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Célia Regina Diniz Iolanda Barbosa da Silva Metodologia Científica DISCIPLINA O saber humano e sua diversidade Autoras aula 01 Material APROVADO (conteúdo e imagens) Data: ___/___/___ Nome:_______________________________________

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Célia Regina Diniz

Iolanda Barbosa da Silva

Metodologia Científi ca D I S C I P L I N A

O saber humano e sua diversidade

Autoras

aula

01Material APROVADO (conteúdo e imagens)(conteúdo e imagens) Data: ___/___/___

Nome:_______________________________________

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Aula 01  Metodologia CientíficaCopyright © 2008 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.

Governo Federal

Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva

Ministro da EducaçãoFernando Haddad

Secretário de Educação a Distância – SEEDCarlos Eduardo Bielschowsky

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

ReitorJosé Ivonildo do Rêgo

Vice-ReitoraÂngela Maria Paiva Cruz

Secretária de Educação a DistânciaVera Lúcia do Amaral

Universidade Estadual da Paraíba

ReitoraMarlene Alves Sousa Luna

Vice-ReitorAldo Bezerra Maciel

Coordenadora Institucional de Programas Especiais - CIPEEliane de Moura Silva

Coordenador de EdiçãoAry Sergio Braga Olinisky

Projeto GráficoIvana Lima (UFRN)

Revisora TipográficaNouraide Queiroz (UFRN)

IlustradoraCarolina Costa (UFRN)

Editoração de ImagensAdauto Harley (UFRN)Carolina Costa (UFRN)

DiagramadoresBruno de Souza Melo (UFRN)

Dimetrius de Carvalho Ferreira (UFRN)Ivana Lima (UFRN)

Johann Jean Evangelista de Melo (UFRN) Mariana Araújo (UFRN)

Revisora de Estrutura e LinguagemRossana Delmar de Lima Arcoverde (UFCG)

Revisora de Língua PortuguesaMaria Divanira de Lima Arcoverde (UEPB)

D585 Diniz, Célia Regina.

Metodologia científica / Célia Regina Diniz; Iolanda Barbosa da Silva. – Campina Grande; Natal: UEPB/UFRN - EDUEP, 2008.

ISBN: 978-85-87108-98-2

1. Metodologia científica I. Título.

21. ed. CDD 001.4

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central - UEPB

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Aula 01  Metodologia Científi ca 1Copyright © 2008 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa daUFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.

Governo Federal

Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva

Ministro da EducaçãoFernando Haddad

Secretário de Educação a Distância – SEEDCarlos Eduardo Bielschowsky

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

ReitorJosé Ivonildo do Rêgo

Vice-ReitoraÂngela Maria Paiva Cruz

Secretária de Educação a DistânciaVera Lúcia do Amaral

Universidade Estadual da Paraíba

ReitoraMarlene Alves Sousa Luna

Vice-ReitorAldo Bezerra Maciel

Coordenadora Institucional de Programas Especiais - CIPEEliane de Moura Silva

Coordenador de EdiçãoAry Sergio Braga Olinisky

Projeto Gráfi coIvana Lima (UFRN)

Revisora Tipográfi caNouraide Queiroz (UFRN)

IlustradoraCarolina Costa (UFRN)

Editoração de ImagensAdauto Harley (UFRN)Carolina Costa (UFRN)

DiagramadoresBruno de Souza Melo (UFRN)

Dimetrius de Carvalho Ferreira (UFRN)Ivana Lima (UFRN)

Johann Jean Evangelista de Melo (UFRN)Mariana Araújo (UFRN)

Revisora de Estrutura e LinguagemRossana Delmar de Lima Arcoverde (UFCG)

Revisora de Língua PortuguesaMaria Divanira de Lima Arcoverde (UEPB)

D585 Diniz, Célia Regina.

Metodologia científi ca / Célia Regina Diniz; Iolanda Barbosa da Silva. – Campina Grande; Natal: UEPB/UFRN - EDUEP, 2008.

