Avaliacao de pastagens_colina_12_1

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AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO E RENOVAÇÃO DE PASTAGENS João Menezes de Souza Neto CA Anhumas EDR Pres. Prudente

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AVALIAÇÃO,

RECUPERAÇÃO E

RENOVAÇÃO DE

PASTAGENS

João Menezes de Souza Neto

CA Anhumas – EDR Pres. Prudente

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PARTE I

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AVALIAÇÃO DE

PASTAGENS

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INTRODUÇÃO

Page 5: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

PORQUÊ

PASTAGENS

PRODUTIVAS COM

ELEVADAS TAXAS

DE LOTAÇÃO...

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...SE TORNAM

IMPRODUTIVAS, COM

ALTA QUANTIDADE

DE INVASORAS E

BAIXAS TAXAS DE

LOTAÇÃO...

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...TORNANDO

NECESSÁRIA A

RENOVAÇÃO

DA PASTAGEM?

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COMO AVALIAR

PASTAGENS

DEGRADADAS E

TOMAR A MELHOR

DECISÃO QUANTO A

SUA RECUPERAÇÃO

OU REFORMA?

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O QUE É A

DEGRADAÇÃO

DE

PASTAGENS?

Page 19: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS É...

Perda do vigor, produtividade e

cobertura do solo com queda da

produção e aumento da presença de

invasoras (Nascimento Júnior, 1999).

Declínio permanente da

produção causado por ação do

homem , processo natural ou

ambos (Behnke & Scoones citados

por Sneath, 1998).

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0

50

100

150

200

250

300

15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5

Produção de MS (t/ha/ano)

Lu

cro

(R

$/h

a)

e D

imin

uiç

ão

de

N n

o s

olo

(kg

/ha

)

0

0,5

1

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2

2,5

3

Ta

xa

de

lo

taç

ão

(U

A/h

a)

Lucro (US$/ha)

Diminuição do N do solo (kg/ha)

Taxa de lotação (UA/ha)

Figura 1 - Lucro, decrescimo de N no solo e taxa de lotação em função

da produção de MS (Bouman, 1999)

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15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5

Produção de MS (t/ha/ano)

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Lucro (US$/ha)

Diminuição do N do solo (kg/ha)

Taxa de lotação (UA/ha)

Figura 1 - Lucro, decrescimo de N no solo e taxa de lotação em função

da produção de MS (Bouman, 1999)

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Produção de MS (t/ha/ano)

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Diminuição do N do solo (kg/ha)

Taxa de lotação (UA/ha)

Figura 1 - Lucro, decrescimo de N no solo e taxa de lotação em função

da produção de MS (Bouman, 1999)

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Produção de MS (t/ha/ano)

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Lucro (US$/ha)

Diminuição do N do solo (kg/ha)

Taxa de lotação (UA/ha)

Figura 1 - Lucro, decrescimo de N no solo e taxa de lotação em função

da produção de MS (Bouman, 1999)

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A DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS

ESTÁ PRESENTE EM...

25 Milhões de ha (50% das pastagens cultivadas)

do Brasil Central estão em degradação (Vieira &

Kichel, citados po Costa e Rehman e ANUALPEC citado por

Nascimento Júnior, 1999)

20% das áreas de pastagens do mundo

apresentam de 25-50% de degradação (IPRFI, citado

por Sbrissia & Silva, 2001)

Na Ásia Central e Costa Rica, há áreas com mais

de 70% de degradação (Sneath, 1998 e Bauman et al.,

1999)

Page 25: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

O produtor reconhece o

problema da degradação, pois

em pesquisa realizada por Costa

e Rehman (1999), 80% dos

pecuaristas entrevistados

reconhecem que há problema de

degradação das pastagens em

suas propriedades.

Page 26: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

O QUE CAUSA A

DEGRADAÇÃO

DE PASTAGENS?

Page 27: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

A principal causa

da degradação de

pastagens é o

manejo, sendo o

superpastejo o

principal problema.

