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amo xyi RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 16 3E FEVEREIRO DE 1921 802

UBl-'cA-SEa,QuARTA^E,RAS

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l REDACÇAOE ADMINISTRADOl RUAdoOUU1DOR,164-.

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AVENTURAS DE CHIQUINHO

L.i ,•„„ u ,..,ioi .pi. ' ' ''^^ in'-',-i,ifiuinliej' ..matai mosquitos. Todos sabem 140-nulos Incommodaro a ". r-

^' í ,,;i_., ^^^ "_e Macaco" é um inventor de fama; por// v 4 1,-mlirou-a*- de chamai "'•• M:"''" /^_-A l!"-s" Iheontinaartej se promptifk-ou a attender

^S v"K-,,,,^ ihe rtsew- Irmã maehln-i porw r^_L-_s» '' n,'did<' °° "•*>' ámlgnlnhe

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O TICO-TICO PROEZAS DE TJM DENTE———

Chico Firmino entrou noutro dentista levando o rabo doburro: — Veja seu doutor, em vez de arrancar o dente ar-ranquei o rabo do burro. O doutor era um velho dentisttbarbado.\.

... que parecia um russo, daquelles vermelhos. Poz ocltettfe num banco e amarrou o dente do "bicho" a umpesado cepo. Depois íoi...

... buscar o seu sócio, typo ainda mais feio e mais bar-bado e combinou • "truc". Duas bombas... produza zst: *°clie,ue foram suf ficien,ej PW» *•

¦ ¦¦¦¦¦¦«¦ i^mi —*"^^W*wwiwii nm„ i im i »¦ ni iimwsni ¦ • ¦

... quaDdo as bombas estouraramum formidável pulo..

o Chico Firmino itu partw o cepo em tre* pedaços, cahiu »«m sentido,o dente não sahiu t

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ILLUSTRAÇAO

VIOLETA ROAA t encantado)Como escrevesse em papel pau-

tado, nüo so pôde nem ee deve fa-zer estudo graphologlco. Portanto,vae eô o horóscopo. K' esto :

A mulher nascida sob o signo "Taurus" terá multa ani-"ío, graça, vlvacldade; será muito curiosa, gulosa, de.ladamente exaggcrada e até mesmo mentirosa. Gostara

de viajar, casara cedo e terá muitos filhos. Vivera cercade 70 annos.

ADALBERTO SERRA (Rio) — Modelos de novas casasde armar. sô quando fôr opportuno publicar.

Quanto a sua graphia demonstra já um caracter mas-culo. Silo fortes os Instlnctos materiacs. O espirito é frio.Usa ha -.mi fundo sonhador no seu temperamento. A von-tade e forte a o coração nao tem bondade carltatíva. Emtodo caso, é muito caprichoso nos seus actos. procurandoacertar sempre. E' modesto sem affectaç&O. E' recto emseus negócios. E' multo econômico. Gosta immensamentede viver em família e temrspeciaes predisposições paraconstituir um excellenie lar

X doméstico. Tudo isso, na suaidade fôrma um bom proguo-

X stico.JULIA FAUSTO (Meyer)

— A sina da mulher nascidaO ob o signo é esta: Teia ge->}¦ nlo alegre e Mui variável.Q Será honrada, modesta e aml-. tr.i de trabalhar.. Será ele-j ganle c arranjada no tra-í jar. Terá alguns namoros e

amará finalmente um homemX 'íue multo a estimará. O seu

amor soffrcrá bastantes dif-fleuldades. Conseguirá afi-nal casar com o escolhido doseu coração, o qual saberácorresponder ao seu amor.K assim viverá felie atéavançada idade.

LAGRIMAS DE LYRIO(Rio) — Nâo me consta queas professoras publicas usemum annel especial, que comotaes as distingue. Portanto,o atine) que ellas podem usar— o do bacharelato em le-trás — pôde ser tarribem usa-do pelas professoras parti-CDlarcs, desde que tambémsejam formadas, como sâo aspublicas. Salvo melhor juizo.

YANKíi: (Rio) — A res-peito de admissão na EscolaNaval sol que . ha somenteseto vagas. Desde que o can-dldato ê do Collegio Militaros exames de admissão sâoapenas os vestibulares, deportuguês, Inglez e mathe-ma'.]

.— O horóscopo de 28 de Novembro é assim : A mulherque nascer nesse dia será Imaginativa e temerosa, emboracom appi ' Alcançará riqueza o terá mui-to bom senso para negócios. Nâo será. porém, muito con-stante > iu matéria de amor. Será amiga de fazer bem. Casa-ra mala de unia vez c nunca terá u:n sô namorado. Vive-

n-o mais de 60 annos.IGNORANTE iS. Paulo) — O que se vê através de sua

graplla é uma natureza cheia de prodigalidde expansiva csonhador;,. Va tudo côr de rosa. Tem uma grande conflan-

m fi mesmo o é dotado de alguma fon;, le vontadium tanto ambicioso c tem algum espirito commereial. Otraço principal, porém, é o do Idealismo.

o horóscopo confirma da graphologla oaecreacenta que o homem será engenhoso, prudente o multofalador. Será fiel/aos seus amigos e receo ra alguma he-rança. Tadecerá comtudo alguns Infortúnios. Terá umagrande enfermidade antes dos 22 annos c depois delia ca-

i mulher feia e de máo geulo.CARLINO (Maceió) — Náo. senhor. Qualquer leitor do"Para todos..." pôde pedir Informações ao "Operador".Por ¦ Bcripto. bem entendido.11. BARB06A natação do Rocha) — 1"—Use o ITnholt;

i ". I -- A causa do que tem nas m5os deve ser o excessode ácido urico. Tome qualquer elimlnador. de allopathla oude liomceopathla. conforme preferir.

EURIOO (Rio) — Os preparatórios aqui do Urasil ser-vem de multo, mas n4o em caracter official. O pretendentea matricula terâ de so sujeilar aos txames vestibularesindispensáveis & verificação do que elle sáb».

Quem me informou nâo soube, porém, determinar quaescão esses exames. E é pessoa que devia saber...

PITOCA (Minas) — Graphia a lápis nio traduz a per-sonalidade dos que a fazem.

HUMBERTO TAVARES (Santo Antônio do Monte) —1° — Para acabar com as moscas é preciso extraordináriaümpefca na casa e na visinhança. Deslnfectar constante-mente os logares escusos e conservar ahi quaesquer va-sos com creolina. Dentro de casa usar os papeis mata-moscas. Quanto aos pernilongos é acabar com os focospossíveis — águas estagnadas em qualquer volume, quei-mar constantemente pó de pyretro. Quanto ao "já-come-ça", laxantes frescos e sabonete ou pomada de enxofre.

LALA' (S. Paulo) — Não lhe posso dar 09 traços gra-phofogieos, visto como não assignou a carta com o noipróprio. '£

Dou-lhe, pois, o que diz o horóscopo : A mulher nas- Ocida sob o signo "Capricórnio" será leviana c tímida em- yquanto solteira. Nao terá boa Índole. Depois de casada tor- Qnar-se-á desembaraçada, intrigante o ciumenta. Será bemfeita de corpo. Gostará de viajar e de discutir, até mesmoíssumptos fora de sua alçada. Para attenuar o seu ciúmeprocurará honrarias para seu marido. Morrerá muito velha.A pedra tallsman é a Calcedonla (Agatha), que fate comque todas as emprezas difficeis tenham exíto feliz, etege ob viajantes. Deve ser trazida como annel no terceirodedo.

J. A. J. (Rio) — Requeira ao ministro da Viaçâ'> Oassumpto sô pôde ser resolvido por elle. E' o Dr, ido Rio.

ilONEY MOON (Campinas) — 1»—A pronuncia ê : "AI-dêy" recahlndo a tônica sobre a primeira syllaba c fechado Ào som do A como se tivesse um açcento clrcuinilcxo. 2»— YUma boa grammatica é a de Southay.

J. P.-S. (Araras) — Está desculpado quanto ao pape!,mas devia-o escolher liso ou escrever atravessado. Deixo,

Â

J?<5í

portanto, de grapliolojar.

BRAZILEIRACoelho Netto, Felippe rTGKveira, Victor

Viana, Elysio de Carvalho, Mozart Lago, I.eon-cio Correia, Tobias Moscoso, A. Austregesilo,Homero Pratos, Annibal Fernandes, Fábio liar-ros, Olegario Marianno, E. W. Muniz Barreto,Pantaleão Pessoa, João do Norte, Mario Tolta.Octavio Augusto, e outros brilhantes escripto-res assignam varias chronicas, contos, ensaiose poemas no numero 5 do artístico meiisarionacional Illustração Brasileira, de que restamá venda ainda alguns exemplares. Mas não éSÓ, pelo brilhante texto que se reconunenda onumero 5 da Illustração Brazilcira; a parte il-lustrada, magistralmente impressa, traz uma pa-gina decorativa de Chin; Água Forte, de Car-los Oswaldo; Gravuras antigas, de Rugcndas;Reportagem photographica na Escola de Aviação; Arte retrospectiva; Edú Chaves, Homena-gem a tres campeões brasileiros; Senhoras e -e-nhocmhas; Monumentos do Rio; Vistas dos Es-tados, e Football 110 Rio c c:n S. Paulo.

0

Satisfaço-o somente quanto aohoróscopo, que é este : O ho-mem será de gênio aiso, leviano o brigador Õ01tara de freqüentar a socledn- nde de costumes fáceis. Não .j.obstante esses defeitos, terá /vcega confiança cm si e não Y,desprezará o trabalho. Terá o Vcostume de falar sô. Não se- Yrá multo inclinado ao casa- Vmento. Não terá muita sau- 0de, mas viverá muito.

r.MA CONSTANTE LE!- TTORA (S. Pedro de Itaba- 0poana) — Natureza volunta- 4-rlosa, quasi sempre revoltada Acontra alguém ou contra ai- Xguma cousa. Vaidosa, audaz Àe de espirito Inquieto, em Vvirtude de um sonho con- X

ae de difficil VCaprichosa o inconseqüente.No meio do tudo Isso, umcoração extremamente bondo-so e caritativo.

COLLECCION A DOR (Sai-ta) — O nome teehnlco oulirimitivo da cobra cuja ca-

termina por um pe-queno appendice fino e pon-tudo é — "Dryina".

II. M. de O. (Rio) — Sóserá possivel o seu pedido,su me disser em que nume-ro sahiu a resposta que jul-gou ser comsigo. Então, po-derei repetil-a. Agradecendoo aperta de mio, connnuni-co-lhe que não tenho outracarta sua a que deva res-posta.

HE l.t-:0 DO RO SANTOS(Villa Nova da Rainha) —-O amiguinho fala em consti-

Y(>v0i6

Ipação que tom ha um anno?!... Mas constipação de que?B' pn ciso Baber.

Quanto so preço d'"0 Tico-Tico", é isso mesmo. -100E' lo!¦_s. por causa do custo da expedição

gico e Justo. /•MA1ÍIA A. P. (Penha) — Io—Pôde usar a tal pomada. XAo que me Informam tem dado bom resultado. 2"—O ho- A

le 10 do Novembro diz isto : A mulher que nasob o signo terá uin genlo terrível e folgará sempre de fa- À>-.er prevalecer bus, opinião, embora seja errada, Viverá ycom muitos desgostos •¦ com difflculdade encontrará mari-' :do. Ditali. rá robusta, a-rosa, de bellos cabet- V

I etços srrossos e dentes Brandes. Viverá mais de 70 vannos. 0

TITÃ (Mimoso) — O ixame da sua letra mostra-me '£um tetríperaraento resoluto, embora • ivado de sonhos Id .

Da-tne também a perceber nina alma forte, incapaz Vcom o soffrlmento.. Dis-me que- se trata

pessoa amiga do eontortavel e chi .or próprio, opirlto é muito vlbrsnte e o coração amoroso e com algu- 6

. irltatlva 4.ABUTRE VERDE 1.Minas) — O endereço do Dr. IfariO A

Linhares é rua t.ruguayana n, 17. YDIANA (Campoe) — A sua graphia é de quem dlssi- A

niula muito as suas palavras e principalmente os seus .1.actos. Entretanto, percebe-se que é uma ambiciosa de di- Anhelro. tendo, aliás, bondade cordial, o que torna essa am- Xblçao bastante BjrmpatMea. Sua vontade é fraca mas Intel- Â

temente cm n ida. Tem alguma vaidade — o que a ?¦¦ vezes antlpathlca. Na sua natunza ha multo Ideftli"

mo, porém, sem raisea profundas. Tem instlnctos stü'communs e é bastante desconfiada.

DR. SABETUDO•r^,-<^^<>^-o-:-o^<>v<>-r<H<>-:-o-r<>-:-<>-:-<>-5<> -:-<>:-<>:-<>-r<>-:-<>r<>j<»4-<>-:-o-:-o-:-o-:-<>:-<>:-<>r^^

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t »>rO+Ot ü i 1 ti U - T I C O 4<>4<>-{<H<>**-0*<>t-^^^n-i toin nr .IftrilCIDH" colher do K.irir Hiofomco. Durante os 6 ou 6 dias QIM P

CrPafira Clirada COlTl 0 ELIXIR DE liOüUtlnR dem ü época esperada, usarft pela manha- c á noite uma ca- <VI vuuyvi umu w i

pgu|a ^ Apjo( Jor<.{ p uom,\\r_ •C y. (S. Taulo) — Deite-se mal» cedo. Procure dormir >

8 ou 9 horas por noite, 0 «omno ê tao necessário a lotegri- .dado vital como a própria aUmentaflto. j

DR. DURVAL DE BRITO <

o i-.nlno Fernando, curado com o F.lixlr de Kos-rlns

. meu filho TBRHSXVO. que soffr.a de grandes ospi-nhas'. as quaes apresentavam feio aspecto, depois de usarvários remédios, sem resultado algum, curou-se com o ELI-Nllt DE NOGUEIRA do Pharmaceutico Chimlco João da,Silva Silveira. (A) MAKOKL LOI ES

Rua de SanfAnna 61 (N. Capital)

Os documentos, narrando minuciosamente f.das ns curas..lilicla. com o KMXir. DB HOOUBIRA do rh«rmaceutlco.K.ao da Silva Silveira, estão em poder dos »nVc°',f*b„ ca_YI(v- _ VIUVA SILVEIRA & Kl LHO. rua da Olorla n. «..• om as firmas devidamente reconhecidas.