ISBN: 978-85-87108-98-2

1. Metodologia científi ca I. Título.

21. ed. CDD 001.4

Ficha catalográfi ca elaborada pela Biblioteca Central - UEPB

Apresentação

O homem é capaz de ordenar o seu mundo por meio de explicações sobre as suas experiências, sensações e pensamentos. Essas explicações permitem ao homem criar sistemas lógico-explicativos orientados por projeções e idéias de tempo, de

espaço e de expectativas do futuro. Essa construção é simbólica e dotada de signifi cados e sentidos em torno do mundo que o rodeia, criando assim, o que se chama cultura humana. É essa capacidade de pensar e explicar o mundo com o qual ele interage que o homem criou o conhecimento.

Diante disso, se cria uma possibilidade para se trabalhar essa disciplina na medida em que ela se coloca como um caminho para o pensamento – dimensão epistemológica, uma forma de sistematizar o pensamento e saber produzido com a pesquisa – dimensão metodológica do estudo e da redação científi ca, e por fi m um modo de pesquisar e produzir o saber – dimensão metodológica da pesquisa.

Ao longo da aula discute-se as possibilidades de construção dos saberes, buscando criar espaços de debate e refl exão em torno do Conhecimento, como uma produção humana, abordando-se os tipos de conhecimentos, suas características, distinções e o ordenamento lógico de cada forma de conhecer e explicar as experiências do homem em sua interação com o meio, e com outros homens e com as suas representações de mundo. Algumas noções básicas serão apresentadas para desencadear o conhecimento, o debate e a refl exão em torno do saber humano e de sua diversidade.

Sendo assim, é importante que você acompanhe o desenvolvimento do conteúdo, observando a forma da linguagem dos textos, pois eles se propõem a trabalhar o conteúdo da disciplina em sua elaboração didático-pedagógica. A redação, em alguns momentos, irá diferir de outros textos de disciplinas já cursadas, devido à especifi cidade do conteúdo de Metodologia Científi ca. A comunicação escrita será marcada pela impessoalidade, objetividade e uso de terminologias da linguagem científi ca. O material virá acompanhado de orientações e atividades que buscam levá-lo a refl exão e uso dessa linguagem. Desse modo:

n oriente-se pelas indicações de linguagem e forma técnica do material;

n elabore as atividades, trabalhando o conhecimento da linguagem científi ca que irá sendo apresentado na produção do material ao longo das aulas;

n busque ampliar suas análises, tirando as dúvidas quando ocorrerem, em leituras que virão indicadas;

n realize sua auto-avaliação da aula, utilizando-se do espaço disponibilizado.

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ObjetivosPretende-se, ao fi nal desta aula que você tenha compreendido e interpretado que:

o homem é produtor do seu conhecimento;

existem saberes diferentes e plurais, interagindo na produção de símbolos e signifi cados que explicam a vida humana.

O primeiro encontro irá acontecer nesse momento, sejam bem vindos!!!!

Nesse momento, vocês são convidados a percorrer os caminhos do saber humano, conhecendo por meio da teoria os tipos de conhecimento e os processos de interação entre os saberes. O aprofundamento de leituras e a elaboração de gêneros textuais

acadêmicos sugeridos nas atividades possibilitam a caminhada nesta disciplina. Nessa aula, discutir-se-á o saber humano e sua diversidade.

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Atividade 1

Desafi ando o homem, o saber se torna uma construção cultural...

Pense nisto!!!

O homem apresenta diversas formas de ver e explicar o mundo e nele construir hipóteses experimentando-as ou não, mas sempre buscando superar os limites do conhecimento que produz. Ao procurar conhecer para dominar o mundo que o pertence ele classifi ca e ordena critérios para construção de verdades sobre si e sobre o mundo que o contém.

Relate desafi os de experiências cotidianas, em sala de aula, nas quais você usou o critério da observação como caminho para o conhecimento do problema e o que fez para resolvê-lo.

Relato 1

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Relato 2

Refl ita!!!

