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ISSN 1679-2645 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA SISTEMA FIEB ANO XXI Nº 231 MAI/JUN/2014 Bahia OBRAS AVANçAM NO INTERIOR Presidente da FIEB visita oeste e sudoeste para acompanhar construção das unidades integradas

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ISSN 1679-2645

Federação daS INdúStrIaS do eStado da BahIa SIStema FIeB aNo XXI Nº 231 maI/juN/2014

Bahia

Obras avançam nO interiOrPresidente da FIEB visita oeste e sudoeste para acompanhar construção das unidades integradas

eDitOriaL

Mais estrutura para a qualificaçãoHistoricamente, a Bahia manteve a concentração de

seu parque industrial na região do Recôncavo, onde

estão implantadas as grandes indústrias e respecti-

vas cadeias. Saindo do entorno da capital, mas ainda

muito concentrada na área de confluência da Região

Metropolitana, a indústria chegou às portas do inte-

rior, com a implantação, no início da década de 1980,

do Centro Industrial do Subaé (CIS). Nas décadas se-

guintes, políticas públicas conduzidas pelo estado

buscaram pulverizar a presença industrial pelo ter-

ritório baiano, construindo o cenário atual em que se

verifica uma presença de micro, pequenas e médias

indústrias pelo interior do estado.

Ocorre que o atendimento a estas empresas não

foi acompanhado na mesma velocidade pelas insti-

tuições de apoio, com a oferta de serviços e soluções

que auxiliassem seu desenvolvimento. O cenário é

desafiador para os empresários instalados longe do

centro decisório da capital, que enfrentam dificulda-

des para promover a capacitação da sua mão de obra

e das lideranças empresariais.

Atenta a esta realidade, a nova diretoria da Fe-

deração elegeu como uma de suas prioridades o

fortalecimento da presença das instituições do Sis-

tema FIEB no interior. Em visita de campo ao oeste

e sudoeste do estado, o presidente Carlos Gilberto

Farias esteve vistoriando as obras onde serão ins-

taladas as unidades integradas nos municípios de

Luís Eduardo Magalhães e Barreiras que, juntas,

somam investimentos de R$ 23 milhões. As obras

deverão ser entregues em 2015, dotando a região de

uma moderna estrutura de educação e qualificação

profissional, capacitação empresarial, apoio à ino-

vação, saúde/segurança do trabalhador, oferecidos

pelo SESI, SENAI e IEL.

No sudoeste, o município de Vitória da Conquista

também ganhará uma unidade integrada, que repre-

senta investimentos de R$ 18 milhões. Os complexos

vão contar com salas de aula, galpão de aula práti-

ca, laboratórios, consultórios médicos, consultórios

odontológicos, levando para o interior a qualidade de

serviços e programas que visam preparar o trabalha-

Obras da Unidade Integrada Luís Eduardo Magalhães estão avançadas e deverão ser entregues até 2015

Diretoria da FIEB foi

conferir as obras no

oeste da Bahia

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dor da indústria para uma realida-

de empresarial mais competitiva.

Além das ações de infraestru-

tura, a diretoria da Federação,

incluindo o presidente, vices e

superintendentes das entidades,

também têm visitado os municí-

pios com o propósito de promover

uma maior aproximação com os

empresários do interior. O obje-

tivo é não apenas ouvir suas de-

mandas como também colocar a

Federação a serviço da defesa de

seus interesses corporativos. Para

isso, o Sistema FIEB tem atuado

também na ampliação da sua base

de associados, convocando os lí-

deres sindicais a participarem das

esferas de representação sindical

da FIEB. A crença é de que uma

indústria competitiva depende de

um conjunto de ações que envol-

vem capacitação e mobilização

empresarial.

4 Bahia Indústria

SindicatoS filiadoS à fiEBSindicato da indúStria do açúcar e do Álcool no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de Fiação e tecelagem no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria do taBaco no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria do curtimento de couroS e PeleS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria do VeStuÁrio de SalVador, lauro de FreitaS, SimõeS Filho, candeiaS, camaçari, diaS d’ÁVila e Santo amaro, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS grÁFicaS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de extração de ÓleoS VegetaiS e animaiS e de ProdutoS de cacau e BalaS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria da cerVeja e de BeBidaS em geral no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS do PaPel, celuloSe, PaPelão, PaSta de madeira Para PaPel e arteFatoS de PaPel e PaPelão no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS do trigo, milho, mandioca e de maSSaS alimentíciaS e de BiScoitoS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de mineração de calcÁrio, cal e geSSo do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria da conStrução do eSta-do da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de calçadoS, SeuS comPonenteS e arteFatoS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS metalúrgicaS, mecânicaS e de material elé-trico do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de cerâmica e olaria do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de SaBõeS, detergenteS e ProdutoS de limPeza em geral e VelaS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de SerrariaS, carPintariaS, tanoariaS e marcenariaS de SalVador, SimõeS Filho, lauro de FreitaS, camaçari, diaS d’ÁVila, Sto. antônio de jeSuS, Feira de Santana e Valença, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de FiBraS VegetaiS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de PaniFicação e conFeitaria da cidade do SalVador, [email protected] / Sindicato da indúStria de ProdutoS QuímicoS, PetroQuímicoS e reSinaS SintéticaS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de material PlÁStico do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de ProdutoS de cimento no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de mineração de Pedra Britada do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de ProdutoS QuímicoS Para FinS induStriaiS e de ProdutoS FarmacêuticoS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de mÁrmoreS, granitoS e SimilareS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindi-cato da indúStria alimentar de congeladoS, SorVeteS, SucoS, concentradoS e lioFilizadoS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de carneS e deriVadoS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria do VeStuÁrio da região de Feira de Santana, [email protected] / Sindicato da indúS-tria do moBiliÁrio do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de reFrigeração, aQuecimento e tratamento de ar do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de conStrução ciVil de itaBuna e ilhéuS, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de caFé do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de laticínioS e ProdutoS deriVadoS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindica-to daS indúStriaS de aParelhoS elétricoS, eletrônicoS, comPutadoreS, inFormÁtica e SimilareS doS municíPioS de ilhéuS e itaBuna, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de conStrução de SiStemaS de telecomunicaçõeS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS metalúrgicaS, mecânicaS e de material elé-trico de Feira de Santana, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de reParação de VeículoS e aceSSÓrioS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato nacional da indúStria de comPonenteS Para Veí-culoS automotoreS, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de FiBraS VegetaiS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de coSméticoS e de PerFumaria do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de arteFatoS de PlÁSticoS, BorrachaS, têxteiS, ProdutoS médicoS hoSPitala-reS, [email protected] / Sindicato Patronal daS indúStriaS de cerâmicaS VermelhaS e BrancaS Para conStrução

e olariaS da região SudoeSte e oeSte da Bahia [email protected]

fiEBPrEsIDEntE Carlos gilberto Cavalcante Farias. 1° VIcE-PrEsIDEntE antonio ricardo alvarez alban. VIcE-PrEsIDEntEs Carlos henrique Jorge gantois; Josair santos Bastos; Mário augusto rocha pi-thon; Edison Virginio nogueira Correia. DIrEtorEs tItularEs Eduardo Catharino gordilho; alberto Cánovas ruiz; Eduardo Meirelles Valente; renata Lomanto Carneiro Müller; Leovegildo Oliveira de sousa; Fernando Luiz Fernandes; Juan Jose rosario Lorenzo; theofilo de Menezes neto; José Carlos telles soares; angelo Calmon de sá Junior; Jefferson noya Costa Lima; Fernando alberto Fraga; alexi pelagio gonçalves portela Junior; Luiz Fernando Kunrath. DIrEtorEs suPlEntEs João schaun schnitman; Mauricio toledo de Freitas; guilherme Moura Costa e Costa; gladston José Dantas Cam-pêlo; Waldomiro Vidal de araújo Filho; Cleber guimarães Bastos; Jorge Catharino gordilho; Marcelo

passos de araújo; antonio geraldo Moraes pires; roberto Mário Dantas Farias

conSElhoSconsElho Da MIcro E PEquEna EMPrEsa InDustrIal Carlos henrique Jorge gantois; consElho DE

assuntos FIscaIs E trIButárIos Mário augusto rocha pithon; consElho DE coMércIo ExtErIor

angelo Calmon de sá Junior; consElho DE EconoMIa E DEsEnVolVIMEnto InDustrIal antonio ser-gio alipio; consElho DE InFraEstrutura Marcos galindo pereira Lopes; consElho DE InoVação

E tEcnologIa José Luis gonçalves de almeida; consElho DE MEIo aMBIEntE Jorge Emanuel reis Cajazeira; consElho DE rElaçõEs traBalhIstas homero ruben rocha arandas; consElho DE rEs-

PonsaBIlIDaDE socIal EMPrEsarIal Marconi andraos Oliveira; coMItê DE JoVEns lIDEranças In-

DustrIaIs Eduardo Faria Daltro; coMItê DE PEtrólEo E gás humberto Campos rangel; coMItê DE

Portos sérgio Fraga santos Faria

SESiPrEsIDEntE Do consElho E DIrEtor rEgIonal

Carlos gilberto Farias. suPErIntEnDEntE armando da Costa neto

SEnaiPrEsIDEntE Do consElho Carlos gilberto Farias.

DIrEtor rEgIonal Leone peter andrade

iElPrEsIDEntE Do consElho E DIrEtor rEgIonal

Carlos gilberto Farias. suPErIntEnDEntE Evandro Mazo

DIrEtor ExEcutIVo Do sIstEMa FIEB

Vladson Menezes

Filiada à

Bahia

Para informações sobre a atuação e os serviços oferecidos pelas entidades do Sistema FIEB, entre em contato

Unidades do Sistema FIEB

sEsI – sErVIço socIal Da InDústrIa

sede: 3343-1301@Educação de Jovens e Adultos – RMS: (71) 3343-1429 @Responsabilidade Social: (71) 3343-1490@Camaçari: (71) 3205 1801 / 3205 1805@Candeias: (71) 3601-2013 / 3601-1513@Itapagipe: (71) 3254-9930@Itaigara: (71) 3444-4250 / 4251 / 4253@Lucaia: (71) 3205-1801@Piatã: (71) 3503 7401@Retiro: (71) 3234 8200 / 3234 8221@Rio Vermelho: (71) 3616 7080 / 3616 7081@Simões Filho: (71) 3296-9300 / 3296-9330@Eunápolis: (73) 8822-1125@Feira de Santana: (75) 3602 9762@Sul: (73) 3639 9331 / 3639 9326@Jequié: (73) 3526-5518@Norte: (74) 2102-7114 / 2102 7133@Valença: (75) 3641 3040@Sudoeste: (77) 3422-2939 @Oeste: (77) 3628-2080

sEnaI – sErVIço nacIonal DE aPrEnDIzagEM InDustrIal

sede: 71 3534-8090@Cimatec: (71) 3534-8090@Dendezeiros: (71) 3534-8090 @Cetind: (71) 3534-8090@Feira de Santana: (75) 3229-9100 @Ilhéus: (73) 3639-9300 @Luís Eduardo Magalhães: (77) 3628-5609@Barreiras: (77) 3612-2188

IEl – InstItuto EuValDo loDI

sede: 71 3343-1384/1328/1256@Barreiras: (77) 3611-6136@Camaçari: (71) 3621- 0774@Eunápolis: (73) 3281- 7954@Feira de Santana: (75) 3229- 9150@Ilhéus: (73) 3639-1720@Itabuna: 3613-5805@Jacobina: (74) 3621-3502@Juazeiro: (74) 2102-7114@Teixeira de Freitas: (73) 3291-0621@Vitória da Conquista: (77) 3424-2558

cIEB - cEntro Das InDústrIas Do EstaDo Da BahIa

sede: (71) 3343-1214

sistema fieb nas mídias sociais

Editada pela superintendência de Comunicação Institucional

do sistema Fieb

consElho EDItorIal Mônica Mello, Cleber Borges e patrícia Moreira. coorDEnação EDIto-

rIal Cleber Borges. EDItora

patrícia Moreira. rEPortagEM

patrícia Moreira, Carolina Men-donça, Marta Erhardt, Luciane Vivas e surenã Dias (estagiá-rio). ProJEto gráFIco E DIagra-

Mação ana Clélia rebouças. FotograFIa Coperphoto. Ilus-

tração E InFograFIa Bamboo Editora. IMPrEssão gráfica trio.