CLINICA MEDICA DOt>«* "TICO-TICO" fc»«3

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I

CONSULTAS DA SKMWA

A Corrêa 13. Josó dos Campo*) — A creança devmagnesia fluida 1 vidro, títrato de sódio 8 grs., tintura de l,.«-

StaST» _ts!. tintura de set.cl-.ns * grs. xarope •»''»»«¦«<*»•';; —uma colherlnha de J «D J horas. Como fortiflpante. «ma-

nrexue: «rope de proto-iodm-to de fer, -. taçto-B

phVro de cai£. 15 çro.. «¦ colherlnha. de-

iv»i^ do Cada reterão.V / (Rio) — Ao deltar-se. faça ma*-

..rado £inca r.o centltTS., o*yio de Trinco 2 gr« tintura,¦ntolm 30 eottas. lanolina IS • ""'*¦oin água morna e sa_»t>-«í de ácido borico. Dormi*

, i,.i-,Vk: borax pulvertaado I -v*.. »ijcerln- MO-tra J" era UydroSto de rosss Ir <¦? "líV!"feVrao tome I ro. 't"t,, «•*««-

Coes Intra-musculares. com as«mpoias do I!<nton'.co.

L. do- Sdtrtos CJmnHahjr) - Empregue alimento»ide facl;io ovltaiKlo cautelosan" ?!»»,m!da. Use: magnesl. fl -''„„.

u.-itho 2 grs.. I- 1"Made s5ffldeivte para COM ',,",<?,.

„„„i,tol — melo cálice de em I " ¦

.ao! tome uma col« -ar-• mie um comprimido do liÇcto-Pvrpa.o. de Smtoj (Bseifs) -¦ 'Lsi,r',,;'",'

i.- cnr*r>*alina do "Instituto m -

dlcamenta" «• depois do repaslo. uii ¦ de Ibo>>~in'i .V»r-,inhi'":• r, por sen . - li-lra-mun-egando as ampolas do Bit* • Tendo crtaw «le excitadon.rvosa usara: bromureto de ammonlo I rrs., broraureto • '

Kodlo 2 grs., tintura et] ~<*s ¦ •«"i., de mulungu- 1« gr»., hydrolato d., flores de larai

•'W gr«.. xarope de cascas de li ' C* . — um '

colher pela manhã e outraWo.lo (Rio) — Procure IiIjMeT.tS.r-»* de sulaíUmcUs..^laphoro. -- nrmms ¦•Um--"-,

ova.

de £lxí uc Anui '•„'**brim do -Instituto Ml

KÕfal A>'A. C. (Ulraclcaba) — PeU ru» «"_"*

anatode » ' CJ,°-Vdo l i-iio ar

Xlorrtlsa (NlcUieroy) Fontoura 1«:òro. lodureto de cálcio •' " *'

rs., — unia «•olhe'- depôs de cada. refeição.h\ P. (Hlo) —¦ i>- f< ercanca: ttn '.rroaioódio l grs.. xaro. - l>--.- .-.n'' Irolato d-

:ra 30 u->h. hyd ' e«-. — uni.crinha de hora ¦U. <;. O. <Itlo) — Durante 0» "a ai"

lobelia inflai» « grs.. iodureto de sódio 8 «;rK.. tintura d» ópio..I grs.. xarope de flores de Inranjeira S» grs.

to de polygala 120 grs.. — uma colher de 4 em 4 horas.

Wanda (Rio) — Suj amiguinha deve usar antes de cadaJlo - comprimido» de rondorlse e. depois do repasto um»

MINh*n FILHA TERIA MORRIPOPenhorada por ter salvo minha filha

Noemia de unia convalescença penosa. <!<>influenza, toítoando-se quaai um esqueletocacheüca, só conseguindo cunil-a com oIODOLINO DE OKU, e certa de que rairnha filha teria morrido, ue não tomasseeste milagroso remédio, venho dar pu-blicidade a esta brilhante cura e recom-mendar ao publico este precioso ine-dicamento. — Leonor Hartman.

«IODOLINO DE ORH»VITALIPAPE E ÇRANDE APPETITE

Attesto que a alguns ahumios internosd • meu collegio tem sido applicado peloDr. Carlos Cotta o remédio reconstitumle,IODOLINO DE ORH, com real aprovei-tamento, admirando a facilidade com quefaz voltar o appetite, e ao mesmo tempoa rapidez com que fortalece os meninos.Por ser verdade passo o presente c aa-signo. — Hugo da Silveira.

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114,IM DO DUVIDOU - III BE IUEIIIAs assianataras começnn sempre no dia i.* do ms» om qn» toram tomadas, e «tf sarão acceitas annual ou semestralmente~>>3

" Lições de VovôMeus ratinhos;

Teria alguma vez passado nela mente de vocês saberquanto vale unia creança. Quanto vaie uai Uotoem, quanto»a!c um velho ? Com certeza njo. Pois a mim, meusne-

íHL Ât m$LAos 10 0'!-. ?/ ¦ ; annos

a semelhante indagação. E s?-;j:>i trocescapazes, de respondei a tal interrogação ?

Talvez sim, mas nio nt me V avaliação deum homem, principalmente seguindo apenas o critério tiaidade, deve ser c é uma das, cousas' mais difficeis desta vida,E não va'c a pena quebrar a cabeça em assumpto de tãepouca monta. N'ão vale a pena porque ¦ já está feito.

Uma revista que eu li fez ¦* pergunta, e encarregou-setambém dc rc^pondel-a

Vejamos <> que dw aAffirma com uma segurança tranquilla que uma cre-

anca dc peito vale 300 fra dez annos. quando jásalta, l.-.- estrepolías » »ac á escola, rale 7.500 francos. Aos

?o•i'

®

quinze, quando já é t;m homemzmho, com mais composturac mais dois palmos de calça o menino vale 12 mil francos.

Km adolescência, quando já ganha a vida, quando já éhomem e se começa a ter responsabilidade, o valor não étão alto como se imagina.

A retista avalia um nomem eie m annos por 20 milfrancos.

CiftCO mais tarele, isto e. aos 25, SO -'5 mu francos otomem vale. Aos 30 *a!e 35 mil francos'.

E' aos 40 annos que o ho""**« altinge o se» maior va-lor. Vale 40 mil francos.

/ v í__\ê__\ wL *f S/ fM__m tttw *~\

l ^AX^^r7^.r f\ __ f A

I; \[t j || /Jg]^ \UÉLIc#v a)[4aooorrJ I

Aos 30 annos Aos 40 amieií

Aos 50 tJccresce subitamente vultuosamente. Aos 50vale apenas xj mil francos.-

Um homem de Co aaiUMl vale menos que um ue 20 —unicamente IO mil francos..

]j/p.ooo|Aos 50 annos Aos Go annos

Aos 20 annos Aos 25 annot

Que pensam cs meninos disto ? Terá razão a revistafranceza ?

Não lhes parece que assim cada um de nós póele fazeruma avaliação ?

VOVÓ•0-!<>4<>^404O-:<>-:<>4o"r<x<x<>':->^

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4ÇHOvO* O TiCU-TlCU +<>+<>K>*<>*K>.<>K>-K>4-<>r'^^

OTíco^co mundano

.-I.V.V/VK/ÍÍ.An/OS

gantinha ; Miuril, a mais levada; Etnei,por ser a mais rlsonba; Lina, pela suabondade-; Rita, por ser sympathica; Co-racy, por ser gentil ; Pina, por ser ama-vel; Lili, por aer dada; Mari, por Jogarfootbull multo bem; Mauro, por ser o mais

Hugo, pelos seus romances;Waldemar, o mais rctrahldo; Mando, oniai.s bonltinho; Dante o mais canellelrono Jogo , e eu , a — OATA "PINGIADA.

— Estão na berlinda as seguintes alu-mnas da Escola Rlvadavla CorrCa (offi-clna de costura) :

Krmelinda Cunha Telles, nossa prezada Akla, por ser muito simples; Esmeraldaleitora, viu passar a 10 do corrente a data Peixoto, por k< taffferada; Iva. porde seu aaniversario natalicio. ter muito eabello : lamenta, por ner multo

Faz annoii hoje o menino Nestor Ma- caprichosa; Hefci'ía, por ser a mala palll-rliado. f lho do Sr. Carivaldo B* Machado. da. k1i|;..¦.,:., ,„,r M.r multo bonita: Adal-

:/ÜS g!za, por desenhar bem; Ljaiza Trípanl, porResultado dos exames effectuados no Col- ter a bocca bonitai Krancisca dos Santos.

leglo Serrao. em Bangu': por usar multo pô d'arroz ; Virgínia, porIo anno fundamental — Distineção: Ame- ter muito cuidado 0009 os cabellos; DJal-

lia Gama dos Santos. Plenamente 9: Sylla mira, por ter o cabello muito caie; No-nva.de Andrade. Plenamente 7: Aroldo Cordeiro, por ser muto alta; I.lhanla, por ser bo-Plenamente ti: Álvaro Cordeiro. Altamlro nltlnha; Alzira, por ser a mais faladelra;de' Az vedo Manga e Plutarcho Trillcs. Luiza Del Judlce, por usar o vestido mui-

1» anno adeantado — Distineção: Jorge to comprido; Maria por ser a mais In-líaiboza do Andrade, Jorge Abdala c Jofto genua; Luclliu e Luiza, as mais louras;Areujo. Plenamente 9: Servulo Fcrretti, Graclema. a mais elegante; Palmyra San-Coriolano Martins. Albino Santos e Herna- tos, a mais magra ; Tenls, por ter as per-nl Ramos. Plenamente 8: Mario Cunha, nas bem feitas; Elisa Veríssimo, por serOnofre Ferrett . Lygia Fortes e Cascmlro a ma|„ ahnple-, , Elisa Pinto, a maisOliveira. Plenamente 7: Rodolpho Oliveira. Plenamente 6: Attlla Neves e Manoel

.des.2» anno — Distineção: Alyro Reis. Pie

gentil.7 if LEILÃO

Estilo cm leilão as aramnai do profes-namente 9: Imi>erallna Campello e Dario gor João Mala.Fonseca. Plenamente 8: Ismar TeixeiraRamalho, Hermlnla Silva e Liclnio de Me-deiros. Plenamente 7: Julieta Ferrettl. Saul

Quanto dfto pelo» olhos da Ceüna ? pelacor

"da Hermenegllda? pelos jcabeltoa de

Aleca? pela lnt< i:.i,<-ne!_ da Nayde? pelo* Manoel Palxfto. Plenamen- modo gracioso da Odette? pela linda bocca

te 7: Luiz Santos1, Joaquim Pinheiro. Qe- ,i;l sylvia? peta tneigalca da Mathilde? pelaraldo Ferretti e Antônio Cavallo. Simples- sympathla da Itranca? pela belteia da Ju-mente 6: Attílio Verlangierl. lia? pela elegância do Nelson? pela linda

5° anno — Dstine.fto: Jofto Castro VI- bocca do Carrilho? pelos olhou <!,> Florln-anna. Ilka .Martins e Stella Oliveira. Pie- 1)0 P.? pela delicadeza do Bri gra-namente 9: leonor Freitas e Alceu Silva, g_, do Caboclo? pt-la P-' Io Zacha-

mente 8: Maria Fortes. Finamente6 : Djalma Duarte.

RLIXD.l.';.

rias ? pelo sooe-go do Archimedes? pela ap-, do Jozino? pela musvulatura do

Euphr-sio? pela delicadeza do < "aiitagallo?Io porte do Liú. :ào do

J_5t5o na berlinda as seguintes alumnas Walt ar 7 pelo sorriso do Henrique? |¦Io Collego de Sion: tura do Djalma? pela sympathla do

Virglna Quartln, por ser a mais gentil; to? pela formosura do Lar. l'.M VAnnah Pereira, iior ser a mais graciosa; LEITORAThereza de Sâ. por ser a mais bella ; Re-glna Guimarães, por eer a mais faceiraKrancisca Quartin, por ter amor por Carllto; Eelitli Oliveira, por ser a mais gu-

anno daEscola Modelo Barão do Rio Ural,.

Quanto dan pelo comportameneo deAlice? pelos olhos da lios orriso

losa; Henriette Mendes, por aer a mais da (^cphi-a? pela tagarellli l? pelahoirtlnha; Manta Guimarães, por ser a gor<: no de

Irn Salles, por morar no Yolanda? pela iaan-Castello; fonri-çâo D"r;a. por aer a mais to düo W. K.

!!(-etite; Ellsabclh Pinto, por ser a rua' ciliar -traga, por 'per

a mais rlsonha; Cand'da i>or ser¦> mais elegante; Sylvia Vianna Sampaio,.-ir ti-r pelle fina; l. 4o, por ser

Ia; Marlali Ht-r coraçfto d- ouro; Antonietta Guima-

P0r ter voz mavinia ; Lonrdl\. n-.i. por ser a mais e'i • ;«jr sera mas — MEIGA.

— Lida Lapa :

Quanto dfto pipela belh-z:-. d.- Mawi Duartitaacla d.- Ai...¦>• Fará-? pelo moreno

de ltani <; de Ar-lindo Pereira? a, .

UM OlhOS <l- !l<elo Gil Barrai -inha"?pelo moilo de l>nr.i. Novai gordura

Rrt.lo na ritas e de Annitaeea da Ladeira de Sta. T

Luiza dos Santos, iiorolhos; Hortencla, por ser* aMaroellina, por ¦de Souza, por st a mais i'•hei, por ser a mais dadIri-rt. iKjr ser a mais ilior aer a mais morena: Maipor aer o mais bello; Josí, poiixuiito; AXmhyae. por ser o mais aympa-

Guilherme, i>or ser o mal* atira-

1. por ser o mais gordo, Manduca,l>or ser bom e d— Estão na berlinda as segulntea se-tas da _. Christovão :

.a Brito, por Mima doa li- duraCaciida Iirlto. por ter olhos faacl- l- por ai r brln.

Mai s.-r a mais I:."I possuir linda tlsrn,.

ealhona; Odehjvíkíi; Ira»'

Andl \ racy- CAPITÃO AM'

\0 DA DOOBIRA— Holo comrosto da* seguintes alumnas

d.) AtlK-neu Seigiuc-,oa aesuiin-

. 3da docibdado d • Una,

I.A. Siqueir .. Mon

..a de Cella I--. Bchroldt,Junta pouco da pacl<••

.. for-ko.--

ral-ada j

<]-- ¦ !i'i 'i quet-Ao ; se o .-abra-

Os acrobatasd'"O Cico-Cico'

EXPLICAÇÃO

Damos hoje a segunda c ultima pagina, 'do bello brinquedo "Os acrobatas do Tico-Tico.

A roda motriz fig. 1 será collada a fig.1 A, publicada no numero anterior; para,Isto servirAo de pontos de acerto — o cen-,tro da roda e um melo circulo preto assig-nalado no arco da roda; esses dois pontos'deverfto Justapoi

Depois cortem com um canivete as azas 'da roda pelas linhas I, I e I e dobrem'pela linha pontuada A B. Isto feito, oollem, ina parte branca (ao centro da roda) fig.1 uma cortiça de 1|_ centímetro de espes- ,sura. Depois cubram a cortiça com a faixa ,que sahiu na pagina passada e com a ro-delia fig. V. Em seguida^jreguem as linhasK K. (numero passadoT dos oonsolidan-tes. fig. 8, sobre as linhas A X B da fig. '

(roda). Pelo centro da roda Introduzam ium arame (eixo) tendo o cuidado de acha- <tal-o na ponta como mostra o modelo do.eixo.

