R$5,801ª EDIÇÃO

MAIOR CENTRO

AVENIDAPAULISTACULTURAL

EDITORIAL

VIVENDO UM SONHOPÁGINAS 4 e 5MINHA, SUA, NOSSA PAULISTAPÁGINAS 6 e 7

GRAFITE NÃO É SÓ HISTÓRIA DE RUAPÁGINAS 9 e 10

GALERIA DE FOTOSPÁGINA 8

EDITORA

FotografaNatasha Batista da SilvaRA: 316106557

CriaçãoVeronica dos Santos SiqueiraRA: 916103557

DesignerThaina Mayara dos Santos RicadoRA: 316100046

DesignerGabriel VInicius de Souza OliveiraRA: 316107113

ReporterRita de Cássia VianRA: 316105068

RedatoraMariana Regina da Costa NunesRA: 316107630

Com propósito de propagar a cultura com muito estilo, abrimos a primeira edição da Queen Place nossa coméia de ideias. Você en-contrará histórias inéditas, artistas talentosos e vai perceber que a arte não se resume em quadros e esculturas, mas que há muita arte de qualidade pelas ruas da nossa amada São Paulo.

Todos os dias ao sair de casa, nos deparamos com algum tipo de manifestação artística. A arte vai além de museus, ou exposições, ela pode ser vista e vivida também nas ruas e sem gastar nenhum centavo, isso graças a pessoas que, como forma de divulgar seus trabalhos, trazem vida e uma experiência com a arte para pessoas comuns, assim como eu e assim como você, quando saem para o trabalho ou vão para casa, artistas que além de trazer vida a cidade, somam para a cultura do país.

Mas a gente já deve ter se perguntado, por-que muitos artistas escolhem as ruas para se apresentar? Ou quando começaram? Ou ate mesmo se já sofreram algum preconceito? Com essas duvidas que fomos conversar com Nelson, um simpático malabarista da zona sul da cidade.

A quanto tempo você faz sua arte nas ruas ?‘’2 anos’’.

Para você o que é arte de rua?‘’expressar aquilo que você sente, sem ter medo de opiniões alheias’’.

O que você buscou quando decidiu tor-nar-se artista de rua?‘’Desde criança gostei disso, comecei a frequentar um circo onde conheci um cara que me deu um conselho, segui o conselho em busca de mais liberdade, mostrar para as pessoas aquilo que sei fazer,e tentando ensiná-las de algum jeito, e então fui em busca da felicidade, porque é isso que me faz cada vez mais feliz’’.

Já sofreu algum tipo de preconceito?‘’Bom, o primeiro preconceito que sofri foi dentro de casa, foi difícil para os meus pais aceitarem que eu ia largar a faculdade e emprego para viver de malabares e música. Outro preconceito que sofri também, foi nas ruas mesmo, pois a galera geralmente acha que quem faz essas coisas é vaga-bundo, drogado, etc. Com minhafamília hoje em dia até recebo apoio e nas ruas as pessoas estão mais receptivas a esse tipo de coisa’’.

VIVENDO UM SONHO

“Expressar aquilo que você sente, sem ter medo

de opiniões alheias”Nelson Luques Neto

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O que te motiva pra continuar?‘’Bom,no começo eu pensava em abando-nar tudo arrumar qualquer emprego,po-rém eu acho que meu tempo é muito valio-so eu trabalhava muito pra receber pouco e eu acho que o mundo não tem dono nós somos donos de nós mesmos então temos que fazer aquilo que nos deixa feliz e ple-no’’.

Você já viajou pra algum lugar pelo seu trabalho?‘’Sim, eu já visitei a argentina, chile, Uruguai, e todo o nordeste brasileiro com minha musica e minha arte’’.

Você tem uma boa renda com o seu trabalho?‘’Claro,eu pago minha escola de circo, meu INSS,aluguel e vivo com isso.

Qual o seu maior sonho?‘’Montar minha gravadora de música’’.

Qual o seu recado para que está lendo sua história?‘’Bom,eu não quero que ninguém me use de exemplo,pois estou longe de ser um,te-nho muito a aprender, porém,meu recado é quecada um tem que sonhar muito alto e nun-ca limitar-se, pois não existe limite nem o céu é o limite,então sigam os seus sonhos e vtudo o que fizerem façam com alegria e amor!’’

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Você já deve ter ido ou ouvido falar da ave-nida paulista certo? Certo! mas já imaginou quanta história e curiosidades tem por trás da maior e mais famosa avenida de São Paulo e hoje considerada um dos maiores marcos financeiros, culturais e turísticos do nosso país, sim a Avenida Paulista tem muita história para contar.

A avenida paulista foi inaugurada em 8 de Dezembro de 1891, o lugar existia casarões dos Barões de Café e não obtinha nenhuma construção. Foi construída com um fim espe-cifico: Ser Elegante, hoje ainda mantém esta qualidade. A criação foi feita para a Burgue-sia na época, pois era os únicos que podiam circular no local.

Atualmente, a Avenida recebe diariamente milhares de pessoas que moram e trabalham na região. Possui muitos restaurantes, rádios e Tv’s, museus, feira de antiguidades, sho-ppings, parques, entre outros pontos cultu-rais como o MASP um dos mais importantes museus de arte do mundo e um dos cartões postais da cidade.