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Page 29: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

ATÉ QUE

PONTO O

MANEJO PODE

AFETAR A

PASTAGEM?

Page 30: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

NA ÁSIA CENTRAL, A ÁREA

DEGRADADA VARIA...

BURYTIA E CHITA >77%

CHINA

= MONGÓLIA = 9%

Page 31: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

BURYTIA E CHITA

MONGÓLIA

Quanto mais

claro mais

degradada a

pastagem

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ÁSIA CENTRAL- ÁREA DEGRADADA

BURYTIA E CHITA >77%

PASTEJO COM

LOTAÇÃO CONTÍNUA

= MONGÓLIA= 9%

PASTEJO

NÔMADE

SNEATH (1998)

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UMA DAS CAUSAS

DA DEGRADAÇÃO

DE PASTAGENS É A

PERDA DO SISTEMA

RADICULAR ...

Page 34: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

A diminuição da produção da parte aérea de

uma pastagem degradada é acompanhada

pela diminuição do crescimento de raízes .

Miller et al. (2001) trabalharam com 4 condições de pastagens de Panicum maximum (Jacq.):

a) pastagem produtiva;

b) pastagem em declínio;

c) pastagem degradada e

d) pastagem recuperada com Andropogon gayanus(Kunth)

Este autores observaram menor crescimento de

raízes e pior distribuição destas no perfil do solo, à

medida que a degradação aumentou.

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868

322

759

246

710

253

769

416

0

200

400

600

800

1000

1200N

úm

ero

de r

aíz

es

Pastagem

produtiva

Pastagem em

declínio

Pastagem

degradada

Pastagem

recuperada

Tipo de pastagem

20-50

0-20

100%

99,6%%

80,5%84,5%%

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COMO O MANEJO

PODE

INFLUENCIAR A

PRESENÇA DE

INVASORAS?

Page 37: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Dobashi et al. (2001)

conseguiram redução de

38,6% na presença de

invasoras, em pastagem de

Brachiaria decumbens,

somente com melhor manejo

da área, em região de

cerrado.0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

Testemunha Roçadora Rolo faca Tordon 3%

Tratamento

Pro

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S (

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10

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30

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Produção de MS (kg/ha)

% de controle de invasoras

Gráfico 4 - Produção de MS de Braquiaria decumbens e % de controle de invasoras utilizando-se 3 métodos de

controle de plantas invasoras (Adaptado de Dobashi et al, 2001)

Page 38: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

A PRESENÇA DE PLANTAS INVASORAS PODE

PREJUDICAR A PASTAGEM?

A presença de invasoras reduz a

qualidade da pastagem e a população da

forrageira (Harker et al, 2000).

A cobertura vegetal pela forrageira

assim como a presença de invasoras são

bons indicativos da degradação da

pastagem (Nascimento Júnior et al, 1999)

Page 39: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

A PRESENÇA DE PLANTAS INVASORAS PODE

PREJUDICAR A PASTAGEM?

A presença de invasoras reduz a

qualidade da pastagem e a população da

forrageira (Harker et al, 2000).

A cobertura vegetal pela forrageira

assim como a presença de invasoras são

bons indicativos da degradação da

pastagem (Nascimento Júnior et al, 1999)

Condição da pastagem

FIGURA 4 -Mudança na cobertura de espécies forrageiras e na

entrada de invasoras em pastagens segundo o estádio de

degradação (Adaptado de Stoddart et al, 1975 citado por

Nascimento Júnior et al., 1999).

Intensidade de pastejo

Ab

un

nc

ia R

ela

tiv

a

Mais palátaveis

Menos palatáveis

InvasorasE

xcele

nte

Boa

Razoáve

l

Pobre

Degra

dada

desejadas

desejadas

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COMO AS

INVASORAS

AFETAM AS

PASTAGENS?

Page 41: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

PRESENÇA

Page 42: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

INFLUÊNCIA

Page 43: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

INFLUÊNCIA

Page 44: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

HÁ OUTRAS CAUSAS DA

DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS?