• m depois a collar as columnas na ,como mostra o modelo. Sobre as le-

trás M M colloquem uma das columnas comi respectivo contraforte que se apoia- \bre as letras O, O.

A outra será preparada e collocada do ¦mesmo modo que a primeira.

Antes de collocar o eixo nas columnas'preparem os acrobata- como claramente semostram: a (ML 1 A atraz da f g. 1; a fig.

A atraz da 2. etc. Depois )I&*uem o braçodireito ao esquerdo (tendo o tronco de per-melo i-om um fio, como se fa» aos polychl-,

-) ; do mesmo modo so procedera com (as pi rnas.

O Jagunço Bera pregado o 16 ao 16 A s6 ]na parte da cabe-ça (como mostra a fig.A) e o pedacinho do lombo; para collar'as pernas, dobram-se para dentro os peda-cinhos do pernas quo est&o I-gado* As f rs.18 o 18 A e depois coliam-se oe rabos comomostra a fig. H. O tronco do Ja_un.o en-trarã nas peças JA colladas da cabeça e o,ral.n. tendo depois ligados com um fio, co-DIO nas outraH feuras.

Agora vamos eoUoear o eixo no seu res-pectlvo logar. Preparem oito pedaços de 'rolha e enfiem o primeiro pedaço no eixo '

;>o's uma rodella de *papel_o diqucllaa 'destinadas para se fixarem na barra, le-'/. '/.'/."/.. ,

s enfem o eixo na columna; «e-gue-se uma rodella (Z) e um p-daço de,

Depois enfiem pela seguinte or-,d.m : llraço esquerdo do Ju>Hbu, uma ro- ,delia d«> cortiça, braço direito do Jiijuba, ,s.ni <-ol!ar*- Proceda-se do mesmo modoiiimi aa outras figuras «po devem ficar Jun- '

na ••xtremldad¦• do arame oiiposto &.'roda. afim de se poder enfar o arame na 'outra iniumiia. Depola disponham os acro-1 ados por distancias <• soncontradas. a saber:

do Jujubo m baixo, Jagun-¦ ímã ; Benjamin de um lado ,iiuinho (em contrapeso) do outro. De-de assim distribuídos. colPm as cor-'

no eixo o nas mftos dos acrobalquem o brinquedo na janella, numa'

oorn • « verto osos na barra, cor,

¦em adestrados borlantlna

A coroa do rei da Inglaterra tem nacru-! uma saphyra chamada Saphyra de•S. Eduardo, á qual _e attribtie evitar

,-s aquelle que a possue.

por aer a ver multo q'" . . ' Uriio. imais char: «"hiqulnhs Leite, por il

ser boa colle^a; Uva Sampaio, por aer arrum. . a eimuito ciumenta; ., mHjs

-Patriota. — QDEM 8EB1"tfto na aa s, gulntes lei-torts d'0 ,Mpa ;

Renata, por srr a mais alii mais gordinha; Ignez a mala gar-

M-

BERG S<H í.K.'. o-^<>H>^*<_H<>•K>-l^^»<>:•<>4<>-:•<>-J<>•:-c>-H_>•l

\"co juir

• ItOLLEM-

A consciência é o mais esclarecido detodos" os philosophos. — J. J. Rousseau.

As contendas não duraram muitotempo, se a falta de razio estivesse deum lado -ú.

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o^<>-2.o<'<>h<>^k>-i<>-i<h-<>:<>-^ck-<>1'<x-o^-<>;<>^<h^>^<>^<h<>-k>^<>%<>-:-<>h- o TICO-TICO *o*o*o-ít got04_>otOQ#H(|i#OOIOOOOflfitittttu'u'ttl^fiTltftftftfttfttttttff 1*lí?t+iffttttf*««*--«4t««*'««**f"*" 1

f «a» ! = OS M4C4COS £ O 7YG/?£ = | m 1 jK ANNA DE CASTRO OSÓRIO !£ !£ 0y oto»oo»o»oooo»JHiMttttftttttfrfft***^*M***t^A*Atti>f^ffttífffffit^^t^vtffttftttftf* i

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Na índia, a Tndia dos sonhosDo nosso antigo esplendor,Cosa o macaco uns direitosDe verdadeiro senhor.

Senão tem. como no Egypto,Na velha Mcnfis sagrada,O culto da multidãoQue o venerava prostrada,I',' sabido que elle infunde,Nesse império magestosoDe que nos restam pedaços,l'm respeito religioso.

Sobretudo — c o que melhotLhe quadra ú sua vontade —Oosa lépido, confiante,A mais franca liberdade.

Náo ha palmarcs defesos,Por mais densos e niais altos.E arecas que não lhe soffrau.

A gymnastica dos saltos.

\: ;'o ousado caçadorQue desfeche a arma bruta! !—Respeitar manda o deus BrahmaTodo o innocente animal.

1.' pois o senhor macaccNem pôde deixar de fer,

Com tal franqueza c respeitos... —Um figurão a valer !

Não julguem porém, leitores,Que os macacos de que falo

« como quaesquer saguinsDe diversão e regalo...

Sãç» uns macacos enormes,Dum ar nobre e intelligetite,

Na cara, e cm muita cousa,1'ar'cidos com muita gente..

Finos e espertos, então 1...O que lhes falta é falar.

Que o preto diz ser por manha,P'ro$ não mandar trabalhar...

Robustos c astuciosos.Desafiam com coragemElephantes e leõesA dura briija selvagem.

Pois são e<tcs macacõesDa Índia de alta memória,

De quem eu vinha dizendo...Eu vou contar-lhes a historia.

Aos pulos — que, embora graNáo deixam de ser maçaiVivem ao ar, no arvoredo,E não em quaesquer buracos.Em tribu, em família, habitam,Quaes passarinhos dos ares,As alturas gigantescasDos coqueiros e palmares.F.izcm ali a vivendaDo seu amor e folganças—Que por folgar são perdidos,Como tranquinas creanças 1I-á de cima, no intervaloDos seus assumptos mais graves,

í-se elles — ora vejam !—A caçoar com as aves.

E quando algum inimigo.Passa por baixo a ameaçar,Todos elles são caretas,Ntíma troça de enraivar 1

O tigre, porém, o bichoMais sanguinário e sanhudo,E' que manda para o diaboIlrahma, respeitos e tnd__l

O que elle quer, o glutão.E' carne fresc^a e sangrcnla.Tem por vinho o sangue rubroE da carne se alimenta.

Sendo elle falso, ardiloso,,E não estando p'ra canseiras,Vae de rastros oceultar-seJunto aos troneos das palmeiras

Um dos monos mais velhotesPreside á douta assembléa;Com maneiras de tribunoUm ou outro discretca.

Discutem com arr)cganhoE um calor parlamentarSobre as medidas urgentesQue é necessário tomar.

Levam tempos infinitosCom a viva discussão,Sem achar, no fim cie contas,Uma efficaz solução.

Vem a noite, e os macacosVoltam todos a dormir;Mas não tarda que os acordtO mesmo cruel rugir

.->•£" V yzs-grl. vsyy^^È Hr5£í\j'í L<3t^'^Jmr- r.A \mmW$mL% ML»"-. ' ~1%Bt\e ''" 'ljtnVS&Bm$^rW\í$k<^ P^^ v-. ' ^¦WPB^^^»ty}»__r*Y-"• «w^-J»^^' ---&fi:,^^SHWfCl k fv* _filfc_fc_ T_^>_._,-,/I«Ty»_. / v~,Tr>#

' JmwT^S^^.-Wmmm^T^T^--

Dorme toda a Natureza;Resona alto o bugio;Tudo respira dormindo..E o tigre, alerta, r.cni pio '

De repente o. tigre soltaformidável rugido

Que pelo espaço resoaComo tini berro dolorido.

E* medonho, de arrepiar!Toda a floresta estrer.A' surpreza desse gritoDa astuta fera refece.

Os macacos nos seus ramosAcordam sobresalt_E alguns delle* vêm ao chão

Com o susto atordoados.

Nisto a fera carniceiraSalta sobre os pobresitosSaciando a fome* voraz*E os seus furores malditos.

Ao outro dia os macacos.Com seus ares de doutores.Juntam-se em magno conselho,Logo aos primeiros alvores.

*»: a -A

Mais a*gunj can°m a terra..E o ti.nre. em baixo, esfomeado,Tem novo e lauto banqueteDe sangue quente regado.

Tornam no dia seguinteOs simianos pezarososA constituir-se cm sessão,Com seus gninchos ruidosos

lia impropérios protestos.._Uma berrata medonha"O presidente enrouqueceSem saber como se imponha,

A' falta de campainhaCom que acalme a trovoadaFere o rabo sobre a mesaA* força de vergastada.

Depois da ardente questão.Ivem sempre aí;'ial

Mandar fazer uma casaQue os furte á sor.e fatal...

Impossível continuarm ao léo

Sobre palmas e folhe !õsQue quasi tocam o céo I

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Ue onde veiu o Carnaval — Na "Leitura para todos" deste mez.í-<M-O-:-O^<>*<>*0-S<>4<>-t^ hO+0^<X-0-r<>-H>^<^*!_>^^

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^o-5-o-i-o* o TICO-TICO •KX-o^c>4'-o~x>i-o-;-<cx-<>:-c>-f<>vC>-:-<>-x>í<>-:-0'>o-x>-r<>-:-o-:<>-xx-<x-<>K>'X>;

| 0 quarto, a cama e a toilette do doente ! PARA SER LIDO TAM-BEM PELAS MÃES

DAS CREANÇAS

O quarto do doente... Eis um assum-pto que muita gente necessita conhecer.

O quarto e a toilette do doente sãocousas mais sérias do que geralmente sepensa. Podem ellas concorrer para a ag-gravação da moléstia como tambem parao fácil desapparecimento desta.

Os leitores do Tico-Tico querem tersaúde, não é verdade ? Pois leiam os cem-selhos abaixo que são traçados segundoos mais modernos preceitos de hygiene.

O quarto de um doente deve ser are-jado e facilmente aquecido; é necessárioque elle seja tranquillo e accessivcl aosraios do sol.

Quanto ao mobiliário este será o maissimples, o mais reduzido. Quanto menosmoveis, melhor. Os moveis cobertos depamnos, velludos, cortinados, tapetes, etc,etc, estão hoje absolutamente conde-ninados, porque accumulam poeira que éum ninho de micróbios nocivos a saúde.

A cama do doente obedece a uma col-locação intelligente; deve estar bem aomeio do quarto para que se possa andarem volta delle. A cama deve ser de ferro,ou melhor, de cobre. São as de mais fa-ceis limpeza. Nada de cortinavlos, de en-feites. Essas cousas só servem para jun-tar poeira.

Nada de travesseiros altos e de pennas.Elles só servem para embaraçar dt alguma

maneira a respiração. O travesseiro e ocolchão devem ser de crina. Aquelle con-vem que seja o mais baixo possivel afim c'ique o doente tendo a cabeça quasinivel do colchão respire á vontade.

A temperatura do doente é sempre maisalia que a da creatura normal. E' neces-sario, portanto, salvo indicações, espe-ciaes, cobril-o como ao homem são, nemmais, nem" menos. Mesmo com as janel-Ias abertas, durante a noite. E' precisocobrir os enfermos. As cobertas prote-gem o corpo muito mais que os maisquentes vestuários.

E' preciso refaze- o leito do doente todosos dias se é possivel. Para isso colloca-seo enfermo numa cadeira preguiçosa emuda-se toda a roupa. Se, porém, nãoé possivel, pelo estado grave da moles-tia, faz-se a mudança da roupa do me-lhor meio, collocaudo ora o doente numaposição, ora noutra, sem cansar, sem omagoar. Mas é preciso mudar a roupa dacama.

Um asseio extremo deve haver em re-dor de uma creatura enferma.

A camisa será mudada cada dia e, seelle transpira, tantas vezes quantas elletranspirou. A toilette das mãos, dospés. do corpo pratica-se tambem todos osdias, da maneira mais doce para o não fa-tigar.

As lavagens do corpo enfermo convém [que se façam com água morna dosada,de água da Colônia e com sabão liquido; ia lavagem dos dentes e da bocea com 'água dentifricia; a dos olhos e narinas,'com água lioricada; após cada refeição a ,c ueca oo doente deve ser enxaguada comum pouco dágua de Vichy para evitar afermentação de matérias orgânicas.

A louça que serve ao enfermo convém '

que seja escaldada cada vez que sirva. |Muito c muito cuidado com a escarra-deira. Lavem-n'a com uma solução phe-nicada e as bacias e os bacios com umasolução de sulfato de zinco.

O quarto não poderá deixar de receber '

rigoroso asseio todos os dias. E é -neces- ,sario tudo fazer para que, na oceasião devarrer, a poeira não vóe para o doente.O carinho e a inteliigencia das pessoasqueridas inventarão meios de evitar.

Se o quarto está muito frio é precisoaquecel-o; se está muito quente é necessa-rio arejal-o. Se ha muito calor um dosmeios de refrescar o quarto é pôr uma'coberta molhada deante da janella.

Um dos melhores processos para aque-cer um quarto é queimar numa tijella oubacia (isto bem ao centro do quarto) 200 ,ou 300 grammas de álcool de oo*.

Muito cuidado, muito asseio com os quar-tos dos doentes !

s

!

Mas nisto um deites se es:apa,O lambareiro do bruto ! —

Ao ver banana bem loura.Uma areca, ou outro fruto.

Os mais seguem-n'o depressaNa aventura e lambarices.E a reunião é adiadaAo cabo de mil momices.

Volta a noite. O mesmo somr.oDá nessa tonta ranchadaAté que o feroz rugidoPõe a floresta assustada.

E, graças ao dcsmazcloDa macacada mofina,O tigre todas as noitesLá faz a sua chacina.

Todas as manhãs suppon! oInda agora está reunindo...E da casa — nem começo !..Vai no bosque proseguindo.

Sua vida descuidosa,Saltando e rindo, contente...