Os relatos falam de um conhecimento cotidiano adquirido no dia-a-dia e orientado pela observação da aparência dos fenômenos, da forma como eles se colocam diante dos sentidos imediatos: visão, tato, olfato e audição. Esses sentidos possuem uma razão sensitiva e sem a exigência de uma sistematicidade. O saber elaborado acontece pela repetição de respostas quando se busca resolver um problema. Essa repetição pode se tornar uma verdade entre outras para quem conhece.

O que é o Conhecimento comum, saber popular ou senso comum?

Convidando Rubem Alves para discussão desse saber, pode-se defi ni-lo, como:

Esta expressão não foi inventada pelas pessoas de senso comum. Creio que elas nunca se preocuparam em se defi nir. [...] a expressão ‘senso comum’ foi criada por pessoas que, segundo seu critério, são intelectualmente inferiores. Quando um cientista se refere ao senso comum, ele está, obviamente, pensando nas pessoas que não passaram por um treinamento científi co [...]. (ALVES, 1994, p. 13)

Pode-se ampliar esse pensamento do autor afi rmando que o conhecimento popular se refere ao conhecimento do povo, adquirido ao acaso, dominado por valores e crenças

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Aula 01  Metodologia Científi ca Aula 01  Metodologia Científi ca 5

Atividade 2

sua

resp

osta

Verifi car o exemplo de procedimento para a inserção de nota de

rodapé, de acordo com as normas da ABNT.

baseadas nas experiências pessoais vividas em circunstâncias diversas, seguindo tradições e ritualidades particulares a cada meio social e cultural.

Outros gêneros literários permitem compreender a lógica do saber do conhecimento popular. Isso pode ser identifi cado nos fragmentos do poema “Brasi de cima e Brasi de baxo1” de Patativa do Assaré, no qual o poeta conta sua vida ao amigo Zé Fulô.

[...]Tudo que procuro acho.Eu pude Vê neste crima.Que tem Brasi de Baxo.E tem Brasi de Cima.

Brasi de Baxo, coitado!È um pobre abandonado;

Um do ôtro é bem deferente:Brasi de Cima é pra frente.Brasi de Baxo é pra trás.

O fragmento do poema de Patativa do Assaré pode ser considerado uma compreensão e interpretação do mundo sobre o conhecimento comum? Por quê?

1 Poema extraído de boletim informativo do AEMS/ENADE 2006. Disponível em <http://www.aems.com.br/enade/view/?idn=627> Acesso em: 21 ago. 2007.

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Atividade 3

Ciência, coisa boa?

Pense nisto!!!

Fernando Pessoa (apud ALVES, 1998, p. 11) dizia ‘pensar é estar doente dos olhos’ e Alves (op. cit., p. 11) complementa “pensar é estar doente do corpo”, pois quando o corpo está sadio ele não o conhece, mas quando ele sente dor tudo muda. Acontece uma perturbação no pensamento que o leva a construir os porquês? As perguntas são de diversas ordens e começam a se encadear numa lógica de racionalidade, cujo objetivo é descobrir o que causa a dor e quais os efeitos dela sobre o corpo. Inicia-se a construção de um problema por meio de hipótese, possíveis repostas para dor, exercício de linguagem e argumentação científi ca.

Analise e comente o fragmento a seguir, refl etindo sobre o que é o conhecimento científi co?

O fascínio do giro das estrelas, dos descaminhos dos cometas, a beleza dos cristais, jóias simétricas _ ah! quem fez a natureza deve ser um joalheiro para fazer coisas tão lindas assim, e também um grande geômetra para traçar nos céus os caminhos matemáticos dos astros [...] (ALVES, 1998, p. 15)

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Aula 01  Metodologia Científi ca Aula 01  Metodologia Científi ca 7

Refl ita!!!

Sua compreensão e interpretação traz elementos para discussão sobre o conhecimento científi co. Você deve ter observado que na narrativa fala-se de um suposto cientista que constrói a natureza. Nesse momento, você deve observar que o processo de construção envolve um método e um conjunto de procedimentos nesse fazer do saber científi co.

O que é o conhecimento científi co, afi nal?