Todos os anos são realizadas as festas de ré-veillon na avenida,a Parada do orgulho LGBT de São Paulo, a maior do Brasil e consideradoa maior do mundo, a Corrida de São Silvestre, ocorre tradicionalmente no dia 31 de dezem-bro, com saída frente ao prédio da Gazeta, protestos entreoutros eventos.

Sem dúvidas, andar pela paulista é um pas-seio e tanto, conhecer São Paulo e não andar pela Avenida Paulista não dá né! Ela é de mui-to fácil acesso, com linhas de ônibus e me-tros, além de pessoas que mesmo no meio desse caos de São Paulo ainda tem muito amor para propagar por ai.

Minha, sua, NOSSA PAULISTA!

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Minha, sua, NOSSA PAULISTA!

Algumas curiosidadesFoi inaugurada dia 8 de dezembro de 1891

Sede de dezessete emissoras de rádio e com tantas antenas e sinais cruzados, fica prati-camente impossível sintonizar alguma rádio por ali sem que haja interferência. 1,5 milhão de pessoas passam pela Paulista todos os diasPor cerca de três anos, o nome da Paulista foi Avenida Carlos de CamposFoi a primeira via pública asfaltada de São Paulo Possui o mais importante museu de arte ocidental da América Latina, MASP que se tornou um dos principais símbolos de São Paulo.

De uma ponta a outra, a Paulista pode ser percorrida em 3818 passos.

Não existe número 1, a avenida começa no nº 7

Com 847 metros acima do nível do mar, É um dos pontos mais altos da cidades, por isso a procura das emissoras de rádio e TV pela avenida.

A cada dez frequentadores da avenida, seis são do sexo feminino.

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GALERIA DE FOTOS

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“... de repente me vi pintando, e aquele momento mudou mi-nha vida, desde então não parei mais.”

GRAFITE NÃO É SÓ HISTÓRIA DE RUA

Na correria que vivemos o que mais se aflora é a Agitação e rapidez com que queremos as coisas, somos imediatis-ta. O grafite faz parte da arte, usan-do a inspiração da natureza, cidade, pessoas e etc, os grafiteiros sempre procuram restaurar umaa deixar sua marca. Diante de algumas pesquisas, encontrei um Grafiteira chamada, Mari Pavanelli, artista plástica , tem um ate-liê localizado no Cambuci . Atuana área a mais de 10 anos , fez alguns projetos no Sesc Bom Retiro, Parque da Juven-tude, Museu Brasileiro da Escultura , Paris 6 ( Bistrô de São Paulo ), entre outros.

Como você iniciou sua carreira ?“Aconteceu, simplesmente isso! Eu comecei a pintar de forma despretensiosa mas como tempo foram surgindo oportunidades de trabalho relacionados a minha arte, e naépoca eu trabalhava no portal terra, na área de parcerias, sou formada em propaganda e marketing e antes disso tive uma carreira no mercado financeiro como gerente de con-ta. Então chegou um momento em que eu já não estava conseguindo conciliar os dois mundos, o grafite e o trabalho corporativo. Então resolvi mergulhar de cabeça na arte e continuo.”

Você teve incentivo da sua família ?“Sim, minha família sempre me incentivou. No inicio eles não imaginavam que isso vi-raria minha profissão, mas ainda assim eles botavam fé em mim, e se orgulham.”h

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Você teve incentivo da sua família ?“Sim, minha família sempre me incentivou. No inicio eles não imaginavam que isso vi-raria minha profissão, mas ainda assim eles botavam fé em mim, e se orgulham.”

Como e quando começou a grafitar ?“Comecei em 2012, por minha conta e risco ( Risos ). Sempre desenhei mas isso era umhobby e não imaginava que poderia se ex-pandir. Quando me mudei para SP descobrium mundo totalmente novo pra mim, e o grafite veio junto, me abriu os olhos para oque eu poderia fazer com os desenhos que eu já fazia e até então ficavam na “gaveta”e um dia eu fui pra rua, comprei umas latas e me de repente me vi pintando, e aquele momento mudou minha vida, desde então não parei mais.”

Sofreu algum preconceito ?“Não digo que sofri, pois na verdade isso não teve impacto para mim, mas sim, passei por situações preconceituosas, comentários ma-chistas e coisas do tipo.”

Se você pudesse escolher , qual lugar de São Paulo você criaria um grafite ?“SP inspira arte nas ruas, nos muros, nos prédios. E não existe um único lugar que eu gostaria de pintar aqui, existem vários e cada dia eu descubro mais um!”

Existe um porquê das imagens femininas e da natureza ?“Muitos! A principio, tudo começou com so-nhos que eu tinha na adolescência onde euvia uma mulher com flores no cabelo, mui-tas flores que caiam enquanto ela andava e isso fixou na minha mente, e entrou no meu mundo, faz parte do meu universo lúdico,faz parte de mim, a natureza, a beleza das mu-lheres, e essa relação, de conexão com o uni-verso e tudo de maravilhoso que ele oferece. A vida me inspira!”

Quanto tempo demora a criação de um grafite na rua ?“Isso varia, depende do tamanho, do local, do tipo de trabalho que será feito. Mas me considero rápida pintando. Recentemente fiz um mural de 16x5 em 10hs

Pretende difundir sua arte no exterior ?“Sim, isso já tem acontecido, já realizei diver-sos trabalhos nos estados unidos mas almejo mais, e sonho em espalhar minha arte pelo mundo.”

Quais projetos sociais você apoia ?“Se é do bem eu apoio, estou envolvida em vários. Pimpmy carroça é o menino dos olhos, eu super apoio!!!”

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