

  • Catater fixado com curativo transparente.Polifix sem trava de segurana adaptado ao cateter.

    Tampinha de plstico rgido

    Tampinha delatx

  • Fixao de dispositivo flexvelAdaptado a uma torneirinha.Com esparadrapo

    Fechado para este lado

    Aberto para este lado

    Torneirinha- dispositivo intermedirio, tambm conhecido por dnula, um dispositivo descartvel, estril, que favorece as infuses mltiplas de solues IV e/oumedicamentos, constituda por um volante giratrio com setas indicativas.

  • Est fechado para este lado.

    O ajuste da torneira com o equipo deve ser perfeito para evitar vazamento, o acionamento deve ser fcil, preciso e suave de forma a prevenir ocorrncia de movimentos acidentais.

  • Equipos de infusoEquipos de infuso so estruturas destinados a introduo de grande

    volumes de lquido na circulao sangunea, com a finalidade de entremear a ligao do dispositivos venoso perifrico ao recipiente que contm lquido a ser infundido.

    Os materiais que fazem parte do equipo de infuso so:1.regulador de fluxo serve pra controlar o gotejamento do lquido;2.ponta perfurante adapta o equipo ao frasco de soluo parenteral de

    grande volume;3.protetor acessrio que se adapta a extremidade do equipo;4.conector componente tipo macho;5.copinho onde goteja o lquido a ser infundido; 6.injetor lateral acessrio disponvel para permitir injees;

    O equipo ideal deve impedir o colabamento efeito de colapsamento sofrido pela ampola e pela bolsa durante o processo de escoamento, devido gerao de presso interna atmosfrica, pela no-entrada do ar em um mesmo fluxo. (ABNT-14041, 1998. p.1 e 2 in ARREGUY-SENA, 2002, p.45).

    2

    1

    5

  • 6.injetor lateral acessrio disponvel para permitir injees

  • Dependendo do tipo e da finalidade do equipo a cmara de gotejamento permite a passagem de gotas ou microgotas.

    Macrogota Microgota

    1 gota = 3 microgotas

    1 ml = 20 gtas ou 60 mcgts

  • Para que se possa regular o fluxo de gotejamento, necessrio observar a posio do membro em que est puncionada a veia, a altura em que se encontra o frasco de soluo e a insero do dispositivo venoso, o tipo de veia, o calibre do dispositivo venoso, dentro outros, pois esses fatores alteram o reajuste do gotejamento.

    A fora da gravidade atua sobre fludos administrados por via IV . Se o paciente, por exemplo, elevar o brao e coloc-lo sobre a cabea, o fluxo de gotejamento ir alterar.

  • Equipo de sangue com filtro

    Bureta

    Filtro de soro

  • Filtro utilizado para o preparo de medicamentos

  • Fechado para este lado

  • Sistema composto por vrios dispositivos que permitem conexo fechada na terapia I.V. contnua e intermitente, minimizando a contaminao por manuseio e reduzindo acidentes perfurocortantes.

  • Adaptador para sistema fechado

  • Utilizao concomitante de 2 vias

  • Adaptador utilizado em sistema fechado

  • Fixao de dispositivo flexvel conectado a um polifix de duas vias, sendo uma conectada ao soro e outra fechada.

  • Intracath em jugular Direita com curativo transparente

    Os cateteres centrais inseridos por puno percutnea so procedimentos mdicos. As veias mais utilizadas so a jugular e a subclavia.

    Os curativos dos cateteres percutneospodem ser realizados com gaze e fita adesiva ou uma membrana transparente. Os curativos transparentes tem ganhado popularidade em decorrncia da possibilidade de visualizao do local de insero do cateter.

    Intracath em subclavia E

    Fonte: Weinstein, 2001.

  • Acesso venoso em jugular externa em Beb.

  • Flebotomia A cateterizao venosa por disseco realizada quando o acesso venoso perifrico no adequado ao tipo de terapia necessria ou o paciente encontra-se sem condies de puno venosa perifrica. D-se preferncia a cateteres de silastic pois so menos irritantes do endotlio e menos trombognicos.