O conhecimento científi co procura conhecer além do fenômeno observado pelos sentidos humanos, utilizando-se de método. Ele se preocupa com as causas e leis que determinam ou infl uenciam os acontecimentos, procurando por meio da observação,

experimentação, teste de hipóteses e verifi cação produzir respostas aproximadamente verdadeiras para os fenômenos analisados.

O conhecimento científi co se propõe ser uma explicação certa/verdadeira sobre as coisas para isto utiliza-se de exposição argumentativa dos motivos. Esse saber cria a possibilidade de ser refutado em sua certeza ao utilizar critérios experimentais que venham a medir a veracidade ou falseamento da realidade tornado verdade em teorias, conceitos e categorias explicativas.

Refl etindo sobre a ciência e o saber científi co Boaventura Sousa Santos (1999) sinaliza com a imagem dos progressos científi cos desde o século XVI, provindos da revolução científi ca provocada por Copérnico, Galileu e Newton por meio de cálculos matemáticos que construíram teorias e explicações lógico-racionais.

Desse modo, contribui com o nascimento da ciência moderna, pautando o debate das ciências físicas, naturais e lógicas ao longo dos séculos XVII e XVIII e das ciências sociais no século XIX. As explicações sobre os fenômenos e os argumentos de autoridade são vivenciadas na experiência de um ordenamento científi co emergente.

A situação do Homo sapiens é distinta, pois ele é o único animal que dá sentido e signifi cado por meio de elaborações simbólicas à sua vida. Diante disso, o conhecimento científi co enquanto uma construção desse homem racional teria como fi nalidade, conforme Brecht (apud ALVES, 1994, 22) “[...] aliviar a miséria da condição humana”. No entanto, esse conhecimento instaura desigualdades e limita os acessos de seu resultado a fragmentos de grupos e classes em detrimento do bem comum.

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Atividade 4su

a re

spos

taRefl ita, comentando, o fragmento do tópico Procura-se um Flautista Feiticeiro da obra Histórias de Quem Gosta de Ensinar (ALVES, 1994, p. 23)

Que me dêem uma boa razão para que os jovens se apaixonem pela Ciência. Para isto seria necessário que os cientistas fossem também contadores de estórias, inventores de mitos, presenças mágicas em torno das quais se ajuntassem crianças e adolescentes, à semelhança do fl autista de Hamelin, feiticeiro, que tocava sua fl auta encantada e os meninos o seguiam [...]

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Aula 01  Metodologia Científi ca Aula 01  Metodologia Científi ca 9

Atividade 5

A magia do conhecimento

Pense nisto!!!

“Em 1932, Freud escreveu uma carta a Einstein que fazia uma estranha pergunta/afi rmação: ‘Não será verdade que toda Ciência contém, em seus fundamentos, uma mitologia?‘” ( ALVES, 1994, p. 23).

Os mitos funcionaram como elementos explicativos para a vida humana durantes séculos. Ao desenvolver a linguagem e aprimorar os códigos de comunicação, os humanos procuraram explicar o meio físico no qual viviam coletivamente por meio de mitos.

O conhecimento mítico nasce num contexto explicativo, não lógico, fantástico, mágico e refl etido no contato homem com as forças da natureza. Pode ser compreendido como uma narrativa alegórica, poética, fantasiosa e fi gurada que é passada de geração em geração.

O mito refl etia as visões que os seres humanos tinham ou criavam sobre o cosmo e sobre a existência. Ele teatraliza a origem da vida, da terra e das línguas. Na análise dos mitos encontra-se a interação entre natureza e cultura.

Conheça o mito indígena A Criação da Noite (TELES, apud CORDEIRO, 1999, p.17) e refl ita sobre a produção de conhecimento humano ao interagir com a natureza ele inscreve sobre ela signifi cados expressos em símbolos orais ou escritos. Diante disso, elabore um texto analisando a relação entre natureza e cultura no mito estudado.

No princípio, não havia a noite. Só existia o dia. A noite estava guardada no fundo das águas. Aconteceu, porém, que a fi lha da Cobra Grande se casou e disse ao marido:

_ Meu marido, estou com muita vontade de ver a noite.