A fertilidade de solo tem papel

importante na degradação de

pastagens.

Freitas et al. (2000) encontraram

níveis de fertilidade do solo menores

em pastagens degradadas.

Page 45: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

HÁ OUTRAS CAUSAS DA DEGRADAÇÃO DE

PASTAGENS?

A fertilidade de solo tem papel

importante na degradação de pastagens.

Freitas et al. (2000) encontraram níveis

de fertilidade do solo menores em

pastagens degradadas.

0,00

0,50

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cm

ol/k

g

pH (kC

l)

Ca

+ M

g (cm

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g)

K (cm

ol/k

g)

S (cm

ol/k

g)

P (cm

ol/k

g)

Característica de fertilidade

Cerrado

Pastagem nãodegradada

Pastagemdegradada

Gráfico 5 - Características químicas de solos de cerrados com vegetação

original, pastagens não degradada e degradadas (Adaptado de Miller et al.,

2000).

Page 46: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

COMO IDENTIFICAR

E MEDIR A

DEGRADAÇÃO DE

PASTAGENS?

Page 47: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

PREFERIR MEDODOLOGIAS COM

MEDIDAS MENSURÁVEIS E

ASSOCIÁ-LAS ÀS AVALIAÇÕES

SUBJETIVAS APENAS QUANDO

ESTAS FACILITAREM A AVALIAÇÃO

E REDUZIREM OS CUSTOS.

As diferentes maneiras de se avaliar o nível

de degradação de uma pastagem estão

sujeitas a variações de observador para

observador, quando são subjetivas (Nascimento

Júnior et al., 1999 ).

Page 48: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

O grau de degradação de pastagens foi avaliado

por Muller et al. (2001), pelo porte da forrageira

(MENSURÁVEL – cm), pela infestação de plantas

invasoras (MENSURÁVEL – plantas /m2) e pela

cobertura do solo (MENSURÁVEL – %).

Barcellos, citado por Nascimento Júnior, 1999

classifica a degradação em 4 graus:

1 - Presença de forragem.

2 - Área coberta pela vegetação.

3 - Presença de invasoras de folhas largas.

4 - Presença de alta proporção de invasoras.

Medidas subjetivas que variam conforme o

avaliador.

Page 49: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
Page 50: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
Page 51: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

QUAIS AS

AVALIAÇÕES PODEM

SER FEITAS PARA

IDENTIFICAR A

DEGRADAÇÃO DE

PASTAGENS?

Page 52: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

AVALIAÇÃO GERAL DA

PASTAGEM

Page 53: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

AVALIAÇÃO DA GERAL PASTAGEM

PASTAGEM MUITO BOA:

BOA POPULAÇÃO DA FORRAGEIRA,

UNIFORMIDADE E AUSÊNCIA DE

PLANTAS INDESEJÁVEIS = 5.

Page 54: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
Page 55: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

AVALIAÇÃO DA GERAL PASTAGEM

PASTAGEM MUITO BOA:

BOA POPULAÇÃO DA FORRAGEIRA, UNIFORMIDADE E

AUSÊNCIA DE PLANTAS INDESEJÁVEIS = 5.

FORRAGEIRA MUITO RUIM:

PEQUENA POPULAÇÃO DA

FORRAGEIRA, DESUNIFORMIDADE E

ELEVADA PRESENÇA DE PLANTAS

INDESEJÁVEIS = 5.

.

Page 56: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
Page 57: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO DA

FORRAGEIRA PRESENTE NA

ÁREA

Page 58: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

AVALIAÇÃO CONDIÇÃO DA

FORRAGEIRA PRESENTE NA ÁREA

FORRAGEIRA MUITO BOA:

PERFILHADA E VIÇOSA = 5.

Page 59: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
Page 60: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

AVALIAÇÃO CONDIÇÃO DA

FORRAGEIRA PRESENTE NA ÁREA

FORRAGEIRA MUITO BOA:

PERFILHADA E VIÇOSA = 5.