Vão lá dizer que os macacosSc não parecem com genle r

Pois aqui á puridade :Muitos homens ha assim.De um desleixo imperdoável,Incautos até ao fim 1

E nações, quantas tambemHa da mesma imprevidencia.Sem cuidarem do futuro,Numa estulta inconsciencia. I

"O ZTico-üco"oíferece aos seus lei-tores entradas de cinema

Os nossos Innumeros leitores da zonasuburbana desta capital estão de para.bens. Por uma feliz comblnaçio com oSr. Manoel Coelho Brandão, o esforçadoproprietário do "Ctne íleycr" — primo-roso e confortável clnematographo daAvenida Amaro Cavalcanti n. 25, na es-taçao do Meyi-r — esta redacçAo publicaabaixo um "coupon" que dará entrada auma creança ate ¦ annos, na cleirante"matlnée" de domingo próximo, 20 deFevereiro. Na "matlnée"". que teré. Inicioas 14 horas c terminara ts 17 1|2. serSoexhlbldas peças de enredo Infantil e deInteressantes fitas nunca vistas aestacapital.

Eis o "coupon" :****4*4+«>t*+++«4*>«>*****4**avCINE MEYER y*

' traída Amaro ravalrantl 2^-Mcjir y'«" l"»tr "coupon" d* dlrrlm A entra-X dfi dr uma vrean^a, »fr H iinnm. nnX "«mlln^f" dr domingo, 20 dr _¦>-.„•*¦ trrrlro. X?-xxk-x«x-«<--X"X~x-<~:-X'X~X'<"

No Intuito de proporcionar aos seusleitores attractlvos e momentos de ale-grla. "O Tlco-Tlco", accedendo ao arentfloffereclmento do Sr. Manoel Gomes daCosta, proprietário do "Cinema Boule-vard" nesta capital, torna hoje a publi-car um "coupon". que dará entrada auma creança até 10 annos nas sissf.esde hoje ou de -depois de amanha, sexta-feira, do "Cinema Boulevard'.

O "Cinema Boulevard" exhibe hoje •depois de amanha esplendidos "filma*.

Eis o "coupon" :c^.x..x-x«:"X~t-x-x-x--x--x*<-->«x--:-:<£ ClNrJMA BOULEVARD $•\- IlOt I.IIVAItn _S DE SETKMIIKO 183

" I—te "cimpou" dá dlrrlto 6 enlrnda 'j<!. d* um» rrrnnvai até IO anno*. naa .-.},, «<•««.-.<-.. de hoje oa de drpnU dr ,:.ç amanna M-2-r.Cl. .;.???»#< »•?! » XX"X-X»-X-<~X>-X"X»<

A IMPRENSAPoucas palavras bastam para definir a '

imprensa.Todos rabemque o papel preponderante

da imprensa é zelar com interesse peloprogresso do paiz e lutar titanicamentepelo Direito, pela Civilisação, pela Liber-dade c pela Confraternização dos povos-.

Entretanto um philosopho grego, d»cujo nome não me recordo mais, deu estabreve e original definição: "A imprensa \é a artilharia do pensamento''.

As definições dos pensamentos equiva-Icm ás opiniões' pessoaes dosi rc^pecti-

vos autores.Logo. na opinião respeitável e pessoalis-

sima do alludido philosopho, a imprensaé um elemento barulhento.

Teria o philosopho baseado seu juizo \sob o ponto de vista das polemicas jorna-listicas?

Talvez que sim, porq.ianto a imprensa,quando alimenta uma campanha cm proldesta ou daquella iniciativa, tendente aoprogresso e melhoramentos locaes; destaou daquella idéa politica, faz um barulhotremendo, parece que abre fogo com as pe-ças da artilharia pesada...Rio.

Zeferino Oliva—<r_- o -O-——

A arvore dá a sombra que te abrigados rigores do sol; protege-a, por isso,e ainda.; porque cila é um ser vivo diguoda tua estima.

• * •Respeita a velhice, porque é dos velhos

que tens de receber os exemplos.

Os Monumentos do Rio — No quinto numero do mensario — ILL OSTRAÇAO I.RV/.II.EIRA.i O-KX-OXX-c ••X^I-O-l-O-XVto^X-O-i-O 1

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hO-K^KX<>-K>X>-K>-K>*^ TICO-TICO -OfVWjj.

PLANTAS CURIÓ- SISSIMAS As plantas sentem, as plantas comem

?Não ha nada mais differente do que

um coelho e uma roseira. Um é animal eoutro é vegetal. Os vegetaes eão profunda-mente differentes dos animaes.

ís*os livros de historia natural que nosdãio nos collegios affirma-se que os ani-maes nascem, allmentam-se, reproduzem-

.1 -Mimosa /"«clica". Tem uma folha aber-ta c a outra na posição do somno.

se, sentem, movem-se e morrem; os vege-taes nascem tambem, tambem se alimen-lum, crescem, reproduzera-se, mas não«ntem e não se movem.

Será. isto verdade ? Não sentirão, nãoso moverão ?

lista idéa de que as plantas não témmovimento nem sensibilidade ê antiga e•vitã hoje completamente afastada da bo-t.uiica.

J4 hoje ninguém mais pensa assim. Deresto, jã de muito tempo se vem tendo dasensibilidade das plantas uma impressãoqui se approxima da verdade. Jâ nas leisde Uarõe. do povo Indiano, leis muitomais antigas que as de Moysés, se diziaquo as plantas tinham o sentimento desua existência, as suas alegrias e as suasd.,res.

Itc.ilmcnte a planta sente, realmente a¦ se move. Sente lã a seu modo.

I lã a seu modo, mas »e move èsente.

Ha plantas que se alimentam como ospróprios animaes, isto é, comendo carnee>":r.o qualquer de nos.

Quar.to & sensibilidade dos vegetaes os¦ niiios podem observar. 10.

para Isro não ha necessidade de Ir multolonge. No quintal da própria casa podemIsso verificar. Basta que se colloquem

de um pé de "mimosa pudVa",planta a que o povo chama "sensitiva". Asensitiva é um vegetal commum nos quln-taes. K" Interessantíssimo. Tem as fo-

Ias têm tambem o seu repouso durante osomno. Esse somno é como o nosso —nas horas da escuridão. Observaçõescuriosas tém sido feitas nesse sentido.Sabe-»..' hoje ciue os vegetaes, quando dor-mem, tomam posições e attitudes pareci-das ..om as dos animaes nas mesmas con-

¦ i : encolhem-se, por assim dizer, emmesmas para oecupar o menor espaço

possível, para offerecer _ evaporação, aoresfriamento a menor superfície do todo.E ha plantas sobre as quaes os anesthe-sicos, o ether, o chloroformio. têm o mes-mo effeito que sobre os animaes. Cm péda planta de _ue acima falamos, a sensiíf-va, submettida á. influencia do ether, ador-mece como um animal e toma a poíl.ãocaracterisfca do somno.

Não serã isto sentir ?No Sene__l ha uma sensitiva a que os

negos chamam ptcerifccir (que quer dizer"bom dia") que basta que a gente lhefale perto para que eu*, se incline nahaste e curve as folhinhas como que res-pondendo ao cumprimento.

Nã0 eerã. isto sensibilidade e sensibih-,dade a.Mda ?

Dissemos no começo que as plantas sealmentam, que comem como nós, que sãocomo nôs carnívoras, Isto é, alimentam-se

CA dlonéa musclpula, lambem chamada

apanha moscas de Venus. ê um exemplofrisante. A dlonéa so vive na região ori-ental da Carol na do Norte.

Tem as raízes pequenas, que provável-

duzentas cada folha. Graças a um liquido <vlscoso fornecido pelas glândulas ao mo-,vimento dos tentáculos ciue são de extre-,lua se ns. oi,,dane, os insectos que ali pou-sam ficam presos. (

Basta tocar num para que o movimento

V;-</-V7 VTrisf. $a ¦_''_w¦ *%

A Dionca Jíu_ci,,iil-. Uma folha eiitá aber-1ta e a outra fechou-se sobre o insecto.

se communique aos tentáculos próximos.As glândulas são assim levadas sobre o,insecto, o seu sueco ê acldo e possue um (fermento, digere como o sueco gástrico, e,& -'gestão segue-se a absorpçfto.

Carlos Darwin, nas suas maravilhosas'observações sobre a vMa vegetal e anl-1mal constatou que as substanclís animaes .

A "Drosrra rotundifoHa". .Uma folha vista de cima; a outra do lado, quando apa- Onha uma mosca.

Vma planta acordada e a mesma do.

lhinhas abertas, mas basta que as to-quomos para que as ditas folhas se fe-chem immedlatamente. Não Berã Isto sen-th- ?

. As plantas dormem ? Dormem, sim. El-

mente lhe servem como _e outras plantas,somente para absorver água. As suas fo-lhas terminam com dois lobulos ovaes _uese curvam cerca de -0«. Da parto supe-rlor de cada lobulo sanem tres filamentosdispostos em tr'ang_lo. muito sensíveis. Asbeiras dos lobulos prolongam-se em nume-

- l . .'.os que se cruzam ao fecharem-seos lobulos. i

A superfície interna dos lobulos é todacoberta de glândulas avermelhadas. Basta

r de leve nos filamentos para que oslobatos •-.> fechem instantaneamente. Oschoques violentos, as chuvaa torrenciaes. o«anlo não tém poder algum «obre ellas.Jras se se lhes pousar em cima um insecto,ella se fecha instantaneamente. E. então,aquellas glândulas secretam um sueco queé capaz de dissolver a albumina, a ge-latina a carne, e qu« digere as partesr.iolles do insocto. Depois o sueco é absor-vido e nutre a planta. Burdon Sanderson

...briu que existe uma corrente elcctri-ca normal na lamina e na haste da dlonéa.e que quando as folhas são Irritadas, -

• nte é perturbada, como acontece D-contraecão do músculo de um animal.

Outro exemplo impressionante é a dro-soro rotundifulia. E' uma planta que exis-le na j; .itrlona! e mediana, nos

i.osos. Cada planta tem duas,folhas em fôrma de disco,

todas cobertas de filamentos como tenta-cul, aos por glândulas, cerca de

posta sob as folhas da drosera dão mui-1o mais prompta e enérgica flexão aostentáculos do que os corpos Inorgânicos deigual tamanho; que as glândulas, extre-.mamente sensíveis mesmo ao toque de uni.cabello, são insensíveis _ chuva; que as,

A Dcrlingtonia, californlca-planta care.iiova.folhas descobrem com certeza quasi infal-'livel a presença do azoto nas substanciasque so collocam sobre ellas e que quandofo trata de substancias azotadas, o movi-

ILLUSTRA ÇAO IsTlAZlLElIU — Mensario de arte - - A' venda o quinto numero

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h o-K>+<_>v o TICO-TICO *o*o*o*o*o:-o-ro-ro-:o*o*o-:-o*o-i<>*o-v .:V----".--"_--"-V-_^-V".-.-_--"---.-_----". . ,-.-.-.-_---_---_-_-.-_---.-.-_--¦-¦.--¦.-_¦---¦_-_-_-.-_-.'•---_-.-.'

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ú-P_"_-_-J_-_"_-_-_->-_-_-_%r_"_---.

Caça ou pesca ? Ambas a3 cousas se po- bons boccados. Da concha cornea, ad-dem dizer, porque este animal amphibio é herente ao esqueleto, tiram grande pro-perseguido tanto na terra como na ?gua, veito os entalhadorcs, pentieiros, e ou-c o homem, que o exterminarem por con- tros industriaes; e no nosso paiz sabe-

mos nós que com os ovos das tartarugasI se prepara manteiga de excellente quali-

^ dade, e que o sangue passa por ser re-médio cfficaz contra a morphca. Istobasta para justificar a guerra que se lhesmove.

A maneira mais simples de apanharas tartarugas dos rios consiste em vol-tal-as dc costas, quando passeiam nasmargens. As especiee pequenas voltam-se com as mãos; as outras por meio deuma alavanca- O animal, collocado nes-ta posição, fica prisioneiro, porque lheé de todo impossível tornar á posiçãonatural. As tartarugas de grandes di-mensões podem ser perigosas, porque

é difficil voltal-as em conseqüência dogrande peso, e, quando mordem, amordedura é terrivel. Essas fisgam-se, eo caçador salta-lhes para cima da con-cha, onde fica até que o animai caiamorto. E' um espectactilo deveras curió-so ver um homem sentado sobre uma

y O racoon, para quem as tartarugas sãoum petisco.

seqüência o direito de intitular-se á sua'ide caçador ou pcscadpr. E' uma

caça — ou uma pesca — sem diff-eul-dades, quasi sem perigos, e que se fazc-in a certeza de um bom lucro. D'ahi

cr muito avultado o numero depessoas que declaram guerra aos pobreschelonios.

Vamos nos referir ás regiões da Ame-rk?a, porque só aqui se encontra grande•idade de tartarugas.

Em alguns, paizes pullulam as espéciesmais differentes destes animae*. e ao la-do dos de tnenor tamanho, oujo diame-tro nâo execede duas pollcgadas, vivemoutros, que chegam a attingir proporçõesenormes!.

São bem»conhecidas as appücaçõcs datartaruga. A carne flacida e gelatino-sa serve para fazer uma sopa delicadis-slma, que - o regalo dos amadores de

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tartaruga, que foge a bom fugir, e que \pela velocidade que leva parece, como a ,da fábula, ter apostado com alguma le-bre chegar primeiro a um determinadoponto.

A tartaruga dos lagos é mais aprecia-da do que a dos mares, pelo sabor agra-davel da carne, mas é também a maisperigosa. Morde tudo o que pôde alcan-çar com a bocea, e este feio costume dedar a sua dentada é habilmente e.xplora-do por um animalsinho, para quem a tar-taruga é o melhor e o mais delicado dospetiscos. Queremos falar do racoon, que !a nossa gravura representa pescando á'beira de um lago. Depois de trepar a ]uma raiz oo a um galho suspenso sobre ,a ag_a, deixa cahir a cauda, e agita-a le-vemente. A tartaruga apenas o vê, ap-proxima-se e morde, e o racoon, que pos-sue naquelle prolongamento do tronco ]•uma força considerável, sacode-o logo ,que sente a mordedura, arremessando o •amphibio para terra. Em seguida proce-'de como o homem; volta a sua presa decostas, e principia a banquetear-sc comoum Lucullo.

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Caça ás tartarugas.

mento dos tentáculos 6 mais rápido; que osueco da d. os .erirtambém umvlnte-milll ¦ animo-

, . ; .tf . lazer um tonta-culo execular um agulodo mais d- ISO"; que o ether e o chio-

io tornam a droaara Insensível...A atdrovanda ta, uma ¦

deira dlonêu acquatlea om miniatura, nãose m larvas denha tam!' pequenoscrustáceos e ; o mes-mo faz o diosophylluiii lutitanicum, que

e que os;-onlos portuguezes collocam nas suas

fChoupanaa para apanharA roridiilo dcntala do Cabo da Doa Es-

nça. a liyUi gigantia da Austrália,ixlfragas, a mirubiiis longiflora,

?< com

outras :i uluaris, bem

ru—m nos logares humldos relvosos do»que apanha os Insectos dobrando

sobie cllos a orla ds suas folhas, e ou-v lias ecp-cles do mesmo gênero, a uíricula-

ria rul.arit (herva bexiga, ova de luclo,) e outras espécies de utrlcularia, mui- ,to commum nos pântanos e nos nrrozaes ,

que apanham pequenos crustáceos com as'suas bexigas, armadilhas, etc.