_ Minha mulher, há somente o dia. _ Respondeu ele.

_ A noite existe, sim! Meu pai guardou-a no fundo do rio.

Mande seus criados busca-la.

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Aula 01  Metodologia Científi ca10 Aula 01  Metodologia Científi ca

sua

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osta

Os criados embarcaram numa canoa e partiram em busca da noite. Chegando à casa da Cobra Grande, transmitiram-lhe o pedido da fi lha. Receberam, então, um coco de tucumã com o seguinte aviso:

_ Muito cuidado com esse côco. Se ele se abrir, tudo fi cará escuro e todas as coisas se perderão.

No meio do caminho, os criados ouviram dentro do coco um barulho assim: xi-xi-xi... –tim-tim-tim...

Era o rumor dos sapos e grilos que cantam à noite. Mas os criados não sabiam disso e, cheios de curiosidade, abriram o coco de tucumã. Nesse momento, tudo se escureceu.

A moça em sua casa disse ao marido:

_ Seus criados soltaram a noite. Agora não temos mais dia e todas as coisas se perderão.

O marido da fi lha da Cobra Grande fi cou espantado e perguntou à esposa:

_Que faremos? Precisamos salvar o dia!

A moça arrancou, então, um fi o de seus cabelos, dizendo:

_ Não tenhas receio. Com esse fi o vou separar o dia e a noite. Feche os olhos... Pronto!... Agora pode abrir os olhos. Repare: a madrugada já vem chegando.

Os pássaros cantam alegres anunciando o sol.

E assim foi criada a noite

Refl ita!!!

Mitos e magias não são coisas dos antepassados. Os mais sábios sabem disso, porque não se esquecem de sonhar, de ritualizarem a vida.

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Aula 01  Metodologia Científi ca Aula 01  Metodologia Científi ca 11

Atividade 6

O conhecimento fi losófi co

Pense nisto!!!

A refl exão sobre o universo, o cosmo, o mundo, a vida, as origens e os elementos constitutivos do homem por meio da mediação da razão crítica vieram ocupar o lugar dos mitos e elaborar um novo modelo explicativo, lógico e racional – o conhecimento fi losófi co.

O conhecimento fi losófi co pode ser compreendido como uma visão de mundo, uma sábia concepção da vida, do bem e do belo. Considerando esse aspecto do conhecimento fi losófi co refl ita sobre o ser educador, comentando a citação a seguir:

Eu diria que os educadores são como as velhas árvores. Possuem uma frase, um nome, uma ‘estória’ a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma ‘entidade’ sui generis, portador de um nome, também de uma ‘estória’, sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo pra acontecer neste espaço invisível e denso, que se estabelece a dois. Espaço artesanal. Mas professores são habitantes de um mundo diferente, onde o ‘educador’ pouco importa, pois o que interessa é um ‘crédito’ cultural que o aluno adquire numa disciplina identifi cada por uma sigla, sendo que, para fi ns institucionais, nenhuma diferença faz aquele que a ministra [...]. (ALVES, 1993, p.13-4, grifo do autor)

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O conhecimento fi losófi co é sistemático e tem por campo de análise as idéias, as relações conceptuais e exigências lógicas que não são redutíveis a realidades materiais.

A Filosofi a emprega o método racional e encontra-se sempre à procura de interrogar fatos e problemas que cercam o homem em sua existência concreta. Ela está numa busca constante de sentido, de justifi cação, de possibilidades, de interpretação a respeito de tudo que envolve a existência humana.

A percepção da realidade, para o saber fi losófi co, é mediata e valorativa, imperceptível aos sentidos, extrapolando as experiências; por isso que, este saber busca deduzir certas regras de conduta que orientam a vida humana.

A fé humana

Refl ita!!!

Tente adotar uma atitude fi losófi ca diante de alguma situação que você vivencia no cotidiano da escola. Veja a diferença entre “eu acho” e “eu penso”

Pense nisto!!!