FEDEração Das InDústrIas

Do EstaDo Da BahIa

rua Edístio pondé, 342 – stiep, CEp.: 41770-395 / Fone:

71 3343-1280 www.fieb.org.br/bahia_indus-

tria_online

as opiniões contidas em artigos assinados não refletem necessa-riamente o pensamento da FIEB.

Presidentes de sindicatos apresentaram

contribuições que vão orientar as ações

do Sistema FIEB para o período de

2015-2017, afinadas com as diretrizes da

nova direção da entidade

Planejamento estratégico define ações Para o triênio

Metodologia do SESI apresenta

resultados positivos na prospecção de

soluções para as indústria de mineração

e construção e para enfrentar os fatores

de risco psicossociais no trabalho

Painéis de esPecialistas aPontam novas demandas

IEL Bahia

apresenta o PQF

+ Auto, para

qualificar

fornecedores

cadeia automotiva

CIN realiza

atividades para

promover

produtos de

origem baiana

novas fronteiras

Presidente

participa de

encontros com

empresários do

interior e visita

obras na região

oeste

interiorização acelera

sumáriO mai/jun 2014

20

Diretoria

conferiu obras

em Barreiras e

luís Eduardo

Magalhães

12

14

6 28

WashIngtOn LUís/COpErphOtO/sIstEMa FIEB

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6 Bahia Indústria

Por Carolina Mendonça

Construindo pontesCIn comemora ganhos do programa de Competitividade para Internacionalização

Fazer com que o público es-

trangeiro conheça a cacha-

ça, chocolates, charuto,

cafés gourmet e artesanato

baianos sem precisar sair do país.

A oportunidade foi criada durante

o amistoso entre Austrália e Croá-

cia, realizado no dia 6 de junho, no

Estádio de Pituaçu, a fim de apro-

veitar o fluxo de visitantes a Salva-

dor por conta da Copa do Mundo.

A mostra de produtos genuínos da

Bahia foi apenas uma das ações

do Programa de Competitividade

para Internacionalização (PCI) do

Centro Internacional de Negócios

(CIN) da Federação das Indústrias

do Estado da Bahia, que soma

uma série de resultados positivos.

Iniciado em 2012, o Programa

é voltado às pequenas e médias

empresas que desejam aumentar

a competitividade e atingir merca-

dos internacionais. Até o primeiro

semestre deste ano, 263 empre-

sas tinham sido cadastradas, das

quais 168 já possuem Plano de

Competitividade em execução,

representando mais de 50% das

atualmente participantes.

Na visão de Rodrigo Barreto, presidente da Asso-

ciação Cacau Sul Bahia, que representa mais de 20

produtores da região entre cooperativas, pequenos

empresários e agricultores familiares, a ação promo-

cional durante o amistoso, em Salvador, representou

uma abertura do chocolate baiano ao mercado inter-

nacional. “Nossos produtos já começaram a ganhar

prêmios pela qualidade, agora precisamos ampliar a

comercialização. A exposição é um investimento de

baixo custo que pode trazer resultados muito positi-

vos neste sentido”, opinou.

parceriasPara a gerente do CIN, Patrícia Orrico, o grande

mérito do Programa é que este é feito por meio da

articulação de várias entidades dentro do Sistema

Os números são animadores,

assim como os resultados qualita-

tivos. Após a inserção no PCI, pela

primeira vez, empresas de peque-

no porte e cooperativas puderam

melhorar seus produtos e sua ges-

tão habilitando-se a competir nos

mercados interno e externo, além

de participar de ações promocio-

nais dentro e fora do país.

Este é o exemplo da Coopera-

tiva das Produtoras e Produtores

Rurais da APA do Pratigi (Coo-

prap), que desenvolve produtos à

base da fibra da piaçava. Depois

de participar do Projeto de Ex-

tensão Industrial Exportadora

(Peiex), executado pelo IEL, e das

ações de internacionalização do

CIN, a associação esteve no Semi-

nário de Promoção as Exportações

(Sempex) 2014, realizado em Ma-

ceió, no mês de março. “Em nossa

opinião, abriu-se uma porta para

negócios futuros. Tal possibilida-

de não seria possível sem o apoio e

a parceria do CIN e do IEL”, afirma

Fábio Teixeira, cooperado respon-

sável pela área de Mercados e Ino-

vação Tecnológica.

Bahia Indústria 7

cIn promoveu

ação durante

amistoso da

copa, em

salvador; ao

lado, cachaça

é um dos

produtos de

origem baiana

Indústria e de parceiros externos

(CNI, Sebrae, Apex – Brasil, entre

outros) para atender as demandas

dos participantes de uma forma

global. “A partir da avaliação da

empresa ou organização que se

cadastra, desde o produto, a ges-

tão até a inserção no mercado, é

sugerida uma série de mudanças

que serão executadas com base no

Plano de Competitividade”, expli-

ca Patrícia.

Outra linha de trabalho do

CIN, no âmbito do Programa de

Internacionalização, é a sua fun-

ção de Relações Internacionais

como articulador de missões, fei-

ras comerciais, visitas técnicas

para a transferência de tecnolo-

gia a empresários baianos, apoio

nos processos de Indicação Geo-

gráfica (que certifica produtos de

origem) e realização de rodadas

de negócios. Por conta da sua atu-

ação, o Centro Internacional de

Negócios da FIEB foi um dos três

escolhidos pela Confederação Na-

cional da Indústria (CNI) em todo

o país para participar do Serviço

de Apoio ao Investidor, “que dis-

ponibiliza recursos para atrair in-

vestidores estrangeiros e põe em-

presários locais em contato com

compradores de outros países”,

conta Patrícia.

O prOgramaComposto por diversas etapas

e ações, o PCI é desenvolvido a

partir de diagnóstico da capacida-

de exportadora, seguido de plano

de ação com ações de consultoria,

capacitação empresarial, inte-

ligência e promoção comercial,

em parceria com o Sistema FIEB

e diversas entidades nacionais e

internacionais. Neste processo,

pode ser que não se identifique

possibilidade de comercialização FOtOs rOBErtO aBrEU/COpErphOtO/sIstEMa FIEB

8 Bahia Indústria

de determinado produto ou ser-

viço, e sim no mercado interno,

hoje bastante disputado também

por empresários estrangeiros. Daí

a necessidade de se ter um pro-

duto competitivo, como um dos

focos do programa.

As empresas, cuja execução

do Plano foi iniciada em 2012,

vão participar, a partir do segun-

do semestre, do primeiro ciclo de

avaliação de resultados do PCI, es-

tabelecendo, a partir do levanta-

mento de informações e da elabo-

ração do próprio Plano, os impac-

tos das ações nas suas atividades,

tanto no que se refere a mercado e

competitividade quanto em gestão

e inovação.

Os integrantes do programa, já

nesta etapa, comemoram as con-

quistas de quem não sabia como

chegar tão longe. A oportunidade

de expor ao público estrangeiro os

produtos da linha de escova pro-

gressiva com queratina brasileira

da Dapi Cosméticos gerou resul-

tados para a empresária Noêmia

com estrutura de atendimento,

como tradutores.”

E os resultados se multiplicam

em outros segmentos. A Help In-

formática, por exemplo, está em

tratativas para iniciar atividade

em Miami, nos EUA, a partir de

2015, depois de ter participado da

BITS - Business IT South Ameri-

ca. Representadas pelo Sindicato

da Indústria do Tabaco no Estado

da Bahia (Sinditabaco), empresas

produtoras de charuto já negociam

a comercialização do produto para

a Itália, após exposição no Espa-

ço Origem, durante a 5ª edição do

BRAZIL S/A, evento de relaciona-

mento que é promovido em parale-

lo ao Salão do Móvel de Milão. No

segundo semestre, estão previstas

novas ações promocionais. Os in-

teressados devem procurar o CIN

pelo e-mail [email protected]

ou por telefone (71) 3343-1424. [bi]

charuto baiano

foi apresentado

no espaço

origem do

Brasil no salão

de Milão

Daltro, que agora negocia com

empresas de países como França,

República de Camarões e Egito.

Ela participou da Feira Cosmo-

prof 2014, realizada em abril, em

Bolonha, Itália “Os produtos bra-

sileiros estão muito procurados,

mas os empresários não têm como

participar, por falta de estrutura.

Por isso o apoio do CIN é funda-

mental”, avalia.

cOsméticOsQuem também está em es-

tágio avançado de negociação

com clientes da França e Arábia

Saudita é o empresário Emerson

Barbosa, da Amávia Cosméticos,

que participou da missão à Itália

junto com outro sócio da empre-

sa, Carlos Nunes. “Estar nesse

ambiente é importante para ter

acesso a novas tecnologias e ob-

servar as exigências do mercado

europeu. Como expositor, você

tem a oportunidade de mostrar o

seu produto e se reunir para nego-

ciar com clientes, além de contar

>Veja as ações do 2º semestre promovidas pelo CIN, no portal www.fieb.org.br

DIVULgaçãO/sInDItaBaCO

circuito

Bahia Indústria 9

Por cleber borges

cai a confiança do empresárioO Índice de Confiança do

Empresário Industrial (ICEI) caiu

para 47,5 pontos em junho. Foi o

terceiro mês consecutivo em que o

índice ficou abaixo dos 50 pontos,

segundo pesquisa da

Confederação Nacional da

Indústria (CNI), o que confirma a

falta de otimismo dos industriais.

Os valores da pesquisa variam de

zero a 100. Abaixo de 50 indicam

falta de confiança.

Com queda de 0,5 ponto frente a

maio e de 7,3 pontos na

comparação com o mesmo mês de

2013, o indicador de junho só é

maior que os 46,5 pontos de

janeiro de 1999, em plena crise

cambial brasileira. O pessimismo

é maior entre os empresários da

construção, com o indicador de

46,7 pontos. O ICEI ficou abaixo

dos 50 pontos no Sudeste, Sul e

Centro-Oeste, e acima dos 50

pontos no Norte e no Nordeste.

Indústria forte deve ser prioridadeO baixo otimismo do

empresariado parece contrastar

com outra pesquisa da CNI,

segundo a qual 87% da população

ouvida concordam, total ou

parcialmente, que ter uma

indústria forte deve ser prioridade

para o Brasil e 90% acreditam,

total ou parcialmente, que a

expansão da economia depende

do crescimento industrial. O

brasileiro entende que a indústria

tem papel de destaque no

desenvolvimento do país e que a

população perde com uma

indústria fraca. A pesquisa ouviu

2.002 pessoas em 141 municípios,

de 14 a 17 de março deste ano.

“a educação é claramente o fator que irá conduzir melhorias na economia a longo Prazo. no futuro, software e tecnologia irão Permitir que as Pessoas

aPrendam muito com seus colegas.”