Viram os meninos que as plantas sen- 'tem. A Irritablldade. a contract bllldade. que 'são propriedades animaes, se encontram <também n_a plantas.

Viram os meninos que as plantas sen-plantas que sentem, irritam-se, contraem- <se, etc, etc, existem animaes nos quaes .não existe 'o mais vago vestígio de syste-ma nervoso — não sentem, n&o se con-traem, n&o se movem. Esaes an mães in-flmos são os protosarloa, os poripheroB,etc.

Como vêem. n&o existe uma verdadeira '. ireação entre o reino animal e o ve-

getaLfina roseira e um coelho s&o seres na '

apparencia profundamente differentes. Maa'A Vrticularia, yirgtecta -planta carnívora no fundo n&o s&o lio oppostos como Ima- '(_?' uma planta pequenina; na gravura glnamos. Ua pontos de contado que se <

<i.í .1 i.fto augmentada). _a_ podem negar.i*_.->!-<-+0-r<>K>T_-! ^>*0*<>^-0*0*0*0*0*0*0^-0*OA<>*0*0*0*0*0*0^

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—Blilll *¦ • IM 5A•j- Ao alto: Adayr Pimenta. Rrtivka Augusta de Mesquita e htracv Pimenta. Ao centro: Sophia Vanetti. João Cardoso daÇ -SiiVa e Frederico Vanelti. Em bmro: Lisette C. de Arauto; Edyta, Aluys>o e Zilda. filhinhos do nosso tollega de im-

prensa Dr. Octavio Silva, e José Peito — nossos brecados amiguinhos.

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A seguir A ÇA8A DO CHIQUINHOVejam outf^ aplicações no texto Uodellas p*'a reforçar os mav.caes dai

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o:-o-:o* o TICO-TICO *ó4ò4o*^*ô4rô*o4eò^ó^Ò*ò*o^ .-.BRASIL DO FUTURO v

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^4a o/'<>: Lconcu Durivt e Mua.ir fdhoi tci LeM jt Camarga; o primeiro i estudantede piano e o segundo de violino. Ao centro: Rosatvo José Menezes, primeiro clarineta da Baada Municipal de Caratmga.Minas; Zezmho de Arruda Leite e Alzira filha ./ Lcmrènço, dt Santo5. S Paulo. Em baixo: Herrai, filhodo Sr. coronel Coita JunxOr; Gilda. Gtor, nha e Gizclla graciosas filhinhas do Sr. Joio Vianna. e Gctulij t Ctnisio, filhos

do Sr. M Mendonça do Amorim. de Santa Maria da Bocea do Monte.

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• o*oi-o*04-o*<>*<>*o*oj.<>*o<-o-í-<>*o*o*o*o*o*o*<>-:<>*o*o*o*o* o TICO-TICO •'.'O-i-ot-o*

|| ^ = FOLK-LORE BRASILEIRO = j^fe^ O cão. o u-fito o o rato *^*° i

ij tt]m^m—^—m—m9mammmi^~—^^*^^^^m^mm^^^^^^^9mm^^^~amWmam—m^^^^^^^^mm^^^^^^^^^~^^—^ at»saasaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas»ssas»ssssasssssssssasassssassssass>.^ssssssssssi»ssss»»ssss»ssassa-

No bom tempo em que os animaes cava-queavam uns com os outros, sem os' pre-conceitos de raça que hoje div dem as es-pecies, aconteceu que o maioral da familiacanina assumiu obrigações' impensadas, tãofortes «que acarretaram a toda a grei—uma servidão por d vidas.

E o resultado foi : a dispersão das fa-milias, a desolação das cidades, o anni-quilamento das industrias, principalmen-te da do " jasmin de cachorro ", muito emvoga para a cura da enxaqueca de todosos outros animaes. — emfim. a perda da

cudia a cauda de uma banda para a ou-tra.

— Muito bem ! está certo. Tome esterecibo e nunca mais façam impruden-cias. Vá buscar a alforria á casa do ta-bellião.

Molosso sahiu a trote em direcção aocartório.

Gato Ferrabraz, escrivão geral dos de-cimos, escrevia, bufando, num calhama-ço, com uma fragorosa penna de pato,premente de um compadre.

A' entrada do cliente, Gato Ferrabraz

• nu, «W^r^

grande facilidade que lhes dera a natu-reza de poderem farejar onde lhes ap-prouvesse, faculdade a que os philoso-phos aposentados davam o nome de —Liberdade.

Gemiam os cães sob o mais duro ca-ptiveiro, privando-se de todos os prazeresda vida, fazendo uma economia desastro-sa para os de construcção franzina, tendoem mira no fim de um lustro obteremde novo a alforria.

• * 4Chegado o termo do vencimento da di-

vida, reuniram-se os rabecas e fizeram acaptação das economias.

Inteirada a somma, .{oi destacado omaioral pára obter do homem o desejadopergaminho.

— Então, Molosso, trazes o cobre...O emissário, de commovido, apenas sa-

alçou os óculos á testa, soergueu o bustoe, com o melhor dos seus sorrisos feli-nos, ouviu attentamente a que vinha oconspicuo representante canino.

Considerou o recibo, verificou-lhe afirma :

—Está bem ! Deixe cá o papel e volteamanhã, que está registrado.

Como o cão não se retirasse, pergun-tou-lhe se queria mais alguma cousa, aoque Molosso fez-lhe ver que não ficavatranquillo se elle não guardasse o perga-minho, de uma importância capital para asua raça, no armário dos documentos.

— Pois não, meu amigo ! Esteja tran-quillo... e voltou Ferrabraz ao calhama-ço, emquanto o cachorro ia dar parte doacontecido aos companheiros impacientes.

• » ?Molosso dobrou a primeira esquina e

apressou-se em direcção ao Canil, bairro

cm que se celebrava a redemfição doscaptivos com immeusas festas apropria-das ao gosto da espécie. Toda a cachor-rada estava a postos, esquecida das ri-validades, quando o diplomata entrou nolargo, ganindo de satisfação. . .

Dispenso-me de contar todas as malu- jquices que fizeram até o raiar do dia se-guinte, em que foi destacada unia turmade tres nedios representantes de tres dif- •ferentes raças para receberem solemne-mente o pergaminho libertador.* * *

Chegados os embaixadores ao cartório,foram entrando com estrepito pela casaa dentro. Só então. Gato Ferrabraz, es-cri vão geral, se lembrou do serviço, porque estivera, até tarde, preoecupado comos seus autos que tinham por titulo : -+"Se o dono da vacca é o dono de bezer-ro, questão theologico-moral".

Levantou-se amuado e foi ao armário,cujas portas escancarou ie por onde o"paqueiro" do grupo metteu logo o foci-nho para farejar.

Na) prateleira es«ta\n ::ma porção depapel picado. O escrivão perturbou-se cchegando-se á escrevaninha, deixou-secahir na poltrona, com a mão na fronte.

Ao ver aquelle gesto, Molosso indagouafflicto:

Que ha ?O " paqueiro" respondeu apressado :

O pergaminho não está aqui !—Onde está, Gato Ferrabraz ?

Os ratos comeram-n'o, exclamou oescrivão; trepando de um salto, para ei-ma do armário.

Os cães ficaram perplexos.Gato miserável, rosnavam com ga-

na. has de pagar !Lançaram-se sobre a papelada, estraça-

lhatido tudo.Molosso' sobe em cima da mesa e de

um pulo quasi apanha o escrivão, que,prevendo a manobra, lança-se pela janel-Ia, miando como um possesso, de raboarrepiado.

Foi uma corrida doida, até que o gatopoude subir a um muro e esconder-se em¦um telhado.

Escapou da morte, perdeu o logar ren-doso que oecupava e que devia a umcompadre politico, donde lhe adveiu um'ódio formidável ao rato.

E os cães, até hoje, apezar de terem,perdido a fala, não perderam o ódio ao .descuidado escrivão.

Janeiro, de 1915.L. VAM PRÉ.

?

-*o O *^>-

A "Leitura para todos"No nosso numero passado tivemos oeca- '£

siüo de dar aos nossos leitores o artístico"clichê" da capa e o summarlo do primo-roso 'numero «leste mez da tritura paratodos, o magazine mensal que se tornou o .livro indis; «nsavel de todos os lares. A no- ,vella, o canto, a literatura em prosa e ,verso, «v collaboração de tscriptore3 r.acio-nac-s, a resenha, documentada photographl-camente. de todos os acontecimentos do 'paiz e do estrangeiro, a chronlca da moda,a musica, tudo emfim que resume a seriede conhecimentos utei? se encontra no nu-mero deste mez da Leitura para todos.

• <^*<fv^o«-i*r>j-<r>+<f>^c>-r<>-!-<v^ «>io«>!<>W4<M<H<>4<>K>«>W':<>-!'<>'r<X-^^ •

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fO+O+O+ O TICO-TICO 4^^-^-K>*0~K>*O-X>-r<>*0v^

O CHA DAS 5(FARÇA EM 1 ACTO)

811

PERSONAGENS:

Lilita (dona da casa) .... 10 annosMaria (crladinha surda) ... 12

(.Visitas) :Sr. Procopio &'D. FikoCA *0BIBI 20TETÍ 15

8CENARI0: — Sala mobilada comelegância, em casa de Lilita. E' dia.

Lilita (Entrando, com um jarro de fio-res nas mãos, o qual depõe sobre uma me-xinha qualquer) — E" isto ! Recommendei6. criada que puzeese estas flores aqui. e

1 ella foi collocal-as no quarto dos santos,'no oratório! (Chamando): Mana!... Ma-

ria 1 O' Maria 1Maria (De dentro) — Já ouvi, menina !

• Ahi vou. (Entrando) : Prompto, eu !I Lilita — Onde foi que eu te disso que, botasse as flores ?

Maria (Muito surtia) — Como diz?Liljta (iíais alto) — Onde eu te man-' dei botar as flores ?Maria — Pois é isto mesmo: a menina

mandou "arrumar os aparadorea" e eu es-tava arrumando...

Liljta — Nao é isto. Eu nao lhe disseque botasse o Jarro naquelle canto ?

Maria — Pois é Isto: no quarto dossantos, nao foi ?...

Lilita — Acabou-se ! Vamos tratar deoutra cousa. Ouves ?

Maria — Sim. senhora. Eu, graças aDeus. oiço multo bem.

Lilita — Pois não parece.Maria — Isto sim. A's vezes a gente se

iesquece...Liuta — Pois nao te esqueças de que

hoje espero a visita da família Marme-lada...

Maria — Família de quê ?Lilita (Alto) — Marmelada.Maria — Ali ! Deve ser uma gente mui-

to... muito doce.Lilita — E é mesmo. Quero, portanto,

que me prepares um chá decente...Maria — Chá de quê ?. ..Lilita — Decente. Verde e preto.Maria — Para a menina só ?Lilita — Não. rapariga; "para todos .

como aquella revista que trata do cine-mas.

Maria — E elles estlo doentes 1Liuta — Quem ? Os cinemas ?Maria — Nao. Os Marmelados.Liuta — Nao. E só toma chá quem

está doente ?Maria — E' que eu pensei.. .Lilita (Reparando par afora) — Ahi

vêm as visita*. Corre a preparar o châ.Maria — Quer que bote no bule ?Lilita — Naturalmente. Onde havia de

i ser ? Quero uma cousa chie, decente, bem, feita.

Maria — Não tenha receio que ha defazer effeito. sim senhora. Em 5 minutos1 está promptlnho da Silva. (Sae depressa).

Lilita (Indo á porta de entrada e fa-landa para fora) — Façam o favor de

' • ntrar...Tet*, Bibi, D. Finoca e Procopio (En-

trando) : Com licença... (Entram).Lilita — Pois nio. Sem cerimonia.Tetí (Espirratido) — Tem passado

bem ?... Alchlm !...Lilita — Perfeitamente, obrigada.Bibi (Assoando o nariz) — Muito es-

tlmo. ..Finoca (Pigarreando) — E eu também.PaocoPio (Tossindo) — Todos nós, cm-

fim, estimamos Isso.Lilita — Mu'to agradecida. Mas agora

reparo: estio resfriados. nio?...PBOOBFM — E' verdade. Mas e cousa

passageira. (Tosse).Kinooa — M*amo n6B divUliuto* a mo-

. iPifinLiuta — "Dividem a moléstia" ? I Co-

, mo ?Bibi — Sim: dividimos o reefrlado para'passar mais depressa...Lilita — Nio posso comprehender...Tkt» — Pois é fácil. Eu espirro :

Atchlm I...

Bibi — Eu assóo as ventas. (Assôa-scruidosamente).

Finoca — Eu pigarreio... (Pigarrca).Procopio — E eu tusso. (Tosse com.

força).Lilita — Bem ideado...Procopio — Assim dividimos as respon-

... (Tosse).Finoca — E o pigarro... (Pigai-reia).Bibi — Por isto eu me assôo. ... (Assõa

as ventas cota força).Tetê i— E en espirro sempre ! Atchlm.Lilita — Isto pausa. Mandei preparar

um pouco de chá, e desde que seja toma-do quentlnho. . .

Tetê — E' chá de sabugueiro ?Bibi — Ou chá de tilia ?Lilita — Nem um nem outro.Finoca — Já sei: é chá de flores cor-

dlaes...Procopio — Ou de herva-cldrclra.Lilita — Nenhum destes. E' um chá fi-

íiisslmo do Japlo.Todos — Ah !...Lii.ita — Se nio me engano, ahi vem

elle.Makia I Entra com uma bandeja bttdS

vêm um bule, assucareiro e chavenas parachá) — Prompto o châ.

Lilita — Multo liem. Agora vae buscaros doces, os biscoitos...

Maria — Antes fosse biscoito ? Pois asenhora não pediu o chá 1

Lilita — Pedi. sim. (Falando alto) :Agora quero os biscoitos.

Maria — B vlo beber isso com bisco!-tos ?

Lilita — Naturalmente. Vae buscal-o«,anda !...

Maria (fianiarfo) — "Credo"! Quantomais se vive mais se vê ! (Sae).

Lilita — Desculi>em. Aquella raparigul-nha ê um tanto «urda e eu tenho de grl-lar quando lhe falo.

Procopio — Está se vendo.Finoca — Peor feria se ella fosse mu-

da . . .Bibi — Ou cega...Tetê - (in toda aleijada.Lilita — Mas nesse caso SU não a que-,

ria como creada.Tete — Tem razão.Biei — Eu também nâo queria.Finoca ¦— Nem eu.Procopio — Finalmente : Nós nio que-

riamos.Lilita agitando chá tias chiar.cna* «

servindo) — Tomem esse châ que devtar multo bom...