O conhecimento religioso fundamenta-se no exercício da fé. A fé não se objetiva, ela é inspiracional e acontece no contato direto ou pela revelação de seres sobrenaturais aos seres humanos. Sua prática é histórica e se baseia em rituais que reafi rmam a fé.

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Atividade 7

sua

resp

osta

Verifi car o exemplo de procedimento para a inserção de nota de

rodapé, de acordo com as normas da ABNT.

O texto abaixo foi extraído da sinopse da obra de arte Fé2 do Acervo de DESCARTES GADELHA exposta no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará. Leia o fragmento da sinopse e comente o signifi cado da fé para o sertanejo.

O Sertão, sinônimo de abandono crônico pelo poder, onde a falta de tudo, principalmente de chuva, é fonte de negociações políticas ou de “dramáticas reivindicações” (!)... O caos dos desastres econômicos gerador de desespero deságua no oceano da violência e do medo, em que nas águas turvas e ameaçadoras a Fé é uma ilha de esperança para os que não querem se vingar da violência institucionalizada com violência desesperada. Enquanto os senhores do poder podem e não querem, os senhores nativos não podem mas querem, pelo menos, o único e essencial direito, o de viver em sua terra. Não acreditamos mais nos irônicos e prosaicos paliativos estatais, depositam toda a esperança no Santo “NÓIS NUM SABE NEM REZÁ PRO SANTO MAS ELE SABE LÊ O NOSSO CORAÇÃO” ou “NUM SINCOMODE, ENTREGUE AO SANTO QUE ELE RESOLVE”... Esta fé instintiva e salvacionista se espalha com a poeira que o vento varre da seca; tudo fi ca impregnado de religiosidade e de participação; o homem mergulhado nesta paixão-Fé se beatifi ca e com ele todas as coisas se santifi cam. Muito longe de uma fé racional, a “fé no santo” dispensa o intelecto; basta “sentir fé”; isto é tudo.

2 Disponível em <http:www.mauc.ufc.br/expo/1983/01/index1.htm>. Acesso em: 21 ago. 2007.

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Atividade 8

Verifi car o exemplo de procedimento para a inserção de nota de

rodapé, de acordo com as normas da ABNT.

O conhecimento religioso ou teológico

O conhecimento religioso ou teológico considera as verdades infalíveis por que são alcançadas pela revelação da divindade. A adesão ao conhecimento acontece pelo ato de fé. O fi el não se detém a explicações lógico-causais e evidências materiais, mas a

revelação divina.

Durante a Idade Média, período de grande poder da Igreja Católica, a razão passou a ser considerada um instrumento auxiliar da fé. A fé ou a crença como ocorreu nas sociedades agrícolas míticas passou a explicar o comportamento humano em grupo. O saber fi losófi co foi enclausurado nos mosteiros e apenas algumas obras foram disponibilizadas para leitura das ordens religiosas, a fi losofi a permitida era a fi losofi a da IGREJA fi cando a população a margem do acesso a esse saber.

Assista ao fi lme O nome da Rosa3 do fi lósofo italiano Umberto Eco, observe como ocorrem as práticas de leituras no interior dos mosteiros e explique por que a Igreja Católica estabeleceu restrições ao conhecimento de algumas obras fi losófi cas.

3 Cf. com leitura da obra: ECO, Umberto. O Nome da Rosa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983. O fi lme é uma produção da Globo fi lme e Produções.

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Aula 01  Metodologia Científi ca Aula 01  Metodologia Científi ca 15

Refl ita!!!

O saber teológico supõe e exige a autoridade divina, nela se fundamenta, só a ela atende. A teologia para ser fi el aos seus princípios, conserva sempre as mesmas doutrinas dos textos sagrados e das tradições.

Concluindo a aula !!!!!Ao fi nal dessa aula se espera que você tenha compreendido a importância do

conhecimento humano na produção das explicações sobre as experiências, sensações e pensamentos do homem em sua vida coletiva.

Sugestões de LeituraOrienta-se como leituras complementares às discussões apresentadas nesta aula:

BERVIAN, P.A.; CERVO, A.L. Metodologia Científi ca. 4. ed. São Paulo: MAKRON Books, 1996.