Mark zuckerberg, empresário norte-americano, um dos fundadores do Facebook, a maior rede social do planeta.

Enseada é a empresa que mais cresceuO guia Maiores e

Melhores, da Revista

Exame, colocou a

Enseada no topo das

empresas que mais

cresceram em 2013, ficando à

frente de companhias como NET e

Samsung. O empreendimento

obteve um aumento de 548% na

receita líquida em relação a 2012.

A publicação afirma que o

crescimento acontece graças a

encomendas da Petrobras, que

somam US$ 6,5 bilhões. A revista

também classificou o

empreendimento como a 43ª

maior empresa do Norte-Nordeste.

A retomada da indústria naval no

país, devido ao novo cenário de

exploração do petróleo na

camada do pré-sal, impulsiona a

Enseada, cuja Unidade

Paraguaçu, no Recôncavo baiano,

deverá ficar pronta em 2015.

Indústria da construção desaquecida A indústria da construção

continua desaquecida. O

indicador de nível de atividade,

que varia de zero a 100, ficou em

45,8 pontos, em maio, o que

confirma a retração da atividade.

O nível de atividade em relação ao

usual ficou em 43,1 pontos e o de

número de empregados em 45,7

pontos, informa sondagem da

CNI. Abaixo de 50 revelam queda.

O uso da capacidade das

empresas do setor oscilou de

69%, em abril, para 70%, em

maio. O levantamento mostra,

ainda, que os empresários estão

menos otimistas. A pesquisa foi

feita de 2 a 11 de junho.

10 Bahia Indústria

sindicatos

DIVULgaçãO/FIEMs

As presidentes dos sindicatos da Indústria do Vestuário (Sindvest) de

Salvador e região, Eunice Habibe e de Feira de Santana e região, Dilma

Portugal, representaram a Bahia no primeiro Intercâmbio de

Lideranças Setoriais da Indústria do Vestuário, promovido pela

Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com as

Federações e o Sebrae, no dia 4 de junho. Realizado na sede da

Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul (FIEMS), em Campo

Grande, o encontro reuniu 23 presidentes de sindicatos de vestuário de

18 estados para promover a troca de experiências em áreas como gestão

sindical, defesa de interesses e negociação coletiva.

Bahia marcou

presença com

os sindvest

Feira e

salvador

encontro da cni reúne sindicatos de vestuário

sinditabaco orienta como identificar cigarro ilegal

Em combate ao mercado ilegal de

cigarros, o Sindicato das

Indústrias de Tabaco

(Sinditabaco/BA) promoveu, em

abril, na FIEB, um curso de

identificação de cigarros

contrabandeados e falsificados

para orientar fiscais da Receita e

Polícia Federal a distingui-los do

produto legítimo. “O comércio

ilegal de cigarros prejudica a

indústria, gera perdas na

arrecadação de tributos, além de

financiar o crime organizado”,

afirmou Odacir Strada, presidente

do Sinditabaco.

sindirepa discute nova legislação ambiental

Tomando a dianteira nas

discussões sobre a nova

legislação ambiental de Salvador,

a diretoria do Sindicato da

Indústria de Reparação de

Veículos e Assessórios (Sindirepa-

BA) realizou uma reunião com o

Secretário de Cidade Sustentável

de Salvador, André Fraga, em

maio, na sede da FIEB. No

encontro, o sindicato alertou para

a dificuldade das indústrias de

reparação automotiva em atender

uma legislação que seja

excessivamente rigorosa quanto

ao descarte dos resíduos. VaLtEr pOntEs/COpErphOtO/sIstEMa FIEB

sindsucos discute novas tecnologiasO Sindicato da Indústria

Alimentar de Congelados,

Sorvetes e Sucos (Sindsucos-

BA), em parceria com a

Vigilância Sanitária de

Salvador (VISA), FIEB e

Sebrae, promoveu em abril

um encontro que reuniu

empresários do setor de

gelados comestíveis.

O seminário Fiscalização e

Segurança Alimentar na

Indústria de Sorvetes e Picolés

abordou as principais

questões que envolvem o

segmento. “Cerca de 70% dos

estabelecimentos de gelados

comestíveis fiscalizados são

classificados como de alto

risco”, afirmou a

representante da VISA, Maria

Auxiliadora Santos.

Novas tecnologias e

tendências na área de

congelados comestíveis

também foram discutidas no

encontro. O presidente do

Sindsucos, Luiz Joaquim de

Carvalho, lembrou que é

preciso que as demandas

partam do empresariado.

Bahia Indústria 11

VaLtEr pOntEs/COpErphOtO/sIstEMa FIEB

Cerca de 60 trabalhadores de 17 empresas filiadas ao

Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra

Britada (Sindibrita-BA) participaram de um

treinamento realizado entre os dias 13 a 15 de maio,

no auditório da Pedreira Aratu. A capacitação,

promovida em parceria com a multinacional

Metso, teve carga horária de 24 horas e foi

ministrada pelos engenheiros da Metso Brasil,

José Antônio Raymundo, Felipe Ribeiro e

Joésio Dourado. Os participantes foram

orientados sobre operação e manutenção de

equipamentos utilizados para britagem e

rebritagem. “Além da operação das máquinas, o

curso também foi voltado para a vida útil preventiva

dos equipamentos”, destacou o presidente do

Sindibrita, Fernando Jorge Carneiro.

Dia Mundial do leite é comemoradoPara incentivar o consumo do leite e seus

derivados, além de mostrar a importância desses

alimentos para a saúde, o Sindicato das Indústrias

de Laticínios e Produtos Derivados do Leite

(Sindileite-BA) promoveu uma campanha

publicitária com o tema Somos Todos Mamíferos. A

campanha também marcou o Dia Mundial do Leite,

comemorado em 1º de junho.

Com produção de 35 bilhões de litros em 2013, o

Brasil é o terceiro maior produtor de leite no mundo

e a estimativa para este ano é de crescimento de 5%.

Na Bahia, a cadeia láctea é bastante expressiva. O

estado é o maior produtor de leite da região Nordeste

e o 7º no ranking nacional.

construtoras de Itabuna e IlhéusO município de Ilhéus sediou, entre os dias 23 e 25

de maio, a quarta edição da Feira da Casa Própria

Itabuna-Ilhéus. Realizado no centro da cidade, com

a presença de diversas construtoras, o evento

aconteceu juntamente com o Feirão Caixa da Casa

Própria, que ofereceu mais de dois mil

imóveis, distribuídos pelas regiões de

Itabuna e Ilhéus.

O Sindicato das Indústrias de Construção

Civil de Itabuna e Ilhéus (SICC) participou

com um estande em conjunto com a

Federação das Indústrias do Estado da

Bahia (FIEB). O presidente do SICC,

Leovegildo Oliveira de Sousa, destacou a

importância da iniciativa.

Dia nacional do calcário é lembrado Para lembrar o Dia Nacional do Calcário Agrícola,

comemorado em 24 de maio, o Sindicato da

Indústria de Mineração de Calcário, Cal e Gesso

(Sindical-BA) promoveu uma campanha publicitária

com o tema Calcário Agrícola: rentabilidade

produtividade e sustentabilidade no campo. O

objetivo foi sensibilizar o poder plúbico e parceiros

para a importância da calagem. Trata-se da

utilização de calcário no processo de produção

agropecuária com vistas à correção da acidez do

solo e representa uma prática sustentável, que

possibilita o aumento da produção e melhor

rendimento de pastagens. A data foi criada em 2011,

pela Lei 12.389 e reforça a importância do setor.

sindpacel comemora 60 anos de atuaçãoCom foco na defesa da sustentabilidade, do desenvolvimento

social e econômico e de melhores práticas corporativas e

ambientais, o Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose,

Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e

Papelão no Estado da Bahia (Sindpacel) comemorou 60 anos de

existência, no último dia 15 de junho. O sindicato representa um

setor que atualmente gera mais de 4 mil empregos diretos e mais

de 12 mil indiretos na Bahia e tem como missão fortalecer as

indústrias com ações que tragam benefícios e melhorias para o

setor, promovendo o desenvolvimento sustentável do estado.

sindibrita capacita trabalhadores

Metso realizou o treinamento na Pedreira aratu

12 Bahia Indústria

Dirigentes dos sindicatos

filiados à Federação das

Indústrias do Estado da

Bahia (FIEB) discutiram

as expectativas e os desafios da

indústria baiana para os próximos

três anos, durante o IV Encontro

de Presidentes de Sindicatos e

Conselhos Temáticos, realizado

na terça-feira, 10 de junho, na se-

de da FIEB.

O presidente da FIEB, Carlos Gil-

berto Farias, apresentou as princi-

pais diretrizes da nova gestão,

com foco para a interiorização e no

apoio às micro, pequenas e médias

empresas (MPME) que, de acordo

com dados do Guia Industrial, re-

presentam 96,8% das indústrias

baianas. Entre as ações voltadas

Líderes sindicais debatem desafios da indústria baianasugestões apresentadas vão contribuir para a revisão do planejamento estratégico do sistema FIEB para o ciclo 2015-2017

Principais

diretrizes

da nova

gestão foram

apresentadas

no encontro

Por Marta erhardt

para a ampliação do atendimento

às MPME industriais, o presiden-

te destacou parcerias com insti-

tuições como a Caixa Econômica

Federal (CEF), o Serviço Brasileiro

de Apoio às Micro e Pequenas Em-

presas (Sebrae) e o Banco Nacional

de Desenvolvimento Econômico e

Social (BNDES).

Já com foco na interiorização,

o Sistema FIEB está investindo

R$ 69,6 milhões na construção de

Unidades Integradas e na reforma

de instalações e equipamentos

na capital e no interior do estado.

Além disso, o presidente também

destacou metas como a constru-

ção de novas escolas integradas

do SESI/SENAI, com o objetivo de

reforçar as atividades de capacita-

ção de mão de obra; a criação de

Coordenações Regionais da FIEB,

sendo a primeira em Feira de San-

tana; e a ampliação das ações do

CIEB, principalmente em regiões

com menor número de sindicatos.

“Sem desconstruir o que já te-

mos hoje, o novo modelo vai possi-

bilitar a ampliação da atuação das

instituições do Sistema FIEB, de

forma sustentável, prestando ser-

viços às micro, pequenas e médias

empresas, especialmente àquelas

situadas no interior do Estado”,

pontuou o presidente da FIEB.

Os participantes do encontro

foram divididos em cinco grandes

grupos para identificar e debater

os temas: Educação, Tecnologia

e Sustentabilidade; Desempenho

Bahia Indústria 13

com os sindicatos e isso vai depen-

der da iniciativa dos presidentes”,

afirmou. Já o vice-presidente Carlos

Gantois considerou o debate produ-

tivo, pois contribui para a formula-

ção das ações estratégicas. “É im-

portante ter essa conversa franca,

com a participação interativa, de-

mocrática e plural das lideranças

sindicais”, observou.

apOiO aOs sindicatOsA programação também incluiu

a apresentação das ações da Ge-

rência de Relações Governamen-

tais e Sindicais da FIEB. O gerente

da área, Fabiano Peixinho, expli-

cou que a área desenvolve ações

voltadas para o fortalecimento da

gestão, a defesa de interesses da

indústria, o apoio aos sindicatos

na ampliação da base de represen-

tação e a melhoria de relaciona-

mento e comunicação entre sindi-

catos e empresas.