Maria (Entrando, com uma bandeja<hria de doces e biscoitos) : Prompto os

Lilita (Servindo os biscoitos) — Aquitem biscoitos. Sirvam-se â vontade. . .

Procopio (Que tem bebido o chá e ¦a bocea cheia de biscoitos) — Multo

bom !.. .Finoca — Francamente. Os biscoitos es-

tio bons. Do chá ê que nio gostei. (Comebiscoitos).

Bibi — Nem eu. Parcela chá de mac'l-Ia. . . (Come biscoitos).

ThTfi — Eu senti gosto de chá de eu-calyptus... (Come biscoitos).

Lilita — Quando uma p> I as-sim com influenxa nio sente o sabor doque come. i .4* Jforlo) stas cha-vonas. .. , . , „

Maria — Quer que deite mais chá ?Lilita (Alio) — Nio. Podes levar as

bandejas. \Maria — Sim. BSnbora, <.S«<\ l.rando

as bandejas).Procopio (A' LiUta) — A«°ra ê que re-

A menina nio tomou chá.Finoca — Realmente.Bibi — Talvez não goste.Teté. inionla.Lilita — Nada disso. r<" °

í-há de ii csqueol de mandar pre-paral-o. , Desculpem.

- - 1'o's náo.Li lha GosUm dft matte ?Tetê — Nio desisto.Bibi — Eu tomo, mas nio desgasto.

r-A — Pois eu gosto multo.Procopio — E eu muitíssimo.Lilita • • Entio vou mandar preparar

um pouco de matte.Procopio — Multo obrigado. Nio accel-

to porque estou sentiudo... &9sim como iumas eólicas. . .

Finoca — E eu também, mas não que-ria dizer... (Faz caretas).

Bibi — Eu também senti, mas... tive ]vergonha... (Geme): Ai...

Tetê (Gemendo) — Eu Já estou de fór-'ma que não supporto mais as eólicas. 'Ai!... Ai! AI!...

Lilita — Que é isso, então ?Procopio — Náo sei... (Geme) : Ai!...Finoca — Parece que estamos envene-

nados... Ai!. . .Hibi — E que vamos morrer... AI!Lilita (ifiiilo afflicta) — Que

meu Deus? Querem que mando clwrr.ar a ]AíisistencJa'?Procopio — Nio. Será melhor irmos nós'

alê ta.Finoca — Chegaremos mais dei,Bibi — Se nio morrermos na rua...Titê — Como cachorros sem dono...Lilita — Mas, esperem. Vou mandar

buscar um automóvel.Tonos — Nio ê preciso. Vamos mesmo'

a pê. E' mais seguro ! Vams ! Vamos!... 'i-ói/kih passando): Al! Al! Ai!... '

Lilita (Chamando) — Maria! Maria! <Maria (De dentro) — Já'hi vou!

trando) : Onde estão os Marmeladost Fo-ram-aaT

Lilita — Foram-se a se retorcer de co-loas.

Maria — A correr de cócoras?!Lilita (Alto) — Nio. Sahiram doentes.

Que foi que botasto no chá ?Maria — Eu? Nada! Jsotei apenas uni'

punhado da folhas de senne e água aferver.

Lilita — Fizeste, então, chá de senne?Maria — Pois a senhora não mandou

fazer um chá de senne?Lilita — Não. Eu disse: "um châ Se-

tente"; isto ê: bem feito!Maria — Pois eu entendi chá de senne.Lilita — E agora ?Maria — Agora?... E" deitar o resto

fora. Mas garanto que o remédio vae pro-duzir bom effeito. porque todos estavamdoentes, a esplrrar, a se assoar, a pife^r-rear o a tossir.

Lilita — Tua surdez é a causa disto,coitados! Hão de pensar que o fts de pro-positO.

Maria (Olhando para fora) — Chi! Pa-reoe que elles voltam

Procopio, Finoca. Bibi e Tetê (Entra»- .j.do furiosos) — Vamos d'aqul á policia ! Qlistamos envenenados! Assassina!

Lilita — Desculpem ! Houve Min engano.Procopio — Só voltei para buscar minha

bengala! (Apanha a bengala) E lhe dizeristo !

Finoca — E eu minha sombrinha.. tit ,..).

Hibi — E eu minhas luva*, lidem).Tsrrt — E eu meu leque. (Jdeui).Maria <— Nio se assustem que o chá

nio tinha veneno.Todos (Menos Lilita) — E o que é que,

tinha? Vamos! Responda ji.Mtr.iA — Qual maracujá! Era chá de,

senne!Todos (Como acima) — Chi de senne?Lilita — Era. sim. I><-. nlpem.Procopio — Entio vamos p'ra casa.Finoca — O mais depressa possível.Hibi — Nio podemos perder tempo.Tsté — Tempo ê dinheiro.Lilita — Ainda uma vez: desculpem o. io...Todos (Menos Lilita < Wuiia) — Des-'

culpar? Nunca! Se algum dia fór â nossacana, ha de vtr o que lhe daremos a be-ber! Desaforo!... (8ah',u i/m,, k'o. fa-xendo grande algosarra. furiosos, a espir-rar, a sc. asuoar, a pigarrear e a tossir,

sempre, durante todo •¦po i BI qur (•«(. na).

Lilita iXahindo com Maria) — Está emqua deu meu chá das 6.

Makia — Qual cinco. menina; eram1quatro : pae, mie. filho e filha, cada qual'mais Idiota ! Acabou tudo em marmelada!(Sae).

S. WASDÊBLBT(Recife—1-921)

Conhece-se o caracter de Btn homem,,simplesmente pelo modo como elle dizjíwi ou não. Um íim ou um não dadospromptamente provam o caracter firme,resoluto, decidido; dados com hesita-çõeí, vagarosamente, revelam o cautelo-,so. o timido.

.Não percam o próximo numero—A CASA IX» CHIQUINHO, par a armar.

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,«>-H>K><<>-:<^<>r<>:^*<>hO*<^o O TICO-TICO -"-o-s-o-i-o

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3 0 POLO NORTE E O POLO SULI O HiROISmO POS CRjtHPES EríFLORflPORES

O homem não se satisfaz com aquillo que tem —quer sempre mais. A sua ambição ou a sua curiosidadeleva-o sempre longe.

A conquista dos pólos é uma prova de eterna insa-tisfação humana.

E' a ambição que o leva a conhecer os pontos ex-tremos do norte e do sul do planeta ? Não. No casoda conquista dos pólos é a curiosidade. O homem é oanimal curioso por cxcellencia.

Desde que foi conhecida a redondeza da terra quese verificou theoricamente que tinhamos polo norte epolo sul, que os homens têm querido as regiões extremasda terra.

Fortunas, vidas vêm sendo gastas nessa aspiração.Xão se conseguiu ainda tudo, mas muito se tem conse-guido. Cada vez mais as regiões desconhecidas dos po-los diminuem, e, se ainda a conquista não está completa,é porque viajar nas zonas polares é uma das mais diffi-ceis c perigosas emprezas.

Como sabem os meninos, as regiões polares quer donorte, quer do sul, vivem cobertas de gelo. O frio nãotem"qualificativo que o defina. E' tremendo, é insuppor-tavel, é mortal.

Só um organismo de uma resistência formidável écapaz de resistil-o e isso mesmo com os mais pesados crigorosos agasalhos.

O transporte é também de uma diííiculdade tãogrande que quasi se approxima do impossível. Os na-vios encalham nos blocos de gelo colossacs, os animaesque habitam as regiões são ferozes e vorazes. Na épocado inverno a vida humana quasi que não resiste ásintempéries.

Pois tudo c tudo o homem tem procurado vencer emuitas vezes tem vencido. Os pólos estão hoje quasi queconhecidos.

Qual delles é o mais familiar, isto é o mais conheci-do dos homens ? O do norte.

Hasta dizer que, de 1820 a 1907, foram trilhados pelopé homano nada menos de 12 milhões de kilometrosquadrados. Os heróes dessa conquista foram muitos eentre elles Anjoti. Parry, Franklin, Wrangel, Pullen, Col-linson. De I.ong, Peary, etc, etc.

Iv-iará o polo norte de todo explorado ? Ainda nlo.Póde-se dizer que falta muito. Existem ainda 6 milhõesde kilometros quadrados de terras desconhecidas.

preoecupações para a conquista do polo sul fo-rara anteriores que as empregadas para o conhecimentodas zonas do do noite.. Apezar disso o polo austral émenos conhecido que o boreal. Desde 1770 que os ho-mens trabalham para chegar ao ponto extremo do polosul.

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?O maior de todos os exploradores das zonas geladasda terra antaretica foi Cook nos anncs de 1773 e 1775..Maior porque foi o que maior porção de terra descobriu.Temos ainda como exploradores Marion, Kerguelen, Bru-cc, James Ross, Weddcll, Nares e Charcot, no seu naviodenominado Pottrquois pas ?"* De 1770 a 1907 foram explorados no polo sul Comilhões de kilometros quadrados. Existe ainda uma zo-na desconhecida avaliada em 18 milhões de kilometrostambém quadrados.

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&fíáT/AMÍRiOur/ A ,; 1 \ -]

O tenente Shockleton chegou a 178 kilometros do Polo sul.

Essa cifra soffreu porém uma grande diminuiçãoem 1909. O tenente Shackleton, depois de uma marchade dois mezes sobre as mais vastas planicies geladas domundo, vencido pelo cansaço, chegou a 9 de Janeiro deI9°9 ás proximidades do polo, a mais de 3 mil metrosde altitude. Chegou ás proximidades do polo, dissemosnós. Sim, porque só lhe faltou para pôr 09 pés no eixoimaginário da terra a pequena distancia de 178 kilome-tros. Foi o explorador que mais próximo já esteve doponto extremo da terra austral.

E, quando nada se tivesse aproveitado da- viagem dotenente Shackleton, aproveitou-se isto: saber-se que bemno eixo antaretico da terra existe um monte, uma gibosi-dade de 3 mil metros de altura. í

Regras para prosperar nos negóciosConduzi-vos' em todas as vossas trans-

acções sob os princípios da justiça eda equidade.

Cumpri pontual e estricUmente todosos vossos compromissos, c nada façaesnegligentemente.

Nlo encarregueis ninguém de fazer oque vós mesmos puderdes.

Tende um logar para cada cousa, eguardae cada cousa no seu logar.

Não communiqueis desnecessariamen-te a outros os vossos' projectos e os vos-sos negócios.

Não emprehendaes nada superior aoque o vosst) capital justifique.

Cala-te, ou dize alguma cousa maisdo que o silencio.

Pithágoras.-<Zr O O"

nsslflnar em cruz_ A origem desta expressão, segundo se

lê na interessante obra do dr. RochaPombo — Nossa Pátria — provém doseguinte:

Nos primeiros tempos do Brasil colo-

nia eram raros os homens que sabiamlír e escrever. Não havia escolas. Quan-do muito, havia o que re chamava —mestres pagos — isto é. pessoas que en-tinavatn a ler, cobrando alguns vinténspor mez de cada alumno. Não era poucoporque naquelles tempos um vintém va-lia muito.

Por isso usava-se então assígnar decrus ; isto é, a pessoa fazia no papeluma cruz, e um outro, q-ue soubesse, es-crevia-lhe o nome adiante dessa cruz.—— <o o «^

O tacto e o óleo que lubrifica a socie-dade.

O-KX-O-J-O-XX-

No próximo numero — A CAS A DO CIHQUIMiO, para armar.?<<>i<>-i<>i-o±o:<>*o*o*o*o-b04.o±oy'

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(•0+0+0+ O TICO-TICO

j> Coisas i_nprevist-.sCalçar tim sapato num pé de feijãoBotar óculos em olhos de abacaxi.Calçar luvas numa mão de obra.Enfiar linha numa agulha de uma

bússola.Coser com um fio eJectrico.Fazer crochet com uma linha geome-

trica.DICCIONARIO DE FANTASIA

CARNEIRO — Animal que é sobrenome.

ROSA — Flor que é nomePEREIRA —Arvore que é soorenomoOURO r— Metal que é rio.BRANCO — Rio que é côr.CARACAS — Cidade qufc é sobre-

nome.COSTA — Sobrenome que é littoral.

^iIACHADO — Instrumento que é so-breuome.

PKRU' — Ave que é paiz.SICILIA — Ilha que é nome.

Cláudio MELLO(12 annos).

*<>:-<>*<>:-<>:-o*o*o*o+o+o :o*OvO*o+o+o*o*o*o*o*o*o •

O Bode e a Onça

$Um bode esfomeado andava procuran-

do caça para comer, quando encontrou•jj* uma onça no matto.2 —Comadre 1 diz elle todo afflicto, nãc

sabe que o mundo vae-se acabar ?Não, compadre. Por que ?

—- Porque assim eu lhe amarraria emuma arvore e quando a ventania passas-se a comadre não morreria.

Qual compadre, você pensa que eu*}• sou d'aquelleí tempos antigos 1

F, dizendo isto botou as garras emcima do bode e o foi devorando.

Moralidade : —Nunca repita» uma ac-A ção conhecida; poderás, ás vezes, tor-v nar-te victima da mesma.Y

Eurico Icnacio Xavier de Brito

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CHIQUINHO

Lembra a vocês, que lêem O TÍCO- TÍCOe apreciam os artistas de cinema, insistiremcom o papae para fumar os cigarros

PARA TODOS...deliciosa mistura MürCÜ VeClCÍO, emcujas carteirinhas se encontram lindas figurinhas

I coloridas que formarão a mais primorosa colle-. cção de retratos de artistas de cinema.

A maneira de não ter desprezo por ne- Ter medo quando se praticou o mal e Ynhuma condição social, considerar que não ter pesar de o ter praticado é o Ase podia ter nascido na mais baixa de cumulo do aviltamento. *todas ellas. _ , """ , Y—_ Dar é um prazer lao grande, que se +

Ha pessoas' aíujo coração é perfeito e por elle ainda se colhesse reconhecimen-Çcaracter tão díííic 1. que se não pôde nem to, seria isso a felicidade perfeita. Mas Alouval-ój nem censural-as completa- esta não existe. A ingratidão é um con-mente. trapeso.

-nnnnnnrinnnn-.mnnrrrrm i ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦-¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦—¦¦¦¦¦—¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦j

SOCIEDADE ANONYMA "O MALHO9'Editora tTO MALHO, PARA TODOS..., O TIOO-TIOO, LEITURA PARA TODOS, ILLUSTR,\ÇÃO

BRAZILEIRA, ALMAMAOHS D'0 TICO-TIOO o d'O MALHO_________ Dlrcotor-Gereut» » SIOl-GIO S1X.VA

*

_

RUA DO OUVIDOR, 164o

RIO Dli JANLMiOrnrcços da» A9_i_.v\Ti'rtAs

Malho (anno) 2o$ooo O Tico-Tico (anno) (6 mezes) n$ooo (6 mezes)'Leitura para todos (anno) 20T000? . ..„,.. Para todos (anno).... (6 mezes) n$<„) rtS'5,rada • (6 mezes)

Illustração Brasileira (anno) _o$O00 — (6 mezes) l6$ooo — registrada.Aa •iilcnilnmi runrçia sempre no dia 1 do uri rm floe íorem tomadas e ao serão nrrrltas annnal oi irui».