  • Dispositivo totalmente implantvel tipo Porth-a-cath

    Este cateter possui duas peas:- A primeira, o cateter propriamente dito, colocada em uma veia do sistema cava superior, e sua ponta localizada no trio direito, atravs de fluoroscopia.A extremidade distal do cateter tunelizada e por inciso de 3 a 4 cm na regio subclavicular conectada a outra pea, a bolsa (porth).- A bolsa (porth) apresenta formato cilndrico ou ligeiramente cnico. A superfcie superior sempre plstica auto-selante(poliuretano ou silastic) que permite a transfixao com agulha. A luz interna da bolsa apresenta volume de cerca de 0,5 ml.

    Procedimento mdico tipo pequena cirurgia para a implantao. Manipulao pela equipe de enfermagem atravs de puno percutnea. Este dispositivo mais utilizado para quimioterapia.

    Fonte: I.V. Therapy made incredibly easy-Springhouse

  • Estes cateteres prestam-se melhor a infuso intermitente de drogas e medicamentos, porm prestam-se tambm infuso contnua e a coleta de sangue.

    Durante o intervalo das punes, a bolsa mantida com soluo anticoagulante.

    Este sistema permite, alm da durabilidade (at 8 anos), uma eficcia maior de quimioterapia, uma vez que no ocorrem episdios freqentes de flebites, trombose venosa e necrose por extravasamento da droga.

    Fonte: I.V. Therapy made incredibly easy-Springhouse

  • PICC (peripheral Intravenous central catheter= cateter central de insero perifrica)-dispositivo que possibilita acesso venoso central com insero perifrica. Diminui os riscos de acidentes durante a instalao e de contaminao durante a permanncia. Especialmente indicado para terapia I.V. de longa permanncia

    Cortesia BD

  • cortesia Lifemed e B-Braun

    Bomba de infuso- Dispositivo eletrnico para o controle do fluxo de infuso de solues I.V.So vrios os modelos, o enfermeiro deve selecionar o tipo mais adequado para as caractersticas de sua clientela. Algumas BI possuem programaes para uso adulto e peditrico, possibilitando infuso de microfluxo a partir de 0,1 mL/h. As BI devem possuir sistemas de alarmes seguros: - final de soluo;- ocluso;- vazo livre;- ar na linha;- fim de infuso.

  • Comparando o uso da tampinha com Comparando o uso da tampinha com ltex e o polifixltex e o polifix

    Na utilizao deste dispositivoNecessitaremos de um volume maior de soluo de heparina e exista maior possibilidade de refluxo.

    Refluxo de sangue

    Este dispositivo requer uma quantidade menor de soluo de heparina, ou pode ser mantido com soluo salina. Impede o refluxo.

  • -PHILLIPS, D. L. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre,: Artmed, 2001-SCHULL, P. D. Enfermagem Bsica: teoria e prtica Cap. 6 A Terapia Intravascular p.277. Rideel, So Paulo, 1996.-WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Therapy. NewYork, Lippincott, 2001.-ARREGUY-SENA, Cristina A trajetria e validao do(s) diagnstico(s) trauma vascular relacionado ao procedimento de puno venosa perifrica e risco para trauma vascular relacionado ao procedimento a puno venosa perifrica. Ribeiro Preto, SP; EERP-USP, 2002. Tese (Doutorado)-284p.Aun, R. et al Acessos Vasculares In:Knobel, E. Condutas no Paciente Grave. So Paulo: Atheneu, 1994, p.235

    Aula - Administracao de Medicamentos por via IntravenosaAula - Coleta de Sangue para Exames LaboratoriaisAula - Dispositivos implantaveis PortacathAula - Infusao de sangue e derivadosAula - Introducao a Terapia IntravenosaAula - Preparo e Administracao de soro IVAula - Puncao VenosaAula - Terapia EndovenosaAula - Tipos de Dispositivos Intravenosos