Ele destacou a realização de

palestras e cursos voltados para os

empresários, realizados em parce-

ria com a Confederação Nacional

da Indústria (CNI); os descontos

e bolsas do Sistema FIEB para as-

sociadas e sindicatos; o sistema

de assessoria jurídica online, que

presta consultoria em diversas

áreas do direito; a criação de um

portal exclusivo com ações, notí-

cias, serviços e eventos voltados

aos sindicatos e empresas; além

de uma coluna Ação Sindical, no

jornal A Tarde. [bi]

do Sistema; Interiorização; Micro, Pequenas e Mé-

dias Empresas (MPME) e Relações Institucionais. As

sugestões apontadas pelos sindicatos vão contribuir

para a revisão do planejamento estratégico do Siste-

ma Fieb para o ciclo 2015-2017.

Entre as sugestões apresentadas, destacam-se a

criação de novos cursos no portfólio do SENAI e a

atualização do currículo de cursos já existentes; a

criação de um banco de boas práticas voltado para

as áreas de Inovação, Ecoeficiência e Sustentabilida-

de; a ampliação da comunicação com os sindicatos

filiados e o estímulo ao associativismo; o apoio ao

adensamento de cadeias produtivas no interior do

estado; e a criação de estrutura de atendimento aos

empresários com consultorias nas áreas fiscal e tra-

balhista; além de apoio para acesso a crédito e novos

mercados.

O vice-presidente da FIEB, Mário Pithon, destacou

que o encontro estimula a interação dos líderes sindi-

cais com a Federação. “Precisamos melhorar a relação

MarCELO ganDra/COpErphOtO/sIstEMa FIEB

14 Bahia Indústria

té o final do primeiro semestre

de 2015 a região oeste do estado

vai contar com duas unidades in-

tegradas do Sistema FIEB. Com

investimentos da ordem de R$ 23

milhões, a instituição está cons-

truindo dois novos equipamen-

tos, que vão reunir os serviços de

educação e qualificação profis-

sional, capacitação empresarial,

apoio à inovação, segurança e saúde do trabalhador,

oferecidos pelo SESI, SENAI e IEL.

Em Luís Eduardo Magalhães, onde as obras estão

em estágio avançado, a previsão é que o complexo

seja inaugurado no segundo semestre deste ano. O

equipamento vai funcionar no Loteamento Aroldo

da Cruz (Centro) e tem investimento da ordem de R$

10,4 milhões. Já em Barreiras, a obra está em fase de

terraplenagem e tem previsão de execução de 12 me-

ses. Lá, o investimento previsto para a construção do

complexo – que vai funcionar na Avenida das Turbi-

nas – foi de R$ 12,9 milhões.

As obras na região oeste foram conferidas de per-

to, em junho, pelo presidente da Federação das In-

dústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Gilberto

Farias, dirigentes e executivos do Sistema FIEB. As

visitas a municípios que irão receber unidades inte-

avanço para o Por Marta erhardt

regiões Oeste e sudoeste do estado vão ganhar unidades integradas do sistema FIEB até 2015

superintendente de

Engenharia, rodrigo alves,

apresenta planta da unidade

de luís Eduardo Magalhães

à diretoria da FIEB

interior

Bahia Indústria 15

“Seremos um elo para levar adiante as discussões sobre questões estruturais. Estamos muito alinhados com o governo para tratar destes assuntos, pois a infraestrutura adequada é necessária para o desenvolvimento da indústria

Calos Gilberto Farias, presidente da FIEBinteriorWashIngtOn LUIz/COpErphOtO/sIstEMa FIEB

16 Bahia Indústria

gradas reforçam o interesse em

expandir os serviços da institui-

ção no interior do estado, uma

das principais diretrizes da atual

gestão.

Os complexos terão salas de

aula, galpão de aula prática, la-

boratórios, consultórios médicos,

consultórios odontológicos. “Os

industriais da região vão contar

com mão de obra qualificada em

diferentes áreas do conhecimen-

to”, destacou Carlos Gilberto Fa-

rias. Além do aumento da oferta

de serviços no interior da Bahia,

ele ressaltou que a Federação

também tem como meta o apoio

às micros, pequenas e médias

empresas.

Os prefeitos dos dois muni-

cípios exaltaram a chegada dos

novos equipamentos do Sistema

FIEB no oeste baiano. A expecta-

tiva é que as estruturas de apoio à

indústria contribuam para a atra-

unidade de luís Eduardo

ficará pronta no segundo

semestre

Bahia Indústria 17

ção de agroindústrias, visando

à criação de cadeias produtivas,

com o beneficiamento das maté-

rias-primas produzidas na região,

como algodão e soja. “Tenho certe-

za que esta unidade vai nos ajudar

a implantar novas indústrias na

região, colaborando para a criação

de emprego e renda”, avaliou An-

tônio Henrique Moreira, prefeito

de Barreiras.

“Com a construção deste equi-

pamento, a FIEB mostra, na prá-

tica, o desejo de concretizar a

interiorização das ações. Luís

Eduardo Magalhães precisa de

capacitação de mão de obra e esse

apoio da FIEB é fundamental para

atrair novos investimentos”, com-

plementou Humberto Santa Cruz,

prefeito do município.

sudOesteAlém de Barreiras e de Luís

Eduardo Magalhães, a comitiva do

Sistema FIEB também esteve em

Vitória da Conquista, onde será

construída a Unidade Integrada

Sudoeste, empreendimento que

tem investimento da ordem de R$

18,7 milhões. O corpo diretivo do

Sistema FIEB visitou o terreno on-

de o complexo será construído, na

Avenida Olívia Flores.

No município do sudoeste baia-

no, a comitiva do Sistema FIEB

visitou as empresas Tia Sônia,

de produtos alimentícios; e Con-

temper, produtora de vidro tem-

perado. “Ele viu de perto a nossa

realidade, observou quais são as

nossas dificuldades e pode trazer

soluções para o nosso cotidiano”,

comentou um dos donos da em-

presa, Bruno Alves.

defesa de interessesEmpresários das duas regiões

aproveitaram a presença dos di-

rigentes do Sistema FIEB para so-

licitar apoio, visando solucionar

deficiências de infraestrutura.

No oeste, as dificuldades com

logística foram apresentadas ao

presidente da FIEB, Carlos Gil-

berto Farias. Os produtores aler-

taram para a necessidade do uso

de outros modais além do rodo-

viário para o escoamento da ma-

téria-prima. Atualmente, 200 mil

carretas transportam, por ano,

8 milhões de toneladas de grãos

e fibras produzidas na região e o

uso de ferrovias e hidrovias con-

Visita à fábrica

da contemp

(acima); Em

Barreiras,

obras estão

na fase de

terraplenagem

(ao lado)

FOtOs WashIngtOn LUIz/COpErphOtO/sIstEMa FIEB ErLEy santOs/COpErphOtO/sIstEMa FIEB

18 Bahia Indústria

tribuiria para a redução de custos

com logística.

Presidente da Associação de

Agricultores e Irrigantes da Bahia

(Aiba), o engenheiro agrônomo

Júlio Cézar Busato explicou que a

demanda por melhorias na infra-

estrutura para escoar a produção

deve aumentar, já que a região

ainda dispõe de área agrícola para

ser cultivada. “Vejo vontade e dis-

posição para colaborar para estas

mudanças que são necessárias pa-

ra o crescimento do oeste baiano”,

avaliou Busato ao final da reunião

com dirigentes do Sistema FIEB.

Em Vitória da Conquista, os

pleitos são principalmente sobre

as condições do distrito industrial.

“Precisamos de investimento no

distrito industrial e sofremos com

a carência de energia elétrica”,

apontou o empresário Luís Ed-

mundo Gomes, da E2 Engenharia.

A empresa fornece pré-moldados

para o aquecido setor de constru-

ção civil do município e emprega

40 pessoas.

O presidente da FIEB se mos-

trou atento às necessidades dos

industriais e ressaltou que a Fede-

ração vai atuar como interlocutor

perante o poder público. “Sere-

mos um elo para levar adiante as

discussões sobre essas questões

estruturais. Estamos muito ali-

nhados com o governo para tratar

destes assuntos, pois a infraestru-

tura adequada é necessária para

o desenvolvimento da indústria”,

pontuou.

Além dos encontros com em-

presários e visitas às obras de

construção das novas unidades, a

agenda dos dirigentes do Sistema

FIEB também contemplou visitas

às sedes do SESI e SENAI em Vitó-

ria da Conquista, Barreiras e Luís

Eduardo Magalhães.

Vice-presidente

Edison Virgínio

representou a

FIEB em coité

FOtOs raIMUnDO MasCarEnhas/COpErphOtO/sIstEMa FIEB

Outras ações de aproximação com

o empresariado do interior do es-

tado estão sendo realizadas pelo

Sistema FIEB. Com este objetivo,

serão realizados, em parceria com

o Serviço de Apoio às Micro e Pe-

quenas Empresas (Sebrae), encon-

tros para levantar as demandas

dos municípios de Feira de Santa-

na e de Santo Antônio de Jesus.

Iniciativa piloto foi realizada

em abril, no município de Concei-

ção do Coité. Na oportunidade, as

instituições que integram o Sis-

tema FIEB – SESI, SENAI, IEL e

CIEB – e o Sebrae apresentaram a

empresários e lideranças do mu-

nicípio os produtos e serviços ofe-

recidos ao setor industrial.

Durante o encontro, o vice-pre-

sidente da FIEB, Edison Nogueira,

destacou a meta da nova diretoria

de sedimentar bases para o desen-

volvimento da indústria no inte-

rior do estado. “Queremos apoiar

as indústrias da região, principal-

mente as de micro, pequeno e mé-

dio portes, ajudando-as a avançar

em competitividade. Precisamos

estreitar a relação entre o empre-

sariado e o Sistema FIEB para que

isso aconteça”, pontuou.

Também vice-presidente da

FIEB, Carlos Gantois reforçou o

comprometimento da instituição

com essas diretrizes. “Queremos

estimular a criação, aqui na re-

gião, de um polo de desenvolvi-

mento industrial e, para isso, tra-

remos os serviços oferecidos pelo

SESI, SENAI e IEL”, ressaltou.

Para contribuir para o levanta-

mento das demandas da região,

empresários responderam a um

questionário sobre as principais

necessidades em áreas como defe-

sa de interesses, educação e quali-

ficação, segurança e saúde no tra-

balho e assessoria tecnológica e

inovação. A partir das demandas,

foi elaborado um plano de ação

para a atuação do Sistema FIEB

na região e iniciado o atendimento

às empresas do Território do Sisal,

que compreende mais de uma de-

zena de municípios. [bi]

Encontros levantam demandas no interior

Bahia Indústria 19

Com o objetivo de ampliar as

ações do Projeto Indústria

Baiana Sustentável, dirigen-

tes da FIEB, secretaria estadual

de Meio Ambiente e Sebrae assi-

naram, no dia 9 de maio, acordo

de cooperação, formalizando a

parceria entre as instituições. O

convênio tem como foco melhorar

a gestão ambiental da indústria

baiana, principalmente as micro e

pequenas empresas.

O secretário estadual de Meio

Ambiente, Eugênio Spengler, lem-

brou que os estados enfrentam

entraves à modernização da le-

gislação ambiental, por conta de

uma “cultura da burocracia”, mas

que a Bahia vem avançando com

a contribuição de projetos como

este. “Os processos só vão melho-

rar se mantivermos este tipo de

parceria”, defendeu, referindo-se

ao Indústria Baiana Sustentável,

que tem como umas das linhas de

atuação a cooperação técnica com

o Instituto do Meio Ambiente e Re-

cursos Hídricos (Inema).