FORRAGEIRA MUITO RUIM:

SEM PERFILHOS E AMARELADA = 1.

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Page 62: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

FERTILIDADE DE

SOLO

Page 63: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

AMOSTRAGEM DE SOLO

CONVENCIONAL NA

PROFUNDIDADE EXPLORADA

POR RAÍZES DE

FORRAGEIRAS (0-20CM).

Page 64: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

MASSA DE

RAÍZES

Page 65: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

A MASSA DE RAÍZES É

DETERMINADA COM O

ENXADÃO OU CAVADEIRA

USADO ATÉ A

PROFUNDIDADE DE 20 cm NO

SOLO.

Page 66: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

FOTOGRAFA-SE ENTÃO A

QUANTIDADE DE RAÍZES E

DÁ-SE UMA NOTA PARA

COMPARAR AS PASTAGEM

Page 67: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

AVALIAÇÃO CONDIÇÃO DA

FORRAGEIRA PRESENTE NA ÁRDA

MASSA DE RAÍZES

FORRAGEIRA COM MUITAS RAÍZES = 5.

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Page 69: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

AVALIAÇÃO CONDIÇÃO DA

FORRAGEIRA PRESENTE NA ÁRDA

MASSA DE RAÍZES

FORRAGEIRA COM MUITAS RAÍZES = 5.

FORRAGEIRA COM POUCAS RAÍZES = 1.

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Page 71: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

PERFILHAMENTO

Page 72: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

O PERFILHAMENTO É

MEDIDO COLOCANDO-SE UM

QUADRADO DE UM m2

SOBRE O SOLO E ENTÃO

CONTA-SE O NÚMERO DE

PERFILHOS NESTA ÁREA.

Page 73: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
Page 74: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

A ALTURA DA PASTAGEM É

MEDIDA COM UMA RÉGUA NA

ALTURA MÉDIAS DAS FOLHAS.

Page 75: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
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Page 77: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

POPULAÇÃO DE

PLANTAS

FORRAGEIRAS

Page 78: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

A POPULAÇÃO DA FORRAGEIRA É

DETERMINADA PELA

PORCENTAGEM DE SOLO

COBERTA PELA FORRAGEM E

NÚMERO DE PLANTAS

FORRAGEIRAS EM UM

QUADRADO DE UM m2

COLOCADO SOBRE O SOLO. ESTE

PONTO TEM QUE SER

REPRESENTATIVO DA ÁREA

AMOSTRADA.

Page 79: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
Page 80: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

PRESENÇA DE

INVASORAS

Page 81: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

A PRESENÇA DE

INVADORAS É

DETERMINADA

CONTANDO-SE O

NÚMERO DE PLANTAS

EXISTENTE NO LOCAL

AMOSTRADO (1,0 m2)

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Page 83: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
Page 84: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

MASSA SECA

DO RESÍDUO

Page 85: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

A MASSA DO RESÍDUO É

MEDIDA CORTANDO-SE A

FORRAGEM DE UMA ÁREA DE

1,0 M2 RENTE AO SOLO. ESTE

MATERIAL É ENTÃO SECADO E

PESADO.

Page 86: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
Page 87: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

COMPACTAÇÃO

Page 88: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

A COMPACTAÇÃO É MEDIDA COM

PENETRÔMETRO.

Page 89: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
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6 - EXEMPLO DE APLICAÇÃO

Uma propriedade com 25

pastagens, foi avaliada segundo

os critérios descritos e os

resultados permitem uma

avaliação técnica da degradação

dessas pastagens e sua

necessidade de recuperação ou

renovação.