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MBl.iriKln cora -nlor declarado!, deTe ser dirigida á Soi-lrdnde Anonrmn O MALHO _ liga do Ouvidor, nu.tollul.ornçflo lucraria, anlatlca ou photocrnp-lca no direi lor-aecrcfarlo l)r. Alvnro Morrjra.

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direito a receber gratuitamente o Almanach

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do •

TARA TODOS, (_• Serie),sua a»»lií-u«ura do 1' numero.

para os Srs. aa-

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noss^donetn^^

Resultado do Concurso n. 1569Solucionistas : — Zilda Alves de Mello;

Juvcncio Amaral Sobrinho; Danilo RamircsAzevedo; Maria de Lourdes de Souza l.s-trella: Walfredo Cavalcante; EduardoAreco; Jorge M. Porto; Moacyr M. 1'orto;José DiofeO de Almeida Magalhães; MariaRocha Dias; Alleda Frtfcs; Kurt Lau-rltzen; liam da R. Lima; Ornar Ritten-court • Carlos Berto: Carmen Carvalho:Gertrudes Welckert; Tolanda Maciel ; EdsonStanlslau: Adayr Bezerra; Edmundo I

'doso: Floriana de Ooes Medeiros; Concel»•ção Chauvet; Eulalia Nair Ferreira; Ma-

ria José Magalhães; Maria Lucas Casar;Maria do Carmo Salles: VU. Mariante dosSantos; Dolly Caudal; Zilda cirne Lima;Amadeu Andrada de Rodrigues:

, João Hermeno S. Pinto: Herval HiTavelra : Gyselia Tavetru : Yvanlro; Caries Lopes; Humberto Guhnars»;' Carlinda Vander-lindei r Santos; Emmanuel Fernandes Cavalcante; ClrabaMoTromblni ; Sylvia O. i J°aoAntônio da Silva ; Maria Jo,.'¦ de Lima eSilva; Paulo redro da Cunha Pinto; Syl-via Estes de Araujo; Aldo Schramm; Edu-ardo Urpla Prh Io AIv s Ayres;João Baptista líamos; Milton JunqueiraLeite; Ncith Junqueira ¦'• RosaRucclone: , Junior; Emilio

¦.a; Oswaldo Vas de Cerqueira; An-dré Mlcieli; Clovie Lins Marinho; Arlette

ra; Raul Dareauchy silva: Almée

de Sá; Jesuino Fernandes Ribeiro; Rosa-lina de Carvalho; Francisco Soares; Nor-mella de Castro Carvalho; Maria ,le Oli-veira Pinto Gtuedcs:João J<»^ Ferreira Vianna; Nldhaz Cou-ttnho; Delphica Rola; Vlrgllia Rola: Ge-raldo da C. Siqueira; Helvécio C. Monte;Lourença 1'elry da Si',\ lizinhaFalcão; Arlinda da C. Siqueira; WandaRimoli; César Augusto Almeida Alves;Dulce Leal; Lina Bronen; Rubens Cerquei-

aro de Moura Pimenta; Komâo daCosta ; Oantidio Rlbi is ; EstherMaghelli da Silv.. ; Arthu Uma :

na Antônio; Geraldo Lo]>es Ribeiro;Octavlano Brannsc; Isaura Andrade deMello; Zilda Ramos Maia; Adelia Gonçal-ves; Laura Odes Cavalcante; Manoel Dio-

Americano: Walkyi . RI-cardo Wagner; Helenouro ; An-toine Magarinos Tosi¦¦ nnpçãode Arruda; Ugo B. Natalin CarolinaLeães; Mabi : Anna.Esther de oliveira Lopes; AquMaria do Carn,, o DiasLeal; Marilia Dias Leal; Rubem DiasLeal; Ery Furtado Bandeira; SVJvaro JoséTeixeira; 1>.\.» Moraes; Gracelinda Tei-xeira; Nadir Moraes; Roberto Coulomb:¦• Ivaro Antônio Rodrigues:

\ . - I do Vil-Ias lioas: <'.ee»t- Augusto Diniz Chaves;

i Victoria Thomaz: Lygia Noldlng;Orei tes Franklin .\j. Maria

Varella; Renato Carneiro da Costairães; Celeste CS. Morin; Antônio

a; .los," Joaquim d. Sã Freirt Al-vim; Manoel Martins Corrêa; Tuflk Cajil

o de Moura Lacerda : Jo-sé d> Suiza Lima; Hugo Auler; Marti-nho de Oliveira: Mai intos Latf :

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doso; Alice Lima d? Mello; Abdul de Sá •£Peixoto; Alfredina de Souza I.obo; Mano. 1 0Soares; Benedicto Leal; Eudorio Guima-rftes; César Blolchlnl; Olivia de SouzaMoreno; Antônio Nascimento; Maria daGloria Baptista"; Antenor de Assis Ribei-ro; Josephina Pedro de Vasconcellos;Amaury Benevcmito de Lima; OswaldoVaz de Sa"; Aymar; Lclly Boesch ; DanteOuarino; Adair Neiva Faller; Milton Ma-cedo Garcez; Ariovaldo Monteiro Chaves;Waldyr Coelho; Cenyra Valença dos San-tos; Maria Emilia Clara; Henrique Er-nesto Greve; Ernesto Luiz Greve; Ignaciode Viveiros Cerveira; Elza Ventura; Dja-nira Soares; Geraldo de Oliveira; Deus-dedit Lopes dos Santos; Heitor de Carva-Alho; Sylvia Di.is da Costa; Ary Peixo.o; XAntônio Rosalino Gabriel; Moysés Arbex; ÀAry Alves de Castilho; Rimetto Cario; YManoel liarbosa; Ary Prado; Flora Cai- 1valho; Ilerminia de Lima: Francisco 1-"¦')gueira; Waldyr Peixoto; Mario Pires; He- jplena Moreira; Celso Lessa Sayâo; Accacio Çda Costa ; Romeu Rodrigues; JoséBello; Domingos Jorge Junior; Carlosneiro; Eduardo C. de Souza; Luizde Meneses; Carltnhos Dayrel!; Z >nar Â

Ferrão j.os Car- ÃÁlvaro XZenar Â

ii Jowood ; ^ircollno Daniel ; 1*jima; Azayde y

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Penna Iliggins; Thomaz }•',.Norma Maria da Costa; Marc

sina de Moraes LilYemffret Leal; Almerinda de Aquino Cias-par; João Dias Pereira; Oséas Mader ; Syl- 'vio Diniz do Nascimento Silva; Nelson Pe-'reira de Castro: Yvonnette Maciel; Agenor,Ferreira Barbosa : Jurema Tibiriçá; .Ma:ia ,1' .lesas Brasil; Rubem Coelho )•'ça; Maria de Lourdes Flecha; João Costa; ciryllo Dlnamarco; Atitonio Maragas;,Luiz A. Machado ; Fernando Xavier

Carlbarg de Plácido e Silva; SylvioToledo Pacheco; Luey liarbosa Lima; Aã-'tonio de Barcellos Netto; Jorge TiSabino d; Almeida; Lourdes WDario Abranches; Maria Rodrigueli, 1 Freitas; Cariiaa de Freitas; MariaLourdes Chaves; Ilka Câmara Leal deros; Jorge d ¦ Castro e Silva; Odil dos aSantos Yiliar: Francisco Garrido Filho; Y

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l>ias de Andrade; Aseneth Gloria Corrêa Vda Silva; Indaffre Rebello; Nylo Romero;TAntenor da Silveira Peixoto; Carlos M. n,:-ô

Moacyr Bastos; Ney Leprevost; c,-!- •!-so Corrêa da Silva; Maria Apparecida de AAlmeida; Benedlcta Leite de Camargo; X

X

'§ km Efc do" mundo

BB*

DESDE o apparecimento do nrirrclro

mcler permanente deve-oí cul-da? et entameníe (Jls dente, dos

nossos filhos, esc Ihendo-'!. s unitom dentifrlclo e ensi,ando-lhes a

rotícop convenientetnerte escova-nens diárias, pilo menos ao levanta-tem-se ria coma e ao deitarem se.

Como se s.ne, multo freqüenteé es moleres apresentarem sul ose falhas do esmalte p:.r onde muitofacilmente a carie se manl esta-

Pera evitai a os prof sslonaescoir.pstsntesacnn:elham o dentfticiopor excíllencia—o ODOL—que pelasua fôrma líqu t a peneira em tortos osfitersticlos, findas e reerntos do

snparelho denírrio, produzindo t tf ei -Ml de uma ortlsepcia rifiorosa, per-fumrnto o halit erevestindo os den-tes de uma tenulssima ca nada 1 ctes-eente, que os r.sguarda di qual-quer affectfo de carie ou inv.sãore tartaro.

]á o mesmo nâo acont^re comcs sabões, pós e castas, pub nio sepodem Insinuar nos m:ir os pintosesco ridos, Um de nã t r m cecãoprofícua e persi.tente cimo o ODüL.

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Vasaif: Humberto Ta**paro Paiolieilo; Vicente V» i*s da

Freire liam- : Ití-lio Ferreira Santos; Aiuruslo Jover liem-lar* Fraga: Florencio r. Lopes; FlavioAquino; Roberto Lisboa; Renato

de I.ourde.- Varella ;- Barata ; Bldney Luiz IMario ll«?7idc8 d««s Santos; Joaé da Coatu

. l.af.«yi'.e Rndrisuea Pereira Netto:Lúcia Fthjcoso dos Santos; Joeepha A. de

; Odilon Martins: i¦ :.:-. HeHor Umr-dee Itab-üo de Motta

ir; Herval Dantas da si;.:- ¦Santo* .laneen d«' Faria : '-:

Uma ; Lui

dio Botam l.neiii.-i ¦' Carrilho:XJt» 'Ia Sai s.>'.«r.,« ;

i. , ... d» Foiuteca dariasKodre; M«r. '<o daSihclra M m< 1*0 : SftllMuro I.a«ost' : (!eny ffadyr

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Sylvia Carvalho ¦: l>ha R.Sousa I."' ¦: .luditli Paulo de -

:a ; Aialil... Cbaga" :riatieS-

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ea; Neva Tinto de Andrade; Fiat ¦lho i;--.- ' ¦ ¦•

de Araujo (lo«*-;:!io Clément; A

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Romulo Paloml... !'.o d- AvcltarDrammond ; Edgard V. «i- . uya-ma de Macedo: Syl-.

.idrlna Ferreira Oliveira;N«lm; Mary Fialho; Ouaraclaba

Boraol. ".Indltli Carvalho; uttlüa l

Mio: Moacyr 1'ursos do Naacluicnto: MariaJull:> Fournlcr;Rubens Vieira Lopee; Francbt,.

o 1'aulo

loa Valdoiende: Ivette Roíp-rio : Isabel daItels; 8ylvia Cintra Tigre; Thales

feixoto, Renato Monte; dva Xavier Pia»

lhasraes ;

Tjtnmveira ;ardo

te: Ctalomar Nonas; Manopla Villela daMilton Teixeira de Almeida; lona-

..-Iro Usboa ; Cladjrr Alvey «le Mo-Antonietta 1'rates; Pedro

Martlna l.urllln Machado; MfertoFifcMein do: Roberto Horta 4OswaJdo de Moraes Fonqpca; Bdu-

1'ralav-asl : Victor Freire; J-MuardoAncbJels Qulmarles; Maria dH

Carvalho; Nllton V. dos Saatoa sn-va; v.aidomiro Bllvalra Franco; Alfredo

,i.i : llydía Valtecaa Mon-teiroi Amélia Fertiandeal Vandel* Gus-mio l.eal da Silva. S-bastifto Moreira dos

Raphael Creats de Barros; Chi-raiem Walkrr; Iraujo; UodolpboCurl; Perras: Floro Álvaro dcOliveira; Raymundo Hernandee: OewaldiuaC«<(8 - ui li. I" : Laura de

Castilho: Joh.'.Meina Morera: Byhria Martlna,

Kliafo I~imas da Silva; Armando <-

¦ .

i de Sou:-.11 • ii.« lt. Werneck. lia-

mi Mattoso; Frederico iAttflracllnio Alvea Pereira ; Aleld.

braJ: llulclnha Paula Lli llermliiia Pe-r. Ira '¦' Fei reira .A. !•'. Cardar; Mar'.* ivdro de Va-«

!ll l.illll.l-ar 1'aulo d

Newton Victor do Ksplrito Santo: IIKoloana I Curl SiJoio Pinte BibiAry M Slha ; tlllnon Irn : Maria inCAn-

reira «i , Ramos; Mai¦ ;i Macedo: l>a Qu!-

i/alr Cocllio; Orlandomack: Stella Cysnelros Vianii.i; Álvaro

iMgard A. Campos; CesarinaÜrdlne; Luiit

Souia.•.iikii»Ií> Gonçalves; Foi

Ira; Eulü¦ r\ alho ; Wilson Se.•1! liiolclll

uiro Blolchlnl; Nc-l-oii Ballarlny; AI>ulx Cláudio Vai:. 1'aulliio, Armando W.r.arrtlo, Attila Travassos, Armando d->Carros 1'crclra, Adhemar de Va»concciloa,

Álvaro Monteiro. Wagner B. Bueno, Mi-ria de l^ourdes (toda. Lauro Cordeiro <1 ¦Carvalho. Concelgão Vusconc-ellos da Sil-va. r no. Bdlna B. Cavalcante,BvarUto i:urlx>sa. Rosalina Maria du Si:-va. Murilda «Suedea de 1'ínlio. Olga 011-\elra de Man-ilo. Octacilio Chaves. Jacy«le Miranda, ÍOeé Criilmarâes. Alelxo Rodri-aues. Liii-Ih l>rdÍRio Silveira. Agenor C.ir-iiclro. Mara do RosaiU> Lobo, Luiz .-clier. Paulo Rene Martins Stlebler. Mb-.

dos Santos. José Máximo Suarex. Wel-ton Goulart. Carmen Rei». Antônio Lopes

ra. Manoeliu Selcaeur, IHdyma c.Marlies. l'au!o de OtiaranA. Mrnanl Carriail. immyda, Zilah de Atidra-cie Imlr.., Abílio Baeta Nevee, Isabel Me-

Wanda caio Lúcio doskm Cantarlne i 'armo, <

¦ U Sil. > Monteiro. Maria f>dette Marlello,. ttíf. Lula s Penna,

Vianna. Casclno Xo\aes Filho, M:ili, Sydney do Tas-.. Ben-

>.:i. Fraoeis Veiga, Lydia<Ie Me. le oliveira,

JOÍO Trindade Outrhle.• ma Atantes, Joaé C. Santiago.