Para o vice-presidente da FIEB,

Carlos Henrique Gantois, que re-

presentou o presidente, Carlos

Gilberto Farias, o projeto contribui

para a sustentabilidade e a com-

petitividade da indústria baiana,

especialmente para as micro e

pequenas empresas, “que são a

mola propulsora da economia do

estado”, pontuou. O coordenador

do Conselho de Meio Ambiente

por uma indústria mais sustentávelFIEB, Inema e sebrae formalizam em documento ações de apoio ao licenciamento ambiental

o diretor

do sebrae

na Bahia,

lauro ramos,

apresentou

as ações do

sebraetec

VaLtEr pOntEs/COpErphOtO/sIstEMa FIEB

(Comam) da Federação, Jorge Ca-

jazeira, acrescentou que a iniciati-

va se faz especialmente importan-

te por conta das dificuldades que

as empresas de pequeno porte têm

de inovar e atender às exigências

legais na área ambiental.

De acordo com o diretor técni-

co do Sebrae na Bahia, Lauro Ra-

mos, o estado vive um momento

especial para o crescimento dos

pequenos negócios e um dos ei-

xos de atuação da instituição é

justamente o apoio à inovação.

“Pretendemos inserir no projeto

as ações do Sebraetec, um progra-

ma que prevê o acesso a serviços

tecnológicos na gestão, focando

na sustentabilidade dos empreen-

dedores”, disse.

A gerente de Meio Ambiente e

Responsabilidade Social da FIEB,

Arlinda Coelho, explica que o

Projeto Indústria Baiana Susten-

tável, foi iniciado em 2013, tendo

como linhas atuação o apoio ao

projeto de modernização da ges-

tão ambiental do Estado da Bahia

e assessoria institucional para o

processo de licenciamento. Com a

formalização do acordo, estão pre-

vistas novas ações: levantamento

das demandas de licenciamento

com os sindicatos filiados à FIEB

para atender aos pequenos negó-

cios; viabilização do atendimento

aos pequenos negócios industriais

com recursos do Sebraetec; reali-

zação de rodadas de crédito com

as empresas. [bi]

20 Bahia Indústria

Com o objetivo de pros-

pectar soluções para de-

senvolvimento de produ-

tos e ações nas áreas de

segurança e saúde no trabalho,

qualificação de lideranças e tra-

balhadores, fomento à inovação

e promoção da qualidade de vida

do trabalhador, dentre outros, o

Serviço Social da Indústria (SESI)

está realizando em todo o país en-

contros entre empresários, espe-

cialistas e profissionais do SESI.

São os Painéis de Especialistas,

nova metodologia adotada pela

Soluções SESiresultados dos painéis de Especialistas apontam viabilidade da metodologia na prospecção de novos produtos e serviços

Por patríCia Moreira

Rede SESI, que vem apresentando

resultados positivos ao favorecer

o intercâmbio de ideias entre dife-

rentes agentes.

Na Bahia foram realizados três

painéis de especialistas contem-

plando as indústrias da mineração,

da construção e os fatores de ris-

cos psicossociais no trabalho. Um

quarto encontro está sendo progra-

mado para outubro, abordando co-

mo temática o absenteísmo no am-

biente das empresas. O SESI Bahia

foi escolhido como referência para

a execução da metodologia do

Bahia Indústria 21

Painel da Mineração, disponibili-

zando para as demais regionais da

Rede SESI a estratégia e os padrões

de identidade e treinamento.

Kenneth Almeida, gerente do

Núcleo Estratégico do SESI Bahia,

conta que já foram realizados seis

encontros da mineração, nos es-

tados de Goiás, Minas Gerais, Rio

Grande do Sul, Espírito Santo,

Santa Catarina, além da Bahia.

Até o mês de dezembro será apre-

sentada uma proposta consolidada

trazendo as sugestões de todas as

regionais do SESI que participam

Indústria da

construção

também está

reunindo

especialistas

para aprimorar

as soluções

voltadas para o

segmento

ce a atuação com diferentes focos”,

explica. Ela ressaltou a oportu-

nidade de ouvir os empresários e

especialistas sobre os produtos,

ações e serviços que o SESI dis-

ponibiliza, além de identificar as

principais demandas que orienta-

rão os investimentos e o desenvol-

vimento de metodologias conforme

as necessidades do segmento.

psicOssOciaisResponsáveis por grande nú-

mero de acidentes e enfermidades

ocupacionais, os transtornos psi-

cossociais respondem por um cus-

to médio anual de afastamentos

na indústria, em dados de 2012,

da ordem de R$ 11.267.586,72. Foi

pensando nesta realidade que o

Departamento Nacional do SESI

decidiu investir na metodologia

para identificar as demandas e

propostas da indústria.

Realizado no dia 3 de junho,

o Painel de Especialistas Fatores

Psicossociais, foi aprovado pelos

participantes. Para a assistente

social Carla Rodrigues, represen-

tante da Petrobras, a discussão

neste campo ainda é incipiente no

que diz respeito à comprovação

do adoecimento e o consequente

afastamento do profissional para

tratamento, daí a importância de

se discutir o tema. Ela acredita

que o know how do SESI pode ser

de grande contribuição.

Coordenado na Bahia pela as-

sessora de Qualidade de Vida do

SESI, Lídice Miranda Santos, o

Painel reuniu representantes de 12

indústrias. “O propósito de ouvir

especialistas visa a sistematização

de ações de gestão para reduzir os

fatores de risco relacionados ao tra-

balho, tanto no nível organizacio-

nal, quanto em nível individual”,

explicou Lídice Miranda. [bi]

da rede. “Esse evento nos permite

oferecer soluções de forma mais

organizada e articulada com todos

os interessados no crescimento

seguro da indústria da mineração

– empresas, órgãos reguladores e

fiscalizadores, órgãos de fomento

e os técnicos do SESI”, avalia.

Uma das soluções apresenta-

das para o segmento da minera-

ção, fruto do painel, foi a elabo-

ração de 50 vídeos em segurança

e saúde no trabalho. Os vídeos, a

exemplo do que foi realizado para

a indústria da construção, dentro

do Programa Nacional de Segu-

rança e Saúde no Trabalho para a

Indústria da Construção (PNSST-

-IC), irão levar informação e orien-

tação voltada para gestores, líde-

res e trabalhadores. Alguns serão

executados pela Bahia.

cOnstruÇÃOO SESI também realizou um

Painel de Especialistas voltado

para o segmento da indústria da

construção, no dia 7 de maio, vi-

sando identificar novas soluções,

a exemplo das que já são desenvol-

vidas pelo PNSST-IC. O encontro

reuniu 20 especialistas, represen-

tantes de empresas de pequeno,

médio e grande portes, além de

parceiros como o Sinduscon, Crea

e acadêmicos. Como resultado do

Painel de Especialistas da Indús-

tria da Construção, foram identi-

ficadas 33 demandas. Destas, 16

já são ofertadas pelo SESI, mas

podem ser melhoradas para uma

maior aderência às expectativas

da indústria.

Para a coordenadora do PNSST-

-IC, Isnáia Cardoso da Silva, a

metodologia do Painel de Especia-

listas foi aprovada. “Temos a possi-

bilidade de reunir uma diversidade

de públicos, o que também favore-

JOãO aLVarEz/arqUIVO sIstEMa FIEB

22 Bahia Indústria

O Prêmio FIEB de Desempenho Sociambiental já se tornou uma referência na valorização de empresas que aumentam o lucro ajudando o planeta. E este ano o tema vai ser Resíduos Sólidos. Através de palestras e mesas redondas, o evento vai discutir formas de lucrar com o tratamento de pneus, pilhas, plásticos e outros objetos pós-consumo descartados.

O Banco de Práticas Sustentáveis FIEBfoi criado para identificar e compartilhar com a sociedade os esforços da indústria baiana que proporcionam benefícioscom foco nos aspectos: ambiental, social, econômico e cultural. Todas as iniciativas cadastradas poderão se inscrever no Prêmio FIEB de Desempenho Socioambiental.

• Tecnologias Limpas.• Programas Socioambientais.• Práticas Sustentáveis extensivas à cadeia de valor.• Micro e Pequenas Empresas.• Trabalhos acadêmicos com foco em

sustentabilidade implementados na indústria.

Inscrições das práticas no Prêmio FIEB de Desempenho Socioambiental até 18/08/2014.Mais informações: www.fieb.org.br

Conheça asmodalidades do Prêmio:

18 de setembro na Sede da FIEB

Bancode PráticasSustentáveis FIEB

Sua empresa e o planeta lucrando sempre.

PRÊMIO FIEB DE DESEMPENHO SOCIOAMBIENTAL.

11º

Cadastre-se em www.fieb.org.br

5 milreais.

prêmios de

Bahia Indústria 23

O Prêmio FIEB de Desempenho Sociambiental já se tornou uma referência na valorização de empresas que aumentam o lucro ajudando o planeta. E este ano o tema vai ser Resíduos Sólidos. Através de palestras e mesas redondas, o evento vai discutir formas de lucrar com o tratamento de pneus, pilhas, plásticos e outros objetos pós-consumo descartados.

O Banco de Práticas Sustentáveis FIEBfoi criado para identificar e compartilhar com a sociedade os esforços da indústria baiana que proporcionam benefícioscom foco nos aspectos: ambiental, social, econômico e cultural. Todas as iniciativas cadastradas poderão se inscrever no Prêmio FIEB de Desempenho Socioambiental.

• Tecnologias Limpas.• Programas Socioambientais.• Práticas Sustentáveis extensivas à cadeia de valor.• Micro e Pequenas Empresas.• Trabalhos acadêmicos com foco em

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11º

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5 milreais.

prêmios de

24 Bahia Indústria

conselhos

o vice-

presidente

carlos

gantois e o

ministro afif

Domingos, na

câmara dos

Deputados

o coordenador Eduardo Daltro

DIVULgaçãO

JOãO aLVarEz

comitê de Jovens líderes realiza visita técnicaCom o objetivo de colocar jovens

líderes da indústria baiana em

contato com grandes corporações,

permitindo a troca de

experiência, o Comitê de Jovens

Lideranças Industriais (CJLI) da

FIEB realizou, em junho, visita

técnica à empresa Bomix. O

coordenador Eduardo Daltro

explicou que a iniciativa faz parte

do Plano de Ação do comitê. Com

18 anos de mercado, a Bomix

funciona em Porto Seco Pirajá e é

a maior fabricante de baldes

industriais da América Latina e a

quarta do mundo, atendendo

segmentos como os de tinta

industrial e alimentos.

“Explicamos o nosso processo

produtivo, desde a chegada da

matéria-prima até a parte de

distribuição”, contou o gerente

comercial, Alexandre Rosário.

Comprometida em atender as

necessidades das micro e

pequenas indústrias, a

Federação das Indústrias do

Estado da Bahia (FIEB), com o

apoio do SEBRAE-Bahia e do

Fórum Regional Permanente da

Bahia, contribuiu com

importantes proposições para o

substitutivo ao PLP 221/12,

votado em maio, no Congresso

Nacional. O projeto visa ampliar

e melhorar os benefícios contidos

na Lei Complementar 123/06, em

prol do microempreendedor

individual (MEI), da

microempresa e da empresa de

pequeno porte. Uma das

proposições apresentadas se

refere à desoneração parcial das

multas por descumprimento de

obrigações acessórias no âmbito

do ICMS, por fim estendida às

demais obrigações acessórias

junto aos órgãos e entidades

federais, estaduais, distritais e

municipais, desde que não haja

simulação ou fraude contra o

Fisco. A outra proposição diz

respeito ao dever das

organizações e entidades

representativas oferecerem

serviços de apoio exclusivo ao

MEI, às microempresas e

empresas de pequeno porte, nos

aspectos fiscais, trabalhistas,

creditícios, de inovação, dentre

outros. As sugestões foram

apresentadas em Brasília, ao

ministro da Secretaria da Micro e

Pequena Empresa, Guilherme

Afif Domingos, pelo vice-

presidente da FIEB, Carlos

Henrique Gantois e pelo

integrante do Conselho Fiscal da

diretoria da FIEB, Reginaldo

Rossi. “A aprovação do PLP

221/12 representará um grande

avanço para esse segmento

empresarial, fonte geradora de

emprego e renda, mas ainda

existe espaço para novos e

esperados avanços”, considerou

Gantois.