Page 91: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Descrição AvaliaçãoAvaliação

médiaAvaliação

Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu16 - Reserva - Humidicula

e cerrado

Coordenada S18.30.04.9/W054.28.33.20 S18.29.41.5/W054.28.13.7

Condição da pastagem

(1 a 5)5 3,88 2

Condição da planta (1 a

5)5 4,33 3

Altura da pastagem (cm) 42 37,30 10

Perfilhamento (1 a 5) 5 4,21 3

Massa de raízes (1 a 5) 4 4,04 2

% de cobertura do solo 80,00% 85,00% 80,00%

Pop. das invasoras (1 a

5)1 1,13 4 (Cerrado)

Altura da invasora (m) 1 1,55 3-15m

% de área degradada 0,0% 12% 20,00%

Page 92: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Descrição AvaliaçãoAvaliação

médiaAvaliação

Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu16 - Reserva - Humidicula

e cerrado

Coordenada S18.30.04.9/W054.28.33.20 S18.29.41.5/W054.28.13.7

Condição da pastagem

(1 a 5)5 3,88 2

Condição da planta (1 a

5)5 4,33 3

Altura da pastagem (cm) 42 37,30 10

Perfilhamento (1 a 5) 5 4,21 3

Massa de raízes (1 a 5) 4 4,04 2

% de cobertura do solo 80,00% 85,00% 80,00%

Pop. das invasoras (1 a

5)1 1,13 4 (Cerrado)

Altura da invasora (m) 1 1,55 3-15m

% de área degradada 0,0% 12% 20,00%

Page 93: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Descrição AvaliaçãoAvaliação

médiaAvaliação

Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu16 - Reserva - Humidicula

e cerrado

Coordenada S18.30.04.9/W054.28.33.20 S18.29.41.5/W054.28.13.7

Condição da pastagem

(1 a 5)5 3,88 2

Condição da planta (1 a

5)5 4,33 3

Altura da pastagem (cm) 42 37,30 10

Perfilhamento (1 a 5) 5 4,21 3

Massa de raízes (1 a 5) 4 4,04 2

% de cobertura do solo 80,00% 85,00% 80,00%

Pop. das invasoras (1 a 5) 1 1,13 4 (Cerrado)

Altura da invasora (m) 1 1,55 3-15m

% de área degradada 0,0% 12% 20,00%

Page 94: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Descrição Avaliação Avaliação

Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu16 - Reserva -

Humidicula e cerrado

CoordenadaS18.30.04.9/W054.28.33.2

0S18.29.41.5/W054.28.13.7

Espécies invasorasoiticum, unha de boi,

malva (seca)Cerrado nativo

Estádio fisiológico das

invasorasV V

Método de controle

usado:Não usa

Localização de aguadas

e saleirosBaixada e estrada Baixada e estrada

Presença e condição

dos terraçosBons Bons

Método de recuperação

recomendadoManejo

Limpeza e

estabelecimento de

forrageiras

Page 95: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Descrição Avaliação Avaliação

Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu16 - Reserva -

Humidicula e cerrado

CoordenadaS18.30.04.9/W054.28.33.2

0S18.29.41.5/W054.28.13.7

Espécies invasorasoiticum, unha de boi,

malva (seca)Cerrado nativo

Estádio fisiológico das

invasorasV V

Método de controle

usado:Não usa

Localização de aguadas

e saleirosbaixada e estrada Baixada e estrada

Presença e condição

dos terraçosBons Bons

Método de recuperação

recomendadoManejo

Limpeza e

estabelecimento de

forrageiras

Page 96: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Pasto 13

Pasto 16

Page 97: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Pasto 13

Pasto 16

Page 98: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Avaliar o grau de degradação

de uma pastagem é o ponto

de partida para se tomar

decisões quanto ao seu

manejo adequado, formas de

recuperação e momento da

reforma.

Page 99: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

RECUPERAR OU

RENOVAR?

Page 100: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

QUANDO A POPULAÇÃO DA

FORRAGEIRA É BOA (>70%

DA ÁREA) E ESTÁ

DISTRIBUIDA

UNIFORMEMENTE NA ÁREA,

A ESTRATÉGIA É A

RECUPERAÇÃO COM

MANEJO E FERTILIZAÇÃO.

Page 101: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

CALAGEM E ADUBAÇÃO PODEM

RECUPERAR UMA PASTAGENS?