II i'ylrelra, Luiz Gonzaga Ai Itodrlguea Comeu, FraneKeo Fer-

rclra Valle e l>ebora Sanbenatem.

FCM O SEGUINTE O RESLnÜTADO\L DO CONCURSO :

i prêmio :WDITH PAULO DE SOI/A

dc 10 annos de idade e residente á ruaAbreu César n. 2, cm Vasíoiiras. listado

• de Janeiro.2* prêmio :

, IMPRBVOSTde tj annos dc idade c morador á rua

. II, em Curitvba listadoParaná.

Resultado do Concurso n. 1576BB8POSTAS CBBTAS :

1» — França-FrancaJatnaia

Ia — Mliiho-VInbO

•0-K>4<>+<>+<>+<M<H<H<H-<H<K<M<^

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^<x-o*o*o-h>k>*<>+o-;<^ TICO-TICO -KX-o-f-of

t, -,. 5« — Qual o vestuário carnavale3r» aue5» — Pereira. « iogo ?

<S syllabas)

•lo vai» que vae

Si. loa: — Edith Mera Barroso:ZtMa Ramoo Maia: Alclna Pereira Lima;Zaly Câmara; redro Ramalho M.igalhSes:Emll'o Jorge Nejm; Maria do Carmo DiasLeal; Homero Dias Leal; Marilia DiasLeal: Rubem Dias Leal; Agberto Miran-di) : l>nedlcto Leal: Odilon Martins: Od-reina Silva; José Romero; Julio Ernesto

-.et; Moacyr de Andrade Lima:Maria José de Abreu c Lima: Isabel Ri-

iturbidr Peixoto: Lcnyra Teixeira:Pinto da Cunha; Roberto Cou>

lonih: .lu.-tl Carlberg do Plácido c Silva;Raul Kioriano da Slva ; Aifida MagalhAe!

: I'auIo Gomes de Faria: Carmen. Nogueira; Marcollno Bltten-

rourt Daniel; Lilly TSroqulst; Maria doCarmo Kartlna da Costa; Hermes dosSanto Capeila; Carlos Gumarfea de An-drnde : José Carneiro Sai.' SiKa:Nair do Oliveira: Armando Kabio Ervens;

Coelho; Sebastifto dr. Lago; <'hry-santho Sebastião de Faria: Antônio Morei-:¦:> : Jacyra I. Branco; Alberlco Cttrcla doAmorim; tola Lipkowoska : l-iditl Barros;Zilda Ramos Mala; Ottili.' Ar ,. \ i

C Mello; Nadyr Vieira ManNyza Silva; Joeephlna Canabarro Fagiip»-

Silvi ira Pedreira : Nira Az.'-vedo; Cora Ambrogl; Octaeilto AvellarDrummond; Maria do Carmo Barboia ';•>-

: Eudorlo Ouimarte»; Juven-eaua; Oswaldo Maia poaasnaa:. i ira: Ariowaldo M. Miranda:

!'¦ "o; Qulherme de Castro; Lucyna ; Edison Nicolt; Dalva Fróes

ia; Jos* Augusto da Motta: Ajnawy> d Lima: Aracy Bastos; Mar-

Uarqaas pia Cunha: Sv!v:., Travas-->- Soares; Jorg.i Bltteneotirt; A. Rei> .

(irswaldo fla Siiva Uuimar5e3

tura do próprio punhopublicado a

Para eal -

no dia 1? do Março próximo, distribuTmos por sorte uma linda surpresa.

• tem o n. l.ísi.concurso, que serü encerrado

As soluções do presente concurso de per-guntas. quo é dos mais facola, devem serenviadas a esta redacçao, separadas de ou-Iros Quaosquer concursos, acompanhadas dad-; in ração de -dado • residência, assigna-

PpARflj

/vijneqo IMS1

CONCURSO N. l.S»JLB1T0RE3 DESTA CAPITAL K DH TOOo:- OS BSTABoa •

—¦» ¦'¦' i —•~^-^aammm'^mmmmmmmmmmmmmaaaanamnaamamaammammm^mw^*^m .¦ ¦ ¦—m»^^— ¦¦ ¦ -'mm^Êa—mmmmmmr-m

I* I* A. Jk.' XJ O J JXJ O O I*I II B A. ¦

oncurso dc hoje t dc composi-

FOI PREMIADO ü SOLUCIONISTA: <&" " dOT mais facsis <1U? t8m0" 1,,JblicadoPara resolvel-o, tim vocos de formar com

AVISO

t .'.RMANDO I-ABIO ERVBNS-,• dc 8 annos dc idade c residente A Estrada9 do Capenha n. 393, Jacarcpagiiâ,s

CONCURSO N. 1.581

PARA OS 1.1.IT0KEA DKSTA CAPITAI. ¦ DOSrr=TADos rnoxino»

A I\ nuntas :

1» — Sou ptlxe. mas *e a ultiii: i.irem aerei embarcação.

1! s<;\,b3s)4* -a dc Lacerd ¦

¦j" - vjaal a cidade da Suis-¦ uma Iji Vp;da V.-.: syllabas)

1 lOnsI« — Qual a parte do vrsli-ai. •

nO-aa a inicial, Roa uma refeição?(-' nyliabas)

Jusil Carlbart dc- Plácido c

1" — Qual a cidade da Itália WM *e IIWps a rogundn letra fica uma íruta

as letras do quadro acima os nomes dedo.4 personagens muito conhecidos, pae efilho, e que se tornaram c-.lcbres pelas suas

i.tras num certo jornal que conhece-

Ta! conseguiudo. terão resolvido o aos-•urso de hoje.

Enviem as soluções a esta redacçaa.• idas da» declarações d» idaple

e residência, assignatura do próprio -.ninho

do eoneurreato e ainda do vale qoe vi - pu-pio a seguir e que tem o numero l.STÍ.

Para este concurso, ajaa será, encerrado noda i 1 dc Abril próximo, como prêmio, duas

rUaosas surpresas.

f.-rlimi,» aos caros «olncioalstas, para ..-foelHinr o aowo trabalho de selecelo dr Vrorrenooudenelo, escrever aemprr por (fftrn do ravrroppe oade enviarem saaa -•«lnçAr» a palavra CONClllSOS. y

li

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Jft ae scJiam promptos os coros catalosos lllustrados, os quaes se rerrettem. Inteiramente tratis. a Quem os so!!-citar roa-audo-ao toda a clareza noa endereço», para erltar axtrasioa. Os pedidos de calçados podem rir Juntos com a'ínoortanela na mesma carta registrada com valor declarado, em ordens, ou em vales do Correio, dlrl«ldoa * firma Jcuooa Souza, auocessora de Qrssff * Souza, — AVENIDA PASSOS ISO — RIO

?1

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•OK>-K>+ t) TICO , J | ^ sj ^^»<j*<?*<>*<>1^'1<^-&-1-<^^

A divisão das goiabasEm uma das ultimas aulas do anno, o

professor de arithmetica submetteu os'alumnos a uma prova geral da matéria,pondo-os em fila. E perguntou :

Se eu tiver 13 goiabas na mao, po-derei dividir cgualmentc por 4 pessoas?

Não ! respondeu o primeiro da fila.Não ! confirmou o outro,Não 1Não 1Não !Não !.

Um dos últimos dá fileira um garotomoreno m.iilo vivo com oito arranhõespela cara e "seis

gallo* " na cabeça inter-

rompeu, porém, a unanimidade íPôde, sim senhor 1

O professor arregalou os olhos c in-ti mo ti :

Expl;que-se IE o paroto pulando num pé e 11'outro:

—A gente faz goiabada e di\ ide com afaca 1

Renato Fkrraz da Cunha

O estômago e a expressãophysionomica

Palavras de um notavei especialista

Operação curiosaDizei a uma creança, depois de lhe ter-

des entregue um subs-cripto fechado queescreva qualquer numero ' de 3 algaris-mos : seja 543; Que o inverta que dá345, que ache a diíferença, 543—34S7">3quc inverta este resultado 891; final-mente que faça a somma destes dois' ul-timos números, isto é 198+891 = 1089-leito isto pede-lhe quc abra o subscripto;encontrará dentro delle um papel sohreo qual de antemão escrevestes o numero1089. E podestes escrevel-o com toda asegurança, porque com qualj ter outronumero, chega-se sempre ao mesmo re-sultado, contanto que os 2 algarismos1 ex-tremo* sejam differentes.

Renato Cunha

"Todos conhecemos gente dc agradávelplástica, de boa personalidade, dlsfa o ce-lebre medico francez, Dr. H. D. Kobin. emunia conferência ultimamente celebrada cml'ari.«. Gente quo trlumpha na luta pelavida, porque tem o dom de serem agrada-,ve!s a primeira vista; rostos que, mebT.iosim serem bonitos, se Impõem pela "pri-melra boa Impressio". Gente feliz, que dc-vido & sua apparcncia juvenil, aos ecusolhos magnéticos cheios de vida, e ao t,va-cioso conjunto do seu jogo physionomlcoobtém vantagens soclaes. políticas e com-

. que as admira.Tambem sabemos do outras pessoas, con-linuava o Dr. Itobin, que muitas vespa sen-d» bonitas, têm uma nSo sei que irfio que nos nâo agrada : dâo a Impressãode estarem sempre irritadlças, abatidas,languldas e nervosas, falta-lhes ng|;idade, e nâo tem vida nem expressão no,lliar. Estas pessoa» multo Eoffrem devi-

do & difficuldade de poderem agradar,porque nunca fazem uma "primeira boaimpressão". Pois bem, VV. SS. não ignoramque está selent flcamente provado qup90 «|° destas pessoas tristonhas, Irritadlças,abatidas e nervosas, devem «eu Iam-estado, que nao poucas vezes lhes oceasto-na sua Infelicidade, íi defflclenc a e. .e assimilativa de seu organismo. Os ali-mentos que nos outros produzem energias,

carnes e forças, nestas pessoas tmento fornecem o nutrlmento essene aipara nâo morrerem por falta de sustento.oc-asionando-lhes depois das refeições ninoestar, pesadez, somuolencia, nervosldade,mâo hálito, acidez, etc. Infelizmente, amaior parto destas pessoas Ignoram a c*u-SS> de seu estado, e o justificam pensandoque ê essa sua natureza, e que o tím queaturar toda :•. vMa. Be estas pessoas tomas-sem com as refeições duas pastilhas doDIGESTIVO PICAIID, do cgpeclal!«ta fran-ces Dr. Ed. Plcard. de rt:>s:i, 1. Pancrea-tina e DlasUsa, em breve notariam emseu systema um maravilhoso cambio. Avida e a alegria voltam ao rosto e SOSolhos, .ondo todos os tra,abatimento c nervosldade, juntamente comos outros eymptomas dc doença do •go. taes como acidez, peso no estorna-sjo. ventosidade, língua Buja, sabor dC3-agradável da bocca, dores do cabd.greza, máo hálito, resfriamento das mãos• pis. e as affecçQea da pelle." O DlTIVO PICATtD. a que f.q refere o Dr. Ko-bin, Jâ se acha a Venda em toda:; as dro-garias do liras 1, c tem produzido resulta-dos surprchendi nl no em casos dotisis intestlnaes, e antigas gaítrltes chro-ncas. — Unlco depositário : Louis S. Curt.— Caixa Postal, 1875. — Dcpto. : Letra"1"' — Rio de Janeiro.

Ho Pedro 11estis forte cm geographia ?

Assim, assim; não sei 'nada da Eo-ropa.

-- F! se te cahir esse "ponto" ?Ah ! declaro á banca que não acei-

lei 0 tratado de paz e e>:iou a espera dcquc os Estados Unidos'resolvam cm ma-teria de Imites.

Renato Fmxz da Cunha

FIGURINHAS DE PRESENTEpara enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e m-.-ninas intclligenles, que mostrarem este inflando á mamãe e nos escre-

verem dizendo o que ella disse :

COOUELÜCHE-TOSSES-GATÁRRHQS DÂ INFÂNCIACuram-se unicamente com o celebre

Xarope das Creançasdo velho pbarmaecutico L. M. Pi-.to de Queiroz.

. para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da Soe. de Pro-duetos Chimicos L. Queiroz — R. S. Bento SI, 2° andar. — S. Paulo.

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2

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O COHLHO. A RAPOSA B O GALLO 0 TICO-TICO

\ raposa apanhou um gallo e ia devoral-o, quando surgiuo Coelho (amigo particular do gallo) c admirou-se delia, tão.(•.(.ita, querer comer uma ave tão magra e disse-lhe: —Você, comadre raposa.

...deixa as' petisqueiras para comer gallo magro 1 ?Aqui adeante ha cousa melhor, vamos até lá ! E, encaminha-vam-se, para um logar em que o Coelho sabia...

- . . i ;—• ••; >\

/fT"^ Y^___tt^__fi__^S__%_^S_./__i

¦— ^*t**v ¦¦ t _ _. ,— i. V i ^ i ^TsiM-B--»M>----iii

.. exia-tir uma ratoeira para apanhal-o. O donp dcum gTande liotel continuava a apanhar coelhos nas mattas vi-sinhas e o coelho encaminhou a raposa para ali.

A raposa, ignorando o perigo e vendo a isca na ratoeira,tentou furtal-a e ficou segura. O coelho sahiu aos pulos- tfoi dizer ao gallo que podia passear á vontade.

¦_____. _J_j.wJr.Hl_t¦._-_-_-.~~~^-kS\ Kw 'P____ - Ite'1^!!,)^] <$fe

*~ —-j***-, y—^ _L ill *^ i i' .r'rf.Mo dia icguinte o dono do hote! achou- a raposa moita

e ficou muito contente e a poz na lista...corno o " Prato do dia" para satisfação dos seus

fregu«es, dos novsos leitoresiinhos e até do gallo.

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lV_T_V_>e5eU.Y3_-\0 •0\-v_»\)V>H\ «.». òMt\. V\v_WV\-\_\\»'V^A^^^ r-, ^l ¦ í0)4 \mmW^~

Cart ''•<¦ iliiKnel ile cass O.itr,. <1 ia ,1'ijn- ^WH ' M"' >"—''t-" ¦¦mpurrutt t'at rapu-h

ninartfflrlnaa lltk«t'»,.»l

~ rr, -após entrava i senhorio Juj wba muito triste e Carrapicho quiettnho

— 0 inic ? exclama i liomeni Èllí está doente : Que é <|tie tem!1Sim s ,ik,, responde Tujuba I

¦l M \l II.>