FIEB apresenta contribuições para o simples nacional

18set

corEs e coMaM - 11º prêmio FIEB de Desempenho socioambiental da Indústria Baiana

cEDIn - 2º Fórum de Oportunidades de Investimentos na Bahia

1314nov

a g e n d a

Bahia Indústria 25

FOtOs angELO pOntEs/COpErphOtO/sIstEMa FIEB

Dia do Meio ambiente foi lembrado pelo comamCom a presença do presidente Carlos Gilberto

Farias, do primeiro vice-presidente Antonio Ricardo

Alban e integrantes da diretoria da Federação das

Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), o Conselho

de Meio Ambiente (Comam) da FIEB comemorou o

Dia Mundial do Meio Ambiente, no dia 5 de junho.

A importância da conscientização dos empresários

para a questão ambiental foi destacada pelo

presidente Carlos Gilberto Farias, que assinalou o

importante papel do Comam no sentido de fazer com

que a Federação seja protagonista na proposição de

uma agenda positiva para a questão ambiental.

“Precisamos cada vez mais encontrar o ponto de

equilíbrio entre a atividade produtiva e a

preservação dos recursos ambientais e temos que ser

propositivos”, observou.

De acordo com Jorge Cajazeira, o tema é de grande

relevância para a indústria. “Quando falamos em

meio ambiente temos que pensar no futuro com um

olhar do presente”, observou o coordenador do

conselho, reiterando que a conciliação entre a

atividade produtiva e a preservação dos recursos

naturais é o único caminho possível. Durante a

reunião comemorativa, o Comam recebeu o diretor

de Licenciamento e Fiscalização Ambiental da

Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes,

Emanuel Mendonça, que apresentou a Política

Municipal de Meio Ambiente. A gerente de Meio

Ambiente e Responsabilidade Social da FIEB,

Arlinda Coelho, fez também uma apresentação da

Campanha Gestão Sustentável FIEB, que visa a

economia dos recursos naturais nas instalações da

Federação.

apresentado novo sistema da nota fiscal eletrônicaEmpresários e profissionais das áreas contábil e

fiscal conheceram o Sefaz Virtual de Contingência

(SVC), novo sistema apresentado durante o

seminário “Nova forma de contingência da Nota

Fiscal Eletrônica (NF-e)”, na FIEB. Já disponível para

os contribuintes baianos, o SVC é destinado a evitar

interrupções na emissão da Nota Fiscal Eletrônica

(NF-e). "Embora a emissão de nota eletrônica tenha

sido uma evolução, ela necessitava de um

aprimoramento", avaliou o vice-presidente e

coordenador do Conselho de Assuntos Fiscais e

Tributários da FIEB, Mário Augusto Pithon. Mais de

350 mil notas fiscais eletrônicas são emitidas

diariamente na Bahia. Após a emissão pela internet,

a nota é processada em meio digital pelo Sistema de

Autorização de NF-e da Sefaz-Ba. Na Bahia, são

cerca de 50 mil contribuintes do ICMS (Imposto

sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)

emissores de NF-e. Caso ocorra qualquer

indisponibilidade no processamento habitual, entra

em ação a contingência. O SVC irá substituir com

vantagens dois outros modelos ainda em operação, a

DPEC (Declaração Prévia de Emissão em

Contingência) e o SCAN (Sistema de Contingência do

Ambiente Nacional). Trata-se de uma facilidade para

o contribuinte emissor, evitando prejuízos para as

empresas. "Esse novo modelo de contingenciamento

é mais um avanço nas funções do Sped (Sistema

Público de Escrituração Digital)”, ressaltou o

superintendente da Sefaz-Ba, José Luiz Souza.

Encontro que

discutiu a nota

fiscal eletrônica

(acima) e as

comemorações

pelo Dia do

Meio ambiente

26 Bahia Indústria

inDicaDOres Números da Indústria

indústria cresce acima da média nacionalBahia foi um dos dez estados onde a produção da indústria de transformação apresentou crescimento no ano concluído em abril

a taxa anualizada da pro-

dução física da indús-

tria de transformação da

Bahia cresceu 3,1%, em

abril de 2014, abaixo da registrada

em março de 2014 (alta de 4,3%),

mas acima da média nacional no

período (2,6%). No ranking dos 14

estados que participam da pesqui-

sa PIMPF-R* (Pesquisa Industrial

Mensal de Produção Física - Re-

formulada), realizada pelo IBGE,

além da Bahia outros nove esta-

dos apresentaram desempenho

positivo: Amazonas (8,0%), Ceará

(7,5%), Mato Grosso (5,7%), Rio Grande do Sul (5,4%),

Pernambuco (3,9%), Goiás (2,6%), Paraná (2,4%),

Santa Catarina (1,6%) e Minas Gerais (0,2%). O estado

de São Paulo apresentou crescimento nulo e os outros

três estados registraram resultados negativos: Espíri-

to Santo (-2,8%), Rio de Janeiro (-1,0%) e Pará (-0,4%).

Na Bahia, dos onze segmentos pesquisados, cin-

co apresentaram resultados positivos: Metalurgia

(15,5%), Refino de petróleo e biocombustíveis (9,8%),

Minerais não metálicos (1,8%), Produtos químicos

(0,7%) e Alimentos (0,1%). Por outro lado, apresen-

taram retração os segmentos de Equipamentos de

informática (-19,9%), Couro e calçados (-11,8%), Bebi-

das (-7,8%), Veículos automotores (-2,2%) Borracha e

plástico (-1,6%) e Celulose e papel (-1,4%).

Queda em aBriLNa comparação de abril de

2014 com igual mês do ano an-

terior, a produção física da in-

dústria de transformação baiana

apresentou queda de 0,7%. So-

mente três dos onze segmentos

pesquisados apresentaram re-

sultados positivos: Refino de pe-

tróleo e biocombustíveis (9,5%),

Produtos químicos (4,4%) e Ali-

mentos (3,5%). Apresentaram

retração os segmentos de Equipa-

mentos de informática (-28,3%),

Bebidas (-21,9%), Couro e calça-

Bahia Indústria 27

Fonte IBGe; elaboração Fieb/SdI

dos (-17,7%), Minerais não metálicos (-17,1%), Veícu-

los automotores (-10,4%), Celulose e papel (-8,0%),

Borracha e plástico (-1,5%) e Metalurgia (-0,4%).

Tendo em conta o acumulado do primeiro quadri-

mestre deste ano, em comparação com igual período

de 2013, verifica-se uma queda de 1,9% na indústria

de transformação baiana. Tal desempenho foi de-

terminado pelo resultado dos seguintes segmentos:

Equipamentos de informática (-33%), Veículos auto-

motores (-28,3%), Couro e calçados (-11,1%), Bebidas

(7,6%), Minerais não metálicos (-3,6%), Metalurgia

(-3,4%), Celulose e papel (-1,4%) e Borracha e plásti-

co (-0,8%). Por outro lado, houve expansão da pro-

dução nos segmentos de Produtos químicos (8,7%),

Refino de petróleo e biocombustíveis (8,2%) e Ali-

mentos (2,6%). De modo geral, o resultado positivo

da Bahia está relacionado, sobretudo, ao desempenho

dos segmentos Metalurgia e Refino de petróleo e bio-

combustíveis. [bi]

bahia: pim-pf de abril de 2014

Indústria de Transformação -0,7 -1,9 3,1refino de petróleo e biocombustíveis 9,5 8,2 9,8Produtos químicos 4,4 8,7 0,7veículos automotores -10,4 -28,3 -2,2alimentos 3,5 2,6 0,1celulose e papel -8,0 -1,4 -1,4borracha e plástico -1,5 -0,8 -1,6metalurgia -0,4 -3,4 15,5couro e calçados -17,7 -11,1 -11,8minerais não metálicos -17,1 -3,6 1,8equipamentos de informática -28,3 -33,0 -19,9bebidas -21,9 -7,6 -7,8

Extrativa Mineral 4,0 4,8 1,2

VarIaçãO (%)

sEtorEs aBr14/aBr13 Jan-aBr14/ MaI13-aBr14/ Jan-aBr13 MaI12-aBr13

produção física por estado: indústria de transformação

são Paulo -8,3 -4,6 0,0minas gerais -7,5 -0,7 0,2rio de janeiro -7,2 -3,6 -1,0Paraná -11,7 -1,2 2,4rio grande do sul -10,3 -0,6 5,4santa catarina -6,3 0,1 1,6Bahia -0,7 -1,9 3,1amazonas -0,3 7,8 8,0Pará -2,1 2,6 -0,4espírito santo -3,5 -6,3 -2,8goiás -3,6 -2,0 2,6Pernambuco 3,3 7,2 3,9ceará -4,5 -0,3 7,5mato grosso 11,6 8,2 5,7Brasil -7,1 -1,8 1,0

EstaDos VarIaçãO (%)

aBr14/ Jan-aBr 14/ MaI13-aBr14/ aBr13 Jan-aBr 13 MaI12-aBr13

JAN

JUL

FEV

MA

R

AB

R

MA

I

JUN

AG

O

SET

OU

T

NO

V

DEZ

115

120

125

110

105

100

95

90

85

80

Fonte: IBGE; elaboração Fieb/SDI. Nota: Exclusive a indústria extrativa mineral; base = 100 (média 2012)

BAHIA - PRODUÇÃO FÍSICA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (2012 - 2014)

2012

20142013

* A partir de maio de 2014 tem início a divulgação da nova série da PIM-PF. A reformulação teve como objetivos: atualizar a amostra de atividades, produtos e informantes; elaborar uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes; adotar, na PIM-PF, as novas classificações, de atividades e produtos, usadas pelas demais pesquisas da indústria a partir de 2007 (CNAE 2.0); e produzir indicadores para os estados que, no ano de 2010, responderam por pelo menos 1% do Valor da Transformação Industrial e, também, para a Região Nordeste. A série reformulada tem início em janeiro de 2012 e sua implantação não implicou em total ruptura das séries históricas iniciadas em 2002, uma vez que essas foram encadeadas à nova, em termos regionais, nas atividades em que houve uma relativa aderência entre as duas séries.

28 Bahia Indústria

Potenciais fornecedores

de bens e serviços para

a Ford conheceram, em

29 de abril, o Projeto de Desenvolvimento de Forne-

cedores da Cadeia Automotiva da Bahia, executado

pelo IEL, em parceria com a Ford, o Sindipeças e o

Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio

Exterior (MDIC). O I Encontro de Sensibilização Em-

presarial foi realizado no SENAI Cimatec, em Piatã.