Em áreas onde se faz correção

do solo e adubação, a

produção da pastagem

aumenta ao longo do tempo,

evitando-se sua degradação

(Vilela et al. citados por Aguiar, 1997)

Page 102: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

3 - O QUE CAUSA A DEGRADAÇÃO DE

PASTAGENS?

Em áreas onde se faz correção do

solo e adubação, a produção da

pastagem aumenta ao longo do

tempo, evitando-se sua degradação

(Vilela et al. citados por Aguiar, 1997)

Ítem

Níveis de

P2O5 e K2O

(kg/ha)

1o

Ano

2o

Ano

5o

Ano

% da

produção

inicial

0 1,15 0,85 0,70 60,9%

20 1,40 1,44 1,48 105,7%

40 1,52 1,75 1,80 118,4%

0 229 170 130 56,8%

20 339 339 358 105,6%

40 376 449 470 125,0%

Taxa de

lotação (UA/ha)

Ganho de peso

vivo

(kg/ha*ano)

TABELA 4 – Efeito da adubação de manutenção de P e K

durante um período de cinco anos, sobre a taxa de

lotação e ganho de peso vivo em pastagens consorciadas

em solo de cerrado (Adaptado de Vilela et al. citados por

Aguiar, 1997).

Page 103: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

3 - O QUE CAUSA A DEGRADAÇÃO DE

PASTAGENS?

Em áreas onde se faz correção do

solo e adubação, a produção da

pastagem aumenta ao longo do

tempo, evitando-se sua degradação

(Vilela et al. citados por Aguiar, 1997)

Ítem

Níveis de

P2O5 e K2O

(kg/ha)

1o

Ano

2o

Ano

5o

Ano

% da

produção

inicial

0 1,15 0,85 0,70 60,9%

20 1,40 1,44 1,48 105,7%

40 1,52 1,75 1,80 118,4%

0 229 170 130 56,8%

20 339 339 358 105,6%

40 376 449 470 125,0%

Taxa de

lotação (UA/ha)

Ganho de peso

vivo

(kg/ha*ano)

TABELA 4 – Efeito da adubação de manutenção de P e K

durante um período de cinco anos, sobre a taxa de

lotação e ganho de peso vivo em pastagens consorciadas

em solo de cerrado (Adaptado de Vilela et al. citados por

Aguiar, 1997).

Page 104: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Quando a degradação é tão

elevada que a pastagem tem que

ser renovada?

O ponto de equilíbrio para

substituição de pastagens

degradadas depende da

produção do sistema, fertilidade

do solo e retorno da atividade

(Bouman et al., 1999).

Page 105: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Taxa de

lotação 1o Ano

Taxa de

lotação 2o Ano

Taxa de

lotação 5o Ano

Taxa de lotação para

remuneração da terra

Ganho de peso

vivo (kg/ha*ano)Custo/ha Receita/ha Lucro/ha

1,15 0,85 0,70 0,89 200,00 R$ 320,00 R$ 680,01 R$ 360,00

Considerando-se:

Custo cabeça mês (R$) R$ 20,00 Rendimento de

carcaça50% Peso dos animais 300

Custo do MAP (R$/t) R$ 1.200,00 Preço/@ R$ 102,00 Ganho (kg/ano) 150

Custo do Clor. de Potássio

(R$/t)R$ 1.400,00

Preço da terra

(R$/ha)R$ 6.000,00

Taxa de lotação necessária para remunerar o capital empatado em

terra (6% a.a.), com dados de produção obtidos por Vilela et al.

citados por Aguiar (1997) e preços e custos médios de pecuária.

Page 106: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Taxa de lotação necessária para remunerar o capital empatado em

terra (6% a.a.), com dados de produção obtidos por Vilela et al.

citados por Aguiar (1997) e preços e custos médios de pecuária.