Os autores apresentam no capítulo 1 - Natureza do Conhecimento Científi co uma discussão teórica sobre os níveis de conhecimento e a relação que se estabelece entre eles. Nesse capítulo, há um aprofundamento em torno do saber científi co, suas características e o trinômio da ciência: verdade, evidência e certeza.

LAKATOS, E. M; MARCONI, M. de A. Metodologia Científi ca. 3. ed. rev.ampl. São Paulo: Atlas, 2000.

As autoras apresentam uma discussão teórica e densa no capítulo 1- Ciência e Conhecimento Científi co, abordando os tipos de conhecimento confrontando-os com a Ciência. Contextualizam, historicamente, cada tipo e elaboram um quadro comparativo contendo as principais características de cada tipo de saber.

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Aula 01  Metodologia Científi ca16 Aula 01  Metodologia Científi ca

ResumoNesta aula, foram trabalhados os saberes humanos e a diversidade de possibilidades de expressão desses conhecimentos. Iniciou-se com a apresentação do homem como construtor do conhecimento. Na seqüência foram apresentados os tipos de conhecimento: o senso comum como produção da experiência cotidiana do homem, o científi co como elaboração racional e metódica que busca estabelecer critérios de verdade, o mitológico como explicação fundada na crença e nas alegorias de homens que se constrói em interação com a natureza, o fi losófi co como o saber refl exivo que não se funda em referências materiais e o teológico que se embasa na fé e na experiência da inspiração divina. Na apresentação desses tipos foram identifi cadas as características de cada um; como também, as aproximações por meio de refl exões e discussões teóricas.

Auto-avaliaçãoRegistre sua compreensão sobre a interação entre os tipos de conhecimento, descrevendo uma situação cotidiana de sua escola, na qual os sujeitos envolvidos atuam orientados pela experiência, pela razão sistemática, pela crença, pela refl exão e pela fé.

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ReferênciasALVES, R. Conversas com quem gosta de ensinar. 27. ed. São Paulo: Cortez, 1993.

______. Filosofi a da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 20. ed. São Paulo: Brasiliense,1994.

______. Estórias de quem gosta de ensinar. 17. ed. São Paulo: Cortez, 1994.

______. Ciência, coisa boa... In: MARCELINO, Nelson C. (org.) Introdução as Ciências Sociais. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 1988.

BERVIAN, P. A.; CERVO, A. L. Metodologia Científi ca. 4. ed. São Paulo: MAKRON Books, 1996.

CHAUÍ, M. Convite à Filosofi a. 7. ed. São Paulo: Àtica, 1996.

CORDEIRO, D. Ciência, Pesquisa e Trabalho Científi co: uma abordagem metodológica. 2. ed. Goiânia, GO: UCG, 1999.

LAKATOS, E. M; MARCONI, M. de A. Metodologia Científi ca. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2000.

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Aula 01  Metodologia Científica

EMENTA

Conhecimento e Saber; O Conhecimento Científico e Outros Tipos de Conhecimento; Principais Abordagens Metodológicas;

Contextualização da Ciência Contemporânea; Documentação Científica; Tipos de Trabalhos Acadêmico-Científicos; Tipos

de Pesquisa; Aplicações Práticas.

AUTORAS

AULAS

01 O saber humano e sua diversidade

02 Ciência e Conhecimento

03 O caminho da ciência: o método científico

04 Os tipos de métodos e sua aplicação

05 O método dialético e suas possibilidades reflexivas

06 Leitura: análise e interpretação

07 Como organizar e documentar a leitura: esquemas, fichamentos, resumos e resenhas

08 Normalização na redação de trabalhos científicos – parte I

09 Normalização na redação de trabalhos científicos – parte II

10 Normalização na redação de trabalhos científicos – parte III

11 A pesquisa e a iniciação científica na universidade

12 Redação do projeto de pesquisa

n Célia Regina Diniz

n Iolanda Barbosa da Silva

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Metodologia Científica – GEOGRAFIA

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