Na ocasião, representantes de pequenas e médias

empresas interessadas conheceram algumas das

demandas da Ford e as etapas do projeto, chamado

também de PQF + Auto, que vai selecionar e capacitar

até 50 fornecedores por meio de diagnóstico, consul-

torias, treinamentos e certificação. O objetivo é forta-

lecer a cadeia automotiva, aumentando a competiti-

vidade destas empresas e sua capacidade de atender

as demandas deste mercado.

“Além de passar por um diagnóstico que identifi-

cará pontos fracos e oportunidades de melhoria, as

empresas selecionadas vão participar de rodadas de

negócios, missões técnicas, eventos setoriais e en-

contros com empresas âncoras, entre outras ativida-

des”, explicou o gerente de Capacitação Empresarial

do IEL, André Pinto.

O gerente de compras sênior da Ford, Eduardo Oli-

MarCELO ganDra/COpErphOtO/FIEB

apoio à cadeia automotivaIEL apresenta o projeto pqF + auto, que vai selecionar e capacitar até 50 fornecedores para o segmento

o gerente da

Ford, Eduardo

oliveira,

apresentou

os recentes

investimentos

do grupo

na Bahia e

destacou as

oportunidades

veira, apresentou os recentes investimentos do grupo

na Bahia – como a nova fábrica de motores e o proces-

so de modernização da planta industrial –, citando

algumas das oportunidades que estão sendo geradas

pelo segmento. “Vamos precisar de peças, além de

componentes do ferramental e materiais industriais,

como borrachas e elementos de fixação, por exem-

plo”, disse.

Para o gerente comercial da JJ Inspeções Técnicas,

Renê Barbosa, que já participou de outros programas

de capacitação do IEL, o PQF + Auto é um projeto im-

portante para as pequenas e médias empresas que

querem ter acesso à cadeia de fornecedores. “pois

o programa contribui para que a empresa atenda às

exigências das âncoras com produtos e serviços ade-

quados e competitivos”, afirmou.

cOntratOPara participar da seleção, as empresas interessa-

das passam por uma primeira avaliação. Após o diag-

nóstico do comitê gestor do projeto, a empresa sele-

cionada assina o contrato com o IEL. “Além de querer

participar, a empresa precisa mostrar que tem o perfil

das fornecedoras desejadas pelo mercado e também

atender aos requisitos exigidos pelas compradoras”,

enfatiza André Pinto. [bi]

Bahia Indústria 29

Com o objetivo de conhecer de perto a atuação da

Enseada – Unidade Paraguaçu e as estratégias

para o fortalecimento da cadeia de petróleo, gás

e naval na Bahia, integrantes da diretoria da Federa-

ção das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) visitaram

as instalações do empreendimento, no dia 4 de junho.

O presidente da Enseada, Fernando Barbosa, des-

tacou o avanço da obra, o processo de transferência

tecnológica com a Kawasaki e as ações em parceria

com a FIEB. “Temos uma boa participação no Comitê

de Petróleo, Gás e Naval da Federação das Indústrias

da Bahia e nos programas de desenvolvimento de for-

necedores e de qualificação profissional. Queremos

capacitar cerca de três mil pessoas até o final do ano”,

revelou Barbosa.

De acordo com Carlos Gilberto Farias, a FIEB es-

tá buscando o eixo da interiorização de suas ações e

ampliando as unidades integradas do SENAI e do SE-

SI para atuar na capacitação de mão de obra especia-

lizada. “Santo Antônio de Jesus é a cidade que mais

prospera no entorno ao empreendimento e vamos

edificar uma escola de preparação de mão de obra

para formar os técnicos necessários”, afirmou Farias.

Como parte das ações realizadas em parceria com

a FIEB, foi promovido, no dia 5 de junho, no auditó-

rio da FIEB, um workshop reunindo fornecedores da

cadeia de petróleo, gás e naval. O evento serviu para

aproximar a Enseada das doze empresas baianas se-

lecionadas no Programa de Desenvolvimento de For-

necedores, incluídas aí as baianas Forja, fabricante

de haste de bombeio, Perbras, fabricante de sondas

de perfuração terrestres, e a Web Nordeste, que pro-

duz manifold submarino.

A iniciativa faz parte do Plano de Desenvolvimento

de Arranjos Produtivos Locais, lançado em 2013, pelo

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior (MDIC). O gerente de Projetos da ABDI, Mi-

guel Nery, lembrou que além da Bahia, o workshop

Enseada reforça parceria com a FIEBpresidente da Federação visita obras da Enseada, em são roque do paraguaçu, e fortalece parceria para ações de capacitação

também acontecerá em Pernambuco, Minas Gerais

e Rio Grande do Sul. Representantes do BNDES e do

Banco do Nordeste do Brasil apresentaram fontes de

financiamento para o segmento.

Para a gerente de Inovação e Projetos Especiais do

IEL, Fabiana Carvalho, o momento é oportuno. “Esta-

mos num momento muito particular de convergência

da indústria para a busca de fornecedores locais”.

Se a prioridade é desenvolver empresas pequenas e

médias para serem fornecedores da cadeia de petró-

leo, gás e naval, o tom é de urgência, mas também de

otimismo. “Esperamos que médias empresas possam

se tornar grandes no setor”, frisou Vandete Cardoso

Mendonça, da Agência Brasileira de Desenvolvimen-

to Industrial (ABDI).

O diretor de Relações Institucionais e Sustentabi-

lidade da Enseada, Humberto Rangel, apresentou a

empresa e destacou as ações de melhoria da infraes-

trutura local no entorno do Estaleiro, que favorecerá

o processo de urbanização da região. [bi]

>Com informações do site www.navegandojuntos.com.br

o presidente

carlos gilberto

visitou as

instalações da

unidade

LUCIanO OLIVEIra/EnsEaDa/DIVULgaçãO

30 Bahia Indústria

painel

café com a Indústria em simões Filho Com o objetivo de estreitar a parceria entre a Federação das Indústrias do Estado da Bahia

(FIEB), a Prefeitura de Simões Filho e empresários, foi realizado, no dia 9.6, o Primeiro

Encontro Prefeitura e FIEB – Café da Manhã com as Indústrias. O encontro aconteceu no SESI

Simões Filho e reuniu, além do prefeito Eduardo Alencar, o presidente da FIEB, Carlos Gilberto

Farias, o superintendente do Sebrae, Edival Passos, além de representantes do governo do

estado. A iniciativa foi do Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. Para o prefeito

Eduardo Alencar, Simões Filho vive um momento especial, atraindo importantes

investimentos, daí a necessidade de fortalecer os laços com parceiros como a FIEB e também o

Sebrae. “O Sistema FIEB já faz parte da vida de Simões Filho com a Unidade do SESI. Agora

queremos ampliar esta parceria e o presidente Carlos Gilberto mostrou-se disposto a nos

atender”, disse. O principal interesse da prefeitura é ampliar as ações de qualificação da mão

de obra local por meio do SENAI. O presidente Carlos Gilberto Farias reafirmou o foco de sua

gestão, voltada para o fortalecimento das micro, pequenas e médias indústrias e a

interiorização, mas destacou que a Região Metropolitana não ficará desassistida.

Encontro reuniu FIEB, sebrae e Prefeitura de simões Filho no sEsI do município

MarCELO ganDra/COpErphOtO/sIstEMa FIEB

Enseada e sEnaI promovem oficina do PronatecNo início de julho, a

Enseada Indústria

Naval, Unidade São

Roque, inaugurou a

oficina de solda e ajuste

mecânico para a

realização de cursos

profissionalizantes

oferecidos pelo SENAI

Bahia, no âmbito do

Programa Nacional de

Acesso ao Ensino

Técnico e Emprego

(Pronatec). O objetivo é

aliar qualificação prática

e teórica dos moradores

da região interessados

nestes cursos, dando

mais chances na disputa

por uma vaga no

mercado de trabalho.

congratulações pelo Dia da IndústriaO vereador Euvaldo Jorge

solicitou registro, na ata

de pronunciamento

oficial da sessão da

Câmara Municipal do

Salvador, de 12 de maio,

pronunciamento feito da

tribuna, lembrando a

passagem do Dia da

Indústria, comemorado

em 25 de maio. Em seu

discurso, o vereador

homenageou Roberto

Simonsen, considerado o

patrono da indústria

nacional, e congratulou-

se com a Federação pela

passagem da data.

FIEB sedia homenagem a rômulo almeida e Ignácio rangelRealizado pela Sudene, em 15 de maio, no auditório da Federação, o seminário marcou os

100 anos de nascimento dos dois economistas. O evento contou com duas mesas de

debates e uma conferência magna, ministrada pelo ex-governador Waldir Pires. Na

ocasião, ex-colegas, acadêmicos e autoridades relembraram as ideias dos nordestinos

que contribuíram para a construção da linha desenvolvimentista de atuação política e do

pensamento econômico brasileiro. Representantes de diversas instituições estiveram

presentes, a exemplo de universidades federais e do Centro Internacional Celso Furtado

de Políticas para o Desenvolvimento.

Bahia Indústria 31

angela Merkel reuniu-se com o diretor regional leone Peter e estudantes do sEnaI Bahia

Estudante experimenta equipamento de realidade virtual

sEnaI recebeu simpósio de realidade Virtual e aumentadaEntre os dias 12 e 15 de maio, pesquisadores, estudantes e

diversos profissionais das áreas acadêmica, industrial e

comercial estiveram reunidos no SENAI Cimatec para trocar

experiências e conhecer as novidades nas aplicações da

Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA).

Considerado o mais importante da área no Brasil, o encontro

teve uma programação intensa com pré-simpósio, minicursos,

palestras internacionais e sessões técnicas. Realizado pela

primeira vez na Bahia, o evento promovido pela Sociedade

Brasileira de Computação (SBC) trouxe a Salvador

especialistas internacionais e nacionais para apresentar os

avanços tecnológicos da área.

DIVULgaçãO

MarCELO ganDra/COpErphOtO/sIstEMa FIEB

chanceler alemã e comitiva reúnem-se com representantes do sEnaIEm visita a Salvador para prestigiar a partida entre as seleções da Alemanha e de Portugal

pela Copa do Mundo 2014, no dia 16 de junho, a chanceler Angela Merkel participou de um

encontro com o diretor regional do SENAI, Leone Peter, e outros representantes da

instituição, entre eles, alunos que irão à Alemanha por meio dos programas Ciência sem

Fronteiras (governo federal) e Jovens Talentos (SENAI) para estudar no instituto Fraunhofer

e Instituto Alemão de Inteligência Artificial (DFKI), na Alemanha. No encontro, realizado no

Hotel Pestana, Merkel conheceu as linhas de atuação do SENAI Bahia, especialmente os

projetos que levam a cooperação com a Alemanha, dado o interesse atual entre os governos

alemão e brasileiro em ampliar a parceria tecnológica entre os dois países.

carlos Farias participou de Fórum da abiquimO presidente da FIEB,

Carlos Gilberto Farias,

participou, no dia 26 de

maio, do 1º Fórum

Nacional em Defesa da

Indústria Química. Em

discurso, ele reconheceu

o impacto do custo Brasil

no segmento, que agrava

o déficit comercial do

setor que é de US$ 32

bilhões. O encontro

ocorreu no SENAI Cimatec

e discutiu a

competitividade da

indústria química

nacional. A iniciativa do

evento foi da Frente

Parlamentar em Defesa da

Competitividade da

Cadeia produtiva do Setor

Químico, Petroquímico e

Plástico do Brasil, em

parceria com a Associação

Brasileira da Indústria

Química (Abiquim) e o

apoio da FIEB e Cofic.