Considerando-se:

Custo cabeça mês (R$) R$ 20,00 Rendimento de

carcaça50% Peso dos animais 300

Custo do MAP (R$/t) R$ 1.200,00 Preço/@ R$ 102,00 Ganho (kg/ano) 150

Custo do Clor. de Potássio

(R$/t)R$ 1.400,00

Preço da terra

(R$/ha)R$ 6.000,00

Taxa de

lotação 1o Ano

Taxa de

lotação 2o Ano

Taxa de

lotação 5o Ano

Taxa de lotação para

remuneração da terra

Ganho de peso

vivo (kg/ha*ano)Custo/ha Receita/ha Lucro/ha

1,15 0,85 0,70 0,89 200,00 R$ 320,00 R$ 680,01 R$ 360,00

1,40 1,44 1,48 1,12 251,57 R$ 495,33 R$ 855,33 R$ 360,00

1,52 1,75 1,80 1,35 303,13 R$ 670,66 R$ 1.030,66 R$ 360,00

Page 107: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

7 - CONCLUSÕES

A degradação é um problema em áreas de

pastagens e deve ser adequadamente

diagnosticada e evitada.

Os métodos normalmente utilizados usam

principalmente avaliações subjetivas.

É possível mensurar o estado de degradação

de uma pastagem e diagnosticar as causas

desta degradação, com metodologias simples

e de fácil aplicação.

Page 109: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

OBRIGADO

Page 110: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

0

0.05

0.1

0.15

0.2

0.25C

res

cim

en

to d

e r

aíz

es

(m

g/c

m3

)

3 12 21 30

Dias após o pastejo

4.000 kg MSV/ha

2.500 kg MSV/ha

1.000 kg MSV/ha

FIGURA 6– Crescimento pós-desfolha do sistema radicular de Tanzânia, submetidos à

três resíduos pós-pastejo (kg/ha de matéria seca verde (MSV/ha). Adaptado de Paggotto,

citado por Corsi et al., (2001).

MANEJO

BAIXO

MANEJO

ALTO

Page 111: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

COMO REALIZAR

UM BOM

MANEJO?

Page 112: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

O PRIMEIRO PASSO É

CONTROLAR A

ALTURA PRÉ E PÓS

PASTEJO DA

PASTAGEM!!!

Page 113: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Altura de entrada pré pastejo das principais forrageiras

utilizadas no Brasil (Teixeira e Paulino, 2009) .

Page 114: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Altura de saída pós pastejo das principais forrageiras

utilizadas no Brasil (Teixeira e Paulino, 2009) .

Page 115: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

ALTURA

MÁXIMA

Page 116: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

ALTURA

MÍNIMA

Page 117: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Há alta correlação entre a

baixa oferta de forragem pré

pastejo e resíduo pós pastejo

com a presença de invasoras em

pastagens perenes (Harker et al.,

2000).

Page 118: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
Page 119: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

Há alta correlação entre a

baixa oferta de forragem pré

pastejo e resíduo pós pastejo

com a presença de invasoras em

pastagens perenes (Harker et al.,

2000).

IDEAL: Resíduo pós pastejo com

25% ou mais de folhas verdes, com

1.500-2.500 kg MS/ha (Nascimento

Júnior, 1999).

Page 120: Avaliacao de pastagens_colina_12_1
Page 121: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

O PASTEJO UNIFORME

DA PASTAGEM TAMBÉM

DIMINUI PRESENÇA

DE PLANTAS

INVASORAS

Page 122: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

PASTEJO

UNIFORME

Page 123: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

PASTEJO DESUNIFORME

Page 124: Avaliacao de pastagens_colina_12_1

POPULAÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS

E PRESENÇA DE INVASORAS

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

0,32 0,64 1,28 1,92 2,56 3,20 6,41

SPV (kg/ha)

me

ros

de

pla

nta

s d

a f

orr

ag

eir

a e

%

de

in

va

so

ras

na

MS

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

MS

(t/

ha

)

Plantas/m2 Invasoras (%) MS (t/ha)

TABELA 7 - Número de plantas/m2, produção de MS e percentagem de invasoras na

MS total, em função de diferentes densidades de semeaduras de B. brizantha

(Adaptado de Zimmer et al. citados por Zimmer et al.,1994)