Avaliação esporte adaptado

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINA DE ESPORTE ADAPTADO MARCEL LIMA AVALIAÇÃO FINAL DE ESPORTE ADAPTADO Belém 2015

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Avaliação esporte adaptado

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

DISCIPLINA DE ESPORTE ADAPTADO

MARCEL LIMA

AVALIAÇÃO FINAL DE ESPORTE ADAPTADO

Belém 2015

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AVALIAÇÃO FINAL

a) A prática do Esporte Adaptado por portadores de algum tipo de deficiência,

sendo esta visual, auditiva, mental ou física, pode proporcionar dentre todos

os benefícios da prática regular de atividade física que são mundialmente

conhecidos, a oportunidade de testar seus limites e potencialidades, prevenir

as enfermidades secundárias à sua deficiência e promover a integração

social do indivíduo. Porém, o acesso a essas práticas esportivas acaba

sendo negada por diversos motivos, como falta de estruturas, material e

recursos humanos capacitados para tal. E, quando o individuo já se encontra

dentro de um determinado esporte, não existem recursos necessários para a

permanência dele. Dessa forma, o atleta fica sem condições de se apropriar

dos benefícios que esta prática trás e o esporte, especificamente no Brasil,

vai perdendo relevância social.

b) O portador de alguma deficiência sofre com a falta de acesso a políticas

públicas que são estabelecidas legalmente. E, dentre essas políticas, o

esporte é um direito para todos, como mostra a Lei Federal nº 7.853 de 24

de outubro de 1989, regulamentada pelo Decreto Federal nº 3.298, de 20 de

dezembro de 1999 tem por função assegurar o pleno exercício dos direitos

individuais e sociais das pessoas com deficiência, dispensando tratamento

prioritário e adequado aos assuntos de que trata. A inclusão social se

caracteriza como a “participação ativa nos vários grupos de convivência

social”. Deste modo, percebe-se que para a pessoa ser considerada um

cidadão precisa pertencer a organizações e grupos. Portanto, a cultura,

esporte e lazer possuem um importante papel para todos. Dessa forma,

quando existem obstáculos de acesso aos bens, serviços sociais e culturais,

há um questionamento da liberdade e uma desigualdade nas relações

sociais fundamentais à condição de ser humano. Acessibilidade não é

somente a possibilidade de entrar em um ambiente, mas é o direito de

participar ativamente no meio social. Trata-se de cidadania e inclusão social.

c) A escolha de uma modalidade esportiva pode depender em grande parte

das oportunidades que são oferecidas aos portadores de deficiência física,

da sua condição socioeconômica, das suas limitações e potencialidades, das

suas preferências esportivas, facilidade nos meios de locomoção e

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transporte, de materiais e locais adequados, do estímulo e respaldo familiar,

de profissionais preparados para atendê-los, dentre outros fatores. Logo, As

atividades físicas, esportivas ou de lazer propostas aos portadores de

deficiências físicas como os portadores de sequelas de poliomielite, lesados

medulares, lesados cerebrais, amputados, dentre outros, possui valores

terapêutico evidenciado benefícios tanto na esfera física quanto psíquica.

Quanto ao físico, podem-se ressaltar ganhos de agilidade no manejo da

cadeira de rodas, de equilíbrio dinâmico ou estático, de força muscular, de

coordenação, coordenação motora, dissociação de cinturas, de resistência

física; enfim, o favorecimento de sua readaptação ou adaptação física

global. Na esfera psicológica e social, podemos observar ganhos variados,

como a melhora da autoestima, integração social, redução da agressividade,

dentre outros benefícios.

d) Para um maior envolvimento das pessoas com o esporte, principalmente ao

esporte adaptado, por se tratar de uma modalidade ainda pouco

desenvolvida como política de inclusão, a preparação de recursos humanos

qualificados no trato com o esporte adaptado é uma das saídas, pois, o que

se percebe dentro das instituições de ensino superior é uma negação deste

conhecimento de extrema importância; outra proposição, é de promover

políticas públicas para maior acesso ao esporte adaptado, assim como

manter investimento nessas políticas; a disponibilização de locais e materiais

para as práticas esportivas também se mostra uma importante solução; além

disso, campanhas de incentivo ao esporte para pessoas com deficiência é

um jeito de tornar o esporte adaptado mais aceito dentro da sociedade.

e) Autoavaliação: Ao analisar minha participação nas aulas da disciplina de

Esporte Adaptado da Universidade do Estado do Pará, pude perceber que

cometi falhas quanto à questão de horários, devido ao meu trabalho, e,

longe de ser uma desculpa, mas sim uma necessidade, algumas vezes não

consegui chegar no horário combinado, assim como faltei alguns dias.

Porém, sempre participei de forma ativa das várias aulas práticas que

tiveram no decorrer da disciplina e das aulas teóricas. E, absorvi o máximo

do conhecimento que era passado, o que com certeza vou aplicar

futuramente quando estiver no mercado de trabalho. Dessa forma, posso

chegar à conclusão que minha nota na autoavaliação é 9,0.