32 Bahia Indústria

Sanções políticas e o estado democrático de Direito

jurídico

Por Cínthia Freitas

A Constituição Federal assegurou

a todos o livre exercício de qual-

quer atividade econômica, inde-

pendentemente de autorização de

órgãos públicos (art. 170, parágra-

fo único), e que ninguém será pri-

vado da liberdade ou de seus bens

sem o devido processo legal, em

que sejam oportunizados o con-

traditório e ampla defesa (art. 5º,

XIII, LIV e LV).

Na contramão das citadas ga-

rantias, o Fisco, por vezes ampa-

rado pela própria legislação in-

fraconstitucional, vem fazendo

uso das denominadas sanções

políticas – assim entendidas co-

mo mecanismos utilizados para

coagir o contribuinte ao paga-

mento de débitos tributários sem

o devido processo legal, seja ele

judicial ou administrativo –,

antecipando-se à verificação do

cabimento da cobrança pela au-

toridade competente.

Na prática, direitos periféricos

à determinada obrigação tributá-

ria são restringidos para assegu-

rar o pagamento do tributo, o que

pode implicar danos irreversíveis

à atividade empresária.

Há diversos exemplos de san-

ções políticas, tais como a apre-

ensão de mercadoria decorrente

de suposta irregularidade no

documento fiscal; a recusa injus-

tificada da emissão de Certidão

Negativa de Débitos Fiscais; e a

exigência de garantias reais ou fi-

dejussórias relativamente ao ICMS

não adimplido para impressão de

documentos fiscais.

Do mesmo modo, caracterizam-

-se como exemplos de cobrança

coercitiva pelo Fisco, dentre ou-

tros, a proibição da utilização de

créditos do ICMS decorrentes de

exportação, quando pendentes

processos administrativos ou ju-

diciais; a utilização do protesto

da Certidão da Dívida Ativa; a exi-

gência do pagamento de multas

como requisito para licenciamento

de veículos automotores; e a emis-

são da autorização de habitação

do empreendimento imobiliário

(“habite-se”), condicionado à cer-

tificação do pagamento de tributos

municipais.

Assim, diante do risco de ter in-

terrompidas as suas atividades, o

contribuinte encontra-se coagido

a quitar a pendência fiscal, sem

qualquer questionamento sobre a

procedência do montante cobrado.

O Supremo Tribunal Federal

vem condenando essa prática por

meio de decisões e súmulas, por

entender inconstitucional a uti-

lização de mecanismos que res-

trinjam direitos ou inviabilizem a

própria atividade econômica.

Cabe ao Fisco conter seu afã ar-

recadatório, buscando as vias de

cobrança adequadas e condizentes

com o regime democrático de direi-

to vigente no país. Ao contribuinte,

sempre restará a defesa das suas

garantias fundamentais, dentre

outros meios, através dos remédios

constitucionais cabíveis, a exem-

plo do Mandado de Segurança.

Portaria disciplina protesto de dívida ativa Foi publicada a Portaria da

Procuradoria Geral da

Fazenda Nacional – PGFN nº

429/2014, que disciplinou a

utilização do protesto

extrajudicial por falta de

pagamento de certidões de

dívida ativa da União ou do

Fundo de Garantia do Tempo

de Serviço, prevista pela Lei

12.767/2012. Registre-se que o

Supremo Tribunal Federal -

STF foi instado a se

manifestar sobre o cabimento

do protesto nos autos da

Ação Direta de

Inconstitucionalidade nº

5135, interposta pela

Confederação Nacional da

Indústria (CNI), contra a

referida Lei.

novas regras para o contrato de trabalho temporário Foi publicada, no Diário

Oficial da União do dia 3 de

junho de 2014, a Portaria do

Ministério do Trabalho e

Emprego - MTE nº 789, que

estabeleceu novas regras

para o contrato de trabalho

temporário, com destaque

para a possibilidade de

prorrogação do referido

instrumento por até nove

meses, na hipótese de

substituição transitória de

pessoal regular e

permanente, bem como para

a obrigatoriedade de envio de

informações ao MTE,

destinadas ao estudo de

mercado.

cínthia Freitas é advogada da gerência Jurídica

Bahia Indústria 33

iDeias

Por Flavio Marinho

O lançamento da internet comer-

cial, nos anos 1990, trouxe muitas

expectativas sobre as facilidades

que seriam geradas para a vida

das pessoas. Muito aconteceu des-

de então. A virtualização foi a pa-

lavra-chave para as possibilidades

trazidas pela revolução digital,

que se traduziram em novas for-

mas de trabalho, relacionamento,

comunicação, entretenimento, en-

tre outros hábitos.

Temos conhecido uma nova

tendência que promete alavancar

ainda mais essas mudanças. De-

nominada “Internet das Coisas”,

trata-se da possibilidade de que

objetos físicos diversos conectem-

-se à rede mundial e ganhem com

isso a possibilidade de simplificar

ou substituir tarefas cotidianas,

até então dependentes exclusiva-

mente da interação humana.

O conceito baseia em que, uma

vez integrados e conectados, os

dispositivos possam exercer tare-

fas de forma cada vez mais inteli-

gentes. Apostando neste caminho,

no início deste ano, a Google com-

prou por US$ 3,2 bilhões a Nest,

empresa tecnológica que tem co-

mo missão facilitar a vida nas re-

sidências. Seu primeiro produto

resolveu um problema importante

para os países de clima tempera-

do: gerir autonomamente os ter-

mostatos domésticos, permitindo,

ainda, que os usuários o contro-

lassem, quando necessário, pelo

seu “smartphone”, a distância.

Após quase duas décadas do

mercado “ponto com”, para mui-

tos, esta transação inaugurou

A Bahia, a internet e as coisas

um novo ciclo de investimentos

em empresas especializadas em

soluções de tecnologia da infor-

mação embarcadas em dispositi-

vos físicos, que se propunham a

resolver problemas do nosso dia

a dia. A internet está se integran-

do ao mundo físico e vice-versa. É

possível imaginar que, em breve,

a sua geladeira possa controlar

os produtos estocados e enviar

para seu e-mail uma mensagem

sobre necessidade de fazer a re-

posição. Poderá, ainda, fazer uma

busca eletrônica e informar os lo-

cais mais baratos para fazer suas

compras, ou mesmo acionar seus

fornecedores de preferência e ter

a comodidade de receber os pro-

dutos, em sua casa, sem esforços

significativos.

As novas possibilidades são

incontáveis e parecem depender

apenas da fronteira que a criati-

vidade humana alcançará. A ten-

dência se viabilizou em função da

miniaturização e do barateamento

dos sensores e microprocessado-

res. O mesmo cenário que tem per-

mitido a diminuição e o aumento

da capacidade de processamento

de dispositivos computacionais

móveis, chegando ao tamanho de

relógios ou outros acessórios.

Estudos promovidos por gran-

des empresas de tecnologia e ins-

titutos especializados indicam

que esse movimento resultará em

alguns bilhões de “coisas” conec-

tadas à internet até 2020. O assun-

to ganhou tamanha importância

que está se transformando em

políticas públicas, fomentadas em

iniciativas como o seminário “In-

ternet das Coisas: Oportunidades

* Flavio Marinho

é mestre em

Administração. É

o responsável

pela Incubadora

e Aceleradora de

Empresas do

SENAI Bahia

foi dada a largada para um ciclo econômico com perspectivas de geração de novos modelos de negócio para solucionar velhos e novos problemas da nossa sociedade

“da Nova Revolução Digital para o

Brasil”, promovido pelo BNDES,

em maio.

A Bahia pode participar ati-

vamente deste novo cenário, não

apenas como consumidor dessas

novas soluções. A existência do

Polo Industrial de Ilhéus, as com-

petências disponíveis nas univer-

sidades; a existência de um centro

tecnológico de padrão internacio-

nal, como o SENAI Cimatec; bem

como a existência de uma acele-

radora de empresas participantes

do Programa Start-up Brasil, que

dispõe de investidores, mentores

e parceiros internacionais interes-

sados neste tema, configuram um

ambiente propício para abrigar ne-

gócios, de alto potencial inovador

e valor agregado.

Foi dada a largada para um ci-

clo econômico com perspectivas de

geração de novos modelos de negó-

cio para solucionar velhos e novos

problemas da nossa sociedade. É

o momento certo para estudantes,

pesquisadores, inventores e em-

presas em geral olharem adiante

para participar ativamente desta

janela de oportunidades. [bi]

livros

leitura&entretenimento

rockefeller e o BrasilA história do grande político americano,

Nelson Rockefeller, e sua relação com o

Brasil, são retratados neste livro. Em 488

páginas é mostrada a grande influência do

político na inserção do capitalismo no

Brasil. A faceta cheia de ‘’boas intenções’’

do americano é revelada. O autor introduz

possíveis projetos em que Rockefeller

tenha se envolvido, como: a exportação de

Carmen Miranda, o afastamento de Vargas

e seu governo nazifascista, e até o

planejamento urbanístico de São Paulo.

registros de Bel BorbaAos 57 anos o artista baiano, Bel Borba, reconhecido

nacionalmente e internacionalmente, apresenta sua mais

nova exposição, Bel Borba Intervém Urbano. Para os

soteropolitanos acostumados a admirar as obras de Borba por

toda a cidade, a exposição traz 80 trabalhos inéditos, e

apresenta ao público uma Salvador de ontem, de hoje e de

amanhã. Nesta exposição, o artista leva para a galeria de arte,

fotografias antigas de domínio público e imagens autorais,

feitas a partir do seu celular, incentivando o visitante a

passear pela cidade que é sua musa, parceira, galeria

permanente. Além das obras inéditas, pode-se também

conferir esculturas feitas a partir de restos de escombros da

antiga Fonte Nova.

Mitos corporativos Ter o título de MBA agrega um enorme

valor em qualquer currículo, mas será

mesmo que ele será um grande diferencial

a médio e longo prazo? É a partir desta

pergunta que Jorge Duro, procura

desvendar o fato de o MBA não ser mais

tão importante para a conquista de

grandes cargos. O livro tem como objetivo

passar todas as variáveis impostas no

mundo corporativo ou não, mostrando

novas perspectivas para qualquer pessoa

que tem o desejo de crescer na carreira.

o amigo americano - Nelson rockefeller e o Brasil, antonio Pedro tota, Cia das Letras, 488 p.Preço não informado

Mitos corporativos – o que os MBas não ensinam, jorge duro, Cia das Letras, 144 p.r$ 34,90 e r$ 24,90 (e-book)

FOtOs DIVULgaçãO

tradição e história na Bienal da Bahia Interrompida pela ditadura militar, a Bienal da Bahia está de

volta, 46 anos depois, em sua 3ª edição. Com o tema ‘’É tudo

Nordeste?’’, a bienal busca mostrar como as tradições e as

histórias do Nordeste brasileiro podem ser lidas como

experiências humanas. Nesta edição, a Secretaria de Cultura

do Estado preparou 100 dias de muita cultura, contemplando

diversas linguagens. Estão representados 180 artistas, entre

eles Yoko Ono, a arquiteta Lina Bo Bardi, o cearense Ícaro Lira

e o carioca Omar Salomão. A bienal leva ao público da capital

e do interior, performances, ciclos de filmes, ações educativas

e encontros com artistas.

Não perca MAM, Mosteiro de São Bento da Bahia, Igreja dos Aflitos, Escola de Belas Artes, Igreja do Pilar, Ateliê Hilda Salomão, Até 7.9. (71) 2106-5200

Não perca Caixa Cultural, qua a dom, 9h às 18h. Rua Carlos Gomes, 57, Centro, Salvador. Entrada franca até 20/7. Informações: 71 3505-0003

exposição

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